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Instituto de Remoção é ratificado por Sartori

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(1)

Reivindicação antiga do Judiciário paulista,

o Instituto de Remoção finalmente saiu do papel

para tornar-se também uma das primeiras

con-quistas resultantes das comissões paritárias de

trabalho.

O encontro que protocolou o anúncio

aconte-ceu na sexta-feira (28/09), no Palácio de Justiça.

Na ocasião, representantes de entidades, membros

do Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento

dos servidores do TJ/SP (Cetra) e o

desembarga-dor Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça

findaram as pendências que ainda impediam a

im-plantação do instituto.

Já na terça-feira (02/10), Diário de Justiça

Ele-trônico do TJ/SP publicou nesta terça, 2 de

outu-bro, a Portaria 8862/2012, que regulamenta a

re-moção de servidores no maior Judiciário do País.

Jornal da

www.apatej.org.br Ano 17 | Edição 53 | Setembro 2012

Entrevista

Os perigos do

cigarro

Pág. 06

Porto Seguro

Parceria garante

mais segurança

Pág. 05

Benefícios

Apatej traz diversos

benefícios para você!

Pág. 03

Instituto de Remoção é

ratificado por Sartori

Site Apatej

Dia das Crianças com a Apatej

Meninos e meninas de todas as

idades irão se divertir na

quinta-fei-ra, 11 de outubro, no evento

organi-zado pela Apatej para celebrar o Dia

das Crianças. A festa acontecerá no

buffet infantil Balão Mágico

locali-zado na Avenida Crisântemo, 111,

Jardim das Flores, em Osasco.

Das 18 às 22h, filhos de nossos

associados terão diversão garantida!

O buffet oferece carrossel

persona-lizado, tombo legal, autorama, air

game, guerra dos nervos, cama

elás-tica e muito mais brinquedos.

A confirmação do evento deve

ser realizada até dia 10 de outubro.

Na foto, dirigentes de entidades representativas se reunem antes do encontro com Sartori

Foto: Camila Marques / Assojubs

Permuta

Apatej

Nome: Antonio Carlos de Oliveira Anccello

Cargo: Escrevente

Cartório: Juizado Especial Cível

Comarca: Barueri

Local para Permuta: Barueri ( Ofício Criminal ou Cível)

Contato: (11) 95340-9191

Nome: Rita de Cássia Oliveira Braga

Cargo: Agente de Serviços Judiciários

Cartório: Ofício Criminal de Carapicuiba

Comarca: Carapicuiba

Local para Permuta: OSASCO, BARUE-RI, JANDIRA, CAPITAL SÃO PAULO

Contato: 99646-7408 4206-0409 ou 4184-7023

O novo site da Apatej está em sua

reta final.

Apesar do cronograma antecipado,

o site entrará no ar na segunda

quinzena de outubro, em função

dos últimos ajustes técnicos.

Aguarde, pois com esta nova

ferramenta, o associado estará

muito mais interado tanto das

notícias da nossa categoria quanto

das ações e benefícios oferecidos

pela entidade.

(2)

Mário José Mariano (Marinho)

Presidente

Aparecida Susette dos Santos Castro

Tesoureira

Bento José Soares de Almeida

Secretário

Marcos Leite Penteado

Vice-Presidente

Iomar Pereira Silva

Vice-Presidente

Geraldo Luiz Forte Neves

Vice-Presidente

Conselho Fiscal

Vanderlei de Paula Machuco - Presidente Roberto da Silva - Vice-Presidente

Carlos Eduardo Pinheiro Edson Fontes

Ouvidoria

Moises Borges Lucena

Integrantes

Dalva Francisco Ednir Raimundo Antero Faria Monteiro Filho

Marcos José dos Santos Paula Helena Passos Santiago

Rosângela de Souza Martins Márcia da Silva Rosa Carlos Roberto Estevan Lopes

Rita de Cássia Leite Severino Isaias Ribeiro Sérgio da Costa Sandra Regina Costa Castilho

