03/02/2013 1
Gestão de Operações - III
Gestão de Operações - III
O que é uma OPERAÇÃO?
A Função Operação
“A função operação
representa a reunião de
todos os recursos
destinados à produção
dos bens e serviços da
organização”
5 03/02/2013
“O sistema de operações reúne todas as atividades da
organização relacionadas com a criação de valor para o
cliente para atender sua demanda por bens e serviços ”
MAM PRODUÇÃO DISTRIBUICÃO
SUPRIMENTOS SERVIÇOS
SISTEMA DE OPERACÕES
O Sistema de Operações
O que iremos estudar
“A Gestão de Operações trata de como as
empresas se organizam para produzir e
Gestão de Operações
Estratégia de Produção Planejament o e Controle Projeto Melhoria Objetivos estratégicos da produção Papel e posição competitiva da produção Bens e serviços Recursos a serem transformados Materiais informações consumidores Instalações Pessoal Recursos de transformação INPUT OUTPUTGestão de Operações III - Programa do curso
Capítulo 1:Histórico e Tendências para Gestão de Operações
Capítulo 2:
Enfoque Sistêmico do Processo Produtivo e a Função Produção
Capítulo 6: Pacotes de Valor Capítulo 5: Rede de Operações Capítulo 4: Estratégia de Produção Capítulo 3:
03/02/2013 9
Gestão de Operações - III
Capítulo 1:
PRODUCÃO ARTESANAL REVOLUCÃO INDUSTRIAL ADMINISTRACÀO CIENTÍFICA II GUERRA MUNDIAL I GRANDE RECESSÃO GERACÃO BABY BOOM PRODUCÃO EM MASSA NOVOS FOCOS PARA AP JAPÃO EM ASCENSÃO ECONOMIA GLOBAL LEAN PRODUCTION ESTRATÉGIA & SERVIVOS II GRANDE RECESSÃO 1900 1970 1940 1920 1950 1980 OPERACÕES EM REDES
“A necessidade é a mãe da invenção”
Tahiichi Ohno (criador da filosofia Just in Time)
“O desenvolvimento da produção como conseqüência da necessidade econômica”
1960 QUALIDADE TOTAL 1990 A VEZ DO CLIENTE EMPRESA MUNDIAL 2000 ?
Evolução Histórica da APO
11 03/02/2013
O início
“Profissionais habilidosos que utilizam ferramentas simples e flexíveis para produzir pequenas
quantidades de produtos
personalizados”
PRODUÇÃO ARTESANAL
Revolução Industrial
“Conjunto de inovações
tecnológicas e organizacionais que
13
Administração da Operações I 03/02/2013
Revolução Industrial: Inovações
Tecnológicas
Watt, 1776 e seu motor a vapor
Mosquete “Charleville” 1763, produzido em 1798 por Eli Whitney com peças intercambiáveis
Máquina de costura Singer (1854) Samuel Colt e seu “revolver” Colt 1885
15
Administração da Operações I 03/02/2013
Grandes Ferrovias e seu papel no consumo de aço (Andrew Carnegie)
Revolução Industrial: Inovações
Tecnológicas
Revolução Industrial
“Após o séc XVIII as fábricas possuíam não
somente a potência das máquinas mas
também formas de controle do trabalho dos
operários”
• Criou duas classes sociais...
17 03/02/2013
Revolução Industrial
“A revolução industrial possibilitou a substituição do sistema de produção artesanal em pequena escala pelo sistema fabril
padronizado em larga escala”
• Novas práticas...
– Padronização dos produtos e processos – Treinamento dos operários
– Criação dos quadros gerenciais
– Desenvolvimento de técnicas de PCP – Planejamento Financeiro
Revolução Industrial
“Mercado vendedor.. o negócio era aumentar a
produtividade”
•Frank e Lilian Gilbreth (fins séc XIX)
–Análise dos movimentos do operador
•Substituição dos movimentos fatigantes •Eliminação de tarefas desnecessárias
•Outros aperfeiçoamentos
–Produção em fluxo
–Pecas intercambiáveis
–Layout funcional
19 03/02/2013
Administração Científica
“... quanto menos distraído por compreender o que faz,
maior será a produtividade do trabalhador” (Taylor)
Frederick Taylor
Administração Científica
• Princípios da Administração Científica de Taylor”
– Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho humano (divisão do trabalho)
– Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo.
