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UNIDADE 3. O Diálogo com Deus. Um encontro de Amor.

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Academic year: 2021

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UNIDADE 3

Um encontro de Amor.

O Diálogo com Deus

(2)

iá lo g o c om D eu s

É tão bom conviver!

Desde que nascemos, vivemos rodeados de pessoas. Na família, recebemos as primeiras lições de vida. Aprendemos a viver juntos e a conhecer as principais regras de convivência, que nos ajudam a crescer de uma maneira feliz e saudável mas, sobretudo, apren- demos a amar e a respeitar os outros como gostamos de ser amados e respeitados.

É com as pessoas que mais amamos e apreciamos que procuramos passar a maior parte do nosso tempo e partilhar tudo aquilo que somos e temos. Elas dão luz e cor à nossa

vida! Dão-nos alegria. Por isso:

• Quando a distância nos separa, usamos os meios de comunica- ção para podermos entrar em contacto com elas.

• Quando temos muitas tarefas, organizamos o nosso dia para lhes podermos dedicar um pou- co do nosso tempo.

• Quando nos sentimos tristes e desanimados, encontramos no seu apoio a alegria e a esperança para enfrentar as dificuldades.

Sentimos a necessidade de estar com quem gostamos.

Não existem barreiras que pos-

sam separar o que sentimos pelos

nossos amigos!

(3)

O D iá lo g o c om D eu s

Quando estamos com os amigos, o tempo passa tão rápido! Os amigos têm muitas qualidades que apreciamos.

Para celebrar o dom da amizade, vamos fazer um sumo especial cheio de vitaminas que a tornarão ainda mais forte. Vamos juntar todos estes ingredientes para que esse “sumo da amizade”

seja bem saboroso!

Apenas um dos caminhos levará o Sandro ao seu sumo da amizade. Descobre qual.

A família e os amigos são um “presente” de encontro, de apoio e de esperança.

COMPREENSÃO RESPEITO

BOM HUMOR

AMIZADE PERDÃO

CONFIA NÇA

(4)

iá lo g o c om D eu s

Jesus é um verdadeiro amigo.

Existimos para viver felizes na relação que construímos uns com os outros. Os verdadeiros amigos são aqueles que nunca desistem de nós e que nos aceitam tal como somos. Para os cristãos, o maior e o mais verdadeiro de todos os amigos é Deus, o Pai de Jesus. Mais do que qualquer outra pessoa na terra, Ele ama-nos sem medida e nunca desiste de nós, mesmo quando não queremos saber d’Ele.

Enquanto que com os nossos amigos podemos ver a cor dos seus olhos, as expressões dos seus rostos, o tom de voz, podemos abraçá-los, com o Amigo do Céu só o podemos

“ver” com o coração. Em cada

encontro com Deus, o amor aumenta

no coração e, com o coração assim cheio,

podemos depois ajudar os outros.

(5)

O D iá lo g o c om D eu s

Os cristãos sabem, no fundo dos seus corações, que Ele os ama e isso tor- na-os felizes e dá sentido às suas vidas.

Acreditam que, mesmo não o vendo fisicamente, Ele lhes fala no coração, na consciência, no en- contro com os outros, na Bíblia, …

Tão perto de mim

Tão perto de mim (2x) Que até o posso tocar Jesus está aqui!

1. Já não busco a Cristo nas alturas nem o encontrarei na escuridão.

Dentro do meu ser, no meu coração, sinto que Jesus comigo está.

2. Eu Lhe contarei o que se passa como a meus amigos falarei.

Já não sei se é Ele quem habita em mim Ou se sou eu quem habito Nele.

3. Olha-o a teu lado caminhando Nas alegrias e nas dores.

A teu lado vai sempre a caminhar Ele nunca te abandonará.

Cesáreo Gabáin

Jesus é um amigo de verdade.

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iá lo g o c om D eu s

O Pai-Nosso: a oração de Jesus.

