• Nenhum resultado encontrado

PERNAMBUCO R B S U K O

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PERNAMBUCO R B S U K O"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

BSTUDO DE BENEF:rCI~TO DO FOSFATO DO ESTADO DB PERNAMBUCO

Carlos Adolpho Hagalhães Baltar (1) Márcio Luiz de S.

c

.

Barros (2)

José Pereira Neto {3)

José Carlos Ramos dos Santos (3)

RB S UKO

O beneficiamento do fosfato sedimentar da bacia costeira Para!ba-Pernambuco, em geral apresenta como principais oro blemas a presença de aglomerados, muitas vezes argilosos~ e uma considerável concentração de P205 nas frações granu lométricas, mais finas. As diversas alternativas ?ara Õ beneficiamento de fosfato, por flotação, foram estudadas no L~t-UFPE. Os melhores resultados foram obtidos flotan-do-se, em separados, as frações grosseiras e finas. Para a fração 65 x 200 malhas'consequiu-se, com flotação catiõ nica, reversa, concentrados com 36,0\ P,Os e recuperaçãõ de 98,9\ do P,05 contido, na respectiva faixa granulomé-trica, partindo-se de uma alimentação com 28,4\ P20s. Com os finos, utilizando-se coletor carboxilico, chegou-se a concentrados com 32,8% P205, e recuperação de 73,4% do P205 , a partir de uma alimentação com 21,7\ P,Os. Esses resultados foram alcançados sem .estágios de limpeza.

ABS'l'RACT

The Paraíba-Pernambuco sedimentar coastal basin phosphate . in general, exhibts as main problema the presence of agglomerates, usually as clayey, and a considerable con -centration of P,Os in the slime fractions. From a feed with 28,4\ P205 and using the 65 x 200 mesh fraction, it

was obtained a concentrate with 36,0\ P20s and 98,9% of reoovery. Fines were floated by a carbox111c colector and i t was obtained ooncentrates with 32,8% P20s and 73,4\ of recovery, from a feed with 21,7% P205 • These resulta were gotten without cleaning ste9s. ·

(1) Engenhei,:o de Min·as (UPPE), M.So. (COPPE/UFPEI, 9rofessor de Trata mento de Uinérios, responsável 9elo LT~1-UPPE.

(2) Engenheiro de Minas tUFPEl, pesquisador do LT~I-UFPE. (3) Engenheiro de ~tinas (UFPEI, ex-pesquisador do LTI>l-UFPE.

(2)

,

I • JlllftODOCAO

O presente trabalho é parte do estudo desenvolvido pelo LTM-UFPE, no perlodo 1985/1986, com o apoio da FINANCIADORA OE ESTUDOS E PROJETOS-FINEP, através do PADCT.

O fosfato ocorre, no Estado de Pernambuco, em depósi-tos de origem sedimentar, ao longo da faixa costeira ao norte de R~ cite. O perfil geológico da região mostra o horizonte fosfático, e!! tre os calcários da formação gramame e os a.reni tos da formação Beb~ ribe, numa espessura média de 1,2 metros'~'. O Estado possui uma r~ serva medida de 36,5 milhões de toneladas com cêrca de 8 milhões de toneladas de P20! contido'2' .

O estudo foi desenvolvido com amostras provenientesde Igaraasu e de Paulista. Este trabalho compreende a parte relaciona-da ao fosfato de Igarassu.

A amostra estudada apresenta um teor de 15,6\ PaO! sendo mineralogicamente constitulda por quartzo e fluorapatita. Fo-ram estudadas as opções da flotação aniõnica e da flotação catiõni-ca reversa.

II. ASPBC'l'OS 'fJ!OR.ICOS

Flotaçio é o método utilizado na grande maioria das usinas de beneficiamento de rochas fosfãticas em tod.o o Mundo. No Brasil, usa-se flotação na SERRANA, COPEBRAS, ARAF!RTIL, FOSF!RTIL

(Tapira), GOIASF!RTIL, etc.

Deve-se considerar duas situações: minérios com ganga carbonatada e minérios com ganga silicatad.a.

