Reforço de Engenharia
Trabalho e Conservação da Energia
RESUMO
Conceito de Trabalho em Física
http://www.observatoriodelosestrategas.es/2010/05/de-donde-proceden-tus-ideas-las-fuentes.html ...normalmente representado por W, do inglês work, ou pela letra grega 𝜏) é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um deslocamento.
E: Energia mecânica
A unidade SI de trabalho é o joule (J), que se define como o trabalho realizado por uma força de um newton (N) atuando ao longo de um metro (m) na direção do deslocamento. O trabalho pode igualmente exprimir-se em N.m, como se depreende desta definição. Estas são as unidades mais correntes, no entanto, na medida em que o trabalho é uma forma de energia, outras unidades são por vezes empregadas.
Trabalho de uma Força
Reforço de Engenharia
É muito comum no ensino médio calcularmos o trabalho de uma força no qual esta se demonstra sempre com o mesmo valor ao longo do deslocamento e ao longo do tempo em que se decorre o evento.
Na natureza, contudo, é muito mais recorrente que as forças variem de intensidade.
Consideremos agora o que acontece quando a força varia à medida que a partícula se desloca, ou seja, depende da posição x ocupada pela partícula:
𝐹⃗ = 𝐹(𝑥)𝑥̂
Onde F(x) pode ser positivo ou negativo.
Para não assustar meninas e meninos, estamos nos restringindo, por enquanto, ao caso unidimensional.
i da partícula em torno de uma posição xi tal que a força permaneça
i), o trabalho realizado pela força sobre a partícula é
∆𝑊𝑖= 𝐹(𝑥𝑖)∆𝑥𝑖
Para calcular o trabalho realizado num deslocamento finito x0 x1, podemos decompô-lo em uma sucessão
i, a cada um dos quais aplicamos a expressão acima, passando depois
i 0:
𝑊𝑥0→𝑥1 = lim
∆𝑥𝑖→0∑ 𝐹(𝑥𝑖)∆𝑥𝑖
𝑖
Onde a soma se estende de x0 até x1. E finalmente, podemos redigir que:
𝑊𝑥0→𝑥1= ∫ 𝐹(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1
𝑥0
O que representa a área compreendida entre o gráfico F(x) e o eixo Ox, na região que vai de x0 até x1.
Se liga!
E se a força F(x) for constante?!
𝑊𝑥0→𝑥1= ∫ 𝐹(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
= ∫ 𝐹𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
= 𝐹 ∫ 𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
= 𝐹𝑥 Onde ∫ 𝑑𝑥𝑥𝑥1
0 representa o deslocamento total percorrido pela partícula. Perceba que ganhamos a famigerada e recorrente expressão para o trabalho que usamos muito e muito na época do vestibular.
Se liga!
Por definição:
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𝑊𝐹𝑥0→𝑥1 = 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑥⃗⃗⃗⃗⃗
Isto é, o trabalho realizado por uma força F aplicada à partícula para se deslocar de x0 até x1 é dado, matematicamente, pelo produto escalar da força 𝐹⃗ com o deslocamento 𝑑𝑥⃗⃗⃗⃗⃗ (representação unidimensional).
Obs.: Mais tarde, veremos os casos de dimensões superiores e outras aplicações em que as forças são de outra natureza que não mecânica em que as expressões matemáticas ganham outro perfil!
O trabalho é um número real, que pode ser positivo ou negativo. Quando a força atua no sentido do deslocamento, o trabalho é positivo, isto é, existe energia sendo acrescentada ao corpo ou sistema. O contrário também é verdadeiro, uma força no sentido oposto ao deslocamento retira energia do corpo ou sistema. Qual tipo de energia, se energia cinética ou energia potencial, depende do sistema em consideração.
Obs.: Há duas condições para que uma força realize trabalho:
1. Que haja deslocamento;
2. Que haja força ou componente da força na direção do deslocamento.
Obs.: um corpo em movimento circular uniforme (velocidade angular constante) está sujeito a uma força resultante centrípeta. No entanto, esta resultante não realiza trabalho, visto que é perpendicular à trajetória.
