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Procuradora vê PEC 05 como ameaça às ações do Ministério Público contra a corrupção

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www.agorarn.com.br

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021 | Edição nº 1.189 | Ano 5 | 7.500 Exemplares DIRETOR DE REDAÇÃO: ALEX VIANA

LEIA AGORA

Deputada Natália Bonavides está certa quando diz que não há donos no PT e que há liberdade de opinião.

PÁGINA 3

TULIO LEMOS

Potyguar de Currais Novos sagrou-se campeão da 2ª divisão do Estadual ao bater o Riachuelo .

PÁGINA 16

RODRIGO FERREIRA

Para Mariliz Pereira Jorge, o fi lho mais perigoso de Bolsonaro é Eduardo, vulgo “Bananinha”.

PÁGINA 2

MARCELO HOLLANDA

Sempre bom lembrar que nenhum suplemento no mundo faz milagre, precisa de estímulo, dieta e treino.

PÁGINA 12

FABRICIA MESQUITA

Natal sediará o maior evento sobre Oftalmologia da América Latina, e o segundo maior do mundo.

PÁGINA 13

SIMONE SILVA

CIDADES. 9 | A bandidagem não tem se incomodado com as operações feitas pela Polícia Militar, na Grande Natal. Passageiros de dois ônibus e até aluna e instrutor de auto-escola, enquanto estavam em aula, entra- ram na mira dos marginais.

GERAL. 12 | Taxa de leitos de UTI Covid voltou a apresentar alta no Rio Grande do Norte. Ricardo Valentim, coordenador geral do Lais/UFRN, ressalta que a maior parte das pesso- as que morreram ou seguem interna- das ainda não foi vacinada.

Assaltantes ignoram ações da Polícia Militar e atacam na Grande Natal

Pesquisador alerta que maioria das pessoas internadas não tomou vacina

GERAL. 11 | De acordo com a SEA- DRU, receberam documentos 5.257 famílias. Foram entregues 4.205 ques- tionários e 1.051 completos. A Secre- taria estima que quase 19 mil pessoas foram atingidas pelo censo rural até o momento.

Mossoró: Censo rural visita mais de cinco mil famílias de 61 comunidades

Produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus cai 11,9% em setembro

Procuradora vê PEC 05 como ameaça às ações do Ministério Público

contra a corrupção

ECONOMIA. 8 | Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram fabricadas 105.046 unidades, houve alta de 3,7%, o que deixa o setor com esperança de recuperação POLÍTICA. 3 E 4 | Chefe do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte, Cibele Benevides destaca o grau de prejuízos que a Proposta de Emenda Constitucional, que tramita na Câmara dos Deputados, pode causar à autonomia e imparcialidade do Ministério Público

Babá estimulado para concorrer a federal

Últimas da Política

Decisão pós-carnaval

A

Femurn vem sendo celeiro para ascensão de seus diri- gentes. PÁGINA 6

Rogério Marinho e Fábio Faria vão ver quem vai à frente com a candi- datura ao Senado.

Cibele Benevides avalia que PEC aumenta a infl uência política sobre o MP

Exportações chegaram a 4.872 unidades em setembro, resultando em queda de 13,1% em relação ao mês de agosto

ASSECOM/MPF RN

AUTO DATA

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Política

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FILIADO A Todas as informações contidas

nos artigos publicados nesta edição são de inteira responsa- bilidade dos autores, não tradu- zindo, portanto, a opinião deste jornal. Sua publicação visa tão- -somente a promover o debate e a refl exão sobre problemas dos mais variados segmentos da sociedade.

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Alex Viana

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GRATUITA

A

vida é injusta por vários mo- tivos e às vezes por nada. O sujeito comemora o fecha- mento de um grande negócio, pega o avião e ele cai.

O dinheiro estava folgado naque- le mês, mas o motor do carro bateu.

Não há um momento de paz para quem acha que tem as respostas certas.

Na política é a mesma coisa. Os cálculos são feitos para funcionar, os acordos são azeitados, promessas empenhadas, mas um ruído por me- nor que seja mela os planos.

O poder e o dinheiro compram facilidades, emprestam autoconfi an- ça e conferem capital político, mas podem ruir quando o imponderável entra em cena.

A falta de um senso de medida e de respeito para com os altos e baixos da vida está levando o Bra- sil para um cenário em que a única previsão possível é simples: não vai dar certo.

Com o ano eleitoral se avizinhan- do, um presidente terrivelmente evangélico vai a um evento terrivel- mente católico em Aparecida, ouve um monte de recados e diz que não entendeu nada.

Sai de lá sob aplausos e vaias, protegido por um cinematográfi co esquema de segurança, enquanto um cinegrafi sta de TV é agredido por

um de seus seguidores sem que a PM simpatizante faça nada.

Entre o mito e o genocida, o man- datário interpreta livremente o que bem entende e ainda espera que o país compreenda porque, em meio à crise, ainda há uma confl agração em curso.

Sim, o Brasil sempre esteve a anos luz da justiça e da paz social, mas as formas pelas quais os proble- mas objetivos são conduzidos neste momento só não beiram a insanida- de porque já chegaram lá.

Com a infl ação na casa dos dois dígitos, o poder de compra se dete- riorando a cada dia, o barril do petró- leo alto (o que não é novidade) para o preço do dólar em real, servir a dois senhores não é possível.

Serve-se ao país ou serve-se ao caos.

Não se trata do terrivelmente isso ou aquilo; é apenas alguma sensatez diante das incertezas normais da vida.

Por enquanto, a única coisa cer- ta é que ainda haverá uma eleição presidencial no ano que vem como maneira de conciliarmos um pouco de fé e esperança no que reserva o dia de amanhã.

Quando ainda houver uma noite entre os dias e algum bom senso nas cabeças da jovem República brasilei- ra, que assim seja.

O terrivelmente católico

Só na ditadura

A ideia de que é possível cons- truir poder só com a própria famí- lia, amigos e aliados já foi possível quando as relações imperiais reina- vam no mundo. E mesmo nos cas- telos medievais ou da Antiguidade mais remota a conspiração reinava a toda.

Hoje, com o advento da demo- cracia representativa, governar é uma tarefa que vai além de com- prar com dinheiro do orçamento tudo o que se precisa para ter apoio político. E isso por uma razão elementar: não se compra tudo e todos.

Fora disso, é ditadura e aí as coisas se tornam mais fáceis para o ditador, a família e os amigos dele.

Bananinha

Para a jornalista Mariliz Pereira Jorge, o fi lho mais perigoso (e ambi- cioso) do clã Bolsonaro é Eduardo, vulgo Bananinha, aquele que saiu com um revólver na cintura em famosa imagem com o pai e os ir- mãos.

Ela alega que Eduardo tem an- dado “de braços dados” com fi guras que estão de olho no Brasil, como Steve Banon, o guru global da direi- ta populista, e Jason Miller, dono da rede social Gettr, com ambições a concentrar a extrema-direita.

“Enquanto fazemos piada com a homofobia de Eduardo Bolso- naro, ele garante que as eleições do ano que vem sejam o caos e dinamitem o estado democrático”, afi rma.

Será que é tanto poder assim?

