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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

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Academic year: 2019

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE PROJETO, EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

PROFESSOR FREDERICO FLÓSCULO PINHEIRO BARRETO

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PARTE 4

INSTRUMENTOS DA

PRÁTICA

PROFISSIONAL

OS TEXTOS A SEGUIR FORAM RETIRADOS DE DOCUMENTOS OFICIAIS DE ENTIDADES BRASILEIRAS DAS ÁREAS DE ARQUITETURA E DA ENGENHARIA, BEM COMO DE DOCUMENTOS LEGAIS (LEGISLAÇÃO FEDERAL E DISTRITAL) DESTINADOS À ORIENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS - E AO ORDENAMENTO FORMAL - DA PRÁTICA DOS ATOS PROFISSIONAIS BÁSICOS.

PARA OBTER OS TEXTOS (DAS ENTIDADES PROFISSIONAIS) CITADOS EM SUA INTEGRALIDADE, A DISCIPLINA RECOMENDA A SUA AQUISIÇÃO - EM ALGUNS CASOS FACULTADA MEDIANTE A ASSOCIAÇÃO A CADA UMA DELAS.

ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ARQUITETURA DA

EDIFICAÇÃO1

NOTA DA DISCIPLINA: ESTE DOCUMENTO DO IAB-DN (DIREÇÃO NACIONAL) DÁ DEFINIÇÕES BÁSICAS A SEREM UTILIZADAS NA CONFECÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO PROFISSIONAL (NESSA ATIVIDADE ESPECÍFICA, DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ARQUITETURA DA EDIFICAÇÃO). A SEQÜÊNCIA DE PRODUTOS APRESENTADA EXPÕE BOA PARTE DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS CORRELATAS, NA ÁREA DE ARQUITETURA.

SOLICITA-SE AOS ESTUDANTES QUE ELABOREM UM “DIAGRAMA” EXPLICATIVO DO ROTEIRO (COMO UM “FOLDER / POSTER” ) - QUE PUDESSE

1 Documento aprovado na 77

ª Reunião do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil, realizado em

Salvador. Sua publicação foi feita sob o patrocínio do IAB-DF, durante a gestão 92/93.

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BÁSICAS EXPOSTAS À CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS.

1 - Introdução:

A palavra projeto significa, genericamente, intento, desígnio, empreendimento e, em sua acepção técnica, um conjunto de ações, caracterizadas e quantificadas, necessárias à concretização de um objetivo. Embora este sentido se

aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma específica.

O objetivo principal do Projeto de Arquitetura da Edificação é a execução da obra idealizada pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar aos contextos natural e cultural em que se insere e responder às necessidades do

cliente e futuros usuários do edifício.

As exigências do cliente e usuários se exprimem através do programa de necessidades que define metodicamente o objetivo do projeto.

QUAL O OBJETIVO PRINCIPAL DO PROJETO DE ARQUITETURA,

SEGUNDO O IAB ?

2 - Objetivos:

O presente documento tem por objetivos:

a) normatizar os procedimentos para a elaboração coordenada do Projeto de Arquitetura da Edificação;

b) estabelecer parâmetros-base para a fixação dos honorários profissionais respectivos;

c) discriminar os serviços incluídos e excluídos nos contratos que tenham por objeto o Projeto de Arquitetura da Edificação e;

DE QUE MODO A DISCRIMINAÇÃO DOS “SERVIÇOS INCLUÍDOS E EXCLUÍDOS PODE AUXILIAR A CONFECÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO PROFISSIONAL ? d) definir e caracterizar os principais elementos técnicos

relacionados ao projeto, em especial, as fases que o compõem, as informações necessárias ao seu desenvolvimento e os

produtos finais/serviços que o caracterizam.

3 - Conteúdo e abrangência:

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O presente documento roteiriza o serviço de Projeto de Arquitetura da Edificação, inclusa a coordenação/compatibilização dos projetos complementares listados nas letras e e f do item 3.2, abaixo.

3.2 - Serviços excluídos:

Além do Projeto de Arquitetura da Edificação o arquiteto está técnica e legalmente habilitado à realização de outros serviços, excluídos do presente roteiro, entre os quais:

a) Pesquisas, elaboração de programas de necessidades e similares;

b) Levantamentos arquitetônicos, urbanísticos, topográficos e geológicos (sondagens);

POR QUÊ O IAB QUALIFICA DETERMINADOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS COMO “EXCLUÍDOS” ? EM RELAÇÃO A QUÊ ? c) Estudos de viabilidade (técnico-legal) arquitetônica,

Planos diretores urbanísticos e similares;

d) Projeto de reforma, revitalização e restauração de edificações;

e) Projetos de reparo, conservação/manuetnção e limpeza de edificações;

f) Projetos complementares de Estrutura, Instalação hidro-sanitárias (água quente e fria, esgotos e águas pluviais), de gás, de proteção contra incêndio e de coleta de lixo, Instalações elétricas e telefônicas, Conforto ambiental, Acústica, Sonorização e Luminotécnica, Instalações de ar condicionado e exaustão mecânica, entre outros;

g) Projetos de Paisagismo, Arquitetura de interiores, Decoração, Mobiliário e Comunicação Visual;

h) Projetos de Desenho Urbano, Loteamentos, Remembramento / Desmembramento de terrenos e similares;

i) Planos urbanísticos;

j) Estudos da viabilidade econômico-financeira. Estimativas de custo, orçamento e similares;

l) Vistorias/Perícias, Laudos/Pareceres, Assessorias/Consultorias e similares;

m) Fiscalização (técnica) de Projetos (realizados por terceiros), em nome do cliente;

n) Gerenciamento (técnico, administrativo e financeiro) de Projetos (realizados por terceiros); em nome do cliente;

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p) Gerenciamento da Execução de obras (realizadas por terceiros) ou fiscalização técnica, administrativa e financeira da construção / construtor, montagem / montador, fabricação / fabricante, em nome do cliente;

q) Execução de obras (construção / montagem / fabricação).

4 - Documentos relacionados:

Os procedimentos, definições e serviços incluídos neste documento, configuram o parâmetro-base para a fixação dos honoráros profissionais, conforme recomendado nas “Condições de Contratação e Remuneração do Projeto de Arquitetura da Edificação.”

Os valores ali fixados não remuneram os serviços excluídos (ítem 3.2) e os produtos finais/serviços opcionais (ítem 5.4 deste documento-roteiro).

5 - Definições:

5.1 - Gerais:

a) Obra: espaço/objeto a ser construído, fabricado ou montado.

b) Projeto: conjunto de desenhos e documentos técnicos necessários à construção, fabricação ou montagem da obra; 1a etapa de realização da mesma.

c) Execução: conjunto de ações técnicas, baseadas no projeto, necessárias à construção, fabricação ou montagem da obra; 2a etapa de realização da mesma.

d) Arquiteto: técnico contratado, responsável pelo projeto e/ou execução da obra.

e) Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto.

f) Usuário: cada um daqueles que utilizarão a obra projetada e/ou executada pelo arquiteto. Em alguns casos, cliente e usuário coincidem.

g) Programa de necessidades: documento que exprime as exigências do cliente e as necessidades dos futuros usuários da obra. Em geral, descreve sua função, atividades que irá obrigar, dimensionamentos e padrões de qualidade assim como especifica prazos e recursos disponíveis para a execução. A elaboração desse

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complementado ao longo de seu desenvolvimento.

5.2 - Fases do Projeto:

O projeto de Arquitetura da Edificação compreende as fases de Estudo Preliminar, Anteprojeto

e/ou Projeto de Aprovação, Projeto de Execução e

Assistência à Execução da Obra que se caracterizam como blocos sucessivos de coleta de informações, desenvolvimento de estudos/serviços técnicos e emissão de produtos finais, objetivando, ao término de cada um deles:

QUAIS AS FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA DA EDIFICAÇÃO, SEGUNDO O IAB ?

a) avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades, em especial no que se refere a:

- funcionalidade;

- dimensionamento e padrões de qualidade; - custos e prazos de execução da obra;

b) providenciar, em tempo hábil, as reformulações necessárias à concretização dos objetivos estabelecidos no programa de necesidades, evitando-se posteriores modificações que venham a onerar o custo do projeto e/ou da execução da obra;

O SE QUE OBJETIVA AO FINAL DE CADA FASE DO PROJETO, SEGUNDO O IAB ?

c) constituir o conjunto de informações necessárias ao desenvolvimento da fase subseqüente.

(7)

obra (partido), considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar aprovado pelo cliente. Deve receber a aprovação preliminar do cliente.

