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Hydros v4 Modulo Hidraulico Sanitario

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Academic year: 2021

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Todo o empenho foi feito na elaboração deste programa. Neste esforço incluem-se o desenvolvimento, a pesquisa, os testes das teorias e os resultados para garantir a sua efetividade. No entanto, os autores, a S3ENG e os distribuidores não assumem garantias de nenhuma espécie, expressas ou implícitas, pela utilização dos resultados deste programa ou do material escrito contido neste manual. A responsabilidade e o risco quanto aos resultados e desem-penho do programa são assumidos pelo usuário, o qual deverá testar toda a informação antes da sua efetiva utilização.

A S3ENG reserva o direito de mudar o produto sem prévio aviso.

AltoQi Hydros é marca registrada de S3ENG – Tecnologia Aplicada à Engenharia S.A. Outras marcas ou nomes de produtos são marcas registradas de seus respectivos proprietários.

Todos os direitos autorais e de reprodução total ou parcial estão reservados para a S3ENG – Tecnologia Aplicada à Engenharia S.A.

Florianópolis, Abril de 2008. Impresso no Brasil.

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Apresentação

Este roteiro tem por finalidade apresentar ao usuário as principais características do AltoQi Hydros V4. Neste documento, são apresentados os conceitos iniciais de CAD e a criação de um projeto exemplo, incluindo a inserção dos pavimentos, das arquiteturas em formato DXF e o lançamento completo da tubulação, tomando como referência a própria arquitetura.

Após a finalização do lançamento apresentado neste documento, dar-se-á prosseguimento a este exemplo através do cálculo de dimensionamento, anali-sando os resultados obtidos do processamento, o dimensionamento dos elementos estruturais e a confecção das plantas finais de detalhamento.

Cabe lembrar que este tutorial aborda um projeto exemplo de forma puramente didática, atendo-se principalmente às características de utilização do sistema, sem se preocupar com certos pontos reais de projeto. Não se trata, aqui, de um roteiro acerca de como se lançar convenientemente uma estrutu-ra, mas sim de como utilizar as ferramentas fornecidas pelo programa.

Para obter informações adicionais, pode-se consultar a documentação eletrônica do programa, acessando o botão na barra de ferramentas principal. Diversos tópicos da ajuda eletrônica possuem vídeos demonstrativos, apresentando a execução das tarefas descritas em tempo real, o que auxilia a com-preensão dos textos explicativos.

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Índice

1.Leitura preliminar: Conceitos importantes ... 1

1.1 Filosofia de trabalho ... 1 1.2 Visão unifilar... 1 1.3 Estrutura do projeto... 2 1.4 Tipos de projeto... 3 1.5 Definição: Conexão ... 4 1.6 Definição: Tubo ... 4 1.7 Definição: Coluna ... 5 1.8 Definição: Item... 6 1.9 Definição: Peça... 6

1.10 Definição: Lista de materiais ... 7

1.11Elementos hidráulicos ... 8 1.12 Elementos associados ... 8 1.13Propriedades de desenho... 9 1.14 Detalhes isométricos ... 10 2.Preparação do projeto ... 13 2.1 Criando o projeto... 13 2.2 Abrindo o DXF da arquitetura ... 14

2.3 Gravando a planta do pavimento Térreo... 15

2.4 Gravando a planta do pavimento Superior ... 18

2.5 Conferindo a preparação do desenho ... 21

2.6 Final da lição... 22

3.Inserindo as colunas... 23

3.1 Iniciando o pavimento Térreo... 23

3.2 Inserindo colunas hidráulicas... 24

3.3 Inserindo colunas sanitárias... 26

3.4 Copiando para o pavimento superior ... 29

3.5 Final da lição... 30

4.Inserindo os primeiros tubos (Alimentação)... 31

4.1 Inserindo os primeiros tubos... 31

4.2 Manipulando os elementos associados... 33

4.3 Corrigindo o sentido do fluxo... 34

4.4 Inserindo o alimentador predial ... 34

4.5 Dimensionando os tubos ... 36

4.6 Visualizando em forma isométrica ... 37

4.7 Final da lição... 39

5.Detalhe isométrico H1... 41

5.1 Criando o detalhe ... 41

5.2 Escolhendo o ângulo de visualização ... 42

5.3 Definindo linhas auxiliares... 42

5.4 Inserindo os primeiros tubos... 44

5.5 Inserindo os tubos restantes... 45

5.6 Inserindo a primeira peça de utilização... 46

5.7 Inserindo as demais peças ... 48

5.8 Dimensionando os tubos ... 49

5.9 Inserindo os registros ... 50

5.10Inserindo um registro adicional... 52

5.11 Lista de materiais... 54 5.12Inserindo a legenda... 56 5.13 Cotas isométricas... 56 5.14 Geração de Corte... 58 5.15Visualização tridimensional do H1 ... 60 5.16 Final da lição... 61 6. Detalhe isométrico H2... 62

6.1 Inserindo os tubos na planta baixa... 62

6.2 Criando o detalhe ... 64

6.3 Criando linhas auxiliares... 65

6.4 Inserindo os primeiros tubos... 66

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6.6 Inserindo as peças de utilização... 68

6.7 Dimensionando os tubos ... 70

6.8 Inserindo os registros ... 71

6.9 Atribuindo as peças restantes ... 72

6.10 Inserindo cotas isométricas ... 73

6.11Tubos restantes em planta... 75

6.12Final da lição... 79

7.Detalhe sanitário S1 ... 80

7.1 Criando o detalhe ... 80

7.2 Inserindo os tubos... 84

7.3 Eliminando as linhas auxiliares ... 87

7.4 Inserindo os aparelhos sanitários ... 88

7.5 Dimensionando os tubos ... 89

7.6 Inserindo a caixa de passagem ... 91

7.7 Definindo as peças das colunas... 92

7.8 Definindo as demais peças... 93

7.9 Ajustando o desenho ... 95

7.10 Colocando luvas nos tubos ... 100

7.11 Apagando os textos ... 102

7.12Inserindo a lista de materiais ... 103

7.13 Inserindo a legenda... 103

7.14Final da lição... 104

8.Detalhe sanitário S2 ... 105

8.1 Criando o detalhe ... 105

8.2 Criando linhas auxiliares... 106

8.3 Inserindo os tubos de esgoto ... 107

8.4 Inserindo os tubos de ventilação ... 109

8.5 Eliminando as linhas auxiliares ... 110

8.6 Inserindo os aparelhos sanitários ... 111

8.7 Dimensionando os tubos ... 112

8.8 Inserindo as caixas de passagem ... 114

8.9 Definindo as peças restantes... 116

8.10Modificando um símbolo inserido... 117

8.11 Colocando luvas nos tubos ... 118

8.12Apagando os textos ... 119

8.13Inserindo a lista de materiais ... 121

8.14 Inserindo a legenda... 121

8.15Final da lição... 122

9.Finalizando a planta baixa do Térreo... 123

9.1 Exibindo as caixas na planta... 123

9.2 Escolhendo os elementos a serem exibidos... 125

9.3 Terminando a rede de esgoto... 129

9.4 Modificando os textos dos detalhes... 132

9.5 Final da lição... 133

10. Copiando para o pavimento Superior ... 134

10.1Copiando o croqui completo ... 134

10.2Apagando tubos sanitários ... 135

10.3 Apagando tubos hidráulicos ... 137

10.4Final da lição... 138 11. Detalhe sanitário S3 ... 140 11.1 Criando o detalhe ... 140 11.2Ajustando os tubos... 141 11.3 Definindo as peças... 142 11.4Terminando o desenho ... 144 11.5Final da lição... 145 12. Detalhe isométrico H3 ... 146

12.1Desenhando a projeção da caixa d'água... 146

12.2Criando o detalhe ... 147

12.3 Conectando a prumada AL-1... 148

12.4Modificando o trecho do registro... 150

12.5 Conectando a prumada AF-1 ... 153

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12.7Definindo as peças... 155

