Ano letivo 2013/2014
RELATÓRIO FINAL
Estágio Profissionalizante 6ºano
Mestrado Integrado em Medicina
ÍNDICE
ESTÁGIOS PARCELARES ... 4
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (O&G) ... 4
SAÚDE MENTAL (SM) ... 4
MEDICINA GERAL E FAMILIAR (MGF) ... 4
PEDIATRIA (PED) ... 5
CIRURGIA (CIR) ... 5
MEDICINA (MED) ... 6
OUTRAS UNIDADES CURRICULARES ... 6
PREPARAÇÃO PARA A PRÁTICA CLÍNICA (PPC) ... 6
ESTÁGIO CLÍNICO OPCIONAL – CUIDADOS PALIATIVOS (CP) ... 6
ELEMENTOS VALORATIVOS ... 7
Colaboração com o GCL-CHLC ... 7
Voluntariado no MOVIMENTO AO SERVIÇO DA VIDA (MSV) ... 7
OUTROS ELEMENTOS ... 7
ANÁLISE DOS OBJETIVOS ... 8
POSICIONAMENTO CRÍTICO ... 8
ANEXOS ... 11
I. Competências e aptidões/atitudes pretendidas ... 11
II. Formulário elaborado para Vigilância Epidemiológica das ITU ... 12
III. Declaração de colaboração no voluntariado no MSV ... 14
IV. Certificado de participação no iMED Conference 5.0 ... 16
V. Certificado de participação na conferência Neglected tropical diseases ... 16
VI. Certificado de participação no congresso Leaping Forward ... 17
INTRODUÇÃO
Este relatório pretende descrever e avaliar o estágio profissionalizante do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM), da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (FCM-UNL), durante o ano letivo 2013/2014.
Para tal, tive como base as orientações do documento ‘The Tunning Project – Learning Outcomes/Competences for Undergraduate Medical Education in Europe’, onde é
estabelecido, em consenso europeu, um conjunto de competências e aptidões/atitudes profissionais fundamentais para um graduado em Medicina, sugeridas para implementação no currículo médico. Por considerar de importante relevância esta padronização, que permite a mobilidade a nível europeu, e rever nestas orientações sumarizados os objetivos de cada estágio deste ano profissionalizante, procurei adotar os objetivos aí estabelecidos para sua posterior reflexão e avaliação (Anexo I).
No entanto, é fulcral a contextualização local e pessoal destes objetivos. Durante este ano, esteve sempre presente o propósito de um esclarecimento e formação direcionados para as minhas áreas de interesse: Medicina Interna e Medicina Humanitária, bem como para Cuidados Paliativos, uma área que considero ser muito negligenciada, mas de necessidade altamente prevalente nos cuidados de saúde nacionais, sendo esse o fio condutor para as atividades extracurriculares que desenvolvi.
O presente relatório encontra-se organizado da seguinte forma: Introdução; Estágios Parcelares, descrevendo por ordem cronológica o trabalho desenvolvido em cada estágio; Outras Unidades Curriculares; Análise dos Objetivos, com a relação estágio-objetivo; Reflexão Crítica, onde apresento o meu comentário ao cumprimento ou não dos objetivos no estágio
profissionalizante e a minha visão crítica sobre eles; Anexos, com outros documentos que
ESTÁGIOS PARCELARES
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (O&G)
Regente Prof. Doutor Jorge Branco Orientadora Dra. Eugénia Chaveiro
Local CUF Descobertas Período 16/09/2013 a 11/10/2013
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Assisti a consultas de Obstetrícia geral, Ginecologia geral,
Trombofilias, Adolescentes, Patologia da Mama e Uroginecologia. Acompanhei ainda os Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento, a Cirurgia Ginecológica e as atividades do Serviço de Urgência e do Bloco de Partos.
SAÚDE MENTAL (SM)
Regente Prof. Doutor Miguel Xavier Orientadores Dr. António Neves / Dra. Paula Duarte
Local Hospital Egas Moniz Período 14/10/2013 a 08/11/2013
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Este estágio incluiu os seminários teórico-práticos, sobre a
abordagem prática de patologia psiquiátrica comum no Serviço de Urgência; consultas de Psiquiatria de Ligação, consultas e atividades terapêuticas em grupo do Hospital de Dia, Internamento e Serviço de Urgências. Participei ainda no ciclo de Cinema e Psiquiatria.