Catarina Szabo

Secretarias Adjuntas

Alexandre Duarte do Rêgo Spinola Eronildes de Fátima Simões

Sergio Daili Gonçalves Fábio Cassiano Moura de Oliveira

Luciana Damacena Moreira Lima Antônio Loriato Gislaine Cristina Barbosa Jorge Luiz Bandeira da Silva

Ednaldo Batista José Carlos Bergarin Vieira

Apatej Sede

Av. das Flores, 579, 2º andar Jd. das Flores, Osasco, SP

Tel.: (11) 3652-5400

Apatej Capital

Praça João Mendes, 182, 1º andar Centro, SP - Tel.: (11) 3104-6057

Apatej Barueri

Rua Min. Rafael de Barros Monteiro, 115, 2º andar, Pq. dos Camargos, Barueri, SP

Tel.: (11) 4552-5030

Apatej ABC

Rua 9 de Julho, 3, Vila Teresa São Bernardo do Campo, SP

Tel.: (11) 4177-1369

Apatej Litoral

Av. São João, 480, sala 11, 2º andar Centro, Peruíbe, SP - Tel.: (13) 3455-3899

Email: imprensa@apatej.org.br

O Jornal APATEJ é uma publicação oficial da Associação Paulista dos Técnicos Judiciários, editado sob sua responsabilidade e de acordo

com sua autorização. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião

dos editores desse jornal.

Editorial

Por Paula Helena Passos Santiago, diretora da Apatej

A transformação

começa na comunicação

Desde que a nova

di-retoria assumiu,

começa-mos a pensar em tudo que

fosse relevante à nossa

entidade e aos nossos

as-sociados, reestruturando

os instrumentos

necessá-rios para uma prestação de

serviço eficaz. Entre uma

das coisas mais

importan-tes em nosso

levantamen-to estava a valorização da

informação.

Hoje, como diretora

da Apatej, venho a este

espaço dizer, com muito

orgulho, que estamos

al-cançando avanços

signifi-cativos neste setor que

be-neficiam a todos nós, pois

somam à troca de

infor-mação, diálogo e

aprendi-zado.

Com o intuito de

facili-tar o acesso de nossos

só-cios à informações do

Ju-diciário, novidades sobre

a Apatej e novos serviços

e benefícios conquistados,

investimos em um jornal de

circulação mensal que vem

ampliando sua distribuição

devido ao número de

as-sociados que crescem cada

dia mais.

O novo site também está

sendo carinhosamente

cons-truído! O layout

diferencia-do diferencia-do portal tem o objetivo

de trazer para nossos

téc-nicos judiciários uma

me-lhor navegabilidade. Com o

mesmo propósito, o site

tra-rá mais conteúdos sobre a

categoria e todos benefícios

conquistados para vocês.

Nosso presidente Mário

José Mariano, o Marinho,

vem nos representando em

programas sérios exibidos

em diferentes mídias, como

em rádios (Rádio Nova

Di-fusora), impressos (jornal

Visão Oeste e Diário da

Re-gião) , Web TV (TV Secor),

entre outros.

Apesar da nossa

repsentatividade nas mídias

re-gionais, faltava canal para

que os associados tivessem

acesso a estas transmissões

a qualquer hora, o que

solu-cionamos com o novo site,

que disponibilizará todos

estes materiais.

Estamos crescendo e

muito, basta ver todas as

parcerias que fizemos ao

longo destes 12 meses, nas

mais diferentes áreas -

des-de faculdades-des à saúdes-de e

lazer -. Além disso,

prepa-ramos a volta do curso de

informática (2013), com

uma sala de aula ampla e

bem estruturada.

Para tudo isso ser

re-alizado, a caminhada em

grupo foi necessária. Além

de abertos canais de

comu-nicação, mais que

duplica-mos o número de

compu-tadores nas lan houses em

nossa sede e subsedes, de

11 para 21.

