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CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal. Período

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Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e quaisquer outras formas de compartilhamento.

CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Direito Penal

Magistratura Estadual

Período 2010 – 2016

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Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e quaisquer outras formas de compartilhamento.

Direito Penal

1) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJRJ (2012)

João e Paulo são amigos e colegas de faculdade. João avista Paulo na via pública e, movido por animus jocandi, encosta o dedo indicador nas costas de Paulo, falseia a voz e anuncia um

“assalto”. João determina a Paulo que não olhe para trás, e prosseguem assim, andando juntos, o dedo indicador de João sob a sua camisa e ao mesmo tempo encostado nas costas de Paulo, simulando o cano de uma arma de fogo. Pedro, amigo de Paulo, mas que não conhece João, visualiza a cena e interpreta que Paulo está prestes a ser morto por João. Nesse momento, Paulo ameaça reagir, e João, em voz alta, diz que irá atirar. Todas as pessoas que tiveram a atenção atraída para a cena intuíram que Paulo seria morto e com Pedro não foi diferente. Pedro, então, saca arma de fogo e efetua um disparo contra João. O tiro foi mal executado e acaba por atingir e matar Paulo.

A partir de tal caso hipotético, é de se considerar que Pedro agiu

a) em legítima defesa de terceiro, mas em razão do erro e do excesso cometeu homicídio culposo.

b) amparado por causa excludente de culpabilidade e, apesar do erro quanto à pessoa, não se vislumbra crime algum.

c) em legítima defesa putativa de terceiro e cometeu erro na execução, motivo pelo qual praticou homicídio culposo.

d) em legítima defesa putativa de terceiro e cometeu erro na execução, motivo pelo qual não se vislumbra crime algum.

2) OFFICIUM - JUIZ ESTADUAL - TJRS (2012)

Considere as assertivas abaixo sobre o instituto do erro.

I - O instituto do erro de proibição é uma exceção à norma de que ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

II - A clássica distinção no Direito Penal entre erro de fato e erro de direito é mantida,com

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nomenclatura diversa, com a adoção da distinção entre erro de tipo e erro de proibição.

III - O erro relativo à pessoa, sendo acidental, não isenta de pena, não se considerando na apreciação do fato concreto as condições e qualidades da vítima real, e sim as daquela que o agente pretendia atingir.

Quais são corretas?

a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e III e) I, II e III

3) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJSP (2011)

Analise as proposições seguintes.

I. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas não permite a punição por crime culposo, ainda que previsto em lei.

II. Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

III. O desconhecimento da lei é inescusável, mas o erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, poderá diminuir a pena de um sexto a um terço.

IV. O desconhecimento da lei é considerado circunstância atenuante.

V. Se o fato é cometido sob coação irresistível, só é punível o autor da coação.

Assinale as proposições corretas.

a) I, II e V, apenas.

b) II, III e IV, apenas.

c) II, IV e V, apenas.

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d) I, II e III, apenas.

e) II, III e V, apenas.

4) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJPA (2014)

Assunto: Potencial Consciência da ilicitude (Erro de proibição e Descriminantes Putativas)

“X”, policial militar, reside com sua família em local extremamente violento. De madrugada, é acordado por alguém tentando arrombar a porta de sua casa. Assustado, pede para sua mulher, igualmente em pânico, que não saia do quarto, e caminha para a entrada da casa onde grita insistentemente para que o suposto ladrão vá embora, avisando-o de que, caso contrário, irá atirar. A advertência é em vão, e a porta se abre aos olhos de “X” que, após efetuar o primeiro disparo, percebe que acertou “Z”, seu filho, que, embriagado, arrombou a porta. Na hipótese apresentada, vindo “Z” a falecer em razão dos disparos, “X”

a) será isento de pena, pois agiu em erro de tipo invencível.

b) praticou o crime de homicídio doloso consumado.

c) será isento de pena, pois agiu em erro de tipo causado por outrem.

d) praticou o crime de homicídio culposo consumado.

e) praticou o crime de homicídio culposo tentado.

5) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJSP (2014)

Para o Código Penal (art. 20, § 1.º), quando a descriminante putativa disser respeito aos pressupostos fáticos da excludente, estamos diante de:

a) Excludente de antijuridicidade.

b) Erro de tipo.

c) Erro de proibição.

d) Excludente de culpabilidade.