MEDICINA GERAL E FAMILIAR (MGF)
Regente Prof. Doutora Isabel Santos Orientadora Dra. Ana Paula Tavares
Local USF Rainha D. Leonor Período 16/09/2013 a 11/10/2013
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Estive, durante um mês, nas Caldas da Rainha, um contexto
PEDIATRIA (PED)
Regente Prof. Doutor Luís Varandas Orientador Dr. João Farela Neves
Local H. Dona Estefânia Período 09/12/2013 a 17/01/2014
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio decorreu predominantemente na Unidade de Cuidados
Intensivos Pediátricos, onde acompanhávamos os doentes críticos lá internados e os procedimentos realizados. Acompanhei também as consultas de Imunodeficiências Primárias, Imunoalergologia e as atividades da enfermaria de Pediatria Médica e dos Serviço de Urgências.
Apresentei ainda o trabalho: ‘Síndrome de Eisenmenger – tratamento da Hipertensão
Pulmonar’, com base no caso de uma criança de 10 anos com hipertensão pulmonar descompensada por queimadura.
CIRURGIA (CIR)
Regente Prof. Doutor Rui Maio Orientador Dr. Hugo Queimado
Local Hospital V. Franca Xira Período 27/01/2014 a 21/03/2014
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio foi dividido em 6 semanas de Cirurgia Geral, uma
semana de Urologia e uma semana de Ortopedia. Em Cirurgia Geral, assisti e participei nas cirurgias da minha equipa, no acompanhamento dos doentes na Enfermaria, bem como Serviço de Urgência (Balcão, Pequena Cirurgia e Bloco Operatório) e Consulta Externa de Cirurgia Geral e Senologia. Em Urologia, acompanhei consultas e cirurgias. Em Ortopedia, estive presente em cirurgias, consultas e Serviço de Urgência. Acompanhei ainda as atividades dos Cuidados Intensivos e do serviço de Gastroenterologia.
MEDICINA (MED)
Regente Prof. Doutor Fernando Nolasco Orientadora Dra. Madalena Lisboa
Local H. S. António Capuchos Período 24/03/2014 a 23/05/2014
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio foi realizado no Serviço de Medicina 2.1, onde as
atividades práticas se dividiram entre o Internamento (enfermarias feminina e masculina), Serviço de Urgência e Consulta Externa de Diabetologia. Neste período, trabalhei de forma autónoma no acompanhamento diário dos doentes internados: sua anamnese, exame objetivo e discussão de marcha diagnóstica e plano terapêutico. Tive também a oportunidade de melhorar a comunicação com o doente, a família e outros profissionais de saúde.
OUTRAS UNIDADES CURRICULARES
PREPARAÇÃO PARA A PRÁTICA CLÍNICA: INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS (PPC)
Regente Prof. Doutor Palma dos Reis Período 2º semestre
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Sessões teóricas sobre sinais e sintomas fundamentais na
prática clínica, com a participação de especialistas de diferentes áreas que davam a sua perspetiva na abordagem de cada tema, tendo por base casos clínicos.
ESTÁGIO CLÍNICO OPCIONAL
–
CUIDADOS PALIATIVOS (CP)
Regente Prof. Doutor Fernando Nolasco Orientadora Dra. Isabel Galriça Neto
Local Hospital da Luz Período 26/05/2014 a 06/06/2014
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Acompanhei dos doentes internados na enfermaria de Cuidados
Continuados e Paliativos, nas vertentes de entrevista inicial, anamnese e exame objetivo, bem como na discussão diária, com toda a equipa, do plano de cada doente, integrando os aspetos clínicos, psicológicos, familiares e sociais de cada doente.