O fosfato sedimentar (tipo encontrado na faixa litor! nea Recife-João Pessoa), em geral, apresenta ganga silicatada.A pr~ senÇa de minerais argilosos, e uma considerável concentração de P105 nas frações granulométricas finas, são os principais problema~ comumente, enfrentados em seu beneficiamento. Operações de escruba-gem e deslamaescruba-gem, antecedendo à flotação, em geral, são extremamen-te importantes. Este tipo de depósito é responsável por mais de 80\ das reservas Mundiais de fosfatofl'''5

' . Duas "rotas teonolõgicas ' têm sido, frequentemente, utilizadas:

a) flotaçio direta, do fosfato, com ooletor aniõnico. geralme!! te, do tipo carboxilico·. Esses coletores têm grande afinidade pelos

(3)

metais alcalinos terroso• (Ca, Mg, Ba, Sr) o que explica sua adsor-ção às auperf!cies apatlticaa- Ca~(P, Cl, OHI (PO,I,'''· o concen-trado obtido, em alryumas ocasiões, é submetido a uma etapa de limp! sa, com coletor catiõnico, na qual se flotam os silicatos remanes -centes.

t

frequente o uso de um reagente auxiliar do tipo coletor ~ polar (querosene: "fuel oil",etc) e de dispersantes para amenizar o efeito da presença dos "finos". O silicato de sódio (Na1S101 ) , por

acumular a função de depressor de sili~atos, é o aais usado na flo-tação direta. Um dodecil-fosfato de sódio {derivado orgânico do ic! do fosfórico) foi usado por SETH'7

' , e colaboradores, coeo coletor

para minerais fosfatados.

b) flotação catiônica, reversa, da ganga silicatada, com ami -nas, conseguida em função do "ponto de carga zero" dos silicatos •! tuar-se em pH extremamente baixo. Nesse caso, o dispersante mais u-sado i o polifosfato de sódio. A depressão do fosfato é obtida com reagentes orgânicos e/ou ácidos fosfóricos. Este proceeso não é in-dicado para as frações finas devido, principalmente,às caracterlst! cas de adsorção não especifica das aminas.

BAUDBT e BOI SE' •' sugerem di versas opções para a de -pressão do fosfato: ~,?O. {pB 4,8/5,01, B,SiF, (pH 6,0/7,0), sal a! calino do ácido fosfórico, Mg1SiP,, combinação de um sal aetálico

(sulfato de alumlniol com um agente complexante, e lona H1P07 ou

HP071, associado com Na,so, ou {NH,)

1SO, em pH 6,0. RULI e colabo-radores sugerem o ácido fluorsil!ssico'''10' , após tentar o ácido! cético, amido, borato de sódio, bifosfato de sódio, molibdato de

•2

dio, etc.'10' .

o

tripolifosfato de sódio é indicado por LAWVER e c2 laboradores'11' . Deve-se considerar que alguns dos reaqens citados atuam, como depressor de apatitas, apenas em flotação &niônica.

A flotaçio da apatita é conseguida por adaorção ele -trostática da molécula do coletor. O isoelétrico ponto de carga foi obtido, por SOMASUNDARAN ( 1 2' , em pH 6

1 O, e por SOM.ASUNDP.R.AN e AGARr11

' em pH 5,6. SMANI e colaboradoraa11" ' observar- o IE.P numa faiXa de pH entre 3,8 e 4,9 {fosfatos de diferent•s procedincia•.O• "lona determinantes de potencial" sioi H•, OH-, ca•1

, e SP0;2, os quais são capazes de reverter a carga elétrica superficial da apat! ta. Os lona F- alteram o "potencial zeta", da apatita, au.entando ' eua carqa negativa'11

(4)

III, UVXSIO D& J.Ift:IIA'IUD

A literatura especializada apresenta diversos traba lhos envolvendo a notação de fosfato com qanqa silicatada.

o

foafato da Plórida, de oriq- sedi.mentar,é benef.i -ciado . . dois circultoafllrl&rl7

' 1 ' ' · Inicialmente,ocorre a flota -ção, do fosfato com •tall oil. e •tuel oil•.

o

concentrado é, em aequida, condicionado coa ácido sulfúrico (pR entre 4 e 5), e, lev! do a ua estáq1o •cleaner• onde procura-se flotar, os silicatos, coa aaina e querosene. O concentrado final recupera de 80 a 85\ do P105, e apresenta teor entre 35 e 36\ P10s. HOOO'l' e cola.boradores ftt', •.!

pert.entaram eliminar o estáqio da !lotação aniõnica. Usaram uma e-aulslo de•fuel o11• com cataflot 81 ( ••• composto de alquilaminas e éter). O concentrado obtido, com o fosfato da Flórida, após escrub!

q • e deslamaq-, çresenta teor de 31\ P10s e recuperação de 8U ,

a pa.rtir de uaa aliaentação coa 9,1\ P10a.

