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Ação Trabalhista - Rito Ordinário

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Academic year: 2021

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Poder Judiciário Justiça do Trabalho

Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário

0048700-71.2005.5.01.0521

PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 05/04/2005

Valor da causa: R$ 0,01

Partes:

RECLAMANTE: MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA

ADVOGADO: VALDO DUARTE GOMES

RECLAMADO: JOALHERIA E RELOJOARIA OURO FINO RESENDENSE LTDA

RECLAMADO: GILEIDES OLIVEIRA BARBOSA

RECLAMADO: PAULO RODRIGUES AVILA

ADVOGADO: FRANCIAINNE RENATA MOTA CORREA SILVA

ADVOGADO: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI

TERCEIRO INTERESSADO: ANA MARIA DE SOUZA FRAVOLINE

TERCEIRO INTERESSADO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL

TERCEIRO INTERESSADO: CONDOMINIO NOVO HORIZONTE

LEILOEIRO: PAULO ROBERTO ALVES BOTELHO

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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1ª REGIÃO 2a Vara do Trabalho de Resende

Rua Cônego Bulcão 74, Centro, RESENDE - RJ - CEP: 27511-160 tel.: (24)3355-8342

PROCESSO: 0048700-71.2005.5.01.0521

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985) Maria de Fatima Pereira da Silva

Joalheria e Relojoaria Ouro Fino Resendense Ltda ME e outros

TERMO DE ABERTURA

Nos termos dos arts. 52 a 56 da Resolução 185/2017 do Conselho Superior da Justiça do

Trabalho, procedo ao cadastro, mediante utilização do módulo Cadastramento de Liquidação e

Execução - CLE, do processo físico acima indicado, cujo número será mantido neste processo

eletrônico, no qual prosseguirá a regular tramitação processual. Os autos do processo físico

permanecerão depositados em Secretaria até o arquivamento do processo eletrônico, de forma a

possibilitar a consulta aos documentos nele contidos e não trasladados para estes autos.

Nesta data, a(s) pessoa(s) física(s)/jurídica(s) abaixo possuem registro no Banco Nacional de

Devedores Trabalhistas - BNDT:

RESENDE, 11/09/2018 JULIANA IZE CECCONI

Parte

CPF/CNPJ

Tipo de restrição

Réu: Joalheria e Relojoaria Ouro Fino Resendense Ltda ME

05.955.170/0001-43 Positiva

Réu: Gileides Oliveira Barbosa Rocha

201.955.888-27 Positiva

Réu: Paulo Rodrigues Avila

739.628.058-34 Positiva

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18091114524941500000081002269 Assinado eletronicamente por: JULIANA IZE CECCONI - 11/09/2018 14:53:30 - 0a9c855

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1. 2. 3. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 1. 2.

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Resende

RUA CONEGO BULCAO, 74, Casa, CENTRO, RESENDE - RJ - CEP: 27511-160 tel: (24) 33558342 - e.mail: vt02.res@trt1.jus.br

PROCESSO: 0048700-71.2005.5.01.0521

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985) RECLAMANTE: MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA

RECLAMADO: JOALHERIA E RELOJOARIA OURO FINO RESENDENSE LTDA e outros (2)

CERTIDÃO PJe-JT

Em cumprimento à determinação verbal do MM Juiz do Trabalho Dr. Luiz Nelcy Pires Caravieri de Souza, Juiz Titular desta Unidade, procedo à pormenorização dos atos praticados nos autos físicos, considerando a sua migração para o meio eletrônico:

SENTENÇA/ACÓRDÃO: FLS. 45/48

TRÂNSITO EM JULGADO: 14/11/2005, FLS.51, verso. CÁLCULO HOMOLOGADO: FLS. 55. NOTIFICAÇÃO PAGAMENTO 1ª RÉ : 06/09/2007 , FLS.56 BACENJUD: FLS 72/73, 99/100, 104/105, 127/130,134/144, 147/150,221/222 BNDT: FLS.81 SERASA: FLS.219 RENAJUD: FLS.75 INFOJUD: FLS.107

DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA: FLS.80, em 24/06/2011

NOTIFICAÇÃO PAGAMENTO SÓCIO Gileides Oliveira Barbosa Rocha: 06/12/2013 , FLS. 97 BACENJUD: FLS.99/100, 104/105,127/130, 134/144, 147/150,221/222

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1. 2. 3. 4. 5. 6.

NOTIFICAÇÃO PAGAMENTO SÓCIO Paulo Rodrigues Avila: 06/12/2013 , FLS. 97

BACENJUD: FLS.99/100 (parcial), 104/105,127/130 (parcial),134/144 (parcial),147/150,221/222 BNDT: FLS.106, verso

SERASA: FLS.2019 RENAJUD: FLS.109 INFOJUD: FLS.107

Ademais, certifico que efetivada a penhora do imóvel, matrícula 6659, Cartório 2º Ofício de Angra dos Reis, de propriedade do executado Paulo Rodrigues Ávila e sua esposa Ana Maria de Souza Avila (fls. 270).

Certifico, ainda, que, nesta data, encaminho os presentes autos para o cumprimento do despacho de fls. 272 , cujo teor abaixo é transcrito:

"Vistos etc.

Tendo em vista a certidão do oficial de justiça às fls. 267/271, julgo subsistente a penhora do imóvel de matrícula nº 6659.

Notifique-se a reclamada, por mandado, para ciência da penhora.

Transcorrido, in albis, voltem-me os autos conclusos para a designação do leilão. Resende, 31/08/2018.

Luiz Nelcy Pires Caravieri de Souza Juiz do Trabalho"

RESENDE , 18 de Setembro de 2018

ANA LUCIA OLIVEIRA DE PAULA

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18091810163766800000081371808 Assinado eletronicamente por: ANA LUCIA OLIVEIRA DE PAULA - 18/09/2018 10:16:37 - e38fc84

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DESTINATÁRIO(S):

PAULO RODRIGUES AVILA

Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para tomar ciência de que foi julgada subsistente a penhora do imóvel matrícula 6659 (apartamento 203, Bloco 08, Condomínio Novo Horizonte, Parque Residencial Village Jacuecanga).

Em caso de dúvida, acesse a página: http://www.trt1.jus.br/pje

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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Resende

RUA CONEGO BULCAO, 74, Casa, CENTRO, RESENDE - RJ - CEP: 27511-160 tel: (24) 33558342 - e.mail: vt02.res@trt1.jus.br

PROCESSO: 0048700-71.2005.5.01.0521

AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

CLASSE:

RECLAMANTE: MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA

RECLAMADO: JOALHERIA E RELOJOARIA OURO FINO RESENDENSE LTDA e outros (2)

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO

: PAULO RODRIGUES AVILA

DESTINATÁRIO/LOCAL DA DILIGÊNCIA

27536-300 - RUA DO IPASE , 37 - CASTELO BRANCO - RESENDE - RIO DE JANEIRO

O MM. Juiz RAFAEL VIEIRA BRUNO TAVARES da 2ª Vara do Trabalho de Resende, no uso de suas atribuições legais, MANDA ao Sr. Oficial de Justiça a quem este for distribuído que, em seu cumprimento, dirija-se ao endereço acima indicado e, sendo aí, NOTIFIQUE PAULO RODRIGUES

para ciência de que foi julgada subsistente a penhora do

AVILA imóvel de Matrícula 6659.

Havendo necessidade, ou se forem opostos obstáculos ao cumprimento do presente mandado, fica o Oficial de Justiça autorizado a solicitar auxílio da força policial e a dar cumprimento à presente ordem excepcionalmente aos domingos, feriados e após as 20 horas.

Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Em caso de dúvida, acesse a página:

http://www.trt1.jus.br/processo-judicial-eletronico

Por determinação do(a) MM. Juiz(a) desta unidade, o presente mandado foi expedido e assinado pelo servidor abaixo (art. 250, VI, CPC)

RESENDE ,22 de Outubro de 2018 JULIANA IZE CECCONI

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102214555770100000083216998 Assinado eletronicamente por: JULIANA IZE CECCONI - 22/10/2018 14:56:09 - fc78c19

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PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0048700-71.2005.5.01.0521

RECLAMANTE: MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA

RECLAMADO: JOALHERIA E RELOJOARIA OURO FINO RESENDENSE LTDA, GILEIDES OLIVEIRA BARBOSA, PAULO RODRIGUES AVILA

ID do mandado: fc78c19

Destinatário: PAULO RODRIGUES AVILA.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico e dou fé que, em cumprimento ao mandado retro, no dia 13.11.2018 às 11:00h, dirigi-me à Rua do Ipase, 37, Castelo Branco, Resende/RJ e, no local, NOTIFIQUEI PAULO RODRIGUES AVILA na pessoa que se apresentou como Arlete da Silva Almeida Avila (esposa do destinatário da diligência), por todo conteúdo do presente, no qual apôs ciente e recebeu a contrafé, comprometendo-se a entregá-la a seu cônjuge.

Diante do exposto, recolho este mandado para superior apreciação, mantendo-me à disposição para novas determinações.

RESENDE, 19 de Novembro de 2018

LEANDRO AMARAL EIRAS Oficial de Justiça Avaliador Federal

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA 02ª VARA DO TRABALHO DE RESENDE - RJ

Processo nº 0048700-71.2005.5.01.0521

PAULO RODRIGUES ÁVILA, devidamente qualificados nos autos do processo em

epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de seu advogado e novo procurador, requerer a juntada de nova procuração, bem como da renúncia da antiga procuradora da parte peticionária em anexo, requerendo deste modo sua habilitação no feito.

Nos termos em que pede e espera deferimento.

Resende, 22 de novembro de 2018.

Adriano Marcos de Oliveira Roberti OAB/RJ 216.211

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218015363000000084851868 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:03:36 - a4ccfe7

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Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218025506900000084851895 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:03:37 - 3a2c688

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA 02ª VARA DO TRABALHO DE RESENDE - RJ

Processo nº 0048700-71.2005.5.01.0521

PAULO RODRIGUES ÁVILA, devidamente qualificado na por seu procurador

devidamente constituído nos autos da Execução de Sentença, sob o numero em epígrafe que lhes move "

MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA " vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência

apresentar

EMBARGOS À PENHORA

pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

Os presentes Embargos versão sobre a impenhorabilidade do imóvel inscrito naMatrícula 6659 no cartório do 02º ofício de Angra dos Reis, erro no cálculo do valor devido pelo ora Embargante; a nulidade absoluta do feito em decorrência da citação precoce por edital determinada à fl.94 e cumprida à fl. 97; e ainda o fato do Embargante estar incluído no contrato social da Empresa com apenas 01% das quotas e ainda sim, estar respondendo pela integralidade do quantum debeatur.

I - BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

A Exequente, promoveu reclamação trabalhista em face da Empresa Joalheria e Relojoaria Ouro Fino Resendense LTDA ME, com a exordial reclamatória distribuída em 06/04/2005 vindo a sentença condenatória em 04/11/2005.

Liquidação de Sentença às fls. 49/51, homologados à fl. 55 no valor de R$56.895,37. Carta Precatória deflagrando a fase executória à fl.63, com certidão positiva à fl. 68.

Diversas pesquisas ao sistema Bacenjud e Renajud no decorrer da fase executória, sendo a maioria delas infrutíferas.

Despacho aplicando a desconsideração da personalidade jurídica à fl. 80, incluindo no polo passivo da demanda os sócios da PJ executada.

Mandado de citação negativo às fls. 87/88, na tentativa de citação do Réu, Paulo Rodrigues Ávila, ora executado, sendo certo que da sobredita diligência, conforme se depreende da certidão de fl. 87, o OJA incumbido do múnus do ato processual, intentou cumprir a diligência em

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112217553735200000084851562 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:40 - b49cc5f

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apenas dois dias distintos com horários, pode se dizer, próximos entre si, sendo IMPERIOSO ainda destacar, que conforme certificado pelo próprio servidor, vizinhos AFIRMARAM que o executado, ali residia.

Em ato contínuo, à fl. 94, foi determinado pelo Juízo, a citação por edital dos Executados, mesmo diante da certeza, conforme supradito, de que o segundo Réu, residia no local diligenciado.

Edital publicado à fl. 97 com certidão de decurso de prazo à fl. 98.

Nas fls. seguintes, diversas pesquisas no sistema Bacenjud e Renajud com resultados positivos ínfimos.

Despacho à fl. 121 e 121vo determinando a penhora sob 30% dos rendimentos mensais a título de aposentadoria do Executado, ora Embargante.

Resposta da Autarquia previdenciária às fls. 124/125 alegando ser antijurídica a penhora pretendida.

Exceção de pré-executividade às fls. 159/170, instruída dos documentos de fl. 171/176.

Ás fls. 183/184 fora cumprida penhora nos veículos de propriedade do Embargante, com certidão positiva, sendo certo que o endereço diligenciado é o mesmo daquele outrora negativo de fls. 87 /88.

Impugnação a Exceção de Pré-Executividade às fls. 187/190.

Decisão apreciando a Exceção apresentada e deixando de acolher os fundamentos ali insculpidos à fl. 191.

Pedido de Penhora do bem imóvel em nome da sócia majoritária com 99% da quotas à fl.226 com decisão de deferimento no bojo da própria petição, sendo reconsiderada à fl. 227, determinando a expedição de ofício ao cartório de Angra, buscando constranger bem do ora Embargante.

Indisponibilidade do bem à fl. 250. Auto de Penhora à fl.270.

À fl. 274 a fase de execução foi migrada para o PJE.

É a breve síntese da demanda, passa a fundamentar no mérito da Penhora e de outros atos processuais até aqui praticados.

II - DO DIREITO.

II.I - DA NULIDADE DA CITAÇÃO POR EDITAL.

Prefacialmente, insta salientar, que naquele momento processual, quando da citação por edital, tal diligência de caráter excepcional, não deveria ser tomada, pelos fatos e fundamentos que se

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Com se sabe, e se depreende do processo, o Executado, ora Embargante, sempre residiu no endereço constante nos autos, qual seja, Rua do Ipase, 37, Castelo Branco, Resende RJ, CEP -27536-300.

Com efeito, quando da citação da fase de execução dos presentes autos, em tentativa de dar ciência ao Executado, ora Embargante das medidas de constrição de bens que seriam efetuadas em seu nome, após outra medida excepcional tomada nos autos da execução, qual seja, a desconsideração da personalidade jurídica, o OJA responsável, tão somente por duas únicas vezes, em horários, digamos, aproximados entre si, diligenciou no endereço gravado, certificando como negativa a empreitada.

De forma surpreendente, logo após duas únicas diligências em endereço que como já dito, sabiam as partes ser de titularidade do Embargante, Data Máxima Vênia, o Juízo de forma unilateral e sem requerimentos da parte interessada, resolveu por determinar a citação do Executado através da publicação

. de edital

Ora Excelência, tal medida, por certo, se mostra irrazoável e desproporcional, tendo em vista que, nem se quer se esgotaram as vias ordinárias de citação para dar ao Executado o fundamental direito a ampla defesa e contraditório., sempre com o devido respeito.

Após a nula citação, diversas medidas constritivas de bens foram tomadas, como investida nos rendimentos de aposentadoria do Executado, penhora de bens móveis e imóveis, entre outros que por certo, causaram e vêm causando inúmeros transtornos e aborrecimentos ao bom estado psicofísico do Embargante, devendo, por medida de justiça, ser reconhecida a nulidade absoluta do ato, tornando nulo os atos realizados desde então.

Nesse sentido.