ELEMENTOS VALORATIVOS
Colaboração com o G
RUPO DEC
OORDENAÇÃOL
OCAL-
P
ROGRAMA DEP
REVENÇÃO EC
ONTROLODE
I
NFEÇÕES E DER
ESISTÊNCIA AOSA
NTIMICROBIANOS DOCHLC
(GCL-CHLC)
Orientadora Dra. Helena Estrada Grupo Filipa Teixeira, Vicente Campos
Trabalho Formulário para Vigilância Epidemiológica das Infeções do Trato Urinário
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Revisão teórica acerca das Infeções do Trato Urinário
Nosocomiais e elaboração do formulário como ferramenta para o estudo de vigilância
epidemiológica desta patologia no CHLC (Anexo II).
Voluntariado no M
OVIMENTO AOS
ERVIÇO DAV
IDA(MSV)
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Desde novembro de 2009 até ao presente, participei em
atividades de voluntariado neste movimento nas mais diversas áreas: um ano com adolescentes de um bairro social (Pragal), dois meses de trabalho social no interior do Brasil, colónia de férias com crianças em risco internadas num centro de acolhimento temporário, três anos com idosos na Serra Algarvia (Alcoutim), inclusive durante este ano letivo. Neste ano, assumi também o papel de responsável pelo grupo (Anexo III).
OUTROS ELEMENTOS
- Conferência iMED 5.0 – 11/10/2013 a 13/10/2013 (Anexo IV)
- Conferênca Neglected tropical diseases– 31/10/2013 (Anexo V)
- Congresso Leaping Forward
– Módulo Palliative and Dementia Care– 18/02/2014 (Anexo VI)
- Módulo Internal Medicine: the power of faith and science– 19/02/2014 (Anexo VII)
ANÁLISE DOS OBJETIVOS
COMPETÊNCIAS O&G SM MGF PED CIR MED PPC CP GCL MSV Outros
Consulta P P X P
Clínicas X P X X X X X X X P
Emergenciais P P P X P P
Terapêuticas P P X P X X P P
Práticas P X P X X
Comunicativas X X X X X X
Éticas/legais P P P P P P X X P
Psicossociais P P P P P P X X P
Med. Evidência X X X X X X X X X P
Tecn. informação P P P X X X X
Científicas X X X X X X X X X P
Saúde Pública P P X P P P P P
APTIDÕES/ATITUDES PROFISSIONAIS
Atributos profiss. X X X X X
Competências
profissionais P P P P X X
Médico como
Especialista X X X X X X X X X P
Médico Global X P
Tabela 1 – Relação objetivos-estágio/atividade, sendo cada objetivo explicado com detalhe no Anexo I (P:objetivo parcialmente atingido, X: objetivo atingido).
POSICIONAMENTO CRÍTICO
Deste modo, avalio muito positivamente a globalidade do estágio profissionalizante, pois considero que consegui atingir a maioria destes objetivos. No entanto, muitos deles foram apenas atingidos em alguns dos estágios ou parcialmente atingidos. Passo, então, a fazer a minha consideração acerca dos objetivos específicos (Anexo I) que considero mais relevantes, bem como uma reflexão acerca do seu incumprimento, se for esse o caso (Tabela 1).
Quanto às competências clínicas e científicas, considero que esta foi a área mais contemplada durante todos os estágios parciais. Vejo cumpridos os objetivos em cada um deles e avalio como muito boa a formação que nos é dada a este nível.
No que diz respeito às competências práticas, considero que esta foi apenas uma preocupação observada em alguns dos estágios, nomeadamente MGF, Cirurgia e Medicina. Em O&G, este objetivo foi apenas parcialmente conseguido: por se tratar de um hospital em contexto privado, era-me permitida uma menor intervenção prática. Em SM, o estágio foi apenas observacional, pelo que sugiro uma maior sensibilização dos docentes para permitirem o envolvimento dos estagiários nas atividades clínicas. Em Pediatria, esta limitação deveu-se ao contexto de Cuidados Intensivos, sendo que este ponto negativo foi compensado pela oportunidade de acompanhar doentes críticos, com os quais nunca antes tinha tido contacto.
As capacidades comunicativas em contexto médico, foram amplamente trabalhadas na maioria dos estágios, quer na interação com outros profissionais de saúde, quer com o doente e a família. No entanto, no estágio de O&G e SM, mais uma vez por um carácter mais observacional, não tive oportunidade de trabalhar este aspeto.