12.8 Inserindo as cotas isométricas ... 156

12.9 Final da lição... 158

13. Conectando ao reservatório superior ... 159

13.1 Criando os pontos de ligação com a caixa... 159

13.2 Lançando a rede de alimentação ... 160

13.3Lançando a coluna AF-1 ... 162

13.4 Lançando a tubulação para limpeza ... 163

13.5Lançando o extravasor... 163

13.6Inserindo os registros ... 164

13.7 Inserindo as tomadas d'água... 166

13.8Definindo as peças restantes... 167

13.9 Final da lição... 167

14. Verificações do projeto ... 169

14.1Finalizando a planta baixa do Superior ... 169

14.2 Verificação de fluxo ... 169 14.3Verificação de diâmetros... 170 14.4 Verificação de reduções... 171 14.5 Verificação de peças ... 172 14.6Perdas de carga ... 173 14.7 Final da lição... 183 15. Unidades de tratamento... 184

15.1Inserindo as unidades de tratamento ... 184

15.2 Inserindo o tanque séptico... 184

15.3Inserindo o filtro anaeróbio... 185

15.4Inserindo o sumidouro... 185

15.5 Gerando relatório de cálculo... 186

15.6Gravando DXF dos detalhamentos ... 187

15.7 Final da lição... 187

16. Desenhos complementares ... 189

16.1Esquemas verticais ... 189

16.2 Esquema isométrico de água ... 191

16.3Visualização tridimensional do projeto ... 191

17. Pranchas finais ... 193

17.1 Cadastrando uma nova peça ... 193

17.2Lista de materiais do projeto... 202

17.3 Geração das pranchas finais ... 203

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1. Leitura preliminar: Conceitos importantes

1.1 Filosofia de trabalho

Programas convencionais de CAD utilizam elementos simples de desenho para elaborar projetos hidro-sanitários. Usualmente, cada desenho do projeto é tratado separadamente e os tubos e conexões são tratados como linhas simples. Blocos e códigos de controle são inseridos para vincular partes do dese-nho a dados de dimensionamento e listas de materiais. Todavia, isto faz uso de simples artifícios.

Neste programa, a filosofia de trabalho é completamente diferente. Elementos gráficos inteligentes representam tubos e conexões. Tais elementos têm associados a si, além das características de desenho, todos os dados necessários ao seu dimensionamento e à geração das listas de materiais. Uma alteração no diâmetro de um tubo, por exemplo, pode ser refletida imediatamente na lista de materiais no desenho e, mais ainda, pode definir que suas conexões inicial e final devem ser atualizadas para refletir a mudança. Com base nos diâmetros dos tubos ligados a uma conexão, pode-se buscar do cadastro diretamente a peça mais adequada a esta geometria, ao invés de forçar o usuário a pesquisar em todos. Pode-se ter a visão do projeto como um todo, com os seus pavimentos, gerando listas e fazendo o dimensionamento de forma global. Estas e outras vantagens definem a superioridade de um programa orientado a objetos inteligentes sobre um direcionado a desenhos.

Para permitir o uso destas vantagens, uma nova filosofia de trabalho deve ser estabelecida. Deve-se pensar inicialmente na "estrutura da tubulação" e depois nos desenhos em si. Para tal, existem janelas de CAD pré-definidas nas quais devem ser inseridos os elementos que representam a tubulação. Para cada pavimento, existe um "Croqui". Sobre este croqui, podem ser definidos também um número qualquer de janelas de detalhe.

1.2 Visão unifilar

A filosofia de trabalho adotada é a de definir o Projeto hidro-sanitários como um todo dentro do programa. Para tal, deve-se reduzir o projeto, independen-temente de sua representação gráfica (desenhos finais), a uma estrutura unifilar, na qual as linhas representam Tubos e os nós representam as Conexões. Deve-se procurar reduzir ao máximo a complexidade da geometria, procurando concentrá-la em seus eixos. Uma Conexão, para o programa, não repre-senta exatamente a peça individual que será comprada em uma loja (a isto se chama Item), mas sim um ponto geométrico no espaço que pode conter tanto um simples Joelho de PVC, como uma composição de várias peças representando a montagem de um sifão sanitário, por exemplo.

Exemplo de conexão sanitária

Na figura acima, por exemplo, uma única conexão representa ao mesmo tempo três itens distintos (dois joelhos e um trecho de tubo). Isto porque, em projetos sanitários, a representação é feita em vista superior, reduzindo-se todo o trecho modelado a um único ponto. Este ponto é criado no programa através de uma Conexão. A fim de que este elemento geométrico seja listado corretamente, através de seus Itens individuais, é associado a ele uma Peça, que tem a responsabilidade de descrever o que exatamente é este ponto do espaço.

Por outro lado, os projetos hidráulicos têm sua representação associada a esquemas isométricos de tubulação. Neste tipo de representação, fica mais clara a idéia de conexão como um ponto existente no espaço.

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Exemplo de conexão no espaço

Ainda assim, mesmo adicionando-se uma dimensão espacial ao modelo, deve-se entender que a redução da tubulação a um modelo unifilar agrupa diversos elementos em uma mesma conexão. É o caso, por exemplo, de um registro, que é identificado por uma única conexão mas pode ser composto por vários itens: o registro em si, mais um adaptador, mais uma luva, etc.

1.3 Estrutura do projeto

Neste programa, a filosofia de trabalho é a de modelar a estrutura da tubulação como um todo, obtendo desta os parâmetros de dimensionamento e os desenhos finais. Uma visão unifilar da estrutura, que reduz a geometria a Tubos e Conexões, substitui a antiga visão orientada a desenhos.

Desta forma, um único arquivo de projeto contém todos os pavimentos da edificação. A cada pavimento está associada uma janela de entrada gráfica ("croqui") e em cada um deles devem ser adicionados os elementos que representam a tubulação. O gerenciamento dos pavimentos é feito através da Janela de Projeto. Cada pavimento possui como informação básica, além do seu nome, a altura (distância em relação ao nível inferior).

Diálogo de edição do pavimento

9 O nível de um pavimento é definido somando-se as alturas dos pavimentos inferiores ao nível do pavimento inicial. Para alterar o nível do lance inferior, deve-se selecionar o nome do pavimento inferior na Janela de Projeto com o botão direito do mouse e acessar a opção "Propri-edades do pavimento".

Os elementos componentes da entrada gráfica possuem informação de posicionamento 3-D, ou seja, coordenadas X, Y e Z para posicionamento. Compa-rativamente, os elementos básicos de desenho (linhas, círculos, etc), possuem informação apenas 2-D, ou seja, coordenadas X e Y de um plano suposto sempre como Z=0. A informação Z (chamada "Elevação") de uma conexão, todavia, não representa a sua ordenada real Z em relação à edificação, mas a ordenada relativa ao nível do pavimento onde está contida.

9 Pelo fato de que as ordenadas são relativas, pose acrescentar ou excluir pavimentos à estrutura sem que os elementos lançados de-vam ser modificados.

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Elevação

Usualmente, a representação de um pavimento funciona da seguinte forma:

ƒ A arquitetura do pavimento é considerada sempre no nível do pavimento, ou seja, a planta arquitetônica do pavimento Térreo deve ser inserida no mes-mo pavimento Térreo do projeto.

ƒ A tubulação hidráulica (de água) é representada com elevações positivas, situando-se entre o pavimento onde estão inseridas e o pavimento superior. Os esquemas isométricos gerados no pavimento representam a tubulação entre o piso e o teto do pavimento.

ƒ A tubulação sanitária (de esgoto), embora também possua informação 3-D, é representada sempre em vista superior. Desta forma, é lançada usualmen-te no nível do pavimento (elevação zero).

9 Na prática, nada impede que seja informada uma elevação negativa para uma conexão. Isto indica que o trecho de tubulação formado es-tá passando por baixo do piso do pavimento. Com isto, a conexão estará, na verdade, ocupando o espaço do pavimento inferior, mas será representada no pavimento atual. Um detalhe isométrico gerado no pavimento inferior, por exemplo, não representará as conexões do pavi-mento acima, independentemente de elevações negativas. O mesmo raciocínio vale para elevações superiores à distância entre os pavimen-tos.

