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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". É com

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Academic year: 2022

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". É com satisfação que chegamos até você para compartilhar os princípios da Palavra de Deus que aprendemos nesse livro de Esdras, pois já no próximo programa estaremos estudando Neemias. Como você que tem nos acompanhado continuamente sabe, o nosso projeto é desafiador. Planejamos estudar toda a Bíblia, os seus sessenta e seis livros analisando parágrafo por parágrafo, com a finalidade de adequarmos cada vez mais as nossas vidas à vontade de Deus. Inicialmente temos registrado em nossos encontros as correspondências que chegam de vocês compartilhando como tem sido as suas experiências com Deus através desse programa. Para nós é grande alegria podermos ter esse momento de comunhão. Registramos hoje o e-mail que o RJG nos enviou de Curitiba, PR. Foram essas as suas palavras: "Agradeço a Deus pela forma como Ele os tem usado para transmitir a Sua Palavra. Tenho sido muitíssimo abençoado. Isto é resposta do Senhor às minhas orações.

Tenho sede de Deus e estou sempre buscando crescer no Seu conhecimento". Querido irmão, agradecemos por suas palavras. É sempre bom ouvirmos sobre o valor do programa.

Louvamos a Deus que nos faz seus instrumentos. Para adquirir os nossos materiais é só enviar um e-mail para www.deptodevendas@transmundial.com.br que você será muito bem atendido. Louvamos a por nos usar como seus instrumentos. Por isso oramos dando graças a Deus. E, é exatamente isso que quero fazer agora e, para esse momento eu o convido.

Vamos orar: "Senhor Deus e Pai, obrigado pela tua ação abençoadora sobre todo o teu povo. Obrigado porque tens abençoado e fortalecido a fé do teu filho. Obrigado porque tu nos usa como teus instrumentos para a edificação dos teus filhos. Conceda-nos Senhor que através do programa de hoje muitos possam ouvir a tua voz e serem encorajados em sua vida cristã. Senhor, oramos, em nome de Jesus, Amém!"

Querido amigo hoje o nosso alvo é concluirmos os estudos no livro de Esdras. Vamos

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estudar hoje o capítulo 10. E, neste último capítulo encontramos o reconhecimento do povo de que estavam incorretos diante do Senhor e a disposição de acertarem suas vidas. Esdras iniciou uma reforma na vida civil e depois da decisão do povo, administrou a separação de todos israelitas que tinham se unido a mulheres gentias.

Depois de lermos esse capítulo mostrando a séria decisão que os israelitas que voltaram do exílio tomaram de abandonar o pecado, e na pratica, de abandonarem as mulheres estrangeiras, talvez na mente de alguns de nós surja a pergunta: O abandono não seria uma solução um tanto drástica? Quero responder essa questão com base no argumento que a BEV nos oferece (1998, p.736). Os relacionamentos mencionados por Secanias, que tinha voltado com Esdras para Jerusalém (8.3) provavelmente não eram casamentos verdadeiros.

Talvez o próprio Secanias soubesse como encarar esses relacionamentos, pois, aparentemente ele tinha, além do casamento do seu pai com uma gentia, ainda mais seis membros da sua clã envolvidos nessa prática desagradável a Deus. É importante reconhecermos também que essas mulheres estrangeiras não eram vítimas inocentes daqueles transgressores. Elas sabiam o risco que corriam. A palavra hebraica em 10.2 traduzida por “casando” não é a palavra que normalmente se usa para designar um casamento, mas sim para designar “dar um lar”. Alguns estudiosos, inclusive entendem que o termo “mulheres estrangeiras” (2) poderia ser traduzido como “prostitutas”. Não entendemos assim, porém, seja qual for a opinião que você tomar, o fato é que havia uma ordem clara proibindo esses casamentos não por razões raciais ou por qualquer outro tipo de preconceitos mas, principalmente em razão da idolatria (Êx 34.10-16; Dt 7.1-5). Um casamento misto levaria, como no caso de Salomão, o israelita à idolatria. Já que os judeus em questão não levavam Deus a sério e aquelas mulheres tiveram disposição de aceitar uma tão frágil situação, essa foi a solução proposta pelo próprio povo.

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Mandar essas mulheres com os seus filhos embora, possa parecer drástico era uma decisão do próprio povo que entendeu ser essa a solução mais adequada na situação (1-5 e 12-14).

Eles reconheceram o seu pecado e queriam acertar-se com Deus. Embora o autor não tenha dito o que aconteceu com aquelas mulheres que partiram, certamente fica subentendido que cada caso foi analisado cuidadosamente. E nos casos em que uma mulher estrangeira tivesse abandonado a idolatria, e aceitado adorar Yahweh, o único Deus, certamente esse seria um caso a ser tratado de modo diferente. Anteriormente, na vida de Abraão, no seu relacionamento com Agar essa situação já fora vivenciada (Gn 21.14). Diante desse contexto, o título que sugiro para esse capítulo é:

O abandono do pecado Introdução

O texto de Provérbios 28.13 é muito oportuno quando estudamos esse trecho da Palavra de Deus. Diz o sábio inspirado por Deus [O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o confessa e deixa, alcançará misericórdia].

