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O crescente setor de previdência privada no Brasil : um confronto entre os sistemas fechado e aberto

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(1)

v

U

^ fi.

UNIVERSIDADE

FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO

SÓCIO

ECONOMICO

.ó '

DEPARTAMENTO

DE

CIÊNCIAS

DA ADMINISTRAÇÃO

COORDENADORIA

DE

ESTÁGIOS

O

crescente setor

de

1

A

1 I 1 '

I F

Previdencia Privada

no

Brasil.

um

confronto

entre

os sistemas

~

fechado

e aberto

I

[

Trabalho

de

Conclusão de

Estágio

,.

^ A

Academico

Alexandre

Augusto

Koller ~

Orientado por

Prof.

Fernando

Ferreira

de

Mello Júnior

o ` Área de Concentração Administração Financeira `, í Florianópolis, agosto

de

1998. ‹ O

(2)

Este Trabalho

de

Conclusão

de

Estágio foi

apresentado e

julgado pela

.f

banca

examinadora

abaixo

nominada,

a qual atribuiu a nota

5

fz

(7¿¿¿Q

Ú‹,‹/(C0) )

ao

aluno

Alexandre Augusto

Koller

na

disciplina

'CAD

5401

stágio Supervisionado Obrigatório'.

Banca

examinadora:

s

Qué/2

fF

d

F

ir

de

-%~c.

Pro. ernan

o

erre

K- -r dente

//

›/ / /_ Prof.

!

0!'

ger~

Dr.

Membro

rof

G~

»

Me

r

(3)

AGRADECIMENTOS

Ao

professor

Femando

Ferreira

de

Mello Júnior, pela dedicação, paciência,

competência

e

confiança demonstrados na

orientação deste

trabalho. ~ .

Aos

professores Rolf

Hermann

Erdmann

e Gerson'

Rizzatti, pela orientação metodológica e sugestões

de

aprimoramento.

_

Aos

colegas

da PREVISC,

pela

amizade

e

preocupação

em

fazer-me

sentir,

em

todos

os

momentos,

como

um

membro

da

equipe.

'

U

- ~ . _.

Ao

Ulisses,

pea

especial

atençao

e orientaçao prestada durante

o

estágio na

PREVISC.

`

Ao

senhor

Alfeu Luiz Abreu,

da Associação

Brasileira

das

Entidades

Fechadas de

Previdência Privada -

ABRAPP,

pela colaboração .

no

fomecimento

de

material bibliográfico e intermediação

de

contatos.

" `

Aos

senhores

Hernani Sobierajski e Albert Junqueira,

da Santa

Catarina

Seguros

e Previdência S. A., pela seriedade

na

prestação

de

informações

imprescindíveis para a conclusão deste trabalho.

Aos

meus

pais,

Osvino

e Evely, e

meus

irmãos, Larissa e' Felipe, pelo

incentivo na

passagem

de

mais

uma

,etapa

da minha

formação.

À

Aline, pelo carinho e apoio constante e incondicional.

Aos

meus

amigos

e colegas

do

curso, pelo

companheirismo no

decorrer

(4)

suMÁR|o

LISTA

DE

SIGLAS

LISTA

DE TABELAS

1

INTRODUÇAO

1.1 Caracterização

das

organizações

‹ ~

1.1.1

PREVISC

. _"

1.1.1.1

Órgãos de

controle superior e orientação administrativa

.1.1

Conselho

Diretor _ ' ' 1.1.2

Conselho

Fiscal ' .1.1.1.3 Diretoria

1.1.2 Santa Catarina

Seguros

e Previdência S. A.-

1.1.2.1 Constituição acionária ' 1.2

Tema

problema

1.3 Justificativa 1.3.1 Importância 1.3.2

Oportunidade

1.3.3 Viabilidade 2

OBJETIVOS

V 2.1 Objetivo geral É I 2.2 Objetivos especificos ' -A -L .-A ._L -.L z . ._L ~ 1 ¬^ 3

FUNDAMENTAÇAO

TEORICA

3.1 Previdência Social e Privada: definições

3.2 Estado Liberal e

Estado

Protetor

3.3

A

Previdência Social

no

Brasil: breve histórico 3.4

A

Previdência Privada V

3.4.1

As

Entidades

Fechadas

de

Previdência Privada

3.4.2

As

Entidades Abertas

de

Previdência Privada

3.5 Tipos

de

Planos

de

Beneficios

A

3.6

Regimes

financeiros

4

|v|EToooLoc-:.|A .

¿

4.1 Tipo

de

pesquisa

4.2 Técnica

de

coleta

de dados

4.3 Técnica

de

análise '

5

A

PREVIDÊNCIA SOCIAL

NO

BRASIL

ATUAL

_

5.1 Contribuições

5.2 Elegibilidade

aos

benefícios 5.3 Cálculo

dos

beneficios

5.4 Reforma da

previdência 18 18

19

19

20

21 21 \lO¡O)O)U'l-lä-P~C›JOJ(›.>I\)l\JI\)--.\ 8 8 8 9 9 11 12 13

14

15 15 17

18

18

(5)

6

MODELOS

ESTRANGEIROS

DE

PREVIDÊNCIA

6.1 Estados

Unidos

da

América

6.2 ReinozUnido 6.3

Holanda

6.4

Espanha

6.5 Chile _ 6.6 Uruguai _ _

7

A

PREVIDÊNCIA

PRIVADA

NO

BRASIL

7.1

Aspectos

legais

7.2

O

caso

da

PREVISC

7.2.1 Planos

de

beneficio definido

'

7.2.1.1 Cálculo

das

contribuições '

7.2;1.1.1

Taxa de

inscrição

7.2.1.2 Elegibilidade

aos

beneficios 7.2.1.3 Cálculo

dos

beneficios

7.2.1.4 Participante desligado

da

patrocinadora 7.2.2 Planos

de

contribuição definida

7.2.2.1 Cálculo

das

contribuições 7.2.2.1 .1 Contribuição Básica

7.2.2.1.2 Contribuição Especial

do Empregado

. 7.2.2.1.3 Contribuição

Nomial

-

7.2.2.1_.4 Contribuição Especial

da

Patrocinadora

7.2.2.1.5

Taxa de

inscrição 7.2.2.2 Elegibilidade

aos

benefícios 7.2.2.3 Cálculo

dos

beneficios

7.2.2.3.1 Aposentadoria

Normal

7.2.2.3.2 Aposentadoria Antecipada .

7.2.2.3.3 Auxílio-doença

e

Aposentadoria por Invalidez

'

7.2.2.3.4

Pensão

por Morte

7.2.2.4 Participante desligado

da

patrocinadorae

7.3

O

caso da Santa

Catarina

Seguros e

Previdência S. A.

7.3.1 Cálculo

das

contribuições z

7.3.2 Elegibilidade

aos

beneficios .

7.3.3 Cálculo

dos

beneficios 7.3.4

Término do

vinculo

s

cÁi.cui.o

ATUARIAI.