Jesus tinha com Deus, seu Pai, uma relação muito especial. Muitas vezes, procurava um lugar isolado para se encontrar com Deus e para lhe falar a partir do silêncio do seu coração. Ele partilhava toda a sua vida com o Pai e vivia muito unido a Ele.

Os amigos de Jesus (discípulos) sabiam disso e ficavam maravilha- dos. Um dia, pediram a Jesus que Ele os ensinasse a orar. Queriam sentir a felicidade que Ele expe- rimentava por viver tão unido ao Pai do Céu. E Jesus ensinou-lhes a mais bela das orações: O Pai-Nos- so que é rezado e cantado por todos os cristãos.

Palavras importantes

Discípulo

É alguém que quer aprender com o mestre. É próprio do discípulo escutar e seguir. Jesus tinha uma grande amizade por eles.

Pinta esta ilustração de Jesus

com os seus discípulos.

(7)

O D iá lo g o c om D eu s Pinta também a ilustração de

Jesus com os amigos do teu livro... e contigo!

Pai-Nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.

Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.

Jesus ensina a chamar a Deus de Pai... e como temos um Pai comum somos todos irmãos.

(Adaptado do Evangelho de S. Mateus, capítulo 6, versículos 9 a 13)

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iá lo g o c om D eu s

Diálogo com Deus

Do teu (tua) amigo (a)

1. Numa folha branca cola recortes de revistas ou jornais que se refiram a alguns elementos contidos na oração do "Pai-Nosso", por exemplo, a necessidade de alimento, o perdão das ofensas e o mal que existe no mundo.

2. A oração nasce no coração. Às vezes temos

necessidade de a dizer por palavras. Escreve um texto

em que fales de ti, da tua família, dos teus amigos, da

paz...

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O D iá lo g o c om D eu s

3. Estes são os gestos que podem acompanhar a oração do Pai-Nosso.

Pai-Nosso,

que estás no céu santificado seja

o vosso nome. Venha a nós o vosso reino

O pão nosso de cada

dia, nos dai hoje perdoai-nos

as nossas ofensas assim como nós perdoamos, a quem

nos tem ofendido seja feita,

a vossa vontade assim na terra como no céu.

e não nos deixeis cair Mas livrai-nos do mal Ámen.

(10)

iá lo g o c om D eu s

O valor da oração.

Ao longo do dia temos muitas atividades: comemos, descansamos, estudamos, praticamos atividades desportivas ou artísticas, entre outras.

Em todas essas atividades, vamos crescendo «por dentro» e «por fora» e aprendendo a estar bem com todos os que nos rodeiam.

Deus está presente em todos os momentos da nossa vida. É por isso que os cristãos reservam algum do seu tempo para falar com Ele. Em qualquer lugar, em qualquer altura do dia, há pessoas que no silêncio, ou com outros, procuram “entender” a vontade de Deus para as suas vidas.

Bom dia, Pai do Céu!

Agradeço–te este dia.

Vamos dar os bons dias a Deus.

Obrigado Pai por estes fantásticos amigos!

Obrigado, Pai do Céu!

Pela família que tenho.

Obrigado, Pai do Céu!

Por ter a oportunidade de estudar e aprender.

Boa ideia, pai.

Obrigado Pai do Céu. É tão bom

saber que tu gostas de nós!

(11)

O D iá lo g o c om D eu s

No Natal, o António decidiu escrever uma carta ao menino Jesus.

Menino Jesus:

Estou a escrever-te esta carta porque a minha mãe disse que tu és amigo de toda a gente e que podemos falar contigo de todas as maneiras e que não é só na igreja que tu nos ouves.

E eu precisava mesmo de falar agora contigo — e a igreja é muito longe daqui. (Se tivesse telemóvel, mandava-te uma mensagem, mas não tenho, porque o meu pai diz que eu sou muito pequeno para ter essas coisas.)

