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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PLANO DE ENSINO 2008/1 ARQ PROJETO ARQUITETÔNICO IV

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Academic year: 2021

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PLANO DE ENSINO – 2008/1

ARQ 5635 - PROJETO ARQUITETÔNICO IV

Turmas A e B Créditos: 120 horas/aula Horário: quartas e sextas, das 9:00 às 12:00 horas Professores Responsáveis: Thêmis Fagundes e José Ripper Kós

1.

Pré-requisitos da disciplina

: ARQ 5635 – Projeto Arquitetônico III 1.

Ementa da disciplina

:

Estudo da habitação em série como elemento gerador do espaço urbano. Relações internas da edificação e desta com os espaços abertos de uso coletivo. Relações de vizinhança. Resolução físico-espacial da habitação tendo em vista as variáveis sócio-econômicas, físico-ambientais, técnicas e funcionais do edifício.

2.

Objetivos propostos

: 2. 1.

Objetivo Geral

Desenvolver projetos de aprendizagem que estimulem as habilidades cognitivas do estudante, capacitando-o ao exercício do projeto habitacional, como elemento configurador das cidades, com ênfase na inter-relação sócio-espacial entre o projeto da habitação coletiva e sua inserção urbana.

2. 2.

Objetivos Específicos

2.2.1 Promover a compreensão das inter-relações entre o projeto habitacional e a configuração da cidade, desenvolvendo habilidades de experimentação e reflexão crítica. Um projeto arquitetônico é realizado, na grande maioria dos casos, para um lugar específico. Conseqüentemente o caráter de experimentação é inerente ao projeto de uma edificação. Este caráter de experimentação e especulação deverá ser estimulado em todos os trabalhos desenvolvidos durante a disciplina, incentivando nos estudantes uma constante reflexão sobre a prática arquitetônica e uma visão ética direcionada ao futuro das nossas cidades.

2.2.2 Desenvolver habilidades cognitivas que estimulem a pesquisa, estudo e análise de alternativas inovadoras de composição formal do espaço habitacional, com ênfase na relação entre tecnologia da arquitetura e sustentabilidade urbano-ambiental.

Demonstrar que as construções impactam o ambiente através de inúmeras formas. Nem sempre este impacto é evidente e os estudantes deverão estar conscientes das suas responsabilidades sobre as decisões tomadas durante o processo de projeto. Assim, os

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estudantes deverão estar atentos a descoberta de novas situações onde este impacto ocorre, incorporando esta reflexão nos seus projetos.

2.2.3 Estimular a pesquisa, estudo e análise de alternativas tecnológicas de edificação, com ênfase na sustentabilidade urbano-ambiental característica da problemática habitacional na cidade.

Estudar o projeto da moradia coletiva através da economia de infra-estrutura, compartilhamento de serviços, palco para encontros e relações entre seus moradores e destes com a vizinhança, relações e impactos no ambiente natural e construído e redução de distâncias resultante do adensamento urbano. Por outro lado, cada unidade deve ser planejada como uma moradia individual, rica em possibilidades e estímulos para os moradores, na qual os próprios estudantes devem desejar habitá-la.

Avaliar o ambiente natural não apenas pelo impacto causado pela materialização do projeto, mas também através das oportunidades que ele oferece para uma nova forma de habitar na cidade de Florianópolis.

2.2.4 Exercitar e desenvolver metodologias de projeto arquitetônico que auxiliem na formulação de soluções inovadoras para o espaço habitacional das cidades e seu ambiente natural, através de práticas de trabalho que promovam a cooperação intelectual entre os estudantes.

2.2.5 Promover a utilização de recursos de mídia eletrônicos em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAad/UFSC) como métodos e tecnologias de desenvolvimento de habilidades cognitivas de cooperação e colaboração no processo de projeto arquitetônico em rede.

3.

Conteúdo programático

:

3.1 A problemática da habitação coletiva e de interesse social na escala do projeto arquitetônico e seu papel na configuração urbana e sustentabilidade social, cultural, econômica e ambiental.