Ação presidencial

Em meio à estagnação da pro- dução e da escalada da infl ação, o presidente Jair Bolsonaro tirou tempo para responder às críticas que a apresentadora Xuxa, a ex-rai- nha dos baixinhos, fez contra ele nas redes sociais. Xuxa havia pedi- do que quem o apoiasse deixasse de segui-la.

“Se você apoia a Xuxa, peço que nos siga”, respondeu Bolsonaro.

“Seria uma satisfação apontar fatos omitidos para que possamos sem- pre melhorar e unir nosso país!”- acrescentou em tom presidencial.

A apresentadora criticou uma fala do presidente na qual ele recla- ma de ter sido barrado ao tentar as- sistir a um jogo do Santos no último domingo. A Vila Belmiro recebeu apenas o público que apresentou comprovante de vacinação e isto, é claro, Bolsonaro não topou fazer.

DIVULGAÇÃO

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

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MARCELO HOLLANDA

Bebiano e Guedes

Quando Gustavo Bebiano, o aliado de primeira hora do candi- dato Jair Bolsonaro e homem que subiu no banquinho para conflagrar os caminhoneiros contra o governo Michel Temer, morreu de repente, sem que nenhuma homenagem lhe fosse prestada pelo mandatário, um legado sobrou dessa triste relação.

Atende pelo nome de Paulo Guedes, o ministro da Economia.

Elo da corrente

Foi Bebiano que levou Gue- des ao coração do poder e este pôde exercitar seus conceitos liberais da Economia, que nunca conseguiram perfurar a carapaça fi siológica e reacionária do pre- sidente eleito. Abandonado pela família presidencial, um morreu, enquanto o outro foi se moldan- do como um líquido ao formato da garrafa.

ELPÍDIO JÚNIOR/CMN

ALESSANDRA BERNARDO REPÓRTER DE POLÍTICA

“J

á foram entregues dez cadeiras de rodas e ainda temos uma lista de espera com 15 pessoas”. A frase é do vere- ador de Natal, Tércio Tinoco (PP), sobre o projeto Tampinha Legal, iniciativa realizada por seu man- dato em parceria com o produtor cultural Ramon Rodney, que tem benefi ciado pessoas com algum tipo de defi ciência e idosos sem condições fi nanceiras para adqui- rir uma cadeira de rodas. Ele se mostrou animado com os resul- tados já obtidos, mas lembra que ainda tem muito o que ser feito e que a ajuda da sociedade natalen- se é fundamental para se alcançar o objetivo do projeto.

“Temos 15 pessoas aguardando na fi la de espera ainda. Na semana passada, entregamos mais quatro cadeiras de rodas, nos bairros do Gramoré, Jardim Progresso, Rocas e em São Gonçalo do Amarante e a nossa expectativa é entregar mais quatro nesta semana. Todos po- dem contribuir com a campanha

‘Tampinha Legal’, basta juntar tam- pinhas plásticas e entregar em nos- so gabinete na Câmara de Natal ou no anexo que fi ca em frente à Igreja de Candelária. Ou ainda em um dos bares e restaurantes parceiros da iniciativa”, explicou o vereador.

A cada 150 quilos de tampinhas - que podem ser de refrigerantes, garrafas e garrafões de água mi- neral e outras - recolhidos, uma cadeira de rodas é doada para uma pessoa com defi ciência ou um idoso com locomoção reduzida. A ação foi iniciada no último dia 8 de setembro e o número de parceiros vem aumentando a cada dia, com empresas, escolas, condomínios, universidades e igrejas aderindo ao chamado. Além do benefício social, há ainda a conscientização am- biental, uma vez que a maior parte dessas tampinhas era descartada de forma errada, nas ruas, bueiros, lagoas ou no mar, causando polui- ção ambiental.

“Todas as tampinhas são en- tregues a uma fábrica que devolve

o valor em cadeiras de rodas e de banhos. Cada 150 quilos de tampi- nhas equivalem a uma cadeira de rodas. As pessoas que necessitam podem entrar em contato conosco pelo WhatsApp (84) 98140-2111.

Nosso mandato disponibilizará co- letores recicláveis para recebimen- to dos materiais, assim como pro- cederá com a entrega das doações das cadeiras de rodas”, disse.

Tércio fi cou paraplégico após um acidente em uma piscina em 2005 e lembrou que, nesta segun- da-feira (11), foi celebrado o Dia da Pessoa com Defi ciência Física, data que serve para conscientizar a sociedade sobre as ações e políticas públicas que garantam a qualidade de vida e dos direitos das pessoas com defi ciência.

“Como vereador em Natal, ba- talho por melhorias voltadas a este público. Entre as já conquistadas, posso citar a abertura dos canteiros centrais de importantes avenidas de Natal, melhoria das calçadas da Cidade Alta, revogação do decreto de isenção do IPVA, prioridades na vacina da Covid-19 e emendas para instituições, entre outros benefí- cios. A luta é grande, mas vamos buscando avanços para todas as pessoas com algum tipo de defi ci- ência”, afi rmou.

Iniciativa foi do vereador Tércio Tinôco

Projeto Tampinha Legal já entregou

10 cadeiras de rodas

AÇÃO PARLAMENTAR

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Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

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Política

TULIO LEMOS

@blogtuliolemos

@tuliolemosrn tuliolemosjornalista@gmail.com

Sinais

Deputada Natália Bonavides está certa quando diz que não há donos no PT e que há liberdade de opinião.

Porém, a sorridente parlamentar sabe que há sinais oriundos do líder maior que devem ser seguidos.

Aliança

É o caso da aliança do PT com o MDB, alinhavada por Lula em todo o País. Na verdade, Natália viu que ha- via conversado demais, contrariando o interesse de Lula e de Fátima. E isso tem consequência. Ela sabe que, ape- sar de ter mandato, internamente caminha para o isolamento.

Dobradinha

Discretamente, o presidente da Câmara de Natal, Paulinho Freire, fecha alianças no interior. No Alto Oeste, o fechamento da dobradi- nha de Paulinho para federal com Dr. Kerginaldo para estadual, vai render boa votação para o homem do Carnatal.

Força

Assim como ocorreu no passado, quando a bandida- gem articulou a famigerada PEC 37, que só interessava aos ladrões do dinheiro pú- blico, novamente há levante de alguns para enfraquecer o trabalho do Ministério Público no combate à cor- rupção com a PEC 05.

Busca

Depois de levar um ‘can- to de carroceria’ do ex-sena- dor José Agripino, que re- jeitou sua fi liação no União Brasil, o general Girão está em busca de uma nova sigla para se fi liar.

Partidos

Na verdade, os parti- dos políticos no Brasil são legendas de aluguel, onde o candidato se fi lia sem ne- nhum tipo de comprome-

timento com programa ou ideologia. É a prostituição política na prática.

Silêncio

Carlos Gabas, o todo poderoso do Consórcio Nordeste, falou aos jorna- listas mossoroenses Bruno Barreto e William Robson.

Disse que seu silêncio na CPI da Covid foi por causa do ‘título’ que lhe deram, de investigado. Segundo ele, se tivesse sido ‘convidado’ iria abrir o bico. Só se compro- mete mais com o erro.

