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Norma Técnica SABESP NTS 265

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Academic year: 2021

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Norma Técnica SABESP

NTS 265

QUADRO DE COMANDO DE MOTOR PARTIDA

DIRETA DE MÉDIA TENSÃO - PCM-MTPD

CLASSE DE TENSÃO 7,2kV

Especificação

São Paulo

(2)

S U M Á R I O

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ... 4

1.1 Objetivo ... 4

1.2 Campo de aplicação ... 4

2. NORMAS TÉCNICAS ... 4

3. ÊNFASE EM SEGURANÇA ... 5

4.CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ... 5

4.1 Geral ... 5

4.2 Estrutura ... 5

4.3 Grau de proteção ... 7

4.4 Barramentos de média tensão ... 7

4.5 Fiação e terminais... 8

4.6 Chave seccionadora de média tensão ... 8

4.7 Fusíveis de média tensão ... 9

4.8 Dispositivo de partida e controle de motores ... 9

4.9 Transformadores de média tensão para instrumentos ... 9

4.10 Botoeiras de comando ... 9

4.11 Dispositivos de manobra e sinalização ... 10

4.12 Multimedidor ... 10

4.13 Disjuntores de baixa tensão ... 10

4.14 Chaves seccionadoras e comutadoras de transferência de baixa tensão ... 10

4.15 Contatores de baixa tensão ... 10

4.16 Contatores auxiliares e Contatores auxiliares de memória com trava mecânica

...10

4.17 Relés de tempo eletrônico ... 10

4.18 Relés de temperatura ... 11

4.19 Relés de proteção ... 11

4.20 Relê disparador capacitivo ... 12

4.21Alimentações

de

circuitos

de

comando,

sinalização,

iluminação,

desumidificação e ventilação do quadro ... 12

4.22 Desumidificação e ventilação ... 12

4.23 Totalizadores de horas ... 12

4.24 Supressor de transientes elétricos ... 12

4.25 Identificações dos componentes ... 12

4.26 Placas de identificação... 12

4.27 Acessórios ... 13

(3)

S U M Á R I O

(continuação)

4.29 Sobressalentes ... 13

4.30 Tratamentos da Superfície, Pintura e Acabamento ... 13

4.31 Coordenações da Proteção ... 13

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 13

5.1 Ensaios ... 13

5.2 Ensaios de rotina ... 13

5.3 Ensaios de tipo ... 14

5.4 Acompanhamentos da fabricação e inspeção ... 14

6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ... 14

6.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação ... 14

7. RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR ... 15

7.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ... 15

8. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO...16

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média

tensão ... 17

(4)

QUADRO DE COMANDO DE MOTOR PARTIDA DIRETA DE MÉDIA TENSÃO -

PCM-MTPD - CLASSE DE TENSÃO 7,2kV

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1 Objetivo

Esta especificação estabelece os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios de quadros de comando de motor partida direta de média tensão (PCM-MTPD), classe de tensão 7,2 kV, conforme descrição detalhada nos itens a seguir e a prescrição da norma NTS 255 e desenho padrão nº 0100-090-D115.

1.2 Campo de aplicação

Esta especificação se aplica a todos os quadros de comando de motores classe de tensão 7,2kV utilizados no sistema elétrico da SABESP, com sistema de partida direta.

2. NORMAS TÉCNICAS

As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas).

NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos. NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos.

NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para

tensões acima de 1kV até e inclusive 52kV

NBR IEC 60694 Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão

e mecanismos de comando

NBR 14039 Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) NBR 6649 Chapas finas a frio de aço carbono para uso estrutural

NBR 6650 Chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural NBR 6855 Transformador de Potencial Indutivo

NBR 6856 Transformador de Corrente

NBR 6939 Coordenação de isolamento – Procedimento

NR-10 Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho

NR-12 Norma Regulamentadora nº12 do Ministério do Trabalho - Segurança em Máquinas e

Equipamentos.

IEC 62271-1 High-voltage switchgear and control gear – part 1: common specifications

IEC 62271-100 ed2.0 High-voltage switchgear and control gear – part 100: A.C. circuit-breakers IEC 62271-200 High-voltage switchgear and control gear – part 200: A.C. metal-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 1kV and up to and including 52kV

ANSI C37.20 IEEE Guide for testing medium voltage metal-enclosed switchgear for internal arcing

faults

Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão: AISE - American Iron and Steel Engineers

ANSI - American National Standards Institute

CEE - International Commission on Rules for the Approval of Electricale Equipment DIN - Deutsche Industrie Normen

IEC - International Electro technical Commission IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers NEC - National Electrical Code

(5)

NFPA - National Fire Protection Association

NEMA - National Electrical Manufacturers Association VDE - Verein Deutscher Elektrotechniker

3. ÊNFASE EM SEGURANÇA

Embora a norma NBR IEC 62271-200 e normas complementares sejam bastante abrangentes quanto a todos os aspectos de projeto, operação, manobras, ensaios e proteção, esta norma atenta para os principais aspectos ligados a segurança, exigido pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho NR-10 e outras NR’s associadas, que possuem conteúdos relacionados com eletricidade.

Esta especificação foi elaborada de forma que a construção dos quadros evite, ao máximo, dentro de condições aceitáveis, a formação, propagação e duração do arco elétrico. Sabe-se que o arco elétrico, principalmente aquele associado aos conjuntos de manobra, é a principal causa de ferimentos e mortes de pessoas envolvidas nos serviços de eletricidade. Portanto, nos itens seguintes são indicados aspectos construtivos importantes, reforçando a normalização no que tange aos aspectos de segurança.

4.CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1 Geral

O PCM-MTPD deve ser para uso interno, auto-sustentado e fornecido completo, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento mesmo que não citados explicitamente nesta especificação.

O quadro de comando de motor deve possuir característica construtiva de forma a atender os mais altos níveis de confiabilidade de serviço e segurança atendendo a norma NBR IEC 62271-200 e conforme desenho padrão nº 0100-090-D115.