ORPHY e colaboradoresf21

' 11' , usando o procesao de flotaçio direta/reversa, descrito acitaa, cons1!9Uirlllll, coa o fosfato da

•o.A.ll.

Phosphate Company•, concentrados com 31,1\ P10s e recllp!_

ração de 79,5\, partindo de alimentação com 18,2\ P10s. Os autores

uaarlllll ácido oleico puro, querosene, e silicato de sódio. A desl-!

q•,

e escrubaq-, favorecem o procesao, enquanto a elevação da pe_!: centaq- de sólidos, e temperatura, da polpa, não afetaram, siqnif.! cativaaente, os resultados. Na etapa sequinte, foi usada uma base de amina, em pH 8,0. O concentrado apresentou 32,4\ P10s com 69,6\

de recuperação. JI.ULE e STICKNEY(22

' obtiveram 34,5\ P10s com recuP.! raçio de 80\, usando uma emulsão contendo ácido graxo, •fuel oil• , e sulfonato de petróleo. Silicato de sódio foi usado na escrubaqea e cc:ao dispersante na notação. O minério foi deslaaado • 800 taa

-lhu.

TOIIN e colaboradores f 1 ' ' , estudara~~~ a flotação do fo.! fato de GeorqetOim. Os autores usaraa waa emulsão constitu.lda por óleo diesel, •tall oil• e sulfonato de petróleo. Partindo de uma a.ostra, com 19\ P10s, chegaram a concentrados com-29,6\ P10s. Sil.!

cato de sódio foi usado como depressor/dispersante. A faixa de pH 7,0/9,5 foi considerada ideal. Oeslamaqem, e escrubaqem, foram con-sideradas operações importantes no processo. O •corte•, a 800 aa lhas, elevou o _teor e reduziu em 50\ o conauao de reagente. OID con-centrado com J0,7t P10s, • 77,6\ de recuperação, a partir de uaa

(5)

í

sição da emulsão: tall oil, "fuel oil" e petroflote 450. A flotação foi feita em pH 9,0 (NaOH), com 18\ de sólidos na polpa. Usou-se s.! licato de sódio' 2' ' · Usando processo semelhante, SPENCER'251

conse-guiu concentrado com 31,5\ P,Os, e recuperação de 80\, trabalhando com uma amostra com 21,4\ P10s. HOUT'

2

'1 , apresenta um processo pa-ra o beneficiamento de finos, que consiste no condicion~ento da polpa, oom elevada P.ercentagem de sólidos (70\1, com "talloil" "fuel oil", e querosene. Após a limpeza das superfícies com ácido sulfúrico, flotam-se os silicatos ,com coletor catiônico, usando-se querQsene e soda caustica. REDEKER'2

' ' • com processo semelhante,oo~

seguiu, em planta piloto, concentrado com 30,5\ P20s para uma recu-peração de 82,6\ do P10s contido na alimentação. GLEMBOTSXI e cola-boradoresf2•1 ,mencionaram um processo para elevar de 8\ para 28\ P20s o teor do fosfato de "Pol-pinsk". os autores usara. um ácido carboxilico, querosene e silicato de sódio.

IV. AMOS'l'RAGIIII

Utilizou-se, no estudo; 538 kg de uma amostra tomada do 9átio de estocagem da Companhia Agro~Dndustrial de Igarassu. Na ·amostragem usou-se uiu trado a fim de conseguir uma amostra·, o mais representativa posslvel da pilha.

a) Composição Química

A tabela 1 apresenta os teores dos princi~a elemen-tos, e compostos, encontrados na amostra.

Tabela 1 - Ccl!p:lsição quirnica da 5!10Stra utilhada COMPOSTO/ELEMENTO TEOR (\) Si01 P20s Al20,

Fe,o,

Ti02 Na,

o

x.o

cao

MqO F

co,

Ba 33,0 15,6 10,0 5,0 0,3 0,8 1, 6 22,7 0,8 1,0 2,6 2 6

(6)

"

b) Composição Mineralógica

A análise, por difração ·de RaiosX detectou as espé -ciea: quartzo, fluorap·atita, além de traços de calcita.

c) Distribuição Granulométrica

Apóa britagem a 10 malhas, a amostra apresentou a distribuição granulométrica mostrada na tabela 2.