O Projeto de Aprovação é uma sub-fase ao

Anteprojeto, desenvolvida, conforme o caso anterior, concomitante ou posteriormente a ele. Constitui a

configuração técnico-jurídica da solução

arquitetônica proposta para a obra considerando as exigências contidas no programa de necessidades, o Estudo Preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação e representação gráfica emanadas dos órgãos públicos (em especial, Prefeitura Municipal, concessionárias de serviços públicos e Corpo de Bombeiros). Nos casos especiais em que não haja necessidade de aprovação do projeto pelos poderes públicos, esta sub-fase deixa de existir.

QUAIS AS DEFINIÇÕES DE:

• ESTUDO PRELIMINAR;

• ANTEPROJETO;

• PROJETO DE APROVAÇÃO;

• PROJETO DE EXECUÇÃO;

• ATIVIDADE DE ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO E OBRA,

SEGUNDO O IAB ?

POR QUÊ O PROJETO DE APROVAÇÃO TEM “CONFIGURAÇÃO TÉCNICO-JURÍDICA” ?

O Projeto de Execução é o conjunto de documentos técnicos (memoriais, desenhos e especificações) necessários à licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da obra. Constitui a configuração desenvolvida e detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente.

A Assistência à Execução da Obra é a fase

complementar de projeto que se desenvolve concomitamente à execução da obra, não se confundindo com os serviços listados nas letras o, p e q no ítem 3.2. Os serviços correspondentes a esta fase estão discriminados no ítem 6.4.

A cada fase do projeto de Arquitetura da Edificação correspondem fases correspondentes dos projetos complementares listados no ítem 3.2 letras e e f. A coordenação/compatibilização desses cabe ao arquiteto, sendo considerada serviço incluído no presente documento.

Dependendo da complexidade da obra e do acordo prévio entre arquiteto e cliente, o Projeto de Arquitetura da Edificação poderá ser complementado pelos serviços listados no ítem 3.2.

5.3 - Informações necessárias ao desenvolvimento do projeto:

Para dar início a cada fase de projeto o arquiteto necessita de um conjunto de

informações técnicas (dados, desenhos e documentos) imprescindíveis ao desenvolvimento da mesma. Parte dessas informações é fornecida pelo cliente, parte pesquisada pelo arquiteto, conforme especificado no ítem 6.

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Ao longo e/ou ao término de cada fase de projeto o arquiteto desenvolve estudos/serviços técnicos e emite e fornece ao cliente produtos finais (desenhos, documentos e especificações) que caracterizam a solução arquitetônica proposta para a obra.

Produtos finais/serviços básicos são aqueles indispensáveis à definição do projeto.

Produtos finais/serviços opcionais são aqueles que esclarecem, ilustram, elucidam e complementam o projeto. Os honorários fixados nas “Condições de Contratação e Remuneração do Projeto de Arquitetura da Edificação” não incluem a prestação/emissão desses serviços/produtos, devendo sua contratação ser objeto de acordo à parte.

6 - Roteiro Básico:

6.1 -Estudo Preliminar

6.1.1 - Informações:

6.1.1 . A - A cargo do cliente:

a) Programa de Necessidades, especificando:

• Objetivos do cliente e finalidade da obra;

• Prazos e recursos disponíveis para o projeto e a execução;

• Características funcionais da obra, em especial: - Atividades que irá abrigar;

- Compartimentação e dimensionamentos preliminares; - Escala de proximidades espaciais;

- População fixa e variável (por compartimento); - Fluxos (de pessoas, veículos, materiais);

• Mobiliário, instalações e equipamentos básicos (por compartimento);

QUAIS AS INFORMAÇÕES BÁSICAS A SEREM OBTIDAS DO CLIENTE, PARA O PROJETO ARQUITETÔNICO, SEGUNDO O IAB ?

• Padrões de construção e acabamento;

• Recursos técnicos disponíveis para a execução: materiais, mão-de-obra, sistemas construtivos;

• Modalidade de contratação da execução e porte do construtor / montador / fabricante.

b) Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial:

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limites do terreno (dimensões lineares e angulares), as construções vizinhas e internas ao terreno, o arruamento e as calçadas limítrofes, os acidentes naturais (rochas, cursos d’água, etc), a vegetação existente (locação e especificação de árvores e massas arbustivas) e o Norte verdadeiro;

CASO O CLIENTE NÃO DISPONHA DE DETERMINADAS INFORMAÇÕES - SOBRETUDO AS QUE TÊM

O CARÁTER TÉCNICO -, O QUE SE DEPREENDE DO DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO DO IAB, COM RELAÇÃO À CONTRATAÇÃO

DESSES SERVIÇOS ?

• Levantamento arquitetônico detalhado, em escala adequada, de construções porventura existentes no interior do terreno;

• Sondagem geológica a dados sobre drenagem, visando subsidiar a concepção estrutural e o projeto de fundações da obra.

6.1.1 . B - A cargo do Arquiteto:

a) Programa de necessidades:

• Revisão e eventual complementação.

b) Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial:

• Documentos cadastrais (projetos de alinhamento e loteamento, levantamentos aerofotogramétricos e outros);

QUAIS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO ESTUDO PRELIMINAR E A CARGO DO ARQUITETO, SEGUNDO O IAB ?

• Fotos do terreno e seu entorno;

• Dados geo-climáticos e ambientais locais, em especial, temperaturas, pluviosidades, insolação, regime de ventos e marés (para terrenos a beira-mar) e níveis de poluição (sonora, do ar, do solo e das águas);

• Dados urbanísticos do entorno do terreno, em especial, uso e ocupação do solo, padrões arquitetônicos e urbanísticos, infra-estrutura disponível, tendências de desenvolvimento e planos governamentais para a área e, condições de tráfego e estacionamento.

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• Taxas de ocupação e coeficientes de aproveitamento;

• Gabaritos;

• Alinhamentos, recuos e afastamentos;

• No de vagas de garagem;

• Exigências relativas a tipos específicos de edificação e

• Outras exigências arquitetônicas das Prefeituras Municipais, Corpo de Bombeiros, Concessionárias de Serviços Públicos, Ministério da Marinha,

Aeronáutica, Trabalho, e Saúde e Órgãos de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, entre outros.

EXISTIRIAM OUTRAS EXIGÊNCIAS LEGAIS IMPORTANTES PARA O PROJETO ARQUITETÔNICO ? EM QUE CASOS ?

6.1.2 - Produtos finais/serviços básicos:

Memorial: descreve e justifica a solução arquitetônica proposta relacionando-a ao Programa de Ncessidades, às características do terreno e seu entorno, à legislação arquitetônica e urbanística pertinentes e/ou a outros fatores determinantes na definição do partido aotado;

Planta de situação: representa a implantação da obra no terreno indicando, em especial, acessos, posição e orientação da(s) edificação(ões) e principais elementos arquitetônicos ( estacionamentos, piscinas, quadras esportivas, castelos d’água e/ou outros), recuos e afastamentos, cotas e níveis principais e quadro geral de áreas (totais, por setor, pavimento e/ou bloco, úteis e/ou construídas, conforme o caso);

Planta e cortes gerais: representam a configuração

interna da obra indicando, em especial, a localização, inter-relacionamento e pré-dimensionamento de ambientes, circulações (verticais e horizontais) e acessos;

COMO O IAB DEFINE, AO NÍVEL DOS ESTUDOS PRELIMINARES:

• MEMORIAL;

• PLANTA DE SITUAÇÃO;

• PLANTAS E CORTES GERAIS;

• FACHADAS PRINCIPAIS.

Fachadas principais: representam a configuração externa da obra indicando seus principais elementos, em especial esquadrias;

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6.1.3 - Produtos finais/serviços opcionais:

Perspectivas e/ou maquete de massas:

representam a configuração espacial global da obra, sua implantação no terreno e relacionamento com o entorno construído;

Desenhos promocionais: perspectivas adicionais (internas e/ou externas) e plantas e/ou cortes humanizados (com indicação de mobiliário e equipamentos básicos), entre outros;

Especificação preliminar dos principais

materiais e acabamentos;

POR QUE O IAB CITA ESTES ITENS COMO “PRODUTOS FINAIS / SERVIÇOS OPCIONAIS” ?

Estudos preliminares complementares: de

Estrutura, Instalações, Paisagismo e/ou

Arquitetura de Interiores, entre outros listados no item 3.2, letras f e g;

Estimativa preliminar de custos: baseada, em geral, nos custos correntes do metro quadrado de construção, custos globais dos serviços ou critério equivalente, consideradas as características da obra.