E

cARAcTERisT|cAs

bos

PLANOS DE

PREVIDÊNCIA

PRIVADA

8.1

O

papel

do

atuário V

. 8.2

A

natureza

do

cálculo atuarial

dos

planos

de

benefícios

8.3

As

características

dos

planos

BD

e

CD

8.4

Comparativo

entre

fomias

devaposentadoria

complementar

9

coNs|oERAçõEs

i=iNAis'

A

I

1o s|B|.|oeRAi=iA

(6)

ABRAPP

AL

BESC

BC

BD

CD

FAPI

FEcoMÉRc|o

FGV

FIESC

FIEMS

FIEP

FUMBESC

FUNDEPE

FUSESC

EAPP

EFPP

_

EPP

IBGE

IGP-DI

IGP-M

INPC

INSS

PGBL

SEBRAE

SENAC

SENAI

SESC

SESI

SUSEP

SPC

UNIVALI

URP

LISTA

DE

SIGLAS

Associação

Bras.

das

Entidades

Fechadas de

Prev. Privada

América

Latina

Banco

do Estado

de

Santa

Catarina

Banco

Central -

Benefício

Definido

,

Contribuição

Definida

Fundo

de

Aposentadoria

Programada

Individual

Federação

do

Comércio

do

Estado

de

Santa

Catarina

Fundação

Getúlio Vargas' z

Federação das

Indústrias

do Estado de Santa

Catarina

Federação das

Indústrias

do Estado do Mato

Grosso do

Sul

Federação das

Indústrias

do

Estado do Paraná

Fundo

de

Pensão

Multipatrocinado

BESC

I.

Fundação de

Ensino,

Pesquisa

e

Extensão

_

Fundação

CODESC

de

Seguridade

Social Entidade Aberta

de

Previdência Privada Entidade

Fechada de

Previdência Privada Entidade

de

Previdência Privada

Instituto Brasileiro

de

Geografia

e

Estatística

Índice Geral

de

Preços

+

Disponibilidade Interna ›

Indice Geral

de

Preços

de Mercado

Índice Nacional

de

Preços ao

Consumidor

Instituto Nacional

de

Seguridade

Social

Plano

Gerador

de

Benefício Livre

Serviço

de Apoio

às Micro

e

Pequenas Empresas

Serviço Nacional

de Aprendizagem

Comercial Serviço Nacional

de Aprendizagem

Industrial Serviço Social

do

Comércio

~

Serviço'Social

da

Indústria

Superintendência

de Seguros

Privados Secretaria

de

Previdência

Complementar

Universidade

do

Vale do.l.tajaí

(7)

TABELA

O1

TABELA

02

TABELAo3

TABELAo4

TABELAo5

TABELAos

TABELAo1

TABELAoa

TABELAo9

TABELA1o

TABELA11

TABELA12

TABELA13

TABELA14

TAsELA1s

TABELA1ô

TABELA11

TABELA1s

TABELA19

TABEuAzo

TABELA21

TABELA

22

LISTA

DE

TABELAS

` .

Constituição acionária

da

Sta. Catarina

Seg.

e Prev. S. A.

Contribuições para a Previdência Social

Elegibilidade

aos

benefícios da.Previdência Social Cálculo

dos

benefícios

da

Previdência Social

Elegibilidade

aos

benefícios

após

a reforma

da

previdência Limites

de

investimentos

das

EFPPs

-'

Limites

de

investimentos

das

EAPPs

"

Planos de

Beneficios

da

PREVISC

Participantes

da

PREVlSC

E

Beneficiários

da

PREVISC

Contrib.

dos

Participantes

dos

planos

BD

da

PREVISC

H

Contrib.

das

Patrocinadoras

dos

planos

BD

da

PREVISC

Elegibilidade

aos

benefícios

dos

planos

BD

da

PREVISC

Cálculo

dos

benefícios

dos

planos

BD

da

PREVISC___ Cálculo

do

benefício

mínimo dos

planos

BD

da

PREVLISC

Contrib.

dos

Participantes

dos

planos

CD

da

PREVISC

Contrib.

das

Patrocinadoras

dos

planos

CD

da

PREVISC

Elegibilidade

aos

benefícios

dos

planos

CD

da

PREVISC

Cálculo

dos

beneficios

de

risco

dos

planos

CD

da

PREVISC

'Possibilidades

de

renda

complementar

à aposentadoria

Vantagens

das

EFPPs

(8)

1

|NTRopuçÃo

As

grandes

corporações,

de

uma

maneira

geral,

têm

se preocupado

cada vez

mais

com

o bem-estar dos seus

colaboradores, tanto

no

ambiente

de

trabalho

como

no ambiente

doméstico. Esta

preocupação é

compreensível, principalmente

se levarmos

em

consideraçã_o a

melhora

do

ânimo das

pessoas, traduzida

em

menor

número de

faltas e

aumento do

desempenho

no

trabalho." _

Uma

das

inúmeras» maneiras

de

a

empresa

valorizar os

seus

funcionários é proporcionar-lhes

uma

garantia

de

que,

após terem

contribuído durante

anos

e

anos

com

o

seu

esforço e

dedicação

para a organização, esta

os

permita continuar vivendo

com

um

patamar

de

renda semelhante ao

que

tinham na ativa.

E

é este

o

principal papel

das

entidades

de

previdência privada,

d

de

complementar

a prestação da_previdência estatal (básica),

que

normalmente

é

bem

inferior

ao

salário

que

as

pessoas

tinham antes

de

se aposentarem.

Este trabalho foi realizado tendo

como

objetos

de

estudo

duas

entidades

de

previdência privada situadas

em

Florianópolis,

numa

tentativa

de

apresentar

uma

visão geral

do mercado

deprevidência

complementar

no

país.

A

Sociedade

de

Previdência

Complementar do

Sistema Federação das

Indústrias

do Estado

de

Santa

Catarina

- PREVISC,

é

uma

empresa

que

conta

atualmente

com

cerca

de

20

funcionários. Foi

no

Setor

de

Benefícios desta

entidade

que

o estágio foi efetivamente realizado.

-A titulo

de

comparação

entre

um

plano

de

previdência privada

fechada e

i - .

um

plano

de

previdência privada aberta, decidiu-se entrar

em

contato

com uma

segunda

entidade para a

execução

do

estudo.

(9)

2

mostrou-se

prontamente

aberta a este tipo

de

trabalho

acadêmico,

através

da

pessoa

do

seu Diretor Executivo, tendo o

mesmo

concluido

o

curso

de

Administração

há poucos

anos.

numa

escoladesta

capital.

Também

tem

um

quadro

de

20

funcionários.

Passamos

a

seguir à caracterização

das

organizações

que

compõem

o

estudo:

1.1

Caracterização

das

organizações

1.1.1

PREVISC

A

PREVlSC

-

Sociedade

de

Previdência

Complementar do

Sistema

Federação das

indústrias

do Estado de Santa

Catarina

-

é, tal

como

descreve

seu

estatuto,

“uma

entidade

fechada de

previdência

complementar, na forma

de

sociedade civil,

sem

fins

lucrativos”. `~

Localizada

no

andar do

Edificio Celso

Ramos,

sito à

Rodovia

Admar

Gonzaga,

2.765, bairro Itacorubi, nesta capital, a

PREVISC

tem

por

finalidade principal a

complementação

de

benefícios

da

Previdência Social

aos

seus

associados e respectivos

dependentes.

.

