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Ano CXLIV N o Brasília - DF, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

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(1)

Ano CXLIV N

o-

181

Brasília - DF, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sumário

.

PÁGINA

Atos do Poder Legislativo ... 1

Atos do Poder Executivo... 2

Presidência da República ... 12

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ... 12

Ministério da Ciência e Tecnologia ... 15

Ministério da Cultura ... 15

Ministério da Defesa ... 16

Ministério da Educação ... 16

Ministério da Fazenda... 24

Ministério da Integração Nacional ... 47

Ministério da Justiça ... 47

Ministério da Previdência Social... 54

Ministério da Saúde ... 54

Ministério das Comunicações ... 60

Ministério de Minas e Energia... 62

Ministério do Desenvolvimento Agrário... 70

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ... 75

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão... 75

Ministério do Trabalho e Emprego ... 75

Ministério dos Transportes ... 80

Tribunal de Contas da União ... 80

Poder Legislativo... 89

Poder Judiciário... 90

Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais ... 91

Atos do Poder Legislativo

.

<!ID563373-0>

LEI No-11.520, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007

Dispõe sobre a concessão de pensão es-pecial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e in-ternação compulsórios.

Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotou a Medida Provisória nº 373, de 2007, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1oFica o Poder Executivo autorizado a conceder pensão

especial, mensal, vitalícia e intransferível, às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação com-pulsórios em hospitais-colônia, até 31 de dezembro de 1986, que a requererem, a título de indenização especial, correspondente a R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais).

§ 1oA pensão especial de que trata o caput deste artigo é

personalíssima, não sendo transmissível a dependentes e herdeiros, e será devida a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº 373, de 24 de maio de 2007.

§ 2oO valor da pensão especial será reajustado anualmente,

conforme os índices concedidos aos benefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previdência Social.

§ 3o O requerimento referido no caput deste artigo será

endereçado ao Secretário Especial dos Direitos Humanos da Pre-sidência da República, nos termos do regulamento.

§ 4oCaberão ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

o processamento, a manutenção e o pagamento da pensão, observado o disposto no art. 6odesta Lei.

Art. 2oA pensão de que trata o art. 1odesta Lei será

con-cedida por meio de ato do Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, após parecer da Comissão referida no § 1odeste artigo.

§ 1o Fica criada a Comissão Interministerial de Avaliação,

com a atribuição de emitir parecer prévio sobre os requerimentos formulados com base no art. 1o desta Lei, cuja composição,

or-ganização e funcionamento serão definidos em regulamento. § 2o Para a comprovação da situação do requerente, será

admitida a ampla produção de prova documental e testemunhal e, caso necessário, prova pericial.

§ 3o Na realização de suas atividades, a Comissão poderá

promover as diligências que julgar convenientes, inclusive solicitar apoio técnico, documentos, pareceres e informações de órgãos da administração pública, assim como colher depoimentos de terceiros. § 4oAs despesas referentes a diárias e passagens dos

mem-bros da Comissão correrão à conta das dotações orçamentárias dos órgãos a que pertencerem.

Art. 3oA pensão especial de que trata esta Lei, ressalvado o

direito à opção, não é acumulável com indenizações que a União venha a pagar decorrentes de responsabilização civil sobre os mesmos fatos. Parágrafo único. O recebimento da pensão especial não im-pede a fruição de qualquer benefício previdenciário.

Art. 4oO Ministério da Saúde, em articulação com os sistemas

de saúde dos Estados e dos Municípios, implementará ações espe-cíficas em favor dos beneficiários da pensão especial de que trata esta Lei, voltadas à garantia de fornecimento de órteses, próteses e demais ajudas técnicas, bem como à realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 5o O Ministério da Saúde, o INSS e a Secretaria

Es-pecial dos Direitos Humanos da Presidência da República poderão celebrar convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos que ob-jetivem a cooperação com órgãos da administração pública e en-tidades privadas sem fins lucrativos, a fim de dar cumprimento ao disposto nesta Lei.

Art. 6oAs despesas decorrentes desta Lei correrão à conta do

Tesouro Nacional e constarão de programação orçamentária espe-cífica no orçamento do Ministério da Previdência Social.

Art. 7oEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Congresso Nacional, em 18 de setembro de 2007; 186oda

Independência e 119oda República

Senador RENAN CALHEIROS

Presidente da Mesa do Congresso Nacional

<!ID563431-0>

LEI No-11.521, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Altera a Lei no9.434, de 4 de fevereiro de

1997, para permitir a retirada pelo Sistema Único de Saúde de órgãos e tecidos de doa-dores que se encontrem em instituições hospitalares não autorizadas a realizar transplantes.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1oO art. 13 da Lei no9.434, de 4 de fevereiro de 1997,

passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

"Art. 13. ... Parágrafo único. Após a notificação prevista no caput deste artigo, os estabelecimentos de saúde não autorizados a retirar tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a trans-plante ou tratamento deverão permitir a imediata remoção do paciente ou franquear suas instalações e fornecer o apoio ope-racional necessário às equipes médico-cirúrgicas de remoção e transplante, hipótese em que serão ressarcidos na forma da lei." (NR)

Art. 2oO § 1odo art. 22 da Lei no9.434, de 4 de fevereiro

de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 22. ... § 1oIncorre na mesma pena o estabelecimento de saúde que

deixar de fazer as notificações previstas no art. 13 desta Lei ou proibir, dificultar ou atrasar as hipóteses definidas em seu pa-rágrafo único.

..." (NR) Art. 3oEsta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias

da data de sua publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

José Gomes Temporão

(2)

Nº 181, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

1

LEI No-11.522, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Institui o ano de 2008 como Ano Nacional Machado de Assis.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o ano de 2008 como Ano Nacional

Machado de Assis, em celebração ao centenário de sua morte. Art. 2oEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Gilberto Gil

<!ID563433-0>

LEI No-11.523, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Institui a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituída a Semana Nacional de Prevenção da

Violência na Primeira Infância, a ser celebrada anualmente entre os dias 12 e 18 de outubro, com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre a importância do período entre 0 (zero) e 6 (seis) anos para a formação de um cidadão mais apto à convivência social e à cultura da paz.