RECURSO ORDIÁRIO EM AÇÃO RESCISÓRIA. TRÂNSITO EM JULGADO NA VIGÊNCIA DO CPC DE 1973. CAUSA DE RESCINDIBILIDADE DO CPC DE 2015. Embora a ação rescisória tenha sido ajuizada após o advento do CPC de 2015, o trânsito em julgado do processo de origem ocorreu sob a égide do CPC de 1973, razão pela qual a ação rescisória deve ser analisada sob a perspectiva da lei processual vigente à época do trânsito em julgado da decisão rescindenda, qual seja, o CPC de 1973. NULIDADE DA CITAÇÃO POR EDITAL. A citação por edital, por possuir

caráter de excepcionalidade, deve ser realizada após frustrada a notificação inicial pelo correio e esgotados os meios de notificação pessoal do réu, o que, no caso, não foi plenamente observado. Na hipótese , não restou comprovado o esgotamento de tentativas de localização da empresa para comparecimento na audiência inicial, o que viola as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.A tentativa

de intimação do réu limitou-se, tão somente , a 01 (uma) notificação via correio em endereço desatualizado. Após isso, e antes mesmo de realizadas diligências com o fim de localizar a reclamada, o Juízo determinou a citação por edital. A utilização de

edital , sem que tenham sido adotados quaisquer outros meios hábeis à obtenção do correto/atualizado endereço da reclamada, acarreta a nulidade da citação inicial e de todos os atos processuais, a partir da citação inválida . Recurso ordinário conhecido e não provido .

(TST - RO: 1285120155080000, Relator: Breno Medeiros, Data de Julgamento: 10/04 /2018, Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 13/04/2018)

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112217553735200000084851562 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:40 - b49cc5f

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Como visto, assim como no caso em tela, o endereço do Embargante, é certo e sabido, havendo inclusive diligência posterior positiva no local indicado.

Ora, com a devida vênia, como determinar citação por edital em endereço diligenciado tão somente duas vezes em horários aproximados, onde se sabe que o local é certo e sabido?

Outrossim, mister destacar o fato de que na própria certidão do oficial de justiça de fl. 74, o servidor relata depoimento de vizinho que confirma ser o endereço diligenciado, o endereço do destinatário do mandado.

Por este motivo, certo de que as vias buscando a garantia da ampla defesa e do contraditório não foram esgotadas, nem se quer a citação por hora certa foi cogitada, sendo este o meio mais propenso a ser aplicado ao caso em tela, requer, como medida de justiça, o reconhecimento por Vossa Excelência, da nulidade da citação de fl. 74, por se tratar de vício insanável e de questão de nulidade absoluta, eis que fere a garantia ao contraditório por parte do Executado, ora Embargante.

III - DA IMPENHORABILIDADE DO IMÓVEL DE MATRÍCULA 6659.

No que tange a penhora efetuada sob o imóvel de matrícula 6659 localizado em Angra dos Reis no endereço Rua Doce Alfa s/n, bloco 8 AP 203 Q S/N Jacuacanga - Angra dos Reis - RJ, esta não deve prosperar, senão vejamos.

Muito embora, aparentemente a propriedade de direito, seja do Embargante, a propriedade de fato, assim como a própria propriedade do imóvel não pertence mais ao Embargante, eis que, em processo de divórcio sob o número 2004.003.001686-9 que tramitou perante a 01ª Vara de Família e de menores de Angra dos Reis, ficou estabelecido em Sentença Homologatória de acordo, que o imóvel penhorado ficaria para sua ex. esposa, Sra. Ana Maria de Souza, conforme se pode ver da minuta de acordo que segue.

O referido acordo, foi homologado em sentença pelo juízo, sendo inclusive expedido mandado de averbação e inscrição ao cartório competente para que procedesse com as anotações necessárias.

Acontece, não se sabe o motivo, que foi tão somente averbado o divórcio não se procedendo com as anotações referentes ao imóvel.

(17)

Doutro modo, insta salientar que qualquer tipo de investida visando a impugnação da penhora realizada, pode ser feita pela própria interessada, através da via própria, restando o presente tópico unicamente informativo.

IV - DA RESPONSABILIDADE PARCIAL DO EXECUTADO

No que tange a responsabilidade do Embargante, que compõe unicamente 01% das quotas do capital social da Empresa Executada, sendo certo que a época, apenas assinou o contrato social a pedido da namorada, amiga da primeira Executada, unicamente para garantir a pluralidade de sócios da empresa, requisito mínimo para se compor uma sociedade de responsabilidade limitada, não se mostra justo nem razoável, muito menos proporcional que seja o Embargante responsabilizado pela integralidade do quantum debeatur.

Nesse sentido.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA. Inviabilidade de responsabilizar o sócio que possui 01% de participação em quotas e que não

NEGARAM PROVIMENTO AO

participa da administração da pessoa jurídica.

RECURSO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70075694372, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio Roque Menine, Julgado em 22 /02/2018).

(TJ-RS - AI: 70075694372 RS, Relator: Ergio Roque Menine, Data de Julgamento: 22 /02/2018, Décima Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/03/2018)

Outro ponto relevante a se considerar, é o fato do Embargante não ter qualquer autonomia na administração da empresa executada, sendo tal responsabilidade exclusiva da primeira executada.

E ainda, insistindo em questão de mérito, no que tange a própria desconsideração da personalidade jurídica da Empresa executada, retorno a dizer que no caso em tela, não houve justa causa alguma que justificasse a medida tomada de forma precipitada pelo Magistrado, sendo certo que nem se quer sinal de medidas fraudulentas que visassem obstruir os direitos creditícios foram tomadas ou evidenciadas.

Nesse sentido.

APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS DE TERCEIRO - BEM PENHORADO PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO DO SÓCIO DA EMPRESA -INCONFUNDIBILIDADE DE PATRIMÔNIOS - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - COTAS SOCIAIS, ADEMAIS,

DE FRAUDE À LEI OU EXCESSO DE MANDATO

JÁ INTEGRALIZADAS À VISTA - PENHORA INSUBSISTENTE - RECURSO PROVIDO. " - Os bens particulares dos sócios, uma vez integralizado o capital da sociedade por quotas não respondem pelas dívidas desta, nem comuns, nem fiscais,

salvo se o sócio praticou ato com excesso de poderes ou infração da lei, do contrato

. - A pessoa jurídica tem, por lei, existência distinta daqueles que

social ou estatutos

integram sua composição social, distinção essa que se estende aos respectivos

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112217553735200000084851562 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:40 - b49cc5f

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patrimônios. De regra, os bens particulares dos sócios não podem ser vinculados às

obrigações contraídas exclusivamente pela pessoa jurídica e de responsabilidade desta. Excepcionalmente, utilizada a personalidade jurídica para propósitos fraudulentos, admite-se a aplicação da teoria da desconsideração da personalização

AC n. 99.020298-4, de São

jurídica, tornando-se-a ineficaz para determinados atos."(

José, deste subscritor). - Inquestionável que para a aceitação da teoria da

descaracterização da pessoa jurídica, fique evidenciada a culpa do sócio gerente no ato ilegal praticado, não podendo dita responsabilidade ser imputada caso presentes, tão somente, indícios de prática de abuso de mandato; necessária, por certo, a prova de suas existências e comprovação de sua prática.

(TJ-SC - AC: 34875 SC 2001.003487-5, Relator: Sérgio Roberto Baasch Luz, Data de Julgamento: 09/10/2003, Segunda Câmara de Direito Comercial, Data de Publicação: Apelação cível n. , de São José.)

Já, novamente, em relação a participação do Executado na sociedade executada, que como já mencionado, compõe apenas 01% das quotas que integram o capital social, não é nem um pouco razoável e proporcional que neste atual momento processual, tenha de arcar com a integralidade do quantum devido, sendo mister ainda ressaltar, que nos autos, existem tão somente tentativas infrutíferas de bloqueio judicial nas contas da primeira executada, bem como pesquisas no sistema Renajud.

Nesse diapasão, válido também destacar que nem se quer, uma diligência foi realizada, para que bens em posse da primeira executada, in loco, fossem constatados e determinados a fim de serem penhorados.

Em relação a responsabilidade pela dívida, destaca-se.