Criada

em

1987

para gerenciar' planos

de

beneficios para os

colaboradores

do

Sistema FIESC,

a

PREVISC

é hoje

um

fundo multipatrocinado

composto

de 25

entidades patrocinadoras,

com

cerca

de

6.000 clientes ativos e

540

inativos

de

norte a sul

do

país, administrando

um

patrimônio

de mais de

R$

45

milhões.

1.1.1.1

Órgãos de

controle

e

superior

orientação administrativa

Os

Órgãos

de

controle e

de

superior orientação administrativa

da

(10)

3

1.1.1.1.1

Conselho

Diretor

O

Conselho

Diretor

da

PREVISC

é

composto

por até 8 (oito) pessoas,

sendo

estas

vagas

distribuídas

em

conformidade

com

os seguintes critérios:

a)

4

(quatro) representantes indicados pelas Patrocinadoras Instituidoras;

b)2

(dois) representantes

dos

Participantes

da

PREVISC,

eleitos pelos

mesmos;

c)

o

Presidente

em

exercício

da

Associação dos Pré-Aposentados

e'

Aposentados do Sistema

FIESC-APAS;

' “

d)o

Presidente

do Conselho

Diretor, a ser indicado pelo Presidente

da

Federação das

Indústrias

do Estado

de

Santa

Catarina (FIESC).

1.1.1.1.2

Conselho

Fiscal

`O

órgão

de

fiscalização

da

PREVISC

tem

como

principal objetivo o

controle

da

gestão econômico-financeira

da

Sociedade.

Os

ocupantes das

3 (três) vagas.

do

conselho

são

escolhidos a critério

do

Presidente

da FIESC,

devendo

os

mesmos

serem

submetidos ao Conselho

Diretor. .

A

reunião

do

Conselho

Fiscal ocorre ordinariamente

uma

vez ao

ano,

podendo

ser

convocada

extraordinariamente pelo

seu

presidente

ou

pela maioria

dos

seus

membros.

C

'

1.1.1.1.3 Diretoria

A

Diretoria

da

PREVISC

é

composta

pelo Diretor Superintendente, pelo

Diretor'Administrativo e Financeiro e pelo Diretor Técnico, tendo

cada

um

deles

mandato

por

tempo

indeterminado,

podendo

ser substituídos a qualquer

tempo.

-

'

.

O

Diretor Superintendente

é

indicado pelo Presidente

da

FIESC.

Este,

(11)

4

membros

da

Diretoria.

1.1.2

Santa

Catarina

Seguros

e

Previdência~S. A.

A

criação

da

Santa

Catarina

Seguros

e Previdência S. A.

começou

a ser discutida entre

suas

empresas

constituintes

em

setembro

de

1995.

Em

novembro

do

ano

seguinte iniciaram as operações,

com

a

venda

do

primeiro plano

de

beneficios. Criada a partir

da associação

do Banco do

Estado

de

Santa

Catarina

-

BESC

- com

outros

bancos e seguradoras

de cunho

nacional

e internacional, atua

no

campo

da

previdência

complementar

aberta,

como

tambémmo

ramo

“vida”

de

seguros.

Seu

plano

de

previdência

complementar

adotou a

marca

'BESC

Previdência”, tendo

atualmentecerca

de

1.500

participantes, todos ativos.

Com

sede

à

Rua

Jerônimo

Coelho, n° 389, 6° andar,

no

centro

de

Florianópolis, a

Santa

Catarina

Seguros

e Previdência S. A. administra hoje

um

patrimônio

que

ultrapassa

os

dois milhões

de

reais. -~

_

1.1.2.1

Constituição

acionária

A

Santa

Catarina

Seguros

e Previdência S. A. é constituída por 7

acionistas principais,

além dos

minoritários.

No

quadro

a seguir

apresentamos

a distribuição

do

controle acionário entre

os

sócios constituintes,

além

do

número

de vagas

a

que

cada

um

tem

direito

de ocupar no Conselho

de

Administração

da

empresa:

'

~

(12)

5

TABELA

01

-

Constituição acionária

da

Sta. Catarina Seg. e Prev. S. A.

séc,-os' . Constiturçao

de.

vagas

acronana; (%)

no

Conselho

Banco do Estado de Santa Catarina 33,00 3

SIM/FUSESC

12.00 1

Companhia Paulista de Seguros 11,66...

Vera Cruz Seguradora 11,66...

Icatu Hartford 11,66... Deutsche Bank 10,00 Seguradora

Roma

5,00 Livres 5,00

TOTAL

_ , - 100,00 8 Ç)Ç)_¡_¡..¡...¡

Fonte: Santa Catarina Seguros e Previdência S. A. (fev./98)

O

Presidente

do

Conselho

é escolhido, impreterivelmente, por indicação

do

maior acionista

(BESC).

1.2

Tema

problema

As

Entidades

de

Previdência Privada (ou

complementar)

surgiram

como

uma

alternativa para

que

as

pessoas

com

um

patamar maior

de

renda

não

perdessem

o

seu poder

aquisitivo a partir

do

momento

da

sua

aposentadoria

pela Previdência Social. ,

Regulamentado

em

15

de

julho

de

1977, pela Lei 6.435, o setor privado

de

previdência

vem

crescendo

'dia a dia, principalmente_após o início

do

Plano Real,

quepretendeu

a estabilização

da economia

e

uma

sensível

redução da

pobreza no país.

As

pessoas

que optam

por participar

de

um

plano privado

não

estão isentas

do pagamento

da

contribuição para a Previdência Social,

que

é compulsório,

mas,

ao

fazerem

esta opção,

têm

a

segurança

de

um

benefício extra

no

futuro,

em

complementação

ao

beneficio

a

que

já tinham

direito, possibilitando

assim

a

manutenção

do seu padrão

de

vida.

Busca-se, neste trabalho, esclarecer

o funcionamento e demonstrar

as

particularidades

dos

dois

grandes

grupos

de

Entidades

de

Previdência Privada no Brasil: as Entidades

Fechadas

e as Entidades Abertas,

que

diferem,

(13)

6

Basicamente

pelo sistema'

de

captação

de

clientes.

Enquanto

que

as* Entidades

Fechadas

de-Previdência Privada

exigem

que

os

participantes

estejam

fiiíados aâfempresas 'patrocinadoras',

as

Entidades Abertas aceitam

como

participante

mralquer pessoa

que se

mostre interessada e

possa

cumprir

com

o

compromisso

em

questão

(fomiação

do

fundo

de

previdência).

O'

ponto principal

do

estudo

é

permitir

aos

interessados

o

fácil

alt-'endimento

do

funcionamento

destas entidades, no intuito

de

auxiliá-los

na

mpção

por participar

ou não de

um

plano

de

Previdência Privada.

'ã..3 Justificativa

Conhecendo

as

condições

em

que

se encontra o sistema previdenciário cmlficial

no

Brasil

e a

rapidez

com

que

vem

crescendo

o setor privado

dos fundos

de

pensão

é

que

se

optou

por fazer

um

estudo

de caso

em

Entidades

de

ifirevidência Privada,

uma

fechada

e outra aberta,~

apresentando

e -ico'n”frontando

o funcionamento dos seus

planos

de

benefícios e às

vantagens

ie/ou

desvantagens

de

se

participar deles.