Fogo

Aparentemente, o fogo amigo mútuo que tostava a relação entre os ministros Rogério Marinho e Fábio Faria, abrandou. Bombei- ros entraram em ação para mostrar que os dois per- diam com a situação.

PROCURA-SE UM PARTIDO QUE ACEITE A FILIAÇÃO DE QUEM COME PICANHA E PAGA

COM DINHEIRO PÚBLICO

REPRODUÇÃO

ALESSANDRA BERNARDO REPÓRTER DE POLÍTICA

“A

PEC 05/2021 é nefasta como um todo”. A afi r- mação, da procurado- ra-chefe do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF-RN), Cibele Benevides, re- vela o grau de prejuízos que a pro- posta de emenda constitucional que tramita na Câmara dos De- putados pode causar à autonomia e imparcialidade do Ministério Público, ao aumentar a infl uência política sobre o órgão, reduzindo a autonomia e independência dos procuradores e promotores e en- fraquecendo o combate à corrup- ção, representando uma ameaça ainda maior que a chamada PEC 37, derrubada em 2013. Ela expli- cou com detalhes os efeitos que a proposta pode causar ao desem- penho do MP ao propor mudan- ças profundas e radicais na com- posição do CNMP, em entrevista exclusiva concedida ao Agora RN nesta quarta-feira (13).

Diante das profundas e in- desejáveis alterações estruturais que ocorrerão caso se aprove a mudança da composição do Conselho Nacional do Ministé- rio Público (CNMP) prevista na PEC, foi promovido ato público virtual ontem, que reuniu, além

da representante do MPF-RN e da Associação Nacional de Pro- curadores da República (ANPR), a procuradora-geral de Justiça Elaine Cardoso, o procurador- -chefe do MPT-RN, Luís Fabiano Pereira, a presidente da Associa- ção do Ministério Público do RN Juliana Limeira e o representante da Associação Nacional dos Pro- curadores do Trabalho (ANPT), Antônio Gleydson Gadelha.

Agora RN: Qual a sua avaliação da PEC 05/2021?

Cibele: Bastante negativa. A Pro- posta de Emenda Constitucional (PEC) 05/2021 foi feita pelo de- putado Paulo Teixeira (PT/SP) e se limitava a propor alterações na composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e a desvinculação da indicação do corregedor nacio-

nal aos conselheiros que são membros do Ministério Público.

De modo surpreendente, sem maiores discussões, a PEC foi ao Plenário da Câmara com parecer do deputado Paulo Magalhães (PSD/BA), com inúmeras novas previsões que, além de não terem sido previamente discutidas, ex- cedem e muito a proposta inicial.

É importante explicar o que é o CNMP e o que se está tentando

alterar, a toque de caixa, nesse momento. O Conselho é um órgão do Ministério Público, de controle administrativo, fi nan- ceiro e disciplinar das atividades desenvolvidas pelos membros do MP em todo Brasil. Nasceu com a Emenda Constitucional nº 45/2004, que também criou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão simétrico ao CNMP com relação à atuação dos juí- zes brasileiros, é presidido pelo procurador-geral da República e composto por 14 membros, representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministé- rio Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM) e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), que são os quatro ramos do Mi- nistério Público da União (MPU).

Além disso, o CNMP conta com três representantes dos Ministé- rios Públicos dos Estados, dois representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), um indicado pelo Supre- mo Tribunal Federal (STF), um indicado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois cidadãos indicados por Senado e Câmara dos Deputados.

Procuradora diz que PEC 05 põe MP em risco e enfraquece combate à corrupção

CONTINUA NA PÁGINA 4

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• Política

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

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Por isso, você está convidado a participar dos novos capítulos da nossa evolução.

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Agradecemos aos clientes pela confiança, aos colaboradores pela dedicação e aos parceiros pelo compromisso.

1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

A PEC 05/2021 traz cerca de sete alterações graves no desenho do CNMP, dentre as quais uma que aumenta o número de represen- tantes indicados pelo Parlamen- to - de dois para quatro - e prevê que o CNMP pode interferir na atividade-fi m do membro do Mi- nistério Público, o que é absoluta- mente inconstitucional.

Agora RN: Quais são os impactos principais da PEC 05/21 ao MP?

Cibele: A aprovação dessa PEC afeta a própria existência da ins- tituição do Ministério Público, em visível afronta à Constituição e aos julgados do STF sobre co- mo deve ser a atuação do CNJ e do CNMP. A aprovação dessa PEC traz os seguintes principais impactos ao Ministério Público brasileiro:

- Aumenta a infl uência do Con- gresso Nacional na escolha dos membros do CNMP: o aumento de representantes indicados pe- los parlamentares e a retirada de uma cadeira de ramo do MP promove um desequilíbrio no número de membros que, longe de ser um desejo corporativista, é a reafi rmação do desenho feito na Constituição Federal, que pre- viu quatro ramos do MPU. Não há justifi cativa para que um dos ramos do MPU fi que sem repre- sentação no Conselho.

De acordo com a PEC 05/2021, a fi gura do corregedor nacional seria indicação do Parlamento, e isso é absolutamente incons- titucional por ferir a autonomia institucional prevista no artigo 127, § 2º da Constituição Federal, além de promover uma agenda política na atividade correicional do MP, ofendendo diretamente o disposto no artigo 128, § 5º, II, e da Constituição Federal. Na práti- ca, um corregedor nacional com interesses políticos pode repre- sentar a perseguição de membros do MP que processem pessoas importantes e poderosas, com infl uência política.

- Fere a simetria constitucional entre CNMP e CNJ: O STF já decidiu, na Ação Direta de In- constitucionalidade n. 3367, que a criação e existência do CNJ é constitucional, desde que seja um órgão de controle interno, com maioria qualifi cada de membros da magistratura (três quintos), não exerça função típica do Poder Judiciário, mas apenas fi scalização fi nanceira, adminis- trativa e disciplinar, não podendo rever os atos jurisdicionais dos magistrados. Pelo artigo 129, § 4o da Constituição Federal, os mesmos fundamentos devem ser aplicados ao CNMP. Assim, os membros do MP devem formar a maioria qualifi cada no CNMP e este Conselho jamais poderia realizar ou revisar atividade fi na- lística dos promotores e procura- dores. Somente assim se garante o autogoverno do MP, corolário de sua autonomia institucional

em suas atividades administrati- vas e da independência funcional dos promotores e procuradores.

- Retira do vice-procurador geral da República a possibilidade de substituir o presidente do CNMP (procurador-geral da República) em suas ausências, atribuindo es- sa função ao corregedor nacional do CNMP, indicado, segundo a PEC, pelo Congresso Nacional. A substituição do vice-PGR é uma garantia da simetria constitucio- nal com o CNJ, para o qual há nor- ma semelhante introduzida pela EC 61/2009 (artigo 103-B, § 1º), segundo o qual o vice-presidente do STF substitui o presidente do CNJ em suas ausências e impe- dimentos. Inserir o corregedor nacional do CNMP nesta substi- tuição desfalca o CNMP de um de seus membros.