"VISTOS ETC. I - TRATANDO-SE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA, HÁ QUE SE PONDERAR QUE

TEMOS QUE OBSERVAR QUANTO AOS ABUSOS NA APLICAÇÃO DA DESCONSIDERAÇÃO DA

II - A SOCIEDADE, CERTAMENTE, RESPONDE

PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE LIMITADA;

POR SUAS DIVIDAS DE MANEIRA ILIMITADA, ISTO É, PELA INTEGRALIDADE DO PASSIVO, ENTRETANTO, ACASO NÃO SE ADIMPLE OU SE NÃO POSSUIR BENS PARA GARANTIR A SATISFAÇÃO DO DÉBITO, A

FIGURA DOS SÓCIOS PASSA A IMPERAR, SUBSIDIARIAMENTE RESPONDENDO PELAS DÍVIDAS DA

; III - NOTE-SE

SOCIEDADE, MAS DE MANEIRA LIMITADA AO VALOR DE SUA QUOTA NA SOCIEDADE

QUE É RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA, SENDO QUE OS SEUS SÓCIOS SOMENTE RESPONDERÃO PELO PASSIVO DA SOCIEDADE DEPOIS DE EXECUTADOS TODOS OS SEUS BENS (SOCIEDADE LIMITADA) E NÃO HAVENDO MAIS NENHUM PATRIMÔNIO/BEM PARA A GARANTIA. MAS ISSO, DEVE SER RESSALTADO, QUE NÃO É REGRA TOTALITÁRIA. PARA QUE SEJA NA EXPRESSA REDAÇÃO ALHURES, NECESSÁRIO QUE TODAS AS QUOTAS DOS SÓCIOS ESTEJAM INTEGRALIZADAS, OU SEJA, SOMENTE COM ESSE PANORAMA É QUE A RESPONSABILIDADE SERÁ LIMITADA. LOGO, TAL MODALIDADE DE

RESPONSABILIDADE LIMITADA SOMENTE ESTARÁ APERFEIÇOADA QUANDO O SÓCIO" PAGAR À

IV - ATÉ ISSO NÃO OCORRER, TODOS OS

SOCIEDADE "O VALOR DA QUOTA QUE SUBSCREVEU;

SÓCIOS RESPONDEM SOLIDÁRIA E ILIMITADAMENTE. V - NO CASO" SUB EXAMINE "OBSERVO QUE FORAM FEITAS VÁRIAS DILIGÊNCIAS NO SENTIDO DE ENCONTRAR BENS E PATRIMÔNIO DA EMPRESA EXECUTADA, ENTRETANTO, SEM NADA QUE DESSE LASTRO A TANTO; VI - EM UMA DESSAS DILIGÊNCIAS, OBSERVEI QUE EXISTEM 04 (QUATRO) SÓCIOS NA REFERIDA SOCIEDADE LIMITADA, QUE ORA SE EXECUTA (FLS. 222), E, AINDA, A EXISTÊNCIA DE BEM MÓVEL EM NOME DESTES SÓCIOS, CONFORME MATRÍCULA DE FLS. 228-229; VII - NA VERDADE, TODO O CENÁRIO APRESENTADO JÁ ESTÁ APONTANDO CRITÉRIOS PARA SE AMOLDAR AO POSSÍVEL" DISREGARD OF THE LEGAL ENTITY ". O EXEQUENTE E A MARCHA DO PROCESSO DEMONSTRAM QUE A DESCONSIDERAÇÃO DA

(19)

ASSIM, É DE SE TER PRESENTE QUE DIANTE DA INSUFICIÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA PARA GARANTIA DO RECEBIMENTO DE CRÉDITO EXEQÜENDO (FLS. 211-214, 218-219 E 221), ALIADA AO SEU ENCERRAMENTO (FLS. 222), JUSTIFICA-SE, EM PRINCÍPIO, PELA VIA DA DESCONSIDERAÇÃO, A CONVOCAÇÃO DE SEUS SÓCIOS PARA O PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. NA HIPÓTESE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INDISPENSÁVEL A CITAÇÃO DOS SÓCIOS PARA POSTERIOR INCIDÊNCIA DA CONSTRIÇÃO SOBRE SEUS BENS. A RESPEITO DO TEMA JÁ SE MANIFESTOU A 4ª TURMA DO COLENDO SUPERIOR DE JUSTIÇA (RESP. Nº 686.112/RJ J . 08.04.2008 -REI. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA) AO APRECIAR QUESTÃO SEMELHANTE:"NO ENTANTO, AINDA QUE SE CONSIDERE QUE O ÓRGÃO JULGADOR PODE DECRETAR A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO BOJO DO PRÓPRIO PROCESSO, FAZ-SE NECESSÁRIO QUANDO DA INCLUSÃO DO SÓCIO NA EXECUÇÃO, ESPECIFICAMENTE PARA QUE OS SEUS BENS SEJAM OBJETO DE PENHORA PELOS DÉBITOS DA SOCIEDADE EXECUTADA, A SUA CITAÇÃO. NESSA HIPÓTESE, DEVE O SÓCIO SER CITADO PARA INTEGRAR O PROCESSO DE EXECUÇÃO COM A FINALIDADE DE CONFERIR EFICÁCIA AOS POSTULADOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA; DE MODO QUE, HAVENDO A PENHORA DIRETA DOS BENS DO SÓCIO SEM CONTRADITÓRIO PRÉVIO, MANIFESTA É A INOBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS MENCIONADOS". (...)

Fonte em anexo

Nesse sentido, por analogia, diante da inteligência do artigo 1.110 do CC/02, deve ser aplicado, o entendimento de que cada sócio, deve responder pela quantidade de quotas a qual detêm, não devendo extrapolar dessa quantia sua responsabilidade.

Art. 1.110. Encerrada a liquidação, o credor não satisfeito só terá direito a exigir dos sócios, individualmente, o pagamento do seu crédito, até o limite da soma por eles recebida em

, e a propor contra o liquidante ação de perdas e danos. partilha

Ante todo o exposto, a medida de justiça que se impõe, é aquela no sentido de observar a quantidade de quotas pertencentes a cada sócio, exigindo daquele, a quantia limitada a porcentagem de quotas a qual possui no contrato social da pessoa jurídica executada.

V - DA IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS.

Em relação aos cálculos do quantum debeatur, deixo desde já impugnados, por entender que não correspondem ao valor correto da dívida.

VI - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTO

Diante do exposto, REQUER a Vossa Excelência que os presentes Embargos a penhora sejam recebidos, conhecido e providos para:

a) determinar a revogação da penhora realizada no imóvel de matrícula 6659 localizado em Angra

dos Reis por não ser o referido imóvel de propriedade do Embargante, sendo certo que conforme narrado no bojo desta peça, o bem passou a pertencer a sua ex. esposa, conforme acordo entabulado e homologado em sentença;

b) Requer o reconhecimento por Vossa Excelência da nulidade absoluta presente nos autos quando

da citação precoce por edital, sendo certo e incontroverso o fato de que o Embargante sempre residiu em local certo e sabido, conforme inclusive certificado por OJA em mandado de citação de execução.

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112217553735200000084851562 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:40 - b49cc5f

(20)

c) Requer a apreciação por Vossa Excelência das questões de mérito apresentadas no bojo desta peça

de embargos a execução, por entender serem os fundamentos aqui apresentados plausíveis de modificação da marcha processual desta Execução no que tange a investida nos bens do segundo executado, sendo que compõe apenas 01% das quotas da empresa.

d) A remessa dos autos a contadoria para realização do calculo do valor devido, sendo este realizado

conforme a sentença de fl. 66, eis que o calculo apresentado é excessivo. Nos termos em que pede e espera deferimento

Resende, 22 de novembro de 2018

Adriano Marcos de Oliveira Roberti OAB/RJ 216.211

Ricardo Rabelo Macedo OAB/RJ 91.414

(21)

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218095857900000084852362 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:40 - 5b8c77d

(22)
(23)

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218104808200000084852427 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - ef2ecf3

(24)
(25)

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218111101600000084852450 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - ffc73cb

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22/11/2018 DJMT 25/03/2013 - Pg. 255 | Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso | Diários Jusbrasil

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255/ 418

Diários O ciais / Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso / 25 Mar 2013 / Páginas sem caderno / Página 255

Página 255 do Diário de Justiça do

Estado do Mato Grosso (DJMT) de 25 de

Março de 2013

Publicado por Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso há 6 anos

Gostaria de remover informações pessoais contidas neste documento que podem me causar transtornos.