Parágrafo único. Na Semana Nacional de Prevenção da Vio-lência na Primeira Infância, serão desenvolvidas atividades pelo setor público, juntamente com as entidades da sociedade civil, visando ao esclarecimento e à conscientização da comunidade sobre as verda-deiras causas da violência e suas possíveis soluções.

Art. 2oEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Dilma Rousseff

Atos do Poder Executivo

.

<!ID563448-0>

MEDIDA PROVISÓRIA No

-392, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Revoga a Medida Provisória no382, de 24

de julho de 2007, dispõe sobre o desconto de créditos da Contribuição para o PIS/PA-SEP e da COFINS, na aquisição no mer-cado interno ou importação de bens de ca-pital destinados à produção dos bens re-lacionados nos Anexos I e II da Lei no

10.485, de 3 de julho de 2002, e dos pro-dutos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no6.006, de

28 de dezembro de 2006; autoriza a con-cessão de subvenção econômica nas ope-rações de empréstimo e financiamento des-tinadas às empresas dos setores de calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção e de móveis de madeira.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição

que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1oFica revogada a Medida Provisória no382, de 24 de

julho de 2007.

Art. 2oEsta Medida Provisória entra em vigor na data de sua

publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Guido Mantega

<!ID563425-1>

DECRETO No-6.207, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e dá outras pro-vidências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições

que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no10.683, de 28 de maio

de 2003,

D E C R E T A :

Art. 1oFicam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro

Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na forma dos Anexos I e II a este Decreto.

Art. 2oEm decorrência do disposto no art. 1o, ficam

rema-nejados, na forma do Anexo III a este Decreto, da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, os seguintes cargos em comissão do GrupoDireção e Assessoramento Superiores -DAS: cinco DAS 102.5, cinco DAS 102.4 e cinco DAS 102.3.

Art. 3oO Ministro de Estado Chefe da Secretaria de

Re-lações Institucionais da Presidência da República fará publicar, no Diário Oficial da União, no prazo de quarenta e cinco dias, contado da data de publicação deste Decreto, relação nominal dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS a que se refere o Anexo II, indicando, inclusive, o número de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.

Art. 4oEste Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5oFica revogado o Decreto no5.526, de 26 de agosto de

2005.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Bernardo Silva Walfrido dos Mares Guia

ANEXO I

ESTRUTURA REGIMENTAL DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

Art. 1o A Secretaria de Relações Institucionais, órgão

es-sencial da Presidência da República, tem como área de competência os seguintes assuntos:

I - coordenação política do Governo;

II - condução do relacionamento do Governo com o Con-gresso Nacional e os Partidos Políticos;

III - interlocução com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e

IV - coordenação e secretariado do funcionamento do Con-selho de Desenvolvimento Econômico e Social.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 2o A Secretaria de Relações Institucionais tem a sua

estrutura organizacional composta dos seguintes órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado:

I - Gabinete;

II - Assessoria Especial; III - Secretaria-Executiva;

IV - Subchefia de Assuntos Parlamentares; V - Subchefia de Assuntos Federativos; e

VI - Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS Art. 3oAo Gabinete do Ministro de Estado compete:

I - assistir ao Ministro de Estado no âmbito de sua atuação, inclusive em sua representação funcional, pessoal, política e social;

II - incumbir-se do preparo e despacho do expediente do Ministro de Estado e de sua pauta de audiências, bem como da administração de documentos, da comunicação administrativa e da publicação e divulgação dos atos oficiais da Secretaria;

III - apoiar a realização de eventos do Ministro de Estado com representações e autoridades nacionais e internacionais;

IV - providenciar o atendimento às consultas e aos reque-rimentos formulados ao Ministro de Estado;

V - planejar e coordenar as atividades de comunicação social da Secretaria, inclusive assessorar o Ministro de Estado em seu re-lacionamento com os meios de comunicação social; e

VI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 4oÀ Assessoria Especial compete:

I - assistir, direta e imediatamente, ao Ministro de Estado no desempenho de suas atribuições e, especialmente, realizar estudos e análises que por ele sejam determinados;

II - coordenar, em articulação com a Secretaria-Executiva, o planejamento das ações estratégicas dos órgãos integrantes da es-trutura da Secretaria;

III - avaliar a execução dos projetos e atividades da Se-cretaria;

IV - colaborar com o Ministro de Estado na direção e orien-tação dos trabalhos da Secretaria, bem como na definição de di-retrizes e na implementação das ações da sua área de competência;

V - assistir ao Ministro de Estado, em articulação com o Gabinete, na preparação de material de informação e de apoio, de encontros e audiências com autoridades e personalidades nacionais e estrangeiras; e

VI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 5oÀ Secretaria-Executiva compete:

I - assessorar e assistir ao Ministro de Estado no âmbito de sua competência;

II - colaborar com o Ministro de Estado na direção, orien-tação, coordenação e no controle dos trabalhos da Secretaria, bem como na definição de diretrizes e na implementação das ações da sua área de competência;

III - exercer a supervisão e coordenação dos projetos e das atividades dos órgãos integrantes da estrutura da Secretaria;

(3)

1

IV - gerenciar, em articulação com a Casa Civil da

Pre-sidência da República, os assuntos orçamentários, financeiros, de de-senvolvimento organizacional e de administração geral da Secretaria; V - definir as condições gerais que orientam as propostas orçamentárias, projetos e atividades a serem desenvolvidos pela Se-cretaria; e

VI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 6oÀ Subchefia de Assuntos Parlamentares compete:

I - assessorar o Ministro de Estado nos assuntos de sua área de atuação;

II - coordenar, em articulação com as assessorias parlamen-tares dos Ministérios e demais órgãos da administração pública fe-deral, a consolidação de informações e pareceres sobre as proposições legislativas;

III - articular-se com o Gabinete e com a Casa Civil da Pre-sidência da República na elaboração de mensagens do Poder Executivo ao Congresso Nacional e na proposição de vetos presidenciais;

IV - acompanhar a tramitação de proposições no Congresso Nacional;