- A PEC 05/2021 implanta a in- constitucional revisão de atos fi nalísticos: a PEC prevê que o CNMP pode, em procedimentos não disciplinares, rever e des- constituir atos que considerem violação de dever funcional de membros, ou quando entende- rem que houve uso do cargo com objetivos de interferir na ordem pública, ordem política, organi- zação interna e na independên- cia das instituições e dos órgãos constitucionais, conceitos vagos que permitem uma enorme in- gerência na atuação dos mem- bros do MP. A PEC prevê, ainda, a possibilidade de o CNMP rever em grau de recursos decisões dos Conselhos Superiores dos MPs, novamente em busca do poder de revisar a atividade-fi m dos membros.

O próprio CNMP possui o Enun- ciado o nº 06/2009, que norteia sua atuação e deixa claro que o Conselho Nacional não pode revi- sar ou desconstituir atos relativos à atividade-fi m dos membros do MP. Por exemplo: um promotor protocola uma denúncia criminal contra um grupo de políticos e empresários locais por malversa- ção de recursos públicos. Esse ato se insere em sua atividade-fi m, e o controle sobre esse ato é feito pelo Poder Judiciário, ao receber ou não a ação. Se o promotor tiver agido sem ética, com interesses escusos, a investigação sobre falta funcional ou disciplinar é feita pe- la corregedoria do MP e também do CNMP. Os números demons- tram que esses órgãos têm atua- do fi rmemente fi scalizando faltas funcionais dos membros do MP, de modo que não há lacuna na atuação dos órgãos correicionais que justifi quem os riscos impos- tos pela PEC 05/2021.

- Atribui ao CNMP iniciativa de lei complementar junto a depu- tados e senadores para instituir um Código de Ética dos mem- bros do MP, quando já existem leis complementares de iniciativa dos procuradores-gerais impon- do deveres e obrigações a todos os membros do MP, isto é, não há lacuna legislativa a respeito, abrindo-se brecha para que, no afã de criar um Código de Ética

CONTINUA NA PÁGINA 4 novo, se imponham mordaças a

Promotores e Procuradores, com menos transparência de sua atu- ação para a sociedade.

Agora RN: Qual o pior ponto da PEC?Cibele: Todos são péssimos, a

PEC 05/2021 é nefasta como um todo. Porém, de fato, o ponto mais preocupante é o que per- mite que o CNMP revise atos fi nalísticos dos membros do MP. A inconstitucionalidade da proposta é gritante, pois extra- pola as competências do CNMP, viola a independência funcional dos promotores e procurado- res, ferindo o artigo 127, § 1º da Constituição Federal e usurpa as funções institucionais do MP previstas no artigo 129 da Cons- tituição e as próprias funções de controle do Poder Judiciário sobre as ações do MP.

A proposta ainda traz conceitos vagos em sua defi nição, invia- bilizando a atuação do MP nos temas que envolvam direitos fun- damentais e sua implementação, pois tudo poderá ser interpreta- do como atuação para interferir na ordem pública e política, na organização interna de órgãos constitucionais e na independên- cia de instituições. Poderá ainda um promotor de Justiça se sentir seguro para fazer uma Recomen- dação envolvendo direitos do consumidor? Poderá entrar com

ação contra políticos infl uentes?

O risco de ser processado por

“interferir na ordem pública”

será grande, diante da vagueza do conceito, o que certamente desestimulará qualquer atuação de qualquer membro do MP em todo o Brasil.

Agora RN: O que vem sendo feito (ou discutido) dentro do MP para tentar barrar essa PEC?

Cibele: Quando a PEC 05/2021 estava sendo discutida no Con- gresso a partir da proposta do deputado Paulo Teixeira (PT/

SP), as associações de classe e os procuradores-gerais imediata

mente se fi zeram presentes junto aos parlamentares para alertar sobre as inconstitucionalidades e perigos da PEC. Porém, quando ela foi levada de forma surpreen- dente a Plenário, com as também surpreendentes inovações intro- duzidas pelo parecer do deputa- do Paulo Magalhães (PSD/BA), sequer houve tempo e oportuni- dade para que as associações dos membros do MP e os procurado- res-gerais pudessem colaborar com a discussão dessas novas propostas, de maneira que restou à classe apelar para os cidadãos e para a imprensa: optou-se pela realização de coletivas de im- prensa e atos públicos para que a sociedade possa se mobilizar contra essa PEC 05/2021, como um dia a sociedade se mobili- zou e salvou o MP da malfadada PEC 37, em 2013. Contamos, ainda, com a real possibilidade de que esses atos, com alertas sobre as inconstitucionalidades da PEC 05/2021, possam tocar os Parlamentares sérios que se preocupam genuinamente com o enfrentamento à corrupção, com a fi scalização dos recursos da saúde, com a busca da sustenta- bilidade do meio ambiente, com a proteção de minorias como in- dígenas e quilombolas, porque se essa PEC 05/2021 for aprovada, não haverá mais esse tipo de atu- ação tão importante para a nossa sociedade.

Que esses atos com alertas possam tocar os Parlamentares sérios que se preocupam genuinamente com o enfrentamento à corrupção, com a

fiscalização dos recursos da saúde, com a

proteção de minorias

CIBELE BENEVIDES PROCURADORA MPF/RN

(5)

ADENILSON COSTA REPÓRTER DE POLÍTICA

C

om a fusão do DEM e PSL e a ofi cialização do novo partido União Brasil, que terá o co- mando da vice-presidência nacional o ex-senador José Agripino (DEM), que deve comandar o partido aqui no Rio Grande do Norte, não há mais espaço para o deputado federal Ge- neral Girão (PSL), compartilhar a mesma legenda com Agripino, que já havia adiantado que o general não fi caria no novo partido.

Segundo uma nota oficial enviada nesta quarta-feira (13), por meio de sua assessoria de comunicação, o General Girão explica que antes de “oficializar”

a sua decisão de “abandonar” o partido

“PSL” conversou com “José Agripino” e deixou bem claro que não existe “de- sejo” em “participar do União Brasil”.

A nota ainda explica que: “O General Girão deve seguir os mesmos passos do presidente da República Jair Bolso- naro e, se filiar no mesmo partido que o presidente decidir migrar. A outra possibilidade é que o deputado federal parta para qualquer outro partido que seja da base aliada ao governo federal.

Essa é a expectativa”, declarou, em no- ta oficial.

Ainda segundo a nota: “Girão

ainda não resolveu [para que partido vai]. Ainda há tempo sufi ciente para que isso aconteça. Não há nada de- fi nido, por enquanto”. E prossegue:

“Estarei no partido onde o presidente Bolsonaro for se fi liar, seja qual for.

Mas se houver algum impedimento nesse partido [para o qual eu irei]

que atrapalhe o nosso projeto de ree- leição [do presidente Jair Bolsonaro], eu seguirei para uma outra sigla que for da base de apoio ao nosso presi- dente”, destacou a nota.

Houve as articulações entre os líderes das duas legendas, tanto DEM como do PSL, para que a fu-

são, que resultou no nascimento do União Brasil, deve ser de partido de Centro, podendo marchar em bus- ca de uma terceira via nas eleições de 2022, que pretende tirar o poder das mãos de Jair Bolsonaro e des- carta a possibilidade de devolver o poder ao PT, que terá como candi- dato à presidência o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e esses dois fatos, são determinantes para reduzir à zero as probabilidades de permanência do General Girão no União Brasil, dado que ele quer deseja continuar apoiando o presi- dente Jair Bolsonaro.