E, para facilitar o

aces-so dos nosaces-sos asaces-sociados

aos benefícios

implemen-tados, estamos entregando

a nova carteirinha dos

só-cios da Apatej.

É por isso e muito mais

que estou satisfeita em

participar desta gestão,

onde nós, diretores e

oas-sociados, temos a

liberda-de liberda-de darmos nossas iliberda-deias

e termos retorno, vendo

com isso a vontade de

fa-zer da APATEJ uma

gran-de associação.

Todo este esforço teve

um único propósito: nos

aproximar. Só assim nos

transformaremos de fato

na grande comunidade que

almajemos ser.

Boa leitura!

DIRETORIA APATEJ (2011/2015)

www.apatej.org.br

Distribuição mensal e gratuita para os Sócios, conveniados e nos Fóruns

do Estado de São Paulo.

Edição e Diagramação: Nova Onda Comunicação - 3654-4172

Tiragem: 7 mil exemplares Diretor Responsável: Mário José Mariano

(3)

Parcerias trazem descontos para associados

Assumido o compromisso de facilitar a vida de nossos associados através de benefícios que garantam uma melhor qualidade

de vida com preços mais baixos, a Apatej fechou parceria com diversas instituições, com condições diferenciadas.

Saúde

Hípica Santa

Terezinha

Clínica

Moroz

Descontos de até 50%

Educação

Descontos de até 30%

Aulas Gratuitas na Apatej

Dança de Salão

Dança do Ventre

Capoeira

Diversão

Diversão garantida com descontos de até 30%

Seguro

Proteção e tranquilidade

Consórcio

Planos de 12 a 200 meses sem taxa!

Beleza

Descontos de 10 a 15%

Clínica de Estética

Sandara Studio Zatara

Turismo

O melhor do turismo só para associados da Apatej

Jurídico

Defenda seu direito com a Apatej!

A equipe de profissionais associados a Apatej também assinam ações declaratórias de incapacida-de laboral, reparatória nos casos comprovados que foi injusta a negativa de licença remunerada para tratamento de saúde, declaratória de desvio de fun-ção, entre outras. Informações (11) 3652-5400.

A Apatej ampliou seu departamento jurídico e inovou com parceria junto a um escritório advocatício em

Peruíbe. O telefone para contato é (13) 3455-3899.

Good Card

O cartão Good Card oferece diversas vantagens! Informações: (11) 3652-5400 ou www.goodcard.com.

(Especialidade

Psicologia) (Equoterapia)

(Sem taxa de adesão para associados)

Studio A Pousada das Cachoeiras Ubatuba Colônia de Férias em Peruíbe Informações: (12) 3849-8244 / 3849-5494 / 3849-5331 Informações: www.sindifas-tfood.org.br ou pelo telefone (13) 3455-4779

Preços diferenciados e café da manhã incluso

(4)

Após discussões e

im-passes, o Instituto de

Re-moção, antiga

reivindica-ção do Judiciário paulista

finalmente saiu do papel

para tornar-se também uma

das primeiras conquistas

resultantes das comissões

paritárias de trabalho

for-madas por membros das

entidades representativas e

juízes assessores do TJ/SP.

Instituto de Remoção sai do papel

O encontro que

protoco-lou o anúncio aconteceu na

sexta-feira (28/09), no

Palá-cio de Justiça. Na ocasião,

representantes de

entida-des, membros do Centro de

Treinamento e

Aperfeiçoa-mento dos servidores do TJ/

SP (Cetra) e o

desembarga-dor Ivan Sartori, presidente

do Tribunal de Justiça

fin-daram as pendências que

ainda impediam a

implan-tação do instituto, que faz

parte do Artigo 51, da Lei

Complementar nº 1111, de

25 de maio de 2010, que

instituiu o Plano de Cargos

e Carreiras dos Servidores

do Tribunal de Justiça dos

Estado de São Paulo.