– Separar as funções de preparação e planejamento da execução do trabalho, definindo-as com atribuições precisas.
– Especializar os agentes nas funções correspondentes
– Predeterminar tarefas individuais e premiar quando realizadas – Controlar a execução do trabalho
• Conseqüências
– Ganhos de produtividade com a repetição da operação (curva de aprendizado)
21 03/02/2013
Produção em Massa
“Acrescentou novos
princípios no sistema anterior como foco nos preços e custos, economias de escala, padronização do produto, organização hierárquica e integração vertical” Linha da Ford em 1920
Produção em Massa
MERCADO COMPRADOR “Você pode comprar qualquer
carro de nossa empresa, desde que seja do modelo “T”...e na cor preta”.(Ford) Ford e seu Modelo T
Mais de 15 milhões de unidades foram vendidas entre 1908 e 1927
“Construirei um carro para as grandes massas, feito pelos melhores materiais, pelos melhores homens que
puderem ser contratados, seguindo os projetos mais simples que a moderna engenharia puder conceber..., de preço tão baixo que qualquer homem que ganhe um bom salário seja capaz de possuir e desfrutar com
sua família a benção das horas de prazer nos grandes espaços abertos da natureza” (Ford)
23 03/02/2013
Produção em Massa
Ford usava um guincho manual e uma longa corda para puxar os carros na linha de montagem e manter os operadores fixos
Antes os carros eram montados em um local fixo e os operadores se moviam de um carro a outro. Este sistema era chamado de “produção cigana”.
Profissionais não muito habilidosos utilizam máquinas especiais, volume grande de produtos padronizados”
Gestão de Operações III
Tempo de montagem = 12,5 horas/carro
Produção em Massa
“Ford aplicou os princípios da Administração Científica e aplicou na
produção de uma máquina que mudaria o mundo – o automóvel”
• Características das linhas de montagem
– Simplificação do projeto do produto – Peças intercambiáveis
– Processos padronizados
– Produção em grandes volumes com pouca variedade – Especialização do trabalho
• Conseqüências
– Aumento da produtividade
– Diminuição dos custos apropriados (escala)
25 03/02/2013
II Guerra Mundial
“A segunda guerra mundial
marcou a mudança de
prioridades das manufaturas para apoiar seus países no esforço de guerra”
II Grande Mundial
“O esforço de guerra desenvolve novos focos para a
gestão de operações que depois são incorporados
pelas manufaturas”
• Novos focos
– Surge a Pesquisa Operacional e outros métodos
quantitativos para apoiar às operações
– As técnicas de Logística evoluem
27 03/02/2013
O pós guerra
“Uma nova geração surge com fome de consumo
reprimida pela guerra – os Baby Boom”
• Conseqüências da II Grande Guerra
– Uma nova “bolha de consumo” com a demanda
reprimida pela guerra
– Foco no “Seller´s market”
– Mass production sofre outro impulso
– Estados Unidos beneficiam-se de não ter tido seu
parque industrial bombardeado
– Afluência, crescimento e certa complacência que dura
até os anos 60...