3.2 Métodos e práticas de elaboração de projetos habitacionais: formulação conceitual e desenvolvimento de programas habitacionais e, de estudos preliminares relativos a inserções urbanas e ambientais específicas na Ilha de Santa Catarina.

3.3 Alternativas metodológicas e tecnológicas no processo de projeto da habitação multifamiliar e seus tipos, bem como de sua inserção urbana e ambiental: flexibilidade e transformações no tempo.

3.4 O projeto de habitação coletiva: sustentabilidade e tecnologias de construção. 3.5 Projeto habitacional: composição, representação e comunicação da forma. 4.

Metodologia de Ensino

:

Os conteúdos programáticos serão abordados ao longo do desenvolvimento do trabalho prático em atelier presencial de projeto arquitetônico, complementados com aulas teórico-práticas, seminários, aulas de campo e atividades a distância no ambiente de aprendizagem, desenvolvido em três etapas. Focalizam-se estudos de caso da problemática habitacional de Florianópolis, com base nas áreas de atuação do poder público municipal.

Tema: “Habitação Coletiva (de Interesse Social) e a Sustentabilidade Urbano Ambiental no Norte da Ilha, Canasvieiras”

(3)

Área de Estudo: Norte da Ilha, em área próxima ao Terminal Urbano de Canasvieiras, o Ilha Shopping e o Conjunto Vilares, entre a Rua Francisco Fausto Martins e o Rio Papaquara (área proposta pela Prefeitura para o projeto habitacional PAR Canasvieiras). Etapas de Trabalho:

As etapas serão desenvolvidas em grupos de trabalho colaborativo, envolvendo partes de tarefas individuais, em duplas, pequenos grupos e grande grupo. Compreenderão:

Primeira Etapa – Formulação do Problema: Estudo Preliminar

Introdução ao objeto de estudo. Estudos preliminares de identificação da problemática da habitação coletiva e de interesse social em Florianópolis, em seus diferentes contextos e escalas. Estudo de alternativas metodológicas de análise crítica e propositiva dos problemas habitacionais identificados pelos alunos.

Desenvolvimento de estudos preliminares de identificação, análise e compreensão da problemática da Área de Estudo, com vistas à formulação conceitual da proposta arquitetônica e urbanística.

Escala de Referência: macro-escala, a arquitetura habitacional na configuração urbana. Dinâmica de trabalho em ateliê, pequenos grupos.

Segunda Etapa – Dúvidas Temporárias: Partido Geral

Formulação e desenvolvimento de alternativas programáticas e projetuais, explorando variações tipológicas da habitação multifamiliar. Definição da proposta arquitetônica e do plano de massas de implantação na Área de Estudo.

Escalas de Referência: 1:250/200

Dinâmica de trabalho em ateliê, pequenos grupos/duplas.

Terceira Etapa – Certezas Provisórias: Anteprojeto

Desenvolvimento das soluções formais e volumétricas da proposta, com base nas diretrizes projetuais, no programa e no plano de massas definido na partido geral. Detalhamento da tipologia arquitetônica, técnica construtiva, forma e composição volumétrica, com detalhamento construtivo adequado a escala da proposta.

Escalas de Referência: 1:100/50

Dinâmica de trabalho em ateliê, duplas/individual. 5.

Metodologia de Avaliação

:

O processo de avaliação é qualitativo, progressivo, cumulativo, descritivo e numérico, ponderado de acordo com o desenvolvimento das etapas de trabalho:

1ª avaliação: primeira etapa (peso 1,5, grupos);

2ª avaliação: segunda etapa (peso 2,5, grupos/duplas); 3ª avaliação: terceira etapa (peso 6, duplas/individual).