6.2 - Anteprojeto

6.2.1 - Informações:

a) Todas as informações listadas no item 6.1.1; b) Os Estudos Preliminares aprovados pelo cliente.

6.2.2 - Produtos finais/serviços básicos:

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compartimentação interna da obra indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (cotas, níveis acabados e áreas) de todos os pavimentos, ambientes, circulações e acessos. Representam a estrutura, alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários e equipamentos fixos;

Planta(s) de cobertura: define(m) sua configuração arquitetônica indicando a localização e dimensionamento finais (cotas e níveis acabados) de todos os seus elementos. Representa(m), conforme o caso, telhado, lajes, terraços, lanternins, “sheds”, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos;

Cortes gerais: definem, no plano vertical, a compartimentação interna da obra e a configuração arquitetônica da cobertura indicando a designação,

localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (alturas e níveis acabados) de pavimentos, ambientes, circulações e elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura) e, conforme o caso, telhados, lanternins, “sheds”, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos;

COMO O IAB DEFINE, AO NÍVEL DO ANTEPROJETO:

• PLANTA DE SITUAÇÃO;

• PLANTAS BAIXAS

• PLANTA(S) DE COBERTURA

• CORTES GERAIS;

• FACHADAS;

• ESPECIFICAÇÕES.

Fachadas: definem a configuração externa da obra indicando todos os seus elementos, em especial, os acessos. Representam a estrutura, alvenarias (com sistema de abertura) e

conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetônicos significativos;

Especificações: definem os principais materiais e acabamentos, em especial, revestimentos de fachadas e pisos, paredes e tetos de todos compartimentos. A critério do arquiteto, podem ser apresentadas sob diversas formas, por exemplo:

QUAIS AS FORMAS DE INDICAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO RECOMENDADAS PELO IAB ? a) grafadas nos próprios desenhos (plantas, cortes e

fachadas),

b) em um quadro geral de materiais de acabamento e/ou,

c) sob a forma de texto (Memorial de Especificações).

Coordenação dos anteprojetos complementares.

6.2.3 - Produtos finais/serviços opcionais:

Maquete;

Perspectivas;

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dimensiona quantidades e custos de materiais e serviços (mão-de-obra) necessários à realização da obra.

6.3 - Projetos de Aprovação:

6.3.1 - Informações:

a) Todas as informações listadas no ítem 6.1.1;

b) Os Estudos Preliminares aprovados pelo cliente, caso o Projeto de Aprovação seja desenvolvido anterior ou concomitamente ao Anteprojeto; ou (ver a definição de PA, no ítem 5.2).

Os Anteprojetos aprovados pelo cliente, caso o Projeto de Aprovação seja desenvolvido posteriormente ao Anteprojeto.

QUAIS AS EXIGÊNCIAS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE APROVAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL ? c) As normas de apresentação e representação gráfica

emanadas dos órgãos públicos.

6.3.2 - Produtos finais/serviços básicos:

Variáveis caso a caso, conforme as exigências dos órgãos públicos e concessionárias envolvidos. Inclui-se com serviço básico a coordenação dos Projetos de Aprovação compementares.

6.3.3 - Produtos finais/serviços opcionais:

Projetos de Aprovação de Estrutura, Instalações e outros, quando exigidos;

Revisão do Projeto de Aprovação, conforme o executado (“as built” legal); ver ítem 6.5.3.

6.4 - Projeto de Execução:

6.4.1 - Informações:

a) Todas as informações listadas no ítem 6.1.1;

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de aprovação de projetos pelos poderes públicos.

6.4.2 - Produtos finais/serviços básicos:

Planta de situação/locação: define detalhadamente a implantação da obra no terreno locando e dimensionando todos os elementos arquitetônicos, em especial, edificação (ões), acessos, vias, áreas livres, muros, piscinas, quadras e/ou outros, variáveis caso a caso. Indica afastamentos, cotas gerais e parciais e níveis de assentamento;

Plantas baixas (ou de alvenaria): definem detalhadamente, no plano horizontal, a compartimentação interna da obra indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes, circulações, acessos e vãos (em especial, de esquadrias). Representam a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas), tetos rebaixados, forros, enchimentos e, conforme o caso, revestimentos, esquadrias (com sistema de arbetura), conjuntos sanitários, equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares, em especial, de instalações (tomadas, pontos de luz, “shafts”, prumadas, etc.) indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos/desenhos;

Planta(s) de cobertura: define(m) detalhadamente sua configuração arquitetônica indicando a localização e dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os seus elementos. Representam(m),

conforme o caso, telhados, lajes, terraços, lanternins, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos. Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos/desenhos;

Cortes gerais e/ou parciais: definem detalhadamente,

no plano vertical, a compartimentação interna da obra e a configuração arquitetônica da cobertura indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento (alturas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes, circulações, vãos e outros elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas), tetos rebaixados, forros, enchimentos e, conforme o caso, revestimentos, esquadrias (com sistema de arbetura), conjuntos sanitários, telhados, lanterinins, “sheds”, domus, calhas, caixas d’água, equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (ar condicionado e exaustão, por exemplo). Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos/desenhos;

QUAIS OS PRODUTOS FINAIS OU SERVIÇOS BÁSICOS DA ETAPA DE PROJETO EXECUTIVO,

SEGUNDO O IAB ?

Fachadas: definem detalhadamente a configuração externa da obra indicando todos os seus elementos. Representam a estrutura, alvenarias, revestimentos externos (com paginação), esquadrias (com sistema de abertura) e, conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros, e outros componentes arquitetônicos significativos. Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos/desenhos;

Plantas de teto refletido: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de tetos rebaixados e forros indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura, (pilares e vigamento), alvenarias e elementos dos projetos complementares (luminárias, aerofusos e “spriklers”, por exemplo).

Plantas de piso: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de

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paredes indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura (vigas e lajes), alvenarias, esquadrias e elementos dos projetos complementares (quadros de luz, por exemplo).

Detalhes: desenvolvem e complementam as informações contidas nos desenhos acima relacionados. Representam em plantas, cortes, elevações e/ou perspectivas, definindo-os, todos os elementos arquitetônicos necessários à execução da obra. Em geral, compreendem:

- Ampliações de compartimentos, em especial, banheiros, cozinhas, lavanderias, vestiários, saunas e áreas molhadas.

- Detalhe de construção, fabricação e/ou montagem de: - Quadras, pistas e campos de esporte;

- Piscinas, lagos e fontes;

- Muros, jardineiras, bancos e outros elementos paisagísticos; - Escadas e rampas;

- Painéis de elementos vazados (cobogós), tijolos de vidro e alvenarias especiais; - Revestimentos e pavimentações;

- Impermeabilizações e proteções (térmicas, acústicas, etc.); - Bancas e bancadas;

- Soleiras, peitoris, chapins, rodapés e outros arremates; - Telhados (estrutura e telhamento);

- Domus, lanternins e “sheds”;

- Esquadrias;

- Balcões, armários, estantes, prateleiras, guichês e vitrines; - Forros, lambris e divisórias;

- Grades, gradis e portões; - Guarda-corpos e corrimãos.

Em projetos mais complexos, alguns detalhes são objeto de projetos especiais, por exemplo:

- Cozinhas endustriais e lavanderias automatizadas (mobiliário, equipamentos e instalações especiais);

- Muros, jardineiras, lagos e campos esportivos (paisagismo); - Proteções termo-acústicas (Conforto ambiental, Acústica); - Revestimentos internos (Arquitetura de Interiores);

Conforme a natureza dos materiais especificados, os detalhes são, em geral, agrupados em seções, a saber:

HAVERIA OUTROS AGRUPAMENTOS POSSÍVEIS PARA OS DETALHES ? - Detalhes gerais (em concreto, alvenaria, argamassas,

mármores e granitos, materiais cerâmicos, plásticos e borrachas, produtos sintéticos e outros);

- Detalhes de carpintaria e marcenaria (madeira);

- Detalhes de serralheria (ferro, alumínio e putros metais); - Detalhes de vidraçaria.

Conforme o grau de industrialização dos componentes, os detalhes podem ser:

(16)

Neste último caso, os detalhes executivos são elaborados pelo fabricante do componente e aprovados pelo arquiteto; por exemplo:

- Esquadrias de alumínio; - Forros industrializados.