Na minha passagem por cada estágio profissional, vi apenas abordados com superficialidade os aspetos éticos e psicossociais dos doentes, questão que relaciono com a falta de tempo, cansaço e, por vezes, falta de atualização e reflexão dos profissionais. Realço como gritante a situação dos doentes paliativos, tão frequente na maioria das enfermarias e dos serviços de Urgência (SU) e apenas levianamente abordada durante o curso. Assim, procurei participar numa formação e fazer o estágio opcional nesta área. Avalio como muito proveitoso, por agora saber que existe evidência científica nesta área, que permite abordar estes doentes de forma eficaz e com mais dignidade, obtendo-se assim uma maior qualidade de vida. Sugiro, por isso, uma maior ponderação na abordagem do doente paliativo ao longo do curso.
No que diz respeito às competências em contexto de Emergência, penso que a nossa formação é muito pobre, tendo apenas contacto com estas situações, de forma observacional, no SU, sem nos ser permitido, na maioria das vezes, um papel ativo. Ainda assim, tive a oportunidade de ter formação em Suporte Básico de Vida no 5ºano, por ter realizado um ano de mobilidade na Polónia, mas vejo como essencial a sua implementação no currículo, bem como Suporte Avançado de Vida.
Numa visão global, considero que o estágio profissionalizante cumpre na generalidade o seu objetivo na formação de um profissional especializado, mas negligencia áreas importantes da sua formação como atitudes/aptidões profissionais, bastante trabalhadas no currículo em outros países europeus, nomeadamente competências interpessoais, capacidades de trabalho em equipa, liderança, bem como a promoção de uma visão global do médico, perante o mundo e os outros domínios da vida. Foi neste contexto, que me dediquei ao voluntariado e fiz Erasmus no 5ºano. Nestes dois programas que realizei, julgo ter conseguido atingir os objetivos em causa.
ANEXOS
I.
Competências e aptidões/atitudes pretendidas para um graduado em Medicina
AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
a. CONDUZIR A CONSULTA A UM DOENTE
b. ABORDAGEM CLÍNICA, PEDIDO ADEQUADO DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E ESTABELECIMENTO DE UM PLANO
c. PROVIDENCIAR CUIDADO IMEDIATO EM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS, INCLUINDO SUPORTE BÁSICO DE VIDA E RESSUSCITAÇÃO
d. PRESCRIÇÃO TERAPÊUTICA
e. EFETUAR PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
f. COMUNICAR EFETIVAMENTE EM CONTEXTO MÉDICO g. APLICAR PRINCÍPIOS ÉTICOS E LEGAIS À PRÁTICA CLÍNICA h. ABORDAR ASPETOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS DO DOENTE
i. APLICAR OS PRINCÍPIOS, COMPETÊNCIAS E CONHECIMENTO DE MEDICINA BASEADA NA EVIDÊNCIA
j. USAR INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE FORMA EFETIVA EM CONTEXTO MÉDICO
k. APLICAR PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS, MÉTODOS E CONHECIMENTO À PRÁTICA CLÍNICA E INVESTIGAÇÃO
l. COMPROMETER-SE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E TRABALHAR EFETIVAMENTE NUM SISTEMA DE SAÚDE
AQUISIÇÃO DE APTIDÕES/ATITUDES PROFISSIONAIS
ATRIBUTOS
PROFISSIONAIS
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
O MÉDICO COMO
ESPECIALISTA
O MÉDICO GLOBAL
Honestidade e
compromisso ético
Compromisso com
a boa prática clínica
Capacidade crítica,
autocrítica e reflexiva
Empatia
Criatividade
Iniciativa
Competências
interpessoais
Reconhecer
limitações e pedir ajuda
Lidar com a
incerteza e
adaptação a novas situações
Liderança
Autonomia
Resolução de
problemas e tomada de decisões
Trabalho em
equipa
Organização e
planeamento
Análise e síntese
Aprendizagem
autodidata
Capacidade de
aplicar o
conhecimento na prática
Capacidade de
ensinar
Competências de
investigação
Apreciação da
diversidade e multiculturalidade
Entender outras
culturas e costumes
Trabalhar em
contexto internacional
Segunda língua
Cultura geral
II.