Um Tubo lançado em qualquer pavimento pode unir apenas conexões lançadas no mesmo pavimento. Para ligar um pavimento com o outro, deve-se fazer uso de Colunas.

1.4 Tipos de projeto

Este programa é voltado ao projeto de instalações hidro-sanitárias prediais, englobando o lançamento, dimensionamento, desenho e geração dos quanti-tativos associados à tubulação de uma edificação. Embora existam muitas similaridades, deve-se diferenciar dois tipos de projeto elaborados (simultane-amente) por este programa:

ƒ Projeto hidráulico: Corresponde às tubulações destinadas à distribuição de água para a edificação.

ƒ Projeto sanitário: Corresponde às tubulações destinadas à coleta de despejos sanitários (esgoto) e canalização das águas pluviais.

O programa permite trabalhar conjuntamente com ambos os projetos, inclusive com representação na mesma planta baixa, mas faz clara diferenciação entre os tipos de elementos. Desta forma, existe uma "Conexão hidráulica", e uma "Conexão sanitária", elementos diferentes que compartilham um certo conjunto de informações em comum.

9 Não é permitido ligar dois tipos de projeto, ou seja, conectar uma tubulação de água em uma de esgoto, vice-versa.

Rede

Define-se por Rede um tipo específico de tubulação dentro do mesmo projeto, identificado por sua utilização. Existem disponíveis as seguintes redes no projeto:

Hidráulica Sanitária

Água fria Esgoto

Água quente Ventilação

Alimentação Pluvial

Existem dois motivos para se fazer a separação entre as redes de tubulação:

ƒ Níveis: Cada rede possui associada uma configuração de Níveis Padrão. Desta forma, pode-se controlar a aparência dos desenhos finais. ƒ Dimensionamento: O dimensionamento das tubulações é feito de forma diferente dependendo da rede à qual pertence o tubo.

9 Pode-se ligar livremente uma rede à outra. Por exemplo, é usual a ligação, em um ou mais pontos, entre as redes de Água fria e Água quente ou entre as redes de Esgoto e Ventilação. Isto deve ser feito com coerência, para evitar problemas no dimensionamento das tubula-ções.

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Módulos adicionais

Projeto de proteção e combate a incêndio

Possibilita elaborar um novo tipo de projeto, de proteção e combate a incêndio. Em termos de representação gráfica, é um projeto bastante semelhante ao hidráulico, com representação em forma isométrica. Pode-se efetuar o lançamento de tubos, conexões, registros, hidrantes, sprinklers e bombas para incêndio, além de dimensionar tubulações e verificar a pressão disponível em qualquer ponto de utilização. É possível projetar uma rede de combate a incêndio optando-se pela utilização de sprinklers ou hidrantes.

Projeto de instalações de gás predial

Possibilita elaborar um novo tipo de projeto, de instalações de gás predial. Em termos de representação gráfica, é um projeto bastante semelhante ao hidráulico, com representação em forma isométrica. Pode-se efetuar o lançamento de tubos, conexões, registros, reguladores de pressão, aparelhos de utilização e alimentadores de gás, dimensionar tubulações e verificar a pressão disponível em qualquer ponto de utilização, de forma análoga às instala-ções de água. É possível projetar uma rede para gás liquefeito de petróleo e gás natural.

1.5 Definição: Conexão

Uma Conexão é um elemento geométrico inteligente que representa um ponto no espaço. Este ponto no espaço contém a representação unifilar de um nó de tubulação, que pode ser composto, fisicamente, por um ou mais itens. Pode representar, portanto, desde um simples joelho até uma composição de várias peças.

No programa, a Conexão é um elemento gráfico pontual (ou seja, possui uma única dimensão) que é inserido em uma das janelas de entrada gráfica. Possui as seguintes propriedades:

ƒ Rede: Propriedade que define a qual Rede lógica pertence a conexão. ƒ Coordenadas X, Y: Posição da conexão no plano horizontal XY.

ƒ Elevação: Distância vertical entre a conexão e o nível do pavimento. A soma da elevação da conexão com o nível do pavimento corresponde à ordena-da absoluta Z ordena-da conexão.

ƒ Propriedades de desenho: Da mesma forma que os demais elementos CAD, uma conexão possui as propriedades Nível, Cor e Tipo de linha. ƒ Peça associada: Uma conexão, por si só, representa apenas um ponto no espaço. O elemento que faz a ligação entre a Conexão e seus dados de

cálculo e também seus itens associados é a Peça. Uma Conexão pode ter ou não uma peça associada. Na inserção, a peça é indicada por "<indefini-da>", o que significa que não há peça associada.

Na verdade, existem, no programa, diversos tipos diferentes de Conexão, sendo um conjunto válido para o Projeto Hidráulico outro para o Projeto Sanitá-rio. O tipo Simples corresponde ao tipo fundamental de conexão, enquanto que os demais representam tipos especiais, normalmente associados a dados de cálculo ou representação diferentes.

Projeto Hidráulico Projeto Sanitário

Simples Simples Peça de utilização Registro Tomada d'água Alimentador predial Bomba hidráulica Aparelho sanitário Coletor pluvial Unidades de tratamento Caixa de passagem

9 Um tipo muito especial de conexão é a Coluna. Embora possua dados em comum com a Conexão, é destinada a fazer a ligação entre tu-bulações de diferentes pavimentos.

1.6 Definição: Tubo

Um Tubo é um elemento linear que liga duas Conexões. Não é possível existir um tubo sem duas conexões associadas. Desta forma, o Tubo em si não possui informações de sua posição no espaço. Caso qualquer uma de suas conexões seja movida, o tubo se moverá da mesma forma.

No programa, o Tubo é um elemento gráfico linear que é inserido em uma das janelas de entrada gráfica. Sempre que um tubo é inserido, pode-se ligar as conexões existentes ou adicionar novas à tubulação. Possui as seguintes propriedades:

ƒ Rede: Propriedade que define a qual Rede lógica pertence o tubo.

ƒ Material: Material definido para a peça associada. Na verdade, indica-se como material do Tubo sempre o material da Peça.

ƒ Diâmetro: Diâmetro do tubo representado pelo elemento. Expressa-se o diâmetro do tubo utilizando-se diâmetros externos ou comerciais mas, inter-namente, são utilizados os diâmetros nominais para cálculo. A relação entre os diâmetros nominais e os externos é definida na configuração Itens para o Material corrente do tubo.

ƒ Propriedades de desenho: Da mesma forma como os demais elementos CAD, um tubo possui as propriedades Nível, Cor e Tipo de linha.

ƒ Peça associada: O elemento que faz a ligação entre o Tubo e seus dados de cálculo e também seus itens associados é a Peça. Diferente da Conexão, um Tubo sempre tem uma peça associada. Na inserção, o programa obriga que seja definida uma peça para o tubo..

9 É indispensável definir uma peça para o tubo, uma vez que a informação Material é tomada diretamente da Peça e a informação Diâmetro só pode ser corretamente definida caso haja um Material definido. Além disto, a representação do tubo requer que esteja definido seu materi-al e diâmetro.

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1.7 Definição: Coluna

A princípio, uma Coluna representa exatamente o mesmo que uma Conexão. É feita esta separação por dois motivos:

ƒ Uma Conexão pode ligar apenas tubos existentes no mesmo pavimento. Cada janela de entrada gráfica representa um pavimento e todos os elementos lançados nela pertencem a este pavimento. É necessário definir um elemento especial, denominado Coluna, que permite a ligação de um pavimento com o outro.