Política •

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

5

O mundo estremece sob o açoite da pós-modernidade e sua recusa a qualquer defi ni- ção fechada e fi nita, adotando como marcos a incerteza e a ansiedade. Valores e ideias são questionados, num processo de autocrítica interminável.

A Cultura engloba técnica e costumes, rituais e crenças, expressão artística, siste- ma educacional. A ilusão do multiculturalismo que a tudo iguala, diz Leszek Kolakowski, em A Modernidade em um Julgamento Sem Fim, abre as portas para o embate sobre o comportamento nas esferas da religião, da moral, do Di- reito e das regras intelectuais.

As pessoas vivem dentro de tradições diferentes e reali- zam suas aspirações dentro delas. Pensar as culturas como iguais difere da realidade, em que cada uma tem seus pa- drões e regras e estas podem ser confl itantes entre si. Se aprovação é dada a regras ou comportamentos mutuamen- te excludentes, esse paradoxo pode avançar além dos limites que permitam distinguir o que é civilização e barbárie. A dei- fi cação do homem e da natu- reza, trazida pelo Iluminismo e pela modernidade, alumiada pela razão e pela ciência, afas- tou a religião, mergulhando o mundo no niilismo moral, rumo ao desespero. O Cristia- nismo, diz Kolakowski, nunca considerou a ideia de “uma sociedade sem mal, sem pe- cado ou confl itos; tais ideais são aberrações de uma mente convencida de sua onipotên- cia, são frutos de orgulho” e ar- remata “cuidados sem fi m, in- completude sem fi m, esses são o nosso quinhão.” Sem prome- ter uma solução mundana de- fi nitiva para a esfera humana, o cristianismo ofereceu uma saída para os que acreditaram em soluções perfeitas e defi - nitivas, e depois a perderam, atalhando a degeneração que leva ao desespero. Na idade moderna, principalmente nos últimos dois séculos, de- senvolveu-se no Ocidente um amplo consenso em favor do liberalismo, sob os pressu- postos de democracia, limita- ção dos poderes do governo, direitos humanos, igualdade jurídica entre os cidadãos, liberdade de expressão, res- peito à diversidade, respeito à razão e liberdade religiosa. O

liberalismo poderia ser pen- sado, como colocam Helen Pluckrose e James Lindsay em Teorias Cínicas, como um terreno comum, compartilha- do, que propicia possibilidade de resolução de confl itos pela via do debate racional como opções de políticas públicas.

A desilusão com o Marxis- mo, o declínio da visão reli- giosa do mundo e o avanço generalizado da tecnologia, empurraram o mundo para a pós-modernidade. Essa pres- são revolucionária, abraçada radicalmente pela esquerda, levou à guerra cultural que defi ne a vida política e social desde o início do século XXI. O pós-modernismo, ramifi cado em teorias que desmantelam categorias como conhecimen- to e crença, razão e emoção, homens e mulheres, com pres- são crescente para censurar a linguagem e a liberdade de pensamento, levantou dúvi- das tão radicais sobre a es- trutura do pensamento e da sociedade que é, em última análise, uma forma de cinis- mo, dizem Helen e James. Vi- vemos o momento de uma das ideologias “menos tolerantes e mais autoritárias com que o mundo tem que lidar desde o colapso do colonialismo e do comunismo, montada sobre- tudo nas formas da política identitária e do politicamente correto.” O ativismo que ca- racteriza essa ideologia é ob- cecado por poder, linguagem, conhecimento e comporta- mento, interpretam o mundo sob essas lentes, centralizan- do ressentimentos sociais e culturais que convertem tudo em luta política. Busca-se uma inversão na relação de poder, onde, como diz Mathieu Bo- ck-Côté “não se deve garantir a plena expressão da maioria, mas sua neutralização, para suscitar o advento político das minorias”. Helen e James di- zem que sob os marcadores de identidade como raça, sexo, gênero, sexualidade, essa cul- tura que em tudo enxerga po- der e sua capacidade de criar desigualdade e opressão, “pa- rece ter se originado em outro planeta, cujos habitantes não conhecem espécies que se re- produzem sexualmente e que interpretam todas as nossas interações sociológicas hu- manas da maneira mais cínica possível”.

CONSTRUINDO UM MUNDO PIOR

* Geraldo Ferreira é médico e presidente do Sindicato dos Médicos do RN Sinmed

A BEM DA VERDADE

Dr. Geraldo Ferreira

JOANA LIMA/SECOM

Girão: “Estarei no partido onde o presidente Bolsonaro for se fi liar, seja qual for”

Sem espaço no União Brasil, Girão não sabe para onde vai

INDEFINIÇÃO | Deputado federal afirma que deverá assinar filiação em partido que esteja alinhado com o presidente Bolsonaro

O projeto de Lei Complementar de autoria do chefe do Executivo Municipal, que trata sobre a revisão do Plano Diretor de Natal, foi apro- vado nesta quarta-feira (13), na reu- nião extraordinária da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal. O parecer do relator Kleber Fernandes (PSDB), foi favorável à matéria e seguido pelos outros parlamentares da comissão e o projeto segue em tramitação.

Em entrevista ao Jornal AGORA RN, Kleber Fernandes, esclareceu que avaliou os aspectos jurídicos, legais e constitucionais da matéria, sem análise do mérito. “Nosso pare- cer, se ateve estritamente às ques- tões do cumprimento dos requisitos formais, constituições e jurídicos”. E continuou: “Nós fi zemos toda uma avaliação acerca das etapas por onde

o Plano Diretor passou. Observamos o cumprimento do que é disposto no Estatuto das Cidades, na Cons- tituição federal e na Lei orgânica do Município, e apesar de serem mais de 260 artigos, o projeto se encontra apto a ser admitido pela Câmara Municipal e tramitar nas demais comissões, cabendo aos vereadores a possibilidade de apresentação de emendas para aprimorar o texto”, explicou.

A vereadora Divaneide (PT) que é a revisora do Plano Diretor de Natal esclareceu que: “Esse é o primeiro passo para um debate qualifi cado”, explicou.

Para a vereadora Nina Souza (PDT), líder da bancada governista, não existe sentimento de pressa para votação, mas, sim, de esclarecer ao máximo a matéria. “Há alguns pon-

tos que precisam fi car mais claros para a gente e para a população, co- mo defi nições de siglas e de nomen- claturas. O intuito é de apresentar à população o que o plano traz de ele- mentos e em que vai intervir na vida das pessoas. Queremos que a maté- ria venha a Plenário quando estiver esclarecida”, disse ela.

As vereadoras Brisa Bracchi (PT) e Divaneide Basílio (PT) e os vereado- res Robério Paulino (PSOL), Nivaldo Bacurau (PTB) e Felipe Alves (PDT) também compareceram à reunião.

Para esclarecer dúvidas, o secretário municipal de Meio Ambiente e Urba- nismo (Semurb), Th iago Mesquita, também esteve presente. A revisão do Plano Diretor passará ainda por outras seis comissões, seguindo agora para a Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização.