V - promover, observadas as competências da Casa Civil da Presidência da República relativas à análise de mérito, de oportu-nidade e de compatibilidade com as diretrizes governamentais, a articulação entre os Poderes Executivo e Legislativo, no que se refere às proposições em tramitação no Congresso Nacional;

VI - promover o encaminhamento das mensagens presiden-ciais ao Congresso Nacional;

VII - apoiar os órgãos e entidades da administração pública federal em seu relacionamento com o Congresso Nacional, em especial quando da apreciação dos Projetos de Lei do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias, do Orçamento Anual e de suas alterações;

VIII - acompanhar, apoiar e, quando couber, recomendar medidas aos órgãos e entidades da administração pública federal quanto à execução das emendas parlamentares, constantes da Lei Orçamentária Anual, e sua adequação aos critérios técnicos e de compatibilização com a ação governamental;

IX - examinar os assuntos atinentes às relações de membros do Poder Legislativo com o Governo, a fim de submetê-los à superior decisão do Ministro de Estado; e

X - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 7oÀ Subchefia de Assuntos Federativos compete:

I - assessorar o Ministro de Estado nos assuntos de sua área de atuação;

II - acompanhar a situação social, econômica e política dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

III - acompanhar o desenvolvimento das ações federais no âmbito das unidades da Federação;

IV - gerenciar informações, promover estudos e elaborar propostas e recomendações que possibilitem o aperfeiçoamento do pacto federativo;

V - subsidiar e estimular a integração das unidades fede-rativas nos planos e programas de iniciativa do Governo Federal;

VI - contribuir com os órgãos e entidades da administração pública federal e da administração pública dos entes federados nas ações que tenham impacto nas relações federativas;

VII - articular-se com os órgãos e entidades da administração pública federal em sua interlocução com os entes federados, con-solidando informações e pareceres sobre propostas relacionadas com o aprimoramento da federação;

VIII - contribuir com os órgãos da Presidência da República na constituição de instrumentos de avaliação permanente da ação governamental e na interlocução com os entes federados;

IX - estimular e apoiar processos, atividades e projetos de cooperação internacional dos entes federados;

X - subsidiar e apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em suas atividades e projetos de cooperação; e

XI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 8oÀ Secretaria do Conselho de Desenvolvimento

Eco-nômico e Social compete:

I - coordenar e supervisionar a participação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social junto a entidades e organismos nacionais e internacionais;

II - assessorar e assistir ao Ministro de Estado em seu re-lacionamento com os órgãos da administração pública, com entidades e organizações da sociedade civil , nos temas afetos ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social;

III - acompanhar o andamento dos projetos de interesse do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em tramitação no Congresso Nacional;

IV - assistir aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na formulação de atividades e projetos, prestando o apoio logístico e os meios necessários à execução dos trabalhos desenvolvidos;

V - promover a elaboração e consolidação dos planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à decisão superior;

VI - subsidiar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social com informações e estudos específicos que possibilitem a formulação consensual de indicações normativas, propostas de po-líticas e acordos de procedimento relacionados às popo-líticas gover-namentais;

VII - elaborar estudos avaliativos das políticas governamen-tais e da conjuntura com base em indicadores de desenvolvimento econômico e social;

VIII - coordenar, promover e compatibilizar estudos para subsidiar a formulação de políticas e diretrizes específicas, voltadas ao desenvolvimento econômico e social;

IX - desenvolver métodos e técnicas de diálogo social com o objetivo de apoiar as atividades do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; e

X - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I

Do Secretário-Executivo da Secretaria de Relações Institucionais

Art. 9oAo Secretário-Executivo da Secretaria de Relações

Institucionais incumbe:

I - coordenar, consolidar e submeter ao Ministro de Estado o plano de ação global da Secretaria;

II - supervisionar a execução dos projetos e atividades da Secretaria;

III - supervisionar e coordenar a articulação dos órgãos da Secretaria com os órgãos e entidades da Presidência da República e os da administração pública federal no desempenho de suas com-petências ou por determinação do Ministro de Estado;

IV - planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e ava-liar a execução das atividades que integram sua área de atuação;

V - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado.

Seção II Dos demais Dirigentes

Art. 10. Aos Subchefes, ao Assessor-Chefe, ao Secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ao Chefe de Gabinete do Ministro de Estado, e aos demais dirigentes incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades que integram suas respectivas áreas de atuação e exer-cer outras atribuições que lhes forem cometidas.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11. As requisições de pessoal para ter exercício na Se-cretaria serão feitas por intermédio da Casa Civil da Presidência da República.

Parágrafo único. As requisições de que trata o caput são irrecusáveis, por tempo indeterminado, e deverão ser prontamente atendidas, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 12. Aos servidores e aos empregados públicos de qual-quer órgão ou entidade da administração pública federal colocados à disposição da Secretaria, são assegurados todos os direitos e van-tagens a que façam jus no órgão ou entidade de origem, inclusive promoção funcional.

§ 1oO servidor ou empregado público requisitado continuará

contribuindo para a instituição de previdência a que for filiado, sem interrupção da contagem de tempo de serviço no órgão ou entidade de origem.

§ 2o O período em que o servidor ou empregado público

permanecer à disposição da Secretaria será considerado, para todos os efeitos da vida funcional, como efetivo exercício no cargo ou em-prego que ocupe no órgão ou entidade de origem.

§ 3o A promoção a que se refere o caput, respeitados os

critérios de cada entidade, poderá ser concedida pelos órgãos da administração pública federal, direta e indireta, sem prejuízo das cotas ou limites fixados nos respectivos regulamentos de pessoal.

Art. 13. O desempenho de função na Secretaria constitui, para o militar, atividade de natureza militar e serviço relevante e, para o pessoal civil, serviço relevante e título de merecimento, para todos os efeitos da vida funcional.

Art. 14. O regimento interno definirá o detalhamento das uni-dades integrantes da Estrutura Regimental da Secretaria, as compe-tências das respectivas unidades e as atribuições de seus dirigentes.