Especificações: Definem detalhadamente todos os materiais, acabamentos e normas para a execução de serviços, necessários à execução da obra. Em geral são

apresentadas: COMO PODEM SER

APRESENTADAS AS ESPECIFICAÇÕES, SEGUNDO O IAB ? a) resumidamente, grafadas nos desenhos e em um quadro

geral de materiais e acabamentos.

b) detalhadamente, em um Caderno de encargos composto de:

- Normas de contratação de execução da obra (direitos e deveres do Cliente, Fiscal ou Gerente; do Arquiteto e do Executor);

- Especificação de serviços (normas de execução).

Coordenação dos projetos de execução complementares.

6.4.3 - Produtos finais/serviços opcionais:

Plantas e/ou cortes de terraplenagem;

Anteprojetos complementares de Estrutura, Instalações, Paisagismo e/ou Arquitetura de Interiores, entre outros listados no ítem 3.2, letras f e g;

Orçamento: define detalhadamente quantidades e custos de todos os materiais e serviços (mão-de-obra) necessários à execução da obra.

6.5 - Assistência à Execução da Obra:

6.5.1 - Informações:

a) Todas as informações listadas no ítem 6.1.1; b) Os projetos de Execução.

6.5.2 - Produtos finais/serviços básicos:

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componentes manufaturados;

• Substituição de desenhos e especificações, em caso de necessidade: falta de produto no mercado, falência de fabricantes, retirada de produtos de linha ou outras situações excepcionais;

• Revisão do Projeto de Execução (apenas os desenhos gerais - plantas de situação, baixas e de cobertura, cortes e fachadas - excluído o detalhamento), conforme o executado (“as built” executivo), objetivando sua atualização arquitetônica para fins de cadastro e manutenção, ao término da construção, fabricação ou montagem da obra.

QUAIS OS PRODUTOS FINAIS DA ATIVIDADE DE “ASSISTÊNCIA À

EXECUÇÃO DE OBRA”, SEGUNDO O IAB ?

O QUE QUER DIZER “AS BUILT”, NESSE CONTEXTO ?

6.5.3 - Produtos finais/serviços opcionais:

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PARTE 4

INSTRUMENTOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL

TABELA DE HONORÁRIOS DO IAB-DN2

CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO E REMUNERAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA DA EDIFICAÇÃO

Sumário

1. Introdução

2. Objetivos do Documento 3. Conteúdo e Abrangência 4. Documentos Relacionados 5. Definições

6. Modalidades de Remuneração 7. Tabela Básica

8. Classificação das Edificações

9. Redutor para Projetos com Repetição 10. Custo de Execução da Obra

11. Despesas Reembolsáveis

12. Parcelamento de Honorários e Forma de Pagamento 13. Serviços de Escopo Reduzido

14. Salvaguardas Profissionais

15. Disposições Transitórias

1. Introdução

“Dando continuidade a uma tradição iniciada em 1921, o Instituto de Arquitetos do Brasil apresenta a seus associados e à sociedade, em especial aos potenciais clientes de serviços profissionais, a nova versão, revista e atualizada, de sua Tabela de Honorários.

As condições de contratação e remuneração, a seguir estabelecidas, são uma referência segura para negociações, visando estabelecer um acordo justo e equilibrado entre as partes. Objetivam, sobretudo, coibir a concorrência desleal de preços e assegurar um padrão de qualidade para os serviços prestados.

2 Documento aprovado na 86

ª reunião do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil, realizado em

(19)

Procura-se atender, por outro lado, à crescente diversificação observada no exercício profissional dos arquitetos, hoje organizados em firmas, cooperativas e escritórios de prestação de serviços, atuando como profissionais liberais autônomos ou ocupando posições em órgãos, instituições e empresas, públicos e privados, contratantes de serviços de Arquitetura.”

2. Objetivos

O presente documento tem por objetivos:

CONSIDERANDO O CONJUNTO DO DOCUMENTO DO IAB,

PERGUNTA-SE: QUAIS OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL ?

a) normatizar as condições de contratação do Projeto de Arquitetura

da Edificação;

b) estabelecer critérios para o cálculo dos honorários profissionais respectivos;

c) fixar os serviços cobertos e descobertos pela remuneração

estabelecida;

d) definir e caracterizar os principais componentes da remuneração profissional.

3. Conteúdo e Abrangência 3.1. Serviços cobertos

O presente documento estabelece as condições de contratação e remuneração do serviço Projeto de Arquitetura da Edificação, inclusos os direitos autorais respectivos.

3.2. Serviços descobertos

Além do Projeto de Arquitetura da Edificação, o arquiteto está técnica e legalmente habilitado à realização de outros serviços, não cobertos pela remuneração fixada no presente documento, entre os quais aqueles listados no documento “Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edificação”, itens:

CITE OUTROS SERVIÇOS EVENTUALMENTE “A DESCOBERTO”, FRENTE AO PROCEDIMENTO PROPOSTO PELO IAB, EM SUA TABELA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS.

a) 3.2.: “Serviços excluídos”;

b) 6.1.3., 6.2.3., 6.3.3., 6.4.3. e 6.5.3.: “Produtos finais / serviços

opcionais”.

Ver também item 11 deste documento: “Despesas reembolsáveis”.

4. Documentos Relacionados

As condições de contratação e remuneração descritas neste documento referem-se ao projeto completo de Arquitetura da Edificação, conforme definido no documento “Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edificação”.

(20)

5. Definições

a) Arquiteto: técnico contratado, responsável pelo projeto e/ou execução da obra. b) Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto.

a) Honorários: remuneração devida pelo cliente ao arquiteto, em

contrapartida por serviços prestados, incluindo os direitos autorais respectivos, tanto no caso de projetos quanto no de execução.

b) Custo da obra: custo de projeto somado ao custo execução.

c) Custo de projeto: despesas de projeto acrescidas do lucro e dos

direitos autorais (de projeto).

d) Custo de execução: despesas de execução acrescidas do lucro e

dos direitos autorais (de execução).

e) Despesas de projeto: despesas, diretas e indiretas, de material,

mão-de-obra e outras, necessárias à prestação dos serviços do projeto.

a) Despesas de execução: despesas, diretas e indiretas, de material, mão-de-obra e outras, necessárias à execução da obra.

b) Lucro: remuneração pelo capital investido, riscos e

responsabilidades assumidos.

c) Direitos autorais: remuneração pelo talento, criatividade e competência técnica, investidos pelo arquiteto na criação e/ou execução da obra de Arquitetura, assim como pela exclusividade de utilização de serviços contratados.

O CUSTO DA OBRA É O MESMO QUE O CUSTO DA EXECUÇÃO DA OBRA, SEGUNDO O IAB ? COMO É, BASICAMENTE, COMPOSTO O CUSTO DO PROJETO ARQUITETÔNICO ? COMO O IAB

DEFINE A REMUNERAÇÃO CORRESPONDENT

(21)

6. Modalidades de Remuneração

O IAB reconhece duas modalidades básicas de remuneração para os serviços profissionais prestados pelos arquitetos:

QUAIS AS MODALIDADES BÁSICAS DE REMUNERAÇÃO PARA OS SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS PELOS ARQUITETOS, CONFORME O IAB ?

QUAIS AS DIFERENCÁS ENTRE AS VARIAÇÕES APRESENTADAS PELO IAB, DOS PERCENTUAIS SOBRE OS CUSTOS “ESTIMADOS / ORÇADOS / CONTABILIZADOS

” DE EXECUÇÃO DA OBRA ?

6.1. A primeira, detalhada neste documento, estabelece honorários

iguais a um percentual sobre o custo de execução da obra. É o critério recomendado pela UIA, FPAA, maioria dos institutos de arquitetos estrangeiros e historicamente adotado pelo IAB. Comporta as seguintes variações:

a) percentual sobre o custo estimado de execução da obra, calculado na contratação do projeto;

b) percentual sobre o custo orçado de execução da obra, estimado na

contratação do projeto e calculado ao seu término;

c) percentual sobre o custo contabilizado de execução da obra, estimado na contratação do projeto e calculado ao final da execução.

Ver também item 10 deste documento: “Custo de execução da obra”.

6.2. A segunda, detalhada no documento “Modalidades Alternativas

de Contratação e Remuneração de Serviços de Arquitetura e Urbanismo”3, estabelece o custo de projeto somando as despesas (estimadas ou contabilizadas) de projeto, direitos autorais e lucro. É um critério admitido pelo IAB e crescentemente aceito pelo mercado. Comporta as seguintes variações:

a) custo de projeto estimado;

b) custo de projeto contabilizado, com teto pré-fixado; c) custo de projeto contabilizado, sem teto pré-fixado;

d) custo de projeto contabilizado, com a componente “direitos autorais mais lucro” pré-fixada.

