Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação
Prof. Jorge Cavalcanti
jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti
Matem
2 – Funções Parciais e Totais
Revisão Conceitos Básicos
Produto Cartesiano -
Dados os conjuntos
A
e
B
, o produto
cartesiano de
A
por
B
, denotado
A X B
, é o conjunto
formado por todos os pares ordenados (
a, b
) onde a
∈
∈
∈
∈
A
e b
∈
∈
∈
∈
B, isto é:
A X B = {(a,b) | ∀ a ∈ A, ∀ b ∈ B}
Ex.: Dados A={a} e B={a,b}
A X B = {(a,a), (a,b)} / B X A = {(a,a), (b,a)}
Relação -
Dados os conjuntos
A
e
B
, uma relação R de A
em B, denotada R: A
→
B, é qualquer subconjunto do
produto cartesiano A X B.
Ex.: Dados A={1,3,5} e B={3,9,15,20}, a relação
R:A→B, tal que:
R = {(a,b) | b=3a} é dada pelos pares ordenados R = {(1,3),
2 – Funções Parciais e Totais
Revisão Conceitos Básicos
Relação – A relação pode ser representada através de
Diagrama de Venn
.Domínio e Imagem de uma Relação - O Domínio de uma
relação
R
, denotadoD
(R
), é o conjunto formado pelos primeiros elementos de cada par ordenado da relação. No exemploanterior, o domínio é o conjunto
D
(R
) = {1,3,5}A Imagem de uma relação
R
, denotadaI
(R
), é o conjuntoformado pelos segundos elementos de cada par ordenado da relação. exemplo anterior, o domínio é o conjunto
I
(R
) = {3,9,15} 1 3 5 3 9 15 202 – Funções Parciais e Totais
Revisão Conceitos Básicos
Função – Dados os conjuntos
A
e
B
, uma função f de
A
por
B
, denotado f:
A
→
B
, é qualquer relação que associa
a todo elemento de A um único elemento de B.
Domínio, Contra-domínio e imagem de uma função
– Em uma função f:
A
→
B,
o domínio é o conjunto A e
o contra-domínio é o conjunto B. A imagem de f é o
subconjunto de B, cujos elementos estão associados a
algum elemento do domínio.
Genericamente, denotamos os pares ordenados de f por
(x,y), onde x ∈ A e y ∈ B e escrevemos também y=f(x).
1 2 3 4 5 6 7 D(f) = {1,2,3,4} CD(f) = {4,5,6,7} I(f) = {4,5,7}
2 – Funções Parciais e Totais
Exercício
1. Dados os conjuntos
A
= {-2,-1,0,1} eB
= {-1,0,1,2,3}, determinea relação R1={(a,b) ∈ A X B | b=a2 – 1}. Verifique se a relação é
uma função e em caso positivo, determine o domínio e imagem da mesma.
2 – Funções Parciais e Totais
Relação como Grafos
Toda relação
R: A
→
B
pode ser representada a partir de umgrafo direcionado com arestas ligando cada par ordenado (a,b), com origem em a e destino em b.
Ex.: Dados A={1,2,3} e B={4,5}
A X B: A→→→→B {(1,4), (1,5), (2,4), (2,5), (3,4), (3,5)} <:A→→→→A = {(1,2), (1,3), (2,3)} 1 2 3 4 5 1 2 3
2 – Funções Parciais e Totais
Relação como Matrizes
A relação
R: A
→
B
pode ser representada na forma de matriz, oque facilita sua implementação em sistemas computacionais.
Seja A={a1, a2, ...an} e B={b1, b2, ...bm} dois conjuntos finitos.
A representação da relação R como matriz é como se segue:
O número de linhas é n (número de elementos do domínio). O número de colunas é m (n° de elementos do Contra-Domínio) A matriz tem n * m posições e cada posição contém um valor
lógico – verdadeiro ou falso.
Se (ai, bj) ∈ R, então a posição contém o valor verdadeiro (1); caso
contrário, contém o valor falso (0).