Ascensão do Japão
“O Japão começa do zero o
29
Administração da Operações I 03/02/2013
Modelo Toyota
“O MIT definiu a indústria automobilística como
centro para desenvolvimento industrial do Japão”
• Modelo Toyota
– Filosofia “Just in Time” na eliminação de todo
desperdício
– Prática de Benchmarking com centros de excelência
• Identificação das melhores práticas e seu aperfeiçoamento • Engenharia Reversa
• Desempenho comparativo Tahiichi Ohno,
o “pai” do JIT
Gestão da Qualidade
“Se ninguém quer ouvi-los nós queremos”
• Edwards Deming (processo)
“A qualidade nasce junto com a produção”
– Levou ao Japão as técnicas de CEP (Controle Estatístico do Processo)
– É considerado o “pai do controle da qualidade” (prêmio Deming)
• Joseph Juran (gestão)
31 03/02/2013
Alcance Global
“As indústrias japonesas destacam-se nos mercados
mundiais, competindo e vencendo em preço e
qualidade líderes tradicionais bem estabelecidos”
• Resultados da atuação do Japão
– Em 1973, 20% do mercado doméstico de veículos americano era suportado por produtos japoneses
– Automóveis, motos e aparelhos eletrônicos invadiram o ocidente
– Fábricas fechadas, demissões em massa e ameaça a supremacia mundial dos líderes tradicionais
Lexus da Toyota
Anos 70: Estagflação
“A crise do petróleo e a recessão que se seguiu levantaram a
cortina para uma nova relação de forças entre consumidores e produtores –
33 03/02/2013
Até anos 70: Mercado Comprador
CÍRCULO VIRTUOSO (OU MENTIROSO)
• Capital:
↑acumulação de lucros → ↑investimentos → ↑produção
• Trabalho:
↑ emprego → ↑ renda → ↑ampliação do mercado
• Mercado:
demanda > oferta
“A produtividade fazia a diferença”
Após anos 70: Mercado Vendedor
FATORES DE EXAUSTÃO
• A causa:
Expansão dos meios de produção
• O estopim
Crise do petróleo → ↑inflação + ↑recessão
• O reflexo:
Demanda < Oferta
35 03/02/2013
Resultado do Negócio: Comprador x
Vendedor
• Antes
Custo + Lucro = Preço (empresa)
• Depois
Preço (mercado) – Custo = Lucro
“Competitividade = Sobrevivência”
FORMAÇÃO DE PRECOS
Anos 70: Novos Paradigmas para a
APO
“Com a inversão de ordem e os avanços nas
telecomunicações, surgem novos paradigmas para a
gestão de operações baseados na criação de valor para
os consumidores”
• Novos paradigmas da APO (
Foco na criação de valor)
– Gestão de operações de serviços
• Diferenciação pelo “Pacote de Valor” (produtos + serviços)
– Cadeias de suprimentos
• Importa o valor criado até o produto chegar ao consumidor final
– Gestão estratégica de operações
Armas da competição
OPERAÇÕES COM:
1. PRODUTIVIDADE
2. QUALIDADE NO PROCESSO
3. TECNOLOGIAS
4. ESTOQUE REDUZIDO
Produção Enxuta (lean production)
39 03/02/2013
Produção Enxuta (Lean Production)
“A Produção Enxuta parte do princípio de que existem
sete tipos de desperdícios que devem ser atacados e
eliminados, dentro da cadeia de valor”
• Tipos de desperdícios
– Desperdício de superprodução
– Desperdício de material esperando no processo – Desperdício de transporte
– Desperdício de processamento
– Desperdício de movimentação nas operações – Desperdício de produzir produtos defeituosos – Desperdícios de estoque
Lean Production
Um conjunto de ferramentas e práticas utilizadas para
maximizar a eficiência e o desempenho da produção
Foco da lean production:
eliminar todos os desperdícios;
melhorar o fluxo do processo, reduzir inventário e o lead time;
melhorar produtividade, melhorar qualidade, melhorar a segurança, simplificar processos e tarefas;
aumentar a flexibilidade dos processos;
Mapa de Valor Agregado Preparação de equipamento Movimentação Montagem Espera Fundição Transporte Espera Usinagem Inspeção Espera
Tempo com agregação de valor
Estudo de caso:
Fluxo de realização de um exame de laboratório
Produção Enxuta
(conceitos introduzidos)
Engenharia simultânea
JIT – Just in Time
Desdobramento da função qualidade
Sistemas flexíveis de manufatura (FMS)
Manufatura assistida por computador
Parcerias
Células de Produção
Consórcio Modular
Engenharia Simultânea
Também chamada engenharia concorrente, indica que diferentes atividades de engenharia ocorrem
Seis Sigma
47
Administração da Operações I 03/02/2013
As grandes idéias do Seis Sigma
Um
enfoque lógico, passo a passo,
do processo de mudança.
Principais Ferramentas de Seis Sigma:
Indicadores
Análise de causas e efeitos Análise de falhas Análise Y = f (X) Análise de medidas Capacidades do processo Análise regressiva Teste de hipóteses Análise de variância Design de experiências
Controle estatístico do processo
Medir Analisar Modificar Design ? Replanejar Sim Melhorar Não Controlar Definir
Relação lógica entre medições relacionadas ao cliente e dados relacionados ao processo [análise Y = f (X)].