<!ID563425-2>

ANEXO II

a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO DA SECRETARIA DE RELA-ÇÕES INSTITUCIONAIS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

UNIDADE CARGO

No

DENOMINAÇÃO/CARGO NE/DAS

ASSESSORIA ESPECIAL 1 Assessor-Chefe 101.6

5 Assessor Especial 102.5

1 Assessor Técnico 102.3

1 Assessor 102.4

2 Assistente 102.2

GABINETE 1 Chefe de Gabinete 101.5

6 Assessor 102.4

7 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente 102.2

S E C R E TA R I A - E X E C U T I VA 1 Secretário-Executivo NE

4 Assessor Especial 102.5

Gabinete 1 Chefe de Gabinete 101.4

4 Assessor 102.4 4 Assessor Técnico 102.3 4 Assistente 102.2 1 Assistente Técnico 102.1 Coordenação-Geral de Gestão Interna 1 Coordenador-Geral 101.4 2 Assessor Técnico 102.3 2 Assistente Técnico 102.1 SUBCHEFIA DE ASSUNTOS PA R L A M E N TA R E S 1 Subchefe NE 1 Subchefe Adjunto 101.5 4 Assessor Especial 102.5 9 Assessor 102.4 7 Assessor Técnico 102.3 7 Assistente 102.2 7 Assistente Técnico 102.1 SUBCHEFIA DE ASSUNTOS F E D E R AT I V O S 1 Subchefe NE 1 Subchefe Adjunto 101.5 4 Assessor Especial 102.5 11 Assessor 102.4 6 Assessor Técnico 102.3 1 Assistente 102.2 7 Assistente Técnico 102.1 SECRETARIA DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL 1 Secretário 101.6 1 Secretário Adjunto 101.5 2 Assessor 102.4 4 Diretor de Programa 101.5

(4)

Nº 181, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

1

6 Gerente de Projeto 101.4

5 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente 102.2

b) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DOS CARGOS EM COMISSÃO DA SECRETARIA DE RE-LAÇÕES INSTITUCIONAIS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

CÓDIGO

DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

QTDE. VALOR TOTAL QTDE. VALOR TOTAL

NE 5,40 3 16,20 3 16,20 DAS 101.6 5,28 2 10,56 2 10,56 DAS 101.5 4,25 8 34,00 8 34,00 DAS 101.4 3,23 8 25,84 8 25,84 DAS 102.5 4,25 12 51,00 17 72,25 DAS 102.4 3,23 28 90,44 33 106,59 DAS 102.3 1,91 27 51,57 32 61,12 DAS 102.2 1,27 18 22,86 18 22,86 DAS 102.1 1,00 17 17,00 17 17,00 TO TA L 123 319,47 138 366,42 ANEXO III REMANEJAMENTO DE CARGOS

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO DA SEGES/MP P/ A SRI/PR

QTDE VALOR TOTAL

DAS 102.5 4,25 5 21,25 DAS 102.4 3,23 5 16,15 DAS 102.3 1,91 5 9,55 TO TA L 15 46,95 <!ID563426-0> DECRETO No-6.208, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Dá nova redação ao parágrafo único do art. 181-B do Regulamento da Previdência So-cial, aprovado pelo Decreto no3.048, de 6

de maio de 1999.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição

que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nas Leis nos8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991,

D E C R E T A :

Art. 1oO parágrafo único do art. 181-B do Regulamento da

Previdência Social, aprovado pelo Decreto no3.048, de 6 de maio de

1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Parágrafo único. O segurado pode desistir do seu pedido de aposentadoria desde que manifeste esta intenção e requeira o arquivamento definitivo do pedido antes da ocorrência do pri-meiro de um dos seguintes atos:

I - recebimento do primeiro pagamento do benefício; ou II - saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou do Programa de Integração Social." (NR)

Art. 2oEste Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007;186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Luiz Marinho

<!ID563427-1>

DECRETO No-6.209, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições

que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no 10.683, de 28 de

maio 2003,

D E C R E T A :

Art. 1oFicam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro

Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na forma dos Anexos I e II a este Decreto.

Art. 2oEm decorrência do disposto no art. 1o, ficam

rema-nejados, na forma do Anexo III a este Decreto, os seguintes cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS:

I - da Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: um DAS 101.4 e um DAS 101.2; e

II - do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para a Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: um DAS 102.4 e um DAS 102.2.

Art. 3o Os apostilamentos decorrentes da aprovação da

Es-trutura Regimental, de que trata o art. 1o, deverão ocorrer no prazo de

vinte dias, contados da data de publicação deste Decreto.

Parágrafo único. Após os apostilamentos, previstos no caput, o Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior fará publicar, no Diário Oficial da União, no prazo de trinta dias, contado da data de publicação deste Decreto, a relação nominal dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, a que se refere o Anexo II, indicando, inclusive, o número de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.

Art. 4oOs regimentos internos dos órgãos do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior serão aprovados pelo Ministro de Estado e publicados no Diário Oficial da União, no prazo de noventa dias, contado da data de publicação deste Decreto.

Art. 5oEste Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6o Ficam revogados os Decretos nos 5.532, de 6 de

setembro de 2005, e 5.964, de 14 de novembro de 2006.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186oda Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Miguel Jorge Paulo Bernardo Silva

ANEXO I

ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

EXTERIOR CAPÍTULO I

DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

Art. 1o O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Co-mércio Exterior, órgão da administração direta, tem como área de competência os seguintes assuntos:

I - política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;

II - propriedade intelectual e transferência de tecnologia; III - metrologia, normalização e qualidade industrial; IV - políticas de comércio exterior;

V - regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;

VI - aplicação dos mecanismos de defesa comercial; VII - participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior;

VIII - formulação da política de apoio à microempresa, em-presa de pequeno porte e artesanato; e

IX - execução das atividades de registro do comércio. CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 2o O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Co-mércio Exterior tem a seguinte estrutura organizacional:

I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado:

a) Gabinete do Ministro;

b) Secretaria-Executiva: Subsecretaria de Planejamento, Or-çamento e Administração;

c) Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior; d) Consultoria Jurídica; e

e) Ouvidoria;