4.2 Estrutura

Devem ser construído em perfis de chapa de aço dobrada soldado entre si, formando uma estrutura rígida, suficientemente robusta para suportar as manobras usuais e de transporte. Sua estrutura deve ser fixada por meio de parafusos, constituída por chapas metálicas com espessuras que permitam garantir a resistência necessária para suportar o arco interno nas condições especificadas.

O quadro devem possuir reforços onde necessários, a fim de evitar ruídos de manobra de equipamentos e vibrações em geral. Todos os equipamentos devem ser montados em placas de montagem bicromatizadas, fixadas no fundo dos quadros, exceto as botoeiras de comando, lâmpadas de sinalização, manoplas e acessórios, que devem ser instalados na porta do mesmo. Todas as chapas de aço utilizadas devem ser lisas, isentas de pontas ou rebarbas e obedecer às normas NBR 6649 e NBR 6650 da ABNT.

O quadro auto-sustentado devem ser montado sobre base soleira, construída em perfil apropriado de aço, com 100 mm de altura. A base soleira devem possuir furos para os chumbadores

destinados à fixação no piso. Na parte superior do quadro devem ser instalados quatro olhais para suspensão. Para o acesso dos cabos, a tampa inferior deve ser bipartida e suas partes fixadas por meio de parafusos, de modo a permitir a sua retirada na obra para a execução dos furos

necessários e a conexão de prensa-cabos.

As dimensões e arranjo interno e externo do quadro, indicado nos desenhos anexos à folha de dados, devem ser considerados somente como referência.

Dispositivos de alivio de sobre pressão no topo ou lateral devem permitir um alivio de pressão no caso de um arco interno.

Todas as portas e equipamentos, nelas instalados devem ser guarnecidos de vedações de borracha especial, à base de Neoprene com EPDM, resistente o ambiente agressivo, para evitar entrada de poeira, água e insetos. As portas que possuírem equipamentos embutidos devem ser reforçadas internamente.

O acesso aos equipamentos será feito pela porta frontal, quando aplicável, o acesso traseiro será através de tampas fixadas por meio de parafusos.

(6)

O intertravamento do quadro devem integrar o carro de extração e a porta do compartimento de média tensão, garantindo total segurança aos operadores e impedindo manobras indevidas. O intertravamento deve possibilitar a abertura da porta de média tensão somente quando o carro estiver na posição de teste e as guilhotinas estiverem fechadas, impedindo toques acidentais em partes energizadas. O quadro deve ser provido de trinco, chave de armário e dobradiças

invioláveis.

O compartimento de cabos deve ser acessível pela parte traseira do quadro.

O quadro deve ser ensaiado contra arco elétrico interno, de acordo com a norma NBR IEC 62271-200.

Sua compartimentação deve permitir que na manutenção de uma unidade funcional, as demais possam permanecer energizadas.

Os dispositivos de manobra, barramentos, equipamentos de medição e controle, devem ser convenientemente dispostos, fixados e interligados nos respectivos compartimentos.

Os comprimentos destinados às terminações dos cabos de força devem ser suficientemente amplos para acomodar as terminações enfaixadas e formar cones de alívio de tensão. Na posição extraído, o compartimento do contator deve ser isolado do compartimento do barramento e o mecanismo de extração devem ser equipado com dispositivos de inter travamentos, conforme item 5.11 da NBR IEC 62271-200.

O quadro devem possuir aberturas de acesso ao barramento, vedadas por obturadores

automáticos, quando o contator estiver na posição extraído. O mecanismo de extração deve ser equipado com os intertravamentos de segurança necessários.

4.2.1 Classificação relacionada à segurança de pessoal no caso de arco interno Conforme tabela C.2 da ABNT NBR IEC 62271-200

LSC2A – PM – IAC – AFLR Continuidade de Serviço

Informação sobre a continuidade do serviço do painel e a quantidade de compartimentos internos. LSC, LSC1, LSC2, LSC2A, LSC2B

LSC2A – PM – IAC – AFLR Compartimentação

Informação sobre o tipo de material utilizado nas divisões, compartimentos internos e guilhotina. PM – Partições Feita em Material Metálico

PI – Partições Feita em Material Isolante.

LSC2A – PM – IAC – AFLR Arco interno

Informação sobre se o painel foi ensaiado ou não para suportar o arco interno.

LSC2A – PM – IAC – AFLR

Acessibilidade

Dá informação sobre a acessibilidade permitida ao redor do painel

A= acesso restrito a pessoas autorizadas (ensaio de arco com indicadores a 300mm) B= acesso irrestrito de pessoas (ensaios de arco com indicadores a 100mm)

(7)

F(front) = Acesso Frontal; L (Lateral)= Acesso Lateral; R (Rear)= Acesso Traseiro. A proponente devem seguir os seguintes itens:

a) Tipo de categoria de perda de continuidade de serviço - LSC2A

b) Tipo de compartimentação (ou separação entre partes vivas) - PM

c) Resistência a arco elétrico - IAC

d) Informação de acessibilidade - AFLR

4.3 Grau de proteção

O quadro e seus componentes, conforme as características do local em que são instalados e de sua acessibilidade devem oferecer um determinado grau de proteção. A norma NBR IEC 60529 define os graus de proteção por meio das letras características IP, seguidas por dois dígitos. 1° Digito característico – indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental:

- 0 – não protegido

- 1 – protegido contra objetos sólidos maiores que Ø50 mm - 2 – protegido contra objetos sólidos maiores que Ø12,5 mm - 3 – protegido contra objetos sólidos maiores que Ø2,5 mm - 4 – protegido contra objetos sólidos maiores que Ø1,0 mm - 5 – protegido contra poeira

- 6 – totalmente protegido contra poeira

2° Digito característico – grau de proteção contra penetração de água no interior do quadro: - 0 – não protegido

- 1 – protegido contra quedas verticais de gotas d’água

- 2 – protegido contra queda d’água para uma inclinação máxima de 15° com a vertical - 3 – protegido contra água aspergida de um ângulo de 60° com a vertical

- 4 – protegido contra projeções d’água - 5 – protegido contra jatos d’água

- 6 – protegido contra ondas do mar ou jatos potentes - 7 – protegido contra imersão

- 8 – protegido contra submersão

O grau de proteção de um conjunto fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as instruções do fabricante.