O cálculo da parcela “despesas de projeto”, por sua vez, considera o tipo e a quantidade de desenhos e documentos a serem produzidos e/ou o tipo e a quantidade de horas técnicas necessárias à realização do serviço.

7. Tabela Básica

Em seguida, apresentamos a tabela de percentuais básicos recomendados, a serem aplicados sobre o custo de execução da obra, para cálculo dos honorários profissionais, observado o seguinte:

a) para classificação das edificações, ver item 8;

b) para projetos com repetição de edificações e/ou andares-tipo, ver item 9;

(22)

percentuais segundo o exemplo a seguir:

NOTA DA DISCIPLINA:

300 - 250 500 - 250

“Categoria IV” (ESSA CATEGORIA É UTILIZADA APENAS COMO EXEMPLO; USE O “ITEM 8”, ADIANTE, PARA

IDENTIFICAR A CATEGORIA A QUE PERTENCE O OBJETO DO

SEU PROJETO)

250 m2 10,0 % 300 m2 x % 500 m2 9,2 %

X = 10 - (10,0 -9,2) = 9,84

[

]

Tabela 4.1

FÓRMULA DE INTERPOLAÇÃO Limite superior do

Limite inferior do intervalo

Área do seu projeto, cuja porcentagem para o cálculo de honorários deseje descobrir

A fórmula de interpolação adotada determina o valor do custo do projeto de arquitetura da edificação calculado a partir do custo de execução da obra. De um modo geral, o custo de execução da obra é a base para todo o procedimento de cálculo de honorários profissionais do arquiteto. Essa fórmula também pode ser expressa nos seguintes passos (como explicação para os que reclamam de sua “complexidade”):

a) busque identificar no item 8 a “categoria” a que corresponde o objeto da contratação (categoria da edificação);

b) caso a metragem total da área ser projetada (a princípio a área construída, estritamente, ainda que critérios mais abrangentes possam ser adotados como desdobramento de cada caso4) não coincida com os exatos valores indicados na Tabela 4.2, identifique o intervalo de valores de áreas (e as respectivas porcentagens, conforme a categoria da edificação) contidos nessa tabela 4.2; a área a ser projetada deve estar contida no interior do intervalo;

c) subtraia do quantitativo da área de seu projeto a área designada no limite inferior do intervalo, conforme a tabela;

d) subtraia do quantitativo da área designada no limite superior do intervalo a área designada no limite inferior do intervalo, conforme a tabela;

e) divida o valor encontrado no passo “c” acima pelo valor encontrado no passo “d” acima; f) subtraia a porcentagem correspondente ao quantitativo da área designada no limite superior do intervalo da porcentagem correspondente à área designada no limite inferior do intervalo, conforme a tabela;

g) multiplique o valor encontrado no passo “e” pelo valor encontrado no passo “f”;

h) A PORCENTAGEM INTERPOLADA é finalmente obtida pela subtração da porcentagem

correspondente à área designada no limite inferior do intervalo, conforme a tabela, do valor obtido no passo “g”.

d) para determinação do custo de execução da obra, ver item 10;

e) os valores abaixo se referem a obras novas. Para projetos de reforma e/ou acréscimo de edificações, ver item 15.

4 Como nos casos dos projetos que envolvem a arquitetura da edificação e o paisagismo de extensas áreas externas

(23)

TABELA DE HONORÁRIOS

Área de Construção Categoria da Edificação

I II III IV

Menor que 125 m² acordo acordo acordo acordo

125 m² 6,3% 7,8% 9,3% 10,8%

250 m² 5,8% 7,2% 8,6% 10,0%

500 m² 5,3% 6,6% 7,9% 9,2%

1 000 m² 4,8% 6,0% 7,2% 8,4%

2 000 m² 4,3% 5,4% 6,5% 7,6%

4 000 m² 3,8% 4,8% 5,8% 6,8%

8 000 m² 3,3% 4,2% 5,1% 6,0%

16 000 m² 2,8% 3,6% 4,4% 5,2%

32 000 m² 2,3% 3,0% 3,7% 4,4%

(24)

8. Classificação das Edificações

As edificações são classificadas em quatro categorias (I, II, III, IV), segundo os seguintes critérios:

a) complexidade das pesquisas prévias necessárias à sua

projetação;

b) diferenciação funcional, técnica e estética dos espaços e

ambientes a serem projetados;

c) sofisticação compositiva da obra;

d) complexidade tecnológica, em especial dos projetos

complementares;

e) complexidade do desenvolvimento e detalhamento do projeto;

f) intensidade de participação do cliente no processo projetual.

Os tipos não listados a seguir deverão ser enquadrados segundo os critérios anteriores, na classe que deles mais se aproxime.

8.1. Habitação 8.1.1. Permanente

a) Edifícios de apartamentos, conjuntos habitacionais de casas e/ou

edifícios, condomínios e vilas: categoria II.

b) Residências simples: categoria III.

c) Residências de padrão médio ou elevado: categoria IV. 8.1.2. Temporária

a) Albergues, pousadas, hotéis simples e motéis: categoria II. b) Hotéis de luxo: categoria III.

8.1.3. Coletiva

a) Alojamentos, asilos, orfanatos, internatos, conventos e mosteiros: categoria II.

VOCÊ CONSIDERA SATISFATÓRIOS OS CRITÉRIOS PROPOSTOS PELO IAB PARA A CLASSIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES ? COMO VOCÊ EXPLICARIA, EM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS, CADA UM DESSES CRITÉRIOS ? DE QUE FORMA CADA UM DESSES CRITÉRIOS PODERIA SER QUANTIFICADO, SERVINDO (CLARAMENTE) COMO FUNDAMENTO PARA A GERAÇÃO DO VALOR EFETIVO DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL ?

b) Quartéis: categoria III.

c) Presídios e penitenciárias: categoria IV. 8.2. Trabalho

8.2.1. Agropecuária

a) Galpões para máquinas, armazéns, estábulos, cocheiras, pocilgas, aviários e instalações

rurais simples: categoria I.

(25)

b) Fábricas e laboratórios simples: categoria II.

c) Usinas, fábricas e laboratórios especializados:

categoria IV.

8.2.3. Comércio

a) Armazéns e depósitos: categoria I.

b) Supermercados, hortomercados e pavilhões para

realização de feiras e exposições: categoria II.

c) Lojas de departamentos, magazines, centros

comerciais e “shopping centers”: categoria III.

O NA PRÁTICA PROFISSIONAL “REAL”, OS ARQUITETOS UTILIZAM A TABEA DO IAB ?

ENTRE OS QUE NÃO A UTILIZAM, QUAIS AS RAZÕES APRESENTADAS ?

É FACULTADO A CADA ARQUITETO ESTABELECER SUA PRÓPRIA “TABELA DE HONORÁRIOS” ?

SERIA “ETICAMENTE CORRETO” FAZÊ-LO ?

A TABELA DE HONORÁRIOS DE UMA ENTIDADE COMO O IAB PODE SER UTILIZADA COMO REFERÊNCIA EM PROCESSOS ÉTICOS (E MESMO JUDICIAIS) ?

d) Lojas, butiques, stands e show-rooms: categoria IV. 8.2.4. Serviços

8.2.4.1. Administração e Finanças

a) Edifícios de escritórios e edifícios administrativos de

andar corrido: categoria II.

b) Bancos, sedes de empresa, instituições e órgãos públicos: categoria III.

c) Centros de processamento de dados: categoria IV. 8.2.4.2. Educação

a) Creches, escolas primárias e secundárias: categoria II.

b) Escolas técnicas, especializadas, superiores e universidades: categoria III.

8.2.4.3. Saúde

a) Ambulatórios e postos de saúde: categoria II. b) Clínicas e consultórios: categoria III.

c) Hospitais: categoria IV. 8.2.4.4. Transportes

a) Garagens simples: categoria I.

b) Edifícios-garagem, pedágios e postos de serviço: categoria II.

c) Terminais e estações rodoviárias, hidroviárias e ferroviárias: categoria III.

d) Aeroportos: categoria IV. 8.2.4.5. Comunicações

(26)

8.3.1. Esporte

a) Quadras cobertas e galpões para barcos: categoria I.

b) Clubes, ginásios e instalações esportivas simples: categoria III. c) Estádios e instalações esportivas especializadas: categoria IV.

8.3.2. Entretenimento

a) Restaurantes, boates, casas de espetáculo, cinemas e teatros simples: categoria III. b) Planetários e teatros especializados: categoria IV.