II - órgãos específicos singulares:

a) Secretaria do Desenvolvimento da Produção:

1. Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas; 2. Departamento de Competitividade Industrial;

3. Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tec-nologia;

4. Departamento de Indústrias de Equipamentos de Trans-porte; e

5. Departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais;

b) Secretaria de Comércio Exterior:

1. Departamento de Operações de Comércio Exterior; 2. Departamento de Negociações Internacionais; 3. Departamento de Defesa Comercial; e

4. Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Co-mércio Exterior;

c) Secretaria de Comércio e Serviços:

1. Departamento de Políticas de Comércio e Serviços; e 2. Departamento Nacional de Registro do Comércio; d) Secretaria de Tecnologia Industrial:

1. Departamento de Política Tecnológica; e 2. Departamento de Articulação Tecnológica; III - órgãos colegiados:

a) Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qua-lidade Industrial - CONMETRO; e

b) Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Ex-portação - CZPE;

IV - entidades vinculadas: a) autarquias:

1. Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND; 2. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI; 3. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qua-lidade Industrial - INMETRO; e

4. Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA; b) empresa pública:

1. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Ministro de Estado

Art. 3oAo Gabinete do Ministro compete:

I - assistir ao Ministro de Estado em sua representação po-lítica e social, ocupar-se das relações públicas e do preparo e des-pacho de seu expediente pessoal;

II - acompanhar o andamento dos projetos de interesse do Ministério, em tramitação no Congresso Nacional;

III - providenciar o atendimento às consultas e aos reque-rimentos formulados pelo Congresso Nacional;

IV - providenciar a publicação oficial e a divulgação das matérias relacionadas com a área de atuação do Ministério;

V - exercer as atividades de comunicação social relativas às realizações do Ministério e de suas entidades vinculadas; e

VI - assistir ao Ministro de Estado nos assuntos de co-operação e assistência técnica internacionais.

Art. 4oÀ Secretaria-Executiva compete:

I - assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coor-denação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e das entidades a ele vinculadas;

II - auxiliar o Ministro de Estado na definição das diretrizes e na implementação das ações da área de competência do Ministério; e III - coordenar, no âmbito do Ministério, os estudos re-lacionados com anteprojetos de leis, medidas provisórias, decretos e outros atos normativos.

Parágrafo único. A Secretaria-Executiva exerce, ainda, a fun-ção de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administrafun-ção Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP, de Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade Federal e de Administração Financeira Federal, por intermédio da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração.

(5)

1

Art. 5oÀ Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e

Ad-ministração compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar, no âmbito do Mi-nistério, a execução das atividades relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de orçamento, de administração financeira, de contabilidade, de serviços gerais, de gestão de documentos de arquivos, de administração dos recursos de informação e informática e de recursos humanos, bem como as atividades de organização e modernização administrativa;

II - promover a articulação com os órgãos centrais dos sis-temas federais, referidos no inciso I, informar e orientar os órgãos do Ministério, quanto ao cumprimento das normas administrativas es-tabelecidas;

III - promover a elaboração e consolidar planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à decisão superior;

IV - acompanhar e promover a avaliação de projetos e ati-vidades;

V - desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito do Ministério; e

VI - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao erário.

Art. 6oÀ Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio

Ex-terior compete:

I - coordenar o encaminhamento e posterior cumprimento das decisões tomadas por aquela Câmara; e

II - exercer outras competências que lhe forem especifi-camente cometidas, na forma da legislação pertinente.

Art. 7oÀ Consultoria Jurídica, órgão setorial da

Advocacia-Geral da União compete:

I - assessorar o Ministro de Estado em assuntos de natureza jurídica;

II - exercer a coordenação das atividades dos órgãos jurídicos das entidades vinculadas ao Ministério;

III - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tra-tados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da União;

IV - elaborar estudos e preparar informações, por solicitação do Ministro de Estado;

V - assistir ao Ministro de Estado no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ele praticados ou já efetivados, e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua co-ordenação jurídica; e

VI - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Mi-nistério:

a) os textos de edital de licitação, bem como os dos res-pectivos contratos ou instrumentos congêneres, a serem publicados e celebrados; e

b) os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade, ou se decidir a dispensa de licitação.

Art. 8o À Ouvidoria compete receber, examinar e dar

en-caminhamento a reclamações, elogios, sugestões e denúncias refe-rentes a procedimentos e ações de agentes e órgãos, no âmbito do Ministério.

Seção II

Dos Órgãos Específicos Singulares

Art. 9oÀ Secretaria do Desenvolvimento da Produção

com-pete:

I - formular e propor políticas públicas para o desenvol-vimento da produção do setor industrial;

II - identificar e consolidar demandas que visem ao de-senvolvimento da produção do setor industrial;

III - estruturar ações que promovam o incremento da produção de bens no País e o desenvolvimento dos segmentos produtivos;

IV - formular, coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito da competência do Ministério, as ações que afetem o desenvolvimento da produção do setor industrial;

V - manter articulação com órgãos e entidades públicas e ins-tituições privadas, visando ao permanente aperfeiçoamento das ações governamentais, em relação ao desenvolvimento do setor produtivo;

VI - buscar a simplificação da legislação que interfere na atividade produtiva;

VII - viabilizar ações junto às Secretarias Estaduais e aos representantes de organismos regionais de desenvolvimento e de ou-tros órgãos públicos ou privados com atribuições nesta matéria, vi-sando a elaboração e implementação de ações de política de de-senvolvimento da produção regional;

VIII - incentivar práticas para adoção do balanço de respon-sabilidade social e de ecoeficiência nas empresas do setor produtivo; IX - articular esforços para o aproveitamento dos ativos eco-lógicos do País;

X - executar e acompanhar os projetos e as ações voltadas para o aumento da competitividade das cadeias produtivas, articu-lando, para tanto, a participação do governo, do setor privado e dos trabalhadores;

XI - desenvolver estudos e programas de prospecção tecno-lógica para os setores produtivos e propor ações visando sua intro-dução e difusão no País, assim como a capacitação nacional, quando se justifique, para a adaptação e aperfeiçoamento de novas tecnologias;

XII - apoiar e acompanhar as negociações internacionais referentes aos setores produtivos do País; e

XIII - identificar, divulgar e estimular a difusão de expe-riências exemplares de promoção de desenvolvimento da produção regional, incluindo programas e projetos de investimento, realizados nos níveis local e estadual.