~~

I '

Pm:>

I (')

P10$

Malhas

I

Mic:nns Retido Aculul.ado Teor 01str1hu1~

10 X 14 1680 X 1190 1

,o

1,0 5,5 0,4 14 X 20 1190 X 841 1.9 2,9 3,4

o,s

20' X 28 841 X 595 3,1, 6,0 4,6 1,0 28 X JS 595 X 420 6,3 12,3 17,7 7,5 35 X 48 420 X 297 7,7 20,0 24,0 12,6 48 X 65 297 X 210 7,8 27,8 19,5 10,3 65 x100 210 X 149 3,5 31,3 22,6 5,4 100 x150 149 X 105 4,0 35,3 25,.9 7,1 150 x200 105 X 74 3,4 38,7 26,7 6,0 74 X 40 4,1 42,8 24,8 6,9 40

x

30 1,6 44,4 19,9 2,2 30x 21 2,2 46,6 17,0 2,6 21x· 14 2,8 49,4 16,0 3,0 14 X 10 2,1 5t;5 10,5 1,.5 -10 48,5 100,0 10,1 33,5 TOTAL 100,0

-

14,8* 100,0

Tabela 2 - D1st:ribúçáo granul.cmétr1ca cSa ..:atra, após bri~

a 10 Jlllllhas,tsor e d1strlbl1çâo do P10s ~ diveEaa

failcaa gram].azétrlcas.

(*) valor calculado.

VI. BftUDO DB BEMEPICXAIIEift'O (!'LOTAÇJo)

a) Material e Método

(7)

KUMPU, modelo PA-1, aerada por meio de um compressor OMEL, modelo US-1. O fluxo de ar sendo controlado através de um rotâmetro OMEL.

As principais variáveis estudadas foram: pB, relação

sólido/liquido, granulometria, coletor (tipo, concentração), agente auxiliar (tipo, concentração) e dispersante (tipo, concentração).

Os testes foram executados da forma mais padronizada

posslvel de modo que a variação, no resultado, pudesse refletir o

efeito do parâmetro em estudo. b) Resultados Obtidos

As tabelas 3 a 9, a seguir, apresentam os principais resultados obtidos.

b.1) fração grosseira (65 x 200 malhas)

SEIII 36,0 97,7 27,7 óleo de IIJall'QJIA 29,3 97,9 27,5 Óleo quei1nal:b 34,9 92,5 27,7 Óleo diesel 31,8 95,2 28,1 óleo hipóide 34,3 84,7 28,8 querosene 29,1 97,7 28,0

Tabela 3 - Infl~ia do aga1te aux11.1ar em testes oca illllina

(1000 g/tl, calgoo (1000 g/tl, óleo de pinb>(SO g/tl

relação SÕU<:b/llquido de 1/5, em pH • 6,0 regulaà:l

<Xllll h.1drÕx1do de SÓdiO.

CXLEIOR 1'EOR RECUPERACAO PaOs AI..IMENl'N;TO

(g/t) (\ P10sl ( ' ) (\ P10sl

soo

35,8 98,9 27,7

1000 36,0 97,7 27,7

1500 38 4 902 28 3

Tabela 4 - Influência da concentração da anú.na em testes <XIII

calgoo (1000 g/tl, óleo de pinho (50 q/tl, a l a -ção sóll.OO/liquido de 1/5, em pH " 6,0 requlado can hidrÕxi.do de séXlio.

(8)

~~

nm

r~P,O,r~

(q/t) (\ P10sl . t \ ) (\ P20sl 1000 1500 2000 35,8 33,0 31,1 98,9 99,3 96,3 27,7 28,9 31,0

TabelaS - Influinc1a da a:rcentraeão do cal!pl, em ~

t:ea caa aaina tSOO q/tl, óleo de pinro(SO q/tl

relAção IIÕlido/liquido de 1/5, em pK • 6,0 ~

CJU].ado <XIII hidróxido de 8Ódio.

pH (\ ~ P ~P20s At.1MENI'J\I;J. 10s) (

'