Para conjuntos de uso ao tempo, que não tem nenhuma proteção suplementar (cobertura ou algo semelhante), o segundo número característico deve ser pelo menos 3.

O grau de proteção deve ser preenchido no anexo A desta especificação.

4.4 Barramentos de média tensão

As interligações do circuito de força devem ser constituídas de barras de cobre eletrolíticos com 99,99% de pureza, isolado com material termo contrátil, não higroscópico e não inflamável. Junções, emendas e extremidades das barras devem ter seus contatos revestidos de prata, através de deposição eletrolítica.

As barras de cobre devem ser dimensionadas para uma densidade máxima de corrente de 2, 00 A/mm².

Os dispositivos e parafusos de fixação das barras devem ser de aço cadmiado.

O barramento deve ser suportado em todo o seu comprimento e instalado em compartimento distinto, com dispositivo de alívio de sobrepressão. Sua identificação deve ser conforme a ABNT. Não será admitida a utilização de cabos isolados em substituição às barras.

(8)

Todos os barramentos devem ser dimensionados e suportados de modo a resistir aos efeitos térmicos e dinâmicos da corrente nominal e de curto-circuito descrita na folha de dados.

A identificação é feita por meio de fitas adesivas nas extremidades, com as cores: A=Azul-escuro, B=Branco, C=Violeta ou Marrom e Terra=Verde/Amarelo ou verde, conforme NTS 266.

A barra de aterramento deve possuir seção mínima 30 mm² e percorrer toda a extensão do quadro em sua parte inferior traseira.

Todas as partes não energizadas dos equipamentos, em cada unidade, devem ser aterradas nesta barra.

Devem ser previstos, em cada extremidade da barra de terra, conectores para cabos de bitola 50mm² a 120mm².

Detalhes típicos indicando dimensões, espaçamento e furações, especialmente das interligações, devem ser indicados nos desenhos de projeto.

No projeto, construção e seleção dos materiais dos barramentos inclusive conexões, devem ser levados em conta às contrações e expansões dos materiais, devido às variações de temperatura.

4.5 Fiação e terminais

Para a fiação de circuitos de comando, proteção e controle, devem ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, flexíveis, com isolação de composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC), não higroscópico, não propagador de chamas, classe de isolação mínima 750V.

Para circuitos de comando e aquecimento devem ser utilizados cabos de cor cinza, bitola 1,5mm². No circuito voltimétrico devem ser utilizados cabos de cor amarela, bitola 1,5mm² e no circuito amperimétrico devem ser utilizados cabos de cor amarela, bitola 2,5mm².

Os condutores devem ser sem emendas, alojados em canaletas plásticas não inflamáveis, e estas devem ser fixadas através de parafusos ou rebites.

Cada condutor de comando e controle devem ser identificado nos diagramas funcionais e de fixação em ambas as extremidades, pelo critério de potenciais iguais, com mesmo número.

Cada extremidade nua dos condutores deve ser provida de um terminal pré-isolado de compressão tubular, em latão ou cobre prateado.

Nas ligações com barramentos devem ser utilizadas arruelas lisas e de pressão ou segurança, além de parafusos e/ou porcas e contra-porcas, os quais devem ser cadmiados ou prateados. Devem ser previstos bornes exclusivos para as ligações entre as partes fixas e as portas, e devem ser realizadas com condutores flexíveis. Os cabos devem ser agrupados e amarrados por uma espiral plástica, de modo a formar um cabo múltiplo, o qual deve ser fixado por meio de braçadeira plástica, de modo a não transmitir esforços mecânicos nos terminais.

Os bornes terminais utilizados devem ser unipolares, classe de isolação 750V, com a parte condutora e elementos de apertos fabricados em material não ferroso, corrente nominal mínima de 25A.

Os bornes terminais devem ser fixados sobre perfilados DIN em liga de alumínio e reunidos em blocos providos de placas laterais de acabamento, molas de fixação, separadores isolantes, pontes para conexões entre dois ou mais bornes contínuos e pastilhas de plástico gravadas para identificação.

As réguas terminais devem ser instaladas em planos verticais e horizontais, em locais de fácil acesso para instalação e inspeção.

Devem ser instalado borne de aferição no circuito amperimétrico para ligação de transformadores de corrente.

Os cabos de alimentação, comando e sinais analógicos, devem possuir sistema de identificação através de luva em PVC transparente e etiqueta de policarbonato com inscrições feitas por meio de impressora especial a pena com tinta que interage quimicamente com o policarbonato da etiqueta conforme norma NTS 266.

Deve ser conectado apenas um terminal em cada borne. Caso haja a necessidade de conectar 2 cabos em um borne, devem ser utilizado um terminal duplo.

4.6 Chave seccionadora de média tensão

A chave seccionadora tripolar deve ser adequada para acionamento simultâneo nas três fases, instalação abrigada e operação sem carga.

(9)

Sua operação deve ser feita pela parte frontal do quadro e através de alavanca removível.

Os contatos principais devem ser constituídos por lâminas duplas de cobre eletrolítico, comando do tipo “punho de manobra” e alavanca articuladora.

Quando a seccionadora estiver na posição aterrada, devem isolar o compartimento do aparelho do compartimento de barras.

A chave seccionadora devem ser fornecida com contatos auxiliares para sinalização e inter travamentos, devendo possuir no mínimo 2NA e 2NF.

4.7 Fusíveis de média tensão

Os fusíveis devem ser do tipo limitador de corrente, alto poder de ruptura, atendendo à norma IEC-282.1 e VDE 0670.

Devem ser construídos de corpo cerâmico vitrificado, contatos de cobre, dotado de percursor de 35 mm, indicador de queima, para instalação interna.

Os fusíveis para o circuito de força devem ser montados em bases unipolares, compostas de duas garras para colocação de dois fusíveis em paralelo, classe 7,2 kV.

Os fusíveis para circuito de proteção e medição devem ser montados em bases unipolares, compostas de uma garra para colocação de um fusível, classe 7,2 kV.