8.3.3. Acervos artístico-culturais

a) Galerias de arte, salas de exposição, arquivos, bibliotecas e museus simples: categoria III. b) Arquivos, bibliotecas e museus especializados: categoria IV.

8.4. Diversos

a) Templos religiosos, capelas mortuárias e cemitérios: categoria III. b) Monumentos e pavilhões de exposição: categoria III.

c) Auditórios, salas de conferência e pavilhões para realização de congressos: categoria III.

9. Redutor para Projetos com Repetição

Nos projetos de conjuntos com edificações-tipo repetidas e/ou edificações com andares-tipo repetidos, aplica-se aos percentuais fixados na Tabela Básica um redutor R igual a Sp / Sc,

onde:

• Sp = área de projeto;

• Sc = área de construção.

E ainda: Sp = Snr + Sr, onde:

• Snr = áreas não repetidas;

• Sr = áreas repetidas.

Para as áreas repetidas (Sr), aplica-se os redutores ( r ) abaixo:

N° de repetições

Redutor

( r ) repetições N° de

Redutor

( r ) repetições N° de

Redutor ( r )

(27)

5 82% 16 64% 26 54% 6 80% 17 63% 27 53% 7 78% 18 62% 28 52% 8 76% 19 61% 29 51% 9 74% 20 60% 30 50%

10 72%

Exemplo

:

Conjunto residencial com 5

blocos de apartamentos, contendo cada

um deles:

1 pavimento de acesso: 550 m²

1 pavimento de garagem: 550 m²

1 pavimento de uso comum: 400 m²

12 pavimentos-tipo: 12 x 400 m² = 4 800

(28)

Tabela de Honorários: categoria II →3,0%

Cálculo da área de projeto (Sp):

1° bloco

Snr (acesso, garagem, puc, 1° tipo e cobert.) = 2 000 m² NO EXEMPLO DADO OS

PAVIMENTOS-TIPO FORAM CONTABILIZADOS COMO REPETIÇÃO ?

EM QUE SITUAÇÕES O CONCEITO COMUM DE “PAVIMENTO-TIPO” DEVE SER REFORMULADO ?

CONSIDERANDO O EXEMPO DADO, QUAL SERIA O VALOR DOS HONORÁRIOS A SEREM PAGOS EM

SEPARADO, AO

PROFISSIONAL, PARA UM “SEXTO BLOCO”, UM “SÉTIMO BLOCO”, E ASSIM POR DIANTE, ATÉ UM “DÉCIMO SEGUNDO BLOCO”, CONSTRUÍDOS ANO-A-ANO, COM SUA CONSTRUÇÃO DETERMINADA TAMBÉM

ANO-A-ANO ? Sr (11 pavimentos-tipo) = 11 x 400 m² = 4 400 m²

r = 70% (para 11 repetições)

Sp1 = 2 000 m² + 0,70 x 4 400 m² = 5 080 m²

2°, 3°, 4° e 5° blocos

r = 84% (para 4 repetições)

Sp2 = 0,84 x 4 x 5 080 m² = 17 069 m²

Total dos 5 blocos

Sp = Sp1 + Sp2 = 5 080 m² + 17 069 m² = 22 149 m²

R = Sp = 22 199 m² = 0,69

Sc 32 000 m²

• Percentual a aplicar sobre o custo de execução da obra:

0,69 x 3,00 = 2,07%

(29)

10. Custo de Execução da Obra

10.1. Mediante acordo entre cliente e arquiteto, o custo de execução

da obra poderá ser estimado, orçado ou efetivamente contabilizado após sua conclusão (ver item 6.1.).

10.2. No cálculo do custo de execução da obra devem ser

considerados:

a) despesas diretas e indiretas de mão-de-obra: salários e gratificações de operários especializados, serventes, vigias, apontadores, encarregados, mestres-de-obra, técnicos de edificação, arquitetos e engenheiros lotados no canteiro; encargos sociais e trabalhistas;

b) despesas de material e insumos: materiais de construção e

equipamentos fixos das edificações; aluguel ou amortização de ferramentas, apetrechos, máquinas e equipamentos; instalação do canteiro de obras; consumo de água, luz e força;

c) outras despesas: administração da execução da obra (pessoal e

material de escritório); impostos; seguros contra incêndio, acidentes de trabalho e de responsabilidade civil; encargos financeiros;

QUAIS OS FATORES A SEREM CONSIDERADOS NO CÁLCULO DO CUSTO DE EXECUÇÃO DA OBRA ? QUAIS AS PRINCIPAIS FONTES PARA A OBTENÇÃO DE CADA ÍNDICE OU VALOR DE CUSTO COMPUTADO ?

OU: QUAIS AS FONTES DE OBTENÇÃO DOS “VALORES DE MERCADO” ? QUAL A SUA “RACIONALIDADE” ? QUAIS AS UNIDADES (DIMENSIONAIS) A SEREM EMPREGADAS NESSE CÁLCULO ? EXISTE ALGUM CRITÉRIO DE TOLERÊNCIA, POR ERRO, SUB-APRECIAÇÃO E/OU CORREÇÃO MONETÁRIA QUE POSSA SER CONSIDERADO, FUNDAMENTADA E EXPLICITADAMENTE ? É O ARQUITETO O RESPONSÁVEL PELO FORNECIMENTO DESSE CÁLCULO (DO CUSTO DE EXECUÇÃO DA OBRA ? QUANDO O ARQUITETO É, NECESSARIAMENTE, O RESPONSÁVEL POR ESSE CÁLCULO ? d) lucro e direitos autorais do executante (construtor, fabricante ou

montador).

10.3. Caso o cliente forneça materiais, mão-de-obra ou cubra outras

despesas listadas no item 10.2, estas serão computadas pelo valor de mercado.

10.4. Caso sejam empregados materiais reaproveitados ou adquiridos

abaixo do valor de mercado, este prevalecerá.

10.5. Caso não haja acordo, serão adotados os critérios estabelecidos

(30)

11. Despesas Reembolsáveis

Não estão incluídas nos honorários fixados na tabela básica, devendo ser cobradas à parte, as seguintes despesas:

a) viagens: transporte, estadia e alimentação;

b) telecomunicações interurbanas: telefonemas, telegramas, telex,

fac-símile e outras;

c) aprovação de projetos em órgão públicos: taxa, alvarás, impostos, emolumentos e honorários de despachantes;

OS HONORÁRIOS DE PROJETO COBREM AS DESPESAS NECESSÁRIAS AO TRÂMITE DO PROJETO (NA FORMA DE “PROCESSO DE APROVAÇÃO”) NAS PREFEITURAS ? HÁ CABIMENTO NA ALEGAÇÃO, POR PARTE DE PESSOA CONTRATANTE, DESSA OBRIGAÇÃO, POR PARTE DO ARQUITETO ?

d) cópias e serviços gráficos em geral, excedentes àqueles fixados

em contrato;

e) fotografias.

(31)

12. Parcelamento de Honorários e Forma de Pagamento

12.1. Para efeito de cobrança, os honorários serão parcelados como

se segue: CONSIDERADA A COBRANÇA DOS

MESMOS VALORES DE HONORÁRIOS RELATIVOS A UM MESMO PROJETO, POR ARQUITETOS DIFERENTES, DIFERENTES PROPOSTAS DE PARCELAMENTO PODEM SER VISTAS COMO CONCORRÊNCIA DESLEAL (OU CONCORRÊNCIA DE PREÇOS) ?

COMO, NA PRÁTICA PROFISSIONAL “REAL” OS ARQUITETOS PARCELAM OS HONORÁRIOS ?

HÁ A OCORRÊNCIA DE FORMAS DE PAGAMENTO QUE NÃO SEJAM REALIZADAS EM “NUMERÁRIO” (EM DINHEIRO) ?

SÃO LEGAIS ?

a) 10% correspondentes à fase Estudo Preliminar (EP);

b) 30% correspondentes à fase Anteprojeto (AP), inclusa a subfase

Projeto de Aprovação (PA);

c) 50% correspondentes à fase Projeto de Execução (PE);

d) 10% correspondentes à fase Assistência à Execução das Obras

(AE).

12.2. Baseados nos percentuais estabelecidos acima, cliente e arquiteto acordarão um plano de pagamentos. Recomenda-se o seguinte:

a) 5% na assinatura do contrato;

(32)

CONSTITUÍDO O PARCELAMENTO DOS HONORÁRIOS, CONFORME O IAB ?

COMO É CONSTITUÍDO O PLANO DE PAGAMENTOS DE HONORÁRIOS, CONFORME O IAB ?

