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ÁTIS

Capítulo 6

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A avaliação de uma pérola está relaciona-da a diversos fatores: forma, superfície, cor, tamanho, brilho (ou lustre) e a forma de

sur-g i m e n t o

(natural ou cultivada). O peso também é um quesito de avaliação. Para as pérolas naturais, ele é fator pri-mordial. Já para as cultivadas, o tamanho é o que se destaca. De qualquer forma, não se pode considerar apenas um elemento para determinar o valor de uma pérola, como veremos a seguir:

Avaliação

Camadas

A espessura de nácar é importante, camadas muito finas colaboram para a fácil descamação da pérola, uma vez que ele se forma por meio de várias camadas sobrepostas. Só um teste de raios X pode identificar a espessura da camada de uma pérola. Importante tanto nas naturais quanto nas culti-vadas. Na imagem acima, pode-se ver o nácar de uma pérola mostrando a formação das camadas.

Carla Kawamura

www.pearlparadise.com Imagem ampliada do nácar

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A pérola na joalheria

Não é questão de qualidade e, sim, de gosto pessoal. As mais populares são, sem dúvida, as redondas. Entre as Akoya, Sou-th Sea e Negra a forma redonda é a mais desejada e valorizada. O formato pêra tem alta valoriza-ção quando perfeita. Há quem goste das ovaladas, gota, cruz, botão, etc.

É também uma questão de gos-to, variando de acordo com a cor da pele, dos cabelos, olhos, roupa e, até mesmo, ocasião. Afeta o preço con-forme sua raridade (considerando ge-mas coradas naturalmente). As mais procuradas, comercialmente, são as brancas, rosadas, prateadas e ne-gras. A presença de minerais na água afeta diretamente a cor da pérola. Suavidade e homogeneidade são

os principais itens relacionados ao que se costuma chamar “pele” da pérola. A superfície ideal de uma pérola não deve apresentar borbulhas, saliências, manchas, fendas, rachaduras e outras imperfeições. Quanto mais limpa a su-perfície, maior a qualidade e, conse-quentemente, seu preço.

Superfície

Cor

Marcos de Angelis

Forma

Márcia Pompei

Foto: Orley Antonaglia

Foto: Orley Antonaglia Foto: Orley Antonaglia

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Brilho

Forma de surgimento

Peso

Tamanho

Oriente

O Ferro gera uma cor marrom clara, a Azurita tons azulados e o Silicato de Zinco os acinzentados. Os dourados e cremes vêm do Carbonato de Magnésio, Óxido de Ferro e Alumínio. Os brancos recebem pouquíssimo Carbonato de Magnésio e, menos ainda, de Óxido de Ferro e Alumínio. A salinidade também pode interferir, mais sal gera pérolas creme. O plâncton traz tons esverdeados.

As maiores são mais caras, inclusive pelo tempo mais prolongado de formação.

É uma das propriedades da pérola, está relacionada à reflexão da luz pelos cristais de aragonita, a capacidade de refletir as cores do arco-íris. Quanto mais finas as cama-das depositacama-das, maior será o “oriente” pois um número maior de camacama-das é atingida pela luz. Pérolas Negras, Freshwater, Australianas, têm camadas muito grossas e por isso perdem em oriente, parecem mais “opacas”. Água mais quente propiciam a forma-ção de camadas mais espessas de nácar.

É um efeito óptico. Quando a superfície da pérola é extremamente lisa, a luz será plenamente refletida, já para superfícies ásperas isso não ocorre de forma satisfatória. Pode variar em decorrência de diversos fatores, entre eles a qualidade do molusco, a compo-sição da água e sua temperatura, a habilidade em se trabalhar com os elementos (caso cultivada), sem fa-lar em correntes marítimas e outros fatores externos. Mais brilho = maior preço.

É claro que as naturais têm custos mais altos, visto que seu surgimento depende exclusivamente dos elementos da natureza. Hoje, são raríssimas.

É muito considerado quando se avalia uma pérola natural, para as cultivadas não é tão relevante devido ao núcleo em seu interior: um peso extra que não pode ser consi-derado “qualidade” na gema.