4.8 Dispositivo de partida e controle de motores

O equipamento de manobra principal utilizado devem ser contator a vácuo com fusíveis. O sistema de extração dos contatores-fusíveis deve considerar sua montagem em carro único. O contator deve ser fabricado conforme norma IEC 470.

Não são aceitos equipamentos de manobra (contatores) que requerem manutenção em sua parte primária (câmaras).

Todos os contatores devem ter capacidade suficiente para resistir às correntes de curto-circuito, ao qual estarão sujeitos os quadros, durante um período de tempo necessário à fusão dos fusíveis.

As bobinas de operação dos contatores de cada unidade devem operar satisfatoriamente para uma variação de tensão de +10% e -15% de sua tensão nominal.

Devem ser possível extrair o contator até uma posição de teste sem removê-lo fisicamente do compartimento, ficando totalmente exposto e em condições de teste e manutenção.

Os quadros devem ser previstos com inter travamentos que impeçam a retirada do contator, quando ligado e o fechamento do mesmo, com a porta do compartimento aberta.

O conjunto contator/dispositivo de extração devem possuir dispositivos de intertravamento elétrico, mecânico ou a combinação de ambos, de modo a assegurar integral cumprimento dos requisitos estabelecidos na cláusula ICS 2-324-09 da norma NEMA ICS 2-324.

Devem ser previsto dispositivo de bloqueio do contator na posição "desligado", por meio de cadeado ou fechadura.

O contator deve se fornecido com contatos auxiliares para sinalização e intertravamento, devendo possuir no mínimo 4NA e 4NF.

O dispositivo de extração do contator deve ser previsto com contatos para sinalização na posição extraída.

4.9 Transformadores de média tensão para instrumentos

Os transformadores de média tensão para instrumentos devem ser do tipo seco para instalação interna, com nível de isolamento equivalente aos especificados, para o quadro fabricado, conforme requisitos da NBR 6856 e NBR 6855.

Os transformadores de potencial devem ser equipados com fusíveis limitadores para proteção primária.

Os transformadores de corrente devem ser previstos para suportar os efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curto-circuito especificados para os quadros.

4.10 Botoeiras de comando

O quadro devem possuir botoeiras pulsantes, com guarda total alta, instaladas na porta do compartimento.

(10)

4.11 Dispositivos de manobra e sinalização

Os dispositivos auxiliares para controle tais como botões de comando e chaves seletoras, devem ser do tipo "pesado", com diâmetro nominal de 22,5 mm. As botoeiras devem ter seus contatos auto-limpante, corrente térmica de 10A. Conforme norma NTS 266 deve seguir a codificação de cores da tabela 1.

Tabela 1- Codificação de cores

FUNÇÃO COR DO DISPOSITIVO

Liga Verde

Desliga, Emergência Vermelha

Rearme Amarela

Teste de Led Preta

As sinalizações com “leds" de alto brilho de 220V devem ser montadas na porta dos compartimentos, com possibilidade de substituição pela frente.

As cores de sinalização devem ser conforme norma técnica SABESP e tabela 2.

Tabela 2 - Cores de sinalização

FUNÇÃO COR DO SINALIZADOR

Ligado, Banco de capacitor ligado Vermelha

Desligado Verde

Sobrecorrente Branca

Defeito elétrico, Falha na partida

Desligamento emergência, falta de Fase, Falta a terra, Alta temperatura nos mancais, Alta temperatura nos enrolamentos, Alta temperatura no auto-trafo, Defeito na fonte capacitiva

Amarela

Intervalo de partida Azul

4.12 Multimedidor

O Multimedidor deve ser um instrumento digital microprocessado para ser instalado em porta de quadro que permita a medição e monitoração de múltiplos parâmetros elétricos em sistema de corrente alternada trifásico com neutro, protegido por caixa de chapa metálica,para instalação embutida, com dimensões 96mm x 96mm e display de LCD com backlight e gráfico de barras de intensidade de corrente e potencia, medição de harmônicas,THD para corrente e tensão, assim como captura da forma de onda.

4.13 Disjuntores de baixa tensão

Os disjuntores devem ser do tipo termomagnético, em caixa moldada, com compensação de temperatura até 40°C.

4.14 Chaves seccionadoras e comutadoras de transferência de baixa tensão

Devem ser adequadas para operação sob carga, com corrente nominal igual ou superior às especificadas.

4.15 Contatores de baixa tensão

O contator devem ser dimensionado conforme norma IEC-158, categoria AC3/4 ou conforme norma NEMA.

4.16 Contatores auxiliares e Contatores auxiliares de memória com trava mecânica

Os contatores devem ser dimensionados conforme norma IEC-158.1 e IEC-255, a capacidade dos contatos na categoria AC-11, em 220Vca, devem ser de 10A.

As quantidades de contatos devem ser adequadas aos diagramas funcionais.

Os contatores auxiliares de memória, com trava mecânica, devem ser compostas por bobina de ligamento e bobina de desligamento.

4.17 Relés de tempo eletrônico

(11)

A capacidade dos contatos na categoria AC-11, em 220Vca, devem ser de 4A. A exatidão da escala deve ser de ±4% e a precisão de repetibilidade de ±2%. O ajuste do tempo deve ser através de um potenciômetro, com o Knob fixado no frontal do relé.

As escalas de tempo devem ser adequadas aos diagramas funcionais.

4.18 Relés de temperatura

Os relés de temperatura dos enrolamentos dos motores, devem ser do tipo eletrônico, com capacidade de supervisão simultânea de até 8 pontos, conectados a 8 sensores.

A supervisão da temperatura nos vários pontos deve ser feita através de comparação entre os sinais recebidos dos vários sensores, com sinais gerados internamente, em função dos ajustes efetuados.

Os sensores devem ser compostos por termo-elemento de platina. Os relés devem possibilitar 02 (dois) níveis de ajustes assim definidos: - Alarme

Se a temperatura de qualquer um dos sensores conectados ao relé ultrapassar o valor pré-ajustado para alarme, um contato do relê se fecha e um "led" se acende, indicando a atuação do relé. O contato de alarme e o "led" devem permanecer neste estado até o acionamento de um botão "RESET".