'

1.3.1

importância

_ Busca-se,

com

este

trabalho,

demonstrar

o

queié

e

como

funciona o

sistema

previdenciário privado

no

Brasil,

como

são captados e

aplicados

os

:recursos

e

quais

as

implicações e importância disto para a

sociedade

em

geral,

tendo

em

vista

os

consideráveis

montantes

financeiros administrados pelos iãiundos

de

pensão,

que

compõem uma

importante fonte

de

recursos para

ñinanciamento

de

projetos

no

país.

1.3.2

.Oportunidade

_

(14)

7

aumento do

poder

aquisitivo

do

trabalhador,

estando

este

preocupado

com

o

seu

futuro e o

dos seus dependentes,

o

mercado de

previdência

complementar

é

considerado

como

de

grandes

perspectivas

de

crescimento, principalmente

se se

levar

em

consideração, por exemplo,

que apenas 4,71% da

população

brasileira era atingida pelo setor

fechado

de

previdência privada

em

1988",

ao

passo que

nos Estados

Unidos,

em

1973, esta- taxa beirava

os

60%

(FALCHETTE,

1988).

1 .3.3 Viabilidade

As

condições para a realização

do

trabalho

foram

viabilizadas pelos dirigentes

da

PREVISC

e

da Santa

Catarina

Seguros

e Previdência S. A. que,

além de

proporcionarem informações e material para pesquisa,

mantiveram

diálogo proveitoso para o Estagiário.

Assim

o interesse pessoal

do

aluno

pode

ser satisfeito e facilitada a

sua

atuação.

(15)

2

OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Descrever

o funcionamento de duas

Entidades

de

Previdência Privada

-

uma

fechada e

outra

aberta,

enfocando

os

seus

planos

de

benefícios

e

analisando as

suas semelhanças

e diferenças,

com

o

propósito

de

se apurar

as vantagens e desvantagens de

se participar deles.

2.2 Objetivos

específicos

a) contextualizar historicamente a Previdência Social

no

Brasil, citando

as

principais razões

que

levaram

ao

surgimento

do

setor privado;

b) apresentar breve' síntese

de

modelos de

planos

de

beneficios

previdenciários

experimentados

em

outros países;

" .

c) identificar

os

principais aspectos legais_ e normativos para

,o

funcionamento das

Entidades

de

Previdência Privada

no

Brasil;

d)

demonstrar as

particularidades/diferenças

de

funcionamento dos

planos

de duas

entidades

de

Previdência Privada,

uma

fechada

e outra aberta

'

(estudo

de

caso);

(16)

planos.-~ r

3-

FUNDAMENTAÇAO-TEORICA

Apresenta-se,

nas

páginas a seguir,

uma

discussão

acerca

do tema

“Previdência Social

e

Privada”,

com

o intuito

de

esclarecer eventuais- dúvidas

em

relação

ao

mesmo,

além de

apresentar conceitos

e

direcionar a linha

de

pensamento

de acordo

com

os

'objetivos estabelecidos anteriormente.

3.1 Previdência Social

e

Privada:

definições

Para o correto

entendimento

deste estudo, faz-se necessário

inicialmente apresentar

os

conceitos básicos

que

estão subjacentes a alguns

termos

específicos

da

área, a saber:

a)~:

benefício principal

de

um

fundo

de

previdência;

pago

normalmente

,na

forma

de

renda vitalícia,

podendo,ser

concedido

quando o associado

preencher (total

ou

parcialmente,

dependendo

da

circunstância)

os

requisitos referentes a

um

dos casos

abaixo:

- velhieez genericamente, é definida,

como

uma

idade,_mais

ou

menos

avançada,

em

que

a

pessoa passa

a viver

num

estado

de

carência,

não

apenas

física,

mas

também

de meios

de

subsistência (hoje

em

dia, para diminuir o impacto

causado

pelo

termo

'velhice', se utiliza a

expressao 'aposentadoria por idade'); ç _

`

-

~:

período durante o qual o participante contribui

regularmente para a Previdência Social. Atualmente, para se

aposentar por

tempo de

serviço,

o

período básico

de

contribuição é

de

35 anos

para

os

homens

e

de 30 anos

para as mulheres;

- invalidez:

estado

de

deficiência física

ou

mental

que

cerceia

ou

tira totalmente, temporária

ou pemianentemente,

a

capacidade

laborativa

do

inscrito

no

plano

de

benefícios (no

caso

de

invalidez temporária o

associado

recebe

um

benefício

chamado

auxilio-doença);

b)

~:

segmento

da

previdência social

que

se propõe,

fundamentalmente,

a prestar serviços

ao

trabalhador

ou

beneficiário;

0) ciência

que

se

utiliza

de

diversos

campos

de

conhecimento,

como

estatistica,

matemática

(inclusive financeira)

e

leis

das

(17)

10

determinados eventos

sobre

determinados

grupos,

em

determinado

tempo;

d)

pessoa que

recebe

benefícios

de

um

plano

de

previdência;

e) gggefiçigz

pagamento

ou

contraprestação devida. pela entidade

de

previdência

ao

participante

ou dependente,

sendo

classificado

em:

-

~:

pode

acontecer

e

ser necessário

a

qualquer

momento, não

dependendo,

portanto,

de programação

prévia (Ex.:

aposentadoria por invalidez e

pensão

por morte);

ou

-

-

~:

acontece

num

momento

prê-determinado,

'

como

uma

idade

ou

um

período

de

contribuições estabelecidos

no

regulamento

do

plano (Ex.: aposentadoria por idade

ou

por

tempo de

serviço); i

P

f) gagêggia: período

de tempo

ininterrupto e/ou

número

mínimo

de

contn'buições.necessários para que, ocorrendo o fato

que

gere

direito

ao

'

beneficio,

o

participante

ou

beneficiário tenha direito a ele; ,_

g)

~:

pagamento

mensal

efetuado pelo participante e/ou

patrocinadora

à

entidade

de

previdência, para a

composição do

fundo

de

previdência; V

»

`

h) ggteio:

origem dos

recursos

que

compõem

o

fundo de

previdência;

i)

~:

para a

concešsão de

benefícios, considera-se

dependente

o

viúvo

ou

órfão

de

participante,

que

tiver

essa

qualidade

peranteà

previdência social naçdata

do

cálculo

do

benefício;

j)

ggggçgz

estado

anormal

de

saúde

que

traz para

as pessoas

implicações

como

diminuição

do

rendimento

no

trabalho,

despesas

com

tratamento

e

necessidade

de

assistência médica, entre outros;

k)

excedente

finangeirg: rendimento

obtidoacima

do mínimo

'garantido

nos

_ planos

de

previdência privada; ~

l) partigigante: 'pessoa

que

se inscreve e contribui para

um

plano

de

previdência;

m)~t

participante

que

se inscreve

num

plano

de

benefícios

de

Entidade

Fechada de

Previdência Privada

no

seu período

inicial,

definido no

regulamento, motivo este

que

garante alguns

privilégios

em

relação

aos

sócios não-fundadores; 1

n)