Obs.: Esta definição é válida para qualquer tipo de força, independentemente da sua natureza. Assim, pode tratar-se de uma força de atrito, gravitacional, elétrica, magnética, etc.
Obs.:
Trabalho motriz F e d no mesmo sentido.
Trabalho resistente F e d em sentidos contrários.
Força Conservativa e Trabalhos do Peso e da Força Elástica
Uma força é dita conservativa quando o seu trabalho é independente da trajetória. Em outras palavras, ao se mover, sob ação dessa força, uma partícula de um ponto A ao ponto B, o trabalho é independente da trajetória percorrida entre eles.
Ex.:
P1, P0 e P2 são posições h é o desnível Cx representam as trajetórias
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C0: um caminho aleatório.
C1: plano inclinado.
C2: arco de círculo (pêndulo).
C3: queda livre vertical de P1 até P0 seguida do deslocamento horizontal P0P2.
Obs. e Se liga! (Eita! Importante ein!)
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Quando a partícula desce ao longo do plano inclinado ou pelo pêndulo, a força gravitacional não é a única a atuar sobre ela. Atua também num caso a reação de contato N do plano, e no outro e tensão T do fio.
Entretanto, na ausência de atrito, tanto N como T são normais à trajetória da partícula e não realizam trabalho.
Ambas estas forças são exemplos de reações de vínculos: o plano inclinado vincula a partícula a permanecer sobre ele, o fio do pêndulo obriga-a a ficar a uma distância fixa do ponto de suspensão. É um fato geral que as reações de vínculos fixos, sem atrito, não realizam trabalho (são sempre normais aos deslocamentos), de forma que podemos ignorá-las no cálculo do trabalho.
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O termo conservativa vem do fato de que, em se levando, por um caminho arbitrário, um objeto sujeito a essa força de um ponto A ao ponto B, e retornando então ao ponto A por alguma outra trajetória qualquer, não haverá perda da energia total - em qualquer caminho fechado, o trabalho dessa força será nulo.
Quer ver? Tá duvidando ainda? Olha aqui! Olha lá!
Usaremos a seguinte propriedade das integrais curvilíneas:
∫ 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙𝑃2 ⃗⃗⃗⃗
𝑃1 (𝐶)
= − ∫ 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙𝑃1 ⃗⃗⃗⃗
𝑃2 (𝐶)
Ou seja, a integral muda de sinal quando percorremos o caminho de integração em sentido inverso (em cada trecho infinitesimal, 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗ → −𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗).
Seja uma força F conservativa e sejam C1 e C2 dois caminhos diferentes ligando P1 a P2 (figura abaixo).
Assim, rabiscamos que
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∫𝑃2 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗
𝑃1 (𝐶1)
= ∫𝑃2 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗
𝑃1 (𝐶2)
Mas aplicando a propriedade de integrais supracitada, vem que:
∫𝑃2 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗
𝑃1 (𝐶2)
+ ∫𝑃1 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗ = 0
𝑃2 (𝐶1)
Mas percorrer o caminho C2 de P1 a P2 e depois voltar de P2 a P1 ao longo de C1 equivale a descrever o caminho fechado C da figura acima (b).
Para finalizar o raciocínio, há uma maneira condensada e bonita de escrever isso:
∮ 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙⃗⃗⃗⃗ = 0
Obs.: É condição necessária e suficiente para que uma força seja conservativa que o trabalho por ela realizado ao longo de qualquer caminho fechado se anule.