- Desligamento

Se a temperatura de qualquer um dos sensores conectados ao relé, ultrapassar o valor pré-ajustado para desligamento, um contato do relê se fecha e um "led" se acende, indicando a atuação do relé. O contato de desligamento e o "led" devem permanecer neste estado até o acionamento de um botão "RESET".

Os relés devem possuir ainda, um sistema para detecção da abertura dos circuitos dos sensores, com indicação da atuação pela comutação de um contato e o acendimento de um "led". Sanado o defeito, o contato e o "led", devem retornar automaticamente ao seu estado inicial.

4.19 Relés de proteção

Relé tipo múltipla função para proteção de motores

Relé digital, microprocessado para proteção de motores elétricos trifásicos, controlados por contatores ou disjuntores, contendo no mesmo as seguintes funções:

– Sobrecarga térmica (49); – Supervisão de partidas (48);

– Sobrecorrente de fases instantânea (50); – Falta à terra instantânea (50GS);

– Desbalanceamento e Sequência de fases (46 e 47); – Subcorrente (37).

Deve possuir capacidade de armazenar os valores de falta, em memória não volátil.

Leitura numérica direta dos valores ajustados, valores presentes, valores de máximas correntes de falta memorizadas e indicação de status de informação. Dotado de comunicação serial, via fibra ótica, com ampla troca de dados entre o relê e o sistema de controle hierarquicamente superior. Devem ser previsto em contato reversor exclusivo, para a saída da unidade de falta à terra instantânea (50GS).

Todas as unidades correspondentes a cada função devem estar montadas em uma única caixa. Os ajustes de tempo e corrente de cada unidade devem ser independentes das demais.

Na falta de tensão auxiliar para alimentação do relé, o mesmo deve comandar a abertura do contator.

Os relés devem possibilitar o bloqueio de qualquer uma de suas funções, por simples alteração em sua programação.

O grau de proteção do invólucro, conforme norma IEC-529, para relé montado em quadro: IP-54. Devem ser dotado de fonte capacitiva que garanta a atuação do relé, mesmo em caso de falta de tensão de alimentação.

(12)

Os relés devem ser trifásicos, estáticos, adequados à conexão a secundário de TP's.

Devem possuir ajuste contínuo de mínima tensão de aproximadamente 0,7 a 1,0 vez a sua tensão nominal e ajuste de máxima tensão de 1,0 a 1,2 vezes a tensão nominal.

A fim de evitar desligamentos indevidos por ocasião de flutuações de tensão, os relés devem possuir temporização de aproximadamente 1 segundo, quando de sua atuação.

4.20 Relê disparador capacitivo

O Rele Disparador Capacitivo - RDC, devem ser fornecido atendendo o item 5.3.4.1 – nota 3 da norma NBR 14039. O relé deve ser acondicionado em caixa provido de bornes terminais compactos, instalada no quadro.

O Relê Disparador Capacitivo pode estar incorporado no relê de proteção.

4.21Alimentações de circuitos de comando, sinalização, iluminação, desumidificação e ventilação do quadro

A alimentação desses circuitos será provida por dois TP's de comando.

4.22 Desumidificação e ventilação

Para evitar corrosão por umidade, os quadros auto sustentáveis devem ser fornecidos com resistência de aquecimento de ambiente, com potência adequada, tensão de alimentação 220Vca, montadas em sua parte inferior controlada por higrostato ajustável de 0°C a 40°C e protegida convenientemente contra curto-circuito.

A fim de manter os quadros secos durante o período de armazenamento, devem ser prevista uma tomada externa à embalagem, para o circuito de aquecimento.

Para evitar sobre temperaturas, não compatíveis com os equipamentos, colocados dentro dos quadros, devem ser montados ventiladores controlados com termostatos ajustáveis.

A potência do sistema de desumidificação deve estar compatível com o volume do quadro.

4.23 Totalizadores de horas

Os totalizadores de horas devem ser do tipo eletrônico, para instalação embutida, adequada a alimentação em 220 Vca, sendo admitida a utilização em extra baixa tensão, se a segurança local assim o exigir.

Devem ser do tipo "totalização por aplicação de tensão", e possuir botão de "reset" instalado em sua face frontal.

4.24 Supressor de transientes elétricos

Devem ser previsto dispositivo para proteção do circuito de baixa tensão contra transientes elétricos, conforme diagrama trifilar e Manual de Descarga Atmosférica Sabesp.

4.25 Identificações dos componentes

Todos os equipamentos dos quadros devem ser identificados interna e externamente por etiquetas, sendo as externas de acrílico na medida 18 x 60 mm com inscrição em branco e fundo preto fixadas por meio de parafuso e as internas através de plaquetas brancas com material de policarbonato e inscrições feitas por meio de impressora especial com tinta que interage quimicamente com o policarbonato da etiqueta. Devem ser utilizada a nomenclatura do esquema elétrico para a identificação dos componentes e fixadas através de abraçadeira de nylon.

4.26 Placas de identificação

Devem ser fixada uma placa de identificação confeccionada em aço inoxidável, em local visível e de fácil acesso, com gravações em baixo relevo em português, contendo no mínimo os seguintes dados:

– TAG;

– Nome do fabricante; – Local e data de fabricação; – N.º do pedido de compra; – Tensão nominal;

– Frequência nominal; – Corrente nominal;

– Capacidade de curto-circuito; – Número de série de fabricação;

(13)

– Nível de isolamento sob impulso; – Massa (em Kg).

– Potência nominal; – Tipo de partida.

Todo quadro devem possuir na face frontal uma plaqueta de identificação de acrílico, com fundo preto, de dimensões apropriadas contendo o TAG do quadro, local de aplicação, potência do motor, tensão e frequência de operação.