~:

entidade

que

contribui

de

forma

pennanente

e regular

para

uma

Entidade

Fechada

de

Previdência Privada,

com

a finalidade

deque

esta preste a

seus empregados,

que

se

inscreverem

como

participantes, a

complementação

dos

benefícios «concedidos pela

previdência social; _

o)pgç_ú1ig: capital a ser

pago

de

uma

vez

ao

beneficiário,

quando

ocorrer

a

morte

do

participante

ou

quando

o

mesmo

optar por

(18)

11

transformar a

sua

renda

mensal

em

pagamento

único,

na forma

estipulada

no

plano

de

beneficios;

P) p_e_|:1§.ãQ:

renda

percebida pelo beneficiário

de

um

plano

de

beneficios a partir

da

mortedo

'associado

de

quem

era

dependente, estando aquele

aposentado ou

não;

q) premio: custo

do

seguro

para

o

segurado;

r)

~:»sistema..

que

se propõe

a

assegurar

os

meios

. indispensáveis

de manutenção

às pessoas, por motivo

de

incapacidade,

desemprego

involuntário, idade

avançada,

tempo de

sen/iço,~encargos

familiares

e

prisão

ou

morte

daqueles

de

quem

dependiam

economicamente;

.

s) Lenda: série

de pagamentos

mensais

ao

participante,

na

forma

estabelecida

no

plano

de

beneficios; '"

t) §_e_g_\¿Lad_Q: sujeito

de

direito às prestações

da

previdência social e/ou

privada,

que

também

se

estende aos seus dependentes;

'

u)

~:

conjunto integrado

de ações

de

iniciativa

dos poderes

públicos ve

da

sociedade, destinadas a assegurar

os

direitos relativos à

saúde, à previdência social e à assistência social;

v) sinistro: ocorrência

do

acontecimento previsto

no

contrato

de

seguro

e

que

a

seguradora é

obrigada, legalmente, a indenizar. _

Estas

definições foram

extraídas e

adaptadas das

obrasde

POSSAMAI

(1992),

PÓVOAS

(1985

e 1990),

FUMBESC

(-1995),

PREVISC

(1996),

SCHROEDER

(1996) e

SANTA

CATARINA

SEGUROS

E

PREVIDÊNCIA

S. A.

(1996). .

'

3.2

Estado

Liberal e

Estado

Protetor

O

Estado,

quanto

à

sua

política,

pode

adotar dois diferentes

posicionamentos:

o

de

Estado

Liberal e

o

de

Estado

Protetor.

Quanto

às

suas

funções, o

Estado

Liberal tem, “no

campo

da

cidadania, a defesa

do

direito

ao

sufrágio,

do

direito à vida

e

do

direito à propriedade,

eno

campo

do

bem-estar,

o

de

dar assistência às

pessoas

carentes”

(PÓVOAS,

1990).

(19)

12

digna

a

todos

os

membros

da

nação, inclusivamente

e

sobretudo,

nas

_suas

necessidades

decorrentes

da

materialização

dos

riscos sociais" (ibidem), muito

embora,

como

o

próprio autor reconhece, isto,

na fonna

em

que

está colocado,

seja

quase

utópico. 4

O

fato

é que

o Estado, sozinho,

não tem

meios

para gerenciar

com

eficiência

um

sistema

de

previdência e assistência' social.

Segundo

os neo-

liberalistas

cabe ao

trabalhador e

ao

empregador

“resolver o

problema

da

inatividade involuntária

do

cidadão e

de

sua

assistência,

sem

qualquer

'interferência logistica

do

Estado,

com

o

que

se

conseguiriam

maiores

e

melhores

beneficios,

com

um

custo

menor”

(ibidem). _

O

mesmo

autorjustifica este ponto

de

vista

afirmando que

as

empresas,

por

serem

a principal fonte

de

riquezas, é

que

deveriam

solucionar os

grandes

problemas

sociais,

desde que

não sejam sufocadas

por cargas tributárias

excessivas e

de

pouco

retorno,

como

as contribuições para

a

Previdência Social, por

exemplo.

-

. í

3.3

A

Previdência

Social

no

BrasiI:_

breve

histórico

Algum tempo

depois

da Revolução

Industrial,

no

final

do

século

passado, surgiram

na Alemanha,

França, Inglaterra e

Estados

Unidos

os

primeiros. institutos

de

previdência e

seguros

sociais, que,

de

início,

beneficiavam

apenas

os funcionários

do

Estado. A

Pode-se afirmar

que

os 'embriões'

da

Previdência Social

no

Brasil

foram

os

serviços

de saúde

prestados a título

de

caridade pela igreja.

“No

início deste

século foi introduzida a assistência

aos

militares

e

funcionários públicos,

sendo

que

até a

década de

vinte

não

havia

nenhuma

interferência

do

Estado

no

sentido

de assegurar

serviços sociais." (FALCHE`l”l'E, 1988) .~

As

primeiras iniciativas

do

governo foram

tomadas

a partir

de

1923,

(20)

13

fossem

criadas caixas

de

.aposentadorias e

pensões

(Lei Elói

Chaves

-

Decreto legislativo n° 4.682,

de

24/01/23).

Em

1930

surgiu.

o

Ministério

do

Trabalho, Indústria

e

Comércio

e, alguns

anos

depois proliferaram-se

os

lAPs,

ou

Institutos

de

Aposentadorias

e

Pensões.

Cada

um

dos

lAPs

era dirigido

a

um

ramo

da economia,

que,

de

acordo

com

SCHROEDER

(1996)

eram

os

seguintes:

dos

comerciários,

dos

bancários,

dos

industriários,

dos empregados

em

transportes

e

cargas e

estiva,

dos

ferroviários

e dos

empregados

em

serviços públicos;

O

Instituto Nacional.de Previdência Social

-

INPS

-foi criado

em

1966,

com

o Decreto-lei n° 72,

que

fundiu

os

lAPs, muito

embora

“os planos

de

benefícios destesinstitutos já

haviam

sido unificados pela Lei n° 3.807/60,

u ¡ _

A A I

chamada

Lei

Organica

da

Previdencia Social"

(MELO,

1996).

Na

década de

70,

segundo

o

mesmo

autor, foram trazidos para a cobertura

do INPS

os

empregados

domésticos

(Lei 5.859/72),

concedidos

alguns benefícios

aos

inválidos e idosos (Lei 6.179/74) e criada a Previdência Social Rural (Decreto- lei n° 564/69, depois substituído pela Lei

complementar

n° 11/71

)\.\

Em

1977, foi

criado o Sistema Nacional

de

Previdência e Assistência Social

- SINPAS

(Lei

6.439), “que aglutinava as diversas entidades estatais

encarregadas

de

distribuir

determinadas

prestações, tanto securitárias

quanto

assistenciais,

inclusive na área

da

saúde"

(ibidem). ,

Segundo'POSSAMAI

(1992), a Constituição Federal

de 1988

instituiu o

conceito

de

'Seguridade Social”,

eminentemente

assistencial,

que

foi estendido a todos os brasileiros, contribuintes

ou não da

Previdência Social.

3.4

A

Previdência Privada

O

setor privado

de

previdência foi

regulamentado

e, portanto,

oficializado

no

Brasil

em

15

de

julho

de

1977, através

da

Lei 6.435,

que

separou as entidades

de

Previdência Privada

em

dois

grandes

grupos: o

das

Entidades

Fechadas de

Previdência Privada

-

EFPPs

-

e

o

das

Entidades

(21)

14

Abertas

de

Previdência Privada

-

EAPPs.