Comissão de Justiça aprova

projeto de revisão do Plano Diretor

MUDANÇA

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• Política

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

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ÚLTIMAS DA POLÍTICA

Presidente da Femurn, Babá Pereira vem sendo estimulado para concorrer a deputado federal

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) vem sendo celei- ro para ascensão política de alguns de seus dirigentes. Em 2018, o então presidente da entidade, Benes Leocádio, foi incentivado a concorrer pela primeira vez a um mandato estadual. Benes tinha sido prefeito de Lajes por cinco oportunidades, município hoje com pouco mais de 8 mil eleitores. Benes conquistou 77% dos votos de Lajes e saiu de sua cidade com 5.042 votos.

Em agosto de 2018, dois meses antes da eleição estadual, um incidente após sequestro-relâmpago no comitê de Benes, tira a vida de Benes Júnior, que morreu em troca de tiros com apenas 16 anos. A como- ção ajudou Benes que defendia a bandeira da família e a segurança, terminar o pleito como deputado federal mais votado, com 125 mil votos. Mas, nos bastidores teve

apoio decisivo do grupo liderado pelo pre- sidente da Assembleia Legislativa, deputa- do Ezequiel Ferreira, comandante do PSDB local.

Outro fator importante foi a ajuda que o seu antigo partido, PTC, liberou em recursos para a campanha de Benes Leocádio. Foram R$ 810 mil depositado na conta do candida- to. Também teve uma ajuda via o presidente nacional da sigla, Daniel Tourinho. Ezequiel

também reforçou essa viabilidade. Agora, com Benes Leocádio pré-candidato ao Go- verno do Estado outro nome surge para a vaga de deputado federal.

E, no próximo ano, o nome do atual presidente da Femurn, prefeito Babá Pereira, também começa a surgir. Na quarta gestão em São Tomé, município com pouco mais de oito mil eleitores, da região do Potengi. Babá começa com incentivo do mesmo grupo que defende o nome do ministro Rogério Marinho ao Senado. Ele, hoje, coordena a campanha de Rogério e muitas ações como máqui- nas e poços estão passando por Babá, via Femurn e Codevasf. Caso decida repetir a trajetória de Benes, o prefeito vai assi- nar a fi cha de um partido bolsonarista e renunciar a prefeitura e a Femurn. Vai começar uma nova história...

Depois do Carnaval

Quando passar o reinado de momo, os dois ministros Rogério Marinho e Fábio Faria vão ver quem vai à frente com a candidatura ao Senado. O presidente Jair Bolsona- ro garantiu a Rogério a vaga, já que este reúne um grupo de deputados e prefeitos. Fábio ainda aposta que seu nome avance mais que o de Rogério até o próximo ano.

Março

Já o PT da governadora Fátima Bezerra também tem prazo para o senador Jean Paul Prates concorrer. Na lan- terna das pesquisas, mesmo hoje falando no nome do ex-presidente Lula quase todos os dias, Jean ainda aposta no crescimento do seu nome atrelado ao de Lula e tam- bém na parte positiva do Governo Fátima. Mas, o prazo foi dado nos bastidores: março de 2022. Enquanto isso, Lula posa com o ex-senador Garibaldi Filho e o deputado federal Walter Alves, de olho em atrair o MDB.

Estaleiro

Depois de passar dias no Rio Grande do Sul, o casal ex-senador José Agripino e Anita Catalão Maia está com sintomas leves e já testou positivo para co- vid. A ex-primeira-dama já tinha tido a doença no ano passado e também já tinha as duas doses da vacina, tomadas este ano.

REPRODUÇÃO

JOANA LIMA/SECOM

E

m uma entrevista ao Jornal agora RN, a deputada federal Natalia Bonavides (PT), falou sobre a queda na popularidade do presidente Bolsonaro, e disparou:

“Durante a pandemia, o número de bilionários aumentou, enquanto a população pobre se lascou”

“Essa queda na popularidade é um refl exo do que está acontecendo na vida do povo. Os índices de desem- prego, falta de salário, subsalários, a população está passando por um momento difícil. As pessoas estão tendo queimaduras por cozinharem com álcool por não poder comprar um botijão de gás. As pessoas estão comendo restos, quilo que não se vendia, hoje o povo tá comendo res- to. Estamos em um país que permitiu o aumento no número de bilioná- rios, enquanto a população pobre se lascou. O desemprego, a pobreza, a fome voltaram com tudo. Isso tem se refl etido na queda da popularidade do governo”, afi rmou Natália.

A deputada voltou a se posicio- nar contra a aliança do Partido dos Trabalhadores com o MDB para as eleições de 2022. Os diálogos aconte- cem desde a visita do ex-presidente

Lula ao Rio Grande do Norte, no fi m de agosto, quando o petista encon- trou o ex-senador Garibaldi Filho e o fi lho dele, o deputado federal Walter Alves, ao lado da governadora do Es- tado, Fátima Bezerra.

Na ocasião, Lula buscou apoios além da esquerda para sua pro- vável candidatura à presidência e também para o palanque local de Fátima Bezerra, que vai concorrer à reeleição no próximo ano. A apro- ximação entre as duas legendas foi alvo de críticas de Natália, que já se posicionou anteriormente contra a possível aliança. Ao Agora Entrevis- ta nesta quarta-feira (13), a parla- mentar disse que as pautas políticas dos dois partidos são divergentes:

‘Nosso partido começa agora a fazer o debate das eleições do ano que vem, ainda está bastante longe. A própria governadora Fátima coloca que agora precisamos recuperar nosso Estado, é a prioridade. Mas existem conversas que são feitas, hi- póteses que passam a ser debatidas, que as instâncias do partido vão de- cidir. Minha posição sobre a possível aliança já é pública. Acredito que na eleição é o momento de apresentar nosso projeto para sociedade e de- vemos fazer isso com partidos dife- rentes, até porque nem se chamaria aliança. Mas acho que é necessário para isso uma identidade mínima comum, a ser defendida, para mos- trar para o povo qual é o projeto que

se quer construir.”

Natália reafi rmou seu posicio- namento contrário a possibilidade de aliança das duas siglas: “A partir daí que não acredito que esse tipo de aliança seja a melhor opção por- que hoje temos divergência política muito grande. No próprio Congresso, como é que esse partido [MDB] vota?

Qual é a porcentagem de identidade que tem com o governo Bolsonaro?

É muito grande, enquanto o que nós defendemos é um programa oposto.

Se a gente conseguir eleger Lula, a gente vai ter que repensar o papel da Petrobras, desfazer as privatizações que estão sendo feitas, e quem topa esse programa? Com quem a gente pode ter pontos em comum para re-

tomar o desenvolvimento do Brasil e continuar revertendo a situação em que o Rio Grande do Norte foi deixa- do? São essas as razões pelo qual eu acho que não seria adequado”, defen- deu a deputada.