Coluna

ƒ Uma Coluna, quando vista em planta baixa, representa tanto a si mesma quanto ao tubo vertical abaixo dela. Desta forma, utiliza-se uma indicação especial para a Coluna, inexistente nas conexões, incluindo duas informações:

□ Nome da coluna □ Diâmetro do tubo inferior

Representação da Coluna

No programa, a Coluna é um elemento gráfico pontual (ou seja, possui uma única dimensão) que é inserido em uma das janelas de entrada gráfica. Pos-sui as mesmas propriedades de uma Conexão (Rede, Coordenadas, Elevação, Desenho e Peça), mas inclui também duas informações:

ƒ Diâmetro

Representa o diâmetro do tubo inferior. Na montagem do tubo entre os pavimentos, será utilizado este valor. ƒ Continuidade

Define o tipo de ligação entre os pavimentos fornecido pela coluna. Existem três possibilidades:

□ Acima: quando esta coluna permite a ligação apenas com uma coluna no pavimento superior; □ Abaixo: quando esta coluna permite a ligação apenas com uma coluna no pavimento inferior; e □ Ambas: quando esta coluna permite a ligação com os dois pavimentos adjacentes.

Critério de montagem do tubo

O princípio básico que rege a montagem dos tubos entre pavimentos é a existência de duas colunas com o mesmo nome, uma em cada pavimento (sen-do os pavimentos adjacentes). Além disto, a continuidade de ambas as colunas deve estar colocada corretamente. O programa colocará o tubo sempre que for encontrada esta situação válida e excluirá o tubo sempre que alguma alteração impedir a montagem correta do tubo. Isto pode ocorrer, por exem-plo, caso seja modificado o nome de uma das conexões.

9 Não é permitida a inclusão de duas colunas com o mesmo nome no mesmo pavimento, a não ser que uma delas possua a continuidade definida como Acima e a outra como Abaixo, tornando inequívoca a montagem dos tubos com os pavimentos adjacentes.

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Continuidade das colunas

9 A montagem é automática no Projeto Sanitário, visto que este é representado em planta e os elementos são lançados sempre no mesmo nível. No caso do Projeto Hidráulico, a representação tridimensional é feita através de esquemas isométricos, fazendo com que o tubo verti-cal, lançado automaticamente, possa ser dividido ou mesmo apagado. Para restaurar a ligação com o pavimento inferior, utiliza-se o coman-do Tubo para coluna.

1.8 Definição: Item

Um Item representa exatamente um elemento do mundo real, um componente que pode ser adquirido individualmente para ser utilizado na tubulação. Representa, portanto, as conexões, tubos, luvas, registros, etc, constantes dos catálogos de diversos fabricantes.

9 A idéia fundamental de um item é a noção de Item de Orçamento. Para o programa, um Item é apenas uma indicação, um nome de algo que será utilizado na construção da edificação. Não possui qualquer informação geométrica.

Os itens são reunidos em Grupos de Itens e estes em Materiais. Esta organização, bem como o gerenciamento de todos os itens cadastrados no sistema, é feita pela Configuração Itens.

9 Um Item não pode existir individualmente no projeto. Não é possível incluir um item isolado a uma conexão ou a uma lista de materiais. Pa-ra ligar os itens ao projeto, existe a definição de Peça, que é o elemento que pode ser efetivamente incorpoPa-rado ao projeto.

A função básica dos itens é compor as Listas de Materiais do projeto.

Exemplo de lista de materiais

1.9 Definição: Peça

Uma Conexão (bem como uma Coluna) representa um ponto geométrico no espaço que pode ser composto, fisicamente, por um ou mais itens de tubula-ção. Sua representação gráfica pode ser apenas um ponto como um Símbolo complexo. Tem-se sempre um conjunto formado pela representação gráfica e pelos itens que ela representa. Ao invés de definir separadamente estes elementos para cada conexão, o programa provém uma entidade especial, denominada Peça, que faz a ligação entre os itens, os símbolos e as conexões.

9 A inserção de um símbolo no desenho (através do comando Inserir Símbolo) não significa nada em termos de Lista de Materiais. Da mes-ma formes-ma, a simples inserção de umes-ma Conexão não inclui qualquer item à lista. Apenas quando a Conexão possui umes-ma Peça associada, os i-tens cadastrados como componentes desta peça serão incluídos na Lista de Materiais.

Uma Peça possui as seguintes informações:

ƒ Nome: Nome que identifica a peça dentro de seu Grupo. Trata-se de um nome explicativo, que deve fornecer indicação sobre sua finalidade. A descri-ção incluída na Lista de Materiais não será esta mas a dos Itens.

ƒ Tipo: Informação que define a que tipo de elemento hidro-sanitário esta peça será preferencialmente associada. Possui duas funções: segmentar o cadastro, permitindo uma diferenciação automática das peças disponíveis em relação ao tipo de elemento e diferenciar as informações de cálculo que devem ser informadas.

Hidráulico Sanitário Simples Simples

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Tubo Tubo Registro Coluna Peça de utilização Aparelho sanitário Tomada d'água Coletor pluvial Bomba hidráulica

Alimentador predial

Caixa de passagem

ƒ Dados adicionais: Informações utilizadas para o dimensionamento da tubulação. Ao invés de informar estes dados (como pesos, indicações, etc) diretamente na Conexão, são cadastrados juntamente com as peças. Cada tipo de peça possui um conjunto de dados adicionais diferentes.

ƒ Símbolo: Representação gráfica associada à peça. Quando esta peça for associada a uma conexão, este símbolo será inserido no desenho.

ƒ Itens associados: Lista de Itens englobados pela peça. Uma Peça pode representar tanto um único item como uma composição de vários itens. Defi-ne-se, para cada peça, uma lista de itens, com suas respectivas quantidades, que será inserida na Lista de Materiais sempre que esta peça for associa-da a um elemento do projeto.

ƒ Informações geométricas: Dados adicionais que se destinam a representar a geometria da conexão que pode ser associada a esta peça. Entende-se por geometria o conjunto de tubos ligados a uma conexão, com seus respectivos diâmetros e sentido de fluxo, dispostos segundo certo ângulo.

Relação entre geometria e peça

9 A idéia de definir as informações geométricas a cada peça é fornecer dados ao programa que permitam a este selecionar do cadastro as peças que mais se adequam a uma determinada conexão, automatizando a tarefa de associar peças a cada conexão. Na figura acima, o programa poderia inserir automaticamente o símbolo à direita, comparando as informações geométricas da peça e da conexão inserida no desenho.

O conjunto de peças possíveis é organizado em forma de cadastro no sistema. Estas peças são reunidas em Grupos de Peças e estes em Materiais. A organização e gerência das peças cadastradas no sistema é feita de forma separada para as peças definidas para o projeto hidráulico (configuração Peças hidráulicas) e sanitário (configuração Peças sanitárias).

1.10 Definição: Lista de materiais

Um dos objetivos essenciais a um programa que se destine à elaboração de projetos hidro-sanitários é a correta elaboração dos quantitativos associados ao projeto. Entende-se por Lista de Materiais a soma dos diversos Itens, associados à respectiva quantidade de repetições, existentes no projeto.

9 A idéia básica deste programa é a seguinte: A estrutura da tubulação (tubos e conexões) deve ser modelada no computador e, a cada e-lemento, deve ser associada uma Peça trazida do cadastro. Este cadastro define, para cada peça, um conjunto de Itens associados. A qual-quer instante, pode-se emitir uma lista de materiais do desenho corrente, do pavimento atual ou do projeto inteiro. O programa listará os itens associados às peças relacionadas aos elementos.

Existem três formas de representar uma lista de materiais: Através de um elemento gráfico inserido no próprio desenho.

Exemplo de lista de materiais (no desenho)

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Lista de materiais (relatório)

Através de um arquivo formato texto delimitado.

Lista de materiais (arquivo)

9 Este arquivo pode ser posteriormente lido por programas de gerenciamento de banco de dados (por exemplo, pelo programa Microsoft Access®), a fim de compor relatórios personalizados.

1.11 Elementos hidráulicos

Neste tipo especial de CAD, existem outros elementos mais complexos, destinados a descrever a tubulação. Por exemplo, inseri-se elementos gráficos lineares para representar tubos no pavimento. Estes elementos, embora possuam uma série de propriedades adicionais (diâmetro, rede, entre outros), comportam-se também como elementos gráficos. Os elementos hidro-sanitários, possuem atributos gráficos como nível, cor e tipo de linha e sobre estes aplicam-se também todas as ferramentas de captura.

Embora possuam muitas características em comum, definem-se grupos distintos de elementos: destinado ao Projeto Hidráulico, outro ao Projeto Sanitá-rio.