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. As seguintes relações
são representadas como matrizes:
1 - A X B: A→→→→B 2 – S={(0,a), (1,b)}: C→→→→B 3 - =: A→→→→B 1 1 a b a A X B 0 0 2 1 0 1 0 1 0 b a S 0 1 a b a =
2 – Funções Parciais e Totais
Relação Dual
Seja relação R: A→B. A Relação Dual, Oposta ou Inversa é denotada
por: R-1: B→A e é obtida pela inversão dos componentes de
cada par ordenado.
R-1= {(b,a) | (a,b) ∈ R}
A X B: A→→→→B , (A X B)-1 = B X A: B→A
A matriz da relação dual é a matriz transposta da matriz da
relação.
O grafo da relação dual é o grafo resultante da inversão dos
sentidos das arestas.
Composição de Relações
Sejam as relações R: A→B e S:B →C. A composição de R e S,
resultando na relação:
S ° R: A → C, tal que:
2 – Funções Parciais e Totais
Composição de Relações
Ex: A composição das relações R: A→B e S:B →C é S°R: A → C,
sendo que:
R = {(a,1), (b,3), (b,4), (d,5)} S = {(1,x), (2,y), (5,y), (5,z)} S ° R = {(a,x), (d,y), (d,z)}
A composição das relações é mostrada no diagrama abaixo:
a b c d 1 2 3 4 5 x y z A B C R S S ° R
2 – Funções Parciais e Totais
Tipos de Relações – Uma relação pode ser classificada nos
seguintes tipos, os quais não são mutuamente exclusivos:
Funcional Injetora Total Sobrejetora Monomorfismo Epimorfismo Isomorfismo
Os tipos acima possuem noção de dualidade que pode simplificar o
estudo e a respectiva compreensão de cada tipo.
Funcional é o dual de injetora e vice-versa Total é o dual de sobrejetora e vice-versa.
Monomorfismo é o dual de epimorfismo e vice-versa. Isomorfismo é dual de si mesmo.
11
2 – Funções Parciais e Totais
Relação Funcional – define o conceito de função.
Seja a relação
R: A
→
B. R é funcional se e somente se:
(∀a∈A)(∀b1∈B)(∀b2∈B)(aRb1 ∧ aRb2 → b1=b2)
Ou seja, em uma relação funcional, cada elemento de A
está relacionado com, no máximo, um elemento de B.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
no máximo
, um valor verdadeiro em cada
linha da matriz.
Grafo: existe,
no máximo
, um arco partindo de cada
nó.
Não são relações funcionais:
A X B: A→B <: C→C
São relações funcionais:
∅: A→B
{(0,a), (1,b)}: C→B =: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Relação Injetora – o inverso (dual) de uma funcional.
Seja a relação
R: A
→
B. R é injetora se e somente se:
(∀b∈B)(∀a1∈A)(∀a2∈A)(a1Rb ∧ a2Rb → a1=a2)
Ou seja, em uma relação injetora, cada elemento de B
está relacionado com, no máximo, um elemento de A.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
no máximo
, um valor verdadeiro em cada
coluna da matriz.
Grafo: existe,
no máximo
, um arco chegando em cada
Não são relações injetoras:
B X A: B→A <: C→C
São relações injetoras:
∅: A→B
{(0,a), (1,b)}: C→B =: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Relação Total
Seja a relação R: A
→
B. R é total se e somente se:
(
∀
a
∈
A)(
∃
b
∈
B)(aRb)
Ou seja, em uma relação total, para cada elemento de
A, existe pelo menos, um elemento de B.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
pelo menos
, um valor verdadeiro em cada
linha da matriz.
Grafo: existe,
pelo menos
, um arco partindo de cada
nó.