Até então, um dos

pon-tos centrais da discussão,

era a integração de

servi-dores com pendências

ad-ministrativas no processo

de remoção. A minuta do

projeto, que segundo

Se-cretária de

Planejamen-to de Recursos Humanos

(SPRH), Lilian Salvador

Paula, é a final,

salvaguar-dou a participação de todos,

com exceção daqueles que

respondem processo

admi-nistrativo grave, cuja pena,

se condenado, seria a

exo-neração.

Para Mário José

Maria-no, presidente da Apatej,

que integra a comissão

pari-tária de servidores, o

fecha-mento das tratativas

mar-Foto: Camila Marques (ASSOJUBS)

PORTARIA Nº 8662 /2012 :: Regulamenta o processo de remoção dos servidores do Tribunal de Justiça.

ca mais uma vitótia para

os servidores. “Há muitos

anos temos lutado não

so-mente por benefícios, mas

por direitos a nós já

garan-tidos, que é uma luta

dife-rente. Hoje podemos

co-memorar mais uma vitória,

que possibilitará a todos os

servidores mudarem suas

comarcas, sem mais terem

que ficar presos a um

de-terminado local; uma

situ-ação que soma, também,

aos problemas de saúde em

servidores relacionados ao

ambiente de trabalho e

fun-ção exercida”, disse o

pre-sidente.

Regulamenta o processo de remoção dos servidores do Tribunal de Justiça.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUS-TIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, DE-SEMBARGADOR IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, no uso de suas atribuições, consi-derando a necessidade de regulamentação do instituto da remoção previsto no artigo 51 da Lei Complementar nº 1.111/2010 e considerando as diversas reuniões reali-zadas com representantes de Entidades de Classe dos Servidores do Tribunal de Justiça,

RESOLVE:

Artigo 1º - O instituto de remoção é destinado a propiciar a alteração do local de trabalho, a pedido, do servidor, após apro-vação no processo de seleção regulamenta-do por esta portaria.

Artigo 2º - O processo de remoção será anual e regulamentado como segue:

I – A inscrição do servidor independe de autorização ou ciência do superior hierárqui-co e/ou do Juiz Corregedor da unidade;

II – A remoção independe de imediata ou prévia ou oportuna reposição do servidor;

III – A remoção será de uma para outra Comarca ou Foro Distrital, vedada à trans-ferência dentro da mesma Comarca ou Foro Distrital, salvo naqueles onde existam Foros

Regionais instalados;

IV – O servidor removido não poderá participar do processo de remoção subse-quente;

V – A Presidência deverá publicar, anu-almente, o quadro de vagas destinadas ao processo de remoção, por cargo, unidade e Comarca ou Foro Distrital;

VI – A inscrição, desistência e eventuais recursos do servidor apenas poderão ocorrer no sistema informatizado criado para tal fi-nalidade;

VII – O sistema permitirá que o servidor inscreva-se para até 3 (três) vagas, dentro da mesma Comarca ou Foro Distrital ou para locais diversos, em ordem de preferência;

VIII – Após o término das inscrições, estará disponível no sistema o quadro dos inscritos, com as respectivas preferências e será aberto prazo de cinco dias úteis, a con-tar da publicação do comunicado a respeito, para eventuais desistências de participação do processo de remoção;

IX – Decorrido o prazo mencionado no inciso anterior, o servidor não poderá desistir da alteração do local de trabalho, devendo assumir de imediato na nova uni-dade, caso seja aprovado no processo de remoção, ressalvada a hipótese do artigo 3º e parágrafos desta Portaria;

X – Não poderão participar do processo de remoção os servidores:

a) licenciados para tratar de interesses particulares;

b) afastados para exercício de mandato eletivo;

c) afastados junto a outros órgãos da administração pública direta ou indireta;

d) que não possuam um ano de exercí-cio na Comarca ou Foro Distrital onde este-jam designados, na data da inscrição.