4.27 Acessórios

Os quadros devem ser fornecidos com os seguintes acessórios:

- Chumbadores de aço galvanizado, completos, para fixação dos quadros; - Suportes para cabos de entrada e saída;

- Iluminação LED 5W/220V, completa suporte, na parte superior de cada módulo, acionada por micro-interruptor, na abertura da porta, interligada à alimentação do circuito de aquecimento, para os quadros do tipo “auto-sustentável”;

- carro de extração para o contator a vácuo.

4.28 Ferramentas especiais

Quaisquer ferramentas ou instrumentos especiais, necessários à montagem e manutenção dos equipamentos, devem fazer parte do fornecimento, ser listados na proposta e seus preços incluídos no preço total do fornecimento.

4.29 Sobressalentes

Caso necessário peças sobressalentes são indicadas no anexo A.

4.30 Tratamentos da Superfície, Pintura e Acabamento

Os processos para tratamento da superfície do equipamento, tipo de pintura e acabamento devem ser definidos pelo fabricante conforme o tipo de ambiente a ser instalado e norma NTS 266.

4.31 Coordenações da Proteção

As características dos dispositivos de proteção aplicados (reles, disparadores térmicos ou eletromagnéticos, fusíveis e etc.) devem ser escolhidas de modo a assegurar a operação seletiva do sistema em qualquer condição de sobrecarga ou curto-circuito.

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS

5.1 Ensaios

Todos os ensaios devem ser realizados na presença de inspetores da SABESP ou, credenciados por ela.

A data de realização dos ensaios deve ser comunicada pela contratada a SABESP, com 15 (quinze) dias de antecedência.

A contratada devem enviar à SABESP, 3 (três) vias dos relatórios dos ensaios realizados nos quadros.

Os relatórios devem conter:

a) Identificação completa do equipamento ensaiado, incluindo tipo, número de série, dados de placa de identificação;

b) Resumo de cada ensaio executado com resultado e, em caso de necessidade, a interpretação destes;

c) Resultados dos ensaios executados durante a fabricação;

d) Certificados de ensaios a que foram submetidos os componentes dos quadros (disjuntor, contator, etc.).

5.2 Ensaios de rotina

Os quadros devem ser submetidos aos ensaios de rotina relacionados abaixo, conforme normas ABNT-NBR IEC 62271-200.

- inspeção visual;

- ensaios de tensão aplicada à freqüência industrial;

(14)

- ensaios mecânicos de operação;

- ensaio de seqüência e verificação da fiação; - testes dos auxiliares;

- polaridade dos transformadores de instrumentos.

5.3 Ensaios de tipo

Todos os ensaios de tipo realizados em protótipo ou em partes, conforme norma ABNT NBR IEC 62271-200, devem ser comprovados através de certificados.

5.4 Acompanhamentos da fabricação e inspeção

Os equipamentos e materiais devem ser submetidos à inspeção durante a fabricação e ensaios, pelo inspetor da SABESP, o qual deve ter livre acesso aos laboratórios, às dependências de fabricação do equipamento, local de embalagem, e etc. O fabricante deve fornecer pessoal qualificado a prestar informações durante a fabricação e ensaios.

As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios, correrão por conta da contratada.

Se no equipamento e material forem constatadas falhas, durante os ensaios, não se eximirá à contratada da responsabilidade em fornecer o mesmo, na data da entrega acordada em contrato. Se a contratada não cumprir com a data de entrega, estará sujeita às penalidades aplicáveis no caso.

Em especial, são inspecionados os seguintes aspectos durante as fases de fabricação e ensaios: - Espessura da chapa, pintura, acabamento e teste de aderência;

- Componentes de fixação do quadro na base e no plano vertical;

- Localização das réguas terminais e suportes para cabos em relação aos furos de saída dos módulos;

- Bitolas, polaridades e distâncias entre fase-fase e fase-terra dos barramentos e derivações;

- Apertos de parafusos das partes condutoras;

- Inscrição das etiquetas e placas de identificação interna e externa dos equipamentos; - Numeração dos bornes terminais e da fiação;

- Sistema de aterramento;

- Pontos de conexão por barramento ou cabo provido de parafusos e acessório; - Componentes e montagem de acordo com os documentos certificados; - Sobressalentes e ferramentas especiais, se necessário;

- Acionamento manual e elétrico dos dispositivos de comando, e confirmação dos valores de saída;

- Intercambiabilidade de equipamentos do mesmo tipo;

- Cor, atuação e características nominais das lâmpadas de sinalização; - Disposição inadequada dos componentes para manutenção e energização

- Fornecimento e acondicionamento de todos os componentes de interligação para montagem no campo após separação dos módulos para transporte.

6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação

Conforme norma NTS 255.

Toda documentação fornecida pela contratada devem estar em língua portuguesa.

6.1.1 Desenhos para aprovação

A contratada deve fornecer 02 (dois) jogos de cópias impressas dos seguintes documentos: a) Cronograma detalhado com todos eventos do fornecimento, inclusive inspeção de fabricação,

ensaios e apresentação dos documentos definitivos;

b) Vistas frontais, laterais, cortes, arranjos físicos internos e externos do sistema, mostrando a disposição dos equipamentos devidamente identificados;

(15)

c) Especificação técnica detalhada de todos os equipamentos;

d) Desenhos dimensionais com indicação de massa dos componentes completamente montados e separados para transporte;

e) Diagramas unifilares e trifilares, detalhando as ligações de medição e proteção; f) Diagramas funcionais;

g) Diagrama de fiação de conexão; h) Detalhes típicos de fixação e conexão; i) Desenho de fixação da base;

j) Desenhos das réguas de bornes com indicação das conexões; k) Listas de etiquetas e desenhos das placas de identificação;

l) Relação de materiais contendo características técnicas dos componentes e identificação conforme diagramas;

m) Catálogo e manuais de instalação, operação e manutenção dos equipamentos e acessórios em português;

n) Lista de desenhos e documentos. o) Certificado do equipamento;

p) Verificações, ensaios ou extrapolações.

A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópia dos documentos, assinalando na capa uma das seguintes anotações:

- Aprovado;

- Aprovado com restrições; - Reprovado.