Relacionar fatores críticos ao consumidor com fatores críticos ao processo.
Usar componentes internos e intermediários da variação para identificar áreas de
Princípio de Pareto
ou Lei do 80-20
“Vinte por cento das
causas são
responsáveis por
oitenta por cento
100% 900.000,00 Total 7º 100% 1% 9.000,00 Pneus 6º 99% 2% 18.000,00 Rodas 5º 97% 3% 27.000,00 Acessórios 4º 94% 6% 54.000,00 Forração 3º 88% 13% 117.000,00 Parte elétrica 2º 75% 25% 225.000,00 Pintura 1º 50% 50% 450.000,00 Montagem Importância Participação Acumulada Participação Prejuízos Defeitos
Tabela de defeitos e prejuízos
Gráfico de Pareto feito com base na tabela
100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 50% 99% 75% 25% 13% 2% 3% 6% 1% 88% 94% 100% 97% A B C Causas Monta- gem Pin- tura Parte elétrica Forra- ção Aces-sórios Rodas Pneus
Exercício
Construa um gráfico de Pareto para a situação descrita.
Numa pesquisa realizada, constatou-se que os usuários de uma empresa de serviços apresentavam as seguintes reclamações:
Reclamações Quantidade
Atendimento 4
No. de serviços prestados 2
Tempo de espera 10
Conforto das instalações 8
Falta de estacionamento 2
Localização 1
“A vez do cliente”
CONCORRENTES CONCORRENTESCONCORRENTES CONCORRENTES SUA EMPRESA SUA EMPRESA SUA EMPRESA SUA EMPRESA O CLIENTE O CLIENTE O CLIENTE O CLIENTE“Na nova economia, para
se alcançar vantagem competitiva, a ordem é orientar o negócio para os
clientes e tomar como referência um padrão de
55 03/02/2013
ORIENTANDO A EMPRESA
PARA OS CLIENTES
• Forma de uso. • Intensidade de uso. • Distribuição interna. • Dependência de fornecimento.CONHECER O CLIENTE: Suas características, peculiaridades e necessidades.
DEFINIR SERVIÇOS SOB MEDIDA
AFERIR O GRAU DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE
“A vez do cliente”
O CLIENTE ESTÁ SATISFEITO
QUANDO. . .
O produto / serviço está adequado às suas necessidade.
Os preços são compreendidos e aceitos.
A segurança operacional é garantida. Há continuidade no fornecimento.
57 03/02/2013 F I N S M E I O S F O C O PONTO DE PARTIDA PRODUCTION OUT
“Orientação para o produto”
CONTRASTES ENTRE OS CONCEITOS
FÁBRICA PRODUTOS VENDAS E
PROMOÇÃO LUCRO ATRAVÉS DO VOLUME DE VENDAS MERCADO PRODUTOS CUSTOMIZADOS VENDAS PERSONALIZA-DAS LUCRO ATRAVÉS DA SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR MARKET IN
“Orientação para o mercado”
“A vez do cliente”
PRODUTOR VAREJISTA CONSUMIDOR
PRODUTOR VAREJISTA CONSUMIDOR
PUSH (ANTES)
PULL (DEPOIS)
59 03/02/2013
Empresa “Classe Mundial”
“Atualmente a importância do consumidor assume tal
proporção que, em muitos casos, ele especifica detalhes do “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de
produção do fornecedor: produção customizada”
“Sob determinados aspectos, é um retorno ao artesanato, sem a figura do artesão, que é
substituído por fábricas modernas”
Empresa “Classe Mundial”
• Consumidor
“É o centro do sistema - todas atividades empresariais procuram atender suas exigências”
• Produção customizada
“É a volta da fabricação “sob medida”, sem artesãos”
• Empresa competitiva
“Aquela voltada para o cliente, enxuta, com indicadores de produtividade superiores aos dos concorrentes”
• Processo de melhoria contínua
61 03/02/2013
Mudanças na Gestão da Produção e Operações
• Mudanca de foco
“de ocupar-se com processos e recursos que geravam bens físicos, para incluir também os processos e recursos que geram serviços”
• Mudanca de objetivo
“de ter uma preocupacão “micro”, com o objetivo restrito à análise de operacões no sentido de torná-las mais eficientes, para uma ênfase mais “macro”, ou “sistêmica”, em que se devem gerenciar as operações sempre observando o impacto das decisões e ações no desempenho global da
organizacão”
• Mudanca de escopo
“de gerenciar unidades de operações, procurando garantir que a unidade gerenciada tivesse um desempenho eficaz, para contemplar também a
gestão da interação entre várias unidades operacionais, na forma de gestão
de redes de suprimentos, visando maximizar o valor oferecido ao cliente
final”
• Antes da década de 50 – Período letárgico; – Mercados restritos e tranqüilos.