Art. 10. Ao Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas compete:

I - formular, implementar, acompanhar e avaliar políticas específicas para as micro, pequenas e médias empresas, de modo a ampliar e aprofundar sua participação no desenvolvimento sustentado do País;

II - formular, acompanhar e avaliar regulamentos afetos às micro, pequenas e médias empresas, especialmente nos campos tri-butário, creditício, de capitalização, registro, serviços tecnológicos, normas e regulamentos em geral, legislação trabalhista, contratos, exportação para o exterior, requerimentos burocráticos, capacitação de recursos humanos, procedimentos contábeis e outros;

III - propor ações e disponibilizar instrumentos voltados para as micro, pequenas e médias empresas, em articulação com as demais ações da Secretaria;

IV - promover a integração e a articulação dos órgãos pú-blicos e privados que atuam no campo das micro, pequenas e médias empresas, em especial com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE;

V - apoiar e acompanhar as negociações internacionais re-ferentes às micro, pequenas e médias empresas;

VI - formular políticas para o segmento artesanal e im-plementar programas voltados para o fortalecimento dos núcleos es-truturados de artesãos; e

VII - formular políticas, implementar e coordenar programas relacionados à promoção e ao fortalecimento econômico-administra-tivo das micro, pequenas e médias empresas.

Art. 11. Ao Departamento de Competitividade Industrial compete:

I - articular e estabelecer parcerias entre executores de pro-gramas e agentes da área governamental, de entidades de classe em-presariais, de trabalhadores, de instituições técnicas e tecnológicas, de ensino e pesquisa e de demais setores sociais envolvidos nas questões temáticas voltadas para o aumento da competitividade e produtividade industrial;

II - promover o desenvolvimento da "marca Brasil" nos se-tores produtivos do País;

III - atuar de forma articulada e coordenada com os demais Departamentos da Secretaria, para apoiar ações relativas ao forta-lecimento das cadeias produtivas;

IV - propor ações para o planejamento, coordenação, im-plementação e avaliação de políticas públicas referente à compe-titividade do setor industrial;

V - identificar, divulgar e acompanhar o desenvolvimento, a manutenção e a promoção de projetos e oportunidades de inves-timentos no setor produtivo;

VI - analisar e propor medidas para a superação de entraves dos possíveis investimentos no setor produtivo;

VII - sistematizar e manter dados sobre intenções de in-vestimentos nos setores produtivos, constituindo uma Rede Nacional de Informações sobre o Investimento - RENAI, que possa fornecer ao potencial investidor e aos demais interessados na questão do in-vestimento informações úteis ao processo de tomada de decisões e à ampliação do conhecimento nesta área;

VIII - dar suporte à implementação da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE nas questões rela-cionadas a investimentos;

IX - auxiliar os órgãos estaduais de fomento ao investimento no desenvolvimento de suas estruturas de apoio ao investidor;

X - articular com as entidades públicas e privadas para for-mular políticas públicas voltadas ao aumento da competitividade do setor produtivo brasileiro, especialmente nas áreas da qualidade, pro-dutividade, desenvolvimento de fornecedores e de redes de empresas,

design, desenvolvimento limpo, reciclagem de materiais e de redução

na geração de resíduos, estimulando ações de ecoeficiência e res-ponsabilidade social nas empresas do setor produtivo;

XI - propor políticas, programas e ações para o desenvol-vimento de arranjos produtivos locais, com ênfase no setor industrial; XII - articular com organizações não governamentais, en-tidades do setor privado ou público, parcerias e ações conjuntas para apoio ao fortalecimento de arranjos produtivos locais; e

XIII - sistematizar e manter atualizado um banco de dados sobre arranjos produtivos locais existentes no país, registrando as ações e projetos de apoio desenvolvidos, com informações sobre os resultados alcançados.

Art. 12. Ao Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia compete:

I - promover articulação entre as entidades públicas e pri-vadas com atuação nos segmentos intensivos em capital e tecnologia para implementação das propostas direcionadas ao aumento do em-prego, ocupação e renda, ao desenvolvimento da produção nacional e à diversificação da pauta de exportações do País;

II - propor políticas e ações para a superação dos entraves à produção nos setores intensivos em capital e tecnologia;

III - propor políticas e ações para estimular a substituição competitiva de importações nos setores intensivos em capital e tec-nologia; e

IV - apoiar e acompanhar as negociações internacionais re-lacionadas com os setores intensivos em capital e tecnologia.

Art. 13. Ao Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte compete:

I - promover articulação entre as entidades públicas e pri-vadas com atuação nos segmentos dos setores de indústrias de equi-pamentos de transporte, para implementação das propostas direcio-nadas ao aumento do emprego, ocupação e renda, ao desenvolvimento produtivo nacional e à diversificação da pauta de exportações do País, no âmbito do Ministério;

II - propor políticas e ações para a superação dos entraves à produção nos setores de indústrias de equipamentos de transporte;

III - propor políticas e ações para maior inserção interna-cional das cadeias produtivas relativa à indústria de equipamentos de transporte;

IV - coordenar e acompanhar os programas do regime au-tomotivo geral e regional; e

V - apoiar e acompanhar as negociações internacionais rela-cionadas com os setores de indústrias de equipamentos de transporte.

Art. 14. Ao Departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais compete:

I - promover articulação entre as entidades públicas e pri-vadas com atuação nos segmentos intensivos em mão-de-obra e re-cursos naturais, para implementação das propostas direcionadas ao aumento de emprego, ocupação e renda, ao desenvolvimento da pro-dução nacional e à diversificação da pauta de exportações do País;

II - propor políticas e ações para a superação dos entraves à produção nos setores produtivos intensivos em mão-de-obra e re-cursos naturais;

III - propor políticas e ações para maior inserção interna-cional das cadeias produtivas relativas às indústrias intensivas em mão-de-obra e recursos naturais; e

IV - apoiar e acompanhar as negociações internacionais rela-cionadas com os setores intensivos em mão-de-obra e recursos naturais.