Devido à natureza especial destes elementos, alguns comandos de manipulação utilizados sobre as estruturas básicas funcionam de forma diferente quando aplicados sobre estes elementos. O item Comandos de manipulação relaciona os comandos que possuem comportamento diferente no croqui.

Representação

Os elementos hidráulicos são representados, graficamente, apenas por uma linha (no caso dos tubos) ou um ponto (para os demais). As demais informa-ções são colocadas através de elementos associados. Estes são inseridos juntamente com os elementos hidráulicos e possuem vínculo com estes, permi-tindo que sejam atualizados sempre que necessário.

1.12 Elementos associados

Os elementos hidro-sanitários, presentes no projeto possuem uma série de informações associadas. Estes referem-se aos seus próprios dados (como o diâmetro e material, por exemplo) ou aos dados de sua Peça associada. Estas informações são representadas de forma heterogênea no projeto, variando conforme o tipo de planta sendo elaborada ou mesmo conforme preferência pessoal.

Ao invés de fazer uma representação complexa para os elementos, utilizam-se os elementos associados. Sempre que um elemento hidro-sanitário é adi-cionado ao projeto, são inseridos também diversos elementos secundários, que podem ser, dependendo do caso, elementos Texto, elementos Indicador ou elementos Grupo. Cada um destes elementos associados representa uma informação diferente.

9 Existe um vínculo permanente entre o elemento associado e os elementos hidro-sanitários que lhe servem como origem. Por exemplo, ca-so seja alterado o diâmetro de um tubo, o elemento de texto que indica seu diâmetro será modificado também.

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Elementos associados

Manipulação

Os elementos associados podem ser manipulados como qualquer outro elemento de CAD. Por exemplo, pode-se movê-los, alterar sua cor ou nível no qual estão inseridos, sem perder a ligação com o elemento original. Pode-se até mesmo apagar os elementos associados.

9 Caso se deseje restaurar os elementos associados de um determinado elemento ao seu estado original (por exemplo, após ter apagado inadvertidamente algum elemento associado), deve-se utilizar o comando Reinicializar textos.

O raciocínio contrário é um pouco diferente: caso o elemento original seja apagado, os associados também o serão, estejam selecionados ou não. Caso este seja movido, os elementos associados serão movidos proporcionalmente.

Pode-se sempre acessar os elementos hidro-sanitários originais através de um de seus elementos associados. Executando-se um duplo-clique sobre o elemento, pode-se acessar seu diálogo de propriedades. Cada elemento possui um diálogo específico, mas todos os elementos que são associados possuem um botão especial no diálogo que permite acessar o elemento original.

Diálogo de edição de um texto associado

9 Os elementos associados podem ser copiados (através do comando Manipular-Copiar), mas os elementos gerados não terão qualquer li-gação com o elemento hidro-sanitário original.

Janelas de detalhe

Existem tipos diferentes de desenho que podem ser gerados através do programa: ƒ Plantas baixas, que representam elementos hidro-sanitários em forma simplificada.

ƒ Detalhes sanitários, que representam elementos sanitários com representações detalhadas dos tubos e conexões. ƒ Detalhes isométricos, que representam elementos hidro-sanitários em forma unifilar, mas em representação isométrica.

O mesmo elemento pode ser colocado em duas plantas diferentes, sendo representado de forma diferente nos dois desenhos. Para tal, existem conjuntos de elementos associados diferentes para as janelas de croqui e de detalhe.

9 O princípio básico é o seguinte: Os elementos hidro-sanitários, compõem a estrutura da tubulação. Esta estrutura pertence ao projeto co-mo um todo. Sejam os tubos adicionados no croqui ou no detalhe, estão sempre presentes no croqui do pavimento.

Para que um elemento original não inclua elementos associados no croqui quando deve colocar só no detalhe, o programa atua da seguinte forma: ƒ Quando o elemento é adicionado em uma janela de croqui, é inserido um conjunto de elementos associados apropriado. Quando for gerado um detalhe

sobre este elemento, será criado outro conjunto apropriado para o detalhe

ƒ Quando o elemento é adicionado em uma janela de detalhe, é inserido um conjunto de elementos associados apropriado. O mesmo elemento é incluí-do no croqui, mas sem nenhum elemento associaincluí-do.

9 Caso se deseje incluir no desenho os elementos associados de um elemento (por exemplo, na segunda situação), deve-se utilizar o co-mando Reinicializar textos.

1.13 Propriedades de desenho

Um elemento hidro-sanitário é também um elemento gráfico, possuindo certas propriedades que controlam o modo como este será exibido. Estas são o nível, a cor e o tipo de linha. Diferentemente dos elementos básicos, nos quais um elemento novo é inserido no desenho e a este são atribuídas as propri-edades correntes do desenho e as propripropri-edades gráficas dos elementos estruturais são definidas pela configuração Níveis padrão.

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Existe uma configuração distinta para cada uma das Redes possíveis do projeto. Em cada uma, cada item controla a inserção de um elemento específico. Por exemplo:

ƒ Tubos: Define a cor e o nível no qual serão inseridos os elementos Tubo.

ƒ Textos tubo: Define a cor e o nível nos quais serão inseridos os elementos de texto associados aos tubos (indicação do material, do diâmetro, etc). ƒ Sentido tubo: Define a cor e o nível no qual serão inseridos, no elemento Indicador que representa o sentido de fluxo dos tubos.

9 Uma alteração nesta configuração irá afetar apenas os próximos elementos a serem inseridos. Caso se deseje alterar as propriedades de elementos já existentes, deve-se utilizar o comando Manipular-Propriedades. Caso se queira redefinir todos os elementos associados a um tubo ou conexão, pode-se utilizar também o comando Elementos-Reinicializar textos.

Propriedades de desenho no detalhe

A gerência automática (através da configuração Níveis Padrão) de propriedades de desenho busca também controlar a relação entre a aparência das plantas baixas e dos detalhes.

9 O princípio básico é o seguinte: Os elementos hidro-sanitários compõem a estrutura da tubulação. Esta estrutura pertence ao projeto como um todo. Sejam os tubos adicionados no croqui ou no detalhe, estão sempre presentes no croqui do pavimento. Para que um tubo apareça tanto na planta baixa como no detalhe e outro apenas no detalhe, basta que estes estejam em níveis diferentes. Como uma janela pode ter um estado de níveis diferente da outra, pode-se controlar a aparência final das plantas facilmente.

O programa lida com este problema da seguinte forma:

ƒ Caso um tubo seja adicionado na janela de croqui, será colocado no nível definido no item "Tubos" da configuração Níveis Padrão (por exemplo, no nível "AF-Tubos").

ƒ Caso um tubo seja adicionado na janela de detalhe, será colocado no nível definido no item "Tubos detalhe" da configuração Níveis Padrão (por exem-plo, no nível "AF-Tubos detalhe").

ƒ Para que ambos os tubos apareçam no desenho final, a janela de detalhe deve manter visíveis ambos os níveis "AF-Tubos" e "AF-Tubos detalhe". ƒ Para que apenas os tubos principais apareçam na planta baixa, deve-se desligar o nível "AF-Tubos detalhe" na janela de croqui.

9 A forma mais simples de gerenciar rapidamente o estado dos níveis é pela utilização dos perfis de níveis.

1.14 Detalhes isométricos

Escala do croqui

Um sistema de CAD convencional utiliza o que se chama de “unidades de desenho”, que é uma medida de dimensão que não possui escala real, sendo esta definida apenas no momento da impressão. Esta sistemática é, todavia, pouco interessante em trabalhos de Engenharia, os quais são sempre feitos em escala. Por isso, este sistema utiliza um procedimento diferente, no qual tudo o que é colocado no CAD possui uma escala definida.

9 A escala padrão utilizada nas janelas de croqui é definida no item "Escalas padrão" da configuração Projeto.

A definição da escala atual do CAD encontra-se na barra de ferramentas da janela do CAD, aproximadamente em seu centro.