• Entre as décadas de 50 e 70 – Período de decolagem – Distribuição física em evidência
• Além da década de 70 – Período de semimaturidade.
– Alterações nos padrões e atitudes da demanda de consumidores; – Pressão por custo nas indústrias;
– Avanços da tecnologia de computadores ; e
• A logística empresarial trata de todas atividades de
movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de
produtos
– desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo
final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento,
– com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos
clientes a um custo razoável
1) Serviço ao cliente; 2) Processamento de pedidos; 3) Comunicações de distribuição; 4) Controle de inventário; 5) Previsão de demanda; 6) Tráfego e transporte ; 7) Armazenagem e estocagem ;
8) Localização de fábrica e armazéns/depósitos; 9) Movimentação de materiais
10) Suprimentos ;
11) Suporte de peças de reposição e serviço ; 12) Embalagem ;
13) Reaproveitamento e remoção de refugo ; e 14) Administração de devoluções
Gestão de Operações - III
Capítulo 2:
67 03/02/2013
O que é um Sistema?
“Um sistema é um grupo de componentes
inter-relacionados que trabalham com um objetivo
comum”
Componentes de um Sistema
Entrada
TransformaçãoSaídas
Controle
69 03/02/2013
O que faz um Sistema?
“Um sistema recebe recursos (inputs) e produz
resultados (outputs) através de um processo
organizado de transformação”
Componentes de um Sistema
• Entradas (recursos)
“envolve a captação e reunião dos elementos que entram
no sistema para serem processados”
• Processamento (transformação)
“envolve processos de transformação que convertem os
insumos (entrada) em produtos (saídas)”
• Saídas (resultados)
71 03/02/2013
Componentes de um Sistema
• Feedback (medidas de desempenho)
“envolve os dados obtidos sobre o desempenho de um
sistema”
• Controle (avaliação)
“envolve a monitoração do feedback para determinar se
um sistema está atingindo seus padrões de
desempenho”
• Controle (correção)
“envolve os ajustes necessários para que o sistema
realize sua meta”
A Empresa como um Sistema
“Para atingir seus objetivos de atendimento ao
cliente e de lucro a empresa se organiza por
73 03/02/2013
Processos de Negócio
Serviço ao cliente Consulta Resposta Desenvolvimento de Produtos Conceito Protótipo ManufaturaMatérias Prima Produto final
“Um processo é um conjunto de atividades de
diferentes áreas da empresa que se organização
para atender um objetivo de negócio”
• Visão Horizontal de Processos
Administração Finanças Praça de
Atendimento Obras Planejamento e Fiscalização Planejamento Prestação de Serviços Públicos Execução Orçamentária Atendimento ao Munícipe Áreas Funcionais P r o c e s s o s Processo 1 Processo 4 Processo 3 Processo 2
Visão Horizontal de Processos
Jurídico
75 03/02/2013 F O R N E C E D O R E S C L I E N T E S PRODUCÃO MARKETING LOGÍSTICA PROG. COMPRAS DEMANDA PREVISÃO DE VENDAS PLANEJ. PRODUÇÃO FLUXO DE INFORMAÇÃO FLUXO DE MATERIAIS
Processo de Atendimento ao Cliente
O Processo de Transformação
77 03/02/2013
O Processo de Transformação
AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE EXTERNO RECURSOS ENTRADA TRANSFORMADOS RECURSOS ENTRADA TRANSFORMACÃO MATERIAIS INFORMACÃO CONSUMIDORES INSTALACÕES EQUIPAMENTOS PESSOAL INPUT TRANSFORMACÃO BENS SERVICOS OUTPUTO Processo de Transformação: Exemplos
OPERACÃO RECURSOS INPUT PROCESSO TRANSFORMACÀO RESULTADOS OUTPUTS LINHA AÉREA -AVIÕES -PILOTOS E EQUIPE -PASSAGEM E CARGA -COMBUSTÍVEL TRANSPORTAR PASSAGEIROS E CARGAS PASSAGEIROS E CARGAS TRANSPORTADOS FABRICANTE COMIDA CONGELADA -COMIDA FRESCA -OPERADORES -CONGELADORES -GAZ PREPARAR E CONGELAR79 03/02/2013
Inputs: Recursos
• Recursos Transformados
“Sofrem ação de transformação”
– Materiais, informações e consumidores
• Recursos Transformadores
Inputs Transformação
“O processo de transformação está ligado à
natureza dos recursos transformados”
• Exemplos
– Processadores de materiais
• Manufaturas, varejistas, transporte, etc.