Art. 15. À Secretaria de Comércio Exterior compete: I - formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua implementação;

II - propor medidas de políticas fiscal e cambial, de fi-nanciamento, de recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial;

III - propor diretrizes que articulem o emprego do instru-mento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio ex-terior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação e suas alterações e regimes de origem preferenciais e não preferenciais;

IV - participar das negociações de tratados internacionais relacionados com o comércio exterior, nos âmbitos multilateral, he-misférico, regional e bilateral;

V - implementar os mecanismos de defesa comercial; VI - regulamentar os procedimentos relativos às investiga-ções de defesa comercial;

(6)

Nº 181, quarta-feira, 19 de setembro de 2007

1

VII - decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas à aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas, previstas em acordos multilaterais, regionais ou bila-terais, bem como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o seu encerramento sem a aplicação de medidas;

VIII - decidir sobre a aceitação de compromissos de preço previstos nos acordos multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial;

IX - apoiar o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior;

X - administrar, controlar, desenvolver e normatizar o Sis-tema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, observadas as competências de outros órgãos;

XI - formular a política de informações de comércio exterior e implementar sistemática de tratamento e divulgação dessas infor-mações;

XII - elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior, inclusive a balança comercial brasileira, ressalvadas as competências de outros órgãos;

XIII - promover iniciativas destinadas a difusão da cultura exportadora, bem como ações e projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento do comércio exterior;

XIV - articular-se com entidades e organismos nacionais e in-ternacionais para a realização de treinamentos, estudos, eventos e outras atividades voltadas para o desenvolvimento do comércio exterior;

XV - celebrar convênios com órgãos e entidades de direito público ou privado, com vistas à implementação de ações e pro-gramas voltados para o desenvolvimento do comércio exterior;

XVI - propor medidas de aperfeiçoamento, simplificação e consolidação da legislação de comércio exterior, e expedir atos nor-mativos para a sua execução;

XVII - participar do Conselho de Recursos do Sistema Fi-nanceiro Nacional - CRSFN; e

XVIII - executar os serviços de Secretaria-Executiva do Con-selho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação - CZPE. Art. 16. Ao Departamento de Operações de Comércio Ex-terior compete:

I - desenvolver, executar e acompanhar políticas e programas de operacionalização do comércio exterior e estabelecer normas e procedimentos necessários à sua implementação;

II - implementar diretrizes setoriais de comércio exterior e decisões provenientes de acordos internacionais e de legislação na-cional referentes à comercialização de produtos;

III - acompanhar, participar de atividades e implementar ações de comércio exterior relacionadas com acordos internacionais que envolvam comercialização de produtos ou setores específicos referentes à área de atuação do Departamento;

IV - coordenar, no âmbito do Ministério, ações sobre o Acordo de Facilitação ao Comércio em curso junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), e participar de eventos nacionais e internacionais;

V - desenvolver, executar, administrar e acompanhar me-canismos de operacionalização do comércio exterior e seus sistemas operacionais;

VI - analisar e deliberar sobre Licenças de Importação (LI), Registros de Exportação (RE), Registros de Vendas (RV), Registros de Operações de Crédito (RC) e Atos Concessórios de Drawback (AC), nas operações que envolvam regimes aduaneiros especiais e atípicos; arrendamento, leasing e aluguel; drawback, nas modalidades de isenção e suspensão; bens usados; similaridade e acordos de im-portação com a participação de empresas nacionais;

VII - fiscalizar preços, pesos, medidas, classificação, qua-lidades e tipos, declarados nas operações de exportação e importação, diretamente ou em articulação com outros órgãos governamentais, respeitadas as competências das repartições aduaneiras;

VIII - opinar sobre normas para o Programa de Financia-mento às Exportações (PROEX) pertinentes a aspectos comerciais;

IX - coordenar o desenvolvimento, a implementação e a administração de módulos operacionais do Sistema Integrado de Co-mércio Exterior (SISCOMEX) no âmbito do Ministério, assim como coordenar a atuação dos demais órgãos anuentes de comércio exterior visando à harmonização e operacionalização de procedimentos de licenciamento de operações cursadas naquele ambiente;

X - coordenar a atuação dos agentes externos autorizados a processar operações de comércio exterior;

XI - representar o Ministério nas reuniões de coordenação do SISCOMEX;

XII - manter e atualizar o Cadastro de Exportadores e Im-portadores da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), bem como examinar pedidos de inscrição, atualização e cancelamento de Re-gistro de Empresas Comerciais Exportadoras constituídas nos termos de legislação específica;

XIII - elaborar estudos, compreendendo:

a) avaliações setoriais de comércio exterior e sua interde-pendência com o comércio interno;

b) criação e aperfeiçoamento de sistemas de padronização, classificação e fiscalização dos produtos exportáveis;

c) evolução de comercialização de produtos e mercados es-tratégicos para o comércio exterior brasileiro com base em parâmetros de competitividade setorial e disponibilidades mundiais; e

d) sugestões de aperfeiçoamentos de legislação de comércio exterior;

XIV - examinar e apurar prática de fraudes no comércio exterior e propor aplicação de penalidades;

XV - participar de reuniões em órgãos colegiados em as-suntos técnicos setoriais de comércio exterior, e de eventos nacionais e internacionais relacionados ao comércio exterior brasileiro;

XVI - propor diretrizes para a política de crédito e finan-ciamento às exportações, especialmente do PROEX;

XVII - desenvolver e acompanhar, em coordenação com os demais órgãos envolvidos, a política do Seguro de Crédito à Ex-portação - SCE;

XVIII - acompanhar os assuntos do Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior - COMACE; e

XIX - prestar apoio técnico e administrativo ao Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação - CZPE.