 REMOVER INFORMAÇÕES PESSOAIS

"VISTOS ETC. I – TRATANDO-SE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA, HÁ QUE SE PONDERAR QUE TEMOS QUE OBSERVAR QUANTO AOS ABUSOS NA APLICAÇÃO DA DESCONSIDERAÇÃO DA

PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE LIMITADA; II – A SOCIEDADE, CERTAMENTE, RESPONDE POR SUAS DIVIDAS DE MANEIRA ILIMITADA, ISTO É, PELA INTEGRALIDADE DO PASSIVO, ENTRETANTO, ACASO NÃO SE ADIMPLE OU SE NÃO POSSUIR BENS PARA GARANTIR A SATISFAÇÃO DO DÉBITO, A FIGURA DOS SÓCIOS PASSA A IMPERAR, SUBSIDIARIAMENTE RESPONDENDO PELAS DÍVIDAS DA SOCIEDADE, MAS DE MANEIRA LIMITADA AO VALOR DE SUA QUOTA NA SOCIEDADE; III – NOTE-SE QUE É

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA, SENDO QUE OS SEUS SÓCIOS SOMENTE RESPONDERÃO PELO PASSIVO DA SOCIEDADE DEPOIS DE EXECUTADOS TODOS OS SEUS BENS (SOCIEDADE LIMITADA) E NÃO HAVENDO MAIS NENHUM PATRIMÔNIO/BEM PARA A

GARANTIA. MAS ISSO, DEVE SER RESSALTADO, QUE NÃO É REGRA TOTALITÁRIA. PARA QUE SEJA NA EXPRESSA REDAÇÃO ALHURES, NECESSÁRIO QUE TODAS AS QUOTAS DOS SÓCIOS ESTEJAM

INTEGRALIZADAS, OU SEJA, SOMENTE COM ESSE PANORAMA É QUE A RESPONSABILIDADE SERÁ LIMITADA. LOGO, TAL

MODALIDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA SOMENTE

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22/11/2018 DJMT 25/03/2013 - Pg. 255 | Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso | Diários Jusbrasil

https://www.jusbrasil.com.br/diarios/52397991/djmt-25-03-2013-pg-255 2/5 ILIMITADAMENTE. V – NO CASO" SUB EXAMINE "OBSERVO QUE

FORAM FEITAS VÁRIAS DILIGÊNCIAS NO SENTIDO DE ENCONTRAR BENS E PATRIMÔNIO DA EMPRESA EXECUTADA, ENTRETANTO, SEM NADA QUE DESSE LASTRO A TANTO; VI – EM UMA DESSAS DILIGÊNCIAS, OBSERVEI QUE EXISTEM 04 (QUATRO) SÓCIOS NA REFERIDA SOCIEDADE LIMITADA, QUE ORA SE EXECUTA (FLS. 222), E, AINDA, A EXISTÊNCIA DE BEM MÓVEL EM NOME DESTES

SÓCIOS, CONFORME MATRÍCULA DE FLS. 228-229; VII – NA

VERDADE, TODO O CENÁRIO APRESENTADO JÁ ESTÁ APONTANDO CRITÉRIOS PARA SE AMOLDAR AO POSSÍVEL" DISREGARD OF THE LEGAL ENTITY ". O EXEQUENTE E A MARCHA DO PROCESSO DEMONSTRAM QUE A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ESTÁ DEIXANDO DE SER UM PEDIDO PREMATURO, COMO JÁ FOI DECIDIDO EM FLS. 208-2010 (09/03/2011), PARA GANHAR PESO DENTRO DESTE PROCESSO EXECUTIVO, INCLUSIVE PARA ADEQUAR-SE AO PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE DO PROCESSO DE EXECUÇÃO; VIII – ASSIM, É DE SE TER PRESENTE QUE DIANTE DA INSUFICIÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA PARA GARANTIA DO RECEBIMENTO DE CRÉDITO EXEQÜENDO (FLS. 211-214, 218-219 E 221), ALIADA AO SEU ENCERRAMENTO (FLS. 222), JUSTIFICA-SE, EM PRINCÍPIO, PELA VIA DA

DESCONSIDERAÇÃO, A CONVOCAÇÃO DE SEUS SÓCIOS PARA O PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. NA HIPÓTESE DE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

INDISPENSÁVEL A CITAÇÃO DOS SÓCIOS PARA POSTERIOR

INCIDÊNCIA DA CONSTRIÇÃO SOBRE SEUS BENS. A RESPEITO DO TEMA JÁ SE MANIFESTOU A 4ª TURMA DO COLENDO SUPERIOR DE JUSTIÇA (RESP. Nº 686.112/RJ - J . 08.04.2008 - REI. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA) AO APRECIAR QUESTÃO SEMELHANTE:"NO ENTANTO, AINDA QUE SE CONSIDERE QUE O ÓRGÃO JULGADOR PODE DECRETAR A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO BOJO DO PRÓPRIO PROCESSO, FAZ-SE NECESSÁRIO QUANDO DA INCLUSÃO DO SÓCIO NA EXECUÇÃO,

ESPECIFICAMENTE PARA QUE OS SEUS BENS SEJAM OBJETO DE PENHORA PELOS DÉBITOS DA SOCIEDADE EXECUTADA, A SUA CITAÇÃO. NESSA HIPÓTESE, DEVE O SÓCIO SER CITADO PARA INTEGRAR O PROCESSO DE EXECUÇÃO COM A FINALIDADE DE CONFERIR EFICÁCIA AOS POSTULADOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA; DE MODO QUE, HAVENDO A PENHORA DIRETA DOS BENS DO SÓCIO SEM CONTRADITÓRIO PRÉVIO, MANIFESTA É A INOBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS MENCIONADOS". OUTROSSIM, EIS O ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. REQUISITOS VERIFICADOS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA

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Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

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22/11/2018 DJMT 25/03/2013 - Pg. 255 | Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso | Diários Jusbrasil DEVEDORA. FALTA DE CITAÇÃO PRÉVIA DOS SÓCIOS. VERIFICADOS OS REQUISITOS DO ART. 558 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, DEFERE-SE O PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE, EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, DEFERIU PEDIDOS DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA DEVEDORA E DE PENHORA DE BENS DOS SEUS SÓCIOS, SEM PRÉVIA CITAÇÃO DESTES. ESTE AGRAVO DE INSTRUMENTO FOI INTERPOSTO CONTRA A DECISÃO TRASLADADA ÀS F. 53/54-TJ QUE, EM

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, DETERMINOU A

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA DEVEDORA SETTE ENGENHARIA LTDA. E DETERMINOU O BLOQUEIO ON LINE, PELO SISTEMA BACENJUD, DE DINHEIRO DOS SEUS SÓCIOS PARA PENHORA. OS RECORRENTES DIZEM QUE A DECISÃO FOI

PROFERIDA SEM A PRÉVIA CITAÇÃO DOS SÓCIOS DA EMPRESA E EM DETRIMENTO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA. SUSTENTAM A OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO

INTERCORRENTE NA EXECUÇÃO. ADUZEM QUE É NULA A EFETIVAÇÃO DE PENHORA ON LINE CONTRA PESSOAS NÃO INTEGRADAS REGULARMENTE À LIDE E QUE,

CONSEQUENTEMENTE, NÃO FIGURAM COMO PARTES DO

PROCESSO. ARGUMENTAM QUE A RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS É LIMITADA AO VALOR DA INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA. PEDEM A ATRIBUIÇÃO DE EFEITO

SUSPENSIVO AO RECURSO. HÁ FUNDAMENTOS RELEVANTES NO AGRAVO QUE DETERMINAM A SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DA DECISÃO AGRAVADA. É QUE, A DESPEITO DA MOTIVAÇÃO CONTIDA NA DECISÃO IMPUGNADA, EM TORNO DA EXISTÊNCIA DE

ELEMENTOS CONDUCENTES À DESCONSIDERAÇÃO DA

PERSONALIDADE JURÍDICA DA DEVEDORA, TEM-SE QUE CONTRA OS SEUS SÓCIOS NÃO FOI REDIRECIONADO O PEDIDO DE

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA COM PRÉVIA REALIZAÇÃO DE SUAS CITAÇÕES. A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA DEVEDORA E A DETERMINAÇÃO DE PENHORA DE BENS DOS SÓCIOS, SEM LHES OPORTUNIZAR PRÉVIA MANIFESTAÇÃO QUANTO AOS PEDIDOS, CONTRARIAM OS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. EMBORA A

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE SUPRIMA O SUJEITO DE DIREITO REPRESENTADO PELA PESSOA JURÍDICA, FAZENDO-O SUBSTITUIR-SE, POR AMPLIAÇÃO SUBJETIVA, PELAS PESSOAS DE SEUS SÓCIOS, COM DISPENSA DA PROPOSITURA DE AÇÃO

(29)

22/11/2018 DJMT 25/03/2013 - Pg. 255 | Diário de Justiça do Estado do Mato Grosso | Diários Jusbrasil

https://www.jusbrasil.com.br/diarios/52397991/djmt-25-03-2013-pg-255 4/5 JURISPRUDÊNCIA SEGUINTES DESTE TRIBUNAL DE

JUSTIÇA:"AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO.