Natália enfatizou a necessidade de fortalecimento de uma chapa pa- ra conseguir manter ou até aumen- tar as cadeiras nos parlamentos: “O PT é um partido democrático, que não tem dono, ninguém decide sozi- nho. A gente debate, vota e, a partir das decisões, seguimos. [A aliança com o MDB] é um debate que não está fechado, ainda vai ser feito nas instâncias e, dentro disso, temos a liberdade de divergência e de defen- der coisas diferentes. Nosso partido precisa fortalecer a nominata e pre- cisamos garantir nossas cadeiras na Câmara federal e também na Assem- bleia”, pontuou.

Ela relembrou a vida do ex-presi- dente Lula ao estado e as conversas que ele teve em busca de apoios:

“Quando esteve em Natal, Lula foi questionado sobre a parceria com Garibaldi mesmo depois de ele ter apoiado o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. O ex-presidente disse que vê a situação com naturalidade. “Eu não posso pensar com fígado. Eu preciso pensar de forma civilizada como é que a gente vai manter relações com todas as forças políticas porque você precisa, se candidato, ganhar as elei- ções. E, se ganhar as eleições, precisa governar o país”, afi rmou.

Natália: “O número de bilionários

aumentou, enquanto pobre se lascou”

AVALIAÇÃO | Deputada do PT faz avaliação do governo Bolsonaro e também fala sobre possibilidade de aliança do PT com o MDB no RN

Jornalista Diassis Oliveira entrevistou a deputada federal Natália Bonavides na redação do jornal Agora RN

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Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

7

Economia

A

balança comercial brasileira registrou superávit de US$

1,102 bilhão na segunda se- mana de outubro, segundo boletim preliminar divulgado pela Secreta- ria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério da Economia.

O valor é resultado de exporta- ções somando US$ 6,183 bilhões e importações de US$ 5,081 bilhões.

No mês, as exportações atingem US$ 7,899 bilhões e as importações, US$ 5,971 bi, com saldo positivo de US$ 1,929 bilhão.

Segundo a Secex, no ano as ex- portações totalizam US$ 221,25 bi- lhões e as importações, US$ 162,746 bilhões, com saldo positivo de US$

58,504 bilhões. A balança corrente de comércio somou US$ 383,996 bilhões.

No comparativo médio entre a segunda semana de outubro de 2021 (US$ 1.316,53 milhão) e a de outubro de 2020 (US$ 882,47 milhões), houve crescimento de 49,2%. Em relação às importações, houve expansão de 50,3% na comparação entre as mé- dias até a segunda semana de outu-

bro/2021 (US$ 995,11 milhões) com outubro/2020 (US$ 662,27 milhões).

Números por setores

Os números foram divulgados na segunda 11 em Brasília. Entre os setores, o destaque fi cou com a Indústria Extrativa, com alta na média diária de US$ 117,66 milhões (52,9%) no acumulado até a segun- da semana do mês, comparando com igual período no mês do ano anterior. A Indústria de Transfor- mação atingiu crescimento de US$

251,37 milhões (48,8%) em produ- tos e a Agropecuária teve expansão de US$ 63,76 milhões (45,6%) na média diária.

A Secex informou que a com- binação dos resultados levou a um aumento das exportações. Esse movimento foi puxado, principal- mente, pelo crescimento da soja, na Agropecuária, (+186,6% com aumento de US$ 82,63 milhões na média diária); óleos brutos de petróleo ou de minerais betumino- sos, crus (+201,7% com aumento de US$ 127,36 milhões na média diária), na Indústria Extrativa; e, na Indústria de Transformação, da ex- portação de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betumino- sos (exceto óleos brutos) (+584,5%

com expansão de US$ 56,42 mi- lhões na média diária).

Importações

No acumulado até a segunda semana de outubro, comparando com outubro de 2020, o desempe- nho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$

7,18 milhões (41,0%) em Agropecu- ária; de US$ 25,24 milhões (134,1%) em Indústria Extrativa e de US$

287,07 milhões (46,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

Para a Secex, a combinação dos resultados também levou a um crescimento das importações. Os destaques fi caram para o milho não moído, exceto milho doce (+ 560,3%

com alta de US$ 7,01 milhões na média diária); óleos brutos de pe- tróleo ou de minerais betuminosos, crus (+483,0% com aumento de US$

23,77 milhões na média diária); e nas importações de Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertili- zantes brutos) (+209,0% com alta de US$ 75,39 milhões na média diária).

T

rabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nasci- dos em junho podem sacar a sexta parcela do auxílio emergencial 2021.

O dinheiro foi depositado nas con- tas poupança digitais da Caixa Eco- nômica Federal em 28 de setembro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário.

Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do apli- cativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de bole- tos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h.

Além disso, o benefi ciário pode con- sultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo go- verno federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família mono- parental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pa- gamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, depen- dendo do perfi l: as famílias, em ge- ral, recebem R$ 250; a família mono- parental, chefi ada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com ren- da mensal total de até três salários

mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o bene- fi ciário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de ins- crições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorro- gado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas so- bre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o benefi ciário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores nascidos em julho podem sacar auxílio emergencial

DINHEIRO NO BOLSO

Balança comercial tem superávit

de US$ 1,102 bi no início de outubro

SECEX| Números foram divulgados em Brasília. Entre os setores, o destaque ficou com a Indústria Extrativa

WENDERSON ARAÚJO/CNA

Destaques fi caram para o milho não moído, óleos brutos de petróleo ou de minerais

CONCESSÃO DE LICENÇA SIMPLIFICADA

MARIO SERGIO VARELA DA CAMARA CPF: 301.199.874-49, torna público que está requerendo ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA a Licença Simplificada – LS, com prazo de validade até 28/09/2023, para extração de Saibro em uma área de 5,93 ha, com volume de extração de 1.500,00 m³/mês, localizado na Fazenda Baixa do Cal, Zona Rural, Município de João Câmara/RN.

Mario Sergio Varela da Camara Requerente/Proprietário

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO/RN AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 001/2021

PE N. º 001/2021 - Menor Preço Por Item - aquisição de Veículo de Passeio (05 lugares). Data da Sessão 29/10/2021, às 13:01 - (horário de Brasília). Edital no Sítio Eletrônico (www.bll.org.br) e e- mail (cplpmsp34@gmail.com).

São Pedro/RN, em 13 de outubro de 2021 Marciana Lopes de Oliveira

Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO/RN AVISOS DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 006/2021

TP Nº 006/2021 - Menor Preço Por Empreitada Global - Pavimentação em Paralelepípedo sobre Colchão de Areia espessura 20 cm (vinte centímetros) rejuntado com Argamassa de Cimento e Areia em Ruas nas Comunidades de Lagoa Grande e Lagoa de Fora no Município de São Pedro/RN. Data da Sessão 29/10/2021 as 09 horas - Informações - e-mail (cplpmsp34@gmail.com)

São Pedro/RN, em 13 de outubro de 2021 Marciana Lopes de Oliveira

Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO/RN AVISOS DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2021

TP Nº 007/2021 - Menor Preço Por Empreitada Global - Pavimentação em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) em Estradas Vicinais na Comunidade de Pedra Branca no Município de São Pedro/RN. Data da Sessão 29/10/2021 as 11 horas - Informações - e-mail e-mail (cplpmsp34@gmail.com)

São Pedro/RN, em 13 de outubro de 2021 Marciana Lopes de Oliveira

Presidente

221,25

Bilhões de dólares

são resultado das

exportações no ano

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• Economia

Natal, quinta-feira, 14 de outubro de 2021

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A VOZ DO POVO

@comunicadorluizalmir verluizalmir@gmail.com

Festa das crianças no Panatis

Uma festa feita de surpresa, com a coorde- nação da Família Luduvina, apoio deste velho comunicador Luiz Almir, amigo Gerson, Victor Hugo, viceprefeita de Natal Aila Cortez e seu esposo Gleiber Dantas, Dácio Galvão e Sheila, coordenadora da Área de Lazer. A festa progra- mada para 200 crianças, tivemos mais de 400 crianças além dos pais, chegando a um número em média 800 pessoas, um evento de paz, muita alegria, pipoca, pirulito, sorvete, picolé, sorteio de bicicleta, bolsas, brinquedos, tudo na paz de Deus na harmonia da nossa família Zona Norte.