Escala Corrente do CAD

Existe uma diferença entre o tratamento de escalas dado à entrada gráfica e aos demais tipos de CAD, uma vez que o CAD pode, a princípio, conter ele-mentos em diversas escalas (por exemplo, uma escala para a forma, outra para o corte e outra para as legendas), enquanto que a entrada de dados representa um pavimento, que deve sempre ser consistente, ou seja, possuir uma única escala.

Na entrada gráfica, portanto, existe sempre uma escala corrente, que engloba todos os elementos do desenho. Independentemente da escala adotada, a estrutura (pórtico) será sempre montada com as dimensões reais dos elementos.

Na janela de croqui, a caixa de seleção de escala fica desabilitada, apenas exibindo a escala atual. Para alterar a escala do desenho, deve-se utilizar o comando Manipular-Alterar escala (vide Comandos de manipulação ). No croqui, todos os elementos do desenho são alterados, passando para a nova escala definida.

Plano corrente

A janela de CAD isométrico possui sempre um plano corrente, definido na barra de ferramentas do CAD:

Plano e ordenada correntes

A função do plano corrente é converter as coordenadas locais (X, Y) da janela em coordenadas reais (X, Y, Z) do croqui, quando da inserção ou manipula-ção de elementos 3-D. Existem três planos padrões:

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ƒ Plano XY: considerando a ordenada Z constante. ƒ Plano XZ: considerando a ordenada Y constante. ƒ Plano YZ: considerando a ordenada X constante.

O plano corrente da janela reflete-se no desenho do cursor da janela de CAD, que acompanha visualmente o plano corrente. Outra modificação refere-se ao funcionamento da ferramenta Ortogonal, que acompanha também o plano corrente.

Como alterar

Para alterar o plano corrente da janela, pode-se:

ƒ Alterar o plano diretamente na barra de ferramentas do CAD; ou ƒ Pressionar a tecla <F11>, que alterna entre os três planos possíveis.

Coordenadas via teclado

A interpretação das coordenadas digitadas via teclado também depende do plano corrente. Todos os comandos que solicitam pontos aceitam a informa-ção destes na forma de:

ƒ coordenadas absolutas (formato X, Y)

O ponto 3-D equivalente será o resultado da composição entre os dois valores digitados e a ordenada corrente da janela. Por exemplo, se o plano corrente for o XZ e a ordenada corrente do CAD for 100, um ponto informado na forma (20, 30) será interpretado como (20, 100, 30).

ƒ coordenadas relativas (formato @X, Y)

O deslocamento em 3-D será feito no plano corrente da janela. Por exemplo, um deslocamento (@20, 30) para um plano corrente YZ significa um deslo-camento de 20 cm em Y e 30 cm em Z.

Pontos selecionados com o mouse

Ao se utilizar um comando que insere elementos 3-D (como, por exemplo, o Conexão simples ou o Tubo), o ponto selecionado da tela deve ser convertido das coordenadas locais (X, Y) da tela para as coordenadas reais (X, Y, Z). Isto é feito interpretando-se que o ponto selecionado está situado no plano corrente e na ordenada corrente definidos na janela de CAD.

9 Quando é capturada uma conexão que não está no plano corrente, o programa emite um aviso "A conexão sob o cursor não está no plano corrente e não será capturada. Mudar a elevação para XXX?". Caso seja selecionada a opção "Sim", a ordenada corrente será modificada pa-ra aquela onde está situada a conexão captupa-rada e, caso contrário, a conexão adicionada estará visualmente na mesma posição da outpa-ra (mesmas coordenadas locais) mas em coordenadas espaciais completamente diferentes.

Ordenada corrente

A janela de CAD isométrico possui sempre um plano corrente, definido na barra de ferramentas do CAD:

A função da ordenada corrente é obtida em conjunto com a funcionalidade do plano corrente da janela. O plano corrente define sempre duas coordenadas variáveis (XY, XZ ou YZ) e a ordenada corrente define um valor constante para a coordenada restante em cada caso (Z, Y e X, respectivamente). Com base nestas informações é que se pode converter um ponto no vídeo, que só tem duas coordenadas locais, para coordenadas espaciais.

Como alterar

Para alterar a ordenada corrente da janela, pode-se:

ƒ Alterar a ordenada diretamente na barra de ferramentas do CAD; ou

ƒ Utilizar o comando Ferramentas-Definir ordenada (acessível através da tecla <F12>).

Coordenadas via teclado

A interpretação das coordenadas digitadas via teclado também depende da ordenada corrente. Todos os comandos que solicitam pontos aceitam a informação destes pontos na forma de:

ƒ coordenadas absolutas (formato X, Y)

O ponto 3-D equivalente será o resultado da composição entre os dois valores digitados e a ordenada corrente da janela. Por exemplo, se o plano corrente for o XZ e a ordenada corrente do CAD for 100, um ponto informado na forma (20, 30) será interpretado como (20, 100, 30).

ƒ coordenadas relativas (formato @X, Y)

O deslocamento em 3-D será feito no plano corrente da janela. Por exemplo, um deslocamento (@20, 30) para um plano corrente YZ significa um deslo-camento de 20 cm em Y e 30 cm em Z.

Pontos selecionados com o mouse

Ao se utilizar um comando que insere elementos 3-D (como, por exemplo, o Conexão simples ou o Tubo), o ponto selecionado da tela deve ser convertido das coordenadas locais (X, Y) da tela para as coordenadas reais (X, Y, Z). Isto é feito interpretando-se que o ponto selecionado está situado no plano corrente e na ordenada corrente definidos na janela de CAD.

9 Quando é capturada uma conexão que não está no plano corrente, o programa emite um aviso "A conexão sob o cursor não está no plano corrente e não será capturada. Mudar a elevação para XXX?". Caso seja selecionada a opção "Sim", a ordenada corrente será modificada pa-ra aquela onde está situada a conexão captupa-rada e, caso contrário, a conexão adicionada estará visualmente na mesma posição da outpa-ra (mesmas coordenadas locais) mas em coordenadas espaciais completamente diferentes.

Elementos 2-D

Os elementos básicos de CAD (Linha, Texto, Círculo, etc) não possuem informação tridimensional. Os pontos que definem estes elementos possuem apenas dois atributos: coordenada X e coordenada Y. Não existe informação Z definida para estes elementos.

Quando um detalhe isométrico é adicionado no croqui, os elementos básicos presentes no seu interior (usualmente, a representação da planta arquitetôni-ca) são copiados para a nova janela de CAD isométrico e suas coordenadas (X,Y) são convertidas para novas coordenadas (X', Y'), como se estivessem todos situados no plano padrão XY, a uma altura Z=0.

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Acessando-se as propriedades de um elemento Linha na janela de CAD isométrico, pode-se observar que este apresenta ainda apenas informações 2-D. Isto porque este elemento está desenhado simplesmente em coordenadas locais XY da janela, tendo sido convertido no momento da criação do detalhe. Certos elementos, como, por exemplo, os Arcos e Círculos, são convertidos em outros tipos de elementos (no caso, em Poligonais) para simular o dese-nho isométrico.

9 Embora seja possível utilizar as ferramentas de desenho isométrico para criar linhas que, visualmente, possuem elevação Z, na verdade estas estão desenhadas apenas no plano da janela. A ferramenta de captura Ponto deslocado, por exemplo, ao ser usada sobre uma destas linhas, trabalhará como se esta estivesse sempre em Z=0.

Elementos 3-D

Os elementos componentes da entrada gráfica possuem informação de posicionamento 3-D, ou seja, coordenadas X, Y e Z para posicionamento. Compa-rativamente, os elementos básicos de desenho (linhas, círculos, etc), possuem informação apenas 2-D, ou seja, coordenadas X e Y de um plano suposto sempre como Z=0. A informação Z (chamada "Elevação") de uma conexão, todavia, não representa a sua ordenada real Z em relação à edificação, mas sim a ordenada relativa ao nível do pavimento onde está contida.

9 Pelo fato de que as ordenadas são relativas, pose acrescentar ou excluir pavimentos à estrutura sem que os elementos lançados de-vam ser modificados.