) (t

P,o,l

5,0 36,0 98,9 28,4 6,0 35,8 98,9 27,7 7,0 31,0 99,3 25,8 8,0 32,0 99,1 25,4

Tabela 6 - Influinc:i.a do pH em te8tes a:m õlldna Hoe p 2792 (SOO q/t) calqon (1000 q/t) I Óleo

de p1nro (50 q/t), e relação SÓlido/lí

-qu1dc> de 1/5. O pH foi regulAdo can áci

-do fosfórico ou h1dráx1do de sódio.

b.2 - fração fina (200 malhas x 10 micronsl

'1'IPO IE c:x:.a:Elat 'l'fOR ~P,Os~

(500 q/t)

(\ P

20sl (

'

) (t P10s)

ácido oléico 22,8 14,3 20,9

ac.intol FA-2 20,7 16,1 19,5

talloil 2117 5,8 20,5

óLeo de anoz 23,3 714 21,8

Tabela 7 - Resultados obtidos a:m diferentes oolet:ar:es car

badlloos, an testes CXIII silicato de SÓdio -(1000 q/t), óleo de pinro (50 q/t) 1 em pH • 9,5.

(9)

~ 'lmR REO.JPmN;IIo P 2 Os ALIMfNI'1\CJIO (g/t) (\ P20s) (

'

) {\ P,Osl

o

22,6 26,9 20,8

soo

29,5 52,3 19,9 1000 31,6 71,0 20,9 2000 32,2 68,3 21,1

Tabela 3 - Influência do agente aux.Uiar em testes a . ácido oléico (1000 g/t), sllicato de SÓdio

(1000 g/t), óleo de pinOO (50 g/t), Elll

pH. 9,5. ~SiO~ 'l!DR (g/t) (t P20sl mnn>m!AC1i0 I \ I P2 Os ~ (\ P10s)

o

27,6 37,6 21,7

soo

28,6 39,5 21,3 1000 31,6 71,0 20,9 1500 32,1 63,4 21,5 2000 32,8 73,4 21,7

Tabela . 9 - Influência da ocnoattração do silicato de

aód~ em testes oc:m ácido oléioo (1000 9ft),

querosene (1000 g/t) e óleo de pinln .(50 g/t)

VII. AVALDÇIO DOS RltSOLDDOS

- A amostrá estudada apresentou um teor médio de 15,6t P101 •

Após a britagem, a 10 malhas, 33t do P10s contido,na "head-sample", fica na fração "ultrafina", abaixo de 10 •icrons.A fração grosseira (acima de 28 malhas) pode ser descartada ' com perda de apenas 1,9ts do P20s contido.

- A amostra apresentou uma penas por silicatos o que por flotação.

ganga constituída, praticamente, !

facilita bastante a seletividade

- Nos testes de flotação, com a fração grosseira (65 x 200 ma lhas), chegou-se a concentrados com 36,0tl P,05 , a partir de

(10)

,

Ulllll alimentação com 28,4\ P20!, em apenas Ul!l estágio"rougher". A recuperação foi de 98,9\ do P20! contido. Os melhores re

-sultados foram consequidos em testes sem agente auxiliar.

um

aumento na concentração, do coletor cat.iônico, aumenta o teor mas prejudica a recuperação. A seletividade é prejudic~ da com o aumento da concentração do dispersante (polifosfato

d~ sódio) dentro dos limites testados (tOOO a 2000 g/t). Os aelhorea reaultadoa foraa alcançados na faixa de pH

levemen-te ácida.

Com a !ração fina (74 x tO microns), obteve-s,e concentrados

COIIl teor de 32,8\, recuperando-se 73,4\ do P205 contido na

alimentação cujo teor era de 2T,7\ P20s. O ácido oléico ~s­

trou-se o mais eficiente dos coletores carboxilicos testados. A adição de querosene é de importância fundamental. Esse e

-te~to favorável é atrLbuido ao fato do querosene aumentar a hidrofobicidade das particulas adsorvidas pelo coletor e a-tuar como estabilizador da éspuma. O melhor resultado foi~ seguido com a maior concentração de silicato de sódio, test.! da (2000 g/t).

VIII. a.cL0SAD

! posslvel se chegar a concentrados de elevado teor , em P20s, através de processo que estabelece flotação, em separado ,'

das fraçôes finas e grosseiras do fosfato da faixa costeira Pernam-buco-Paralba.