Mas o que eu te queria mesmo pedir era que falasses com a minha mãe e com o meu pai que, de há uns tempos para cá, até parece que nem me veem.

Às vezes até tenho medo de me ter tornado o Invisível, como num filme que eu vi uma vez. Mas se calhar tu não tens tempo para ver filmes… O mundo deve dar-te tanto trabalho! Deves andar sempre tão cansado!

Mas o que eu te queria pedir nem é coisa que te vá cansar muito.

O que eu te queria pedir era que explicasses aos meus pais que eu existo, que estou mesmo ao lado deles, que quero perceber as palavras que agora ouço constantemente e que os faz dizerem coisas de que depois se arrependem.

Quero perceber o que significa, exatamente, a palavra «desemprego».

Ou a palavra «dívida».

Ou melhor: o que é que essas palavras trazem de tão terrível para dentro da nossa casa.

Quero perceber porque é que eles agora andam sempre tão zangados, porque é que o meu pai de repente começou a estar em casa e não sai de manhã para o trabalho ao mesmo tempo que eu saio para a escola, como sempre acontecia.

Quero perceber porque se zangam tanto comigo, mesmo quando eu não tenho culpa de nada.

No outro dia disse que precisava de comprar um livro e um caderno e o meu pai ficou furioso e gritou comigo.

O meu pai é o melhor pai do mundo.

O meu pai nunca tinha gritado comigo, e eu não tinha feito nada de mal:

Eu precisava mesmo do livro e do caderno.

Mas ele gritou e perguntou se eu queria que ele fosse roubar, e eu fiquei tão triste que me enfiei pelo meu quarto e chorei até a minha mãe chamar para o jantar.

Carta ao Menino Jesus

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iá lo g o c om D eu s

O António estava a viver um período novo, mas muito difícil, em sua casa.

Todas as pessoas experimentam, na sua vida, momentos de felicidade e momentos de tristeza. Mas nem todas se lembram de que Deus é um pai maravilhoso que está sempre pertinho de quem chama por ele para pedir ajuda ou consolo.

Mas se derem atenção a Deus e confiarem nele, aqueles problemas parecem menos complicados e serão enfrentados com outro ânimo e esperança.

1. Na carta que escreveu, de que se queixava o António?

Depois o meu pai fez-me muitas festas, pediu desculpa, disse que os pais às vezes dizem coisas que não pensam e que a vida estava muito complicada, mas que isso era problema de adultos e eu era pequeno de mais para entender.

Mas se eu não sou pequeno para os ouvir gritar, também não sou pequeno para entender porque é que gritam.

Mas têm de olhar para mim.

Têm de me ouvir respirar.

Têm de falar comigo.

E é só isso que eu te peço, Menino Jesus. Que lhes digas que parem nem que seja por cinco minutos e que, nesses cinco minutos, falem comigo.

Não é preciso grandes discursos.

Meia dúzia de palavras é suficiente.

Mas que sejam palavras pensadas para mim.

Juro que vou ouvi-las com muita atenção.

Juro que vou entender tudo.

Diz-lhes isso, por favor, Menino Jesus: eles a ti ouvem-te.

Um beijo do teu amigo,

António Alice Vieira

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O D iá lo g o c om D eu s

Há muitas formas de dialogar com Deus.

O ser humano tem muitas formas de se relacionar com Deus: através de uma oração construída pelo crente ou usar outra já feita.

Outra forma é fazendo silêncio.

Os crentes através do silêncio, procuram sentir a presença de Deus. O silêncio é uma forma de saborear a presença de Deus que nos ama infinitamente.

A oração também pode acontecer através de gestos. O corpo também louva e agradece. Todos os crentes usam o corpo como forma de oração.

Contemplar uma obra de arte é igualmente uma expressão de oração.

Obrigado Pai do Céu porque

tenho uma família que gosta

muito de mim.