Não são relações totais:
∅: A→B
{(0,a), (1,b)}: C→B <: C→C
São relações totais:
=: A→B A X B: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Relação Sobrejetora
Seja a relação R: A
→
B. R é sobrejetora se e somente se:
(
∀
b
∈
B)(
∃
a
∈
A)(aRb)
Ou seja, em uma relação sobrejetora, para cada
elemento de B, existe pelo menos, um elemento de A.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
pelo menos
, um valor verdadeiro em cada
coluna da matriz.
Grafo: existe,
pelo menos
, um arco chegando em cada
nó.
Não são relações sobrejetoras:
=: A→B
∅: A→B <: C→C
São relações sobrejetoras:
=: A→A
{(0,a), (1,b)}: C→B A X B: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Monomorfismo ou monorrelação
Seja a relação R: A→B. R é um monomorfismo se e somente
se for simultaneamente TOTAL e INJETORA.
Ou seja, em um monomorfismo, cada elemento de B, está
relacionado com, no máximo, um elemento de A.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
pelo menos
, um valor verdadeiro em cada linha (total) eno máximo
um valor verdadeiro em cadacoluna(injetora) da matriz.
Grafo: existe,
pelo menos
, um arco partindo (total) eno
máximo
, um arco chegando (injetora) em cada nó.Não são monomorfismos:
B X C: B→C ∅: A→B {(0,a), (1,b)}: C→B <: C→CSão monomorfismos:
=: A→B A X B: A→B2 – Funções Parciais e Totais
Epimorfismo ou Epirrelação
Seja a relação R: A→B. R é um Epimorfismo se e somente se
for simultaneamente FUNCIONAL e SOBREJETORA.
Ou seja, em um Epimorfismo, cada elemento de A, está
relacionado com, no máximo, um elemento de B.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Matriz: existe,
pelo menos
, um valor verdadeiro em cadacoluna (sobrejetora) e
no máximo
um valor verdadeiro em cada linha(funcional) da matriz.Grafo: existe,
pelo menos
, um arco chegando (sobrejetora)e
no máximo
, um arco partindo (funcional) em cada nó.Não são epimorfismos:
=: A→B ∅: A→B A X B: A→B <: C→CSão epimorfismos:
=: A→A {(0,a), (1,b)}: C→B2 – Funções Parciais e Totais
Isomorfismo ou Isorrelação
Seja a relação R: A→B. R é um Isomorfismo se e somente se
for simultaneamente TOTAL, FUNCIONAL, INJETORA E
SOBREJETORA.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Definição para grafos e matrizes ?
Enviar por e-mail – jorge.cavalcanti@univasf.edu.br
Não são isomorfismos:
∅: A→B A X B: A→B <: C→C
São isomorfismos:
∅: ∅ → ∅ {(0,1), (1,2), (2,0)}: C→C2 – Funções Parciais e Totais
Exercício
1.
Dados os conjuntos
A
= {2,3,4,5} e
B
= {3,4,5,6,10},
determine as relações R
1= A X B: A
→
→
→
→
B e R
2= <: A X B
A
→
→
→
→
B, determinando o(s) tipo(s) de relação de R
1e R
2e
faça a representação de cada uma por matriz e por grafo.
2 – Funções Parciais e Totais
Funções Parciais
Uma
função parcial
é uma relação funcional. Se a relaçãofuncional for
total
, então é denominada de função total ou simplesmentefunção.
É uma função que não é definida para todos os elementos
do domínio. Normalmente, as abordagens matemáticas são focadas no conceito de função total, mas o estudo de funções parciais é tão importante quanto o de total.
Relações Funções Parciais
2 – Funções Parciais e Totais
Função Parcial
Todos os conceitos vistos para uma relação funcional são válidos para
funções parciais, como por exemplo:
As terminologias de domínio, imagem etc.. Os tipos injetora, sobrejetora etc..
Definição: uma Função Parcial é uma relação funcional f⊆ A x B Cada elemento do domínio está relacionado com no máximo,
um elemento do contradomínio.
Uma função parcial é denotada por f: A→→→→B e o par (a,b)∈f é
denotado por f(a)=b.