6.1.2 Desenhos certificados

A contratada, após receber os documentos aprovados, deve enviar:

- 02 (dois) jogos de cópias impressas dos desenhos e documentos certificados e 01 (um) arquivo eletrônico, assinalando em todas as folhas "Documento certificado";

- 02 (dois) jogos de manuais de instruções impressos e 01 (um) arquivo eletrônico para montagem, pré-operação, operação e manutenção;

- 02 (duas) vias de catálogos impressos e 01 (um) arquivo eletrônico de todos os componentes e acessórios devidamente identificados.

6.1.3 Desenhos certificados “Como construído”

A contratada deve enviar:

- 02 (dois) jogos de cópias impressas e 01 (um) arquivo eletrônico dos documentos, assinalando em todas as folhas “Como construído”.

7. RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR

É da inteira responsabilidade do proponente/fornecedor suprir a SABESP com todas as informações solicitadas, bem como a entrega dos equipamentos em perfeitas condições de operação, quando este for liberado para fabricação, com todos os elementos e acessórios necessários, de acordo com o estabelecido nesta especificação;

Como a especificação estabelece condições técnicas gerais, os itens ou serviços não mencionados na mesma, porém necessários ao funcionamento perfeito dos Quadros de Comando de Motores devem fazer parte integrante do fornecimento;

A omissão em esclarecer a ausência de qualquer serviço necessário ao funcionamento perfeito implica que os mesmos são fornecidos a SABESP sem qualquer ônus.

7.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

É de responsabilidade do proponente/fornecedor a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) sobre o serviço de montagem e fornecimento dos quadros especificados nessa NTS.

(16)

8. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO

- NTS 255; - NTS 266;

- Manual e Procedimentos – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e Sobretensões – SABESP.

(17)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE

A1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS DO QUADRO a) Tensão nominal kV b) Classe de tensão kV 7,2 c) Corrente nominal A * PP d) Freqüência nominal Hz 60

e) Corrente de curto circuito simétrico (lccsim.) kA f) Potência nominal CV A2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS a) Classe de proteção IP b) Espessura da chapa mm *PP c) Material empregado *PP d) Peso total kgf *PP e) Dimensões: f) Espaçamento entre fases mm *PP g) Altura total mm *PP h) Largura total mm *PP i) Profundidade mm *PP j) Comprimento de cada seção (para transporte) mm *PP k) Tratamento, preparo e pintura da chaparia NTS 266 l) Veneziana para ventilação (sim ou não) Sim A3 ATERRAMENTO a) Dimensões da barra de aterramento: b) Seção transversal mm² *PP c) Comprimento aproximado mm *PP d) Fabricante *PP e) Tipo *PP f) Conectores de aterramento *PP g) Nº do catálogo *PP h) Quantidade por PCM un *PP

A4 FIAÇÃO DE COMANDO, PROTEÇÃO E

MEDIÇÀO a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Classe de encordoamento: 4/5 d) Classe de isolação: V 750 e) Tipo de isolação PVC

(18)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5 EQUIPAMENTOS

A5.1 Chave seccionadora tripolar de abertura sem

carga (S1) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão nominal kV d) Corrente nominal A e) Freqüência nominal Hz 60 f) Corrente de curto-circuito simétrico kA

A5.2 contator tripolar à vácuo, extraível (1KC1, 1KC2) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão nominal kV d) Corrente nominal A e) Freqüência nominal Hz 60

f) Corrente de curto-circuito simétrico kA g) Tensão de comando Vca 220

h) fusíveis de MT A

i) Nível básico de impulso kV

j) Contatos auxuliares 5NA+4N

F

A5.3 Fusível limitador de corrente de média tensão (1FU1,1FU2,1FU3) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão nominal kV ≥6.0 d) Corrente nominal A e) Freqüência nominal Hz 60 f) Corrente de curto-circuito simétrico kA

A5.4 Capacitor de Média Tensão

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal kV

d) Potência nominal kVAr

e) Freqüência Hz 60

f) Sobrecarga (em corrente) *PP g) Sobrecarga (em tensão) *PP

h) Proteção Interna Com

(19)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.5 Transformador de tensão para medição e

comando (TP1) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Classe de tensão kV d) Tensão nominal kV ≥6.0 e) Nível de impulso kV f) Potência térmica VA 1000 g) Tensão do secundário V 220 h) Classe de precisão

i) Tensão aplicada 1minuto kV j) Freqüência nominal Hz 60

A5.6 Transformador de tensão para comando (1TP1)

a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Classe de tensão kV d) Nível de impulso kV e) Potência térmica VA 500 f) Tensão do secundário V 220 g) Classe de precisão

h) Tensão aplicada 1minuto kV i) Freqüência nominal Hz 60

A5.7 Disjuntor bipolar termomagnético em caixa

moldada (Q3,Q4,1Q1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão máxima nominal V 460

d) Tensão de serviço V 220

e) Corrente nominal A 10

f) Freqüência nominal Hz 60 g) Corrente máxima de interrupção em 240V kA 10

A5.8 Disjuntor bipolar termomagnético em caixa

moldada (Q2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão máxima nominal V 440

d) Tensão de serviço V 220

e) Corrente nominal A 6

f) Freqüência nominal Hz 60 g) Corrente máxima de interrupção em 240V kA 10

(20)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE

A5.9 Disjuntor bipolar termomagnético em caixa

moldada (1Q1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão máxima nominal V 440

d) Tensão de serviço V 220

e) Corrente nominal A 4

f) Freqüência nominal Hz 60 g) Corrente máxima de interrupção em 240V kA 10

A5.10 Transformador de corrente de dois núcleos

para medição e proteção (1TC1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Classe de exatidão para proteção 10 A100 d) Classe de exatidão para medição 0,6C12,5 e) Corrente primária A f) Corrente secundária A 5 g) Fator térmico 1,2xIn h) Classe de tensão kV 7,2 i) Freqüência nominal Hz 60

A5.11 Transformador de corrente toroidal (1TC2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Classe de exatidão para proteção 10B50 d) Corrente primária A 100 e) Corrente secundária A 5

f) Fator térmico 1,2xIn

g) Nível de isolamento kV 0,6

h) Freqüência nominal Hz 60

A5.12 Chave comutadora para amperímetro (CA)

a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Com 4 posições: 0 – R – S -T d) Ligado a 3 TC’s e) Tensão de isolação V 750 f) Corrente térmica A 12