A

Lei 6.435 define,

em

seu

art. 1°.

que

as Entidades

de

Previdência

Privada “são as

que têm

por objeto instituir planos privados

de

concessão

de

pecúlios

ou de

rendas,

de

benefícios

complementares ou

assemelhados

aos

da

previdência social,

mediante

contribuição

de

seus

participantes,

dos

respectivos

empregadores ou de ambos"

(Associação Brasileira

das

Entidades

Fechadas

de

Previdência Privada

-

ABRAPP,

1996).

3.4.1

As

Entidades

Fechadas

de

Previdência Privada

As

~‹Entidades

Fechadas de

Previdência _, Privada

são

entidades

particulares,

de

caráter civil

e

direito privado, necessariamente,

sem

fins lucrativos.

Todos

os

recursos provenientes

das suas

aplicaçoes

devem,

portanto, retornar

ao fundo

pertencente

aos

associados participantes.

As

EFPPs

podem

ser constituídas

como

fundação

ou.

sociedade

civil.

Órgão

normativo é o

Conselho

de

Previdência

Complementar

-

CPC

-

e

o'órgão

executivo e fiscalizador

é

a Secretaria

de

Previdência

Complementar

-

SPC,

ambos

vinculados

ao

Ministério

da

Previdência e Assistência Social

-

MPAS

(PÓvoAs,

1985). r

-

A

atividade-fim

das

EFPPs

é

exatamente

o_

pagamento de

complementações

de

benefícios

aos

participantes

dos

planos.

O

pagamento

das complementações

está condicionado à elegibilidade

do

associado

ao

benefício correspondente

da

Previdência Social.

Seus

associados

devem,

obrigatoriamente, ter vínculoiempregatício

com

uma

das empresas

'patrocinadoras', as quais

mantêm,

em

conjunto

com

a

EFPP,

um

contrato,

denominado

'convênio

de

adesão”,

do

qual resulta

um

plano

de

benefícios.

A

formação

do

fundo é feita através

das

contribuições

dos

participantes e

das

patrocinadoras ou,

em

alguns casos,

somente

das

(22)

_15

Todos

os

empregados

das

patrocinadoras

têm

direito

a

optar pela participação

ou

não

nos

planos

de

benefícios instituídos

em

conjunto

com

uma

EFPP.

A

' i

3.4.2

As

Entidades Abertas

de

Previdência Privada

_

O

ramo

aberto

da

Previdência Privada é

regulamentado

pelo

Sistema

Nacional

de Seguros

Privados

-

CNSP

-6

e

fiscalizado pela Superintendência

de

Seguros

Privados

+

SUSEP,

vinculados

ao

Ministério

da Fazenda

(FALCHETTE,

1988).

As

EAPPs

podem

ser constituídas

como

sociedades

civis

ou

fundações",

quando

não

visarem lucro ou, ainda,

como

sociedades

anônimas,

quando

tiverem fins lucrativos

(ABRAPP,

1996), sujeitas estas

últimas

ao que

dispõe a Lei n° 6.404,

de

15/12/1976

-

Lei

das Sociedades Por

Ações

(FALCHETTE,

1988). .

_

O

fundo

de

previdência é

formado

exclusivamente

com

as contribuições

dos

associados,

somando-se

a elas

uma

rentabilidade

minima

ditada pela legislação mais

uma

parcela

do

'excedente financeiro',

ou

lucro

gerado nas

aplicações realizadas pela

EAPP.

Os

benefícios

de

uma

EAPP

não

têm

nenhum

vínculo

com

os

beneficios

da

Previdência Social,

podendo

o associado,

quando

da sua

inscrição

no

plano, decidir

se aposentar

quando

chegar

a

uma

certa idade por ele

mesmo

determinada

ou

quando

o seu

fundo

de

previdência

chegar

a

um

montante

também

por ele determinado.

3.5

Tipos

de Planos de

Benefícios

Os

planos

de

benefícios,

quanto ao seu

tipo,

podem

ser classificados

como

'de benefícios definidos', 'de contribuiçoes definidas'

ou

'mistos'. -

(23)

16

participante

quando

se

aposenta,

com

um

benefício.

predeterminado

no

regulamento

do

plano;

do

ponto

de

vista

de

estrutura

do

plano,

o

beneficio

é

fator fixo,

enquanto

que

a contribuição

é

fator variável.”

(PÓVOAS,

1990)

“'Plano

de

Contribuições Definidas'

é

(...)

oque

objetiva proporcionar a,

cada

participante, por

acumulação de

contribuições recolhidas

ao

plano,

devidamente

capitalizadas,

um

montante

de

dinheiro,

que

no

momento

da

entrada

em

beneficio

de

aposentadoria,

se

transformará

no

beneficio,

calculado

segundo

as

regras estabelecidas

no

instrumento

de

constituição

do

plano”._'(ibidem) i

--

De

um

modo

geral, os planos

de

benefício definido,

normalmente

operados

por

EFPPS,

seguem

o principio “de

que

os

benefícios

têm

de

ser

desenhados

e valorizados

de

forma a

que

o

participante

e sua

família continuem,

na

inatividade

ou

morte daquele,

com

o

mesmo

nível

de

vida,

na

medida do

possível” (idem, 1985).

Na

prática isso significa

que

o

benefício

recebido

da

previdência oficial

somado

à_

complementação

paga

pela previdência privada-'deve ser equivalente

ao

salário

que

a

pessoa

vinha

recebendo

antes

de

se aposentar.

`

. Já

no caso dos

planos

de

contribuição

definida o processo

é

diferente.

O

participante contribui

com uma

parcela

mensal

fixa, corrigida periodicamente.

A

entidade

de

previdência aplica estas contribuições e,

no

final

de

um

período

determinado, devolve

o montante

aplicado

mais

a

sua

rentabilidade

ao

associado. Esta

devolução

pode

ser feita

em

um

único

pagamento

ou

em

parcelas

mensais

vitalícias,

sendo

que, neste último caso, é feito

um

cálculo,

denominado

cálculo atuarial,

em

que

se determina

o

valor

das

parcelas

mensais de acordo

com uma

série

de

fatores,

que vão desde

a idade

e

expectativade vida

do

segurado

até o valor total

do

montante acumulado.