XI – Critérios de desempate: a) união de cônjuges, comprovada me-diante certidão de casamento ou certidão de união estável devidamente registrada em cartório;

b) doença própria ou de dependente legal, devidamente comprovado por laudo médico;

c) maior tempo de serviço dentro do Tribunal de Justiça de São Paulo;

d) maior número de dependentes legais ou incapacitados, no momento da decisão;

e) mais idoso.

XII – Se o Comitê entender que mais de um servidor se enquadra no item ‘b’, inciso XI, do artigo 2º, deverá ser aplicado o crité-rio de desempate subsequente;

XIII – O prazo para eventual recurso será de cinco (5) dias úteis, a contar da publicação. A interposição será exclusi-vamente pelo sistema informatizado, as-segurada a anexação de documentos digi-talizados.

XIV - Não serão aceitos recursos im-pressos ou fora do prazo;

XV - As comunicações dos cronogra-mas, prazos e divulgação dos resultados serão feitas pela SPRH no DJE – Seção VII.

Artigo 3º - O servidor aprovado no processo de remoção que, no momento da publicação do resultado final, estiver res-pondendo a procedimento administrativo, do qual possa resultar pena de demissão, poderá ser obstado de entrar em exercício nova unidade, se assim entender o Comitê do Processo de Remoção, observada a exis-tência de fundados indícios da prática da falta em apuração.

§ 1º – Caberá ao Comitê do Processo de Remoção decidir sobre eventual reserva da vaga até decisão final do procedimento administrativo;

§ 2º – Da decisão do Comitê poderá o servidor interpor recurso ao Presidente do Tribunal de Justiça, no prazo de 5 (cinco) dias úteis;

Artigo 4º - O processo de remoção não impede outras alterações de postos de tra-balho, segundo a necessidade do serviço e por determinação da Presidência do Tribu-nal de Justiça.

Artigo 5º - Fica instituído o Comitê do Processo de Remoção, composto por um servidor da SPRH, um da SPI, um da SJ,um do CETRA, cinco representantes de

Entida-des de Classe e um Juiz Assessor da Presi-dência.

§ 1º - Em caso de empate na votação, a decisão caberá ao Presidente do Tribunal de Justiça;

§ 2º - O Comitê se reunirá quando da abertura do processo de remoção, na fase de julgamento dos eventuais recursos e sempre que se fizer necessário, por convo-cação do Juiz Assessor da Presidência;

§ 3º - Os membros do Comitê ora insti-tuído não farão jus a nenhuma gratificação diferenciada ou qualquer outro tipo de pa-gamento ou ajuda de custo;

§ 4º – Os casos omissos serão avalia-dos pelo Comitê do Processo de Remoção;

Artigo 6º - Independente do proces-so de remoção, fica garantido o direito do servidor de requerer a relotação do posto de trabalho, em razão de permuta, doença pró-pria ou de dependente legal, devidamente comprovada por laudo médico.

Artigo 7º - Esta Portaria entrará em vi-gor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE. São Paulo, 28 de setembro de 2012. IVAN RICARDO GARISIO SARTORI Presidente do Tribunal de Justiça

Na foto, dirigentes de entidades debatem minuta em reunião que antecedeu encontro com Sartori

(5)

Proteção especial para servidores

Nova gestão firma parceria com uma das maiores empresas de seguros do país,

com condições especiais para o associado Apatej. Mais informações, visite o site da Apatej.

(6)

Entrevista

Cigarro: saiba porque o vilão da

história se torna o amigo de fumantes

Mônica Leite é psicóloga na Clínica Lares. Graduada em Psicologia pela Universidade

Nove de Julho, Mônica é especialista em dependência química pela CRATOD –

Centro de Referência de Álcool e Tabaco. Seu dia a dia é marcado pelo auxílio que

presta às pessoas que lutam contra o vício do cigarro.

O hábito de fumar é adquirido, geralmente, durante o período da adolescência. Por que isso acontece?