– Processadores de informação
• Contadores, bancos, telecomunicações, etc.
– Processadores de consumidores
81 03/02/2013
Inputs Transformação
MANUFATURA INFORMACÃO SERVICOS
Transformação
• Materiais
“Suas propriedades físicas são transformadas ou seu
local é alterado”
• Informações
“Seu conteúdo é transformado”
• Consumidores
83 03/02/2013
Transformação
PROCESSO PROCESSAMENTO TRANSFORMAÇÃO MANUFATURA Materiais Propriedades Físicas VAREJO Posse PORTO Localização ARMAZÉNS Estocagem/Acomodação CONSULTORIA Informações Posse BIBLIOTECA Estocagem/Acomodação TELECOM Localização
BANCO Propriedades Informativas
HOSPITAL
Consumidores
Estado Fisiológico
CABELEIREIRO Propriedades Físicas
TAXI Localização
Transformação Output
85
Administração da Operações I 03/02/2013
“A maioria das operações produz tanto produtos como serviços”
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P42.
A Hierarquia dos Processos
• Operação global: Macrossistema
Fornecedor Produção Cliente
• Operação local: Microssistema:
– Existência de fornecedores internos e clientes
– Cada microoperacão é uma fornecedora e
consumidora interna de bens e serviços
Produção de cenários Engenharia Marketing e vendas Equip. de transmissão e de produção Teste e reparo de equipamento Funcionários Equipamento adaptado, mantido e consertado Madeira, aço, plástico, etc. Carpinteiros Máquinas Cenários e instalações Informações de consumidores Sistemas de computadores Funcionários de pesquisa e análise Previsão de mercado, planos e propostas de vendas
Todas as “macro” operações são formadas por diversas “micro” operações
Empresa de produção de vídeo e programas de televisão
88 Árvore de Processos MACRO-PROCESSOS PROCESSO PROCESSO TAREFAS TAREFAS SUB-PROCESSO SUB-PROCESSO ATIVIDADES ATIVIDADES
Tarefas - etapas necessárias para completar uma
atividade. Ex. Sinalização da via. Podem ser formalizadas por procedimentos, manuais, formulários, etc.
Processo - conjunto de sub-processos de mesma
natureza, que geram valor para o cliente. Ex. Gerenciar Serviços Públicos.
Sub-processo - conjunto de atividades de mesma natureza. Ex. Tapa Buraco.
Fluxos de trabalho - conjunto de tarefas recorrentes, que cada área da organização realiza. Ex. Planejamento e Execução do Tapa-Buraco.
• Processos cobrem toda a organização e podem ser analisados em vários níveis:
Fluxos de Processos
* Pontos críticos para o sucesso do atendimento.