CEDIDA

Ação social

Primeira dama de São Gonçalo, Teresinha Maia, fazendo um excelente trabalho, distribuindo lençois para milhares de pesso- as carentes da sua cidade, em uma promoção chamada “Campa- nha Lençol Solidário”.

Luiz Almir

Cidade da Criança

Não me canso de agradecer à governadora Fatima Bezerra que, atendendo ao nosso pedido, reabriu a Cidade da Criança, que neste fe- riado que passou esteve muito bem frequentada por milhares de crian- ças e familiares.

ITEP

Concurso para perito criminal do Itep, muito esperado, já marcado por diversas vezes. Desta vez, a Jus- tiça revoga a suspensão do referido concurso, após o próprio Itep fazer as alterações necessárias no edital.

PSDB

Na prévia do PSDB, João Do- ria recebe adesão dos deputados Gustavo Carvalho e Tomba Farias.

Vamos acompanhar!!!

Silêncio

O ex-secretário-adjunto da Saú-

de de Natal, que comprou respirado- res super faturados, disse: Só vou falar na presença da justiça. Haja silêncio!!!

CPI

A ex-governadora Rosalba CIar- lini e o ex-governador Robinson Farias podem ser convocados para depor na CPI da Arena das Dunas, já que há indícios de falcatruas, e os que foram convocados até agora fi caram calados.

João Paulo II

Missa e exposição na Catedral Metropolitana celebram 30 anos da visita do papa João Paulo II ao RN.

Passarela

A STTU libera a travessia de pedestres em passarela da Salgado Filho ao lado da igreja Universal. A população agradece, mas pergunta sobre a passarela da Bernardo Viei- ra: quando sairá??

Reclamação

Os porteiros que prestam serviço À empresa Servite estão reclamando do atraso de salá- rios. Se a reclamação procede, é preciso pagar urgente, caso contrário, a empresa ou qual- quer outra pessoa tem direito de resposta.

Segurança

Policiais estão cobrando ao Governo do Estado as diárias operacionais atrasadas desde setembro. Pedem urgência e lembram que as festas de fi m de ano estão chegando!!!

Agradecimento

Ao grupo de apoio “Anjos de Resgate”, corpo de bombeiro civil, família do mestre do direito Dr.Paulo Lopo Saraiva, Ronaldo do Judô, Gilson e Gileno, a ga- lera da Ceasa, Nunes Vigilante, Castelo Casado, Sali presidente do bloco carnavalesco “Seu Bo- ga”, Oliveira, Rose, Ezequiel da Assembleia Legislativa, Andriel do Vila Paraiso, Galego Queiroz em Igapó, a esses e centenas de amigos que tem nos dado força para continuar a luta de cabeça erguida. Fazendo o bem sem olhar a quem!!!

A

produção de motocicletas no Polo Industrial de Ma- naus (PIM) caiu 11,9% em setembro, com 108.948 unidades ante as 123.722 produzidas em agosto. Na comparação com o mes- mo mês do ano passado, quando foram fabricadas 105.046 unidades, houve alta de 3,7%.

No acumulado do ano, o total produzido foi 896.558 unidades, o que corresponde a um aumento de 29,3% na comparação com o mes- mo período do ano passado. Os da- dos foram divulgados nesta quarta- -feira 13 pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicle- tas e Similares (Abraciclo).

Segundo o presidente da Abra- ciclo, Marcos Fermanian, os núme- ros comprovam a recuperação do setor que prevê fechar o ano com 1,2 milhão de unidades fabricadas.

“As associadas estão aceleran-

do o seu ritmo de produção para atender a demanda. Além disso, mantêm a programação de lança- mentos para ampliar a oferta de produtos e atender às exigências do consumidor”, afi rmou.

Fermanian ressaltou ainda que o mercado de motocicletas deve seguir em alta, apesar da crise eco- nômica, devido à alta nos preços do combustível que tem levado muitas pessoas a adquirir uma motocicle- ta por ser uma opção mais barata e econômica. “Além disso, é uma al- ternativa de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do trans- porte público e fonte de renda para aqueles que passaram a atuar nos serviços de entrega, um setor que já vinha crescendo e ganhou impulso ainda maior durante a pandemia”.

O presidente da Abraciclo expli- cou ainda que oscilações pontuais na produção são esperadas, mas que os fabricantes estão compro-

metidos em manter o ritmo acele- rado de produção: “no momento todas as associadas operam nor- malmente. A produção de moto- cicletas é verticalizada e a maioria das peças foi nacionalizada, o que reduz nossa dependência de forne- cedores externos. Dessa forma, o setor não é tão impactado pela fal- ta de insumos como acontece com outros setores da indústria”.

Licenciamento e exportação

Segundo o balanço da entidade, em setembro, foram licenciadas 108.816 motocicletas, volume 6,2%

superior ao registrado em agosto (102.463 motocicletas). Na compa- ração com o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 99.609 unidades, o aumento foi de 9,2%. No acumulado do ano, foram licenciadas 840.971 motocicletas, alta de 33,3% em relação ao mesmo período de 2020 (630.859 unidades).

As exportações chegaram a 4.872 unidades em setembro, resul- tando em uma queda de 13,1% ante agosto quando foram exportadas 5.607 motocicletas. Já na compara- ção com setembro do ano passado, houve crescimento de 34,5%. De janeiro a setembro, foram expor- tadas 42.765 motocicletas, alta de 79,8% na comparação com o mes- mo período do ano passado (23.779 unidades).

Fermanian destacou que o au- mento de negócios com o mercado externo é um refl exo direto da recu- peração econômica dos países da América do Sul, após um período de crise e da fase mais aguda da crise sanitária provocada pelo co- ronavírus. “Vale ressaltar também a boa aceitação das motocicletas fabricadas no Brasil pelo mercado americano, o que comprova o alto valor agregado do produto nacio- nal”, disse.

Produção de motocicletas cai 11,9% em setembro

COMPARAÇÃO| Com o mesmo mês do ano passado,

quando foram fabricadas 105.046 unidades, houve alta de 3,7%

JOSÉ PAULO LACERDA/CNI

As exportações chegaram a 4.872 unidades em setembro, resultando em uma queda de 13,1% ante agosto quando foram exportadas 5.607

Referências

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