Ex.: Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Não são funções parciais:
A X B: A→B <: C→C
T⊆ A x B, T={(a,a), (a,b)}
São funções parciais:
∅: A→B
{(0,a), (1,b)}: C→B =: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Função Parcial
Matriz: existe,
no máximo
, um valor verdadeiro em cada linhada matriz.
Grafo: existe,
no máximo
, um arco partindo de cada nó.Ex.: Sejam A ={0,1,2}, B ={a,b} e f={(0,a), (1,b)}: A→→→→B
A operação div:
ℜ→
ℜ→
ℜ→
ℜ→ ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
tal que div(x, y) = x/y é uma
função parcial pois não é definida para (x, 0), qualquer
que seja x
∈ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
.
0 0 2 1 0 1 0 1 0 b a f 0 a 1 b2 – Funções Parciais e Totais
Função Parcial Dual (oposta, inversa)
A relação dual de uma função parcial não necessariamente é
uma função parcial.
Seja A={0,1,2} e a função parcial f:A x A tal que f={(0,2),(1,2)
}. Assim, a relação dual (inversa) de f é f-1 ={(2,0),(2,1)}, que
claramente não é uma relação funcional e então, não é uma função parcial.
Lembrar que o dual de uma relação funcional é injetora.
Composição de Funções Parciais
Por definição, a composição de relações funcionais é uma
relação funcional. Daí, a composição resultante de funções parciais também é uma função parcial.
2 – Funções Parciais e Totais
Composição de Funções Parciais
Ex.: A composição das funções parciais f: A
→
B e g: B
→
C é g
°
f: A
→
C, sendo que:
f = {(a,1), (c,5), (d,5)}
g = {(1,x), (2,y), (4,y), (5,z)} g ° f = {(a,x), (c,z), (d,z)}
A composição das funções é mostrada no diagrama
abaixo: a b c d 1 2 3 4 5 x y z A B C f g g ° f
2 – Funções Parciais e Totais
Restrição do domínio de uma Função Parcial
É possível definir uma restrição sobre uma função a partir de um subconjunto do seu domínio.Sejam f: A→B e A0 um conjunto tal que A0⊆ A. Então a restrição
do domínio de f relativo a A0, denotado por: f\A0: A0→B é tal que:
f\A0 = f ∩ (A0 X B)
Ex: Sejam A={1,2,3,4,5}, B={x,y,z} e a função parcial f: A→B,
como ilustrado na figura abaixo (esquerda). Para A0={3,4,5}, f\A0: A0→B é como mostra a figura a seguir (direita)
1 2 3 4 5 x y x A f B A0 3 4 5 x y x A0
f\A
0 B2 – Funções Parciais e Totais
Restrição do domínio de uma Função Parcial
Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então, para cada
função parcial da coluna da esquerda é apresentada, na
coluna da direita, uma correspondente função parcial
restrita para um dado subconjunto do domínio.
∅\A = ∅: A→B R\{0} = {(0,a)}: {0}→B idB\A= {(a,a)}: A →B ∅: A→B R = {(0,a), (1,b)}: C→B idB= {(a,a), (b,b)}: B →B
2 – Funções Parciais e Totais
Função Total
Uma
função total
ou simplesmentefunção
é uma função parcialf: A→B a qual é total.
É uma função que é definida para todos os elementos do
domínio (A), ou seja devem ser válidas as seguintes proposições:
(∀∀∀∀a∈∈∈∈A)(∃∃∃∃b∈∈∈∈B)(aRb) e
(∀∀∀∀a∈∈∈∈A)(∀∀∀∀b1∈∈∈∈B)(∀∀∀∀b2∈∈∈∈B)(aRb1 ∧∧∧∧ aRb2 →→→→ b1=b2) Sejam A={a}, B={a,b} e C={0,1,2}. Então:
Não são funções:
R ⊆ A X B, R= ∅ ∅ : A→B S ⊆ C X B, S={(0,a), (1,b)} {(0,a), (1,b)}: C→B <: C→C São funções: h ⊆ C X B, h={(0,a), (1,b), (2,b)} {(0,a), (1,b), (2,b)}: C→B
p ⊆ A X B, xpy ⇔ x=y, p = {(a,a)} =: A→B
2 – Funções Parciais e Totais
Função
Em termos de notação como matriz ou grafo, basta
considerar que uma função é uma relação funcional e total. Assim:
Matriz: existe,
exatamente
, um valor verdadeiro em cada linha da matriz.Grafo: existe,
exatamente
, um arco partindo de cadanó.