Formulário elaborado para Vigilância Epidemiológica das ITU
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) FORMULÁRIO INDIVIDUAL
Identificação:
(Colar Vinheta de internamento)
Nome:_____________________________________ __________________________
Unid.Func.:_________________________ Nº Processo________________________
Data de admissão no CHLC: ___/___/_____ Data de saída do hospital: ____/___/_____ Nº de episódio de ITU neste internamento:
1º 2º 3º ou mais
Data de saída
(da UF) _______/ _____/ _______
Resultado do internamento (da UF)
Alta
Transferência
Morte
Origem da ITU
Comunidade Nosocomial Associada a cateter urinário (presente na altura da ITU ou até pelo menos 3 dias antes)
Motivo de colocação do cateter urinário Dias de cateterização Retenção urinária ≤ 7 dias
Medição da diurese > 7 dias e ≤ 15 dias
Ulcera sagrada ou perineal >15 dias e ≤ 30 dias
Outro. Qual?_______________________ > 30 dias
Desconhecido Desconhecido
Tipo de infecção
Cistite Pielonefrite Bacteriémia Outra ____________________
Outros factores de risco
Sexo F M Antibioterapia prévia recente (≤ 15 dias)
Diabetes mellitus Internamento prévio recente (≤ 15 dias)
Alteração anatómica/funcional do trato urinário: SIDA (CD4 <200) Uropatia obstrutiva (litiase, tumor, hipertrofia
prostática, bexiga neurogénica) Neoplasia hematológica
Doença poliquistica renal Outra neoplasia (metastizada)
Refluxo vesico-ureteral Quimioterapia (<1 mês)
Resíduo pós-miccional Radioterapia (<1 mês) Insuficiência renal crónica (clearance creatinina
<50ml/min) Neutropénia (< 500 neutrófilos /mm
3 )
Procedimento urinário recente (<30 dias ) Corticoterapia (prednisolona > 20mg/dia ou equivalente nos 15
dias prévios ao episódio de ITU)
Outros imunossupressores (ex: interferões, tacrolimos)
DATA DA ITU _________/__________/___________ Sem isolamento microbiológico Se o mesmo cateter está presente há > 15 dias a colheita de urocultura foi feita após a sua substituição? S N
Microrganismos NT ( Nº de frasco da UC): __________________
Microrganismo 1:
Resistências dos Microrganismos aos antibióticos testados na hemocultura
Preencher com o(s) microrganismo (s) isolados na urocultura e respectivo TSA
* Os microrganismos com sensibilidade intermédia aos antibióticos são assinalados como resistentes com (I)
Registo do TSA
Antibióticos
Microrganismo 1 Microrganismo 2 Microrganismo 3
S R* S R* S R*
Aminopenicilinas
Ampicilina AMP
Amoxicilina/Ac.
Clavulânico AMX
Benzilpenicilinas Penicilina PEN
Cefalosporinas
Cefalotina CEP
Cefepima FEP
Cefotaxima CTX
Ceftriaxone CRO
Ceftazidima CAZ
Cefoxitina FOX
Cefuroxime CFX
Isoxazolipenicilinas Meticilina/Oxacilina MET/OXA
Ureidopenicilinas Piperacilina-Tazobactam TZP
Carbapenemos Imipenem IPM
Meropenem MEM
Aminoglicosídeos
Amicacina AMK
Gentamicina GEN
Gentamicina (AC) GEH
Tobramicina TOB
Glicopéptidos Vancomicina VAN
Teicoplanina TEC
Quinolonas Ciprofloxacina CIP
Lincosamidas Clindamicina CLI
Macrólidos Eritromicina ERI
Sulfonamidas Co-trimoxazol SXT
Polimixina Colistina COL
Glicilciclinas Tigeciclina TIG
Outros Linezolide LNZ
Antifúngicos
Fluconazol FLU
Anfotericina B ATB
Voriconazol VCZ
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