† Pontos em que mais freqüentemente ocorre uma falha. O cliente leva o carro à oficina O mecânico faz o diagnóstico* Discute com o cliente os reparos necessários* O cliente sai com o carro Receber pagamento Notificar o cliente Verificação da disponibilidade de peças† Comprar peças Conserto concluído Conserto não autorizado
Peças
disponíveis Serviço visível ao cliente
Conserto autorizado
Serviço não visível ao cliente
Fluxograma
Encaminhar ao pronto socorro N Arquiva prontuário Chegada do Paciente Identificação Estáagendado Encaminhar para marcação
Hierarquia da Produção: Cuidado na Interpretação
“A soma do ótimo para as partes nem sempre
significa o ótimo para o todo”
“Qualquer função da organização deve ter o
foco no consumidor final da mesma”
93 03/02/2013
Proteção da Produção
• Turbulências
“As constantes turbulências do ambiente externo afetam
a estabilidade da produção”
– Entrada: disponibilidade dos recursos
– Saídas: previsibilidade da demanda
• Maneiras de se proteger a produção
“Visam dar estabilidade à produção”
– Física: estoques (protege contra falta de recursos ou
excesso de demanda)
C =
clientesE =
estoque de insumosF =
fila (estoque) de clientesO =
sistema operacional=
fluxo físicoEstrutura do Sistema Produtivo
“Os estoques ao longo da operação moldam a
estrutura do sistema produtivo”
Estoque = risco atendimento
Estoque = custo iniciativa
95 03/02/2013
1. EOE: Estoque de insumos alimenta à operação, que gera
um estoque de produto (ex. manufatura clássica, comércio, etc.)
E
O
E
C
Estrutura do Sistema Produtivo
O
2. OEC: Diretamente do fornecedor de insumos o sistema
operacional é alimentado, gerando estoques de produtos (ex. empresas operando com just in time )
3. EOC: Estoque de insumos alimenta a operação, que alimenta
diretamente os clientes (ex. geração e distribuição de energia)
C
Estrutura do Sistema Produtivo
E
O
O
4. DOC: Diretamente do fornecedor de insumos a operação é
alimentada, que por sua vez alimenta diretamente o cliente (ex. fabricação de computadores contra pedido – Dell Computers)
97 03/02/2013
O
5. ECO: O estoque de insumos alimenta a operação quando o
cliente chega (ex. restaurante “à la carte” com baixa freqüência)
E
C
6. EFO: O Estoque de insumos e a fila de clientes alimentam
a operação (ex. restaurante em “praça de alimentação” ).
E
C
F
O
DIMENSÃO DA VARIEDADE GRAU DE CONTATO COM O CLIENTE DIMENSÃO DO VOLUME BENS SERVICOS BAIXO ALTO ALTO
“As operações de produção são semelhantes na forma de
transformar inputs, entretanto diferem entre si em função da
natureza do output ”
ALTO BAIXO
Fabricação de TVs Fabricação de navios Fast Food Restaurante à la carte Cirurgia de rotina Cirurgia pioneira
Metrô Táxi
Parque temático Teatro
Cuidado ao aplicar a generalização convencional:
o número de produtos pode ser baixo, mas o número de horas de m-d-o dedicado a produção pode ser alto
DIMENSÃO VARIEDADE
ALTO BAIXO
Corporate banking Cartão de crédito
Atelier de alta-costura Fábrica de jeans
DIMENSÃO VARIAÇÃO DA DEMANDA
ALTO BAIXO
Energia elétrica Padaria
Fogos de artifício Distribuição de alimentos Auditoria financeira Clínica médica
DIMENSÃO CONTATO COM O CONSUMIDOR
ALTO MISTO BAIXO
Serviço de saúde Bancos Manufatura
Venda ambulante Universidades Geração de energia
A Função Produção
“O sistema de operações representa a reunião
de todos os recursos destinados à produção
dos bens e serviços da organização”
“A administração da produção trata de como as
empresas se organizam para produzir bens e
serviços, de maneira a agregar valor a seus
105 03/02/2013
Atividades da Administração da
Produção
• Entendimento dos Objetivos Estratégicos da
Produção
• Desenvolvimento de uma Estratégia de
Produção
• Projeto dos Processos, Produtos e Serviços
• Planejamento, Programação e Controle da
Produção
Estratégia de Produção Planejament o e Controle Projeto Melhoria Objetivos estratégicos da produção Papel e posição competitiva da produção Bens e Serviços Recursos Transformados Materiais Informações Consumidores Instalações Equipamentos Pessoal Recursos de Transformação INPUT OUTPU T