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Rev. esc. enferm. USP vol.14 número2

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Academic year: 2018

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E M P R E G O D E D U A S T É C N I C A S D E A N T I S S E P S I A E D U A S SOLUÇÕES D I F E R E N T E S D E Á L C O O L I O D A D O N O P R E P A R O D A P E L E P A R A

C I R U R G I A A B D O M I N A L

Ana Maria Kazue Miyadahira *

N O T A PRÉVIA

M I Y A D A H I R A , A . M . K. Emprego de duas técnicas de antissepsia e duas soluções dife-rentes de álcool iodado no preparo da pele para cirurgia abdominal. Nota prévia. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 74(2):203-204, 1980.

Estudo comparativo de duas técnicas de antissepsia utilizadas no preparo da pele para cirurgia abdominal, empregando duas soluções diferentes de álcool iodado.

Vários são os autores que sustentam a premissa de que a flora bacteriana da pele pode ser um dos fatores causadores de complicações pós-operatórias. Entretanto, ainda não en-contraram a fórmula ideal para padronização e implantação de uma técnica e uma solução

antisséptica que diminua de forma eficiente a flora bacteriana patogênica e não patogênica da pele.

Observou-se que, em determinada clínica cirúrgica de um hospital de ensino, a antis-sepsia da pele do paciente é feita após o banho de chuveiro, com solução de álcool iodado a 96° G L e iodo a 2%, sem técnica padronizada. Este preparo local é feito momentos antes do paciente ser encaminhado ao centro cirúrgico.

O presente trabalho tem como objetivo fazer o estudo comparativo de duas técnicas e duas soluções no preparo da pele do paciente que será submetido a cirurgia abdominal.

Na primeira fase empregamos duas diferentes técnicas de aplicar a solução acima re-ferida, partindo do pressuposto de que a técnica é mais importante do que o agente ger-micida*. Diante dos resultados obtidos, na segunda fase empregamos duas diferentes solu-ções de álcool iodado, com base em relatos feitos por uma sub-comissão que estuda

mé-todos de antissepsia '-2-3.

No estudo já em andamento, na primeira fase utilizamos gazes embebidas! em álcool a 96°GL e iodo a 2%. A solução foi passada uma só vez em) cada parte da região abdominal, sem fricção e sem estabelecimento de ordem e direção dos movimentos. Na outra, que é a téc-nica proposta pela autora, a solução foi aplicada fazendo-se fricção da pele da região abdominal durante dois minutos, iniciando-se sempre pela provável região da incisão

cirúr-gica, com movimentos firmes e em linhas retas de cima para baixo. Por último, foi feita a fricção da região periumbilical por duas vezes, finalizando com embrocação do umbigo com gazes embebidas com esta mesma solução.

Amostras para cultura de aerobios foram colhidas antes e depois do banho e após a antissepsia da pele.

Na segunda fase, em que utilizamos a técnica recomendada, o crescimento das culturas foi menor; estatisticamente comprovou-se a sua eficiência; com esta aph'camos a solução de álcool 96°GL com iodo 2% e álcool 70% com iodo 2%.

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Culturas de aerobios foram feitas nas mesmas etapas da primeira fase; estas se encon-tram na fase de identificação dos germes.

M I Y A D A H I R A , A. M . K. Utilization of two antisseptic techniques and two differents solutions of iodine alcohol in the skin preparation for abdominal surgery. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 74(2):203-204, 1980.

A comparative study of two antisseptic techniques used in the preparation of the skin for abdominal surgery , utilizing' two different solutions of iodine alcohol.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASEPTIC methods in the operating suit. Lancet, London, 705-9 Apr. 6. 1968. 2. 763-8 Apr. 13, 1968.

3. 831-5 Apr. 20, 1968.

4 GINSBERG, F. Skin care before operating prevents infection after Mod. Hosp., Chicago, 109(4):

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