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6) VUNESP - JUIZ ESTADUAL - TJMS (2015)

Considerando as causas excludentes da ilicitude, é correto afirmar que:

a) legítima defesa subjetiva é a repulsa contra o excesso.

b) o estado de necessidade putativo ocorre quando o agente, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe encontrar-se em estado de necessidade ou quando, conhecendo a situação de fato, supõe por erro quanto à ilicitude, agir acobertado pela excludente.

c) há estado de necessidade agressivo quando a conduta do sujeito atinge um interesse de quem causou ou contribuiu para a produção da situação de perigo.

d) de acordo com o art. 25, do Código Penal, os requisitos da legítima defesa são: a agressão atual ou iminente e a utilização dos meios necessários para repelir esta agressão.

e) o rol completo das hipóteses de excludentes de ilicitudes elencadas no art. 23 do Código Penal são: a legítima defesa, o estado de necessidade e o estrito cumprimento do dever legal.

7) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJAL (2015)

O erro inescusável sobre

a) a ilicitude do fato constitui causa de diminuição da pena.

b) elementos do tipo permite a punição a título de culpa, se acidental.

c) elementos do tipo isenta de pena.

d) elementos do tipo exclui o dolo e a culpa, se essencial.

e) a ilicitude do fato exclui a antijuridicidade da conduta.

8) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJSE (2015)

A, cidadão americano, vem para o Brasil em férias, trazendo alguns cigarros de maconha. Está ciente que mesmo em seu país o consumo da substância não é amplamente permitido, mas, como

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possui câncer em fase avançada, possui receita médica emitida por especialista americano para utilizar substâncias que possuam THC. Ao passar pelo controle policial do aeroporto, é detido pelo crime de tráfico de drogas. Nesta situação, é possível alegar que A encontrava-se em situação de erro de

a) tipo.

b) tipo permissivo.

c) proibição direto.

d) proibição indireto.

e) tipo indireto.

9) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJCE (2014)

Na coação moral irresistível, há exclusão da a) antijuridicidade.

b) culpabilidade, por inimputabilidade.

c) culpabilidade, por não exigibilidade de conduta diversa.

d) tipicidade.

e) culpabilidade, por impossibilidade de conhecimento da ilicitude.

10) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJMS (2010)

Podem ser consideradas causas supralegais de exclusão do crime

a) a insignificância e o erro sobre a ilicitude do fato, ambas afastando a culpabilidade.

b) a adequação social e a coação moral irresistível, ambas afastando a tipicidade.

c) o consentimento do ofendido, nos casos em que não integrar a descrição típica, e a inexigibilidade de conduta diversa.

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d) as descriminantes putativas e a coação física irresistível.

e) o exercício regular de direito e a inimputabilidade, afastando a ilicitude e a culpabilidade, respectivamente.

11) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJAL (2015)

No que concerne aos elementos do crime, é correto afirmar que

a) a inexigibilidade de conduta diversa constitui causa supralegal de exclusão da ilicitude.

b) o dolo e a culpa integram, respectivamente, a tipicidade e a culpabilidade, segundo a teoria finalista da ação.

c) o chamado princípio da insignificância exclui a tipicidade formal da conduta.

d) a coação moral irresistível constitui causa de exclusão da antijuridicidade.

e) o consentimento do ofendido pode conduzir à exclusão da tipicidade.

12) CESPE - JUIZ ESTADUAL - TJPI (2012)

Em relação ao concurso de pessoas, assinale a opção correta.

a) Segundo a jurisprudência do STJ, não se admite, em crime culposo, a possibilidade de concurso de pessoas, que se caracteriza como o vínculo psicológico na cooperação consciente de alguém na conduta culposa de outrem.

b) A lei brasileira não admite a participação por omissão e a participação em crime omissivo, uma vez que, para se distinguir o coautor do partícipe, a conduta principal e a acessória devem ocorrer de forma ativa, o que é incompatível com uma inação.