Obs.: O trabalho de uma tal força entre dois pontos A e B quaisquer depende apenas do valor que a energia potencial associada assume em A e B. Analisaremos matematicamente essa frase futuramente 😉
Exemplos de forças conservativas:
- Gravitacional
Considerando um corpo de massa m que se desloca de um ponto A (nível mais alto) para um ponto B (nível mais baixo), segundo uma trajetória qualquer:
Sendo o desnível entre A e B igual a h, P o peso do corpo e d o deslocamento entre A e B, o trabalho realizado pela força peso é dado por:
𝑊𝑃𝐴→𝐵 = 𝑃𝑑𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑐𝑜𝑠𝛼 =ℎ
𝑑 𝑒 𝑃 = 𝑚𝑔
𝑊𝑃𝐴→𝐵 = {+𝑚𝑔ℎ (𝑑𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑑𝑜)
−𝑚𝑔ℎ (𝑠𝑢𝑏𝑖𝑛𝑑𝑜) - Elástica
Seja a partícula de massa m presa a uma extremidade de uma mola cuja outra extremidade é fixa.
A figura (b) a seguir mostra a situação de equilíbrio (mola nem comprimida nem esticada), em que a força 𝐹⃗
que atua sobre a partícula se anula.
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Seja x o deslocamento da partícula, medido a partir desta posição de equilíbrio.
Verifica-se, empiricamente, que se |x| não for excessivamente grande, a força 𝐹⃗ exercida pela mola sobre a partícula é dada pela seguinte lei de força:
𝐹(𝑥) = −𝑘𝑥 (𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑜𝑘𝑒)
Onde k é uma constante positiva, chamada constante da mola.
As figuras (a) e (c) ilustram que a força F tende a se opor ao deslocamento da partícula, trazendo-a de volta à situação de equilíbrio, ou seja:
F > 0 para x < 0 (compressão da mola) F < 0 para x > 0 (distensão da mola)
Obs.: Esta força F é, por isso, chamada de força restauradora.
Obs.: A constante da mola k mede-se em N/m.
Como a força elástica é variável, lançamos mão da integral a fim de calcular o trabalho realizado por ela sobre a partícula
𝑊𝑥0→𝑥1= −𝑘 ∫ 𝑥𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
A interpretação geométrica do segundo membro é que representa a área sombreada na figura a seguir
Ou seja,
𝑊𝑥0→𝑥1 = −𝑘
2(𝑥0+ 𝑥1)(𝑥1− 𝑥0)
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𝑊𝑥0→𝑥1 = − (1
2𝑘𝑥12−1 2𝑘𝑥02)
Isto é,
𝑊𝐹< 0 → |𝑥1| > |𝑥0|(𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜) 𝑊𝐹> 0 → |𝑥1| < |𝑥0|(𝑑𝑖𝑚𝑖𝑛𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜) Obs.: Com muitíssimo efeito, é de se esperar tal resultado, pois
1º caso: F e d têm MESMOS sentidos.
2º caso: F e d têm sentidos CONTRÁRIOS.
Pode-se analisar isso pelo o ângulo 𝜃 entre F e d
- Elétrica
Veremos sua análise, futuramente!
Teorema da Energia Cinética
Podemos demonstrar esse teorema da maneira convencional e prática (i) ou da maneira mais rebuscada (ii):
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(i) Sabemos que:
𝑊 = 𝐹𝑑 (1) 𝐹 = 𝑚𝑎 (2)
𝑣2= 𝑣02+ 2𝑎𝑑 → 𝑑 =𝑣2− 𝑣02 2𝑎 (3) E substituindo (3) e (2) em (1), ganhamos
𝑊 =𝑚𝑎 (2)
𝑣2− 𝑣02
2𝑎 (3)
𝑊 =𝑚(𝑣2− 𝑣02) 2
Ou então, para visualizarmos melhor 𝑊 =1
2𝑚𝑣2−1
2𝑚𝑣02= 𝐾 − 𝐾0= ∆𝐾 Agora, façamos, da maneira hardcore!!!
E aqui é válido seja para uma força variável ou constante, no movimento unidimensional!