Para saber a elevação de uma conexão, pode-se acessar suas propriedades executando-se um duplo-clique do mouse sobre ela e acessando um diálogo que contém suas propriedades. O campo "Elevação" indica a elevação em relação ao nível do pavimento e o botão "Desenho" indica as coordenadas reais X e Y da conexão (que são diferentes das coordenadas locais X e Y da janela de CAD isométrico).

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2. Preparação do projeto

2.1 Criando o projeto

Este programa, diferentemente do que é feito naqueles convencionais baseados em desenhos isolados, trabalha com a noção de projeto como um todo. Um projeto engloba os diversos pavimentos da edificação (com suas respectivas plantas baixas) e todos os detalhes lançados nestes pavimentos. A tubulação é modelada como uma única estrutura no computador.

Além disto, podem estar associados ao projeto uma série de desenhos acessórios como, por exemplo, plantas de detalhes típicos, pranchas finais, entre outros. Estes arquivos, embora sejam independentes, podem ser tratados no mesmo ambiente do projeto.

Ao entrar no programa, o primeiro passo deve ser criar um novo projeto ou abrir outro já existente. Não é possível trabalhar com desenhos isolados. Para criar o projeto exemplo, basta pressionar o botão (ou acessar o menu Projeto-Novo) na barra de ferramentas principal do programa.

Janela de projeto

A ordem dos pavimentos na lista é fundamental para o funcionamento do programa. A lista reproduz a estrutura da edificação, com os pavimentos supe-riores no topo da lista e os infesupe-riores no fim. Por exemplo, a seqüência correta é "Superior" e "Térreo" e não "Térreo" e "Superior".

A coluna Altura indica a distância do pavimento corrente em relação ao pavimento imediatamente superior.

Inserindo o primeiro pavimento

Para incluir o primeiro pavimento ao projeto, deve-se:

ƒ Selecionar a coluna "Pavimentos" e definir o nome do primeiro pavimento. Informe o nome "Térreo".

ƒ Deve-se, em seguida, definir as propriedades do pavimento. Informe como altura do pavimento 280 cm. Na coluna "Repetições", será indicado o número 1, já que estamos criando um pavimento "Térreo".

Inserindo o segundo pavimento

Para incluir outro pavimento ao projeto, deve-se:

ƒ Clicar o botão "Insere acima" e digitar na coluna "Pavimentos" o nome do pavimento. Informe o nome "Superior".

ƒ Deve-se, em seguida, definir as propriedades do pavimento. Informe como altura do pavimento 280 cm. Na coluna "Repetições", será indicado o número 1, já que estamos criando um pavimento "Superior".

ƒ Pressione OK.

9 Desejando excluir algum pavimento que tenha sido lançado errado, permaneça com o cursor na linha correspondente e acesse o botão "Excluir".

9 Se a ordem dos pavimentos for lançada errada, pode-se corrigir através dos botões "Para cima" e "Para baixo".

Pressionando o botão "OK", o diálogo será fechado, sendo aberta uma janela em forma de árvore, contendo os dois pavimentos definidos na lista "Pavi-mentos". Esta janela, a Janela de Projeto, representa o projeto que será criado.

Gravando o projeto

Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Para gravar o projeto neste momento, pressione o botão (ou o menu Projeto-Salvar) na barra de ferramentas principal do programa.

Será aberto um diálogo padrão do Windows solicitando a informação do local e nome do arquivo a ser gravado.

9 Dica: é interessante gravar cada projeto em uma pasta diferente. Pode-se criar uma pasta mesmo dentro do diálogo padrão de gravação de arquivos, pressionando-se o botão . Para este exemplo, utiliza-se a pasta Tutorial que já foi criada durante a instalação.

Deve-se:

ƒ Navegar até a pasta desejada (neste caso, basta executar um duplo-clique sobre a pasta Tutorial). ƒ Informar o nome do arquivo (pode-se utilizar o nome TUTORIAL.PRH) e pressionar o botão "Salvar".

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2.2 Abrindo o DXF da arquitetura

O trabalho efetuado no projeto hidro-sanitário é feito sempre sobre uma planta de arquitetura. Embora seja possível desenhar a própria planta arquitetônica no ambiente do programa, utilizando-se as ferramentas básicas de desenho e manipulação de linhas, este não é o objetivo do programa. Usualmente, tem-se a planta arquitetônica previamente desenhada em ambiente CAD e pode-se simplesmente importá-la para efetuar o projeto.

O programa permite a importação de desenhos em DXF (Data Exchange Format), um formato público que pode ser lido por praticamente todos os pro-gramas CAD do mercado.

9 Para este exemplo, trabalha-se com um arquivo DXF fornecido na instalação, que corresponde a uma planta arquitetônica simples, cha-mado DEMO.DXF.

Associando o arquivo ao projeto

Pode-se incluir um arquivo já existente em disco no projeto, facilitando sua manipulação. Para isto, deve-se selecionar o item "Arquivos" da Janela de Projeto e pressionar o botão na barra de ferramentas da janela.

Comando para associar arquivos à janela de projeto

É aberto um diálogo padrão de seleção de arquivos do Windows. Deve-se:

ƒ alterar a caixa de seleção "Arquivos do tipo", na parte inferior do diálogo, para "Arquivos DXF"; ƒ acessar a pasta Tutorial;

ƒ selecionar o arquivo DEMO.DXF e pressionar o botão "Abrir".

Após seleção do arquivo, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo externo ao projeto.

Diálogo de propriedades do arquivo

Pressionando-se OK, será adicionada uma entrada ao projeto, com o nome informado na janela de título, sob o item "Arquivos".

9 Um arquivo associado permanece gravado separadamente no disco. Utiliza-se tal recurso para que este possa ser acessado mais facil-mente no futuro.

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Abrindo o arquivo

Uma vez que o arquivo está associado ao projeto, pode-se abrí-lo para manipulação. Para isto,clique com o botão direito do mouse sobre o item “Planta arquitetônica” na Janela de Projeto, e acesse o comando abrir.

Será aberta uma janela de CAD padrão contendo o desenho importado do arquivo DXF.

2.3 Gravando a planta do pavimento Térreo

Os arquivos contendo as plantas arquitetônicas raramente vêm prontos para utilização direta no lançamento de elementos. O princípio básico que rege a entrada de dados é o de que os elementos (tubos, conexões, etc.) serão lançados de acordo com suas coordenadas. A importação de uma planta arquite-tônica apenas tem a finalidade de prover a determinação destas coordenadas via mouse (sobre a planta) ao invés de via teclado. Desta forma, qualquer erro no desenho arquitetônico original pode acarretar incorreções no lançamento da tubulação.

O problema se agrava no caso de se lerem diversas plantas arquitetônicas, correspondentes a diversos pavimentos. Caso as coordenadas destes dese-nhos não sejam exatamente coincidentes, haverá, com certeza, problemas no lançamento da tubulação. Além disto, os desedese-nhos importados via arquivo DXF não possuem informação de escala.

9 Para este exemplo, foi escolhida uma planta arquitetônica simples, desenhada em uma escala qualquer (suposta desconhecida) na qual ambos os pavimentos estão desenhados lado a lado.

Planta arquitetônica original

Inicialmente, as plantas devem ser preparadas de tal forma que possam ser utilizadas para o lançamento da tubulação. O requisito fundamental é que as plantas possam ser sobrepostas exatamente. Para isto, cada pavimento deve compor um arquivo DXF separado.

Selecionando o pavimento Térreo

Inicialmente, grava-se uma planta para o pavimento Térreo. Para isto, basta apagar o desenho do pavimento Superior e gravar um novo desenho. Para isto:

ƒ Visualize o desenho na posição mais adequada (pode-se usar o comando Visualizar-Enquadrar e depois o comando Visualizar-Afastar). ƒ Acesse o comando Manipular-Apagar.

ƒ Selecione toda a região à direita do desenho. A linha de comando deve indicar "Apagar-Selecione elementos (272 sel.)". ƒ Pressione <Enter> para excluir os elementos selecionados.

Com isto, tem-se a planta separada para o pavimento Térreo.