A gente vive em uma sociedade que está habituada ao estilo de fumar. Se você remeter às décadas de 40 e 50 vai ver que em comerciais era comum pessoas aparecem fumando. Com o tempo, a medicina foi descobrindo que isso era um hábito prejudicial à saúde. Então, por que as pessoas começam a fumar na adolescência? Porque temos uma cultura que tem o cigarro como uma substância normal do dia a dia. As pessoas começam a fumar na ado-lescência para se afirmar socialmente. É o período em que está se desenvol-vendo a autoestima. Além disso, as empresas de cigarro investem pesado em propagandas para atrair o público jovem porque se o adolescente fumar por seis semanas, tem probabilidade de fumar por mais 30 anos.

Quando a pessoa adquiri o hábito de fumar gera-se dependência física e psicológica. O que leva a cada uma delas e qual vício de estabelece pri-meiro?

O cigarro tem 4.720 substâncias químicas. Entre elas, a que causa a dependência é a nicotina porque age em uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa cerebral, onde libera dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, motivação e atenção. A dependência física é a primeira a ser instalada por-que o corpo vai ficar tão acostumado com a nicotina que quando a pessoa para de fumar ou diminui a quantida-de quantida-de cigarro começa a ficar ansiosa, irritada, agressiva

e depressiva. Fisicamente, vai se sentir mal e, por isso, vai voltar a fu-mar ou recorrer alguma outra

substân-cia - geralmente o álcool - para com-pensar ou inibir esse sentimento. Com isso, vem à dependência psicológica. O cigarro é uma bengala, um amigo, um companheiro. A pessoa fuma por-que está estressado, triste ou não tem ninguém para conversar. A dependên-cia comportamental começa porque vira uma rotina, um estilo de vida com o cigarro. Instalam-se comportamen-tos automáticos associados ao hábito de fumar.

Em sua opinião, o que leva hoje as pessoas a fumarem com tanta in-formação disponível sobre os male-fícios do cigarro e leis cerceando o uso?

Você tem uma sociedade cultural-mente acostumada com essa droga. Hoje, o tabagismo é a segunda causa de problemas e doenças graves que le-vam à morte e são evitáveis no mun-do. Todos países devem ter estratégias para vencer o tabagismo ou diminuir o consumo. Isso é responsabilidade do Estado que está criando leis anti-fumo. Você não vê mais propagandas de cigarro porque é um absurdo ser cientificamente comprovado que uma substância está matando as pessoas e o Estado aprovar isso. É irreconciliável o conflito dos interesses econômicos da indústria tabagista com o Estado que cuida da saúde pública. Então, já existe uma sociedade mais conscien-te. Transformações sociais são lentas. Até nos acomodarmos com a ideia de que o cigarro realmente faz mal para saúde, pode ser que demore mais 50 ou 100 anos. Ainda tem muita coisa para fazer. Hoje já temos incentivo a tratamentos gratuitos e pagos. Na clí-nica temos tratamento acessível para pessoas que querem parar de fumar. Se a pessoa não tem dinheiro, existe o

SUS que oferece tratamento gratuito. Quais são os principais danos fí-sicos para os fumantes? E psicológi-cos?

Os físicos são problemas cardio-vasculares, vários tipos de câncer (pulmão, esôfago, faringe, boca), pro-blemas de pressão, enfisema pulmo-nar, problemas gastrointestinais - por-que como a nicotina é um estimulante do sistema nervoso central, no estô-mago ela estimula, sem necessidade, a produção do suco gástrico. O proble-ma psicológico se encontra na relação de amizade e de companheirismo com o cigarro. A pessoa fuma porque está estressada, porque está triste.

Há trabalhos que abordam a rela-ção entre o fumo e alguns transtor-nos mentais, como ansiedade, esqui-zofrenia e fobia social. Por que isso acontece e qual a relação?