Consideramos então que o movimento da partícula entre as posições x0 e x1 sejam atingidas nos respectivos instantes t0 e t1. A equação do movimento é dada pela 2ª lei de Newton:
𝐹 = 𝑚𝑎 = 𝑚𝑑𝑣 𝑑𝑡
Onde a e v são a aceleração e velocidade instantâneas da partícula, respectivamente. Se a velocidade v é a velocidade da partícula correspondente a um deslocamento infinitésimo dx, temos
𝑑𝑥 = 𝑣𝑑𝑡 =𝑑𝑥 𝑑𝑡𝑑𝑡
𝑊𝑥0→𝑥1= ∫ 𝑚𝑣𝑑𝑣 𝑑𝑡𝑑𝑡
𝑡1 𝑡0
Onde
𝑥(𝑡0) = 𝑥0, 𝑥(𝑡1) = 𝑥1 Obs.:
--- Do ponto de vista da Física: Isso corresponde a integrar o trabalho realizado ao longo do movimento, considerando a variação das grandezas com o tempo, em lugar da posição ao longo da trajetória, o que é obviamente equivalente.
--- Do ponto de vista da Matemática: o que fizemos foi uma mudança de variável, tomando t em lugar de x como variável independente.
Podemos calcular imediatamente a integral do W logo acima fazendo outra mudança de variável de integração, que consiste em tomar a velocidade v como variável independente
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𝑑𝑣 =𝑑𝑣 𝑑𝑡𝑑𝑡
Sejam
𝑣(𝑡0) = 𝑣0, 𝑣(𝑡1) = 𝑣1
as velocidades nas posições inicial e final, respectivamente. Então a integral do W fica 𝑊𝑥0→𝑥1= ∫ 𝑚𝑣𝑑𝑣
𝑣1 𝑣0
Que é uma integral do mesmo tipo da
𝑊𝑥0→𝑥1= −𝑘 ∫ 𝑥𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
Com k -m.
Nada mais justo que o resultado ser análogo, ora pois!
𝑊𝑥0→𝑥1 = ∫ 𝐹(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥0
=1
2𝑚𝑣12−1
2𝑚𝑣02 = 𝐾1− 𝐾0= ∆𝐾 Ou seja,
O trabalho realizado por uma força qualquer sobre uma partícula é igual à variação da energia cinética da partícula entre as posições inicial e final.
Teorema da Conservação da Energia Mecânica
Antes de diferenciarmos os casos em que somente há forças conservativas atuando no sistema dos que há forças dissipativas também atuando, primeiro vos lanço a seguinte pergunta do internauta!
Pelos vários cálculos no material acima, percebe-se facilmente que sabemos como obter a energia potencial U(x) dado a força F(x), mas será que é possível obtermos F(x) dado U(x)?
Lembrex!
𝑑
𝑑𝑥∫ 𝑓(𝑥′)𝑑𝑥′
𝑥 𝑥0
= 𝑓(𝑥)
Ou seja, a derivada em relação a um limite superior de integração é a função integrando tomada neste limite.
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Ok, de novo com um pouco mais de didática!
Aaaah sim, Oh yeah!
Assim, reescrevemos U(x):
𝑈(𝑥) = ∫ 𝐹(𝑥′)𝑑𝑥′
𝑥 𝑥0
= − ∫ 𝐹(𝑥′)𝑑𝑥′
𝑥0 𝑥
(𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑗á 𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)
Derivando ambos os lados,
𝑑𝑈(𝑥) 𝑑𝑥 = − 𝑑
𝑑𝑥∫ 𝐹(𝑥′)𝑑𝑥′
𝑥0 𝑥
→𝑑𝑈(𝑥)
𝑑𝑥 = −𝐹(𝑥)
Logo,
𝐹(𝑥) = − 𝑑 𝑑𝑥𝑈(𝑥)
Vamos agora associar o trabalho entre as posições x1 e x2 com a energia potencial.
Sabe-se que 𝑊1→3= 𝑊1→2+ 𝑊2→3, ou seja, o trabalho para ir de 1 até 3 é a soma de 1 até 2 com 2 até 3.