Planta arquitetônica do pavimento Térreo

Posicionando a planta do pavimento

Neste programa, é feito o modelamento da tubulação da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve estar situado exatamen-te na mesma posição, garantindo o alinhamento vertical da tubulação.

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9 As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para garantir o alinhamento entre os pavimentos.

Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja comum a todas as plan-tas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, será eleito o canto inferior esquerdo, que está na mesma posição em ambas as planplan-tas.

Ponto comum a ambas as plantas

A idéia básica é mover as plantas de maneira que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se utilizar o comando Mover ou outro específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.

Para isto:

ƒ Verifique se a captura de pontos ligada é a correta. Utilize a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de ferramentas do CAD, deve estar pressionado.

9 DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. A mantenha ligada sempre, alterando para outro tipo de captura apenas quando for ne-cessário.

9 Existe uma diferença grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões disponíveis na barra de ferramen-tas "Captura".

ƒ Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente, da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma janela um pouco mais próxima.

ƒ Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de referência". ƒ Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse.

ƒ Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .

Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vértice inferior esquerdo esteja exatamente nas coordenadas (0,0). 9 Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um diálogo contendo suas propriedades, na qual pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um deles deve ser (0,0).

Convertendo a escala do pavimento

Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho para a escala do pavi-mento. Todavia, como se está preparando previamente as plantas, pode-se deixá-las gravadas já na escala correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.

A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.

Escala corrente do CAD

A preparação da planta baseia-se em dois pontos:

ƒ Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, utiliza-se a escala padrão 1:50.

ƒ Deve-se saber, ao menos, uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações.

Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:

ƒ Alterar a escala da janela para aquela desejada (no caso, 1:50), na barra de ferramentas do CAD. ƒ Escolher uma distância que seja conhecida.

9 Uma escolha interessante pode ser um dos comprimentos totais da edificação, caso se saiba com certeza seu valor. A escolha de peque-nas distâncias para conversão da escala poderia levar a possíveis erros de precisão na conversão de escala.

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ƒ Acessar o comando Ferramentas-Converter para escala. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Primeiro ponto".

ƒ Selecionar, com o mouse, os dois pontos que definem o comprimento total da edificação. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Distância".

Conversão da escala

ƒ Digitar a distância desejada entre os dois pontos, que no caso é 1160. Com isto, o programa converterá a escala do desenho de tal forma que, para aquela corrente, a distância entre os dois pontos seja exatamente a digitada.

9 IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração ou da escala corrente, as coordenadas informadas no ambiente CAD devem ser feitas sempre em centímetros.

ƒ Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .

Conferindo a conversão da escala

Após converter a escala, deve-se verificar se esta operação foi feita corretamente. Caso contrário, ao utilizar uma planta com coordenadas incorretas para lançar a tubulação, pode-se ter erros significativos.

Uma forma de conferir a conversão da escala é medir outras distâncias no desenho para verificar se estas estão corretas. Para isto: ƒ Acesse o comando Ferramentas-Medir.

ƒ Escolha uma distância a ser medida. Por exemplo, pode ser a largura de outra parede. Todas as paredes utilizadas neste exemplo têm 15 cm.

ƒ Informar os dois pontos que definem a distância. No canto inferior direito, uma pequena janela indicará a distância obtida. O campo "parcial" correspon-de à distância entre os dois últimos pontos.

Janela de informações do comando Medir

ƒ O programa continua solicitando outro ponto, para medida de perímetros. Pressione <Enter> para encerrar o comando.

Gravando o DXF do Térreo

Após posicionar a planta e converter sua escala para 1:50, deve-se gravar o desenho gerado em um novo arquivo a fim de que possa ser posteriormente importado para um pavimento do projeto.

Como este desenho é uma planta arquitetônica, deseja-se gravá-lo novamente no formato DXF. Para isto: ƒ Acesse o comando Ferramentas-Gravar DXF.

ƒ Informe o nome desejado para o arquivo. Neste caso, pode-se usar INFERIOR.DXF.

ƒ Pressione OK para gravar o arquivo. O programa abre um diálogo que permite vincular o arquivo gravado ao projeto, para que possa ser mais facilmen-te acessado.

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Diálogo de gravação

ƒ Informe um título para o arquivo (este é um nome usado para referenciá-lo na Janela de Projeto) e pressione OK.

Fechando a janela

Neste ponto, o trabalho com esta planta está encerrado. Pode-se fechar esta janela para fazer o trabalho com outro pavimento. O programa exibirá uma mensagem "Salvar alterações no desenho?". Responda "Não" e retorne à Janela de Projeto.

9 O programa pede pela gravação do arquivo porque ele não foi gravado, mas sim exportado em formato DXF. Seria possível gravar o arqui-vo também no formato interno usado pelo programa, com o comando Projeto-Salvar arquiarqui-vo, mas isto não é necessário neste caso.

2.4 Gravando a planta do pavimento Superior

Para este exemplo, foi escolhida uma planta arquitetônica simples, desenhada em uma escala qualquer (suposta desconhecida) na qual ambos os pavi-mentos estão desenhados lado a lado.

Inicialmente, as plantas devem ser preparadas de tal forma que possam ser utilizadas para o lançamento da tubulação. O requisito fundamental é que as plantas possam ser sobrepostas exatamente. Para isto, cada pavimento deve compor um arquivo DXF separado.

Selecionando o pavimento Superior

Neste ponto, a Janela de Projeto contém dois itens sob "Arquivos": a planta arquitetônica original e a planta do pavimento Térreo, que já foi gravada sepa-radamente.

Para gravar uma planta para o pavimento Superior, deve-se abrir novamente a planta original, apagar, desta vez, o desenho do pavimento Térreo e gravar um novo desenho.

Para isto:

ƒ Clique com o botão direito do mouse sobre o item "Planta arquitetônica", que corresponde ao desenho original, e acesse a opção "Abrir". Será aberta novamente uma janela de CAD contendo o desenho completo.

ƒ Visualize o desenho na posição mais adequada (pode-se usar o comando Visualizar-Enquadrar e depois o comando Visualizar-Afastar). ƒ Acesse o comando Manipular-Apagar.

ƒ Selecione toda a região à esquerda do desenho. A linha de comando deve indicar "Apagar-Selecione elementos (601 sel.)". ƒ Pressione <Enter> para excluir os elementos selecionados.

Com isto, tem-se a planta separada para o pavimento Superior.

Planta arquitetônica do pavimento Superior

Posicionando a planta do pavimento

Neste programa, é feito o modelamento da tubulação da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve estar situado exatamen-te na mesma posição, garantindo o alinhamento vertical da tubulação.

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9 As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para garantir o alinhamento entre os pavimentos.

Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja comum a todas as plan-tas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, será eleito o canto inferior esquerdo, que está na mesma posição em ambas as planplan-tas.

Ponto comum a ambas as plantas

A idéia básica é mover as plantas de forma que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se utilizar o comando Mover ou outro comando específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.

Para isto:

ƒ Verifique se a captura de pontos ligada é a correta. Utilize a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de ferramentas do CAD, deve estar pressionado.

9 DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. A mantenha ligada sempre, alterando para outro tipo de captura apenas quando for ne-cessário.

9 Existe uma diferença grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões disponíveis na barra de ferramen-tas "Captura".

ƒ Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente, da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma janela um pouco mais próxima.

ƒ Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de referência". ƒ Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse.

ƒ Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .

Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vértice inferior esquerdo esteja exatamente nas coordenadas (0,0). 9 Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um diálogo contendo suas propriedades, no qual pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um deles deve ser (0,0).

Convertendo a escala do pavimento

Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho para a escala do pavi-mento. Todavia, como se está preparando previamente as plantas, pode-se deixá-las gravadas já na escala correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.

A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.

Escala corrente do CAD

A preparação da planta baseia-se em dois pontos:

ƒ Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, é utilizada a escala padrão 1:50.

ƒ Deve-se saber, ao menos, uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações.

Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:

ƒ Alterar a escala da janela para aquela desejada (no caso, 1:50), na barra de ferramentas do CAD. ƒ Escolher uma distância que seja conhecida.

Referências

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