Com o tempo, o fumo foi virando um estilo de vida saudável. Então, se eu estou estressada, eu vou fumar. Se eu estou nervosa, eu vou fumar. Se eu não consigo resolver meus problemas, vou fumar. São os chamados paraísos artificiais. O que é interessante é que como a nicotina é um estimulante à sensação de prazer e motivação, a pes-soa recorre ao cigarro para poder ter, justamente, essa sensação de bem-es-tar. O cigarro acaba se tornando uma automedicação, como aquela pessoa que está triste e vai beber um pouqui-nho para se alegrar. A fobia social é um medo irracional. Pode ser medo de se relacionar com as pessoas, e, por isso, há uma relação de ansiedade quando a pessoa enfrenta esse medo. A ansiedade aumenta e o cigarro vem como essa medicação porque deixa a pessoa mais tranquila.

(7)

vezes pode ser uma situação de estres-se no trabalho ou no trânsito. Se meu chefe está me enchendo o saco, eu vou sair e fumar. Essa é a questão dos pa-raísos artificiais que vai deixando na pessoa a ilusão de que ela resolveu a questão, mas ela não resolveu. A ques-tão está lá, vai voltar e esse

comporta-mento vai se repetir.

Quando o fumante decide parar com o vício, o tratamento tem duas fases: primeiro, elimina-se o hábito e, poste-riormente, a dependência da nicotina é eliminada progressivamente. O que acontece em cada uma dessas fases?

O ideal é a pessoa fazer uma pa-rada abrupta, quando a pessoa pega o maço de cigarros, amassa, joga no lixo e pensa que a partir daquele dia não vai fumar mais. Ela vai ter síndrome de abstinência por duas semanas ou,

no máximo, quatro. Se ela aguentar esse período, os sintomas vão diminuir

Exatamente. Antigamente, você tinha homens que trabalhavam fora e mulheres que cuidavam de casa. Hoje, você tem mulheres que são mais in-dependentes, que trabalham, cuidam da família. São mulheres mais ativas socialmente em uma sociedade estres-sora, onde é tudo muito rápido. De-pendendo da profissão dessa mulher, a vida dela é completamente agitada e a mulher se cobra muito. Em alguns ca-sos, ela trabalha igual o homem, mas ganha menos. A mulher que dirige é sempre a pior no trânsito. Tudo isso junto faz com que a mulher encare o mundo de outro jeito. As empresas tabagistas estudam sobre esse com-portamento e encontram várias formas de chamar a atenção da mulher. Foi criada a relação de que quem fuma é independente, livre, saudável e sexy. As indústrias vão falar para a mulher fumar porque ela é livre e tem o direito de se dar esse prazer.

Como é o seu trabalho junto aos fumantes que decidiram largar o ci-garro na clínica?

Lá temos uma estrutura do trata-mento que se baseia em cinco sessões, em que cada uma o paciente vai rece-ber informação, estratégias, aprender exercícios de relaxamento e distra-ção, vai ter o nosso apoio psicológico. Quando o trabalho é em grupo, vai ter apoio mútuo entre eles porque a gente estimula o grupo a se apoiar e a se mo-tivar. Se ele opta pelo individual, nós, profissionais, somos o apoio dele neste processo. Na primeira sessão, a gente trabalha o motivo do fumo e como isso afeta a sua saúde. Na segunda, mostra-mos como são os primeiros dias sem fumar, a síndrome de abstinência e como lidar com isso. Na terceira, tra-balhamos o vencimento de obstáculos e a passagem pela abstinência. A quar-ta são os ganhos que a pessoa tem ao parar de fumar e a quinta sessão é a prevenção de recaída.

Quero aproveitar este momento e oportunidade para agradecer ao presi-dente da Apatej, Mário José Mariano, pelo espaço que nos concedeu e por sua preocupação com uma questão de gran-de relevância e que tem afligido muitas pessoas, inclusive técnicos do judiciá-rio. Temos um trabalho especial com a Apatej, no qual oferecemos descontos aos associados da entidade na clínica Lares, em Osasco.