Por esta propriedade, podemos rabiscar
𝑊𝑥1→𝑥2= 𝑊𝑥1→𝑥+ 𝑊𝑥→𝑥2
Só que 𝑊𝑥1→𝑥= 𝑈(𝑥1)
E usando a propriedade 𝑊𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙→𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = −𝑊𝑓𝑖𝑛𝑎𝑘→𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 no segundo termo do lado direito, vemos que:
𝑊𝑥1→𝑥2= 𝑈(𝑥1) + 𝑊𝑥2→𝑥 E aí vemos que 𝑊𝑥2→𝑥= 𝑈(𝑥2)
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Portanto,
𝑊𝑥1→𝑥2 = −∆𝑈
Very good!
Agora, podemos diferenciar cada caso!
a) Sem forças dissipativas
... somente há forças conservativas agindo sobre o sistema considerado.
Vimos que o trabalho de uma força conservativa entre as posições x1 e x2 pode ser expresso de duas formas equivalentes:
𝑊𝑥1→𝑥2 = ∆𝐾 =1
2𝑚𝑣22−1
2𝑚𝑣12, 𝑣22= 𝑣2(𝑥2) 𝑒 𝑣12= 𝑣2(𝑥1) 𝑊𝑥1→𝑥2 = −∆𝑈 = −𝑈(𝑥2) + 𝑈(𝑥1)
1
2𝑚𝑣22−1
2𝑚𝑣12= −𝑈(𝑥2) + 𝑈(𝑥1) 𝑜𝑢, 𝑟𝑒𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜
1
2𝑚𝑣22+ 𝑈(𝑥2)1
2𝑚𝑣12=1
2𝑚𝑣12+ 𝑈(𝑥1)
Como x1 e x2 são posições genéricas, vemos que há uma conservação de uma determinada quantidade (a soma da energia cinética com a energia potencial) em todas as posições. A esta soma daremos o nome de energia mecânica E como já vimos também. Assim,
𝐸 =1
2𝑚𝑣2+ 𝑈(𝑥) = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Como não muda ao longo do tempo,
𝑑𝐸
𝑑𝑡 = 0 → 𝐸 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
b) Com forças dissipativas
𝑊𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠= ∆𝐸𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎
Ora, já que há forças que não conservam a energia mecânica ao longo do tempo, podemos dizer em outras palavras que ela está, na verdade, variando.
Cabe nesses casos analisar qual é a lei de força de cada força dissipativa que atua sobre a partícula!
Potência
Potência média (P)
...grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a cada unidade de tempo.
𝑃 = 𝐸
∆𝑡
Onde E pode ser qualquer forma de energia: mecânica, potencial gravitacional, potencial elástica, potencial elétrica, cinética, calor, etc.
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Unidade: W (watt)
Obs.: não confundir W (watt) com W (trabalho). Pelo amor!
Potência instantânea (Pi)
𝑊 = 𝑃∆𝑡 𝑊 = ∫ 𝑃𝑑𝑡
𝑡2 𝑡1
Pela relação existente entre energia E e trabalho W, tem que 𝑃 =𝑊
∆𝑡=𝐹𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃
∆𝑡 = 𝐹𝑣𝑐𝑜𝑠𝜃, 𝑑
∆𝑡= 𝑣
...é a rapidez com a qual uma certa quantidade de energia é transformada ou é a rapidez com que o trabalho é realizado.
Obs.:
Se for velocidade média, estaremos calculando a potência média.
Se for a velocidade instantânea, estaremos calculando a potência instantânea.
Pensando em você Engenheiro!
a compreensão sobre o assunto potência é de grande relevância, dado que quando um engenheiro vai projetar uma máquina, na ótica da engenharia, é importante definir o tempo mínimo no qual a máquina irá produzir trabalho, dando assim maior credibilidade do que se apenas a quantidade de trabalho que ela poderá realizar fosse especificada.
Rendimento (η)
O que eu estou utilizando de um total que me foi dado?
𝜂 = Ú𝑡𝑖𝑙
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑃ú𝑡𝑖𝑙 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
= 𝐸ú𝑡𝑖𝑙
⁄∆𝑡 𝐸𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
⁄∆𝑡= 𝐸ú𝑡𝑖𝑙 𝐸𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
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http://cemiteriodosfisicos.blogspot.com.br/2012/09/potencia-definicao-e-relacao-com.html