Função Injetora
-
Seja a funçãof: A
→
B. f é injetora se e
somente se:
(∀b∈B)(∀a1∈A)(∀a2∈A)(f(a1) =b ∧ f(a2) =b → a1=a2)
Ou seja, em uma função injetora, cada elemento de B está
relacionado com, no máximo, um elemento de A.
Ex1. f:
→
→
→
→
| f(x) = x
3, é injetora. Ex2. f: →
→
→
→
| f(x) = x
2, não é injetora. Ex3. f: →
→
→
→
| f(x) = x
2, é injetora.2 – Funções Parciais e Totais
Em uma Função injetora, cada elemento do co-domínio é
imagem de no máximo, um elemento do domínio.
Função Sobrejetora - Seja a função f: A→B. f é
sobrejetora se e somente se:
(∀b∈B)(∃a∈A)(f(a)=b)
Ou seja, em uma relação sobrejetora, para cada elemento
de B, existe pelo menos, um elemento de A.
Em uma Função sobrejetora, todo elemento do co-domínio é
imagem de pelo menos, um elemento do domínio.
Função bijetora (ou isomorfismo) – Quando uma função
é, simultaneamente, injetora e sobrejetora.
Em uma Função bijetora, todo elemento do co-domínio é
imagem, exatamente, de um elemento do domínio.
3 4 5 x y x A
f
B2 – Funções Parciais e Totais
Exercício
1. Considerem-se as funções adição sobre o conjunto dos números naturais
(+: x → ), divisão, sobre o conjunto dos números reais (/: x →
), e raiz quadrada, sobre o conjunto dos números inteiros (√: → ).
Verificar as propriedades (injetora, sobrejetora e total) de cada função (1).
= Números naturais {0,1,2..}
=Números inteiros {...-2,-1,0,1,2...}
= Números reais.
Não Não Sim √:
→
Não Sim Não /:x
→
Sim Sim Não +:x
→
Total Sobrejetora Injetora(1) Do Livro Linguagens Formais – Teorias, Modelagem e Implementação, Ramos, M. V. M., Neto, J.J. e Vega, I. S. – Bookman, 2009.
2 – Funções Parciais e Totais
Função Dual (Oposta)
Da mesma forma que em funções parciais, a
relação dual de uma função (total) não
necessariamente é uma função.
Exemplos
Seja A = {0,1,2} e a função R ⊆ A x A tal que
R={(0,2),(1,2),(2,1)}. Assim, a relação dual (inversa) de R é R-1 = {(2, 0), (2, 1), (1, 2) }, que não é uma relação funcional
e então, não é uma função.
Seja f: {0, 1} → {0, 1, 2} tal que f = { (0, 0), (1, 1) }. Assim,
sua dual possui o mesmo conjunto de pares ordenados, { (0, 0), (1, 1) }, mas não é função.
2 – Funções Parciais e Totais
Composição de Funções Totais
A composição das funções totais f: A
→
B e g: B
→
C é
g
°
f: A
→
C, sendo que:
f = {(a,1), (b,2), (c,5), (d,5)}
g = {(1,x), (2,y), (3,y), (4,y), (5,z)} g ° f = {(a,x), (b,y), (c,z), (d,z)}
A composição das funções é mostrada no diagrama abaixo:
a b c d 1 2 3 4 5 x y z A B C f g g ° f g ° f