Os

planos

de

benefícios mistos

conjugam

caracteristicas

dos

dois tipos

descritos anteriormente,

numa

,tentativa

de

conciliar

os

pontos negativos

e

(24)

fr

3.6

Regimes

financeiros

Uma.

entidade

de

previdência,

quanto

à

forma

de

captar

e

aplicar

os

seus

recursos financeiros

pode

se

utilizar

de

três sistemas

ou

regimes

financeiros diferentes, ai saber.

a)

0

Cflõifal

arrefiadadø

com

as

contribuições efetuadas

num

período é utilizado para

pagar os

beneficios devidos

no

mesmo

periodo,

ou

seja,

a

geração. atual

mantém

a anterior (e

supõe que

será sustentada pela seguinte);

-

b)

~:

0

valvr

da

¢0flff¡bU¡Çã0 é

calculado

de

forma

que

seja equivalente

ao

valor

da

futura prestação

da

entidade

de

previdência;

c)

~:

o total

das

contribuições efetuadas por

um

participante,

devidamente

capitalizado,

deve

ser equivalente

ao

total

das prestações

pagas

pela entidade

de

previdência a título

de

aposentadoria. _

A

Previdência 'Social (INSS) se utiliza, atualmente,

do

regime

de

caixa,

com

captação tripartite: contribuem os

empregados

e

empregadores,

sendo

a

diferença entre receitas e

despesas paga

pelo

governo

federal. i

As

entidades privadas

de

previdência

também

fazem

uso

do

regime

de

caixa,

mas

somente

para

os

beneficios por morte

ou

invalidez

pagos

em

parcela única.

Os

demais

são

estruturados

com

base no regime

de

repartição

de

capitais (invalidez e

morte na forma de

renda) e, principalmente,

no de

capitalização (sobrevivência, morte

ou

invalidez,

na forma

de

renda

ou parcela

única),

que

é

certamente o mais

seguro.

(25)

4

METODOLOGIA

4.1

Tipo

de

pesquisa_

Este trabalho classificai-se

como

estudo

de

caso,

quanto

aos

meios,

e

como

pesquisa expIoratc'_›rio-descritiva,

quanto aos

fins.

Compreende

uma

pesquisa bibliográfica

documental

seguida

do

estudo

dos casos

propriamente dito, o

da

PREVISC

e

o da Santa

Catarina

Seguros e

Previdência S. A.

4.2

Técnica

de

coleta

de

dados

_Nestas

organizaçõesvforam

feitas entrevistas pessoais dirigidas

aos

responsáveis por diversas áreas,

com

um

enfoque

maior

na

de

beneficios,

de

forma

a revelar

comoâfuncionam.

-~

A

pesquisa bibliográfica mostrou-se imprescindível pela

necessidade

de

se dominar

o

tema

antes

da

realização

das

entrevistas,

com

o intuito

de

poder

dirigi-las mais

adequadamente.

'

4.3

Técnica

de

análise

Após

a coleta

dos

dados

seguiu-se a fase

de

análise, cujo' resultado

é

este Trabalho

de

Conclusão

de

Estágio

-

TCE, que

se

propõe a

distinguir,

de

maneira

clara

e

precisa,

as

particularidades

de

cada caso

e

o

que

diferencia

(26)

5

A

PREVIDÊNCIA SOCIAL

NO

BRASIL

ATUAL

A

participação

de

todos os trabalhadores e

empregadores

brasileiros

no

sistema previdenciário público é obrigatória.

Neste

trabalho, entretanto,

nos

atemos apenas

à

previdência social urbana,

por

entendermos

que

os

trabalhadores rurais

não

compõem,

ainda,

uma

clientela significativa para

o

setor privado

de

previdência.

'

-

5.1

Contribuiçoes

As

contribuições

dos

empregadores

e

empregados

urbanos

para a Previdência Social

são

calculadas

de

acordo

com

os

percentuais

apresentados

na

tabela a seguir (regra geral).

Os

percentuais se aplicam à

remuneração do

participante: ; g

~ ~

(27)

20

TABELA

02

-

Contribuições para a Previdência Social

'

z

Empresasf

contrapartida à contribuição dos empregados 20,00%* Seguro de Acidentes do Trabalho (variável conforme o grau de risco) 1,00 a 3,00%' salário-educação _ 2,50%

"

lncra 0,20% '

SENAI (indústria) ou

SENAC

(comércio) 1,00%*

SESl (indústria) ou

SESC

(comércio) 1,50%*

SEBRAE

. 0,60%

*'

pro-labore dos diretores gb 15,00%

serviços prestados por trabalhadores autônomos (se houver) 15.00%

H

Empregadores

domésticos

A

F

contrapartida à contribuição dos empregados 12,00% *

Seguraäes

(variável conforme o salário, até o teto de R$ 1.081,50) V

até R$ 324,45 7,82% de R$ 324,46 até R$ 390,00 A 8,82% de R$ 390.01 até

R$

540,75 9,00% de R$ 540,76 até

R$

1.081,50 11,00% autônomos e contribuintes

em

dobro 20,00%

Fonte: INSS (jun./98)

'

* sobre o total da folha de pagamento

\ “ , ` - i 5.2 Elegibilidade aos-benefícios

Hoje, para requerer

um

beneficio

da

Previdência Social pública

no

Brasil,

um

trabalhador precisa cumprir, total

ou

parcialmente,

conforme

descrito

no

item seguinte,

os

requisitos

apresentados ha

tabela adiante: ~

TABELA

03

-

Elegibilidade aos beneficios

da

Previdência Social

Tipo

de beneficio

Homem

Mulher

. 65 anos de idade 60 anos de idade Aposemadona

pm

Idade 102 meses de contribuição 102 meses de contribuição

Aposentadoria por

Tempo

de Serviço 35 anos de contribuição 30 anos de contribuição

Aposentadoria por Invalidez 12 meses de contribuição' 12 meses de contribuição*

Auxilio-doença 12 meses de contribuição* 12 meses de contribuição*

'

Pensão por morte _ sem carência

sem

carência

Fonte: lNSS (mar.l98) -

(28)

21

5.3

Cálculo

dos- benefícios

Utiliza-se, .para

o

cálculo

dos

benefícios

da

previdência social, a

média

aritmética simples

dos

últimos

36

salários

de

contribuição

(num

periodo limitado

em

48

meses), corrigidos pelo IGP-Dl*. Esta

média é

chamada

de

Salário

de

Benefício (SB). _

O

valor

do

beneficio

é

calculado aplicando-se

os

percentuais a seguir,

sobre

o

SB

apurado:

TABELA

04

-

Cálculo

dos

benefícios

da

Previdência Social

Benefício

%

do

SB

Aposentadoria por idade

70%

Aposentadoria por

Tempo

de Serviço

100%

-

Aposentadoria por Invalidez

100%

Auxilio-doença

91%

Pensão por morte -

100%

Fonte: INSS (mar./98) .

×

Obs.: 1) Para aposentadoria por idade se acrescenta

1%

para cada ano completo de

contribuição; _

2) Para aposentadoria por tempo de serviço se subtrai

6%

para cada ano faltante para se

completar o tempo mínimo de contribuição (máximo de 5 anos);

3) Para pensão por morte de participante já aposentado o(s) dependente(s) passa(m) a

receber valor equivalente ao do beneficio anterior; -

ç

«-

4) Nenhum beneficio pode ser superior ao

SB

apurado.

'

V '

Existem, entretanto, limites

minimo

e

máximo

para o valor

dos

beneficios,

que

hoje equivalem, respectivamente, a

R$

130,00

(um

salário

mínimo)

e

R$

1.081,50.

5.4

Reforma daprevidência

A

proposta

de

reforma

da

Previdência Social pública,

programada

para entrar

em

vigor ainda neste ano, introduziria várias

mudanças, sendo

as mais

* Índice Geral de Preços - Disponibilidade Intema, publicado pela Fundação Getúlio Vargas

(29)

f

22

significativas a elevação

do

teto

de

contribuição

de

R$

1.081,50 para

R$

1.200,00

e

a

mudança

das

carências para

o

requerimento

dos

benefícios

conforme

a tabela a seguir".