As duas primeiras etapas serão avaliadas em conceitos descritivos: plenamente satisfatório (PS), satisfatório (S) e não satisfatório (NS). PS indica que o aluno está apto para o desenvolvimento da etapa seguinte, S que ele pode avançar mas deve recuperar alguns pontos do projeto que serão apontados. NS indica que o aluno deve recuperar pontos básicos do projeto antes de prosseguir para etapa seguinte. A última avaliação, na terceira etapa, é qualitativa e os conceitos atribuídos são numéricos, no padrão curricular

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O método de avaliação será em forma de painéis e seminários parciais. As avaliações gerais poderão ser compostas por produtos parciais a serem apresentados e definidos no desenvolvimento de cada etapa.

Os estudantes serão avaliados, ainda, por suas participações individuais nos assessoramentos, nos trabalhos de equipe, na participação no AVA e outras atividades que forem definidas ao longo do semestral.

Critérios de avaliação

PARTICIPAÇÃO E EVOLUÇÃO: Participação nas aulas expositivas, nos exercícios e nas atividades propostas, desenvolvimento através da apresentação da evolução do projeto nos assessoramentos individuais, esforço e interesse do aluno. A presença nas aulas de assessoramento individual deve ser acompanhada de material inédito para a discussão com o professor.

COERÊNCIA entre as intenções e as propostas e soluções espaciais apresentadas.

EXPERIMENTAÇÃO E CRIATIVIDADE: Disponibilidade e interesse demonstrados para especular sobre novas questões relacionadas ao projeto, qualidade e clareza da aplicação destas especulações no projeto.

. QUALIFICAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO Respeito e atendimento ao Programa Arquitetônico; Funcionalidade; adequação dos espaços às atividades previstas; dimensionamento compatível; Diálogo dos espaços projetados: relação entre os espaços internos, entre o interior das áreas edificadas e o exterior, entre as áreas edificadas no terreno, em relação ao entorno e ao ambiente urbano; Viabilidade técnico-construtiva; Respeito às normas técnicas e legais; Estética do projeto: linguagem espacial e volumetria; Aspectos metodológicos: levantamentos, pesquisas e estudos preliminares.

REPRESENTAÇÃO E ACABAMENTO: Cuidado, esforço, qualidade e criatividade demonstrados na elaboração de modelos e apresentações gráficas.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 6.1. Teórica:

- Bonduki, Nabil – “Origens da Habitação Social no Brasil”, São Paulo: Editora Estação Liberdade,1998.

- Bonduki, Nabil – “Habitar São Paulo”, São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2000. - Blay, Eva Alterman – “Eu Não Tenho Onde Morar”, São Paulo: Nobel, 1985.

- Jacques, Paola Berenstein – “A Estética da ginga”, Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2001.

- De Botton, Alian – “Arquitetura da Felicidade”, Rio de Janeiro: Roço.

- Magalhães, Sérgio – “Sobre a Cidade: habitação e democracia no Rio de Janeiro”, Rio de Janeiro: PRO Editores, 2002.

- Mascaro, Juan & Lucia – “Vegetação Urbana”, Porto Alegre: UFRGS, 2002. - Mascaro, Juan – “Loteamento Urbano”, Porto Alegre: Mascaro, 2003

- Turner, John F.C. – “Vivienda, todo el poder para los usuários”, Rosário, Madrid: H. Blumes, 1977.

- Santos, C. N. e Vogel, A (coord) – “Quando a Rua Vira Casa”, São Paulo: Projeto, 1985. - Valladares, Lícia do Prado (1978) – “Passa-se uma Casa”, Rio de Janeiro:Zahar.

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6.2. Legislação:

- Lei Federal 10257/01 Estatuto da Cidade;

- “Estatuto da Cidade – guia para implementação pelos municípios e cidadãos.” Câmara dos Deputados, Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, Caixa Econômica Federal, Instituto Polis. Brasília, 2001.

- Lei Municipal 2193/85 Plano Diretor do Interior da Ilha e dos balneários.

- IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis): Plano Diretor do Distrito Sede. Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianópolis, 1997. Lei Complementar 001/97

- Prefeitura Municipal de Florianópolis. Código de Obras e Edificações, Lei n. 060/2000; Código Sanitário, Lei N.4565/1994; (Código de Obras Municipal - e Leis, Decretos e portarias com modificações e posteriores).

- Prefeitura Municipal de Florianópolis – Leis Municipais: Pessoas com Deficiência, Lei n. 2153/84

6.3. Específica:

Revistas, textos e trabalhos (desenvolvidos para a área) serão disponibilizados ao longo do semestre de acordo com o desenvolvimento da temática abordada, bem como sites e links no Ambiente Virtual de Aprendizagem da disciplina (AVA, a ser definido)

7. CRONOGRAMA

DIA DATA ATIVIDADE

1. 4ª Feira 2. 6ª Feira 3. 4ª Feira 4. 6ª Feira 5. 4ª Feira 6ª Feira 6. 4ª Feira 7. 6ª Feira 05/ 03 07/ 03 12/ 03 14/ 03 19/ 03 21/03 26/03 28/03

Apresentação da disciplina e do tema. Exercício introdutório ao tema: habitação coletiva em Florianópolis.

Saída de Campo: área de interesse dos pequenos grupos. Primeira Etapa – Estudo Preliminar (definição do problema) Exercício introdutório, em atelier, trabalho em pequenos grupos. Painel introdutório, pequenos grupo.

Painel introdutório, pequenos grupo. Apresentação da Área de Estudo. (Atividade conjuntaTurmas A, B e C)

FERIADO

Saída de Campo: Área de Estudo – Canasvieiras (Atividade conjuntaTurmas A, B e C)

Aula teórico-prática: avaliação do painel introdutório. Apresentação, conceituação e discussão do Tema e da Área de Estudo

8. 4ª Feira 9. 6ª Feira 10. 4ª Feira 11. 6ª Feira 02/04 04/ 04 09/ 04 11/ 04

Atelier. Re-estruturação dos grupos. Desenvolvimento do Estudo Preliminar para a Área de Estudo.

Atelier. Estudo Preliminar, pequenos grupos. Atelier. Estudo Preliminar, pequenos grupos. Atelier. Estudo Preliminar, pequenos grupos.

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12. 4ª Feira 13. 6ª Feira 14. 4ª Feira 15. 6ª Feira 16. 4ª Feira 16/ 04 18/04 23/ 04 25/04 30/04

Painel da Primeira Etapa: Estudo Preliminar, pequenos grupos. (Atividade conjuntaTurmas A, B e C)

Seminário: avaliação do painel da primeira etapa.

Segunda Etapa – Partido (dúvidas temporárias) Atelier, duplas.

Maquete conceitual. Escalas: 1:250/200 Atelier, duplas. Atelier,duplas. 17. 6ª Feira 18. 4ª Feira 19. 6ª Feira 20. 4ª Feira 21. 6ª Feira 22. 4ª Feira 23. 6ª Feira 24. 4ª Feira 25. 6ª Feira 02/05 07/05 09/05 14/05 16/05 21/05 23/05 28/05 30/05 Atelier, duplas.

Painel Segunda Etapa: Partido, duplas.

Seminário: avaliação do painel da segunda etapa. Terceira Etapa – Anteprojeto (certezas provisórias) Atelier, individual.

Detalhamento. Escalas de ref. 1:100/50 Atelier, individual. Atelier, individual. Atelier, individual. Atelier, individual. Atelier, individual. 27. 4ª Feira 28. 6ª Feira 29. 4ª Feira 30. 6ª Feira 04/06 06/06 11/06 13/06 Atelier, individual. Atelier, individual.

Painel Final Terceira Etapa: Anteprojeto. Individual. Entrega Final. Seminário Final de Avaliação da Disciplina.

... Ass. do Professor

Aprovado na Reunião do Colegiado do CIF em ___/___/___

... Ass. Chefe do Depto.

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