TEMPESTIVIDADE. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DOS SÓCIOS. AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. NULIDADE DA DECISÃO. REQUERIDA A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA MOSTRA-SE NECESSÁRIA A CITAÇÃO DOS SÓCIOS DA EMPRESA, OPORTUNIZANDO-LHES O DIREITO A AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO, SOB PENA DE NULIDADE DA DECISÃO, BEM COMO PARA QUE O MAGISTRADO POSSA VERIFICAR COM SEGURANÇA A PRESENÇA DOS ELEMENTOS

NECESSÁRIOS PARA A DESCONSIDERAÇÃO PRETENDIDA. "AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NECESSIDADE DE CITAÇÃO DOS SÓCIOS. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INCIDENTE PROCESSUAL. NÃO CABIMENTO. É NECESSÁRIA A CITAÇÃO DOS SÓCIOS DA EMPRESA NO CASO DE PEDIDO DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, OPORTUNIZANDO-LHES O DIREITO A AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO, ATÉ MESMO PARA QUE O JUIZ POSSA VERIFICAR COM SEGURANÇA A PRESENÇA DOS

ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA A DESCONSIDERAÇÃO PRETENDIDA."AGRAVO DE INSTRUMENTO EXECUÇÃO

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA FRAUDE -POSSIBILIDADE - CITAÇÃO DO SÓCIO PARA QUE FIGURE NO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO - PRAZO PARA CONTESTAÇÃO -PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO - OBSERVÂNCIA NECESSÁRIA. A

DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA É O INSTRUMENTO DE QUE SE VALE O DIREITO PARA COIBIR QUE A PERSONALIDADE JURÍDICA SEJA USADA COMO ANTEPARO PARA A FRAUDE E PARA A PRÁTICA DE ATOS ILÍCITOS, VIOLADORES DO BOM ORDENAMENTO JURÍDICO. NÃO OBSTANTE, ANTES QUE SE EFETIVE A

DESCONSIDERAÇÃO, OS SÓCIOS DA EMPRESA DEVERÃO SER INCLUÍDOS NO PÓLO PASSIVO DA LIDE E CITADOS, EM NOME PRÓPRIO, ACERCA DO PEDIDO, PARA QUE POSSAM SE

MANIFESTAR, HAJA VISTA A OBSERVÂNCIA NECESSÁRIA DO

PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA."(AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.0145.01.007355-2/003, RELATOR O

DESEMBARGADOR LUCIANO PINTO, DJ DE 13.07.2007) DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. COMUNIQUE-SE À JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA DE PIRANGA O TEOR DESTA DECISÃO. INTIME-SE O AGRAVADO PARA APRESENTAR RESPOSTA NO PRAZO LEGAL.

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Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218111180300000084852452 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - 1614c0c

(30)
(31)

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218115571100000084852504 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - c817c72

(32)

Página 1 de 12 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA 02ª VARA DO TRABALHO DE RESENDE – RJ

Processo nº 0048700-71.2005.5.01.0521

PAULO RODRIGUES ÁVILA, devidamente qualificado na

por seu procurador devidamente constituído nos autos da Execução de Sentença, sob o numero em epígrafe que lhes

move "MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA " vem

respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar

EMBARGOS À PENHORA

pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

Os presentes Embargos versão sobre a

impenhorabilidade do imóvel inscrito na Matrícula 6659 no cartório do 02º ofício de Angra dos Reis, erro no cálculo do valor devido pelo ora Embargante; a nulidade absoluta do feito em decorrência da citação precoce por edital determinada à fl.94 e cumprida à fl. 97; e ainda o fato do Embargante estar incluído no contrato social da Empresa com apenas 01% das quotas e ainda sim, estar respondendo pela integralidade do quantum debeatur.

I – BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

A Exequente, promoveu reclamação trabalhista em

face da Empresa Joalheria e Relojoaria Ouro Fino

(33)

Página 2 de 12

Volta Redonda: Rua 40, nº20, Sl. 303/306, Shopping 33 – Torre I, Vila Santa Cecília – CEP: 27.260-200 Tel.: (24)

3348-9130 - contato@rabelomacedo.com.br

Resende: Rua Prof. José Fernando Tostes Vilela Leandro, nº 176, Vila Julieta/Manejo – CEP: 27.520.222 Tel.: (24)

3355-8422 - escritorioresende@rabelomacedo.com.br

distribuída em 06/04/2005 vindo a sentença condenatória em 04/11/2005.

Liquidação de Sentença às fls. 49/51, homologados à fl. 55 no valor de R$56.895,37.

Carta Precatória deflagrando a fase executória à fl.63, com certidão positiva à fl. 68.

Diversas pesquisas ao sistema Bacenjud e Renajud no decorrer da fase executória, sendo a maioria delas infrutíferas.

Despacho aplicando a desconsideração da

personalidade jurídica à fl. 80, incluindo no polo passivo da demanda os sócios da PJ executada.

Mandado de citação negativo às fls. 87/88, na tentativa de citação do Réu, Paulo Rodrigues Ávila, ora executado, sendo certo que da sobredita diligência, conforme se depreende da certidão de fl. 87, o OJA incumbido do múnus do ato processual, intentou cumprir a diligência em apenas dois dias distintos com horários, pode se dizer, próximos entre si, sendo IMPERIOSO ainda destacar, que conforme certificado pelo próprio servidor, vizinhos AFIRMARAM que o executado, ali residia.

Em ato contínuo, à fl. 94, foi determinado pelo Juízo, a citação por edital dos Executados, mesmo diante da certeza, conforme supradito, de que o segundo Réu, residia no local diligenciado.

Edital publicado à fl. 97 com certidão de decurso de prazo à fl. 98.

Nas fls. seguintes, diversas pesquisas no sistema Bacenjud e Renajud com resultados positivos ínfimos.

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218151033200000084852709 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - d052210

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Página 3 de 12

Despacho à fl. 121 e 121vo determinando a penhora sob 30% dos rendimentos mensais a título de aposentadoria do Executado, ora Embargante.

Resposta da Autarquia previdenciária às fls. 124/125 alegando ser antijurídica a penhora pretendida.

Exceção de pré-executividade às fls. 159/170, instruída dos documentos de fl. 171/176.

Ás fls. 183/184 fora cumprida penhora nos veículos de propriedade do Embargante, com certidão positiva, sendo certo que o endereço diligenciado é o mesmo daquele outrora negativo de fls. 87/88.

Impugnação a Exceção de Pré-Executividade às fls. 187/190.

Decisão apreciando a Exceção apresentada e

deixando de acolher os fundamentos ali insculpidos à fl. 191.

Pedido de Penhora do bem imóvel em nome da sócia majoritária com 99% da quotas à fl.226 com decisão de

deferimento no bojo da própria petição, sendo

reconsiderada à fl. 227, determinando a expedição de ofício ao cartório de Angra, buscando constranger bem do ora Embargante.