TABELA

05

-

Elegibilidade

aos

benefícios

após

a reforma

da

previdência

Tipo

de beneficio

Homem

.

Mulher

60 anos de idade 55 anos de idade

Aposentadoria por

Tempo

de

SeMç°

35 anos de contribuição 30 anos de contribuição

Aposentadoria por Invalidez 12 meses de contribuição' 12 meses de contribuição* Auxílio-doença _ 12 meses de contribuição* 12 meses de contribuição*

Pensão por morte sem carência

sem

carência

Fonte:

MEURER

(mar:/1998)

* exceto doenças graves e acidentes de trabalho

As

pessoas

que

já contribuíssem para

o

sistema

na

época da

aprovação

da

reforma, entrariam

na

regra

de

transição,

que

prevê, entre outras coisas, a idade

mínima de

48

anos

para as

mulheres e

de

53 anos

para

os homens, no

caso

de

aposentadoria por

tempo

de

serviço. 5 '

_ V z ` i _

O

aumento

da

idade

mínima

para za aposentadoria se explica

basicamente

pelo

aumento

da

idade

média

da

população, resultado

da

diminuição

das

taxas

de

natalidade e

de

mortalidade,

além

do aumento da

expectativa

de

vida, fatores estes

que provocam

um

desequilíbrio

no

sistema previdenciário,

conforme

relata a revista

VEJA

(1998):

“O fenômeno tem bastante a ver

com

a prosperidade

econômica, a urbanização e, sobretudo com a entrada

maciça das mulheres no mercado de trabalho. (...)

Tomou-se

comum

adiar o nascimento do primeiro filho

para depois dos 30, e a decisão de não ter crianças já ê

socialmente aceitável. Até alguns anos atrás, a queda

das taxas de natalidade era

um

objetivo universal, tanto

nos paises ricos como nos pobres. Hoje é

um

problema

que causa alarme e acende luzes vermelhas entre os mais abastados.

Como

se vai sustentar

uma

sociedade,

em

que a minoria de jovens precisa garantir a existência de

uma

maioria de idosos'?”

(30)

23

Esta é

uma

realidade mundial,

que

hoje é

mais

visivel

no

continente

europeu,

onde

em

quase

todos

os

países

o

número de

nascimentos

por

mulher

é

inferior a dois. Ou, seja,

os

pais

nem

mesmo

geram

filhos suficientesl

para

substitui-los

quando

morrerem.

No

Brasil a taxa

de

fertilidade por

mulher

caiu.

de

5,8 para 2,3

nos

últimos

30 anos

(ibidem).

'

A

explicação

dos

estudiosos para

essa

tendência

é

que,

quando

a.

sociedade

era.

predominantemente

rural,

um

número

maior

de

filhos significava

mais mão-de-obra

e

mais

dinheiro para a familia.

Hoje

a

situação

se

inverte, já

que

nas grandes

cidades famílias

numerosas

implicam

em

despesas

extras.

O

quadro

demográfico

mundial revela

um

envelhecimento

da

população.

Segundo

THUROW

(1996) “as

necessidades

e exigências

dos

idosos já

abalaram

o estado

de

bem-estar social, levando-o à falência. Foi prometido

mais aos

idosos

do que pode

o

Estado

arrecadar

dos

que

estão trabalhando".

(31)

6

MODELOS

ESTRANGEIROS

IDE*

PREVIDÊNCIA

A

título ilustrativo e comparativo

apresentamos

neste capítulo

uma

síntese

de

alguns

modelos de

previdência, pública

e

privada, atualmente

em

vigor

em

outros países, extraídos

de

relatos

de

FALCHETTE'

(1988),

SALAS &

SILVA

(1995) .

e

Revista

ABRAPP

(1998).

Uma

parcela deles já está

consolidada,

como

é

o

caso

dos Estados Unidos e

de

alguns países

da Europa

Ocidental. Outros, entretanto,

foram recentemente

implantados,

como

os

de

países da-América Latina.

'

6

6.1

Estados

unidas da América

A

legislação

da

previdência social norte-americana

surgiuem 1935

e

a

partir daí

desenvolveu-se

sempre

se

adaptando

à realidade

do

mercadof

No

início havia__

apenas

o

benefício

de

aposentadoria por idade,

passando

a

contemplar

também,

em

seguida,

os

filhos e cônjuges

dos aposentados.

Atualmente o

valor

dos

benefícios para

quem

tem

dependentes

(cônjuge

maior

de 62 anos e

filhos

menores de

18) é maior

do que

para

os

que

não

tem,

não

implicando esta políticaem contribuições

mais

altas para

os

primeiros.

Cada

trabalhador

americano

deduz 12,4%

da sua

folha

de pagamento

a titulo

de

contribuição para a previdência social,

que

atinge

95%

da

população

economicamente

ativa.

A

previdência privada

cobre mais

de

50%

da

população.

Nos

Estados Unidos

existe

um

déficit

de

20%

nos

planos privados

de

pensões, e

metade do

orçamento

federal é destinado

aos

idosos.

(THUROW,

1996) '

(32)

25

6.2

Reino Unido

No

Reino Unido.

duas

faixas

de

contribuição para

a

previdência

pública:

uma

inferior e. outra superior a

E3200

anuais.

incentivos fiscais

sobre

as

contribuições

de empresas

e

empregados

para planos privados,

além

da

isenção

de

impostos'

sobre

o

retomo

dos

investimentos.

Os

planos

de

benefício definido

(BD) são

predominantes, muito

embora

os

planos

de

contribuição definida

(CD) sejam cada vez mais

freqüentes. V

O

benefício privado

corresponde

à diferença entre

o

salário

de

contribuição e o benefício público (BD).

A

pensão

para

o

cônjuge

(em

caso

de

morte

do

participante)'equivale a

50%

do

beneficio

de

aposentadoria.

O

empregado paga

contribuições

de

5%

do

beneficio definido. 6.3

Holanda

Na

previdência

pública

holandesa o participante

tem

direito `à

aposentadoria a partir

dos 65 anos de

idade,

sendo que

o

beneficio só é

integral (18.6OO florins para os solteiros

ou

25.900 para

os casados) após 50

anos de

contribuição.

Caso

contrário há

uma

redução

de

2%

para

cada

ano

faltante.

As

contribuições

são

recolhidas integralmente pelos

empregados.

Os

fundos

de

previdência privada

são

constituídos

de

acordo

com

a atividade

do

participante,

sendo

os

seus planos

predominantemente

BD

“na

base de 1,75%

do

rendimento

para

cada ano de

serviço" (Revista

ABRAPP,

1998).

As

contribuições

dos

empregados

variam

de

3%

a

5%

do

salário.

Quanto

à tributação,

os

investimentos estão isentos.

Os

benefícios,

porém,

são

tributados

com

lucro auferido.

A

previdência pública está

adotando

critérios

cada

vez mais

rígidos

de

elegibilidade

aos

benefícios,

de

forma

que

a previdência privada

tem

se

tornado progressivamente

mais

necessária.

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