A situação era tremendamente delicada para os israelitas que foram apanhados em pecado.

O grande sinal de apostasia de um israelita acontecia quando ele quebrava a Lei e se casava com a adorara de deuses estranhos (Dt 7.1-5). Era difícil a separação? Certamente.

Podemos imaginar situações muito emocionantes com mulheres e homens às lágrimas e com crianças ainda pequenas também em prantos. Mas, pior que essa separação era a separação de Deus. É assim com o pecado. E especificamente com o pecado daquele que pertence ao povo de Deus. Quando pecamos estamos desprezando o Senhor, estamos desvalorizando as suas bênçãos, estamos invalidando a aliança. Não é possível dar um passo no caminho do arrependimento sem que isso custe muito ao nosso coração. Tristeza, lágrimas e dor, mas isso é necessário para voltarmos a Deus. O arrependimento implica em

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separação.

Por isso, depois de conhecermos um pouco melhor o contexto, o resumo, a síntese ou princípio que surge desse capítulo pode ser expresso através dessa sentença:

O perdão divino só é obtido quando confessamos e abandonamos o pecado.

Este texto nos mostra sete evidências do abandono do pecado

A 1ª evidência se vê no desejo de renovar a aliança com Deus, vs. 1-4

Querido amigo, vimos no programa passado como o sacerdote Esdras, ficou abalado com a notícia dos casamentos mistos. Ele rasgou as suas vestes, arrancou os cabelos da cabeça e da barba, e assentou-se atônito. O caso dos judeus era um caso muito sério e muito grave.

Como eles não tinham aprendido com castigo longo de setenta anos de cativeiro? Foram expulsos para Babilônia exatamente por causa das sua abominações e dos seus pecados.

Voltando do cativeiro setenta anos depois, ainda voltaram a cometer os mesmos pecados, e a praticar as mesmas abominações. Voltaram pela misericórdia e pelo o amor de Deus, mas que não tinham nenhum merecimento. Não estavam em condições espirituais de voltar.

Este capítulo 10 do livro de Esdras mostra o resultado da oração de Esdras, oração que encontramos no capítulo anterior, no capítulo 9.

Em torno do sacerdote Esdras estava o povo, que vendo-o assim, ferido no coração pelo pecado do seu povo, juntamente com ele chorou, e se arrependeu. Esses versos mostram o sacerdote Esdras orando, fazendo confissão de pecados, chorando prostrado diante da casa de Deus, e junto a ele um grupo muito expressivo de homens, de mulheres e de crianças, que também choravam com grande choro. Esse é o resultado da oração intercessória.

Precisamos de homens que possam sentir a miséria do pecado. Expressar com lágrimas e atitudes a gravidade do pecado, a ofensa que o pecado causa ao coração de Deus.

O próprio povo consciente, agora, da gravidade da sua situação decidiu que deveriam se

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separar dos estrangeiros que estavam entre eles. Seconias, que era um dos líderes encorajou a Esdras para liderar a reforma que necessitavam fazer. Precisamos de homens como Secanias que encorajem os líderes quando esses estiverem abatidos e perplexos. O valor dessa comunhão é muito grande. Que Deus nos abençoe para sermos encorajadores!

A 2ª evidência se vê no compromisso assumido por todos, vs. 5-6

Esdras era sacerdote versado na Palavra de Deus, e um homem assim mais do que qualquer outro, pode medir o grande e terrível mal do pecado, mais do ele o próprio Deus pode sentir o problema do pecado. O pacto que o povo propunha fazer era consciente. Eles estavam convictos que haviam errado, desobedecendo a lei do Senhor. Então, diante da reação do povo que desejava uma mudança radical, Esdras convocou os sacerdotes e levitas bem como todo o povo e pediu que jurassem que todos procederiam da mesma maneira. Esdras estava ainda abalado com a notícia e ainda num dos aposentos do templo continuou seu jejum, sem pão e sem água, porque estava entristecido com o povo que tinha voltado do exílio.

A 3ª evidência se vê na convocação da coletividade, vs. 7-8

Diante da seriedade do problema as medidas foram radicais. Se no prazo de 3 dias algum judeu ainda estivesse tentado se desculpar ou não levando a convocação a sério, deveria ser eliminado da comunidade de Israel. Eram medidas duras, mas para um grande mal, as vezes só resta um tratamento muito duro. Para uma grave infecção, as vezes é preciso uma grande cirugia. Se é para tratar seriamente do mal, os recursos, os meios usados, nem sempre serão suaves. As vezes isso acontece na vida de uma nação, de uma comunidade, ou até de uma família. Surge um problema financeiro, de relacionamento, surge uma escacez de alimento, ou uma hipidemia, e nessa hora as medidas drás se fazem necessarias.