Indisponibilidade do bem à fl. 250. Auto de Penhora à fl.270.

À fl. 274 a fase de execução foi migrada para o PJE.

(35)

Página 4 de 12

Volta Redonda: Rua 40, nº20, Sl. 303/306, Shopping 33 – Torre I, Vila Santa Cecília – CEP: 27.260-200 Tel.: (24)

3348-9130 - contato@rabelomacedo.com.br

Resende: Rua Prof. José Fernando Tostes Vilela Leandro, nº 176, Vila Julieta/Manejo – CEP: 27.520.222 Tel.: (24)

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É a breve síntese da demanda, passa a fundamentar no mérito da Penhora e de outros atos processuais até aqui praticados.

II – DO DIREITO.

II.I – DA NULIDADE DA CITAÇÃO POR EDITAL.

Prefacialmente, insta salientar, que naquele

momento processual, quando da citação por edital, tal diligência de caráter excepcional, não deveria ser tomada, pelos fatos e fundamentos que se passaram a expor.

Com se sabe, e se depreende do processo, o Executado, ora Embargante, sempre residiu no endereço constante nos autos, qual seja, Rua do Ipase, 37, Castelo Branco, Resende – RJ, CEP - 27536-300.

Com efeito, quando da citação da fase de execução dos presentes autos, em tentativa de dar ciência ao Executado, ora Embargante das medidas de constrição de bens que seriam efetuadas em seu nome, após outra medida excepcional tomada nos autos da execução, qual seja, a desconsideração da personalidade jurídica, o OJA responsável, tão somente por duas únicas vezes, em horários, digamos, aproximados entre si, diligenciou no endereço gravado, certificando como negativa a empreitada.

De forma surpreendente, logo após duas únicas

diligências em endereço que como já dito, sabiam as partes ser de titularidade do Embargante, Data Máxima Vênia, o Juízo de

forma unilateral e sem requerimentos da parte interessada, resolveu por determinar a citação do Executado através da publicação de edital.

Ora Excelência, tal medida, por certo, se mostra irrazoável e desproporcional, tendo em vista que, nem se quer se esgotaram as vias ordinárias de citação para dar ao Executado o fundamental direito a ampla defesa e contraditório., sempre com o devido respeito.

Após a nula citação, diversas medidas constritivas de

bens foram tomadas, como investida nos rendimentos de

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112218151033200000084852709 Assinado eletronicamente por: ADRIANO MARCOS DE OLIVEIRA ROBERTI - 22/11/2018 18:16:41 - d052210

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Página 5 de 12 aposentadoria do Executado, penhora de bens móveis e imóveis, entre outros que por certo, causaram e vêm causando inúmeros transtornos e aborrecimentos ao bom estado psicofísico do Embargante, devendo, por medida de justiça, ser reconhecida a nulidade absoluta do ato, tornando nulo os atos realizados desde então.

Nesse sentido.

RECURSO ORDIÁRIO EM AÇÃO RESCISÓRIA. TRÂNSITO EM JULGADO NA VIGÊNCIA DO CPC DE 1973. CAUSA DE RESCINDIBILIDADE DO CPC DE 2015. Embora a ação rescisória tenha sido ajuizada após o advento do CPC de 2015, o trânsito em julgado do processo de origem ocorreu sob a égide do CPC de 1973, razão pela qual a ação rescisória deve ser analisada sob a perspectiva da lei processual vigente à época do trânsito em julgado da decisão rescindenda, qual

seja, o CPC de 1973. NULIDADE DA CITAÇÃO POR

EDITAL. A citação por edital, por possuir caráter de excepcionalidade, deve ser realizada após frustrada a notificação inicial pelo correio e esgotados os meios de notificação pessoal do réu, o que, no caso, não foi plenamente observado. Na hipótese , não restou comprovado o esgotamento de tentativas de localização da empresa para comparecimento na audiência inicial, o que viola as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. A tentativa de intimação do réu limitou-se, tão somente , a 01

(uma) notificação via correio em endereço

desatualizado. Após isso, e antes mesmo de

realizadas diligências com o fim de localizar a reclamada, o Juízo determinou a citação por edital. A utilização de edital , sem que tenham

sido adotados quaisquer outros meios hábeis à obtenção do correto/atualizado endereço da reclamada, acarreta a nulidade da citação inicial e de todos os atos processuais, a partir da citação inválida . Recurso ordinário conhecido e não provido .

(TST - RO: 1285120155080000, Relator: Breno

Medeiros, Data de Julgamento: 10/04/2018, Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 13/04/2018)

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Como visto, assim como no caso em tela, o endereço do Embargante, é certo e sabido, havendo inclusive diligência posterior positiva no local indicado.

Ora, com a devida vênia, como determinar citação por edital em endereço diligenciado tão somente duas vezes em horários aproximados, onde se sabe que o local é certo e sabido?

Outrossim, mister destacar o fato de que na própria certidão do oficial de justiça de fl. 74, o servidor relata depoimento de vizinho que confirma ser o endereço diligenciado, o endereço do destinatário do mandado.

Por este motivo, certo de que as vias buscando a garantia da ampla defesa e do contraditório não foram esgotadas, nem se quer a citação por hora certa foi cogitada, sendo este o meio mais propenso a ser aplicado ao caso em tela, requer, como medida de justiça, o reconhecimento por Vossa Excelência, da nulidade da citação de fl. 74, por se tratar de vício insanável e de questão de nulidade absoluta, eis que fere a garantia ao contraditório por parte do Executado, ora Embargante.

III – DA IMPENHORABILIDADE DO IMÓVEL DE MATRÍCULA 6659.

No que tange a penhora efetuada sob o imóvel de matrícula 6659 localizado em Angra dos Reis no endereço Rua Doce Alfa s/n, bloco 8 AP 203 Q S/N Jacuacanga – Angra dos Reis – RJ, esta não deve prosperar, senão vejamos.

Muito embora, aparentemente a propriedade de direito, seja do Embargante, a propriedade de fato, assim como a própria propriedade do imóvel não pertence mais ao Embargante, eis que, em processo de divórcio sob o número 2004.003.001686-9 que tramitou perante a 01ª Vara de Família e de menores de Angra dos

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

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Página 7 de 12 Reis, ficou estabelecido em Sentença Homologatória de acordo, que o imóvel penhorado ficaria para sua ex. esposa, Sra. Ana Maria de Souza, conforme se pode ver da minuta de acordo que segue.

O referido acordo, foi homologado em sentença pelo juízo, sendo inclusive expedido mandado de averbação e inscrição ao cartório competente para que procedesse com as anotações necessárias.

Acontece, não se sabe o motivo, que foi tão somente averbado o divórcio não se procedendo com as anotações referentes ao imóvel.

Todavia, junta aos autos, documentos que

demonstram serem plausíveis os argumentos de

impenhorabilidade do imóvel, requerendo prazo para juntada da sentença homologatória.

Doutro modo, insta salientar que qualquer tipo de investida visando a impugnação da penhora realizada, pode ser feita pela própria interessada, através da via

própria, restando o presente tópico unicamente

informativo.

IV – DA RESPONSABILIDADE PARCIAL DO EXECUTADO

No que tange a responsabilidade do Embargante, que compõe unicamente 01% das quotas do capital social da Empresa Executada, sendo certo que a época, apenas assinou o contrato social a pedido da namorada, amiga da primeira Executada, unicamente para garantir a pluralidade de sócios da empresa,

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responsabilidade limitada, não se mostra justo nem razoável, muito menos proporcional que seja o Embargante responsabilizado pela integralidade do quantum debeatur.

Nesse sentido.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. INCIDENTE DE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA. Inviabilidade de responsabilizar o sócio que possui 01% de participação em quotas e que não participa da administração da pessoa jurídica.

NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70075694372, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio Roque Menine, Julgado em 22/02/2018).

(TJ-RS - AI: 70075694372 RS, Relator: Ergio Roque Menine, Data de Julgamento: 22/02/2018, Décima Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/03/2018)

Outro ponto relevante a se considerar, é o fato do Embargante não ter qualquer autonomia na administração da empresa executada, sendo tal responsabilidade exclusiva da primeira executada.