CASO O ARQUITETO SEJA CONTRATADO SOMENTE PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA, É CORRETO COBRAR A TOTALIDADE DAS PORCENTAGENS PREVISTAS NA TABELA DE HONORÁRIOS

(OU: A PORCENTAGEM CORRESPONDENT

E AOS HONORÁRIOS, CALCULADA SOBRE O VALOR DA OBRA, INCLUI O ACOMPANHAMEN TO DA EXECUÇÃO

DA OBRA ?)

O QUÊ É UM “SERVIÇO DE ESCOPO REDUZIDO” ?

b) 10% na entrega do PA (Projeto de Aprovação);

c) 5% na aprovação do PA pelos órgãos públicos; d) 45% na entrega do PE (Projeto Executivo); e) 5% na aprovação do PE pelo cliente;

f) 7,5% subdivididos em parcelas, ao longo da AE (Assistência à Execução da Obra);

g) 2,5% na entrega da revisão do PE conforme o executado.

12.3. No caso de projetos de longa duração, recomenda-se que o plano de pagamento preveja a subdivisão da parcela relativa à entrega do PE.

12.4. Os contratos deverão prever a incidência de juros e correção

(33)

13. Serviços de Escopo Reduzido

Para serviços de escopo reduzido aplica-se às parcelas de honorários fixadas no item 12.1. uma

sobretaxa, conforme discriminado a seguir:

Fases Contratadas %

Serviço EP AP/PA PE AE Total

Contrato Completo 10% 30% 50% 10% 100%

10% 30% 55% - 95%

10% 35% - - 45%

15% - - - 15%

Contratos de - - - 15% 15%

Escopo Reduzido - - 55% 10% 65%

- 35% 50% 10% 95%

- 35% 55% - 90%

- 40% - - 40% - - 60% - 60%

(34)

14.1. A utilização não autorizada de Estudos

Preliminares, Anteprojetos ou Projetos de Aprovação para a execução da obra é suscetível de aplicação de disposições legais relativas ao mau uso do projeto e obriga ao pagamento de indenização a ser fixada em contrato.

O CONTRATANTE TEM O DIREITO DE OBTER OS PROJETOS (AS PRANCHAS OU DISQUETES) PRODUZIDOS PELO ARQUITETO, AO FINAL DOS TRABALHOS / AO LONGO DE SUA ELABORAÇÃO / QUANDO HOUVER DESTRATO ? O ARQUITETO PODE RECUSAR A ENTREGA DO PROJETO (SUAS PRANCHAS OU DISQUETES), CASO “DESCONFIE” QUE O CONTRATANTE IRÁ UTILIZÁ-LOS À SUA REVELIA ? 14.2. Uma vez iniciado o trabalho de cada uma das

fases de projeto, fica assegurado ao arquiteto o direito de terminá-la e receber a remuneração correspondente.

14.3. O cancelamento de parte dos trabalhos

contratados obriga o cliente ao pagamento de multa rescisória a ser fixada em contrato. Recomenda-se 20% sobre o valor da fase subseqüente àquela em andamento.

SE O QUE É AFIRMADO NO ITEM 14.2 NÃO CONSTAR DO CONTRATO DE TRABALHO, O ARQUITETO PODE RECORRER AO IAB, COM A FINALIDADE DE FAZER VALER O SEU DIREITO DE CONCLUIR E RECEBER PELA FASE INICIADA ? OS CONTRATOS DE TRABALHO DEVEM INCLUIR CLÁUSULA REFERENTE A DESTRATO / CANCELAMENTO ? 14.4. O projeto contratado poderá ser executado

somente para os fins e local indicados nos

desenhos de projeto. MULTA RECISÓRIA EM CONTRATO ENTRE É LEGAL PREVER PARTICULARES ? 14.5. A remuneração pelos direitos autorais não

implica na cessão destes. QUAL O VALOR DA MULTA RECISÓRIA

SUGERIDO PELO IAB ? 15. Disposições Transitórias

CASO A DISPOSIÇÃO CONTIDA NO ITEM 14.4 NÃO CONSTE DO CONTRATO DE TRABALHO, E O CONTRATANTE UTILIZE O PROJETO “PARA OUTROS FINS” E/OU EM OUTRO LOCAL, QUE PROVIDÊNCIAS PODE TOMAR O ARQUITETO ?

Até que o IAB elabore roteiros e tabelas específicas, recomenda-se que os serviços discriminados abaixo sejam cobrados como se segue:

O QUÊ SIGNIFICA O PRINCÍPIO DE “A REMUNERAÇÃO PELOS DIREITOS AUTORAIS NÃO IMPLICAR NA CESSÃO DESTES” ? 15.1. Multiplicadores sobre o valor do Projeto de

Arquitetura da Edificação: PODE HAVER DISPOSIÇÃO CONTRATUAL

CONTRÁRIA A ESSE PRINCÍPIO ? a) Levantamentos Arquitetônicos: 0,05 a 0,15. O QUÊ SÃO OS “MULTIPLICADORES SOBRE O

VALOR DO PROJETO DE ARQUITETURA DA EDIFICAÇÃO” ? b) Estudos de viabilidade (técnica e legal)

arquitetônica: 0,025 a 0,075.

c) Projetos de acréscimo a edificações existentes: 1,05

a 1,25. ESSES “MULTIPLICADORES” SÃO APLICADOS SOBRE O QUÊ ? d) Projetos de reforma e/ou revitalização de

edificações existentes: 1,20 a 1,40.

e) Projetos de restauro de edificações existentes: 1,50

a 2,00.

f) Projetos de legalização de obras executadas

(incluindo o levantamento arquitetônico): 0,05 a 0,15.

g) Projetos complementares de Estrutura: 0,20 a 0,60. h) Projetos complementares de instalações

hidrossanitárias (água quente e fria, esgoto e águas pluviais) e de gás: 0,10 a 0,30.

(35)

k) Projetos complementares de Paisagismo: 0,05 a 0,15.

a) Projetos complementares de Terraplenagem: 0,01 a 0,10.

b) Projetos complementares de Arquitetura de Interiores,

Decoração e Mobiliário: 0,50 a 1,50.

CALCULE, PARA O CASO DO PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR DE PADRÃO ECONÔMICO E COM 250 M

c) Projetos complementares de Comunicação Visual: 0,05 a 0,10.

15.2. Multiplicadores sobre o valor do(s) projeto(s) a que se

referem os serviços:

2 DE ÁREA CONSTRUÍDA, OS HONORÁRIOS REFERENTES ÀS LETRAS “A” A “N” DO ITEM 15.1;

a) Elaboração de Programas de Necessidades: 0,05 a 0,25.

b) Fiscalização (técnica) de Projeto(s) realizado(s) por terceiro(s):

0,05 a 0,15.

c) Gerenciamento (técnico, administrativo e financeiro) de

Projeto(s) realizado(s) por terceiro(s): 0,10 a 0,30.

d) Fiscalização (técnica) da Execução de obras: 0,20 a 0,40.

e) Gerenciamento (técnico, administrativo e financeiro) da

Execução de obras: 0,50 a 1,50.

15.3. Multiplicadores sobre as despesas de execução da obra:

a) Execução de obras por administração (incluída a

responsabilidade técnica, civil e criminal): 0,10 a 0,30.

CALCULE, PARA O CASO DO EDIFÍCIO EXEMPLIFICADO À PÁGINA 29, OS VALORES DOS HONORÁRIOS RELATIVOS ÀS LETRAS”A” A “E” DO ITEM 15.2,

15.4. Multiplicadores sobre a área de intervenção:

a) Levantamentos topográficos: 0,0002 a 0,0010 CUBs/m². BEM COMO OS

VALORES RELATIVOS À LETRA “A” DO ITEM 15.3

b) Levantamentos urbanísticos: 0,15 a 4,5 CUBs/ha.

c) Estudos de viabilidade (técnica e legal) urbanística: 0,04 a 4

CUBs/ha.

d) Projetos de remembramento e/ou desmembramento de lotes

(sem abertura de vias): 0,0003 a 0,0015 CUBs/m².

e) Projetos de parcelamento do solo e arruamento: loteamento ou

condomínios (excluídos os projetos complementares de infra-estrutura): 0,004 a 0,0020 CUBs/m².

f) Projetos de Desenho Urbano ou Paisagismo de espaços públicos,

praças, parques, etc. (excluídos os projetos complementares de infra-estrutura): 15 a 150 CUBs/ha.

g) Planos urbanísticos de bairro ou setor de cidade: 0,3 a 1,5 CUBs/ha.