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iá lo g o c om D eu s

A oração ajuda a crescer na in- timidade com Deus. Quem não se sente feliz rodeado dos seus pa- rentes e amigos mais chegados?

Na nossa família cada qual ocu- pa o seu lugar e ninguém substitui ninguém. Todos somos importan- tes e fazemos falta uns aos outros.

Por isso a Igreja reúne-se para rezar e fazer presente o que Jesus ensinou.

Jesus disse que onde estivessem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estaria presente no meio deles. A oração é para os cristãos, um encontro com Deus e com os irmãos. Deste encontro íntimo e profundo brotam sempre ações boas e generosas... que melhoram as pessoas e o mundo.

Quando fazemos o bem e aju- damos quem precisa, em especial os frágeis, estamos a viver Deus na nossa vida.

Ler e escutar a Palavra de Deus

(Bíblia), individualmente ou em

grupo, é para os cristãos uma for-

ma de oração.

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O D iá lo g o c om D eu s

O encontro com Deus.

Jesus amava verdadeiramente o seu Pai. Procurava perceber a sua vontade através da oração. Jesus tinha Deus no seu coração e, por Ele, orientava toda a sua vida. Também hoje, Deus fala através de muitos modos: escutar atentamente os outros e estar atento às necessidades dos que nos rodeiam. Pouco a pouco, sentiremos necessidade de orientar a nossa vida pelo bem, pela verdade e pelo amor… aí está Deus.

no serviço aos outros

Nas experiências vividas...

no diálogo com os outros

de generosidade de bondade

O que fazes tu? Mostra com um desenho.

Desculpa por te ter magoado.

Não faz mal.

Já passou.

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iá lo g o c om D eu s

Nas canções, nos gestos e nas partilhas encontramos Deus e construimos fraternidade.

Pai-Nosso

em Ti cremos Pai-Nosso

Te oferecemos

Pai-Nosso

nossas mãos de irmãos

Pai-Nosso missionário (gallego)

1. Junto ao mar eu ouvi hoje, Senhor, Tua voz que me chamou E me pediu que me entregasse, a meus irmãos.

Essa voz me transformou, a minha vida ela mudou, E só penso agora, Senhor, em repetir-Te:

Pai-Nosso, em Ti cremos Pai-Nosso, Te oferecemos Pai-Nosso, nossas mãos De irmãos (2x)

2. Quando vá p’ra outros lugares, terei eu que abandonar, Minha família e meus amigos por seguir-Te.

Mas eu sei que assim, algum dia, ensinarei Tua verdade, A meu irmão e junto dele repetir-Te:

Refrão

Mari Cruz Giménez

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O D iá lo g o c om D eu s

À descoberta do Amor.

Pinta este belíssimo vitral de Almada Negreiros, onde está representada

a Santíssima Trindade: Jesus, o Pai do Céu e o Espírito Santo.

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iá lo g o c om D eu s

Em Família.

1. Se quiseres, podes construir uma caixa de oração para tua casa.

Podes aproveitar uma caixa de sapatos ou de qualquer produ- to e decorá-la a teu gosto, de modo criativo e original. Lem- bra-te que é a tua prenda para Jesus. Faz algo bem bonito! E convida a família ou os amigos para a fazerem contigo.

2. Façam também as folhas das orações. Usem papel de três cores diferentes. Uma cor para os pedidos (pedido por algum familiar doente, por alguém que sabemos que precise da nossa ajuda, pelas crianças e adultos de algum país em guerra, etc.); outra cor para os agradecimentos (agra- decemos pela família linda que somos, pelos bens materiais e espirituais, por Deus nos amar tanto, etc.); e outra cor para os desabafos (desabafamos com o Pai, por alguma coisa que nos entristece ou não percebemos nem entendemos, pois temos a

Pai do Céu obrigado por…

Pai do Céu hoje peço-te...

Pai do Céu estou triste porque...

Referências

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