“É irreconciliável o

conflito dos interesses

econômicos da indústria

tabagista com o Estado

que cuida da saúde

pública”

Alguns estudos apontam a relação entre depressão e tabagismo. Geral-mente, pessoas que possuem histórico com a doença têm mais dificuldade em parar de fumar e os sintomas de abstinência aparecem em maior in-tensidade. Por que isso acontece?

Essa relação de pessoas depressivas com o fumo se explica

por-que a pessoa não tem prazer nenhum na vida e achou no cigarro um recurso químico de sensação de bem-estar. Ela vai fumar mais de 20 cigarros por dia, ou seja, é uma dependência grave. Assim, aparece a síndro-me de abstinência, quando você para de fumar ou re-duz a quantidade de cigar-ros e o seu corpo vai reagir porque se acostumou com a

nicotina. O corpo só funciona com a ni-cotina. Você tira e ele entra em um cur-to-circuito. Nesse período os sintomas são irritação, agressividade, nervosis-mo, dor de cabeça e dor de estômago. Durante a síndrome vem a fissura que a gente chama daquele desejo intenso de fumar. Para a pessoa conseguir lidar com os sintomas da abstinência ou ela fuma ou ela usa alguma substância que irá inibi-los.

O fumante incorpora o cigarro em sua rotina e cria situações que de-vem ser, obrigatoriamente,

acompanhadas por ele. Es-sas situações são chamadas de gatilhos. Quais são as mais frequentes na vida dos fumantes?

Os mais comuns que eu tenho lido é a associação com café e refeições. Eu acho interessante sempre analisar pessoa por pessoa porque existem aquelas que têm a dependência compor-tamental mais no ambiente doméstico, outras mais no ambiente do trabalho ou no ambiente social. Vai depen-der um pouco da realidade de cada um, mas os mais co-muns são associações com café, refeições e ao telefone, já que na medida em que eu coloquei o telefone no

ouvi-do, eu tenho que ter alguma coisa na boca. É tudo remetido para a boca. Às

muito e ela vai conseguir lidar com eles. Mas se continuarem muito forte porque o hábito de fumar é pesado, ela pode recorrer a um médico ou psi-quiatra para que tenha ajuda com me-dicamentos. O ideal é que ela tenha um plano. Se ela decide parar de fumar em uma semana, vai começar diminuindo a quantidade de cigarro que fuma por dia. O método pode ser de redução de horas, então cada dia que ela acordar vai fumar mais tarde. Isso deve aconte-cer em sete dias. Se ela começa a fumar às 8h, amanhã vai fumar às 10h, depois às 12h e por ai em diante. Quando che-gar no dia determinado como último dia do cigarro, ela não vai fumar nada.

Esse é um dos métodos de tratamen-to, mas também existe o de redução de cigarro por dia. Então, se hoje eu fumo 30 por dia, eu começo a fumar 25, de-pois 20, 15, 10, 5 e parei de fumar. Eu tenho sete dias para parar de fumar, trabalho nesse período a diminuição e quando chegar no dia de parar, eu paro.

Até os anos 60, o fumo era um comportamento mais frequente re-alizado por homens. No entanto, a partir de 70, as mulheres começaram a fumar mais. Algumas pesquisas mostram que os motivos que levam o sexo feminino a fumar são influência de amigos e familiares, curiosidade e busca por prazer. Esse fato também pode estar ligado à ansiedade e

estres-se vivenciados por mulheres que hoje encaram a vida moderna?

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Unimed Fesp: novas adesões com carência zero*

Nova parceria da Apatej proporciona mais uma opção em saúde para os associados. Com cobertura estadual, a Unimed

oferece carência zero em novas adesões. A campanha termina em 20 outubro. O início da vigência do plano é 1º novembro.

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* Unimed Fesp. Rede credenciada sujeita a alteração pela operadora. * Carência zero - consultar carências para parto e doenças pré-existentes, bem como período de campanha.

Mais informações:

(11) 3652-5400

Referências

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