A perda, na flotação é insignificante. No entanto, a deslamagem, a 10 microns, elimina cerca de 33\ do P20s contido na

~atra original.

IX, AGIIADECXMERTOS

Os.autores agradecem à FINEP, pelo apoio financeiro que tornou possivel o desenvolvimento do presente trabalho, à COM-PANHIA AGRO-INDUSTRIAL IGARASSU que cedeu a amostra para o estudo, ao consultor Dr. JOS2 FARIAS DE OLIVEIRA (COPPE/UFRJI pelas suges-tões, e aos demais membros da equipe do Laboratório de Tecnologia Mineral-OFPE pelo apoio e colaboração na execução dos testes.

(11)

X. BXBLJ:OGRAPI.A REFBRENCI.Af>A

1 - KRAüSS, L.A.A. - Recursos Minerais de Pernambuco: Oportunidades de Investimentos, Anais do X Si~pÓs~o de Geologia do Nordes

-te, Sociedade Brasileira de Geologia, Recife, 1981. p 96-110.

2 - ONPM - Anuário Mineral Brasileiro, Ano IX, 1980. 386 p.

3 - SOTO, H.; & IWASAKI, I. - Flotación de ~osfatoa com Colectores

C4tiónicos, Anais do VIII Encontro Nacional de Tratamento de

Minérios e Hidrometalurgia, Porto Alegre, 1981. p. 328-49.

4 - LOVELL, V.M. - Froth Characteristics in Phosphate Flotation C 22, p 597-621. IN: FUERSTENAU, M.C. Flotation, A.M. Gaudin

Memorial Volume, v 1, New York, The American Institute of

Hining, Hetallurgical, and Petroleum Engineers, 1976. 621p.

5 - JOHNSTON, D.J. 1 LEJA, J. - Flotation behaviour of calcium

phoaphates and carbonates in orthophospbate solution, Tr~sas tione AIME, 1978, 9 C237-242.

6 - HJ:SHRA, S.K. - Electrokinetic properties and flotation ~ of apatite and calcite ln the presence of sodium oleate and sodium metasilicate, International Journal of Mineral Proces sing, v9, 1982. p 59-73.

7 - SETH, V.; KUMAR, R.; ARORA, S.C.O.; a BISWAS, A.K.- Disodium dodecyl phosphate as a collector ln the calcite-apatite mi -neral system, Indian Institute of Technology, Transaotions AIHE. p C 56-58.

8 - BAUDET, G.; & BLOISE, R. - Valorization de Minerais de phosoha -tee difficiles, Anais do IX Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Hidrometalurgia/1 Encontro do Hemisfério Sul sobre Tecnologia fUneral, Rio de Janeiro, 1982. p 84-93. 9 - ROLE, A.R.; LARSON,D.E.; & OAELLENBACH, C.B. - Application of

carbonate-silica flotation techniques to western Phosphate

mater~als, Bureau of Mines Repore of Investigations n9 8728,

Washington, 1982. 13 p. ·

10- RULE, A.R.; CLARX, C.W., & BUTLER, M.O. - ~lotation of carbona

-te minerals from unaltered phosohate ores of the phosphoria formation, Bureau of Mines Report of Investigations n9 7864, Washington, 1 97 4, 1 8p.

11- LAWVER, J.E.; SNOif, R.E.; WIEGEL, R.L.; & HWANG, C.L. - Benefi

-ciation of dolomitic Florida phosphate reserve, XIV Interna-tional Mineral Processing Congress, Toronto, 1982. p 20.1-20.22.

(12)

,

12- SOMASUNDARAN, P. - Zeta potential of apatlte ln aqueous solu

-tions and lts chanqe durlng egulllbration, Journal of Corkdd

and Interface Sclence, V 27, n9 4, 1968. p. 659-66.

13- SOMASONDARAN, P.; 1 AGAR, G.E. - Purther streaminq potentlal

Studies on apatlte ln inorganic electrolytes, Transactlons

AIMB, V 252, 1972. ~· 348-52.

14- SMANI, M.S.; BLAZY, P;; I CASES, J.M. - Part 1: Electrochemical

propertles of some mineral• of the apatlte group,~

AIMB, V 258, 1975. p 168-72.

15- GADO~, A.M. - Plotation, 573 p, Me Grav-Hill, Londres,1957.