(21)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.13 Modulo de medição

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Escala com duplicação do fundo (sim ou não) sim d) Classe de precisão % 1,5

e) Dimensões mm 96x96

f) Medição indireta com 3 TC’s

A5.14 Bloco de aferição para 3TC’s com neutro (1AF1,1AF2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Corrente nominal A

d) Tensão de isolação V 400

A5.15 Bloco de aferição para 3TC’s sem neutro (1AF3)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Corrente nominal A

d) Tensão V 400

A5.16 Relé de proteção do motor função (37, 44, 46, 48, 49, 50, 50GS) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Alimentação auxiliar V 220 d) Fonte capacitiva *PP e) Freqüência nominal Hz 60

A5.17 Protetor contra sobre tensões (1PR1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 230

d) Tensão nominal de proteção V 250

e) Corrente nominal A 6 f) Corrente de surto nominal (8 / 20µs) kA 2,5 g) Corrente de surto máximo (8 / 20µs) kA 6,5 h) Nível de proteção modo di f / com kV ≤1,2 / 1,2 i) Tempo de atuação modo dif / com ns 23 / ≤100 j) Classe de inflamabilidade conforme UL94 V2

(22)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.18 Supervisor de tensão trifásica (47.1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Alimentação trifásica V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Contatos auxiliares reversível 1NAF

A5.19

Conjunto de sinalização com leds de alto brilho (H1, H2, H3, 1H1, 1H1, 1H2, 1H3, 1H4, 1H5, 1H6, 1H7, 1H8, 1H9, 1H10, 1H11) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Diâmetro do furo mm 30,5 d) Tensão nominal V 220 e) Freqüência nominal Hz 60

A5.20 Placa de diodos retificadores (D1, D2, D3)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 1000

A5.21 Placa de diodos retificadores (1D1, 1D2, 1D3,

1D4, 1D5, 1D6, 1D7, 1D8, 1D9, 1D10, 1D11)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 1000

A5.22

Botão de comando auto-travante, tipo

cogumelo, para desligamento de emergência (BDE, 1BDE1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão de serviço V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente térmica dos contatos A 10 f) Corrente de Ruptura em 220V A 35 g) Cor, conforme especificado no PNTS-...

h) Contatos auxiliares 2NA+2N

(23)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.23 Botão de comando pulsador (BD, BL, BT,1BD,

1BL, 1BR, 1BT1, 2BT1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão de serviço V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente térmica dos contatos A 10

f) Corrente de Ruptura em 220V A 35

g) Cor NTS 266

h) Contatos auxiliares 2NA+2N

F

A5.24 Higrostato regulável (TM, 1TM1, 1TM2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Freqüência nominal Hz 60 e) Faixa de regulagem °C 0-40 f) Saída com contato reversível 1NAF

A5.25 Resistência de aquecimento blindada (RA, 1RA1, 1RA2) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão nominal V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Potência nominal W *PP

A5.26 Chave fim de curso (FC, 1FC1, 1FC2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente térmica nominal A 10

f) Contatos auxiliares 2NA

A5.27 Módulo de iluminação interna (L, 1L1, 1L2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

(24)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.28

Contator auxiliar (1KA1, 1KA2, 1KA3, 1KA4, 1KA5, 1KA6, 1KA7, 1KA10, 1KA12, 1KA13, 1KA16) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão da bobina V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente nominal dos contatos A 10

f) Contatos auxiliares 4NA+4N

F

A5.29 Contator auxiliar temporizado na energização

(1KA8, 1KA9, 1KA14, 2KA1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão da bobina V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Faixa de regulagem s 0-30

f) Corrente nominal dos contatos A 10 g) Contatos auxiliares reversíveis 1NAF

A5.30 Contator auxiliar de memória (1KA14, 1KA15)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão da bobina V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente nominal dos contatos A 10

f) Contatos auxiliares 2NA+2N

F

A5.31 Chave seletora de 4 posições (1S1)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente térmica nominal A 10 f) Contatos auxiliares conforme o projeto

A5.32 Chave seletora de 2 posições, com chave tipo yale (1S2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente térmica nominal A 10 f) Contatos auxiliares conforme o projeto

(25)

Anexo A - Características do quadro de comando de motor partida direta de média tensão (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE A5.33 Horímetro de 8 dígitos, com reset (1P)

a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Dimensões mm 53 x 28 d) Tensão de alimentação V 220 e) Frequência nominal Hz 60 f) Taps % 65-80

A5.34 Bornes terminais para interligação de fiação de comando e controle (X1, X2, X3, X4)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Classe de isolação V 750 d) Frequência nominal Hz 60 e) Corrente térmica nominal A ≥20 f) Trilho

aço ( ) alumínio ( )

A5 35 Ventilador para interior de quadro

a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Tensão nominal V 220 d) Freqüência nominal Hz 60 e) Corrente nominal A A5 36 Equipamentos sobressalentes a) Contator Qtde. b) Seccionadora Qtde. c) Outros___________________________________ ___ Qtde.

(26)

QUADRO DE COMANDO DE MOTOR PARTIDA DIRETA DE MÉDIA TENSÃO PCM-MTPD - CLASSE DE TENSÃO 7,2kV

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: nts@sabesp.com.br.

2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte dos trabalhos da atual edição:

ÁREA UNIDADE DE

TRABALHO NOME

MMOE Andre Raul Costa Santos MTP Antonio Carlos Batista CSQ Carlos Alberto Guia Pereira TOG Celso Haguiuda

TGT Claudio Codevila Goffi MME11 Fernando da Fonseca TOE Geraldo Kodaira

MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini TOE Marcelo de Souza

TGT Reinaldo Shoiti Yamashita ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo MAMS Vanderlei F. Castilho

(27)

Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil

Palavras Chave: Automação, Quadro de Comando, Quadros Elétricos

Referências

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