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A 4ª evidência se vê na proclamação da necessidade de mudança, vs. 9-11

A convocação foi atendida. O povo estava consciente do seu pecado e desejoso de acertar com Deus. Então Esdras, certamente movido pelo Espírito Santo, deixou mais uma vez claro no que eles tinham falhado, na culpa que eles tinham e deixou claro o passo que deveriam dar. O verso 11 é significativo nesse caso [Agora, pois, fazei confissão ao Senhor Deus de vossos pais, e fazei o que é do seu agrado; separai-vos dos povos de outras terras e das mulheres estrangeiras] Você percebeu a ênfase que Esdras deu? A atitude que eles deveriam tomar deveria ser agradável a Deus. E nós temos que reconhecer que em muitas ocasiões, o que agrada a Deus não agrada a nós. Sabe por que? Porque somos pecadores e tentamos viver longe da vontade de Deus. Esdras deixou clara a necessidade de mudança.

A 5ª evidência se vê nas providências para a separação, vs. 12-15

O texto é muito claro nesse ponto. O povo estava tremendo por causa do pecado que eles haviam cometido, e por causa das grandes chuvas. O povo estava conscientizado do assunto, e compreensivelmente aceitou o desafio. Cada um estava pronto para abrir mão de tudo quanto for necessário para o bem da vida espiritual do povo. Viver em pecado, é viver fora da comunha~o com Deus. A tarefa era imensa, era uma grande revolução no meio do povo, e além do mais, as chuvas abundantes caiam, e estando o povo reunido na praça, não podiam continuar trantando do assunto. Conforme os versos 13-14 agiram com sensatez e pediram um prazo para dar a devida solução para cada caso. A decisão de separação havia sido tomada, embora alguns poucos não concordaram, pois é assim mesmo. Sempre encontramos pessoas que querem dar um jeitinho, não querem obedecer completamente a Deus. Estão mais interessadas nas suas vidas pessoais do que na coletividade.

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A 6ª evidência se vê na praticidade da justiça, vs. 16-17

Deus concedeu sabedoria para que nós a usemos. Conhecimento e sabedoria devem andar juntos. O povo reconheceu a gravidade da situação. Conheceu a necessidade de dar uma solução para o problema, porém usou de sabedoria ao permitir que cada caso fosse analisado. Esse exame cuidadoso demorou 3 meses. E, conforme a contagem foram apurados que eram entre 110 e 115 os casos em que deveria haver separação. Somente dos sacerdotes era um total de aproximadamente 15% dos casos. A investigação cuidadosa mostrou que não estavam encarando com leviandade a separação dessas famílias. Talvez em alguns casos, como já mencionamos, em casos em que a mulher gentia tinha se convertido ao judaísmo não houve necessidade de separação. Mas, nos casos em que a solução foi essa, certamente o marido israelita foi responsabilizado de suprir as necessidades básicas da mulher e de seus filhos. As decisões espirituais devem ser colocadas na prática com sabedoria e inteligência. Assim todos são edificados.

A 7ª evidência se vê na identificação dos pecadores, vs. 18-44

Será que essa relação foi feita para constranger, para envergonhar os pecadores?

Certamente não. O que tinham feito já era de conhecimento público. A própria confissão do erro foi pública também (12-13). Certamente não havia a motivação de execrar aqueles que tinham errado dessa maneira. O diabo é o nosso acusador. O Espírito Santo nos trata de outra maneira. Gentilmente ele nos convence dos nossos pecados. Essa lita provavelmente foi elaborada, pois era uma decisão oficial, preparada pelo tribunal designado para julgar cada caso. Certamente, como acontece em nossos dias, esse documento foi preparado para registrar os detalhes da decisão e as responsabilidades decorrentes de cada caso. Mas, talvez também essa lista tenha se tornado útil para limpar o nome, para tirar qualquer dúvida a respeito daqueles que eram inocentes. Talvez alguns tivessem que provar que não tinham

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cometido aquele mal e assim com tal documento estavam resguardados.

Querido amigo, essa foi uma decisão delicadíssima, diante de um grave problema. Podemos aprender pelo menos duas lições dessa narrativa.

1. Evitar o pecado é melhor do que tentar concertá-lo mais tarde. Quando buscamos viver corretamente e em santidade evitamos grande problemas e situações que são terrivelmente dolorosas.

2. Os assuntos com Deus devem ser tratados de modo claro e objetivo. Com muita seriedade, certamente com muito amor, mas com muita justiça. Deus é santo e justo e requer de nós seus filhos exatamente esse comportamento.

Que o Senhor te conceda condições espirituais para se manter santo e puro diante Dele, mas se todavia, você pecar lembre-se de que temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo, o nosso Salvador e através do seu precioso sangue podemos obeter perdão e restabelecermos nossa comunhão com Deus (1Jo 2.1-2).

Que o Senhor te abençoe na procura por essa vida de santidade e pureza.

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