16- BOAISON, R.B.; RAY, C.L.; I TREWEEX, B.B. - Plant Practice in

lton.etallic Mineral Plotation, C 17, p 427-53. In: PU':RS"mWJ,

D.W. - Proth Plotation; 50th anniversary volume. New York

Tbe Aaerlcan Inatitute of Mininq Metallurqy and Petroleum

Bnqineers, 1962. 677 p.

17- LAMONT, W.B.; McLENDON, J.T.J CLEMENTS, L.N.; I PELo, I.L.-

Cha-racterlzation studies of Florida phosphate slimes, Bureau of

Mines Report of Investlqations nQ 8089, p 23, 19?5.

18- BOUSTON, W.M. 1 LaVENUE, W.A. - Current Beneficiation Practices

for Pebble Phosphate 1n Florida, Mining Enqineering, Nove~

1962, p 45-50.

19- HOOOT,R.J POLGAIRB, J.I,; PIV"BT'tE, P.; I VANT HOPF, J. - ~

cationic flotation of sedimentary siliceons phospbates, Inst!

tion of Mining and Metallurqy, V. 90, S p, 1981.

20- ORPHY, M.X,; YOUSEF, A.A., I HANNA, H.S. - Beneficiation of low

qrade phosphate ore - Part one, Mininq and Minerais

Enqinee-rlnq, May, 1968. p 4~-50.

2t- ORPHY, .M.Xrl YOUSEF ,A.A.; I HANNA, H. S. - Beneficiation of low

grade phosphate ore - Part two, Mininq and Minerais

Enqinee-rinq, OCtober, 1968. p 48-54.

22- ROLE, A.R. 1 STIC~EY, W.A. - ImDroved Processinq Techiques for

Phosphate Recovery, SOCiety of Mininq Enqineering, Pall

Me-tinq, OCtober, 1966. 16 p.

23- TOWN, J.W.; CLARK, C.W.; SANOERS, C.W.; I SULLIVAN,B.E. - Batch

and Continuou& - Circuit beneflclatlon of Western phosphate

i

2!!!• Bureau of Mines Report of Investiqations n9 6930,1967.

42 p.

24- TOWN, J.W: - Petrographic and flotation Studies on the Meade

Peak, !daho Phosphate samples - Bur~au of Mines Report of I~

(13)

25- SPENSER, R.N. - Multrinle zone Mining plus beneficiation of

Western phosphate rock, Bureau of Mines Report of

Investiga-tions nQ 7512, 1971. 18 p.

26- HOUOT,R. - Beneficiation of phosphate ores through flotation: review of 'industrial applications and potential developments. International Journal of Mineral Processing, V9, p. 353-84 ,

1982.

27- REOEKER, I.H. - North Carolina phosohate concentration: Texas qulf sulphur Co. Project - Transactions, V. 250 Society of

Mining Inqineers, AIME, 1971. p. 71-80.

28- GLEMBO'l'SKII, V.A.; KLASSEN, V.I.; & PLAKSIN, I.N. - Flotation, Primary Sources, New York, 1972. 633 p.

Referências

Documentos relacionados

Considerando essas etapas da Educação Básica, como aquelas capazes de assegurar o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura para o desenvolvimento

A finalidade deste trabalho foi contribuir com os debates acerca de processos privatizantes na política pública de saúde brasileira, colocando luz sobre dois

Cada kit Mercodia Glucagon ELISA (10-1271-01) contém um selador de placa e reagentes para 96 poços, suficiente para 42 amostras e uma curva de calibração em duplicado!. Para uma série

conscienciais; as parapercepções das consciexes; as vibrações do estado vibracional (EV); as ma- nobras bioenergéticas profiláticas; as autorretrocognições; a memória

Verificando-se crescentes estudos de bactérias isoladas da rizosfera do Bioma da Caatinga produtoras de enzimas com diferentes aplicações, o presente trabalho objetivou

fase, através de diversas simulações, será discutida a eficiência dos fatores intensificadores de tensão SIF (normativos) que regem o atual dimensionamento. Também

Contudo, tal definição se enquadra no que Clausewitz define como guerra absoluta, uma “fantasia lógica” (CLAUSEWITZ, 1984: 78, tradução nossa), um puro conceito de violência,

97 Questionados sobre a relação dos Kaingang com os bichos fazendo referência a importância do urubu e tamanduá no ritual do Kiki, os Kaingang responderam que