IV - examinar a conveniência e o mérito de propostas de compromissos de preço previstos nos acordos multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial;

V - propor a regulamentação dos procedimentos relativos às investigações de defesa comercial;

VI - elaborar as notificações sobre medidas de defesa co-mercial previstas em acordos internacionais;

VII - acompanhar as negociações internacionais referentes a acordos multilaterais, regionais e bilaterais pertinentes à aplicação de medidas de defesa comercial, bem como formular propostas a res-peito, com vistas a subsidiar a definição da posição brasileira;

VIII - participar das consultas e negociações internacionais relativas à defesa comercial;

IX - acompanhar e participar dos procedimentos de solução de controvérsias referentes a medidas de defesa comercial, no âmbito multilateral, regional e bilateral, bem como formular propostas a respeito, com vistas a subsidiar a definição de proposta brasileira;

X - acompanhar as investigações de defesa comercial abertas por terceiros países contra as exportações brasileiras e prestar as-sistência à defesa do exportador, em articulação com outros órgãos governamentais e o setor privado; e

XI - elaborar material técnico para orientação e divulgação dos mecanismos de defesa comercial.

Art. 19. Ao Departamento de Planejamento e Desenvolvi-mento do Comércio Exterior compete:

I - propor e acompanhar a execução das políticas e pro-gramas de comércio exterior;

II - formular propostas de planejamento da ação governa-mental, em matérias de comércio exterior;

III - coordenar e implementar ações e programas visando ao desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, em articulação com órgãos e entidades de direito público ou privado, nacionais e in-ternacionais, bem como propor a celebração de convênios para a implementação dessas ações e programas;

IV - planejar a execução e manutenção de Programas de Desenvolvimento da Cultura Exportadora;

V - planejar e executar programas de capacitação em co-mércio exterior com ênfase nas micro, pequenas e médias empresas; VI - elaborar e editar o material técnico para orientação da atividade de comércio exterior;

VII - manter e coordenar a Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior - Redeagentes;

VIII - acompanhar, em fóruns e comitês internacionais, os assuntos relacionados com o desenvolvimento do comércio inter-nacional;

IX - coletar, analisar, sistematizar e disseminar dados e in-formações estatísticas de comércio exterior, bem como elaborar a balança comercial brasileira;

X - elaborar estudos, publicações e informações sobre produtos, setores e mercados estratégicos para o comércio exterior brasileiro;

XI - gerenciar sistemas de consultas e divulgação de in-formações de comércio exterior;

XII - coordenar e implementar a Rede de Centros de In-formações de Comércio Exterior - Rede CICEX;

XIII - participar de comitês e fóruns no âmbito de orga-nismos internacionais, relativos aos estudos sobre estatísticas de co-mércio exterior;

XIV - propor a articulação com entidades e organismos na-cionais e internana-cionais para a realização de treinamentos, estudos, eventos e outras atividades voltadas para o desenvolvimento do co-mércio exterior;

XIV - analisar pedidos de redução da alíquota do Imposto de Renda nas remessas financeiras ao exterior destinadas a pagamento de despesas vinculadas à promoção de produtos brasileiros realizada no exterior; e

XV - planejar ações orientadas para a logística de comércio e x t e r i o r.

Art. 20. À Secretaria de Comércio e Serviços compete: I - analisar e opinar sobre a aceitação de compromissos nos acordos multilaterais, regionais ou bilaterais na área de comércio e serviços;

II - formular, implementar e avaliar políticas públicas para o desenvolvimento dos setores de comércio e de serviços;

III - formular e estabelecer políticas de informações sobre comércio e serviços e implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas informações;

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Art. 17. Ao Departamento de Negociações Internacionais compete:

I - participar das negociações de tratados internacionais de comércio, em coordenação com outros órgãos governamentais, nos âmbitos multilateral, hemisférico, regional e bilateral;

II - promover estudos e iniciativas internas destinados ao apoio, informação e orientação da participação brasileira em nego-ciações internacionais relativas ao comércio exterior;

III - desenvolver atividades relacionadas ao comércio exterior e participar das negociações junto a organismos internacionais;

IV - coordenar, no âmbito da Secretaria, os trabalhos de pre-paração da participação brasileira nas negociações tarifárias em acor-dos internacionais e opinar sobre a extensão e retirada de concessões; V - participar e apoiar as negociações internacionais rela-cionadas a bens, meio ambiente relacionado ao comércio, compras governamentais, política de concorrência relacionada ao comércio, comércio eletrônico, regime de origem, restrições não-tarifárias e solução de controvérsias;

VI - coordenar a participação do Brasil nas negociações internacionais referentes a regimes de origem preferenciais e os pro-cedimentos relacionados a estes, bem como no Comitê de Regras de Origem da Organização Mundial do Comércio - OMC, acompanhan-do as negociações acompanhan-do Comitê Técnico de Regras de Origem da Or-ganização Mundial das Aduanas - OMA e prestando auxílio aos setores interessados;

VII administrar, no Brasil, o Sistema Geral de Preferências -SGP e o Sistema Global de Preferências Comerciais - -SGPC, bem como os regulamentos de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil e dos sistemas preferenciais autônomos concedidos ao Brasil;

VIII - coordenar, internamente, os Comitês Técnicos no01,

de Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias, e no03, de

Normas e Disciplinas Comerciais, da Comissão de Comércio do Mer-cosul - CCM;

IX estudar e propor alterações na Tarifa Externa Comum -TEC e na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM;

X - fazer o levantamento permanente das restrições às ex-portações brasileiras e recomendações para seu tratamento em nível externo e interno; e

XI - promover articulação com órgãos do governo e do setor privado, com vistas a compatibilizar as negociações internacionais para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.

Art. 18. Ao Departamento de Defesa Comercial compete: I - examinar a procedência e o mérito de petições de abertura de investigações e revisões de dumping, de subsídios e de salva-guardas, previstas em acordos multilaterais, regionais ou bilaterais, com vistas à defesa da produção doméstica;

II - propor a abertura e conduzir investigações e revisões, mediante processo administrativo, sobre a aplicação de medidas an-tidumping, compensatórias e de salvaguardas, previstas em acordos multilaterais, regionais ou bilaterais;

III - propor a aplicação de medidas antidumping, compen-satórias e de salvaguardas, previstas em acordos multilaterais, re-gionais ou bilaterais;

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