c) É desnecessária a descrição pormenorizada da conduta de cada um dos envolvidos em crimes de autoria coletiva, bem como do vínculo entre os réus e dos delitos a eles imputados, cabendo à instrução processual o detalhamento da participação de cada um dos agentes na empreitada delituosa.

d) De acordo com a teoria restritiva, autor distingue-se de partícipe e, consoante o critério objetivo-subjetivo, não importa a prática do núcleo do tipo de delito, considerando-se autor

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aquele que detém o controle final do fato, o que domina toda a realização delituosa.

e) Consoante a teoria da acessoriedade limitada, adotada no CP, o partícipe somente responderá pelo crime se o fato principal for típico, ilícito e culpável, incidindo ainda sobre o partícipe todas as agravantes e atenuantes de caráter pessoal relativas ao autor principal.

13) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJGO (2012)

Em matéria de concurso de pessoas, é correto afirmar que a) nos crimes plurissubjetivos o concurso é eventual.

b) a autoria mediata configura coautoria.

c) nos crimes funcionais a condição de servidor público do autor não se comunica ao partícipe não funcionário, se este desconhecia a condição daquele.

d) a participação de menor importância constitui circunstância atenuante, a ser considerada na segunda etapa do cálculo da pena.

e) as mesmas penas deverão ser aplicadas a todos os coautores e partícipes.

14) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJPE (2011)

Nos chamados crimes de mão própria, é a) incabível o concurso de pessoas.

b) admissível apenas a participação.

c) admissível a coautoria e a participação material.

d) incabível a participação moral.

e) admissível apenas a coautoria.

15) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJCE (2014)

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Em tema de concurso de pessoas, é possível afirmar que

a) o concorrente, na chamada cooperação dolosamente diversa, responderá pelo crime menos grave que quis participar, mas sempre com aumento da pena.

b) indispensável a adesão subjetiva à vontade do outro, embora desnecessária a prévia combinação.

c) o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio nunca são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

d) não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda que elementares do crime.

e) a participação de menor importância constitui causa geral de diminuição da pena, incidindo na segunda etapa do cálculo.

16) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJGO (2015)

"A" recebeu de "B" a determinação de espancar terceiro. No entanto, ultrapassando os limites da provocação, mata a vítima. No caso, o partícipe responderá

a) pelo homicídio, por dolo eventual, se assumiu o risco de produzir o resultado, ou por homicídio culposo.

b) por lesão corporal, sem aumento da pena, se não podia prever o resultado, ou pelo homicídio, por dolo eventual, se assumiu o risco de produzir o resultado.

c) por lesão corporal, sem aumento de pena, se não podia prever o resultado morte, ou por homicídio culposo.

d) por lesão corporal, com a pena aumentada, se a consequência letal lhe era imprevisível, ou pelo homicídio, por dolo eventual, se assumiu o risco de produzir o resultado.

e) por lesão corporal, sem aumento da pena, se podia prever o resultado, ou pelo homicídio, por dolo eventual, se assumiu o risco de produzir o resultado.

17) CESPE - JUIZ ESTADUAL - TJPB (2015)

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Assinale a opção correta no que se refere ao concurso de pessoas.

a) Inexiste previsão legal referente ao desvio subjetivo de conduta.

b) Segundo a teoria da acessoriedade mínima, uma ação justificada para o autor não constitui crime para o partícipe.

c) Será considerado cúmplice aquele que incutir na mente do autor principal o propósito criminoso.

d) A coautoria pressupõe acordo prévio, o que a doutrina denomina de pactum sceleris.

e) O crime omissivo admite a participação por meio de comissão.

18) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJSE (2015)

Com relação ao concurso de pessoas, na dogmática penal brasileira:

a) adota-se a teoria da participação integrada, que exige que o partícipe tenha apenas envolvimento objetivo com o resultado ocorrido.

b) adota-se a teoria da acessoriedade limitada.

c) é preciso que todos os elementos da teoria tripartite estejam presentes para a punição do partícipe.

d) em aparatos organizados de poder não pode existir coautoria.

e) a teoria do domínio do fato dispensa a identificação de provas de autoria.

Gabarito

1) D 2) C 3) C 4) A 5) B 6) B

7) A 8) D 9) C 10) C 11) E 12) D

13) C 14) B 15) B 16) B 17) E 18) B

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