E ainda, insistindo em questão de mérito, no que tange a própria desconsideração da personalidade jurídica da Empresa executada, retorno a dizer que no caso em tela, não houve justa causa alguma que justificasse a medida tomada de forma precipitada pelo Magistrado, sendo certo que nem se quer sinal de medidas fraudulentas que visassem obstruir os direitos creditícios foram tomadas ou evidenciadas.

Nesse sentido.

APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS DE TERCEIRO - BEM PENHORADO PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO DO SÓCIO DA EMPRESA - INCONFUNDIBILIDADE DE PATRIMÔNIOS -

AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE FRAUDE À LEI OU EXCESSO

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

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DE MANDATO - COTAS SOCIAIS, ADEMAIS, INTEGRALIZADAS À VISTA - PENHORA INSUBSISTENTE - RECURSO PROVIDO. " - Os bens particulares dos

sócios, uma vez integralizado o capital da

sociedade por quotas não respondem pelas dívidas desta, nem comuns, nem fiscais, salvo se o sócio

praticou ato com excesso de poderes ou infração da lei, do contrato social ou estatutos. - A pessoa

jurídica tem, por lei, existência distinta

daqueles que integram sua composição social, distinção essa que se estende aos respectivos patrimônios. De regra, os bens particulares dos

sócios não podem ser vinculados às obrigações contraídas exclusivamente pela pessoa jurídica e de responsabilidade desta. Excepcionalmente, utilizada a personalidade jurídica para propósitos fraudulentos, admite-se a aplicação da teoria da desconsideração da personalização jurídica, tornando-se-a ineficaz para determinados atos."(AC

n. 99.020298-4, de São José, deste subscritor). -

Inquestionável que para a aceitação da teoria da descaracterização da pessoa jurídica, fique evidenciada a culpa do sócio gerente no ato ilegal praticado, não podendo dita responsabilidade ser imputada caso presentes, tão somente, indícios de prática de abuso de mandato; necessária, por certo, a prova de suas existências e comprovação de sua prática.

(TJ-SC - AC: 34875 SC 2001.003487-5, Relator: Sérgio Roberto Baasch Luz, Data de Julgamento: 09/10/2003, Segunda Câmara de Direito Comercial, Data de Publicação: Apelação cível n. , de São José.)

Já, novamente, em relação a participação do Executado na sociedade executada, que como já mencionado, compõe apenas 01% das quotas que integram o capital social, não é nem um

pouco razoável e proporcional que neste atual momento

processual, tenha de arcar com a integralidade do quantum devido, sendo mister ainda ressaltar, que nos autos, existem tão somente tentativas infrutíferas de bloqueio judicial nas contas da primeira executada, bem como pesquisas no sistema Renajud.

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Nesse diapasão, válido também destacar que nem se quer, uma diligência foi realizada, para que bens em posse da primeira executada, in loco, fossem constatados e determinados a fim de serem penhorados.

Em relação a responsabilidade pela dívida, destaca-se.

"VISTOS ETC. I – TRATANDO-SE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA, HÁ

QUE SE PONDERAR QUE TEMOS QUE OBSERVAR QUANTO AOS ABUSOS NA APLICAÇÃO DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE LIMITADA; II – A SOCIEDADE, CERTAMENTE, RESPONDE

POR SUAS DIVIDAS DE MANEIRA ILIMITADA, ISTO É, PELA INTEGRALIDADE DO PASSIVO, ENTRETANTO, ACASO NÃO SE ADIMPLE OU SE NÃO POSSUIR BENS PARA GARANTIR A SATISFAÇÃO DO DÉBITO, A

FIGURA DOS SÓCIOS PASSA A IMPERAR, SUBSIDIARIAMENTE RESPONDENDO PELAS DÍVIDAS DA SOCIEDADE, MAS DE MANEIRA LIMITADA AO VALOR DE SUA QUOTA NA SOCIEDADE; III – NOTE-SE

QUE É RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA, SENDO QUE OS SEUS SÓCIOS SOMENTE RESPONDERÃO PELO PASSIVO DA SOCIEDADE DEPOIS DE EXECUTADOS TODOS OS SEUS BENS (SOCIEDADE LIMITADA) E NÃO HAVENDO MAIS NENHUM PATRIMÔNIO/BEM PARA A GARANTIA. MAS ISSO, DEVE SER RESSALTADO, QUE NÃO É REGRA TOTALITÁRIA. PARA QUE SEJA NA EXPRESSA REDAÇÃO ALHURES, NECESSÁRIO QUE TODAS AS QUOTAS DOS SÓCIOS ESTEJAM INTEGRALIZADAS, OU SEJA, SOMENTE COM ESSE PANORAMA É QUE A RESPONSABILIDADE SERÁ LIMITADA.

LOGO, TAL MODALIDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA SOMENTE ESTARÁ APERFEIÇOADA QUANDO O SÓCIO" PAGAR À SOCIEDADE "O VALOR DA QUOTA QUE SUBSCREVEU; IV – ATÉ ISSO NÃO OCORRER,

TODOS OS SÓCIOS RESPONDEM SOLIDÁRIA E ILIMITADAMENTE. V – NO

CASO" SUB EXAMINE "OBSERVO QUE FORAM FEITAS VÁRIAS

DILIGÊNCIAS NO SENTIDO DE ENCONTRAR BENS E PATRIMÔNIO DA EMPRESA EXECUTADA, ENTRETANTO, SEM NADA QUE DESSE LASTRO A TANTO; VI – EM UMA DESSAS DILIGÊNCIAS, OBSERVEI QUE EXISTEM 04 (QUATRO) SÓCIOS NA REFERIDA SOCIEDADE LIMITADA, QUE ORA SE EXECUTA (FLS. 222), E, AINDA, A EXISTÊNCIA DE BEM MÓVEL EM NOME DESTES SÓCIOS, CONFORME MATRÍCULA DE FLS. 228-229; VII – NA VERDADE, TODO O CENÁRIO APRESENTADO JÁ ESTÁ APONTANDO CRITÉRIOS PARA SE AMOLDAR AO POSSÍVEL" DISREGARD OF THE LEGAL ENTITY ". O EXEQUENTE E A MARCHA DO PROCESSO DEMONSTRAM QUE A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ESTÁ DEIXANDO DE SER UM PEDIDO PREMATURO, COMO JÁ FOI DECIDIDO EM FLS. 208-2010 (09/03/2011), PARA GANHAR PESO DENTRO DESTE PROCESSO

EXECUTIVO, INCLUSIVE PARA ADEQUAR-SE AO PRINCÍPIO DA

EFETIVIDADE DO PROCESSO DE EXECUÇÃO; VIII – ASSIM, É DE SE TER PRESENTE QUE DIANTE DA INSUFICIÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA PARA GARANTIA DO RECEBIMENTO DE CRÉDITO EXEQÜENDO (FLS. 211-214, 218-219 E 221), ALIADA AO SEU ENCERRAMENTO (FLS. 222), JUSTIFICA-SE, EM PRINCÍPIO, PELA VIA DA DESCONSIDERAÇÃO, A CONVOCAÇÃO DE SEUS SÓCIOS PARA O PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. NA HIPÓTESE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INDISPENSÁVEL A CITAÇÃO DOS SÓCIOS PARA POSTERIOR INCIDÊNCIA DA CONSTRIÇÃO SOBRE SEUS BENS. A RESPEITO DO TEMA JÁ SE MANIFESTOU A 4ª TURMA DO COLENDO SUPERIOR DE JUSTIÇA (RESP. Nº 686.112/RJ - J . 08.04.2008 - REI. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA) AO APRECIAR QUESTÃO SEMELHANTE:"NO ENTANTO, AINDA QUE SE CONSIDERE QUE O ÓRGÃO JULGADOR PODE DECRETAR A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO BOJO DO PRÓPRIO PROCESSO, FAZ-SE NECESSÁRIO QUANDO DA INCLUSÃO DO SÓCIO NA EXECUÇÃO, ESPECIFICAMENTE PARA

Número do processo: 0048700-71.2005.5.01.0521

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