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A pérola na joalheria

A Pérola Negra costuma ter um “tratamento especial”, ela é bastante diferenciada da pérola tradicional, em outras cores. Os fatores decisivos para sua avaliação são:

- Qualidade A: alterações em menos de 10% da superfície, bom brilho.

- Qualidade B: alguns defeitos visí-veis a olho nu, em menos de 1/3 da su-perfície. Brilho bom ou médio.

- Qualidade C: vários defeitos visíveis a olho nu, em mais de 1/3 e menos de 2/3 da superfície. Brilho bom ou médio.

- Qualidade D: muitos defeitos visíveis a olho nu, mais de 2/3 da superfície, sem brilho. - Em 2003, a China National Testing Center em parceria com o Instituto Gemológi-co Americano (GIA) e a International Confederation of Jewellery Silverware, Diamonds and Stones (CIBJO), formulou uma nomenclatura para pérolas chinesas cultivadas. A intenção foi a de valorizar a pérola chinesa mostrando, através de testes e certificados, a sua qualidade. Esses recursos oferecem maior segurança para a indústria joalheira e, também, para o consumidor final. Na página a seguir, pode-se ver as classificações:

Patricia Neves Fonseca

Diâmetro da Pérola em mm Quantidade de pérolas por Momme 2,0 270 2,5 160 3,0 90 3,5 60 4,0 40 4,5 27 5,0 20 5,5 15 6,0 12 6,5 10

O peso da pérola é expresso em grãos. Um grão corresponde a 0,05g ou 0,25 quila-tes. Antigamente a medida japonesa Momme era a mais utilizada. Um Momme corres-ponde a 3,75g ou 18,75 quilates.

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Formato

A1 – perfeitamente redonda A2 – redonda

A3 - quase redonda B1 – oval pequena

B2 – oval longa, gota e arroz C1 – botão grosso

C2 – botão fino D – barroca

Superfície

A – completamente lisa – sem imper-feições vista a olho nu.

B – quase lisa – pequenas imperfei-ções difíceis de serem notadas a olho nu.

C – levemente marcada – pequenas imperfeições facilmente vistas a olho nu.

D – marcada – grandes imperfeições cobrindo menos de 60% da superfície. E – fortemente marcada – grandes imperfeições cobrindo mais de 60% da superfície.

Espessura do nácar

A – muito grossa – maior ou igual a 0,6mm

B – grossa – maior ou igual a 0,5mm C – média – maior ou igual a 0,4mm D – fina – maior ou igual a 0,3mm E – muito fina – menor que 0,3mm

O CERTIFICADO oficial de

uma Pérola chinesa cultivada

deverá apresentar:

- Origem (água salgada ou doce) - Cor

- Tamanho - Brilho - Superfície

- Espessura do nácar

- Classificação do conjunto (se for o caso)

- Peso Brilho

A – excelente – muito nítida e uniforme, a imagem é refletida com clareza.

B – bom – nítida, imagem refletida. C – médio – fraca, imagem reflete borra-da.

D – fraco – muito fraca, superfície emba-raçada, sem reflexão de imagem.

As classificações são:

É importante lembrar que, na avaliação, todos os itens são analisados em conjunto. Não basta um tamanho avantajado se a superfície apresenta falhas visíveis, ela certa-mente será inferior a uma pérola menor porém de superfície perfeita.

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Eleita pelos designers de joias como uma

das mais bonitas e versáteis gemas,

a pérola é produzida por um ser vivo

- o molusco. Ela tem características que a

deixaram e sempre a deixarão nas tendências

de moda. São centenas de variedades

distintas, cultivadas e artificiais.

O livro “A pérola na joalheria”, da autora

Márcia Pompei, traz em detalhes o uso

e emprego dessa pedra preciosa na joalheria.

O livro é dirirgidoaos profissionais

ou iniciantes do ramo de

joalheria e bijuteria. Colorido, repleto de

informações e imagens, apresenta muitos

passo a passos que ensinam e orientam o uso

da pérola em peças de joalheria.

A pérola

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