(36)

15.5. Multiplicadores sobre a população da área de intervenção:

CALCULE O VALOR DOS HONORÁRIOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DE UM PLANO DIRETOR PARA CADA CIDADE DO DISTRITO FEDERAL

a) Planos Diretores Municipais: 1,25 a 125 CUBs/1000 hab. b) Planos Diretores Regionais: 0,35 a 35 CUBs/1000 hab.

15.6. Critérios Recomendados no documento “Modalidades

Alternativas de Contratação e Remuneração de Serviços de Arquitetura e Urbanismo”:

a) Pesquisas.

b) Estudos de viabilidade econômico-financeira, Estimativas de

custo, Orçamentos, Avaliações econômicas e similares.

c) Consultorias/ Assessorias, Vistorias/ Perícias, Laudos/ Pareceres e similares. d) Levantamentos e/ou sondagens geológicas.

e) Projetos Complementares de Instalações de coleta e tratamento de lixo.

f) Projetos Complementares de Instalações mecânicas: elevadores, monta-cargas, rampas, escadas e esteiras rolantes, entre outros.

g) Projetos Complementares de Instalações de prevenção e combate a incêndio. h) Projetos Complementares de Instalações de alarme, segurança e comunicação.

i) Projetos Complementares de Conforto Ambiental, Acústica, Sonorização e Luminotécnica.

j) Projetos Complementares de Instalações especiais: aquecimento, água gelada e outros. k) Projetos especializados de estacionamento e tráfego de veículos.

l) Maquetes.

(37)

INSTRUMENTOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL

UM MODELO DE CONTRATO SOCIAL

Expomos a seguir um modelo básico de Contrato Social de uma Sociedade por Cotas de

Responsabilidade Limitada, complementando as informações dadas na PARTE 1 das Notas de

Aula – quando falamos dos tipos de sociedades que podem ser criadas por profissionais.

CONTRATO SOCIAL

PRÁTICA PROFISSIONAL DA ARQUITETURA E DO URBANISMO LTDA.

Pelo instrumento particular que entre si fazem (NOME COMPLETO), brasileira, solteira,

arquiteta, registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal sob o número ******/D-DF, nascida aos ** de março de 1997, filha de (NOMES COMPLETOS DOS PAIS), residente e domiciliada em (ENDEREÇO COMPLETO), portadora da carteira de identidade número *******/(ÓRGÃO DE EXPEDIÇÃO), expedida em (DATA DE EXPEDIÇÃO) e do CPF número *** *** ***-**, e (NOME COMPLETO), brasileira, solteira, arquiteta, registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal sob o número ******/D-DF, nascida aos ** de março de 1997, filha de (NOMES COMPLETOS DOS PAIS), residente e domiciliada em (ENDEREÇO COMPLETO), portadora da carteira de identidade número *******/(ÓRGÃO DE EXPEDIÇÃO), expedida em (DATA DE EXPEDIÇÃO) e do CPF número *** *** ***-**, resolvem de comum acordo constituir uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, de acordo com o Decreto número 3.708, de janeiro de 1919, mediante s cláusulas e condições seguintes5:

CLAÚSULA PRIMEIRA - A sociedade ora contratada girará sob a denominação social de

PRÁTICA PROFISSIONAL LTDA, com sede em (ENDEREÇO COMERCIAL COMPLETO

DA SEDE), podendo abrir filiais em qualquer parte do território nacional, mediante alteração contratual6.

CLÁUSULA SEGUNDA - O prazo de duração da sociedade é por tempo indeterminado, e o início de suas atividades será na data de (DATA DEFINIDA PARA O INÍCIO DAS ATIVIDADES)7.

5 A sociedade é formada por duas arquitetas, e cumpre plenamente o Artigo 5º da Lei 5.194 / 66: a maioria dos

profissionais na direção da sociedade é feita por profissionais habilitados, arquitetos. A sociedade poderia utilizar até mesmo a palavra “ARQUITETOS”, pois é composta exclusivamente por profissionais arquitetos (Art. 4º da citada Lei). Deve-se chamar a atenção para o fato de os CREAs aceitarem o uso da palavra ARQUITETURA quando há dois sócios e um deles não é arquiteto, mas na seguinte "condição” (pois não é princípio normatizado em nenhum lugar): caso hja cláusula que imponha claramente o poder gerencial e acionário majoritário – se não exclusivo – do profissional.

6 Observa-se que esta é uma cláusula - como outras que podem ser engenhosamente elaboradas - que permite

“flexibilidade de crescimento” para a firma, sem que seja necessária mudança em seu contrato social.

7 As Sociedades de Cotas de Responsabilidade Limitada podem ser constituídas por tempo determinado, podendo

(38)

CLÁUSULA TERCEIRA - O objetivo social da empresa será de: (CITE SUMARIAMENTE AS ATIVIDADES PRETENDIDAS PELA EMPRESA, DE FORMA A ESTAREM PERFEITAMENTE DE ACORDO COM AS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DA ARQUITETURA - QUANDO DE UMA SOCIEDADE FORMADA SOMENTE POR ARQUITETOS [OU AS ATRIBUIÇÕES DA ENGENHARIA, POR MODALIDADES DE ENGENHEIROS QUE PARTICIPAM DA SOCIEDADE]) 8

8 EXEMPLOS DESSAS CITAÇÕES SÃO:

“DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS, PLANEJAMENTO, PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE EDIFICAÇÕES, PAISAGISMO, E ARQUITETURA DE INTERIORES (E PLANEJAMENTO FÍSICO, LOCAL, URBANO E REGIONAL, E AINDA COM RELAÇÃO A CONJUNTOS ARQUITETÔNICOS E MONUMENTOS)”;

“ASSISTÊNCIA TÉCNICA, ASSESSORIA E CONSULTORIA”; “SUPERVISÃO, COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO TÉCNICA”; “ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA”; “DIREÇÃO DE OBRA E SERVIÇO TÉCNICO”;

“VISTORIA, PERÍCIA, AVALIAÇÃO, ARBITRAMENTO, LAUDO, PARECER TÉCNICO”; “ENSINO, PESQUISA, ANÁLISE, EXPERIMENTAÇÃO, ENSAIO E DIVULGAÇÃO TÉCNICA”; “ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO”;

“PADRONIZAÇÃO, MENSURAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE”; “FISCALIZAÇÃO DE OBRA E SERVIÇO TÉCNICO”;

“PRODUÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA”; “CONDUÇÃO DE TRABALHO TÉCNICO”;

“CONDUÇÃO DE EQUIPE DE INSTALAÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO, REPARO OU MANUTENÇÃO”;

“EXECUÇÃO DE INSTALAÇÃO, MONTAGEM E REPARO”;

“OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTO E INSTALAÇÃO”; “EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO".

Essas palavras somente podem ser utilizadas por Arquitetos habilitados: resultam da combinação das “atividades” com as “palavras-chave” dos Artigos 1º e 2º da Resolução 218 / 73. Observe-se que os Engenheiros Civis compartilham com os Arquitetos a palavra-chaveEdificações”.

Caso seja conveniente, cada “atividade da firma” pode ser qualificada de forma ainda mais específica, com referência a edificações, interiores, jardins, conjuntos arquitetônicos, etc.

Atenção para o fato de que não há a necessidade de todos os sócios serem profissionais habilitados: caso a firma for formada exclusivamente de profissionais que possuam o mesmo título, sua denominação poderá conter a palavra ARQUITETO (ou ENGENHEIRO, ou AGRONÔMO, conforme o caso) - Art. 4º da Lei 5.194 / 66; caso a

firma seja composta majoritariamente de profissionais habilitados, sua denominação poderá conter a palavra ARQUITETURA (ou ENGENHARIA, ou AGRONOMIA, conforme o caso) - Art. 5º da Lei 5.194 / 66.

Atenção para o fato de que a firma pode não ter um só sócio que seja profissional habilitado, e apresentar em seu contrato social atividades privativas de profissional habilitado - mas isso somente pode ocorrer se a firma manter permanentemente como seu empregado pelo menos um profissional habilitado para o desempenho da[s] atividade[s] assinalada[s] no contrato social. Evidentemente que, no caso de dispensa do profissional, essa firma comandada por “não-habilitados” deve contratar simultaneamente outro profissional da mesma habilitação, comunicando imediatamente ao CREA a substituição do profissional por outro. Esse profissional é o RESPONSÁVEL TÉCNICO por essas atividades privativas. E essa firma não pode, de forma alguma, ter as palavras ARQUITETO ou ARQUITETURA em sua denominação.

Imagem

TABELA DE HONORÁRIOS

Referências

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