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Ana Maria Giulietti (ABC, UEFS, USP, KEW) INCT e e-infraestrutura para Biodiversidade, Recife, 2012

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(1)

Ana Maria Giulietti (ABC, UEFS, USP, KEW)

INCT e e-infraestrutura para Biodiversidade,

Recife, 2012

(2)

Quem são esses usuários?

Próprios Taxonomistas

Todas as pessoas que precisam de um

nome correto

- TAXONOMIA TEM UMA LONGA HISTÓRIA

- TAXONOMIA É UMA CIÊNCIA SEMPRE

(3)

GREGOS E SUAS CIDADES

(4)

Princípios:

As plantas correspondem em todos

os níveis aos animais!

As plantas teriam uma alma!

Questões:

Como definir uma planta?

Quais as partes mais importantes

para classificá-las ?

E possível chamar a flor e o fruto

parte da planta ?

Onde estaria localizada a alma das

(5)

1.

Incluiu 480 espécies em 9 livros:

incluiu nomes Asparagus, Narcissus

2. Estabeleceu uma classificação: árvores, arbustos, subarbustos e ervas

3. Distinguiu para as ervas:

Plantas anuais, bienais e perenes 4. Concluiu que a alma das plantas está na passagem da raiz para o caule

(6)

ROMANOS E O GRANDE IMPÉRIO

DESAFIO DE USO E SUSTENTABILIDADE!

Práticos

Necessitavam conhecer os usos das plantas

Necessitavam prover nomes conhecidos

(7)

Estudou medicina em Alexandria

Médico do exército romano Viajou por muitas áreas

especialmente nas próximas ao Mediterrâneo

Reconheceu as plantas no campo

e as diferenças de acordo com as estações

Tinha conhecimento das

(8)

1.Óleos; 2.Gomas; 3.Plantas Resiníferas

4. Plantas Aromáticas; 5. Plantas para cosméticos

1.Escrito em Grego,usou nomes populares gregos e seus

sinônimos romanos, egípcios, persas, africanos, ibéricos etc.

2. Reconheceu grupos naturais de plantas:

labiadas , umbelíferas e compostas

3. Reuniu plantas de diferentes hábitos

4. Descrições muito concisas, mas incluindo: distribuição

das plantas , habitas , nomes regionais e comparações

Permaneceu por muitas gerações (77-1600),

Primeira versão em árabe 854dc e em latim 1483 por Teodoro de

(9)

ILUSTRAÇÃO

DESAFIO DE IDENTIFICAÇÃO!

Ca. 1200 d.c.

Ca. 1500 d.c.

(10)

1530 -

Herbarum

vivae eicones –

Ilustrado por Hans Weiditz, aluno de Durer

1532 – Dr em Medicina

Univ. Basel com aulas de

res herbariae

,

-258 spp. 78-Theophrastus,133-D

Dioscorides e outros textos medievais, 49- novas plantas ilustradas

- Arranjadas pelos nomes clássicos ou nomes populares da Alemanha

(11)

BIBLIOGRAFIA

DESAFIO DE COMPILAÇÃO!

DESAFIO DE TRADUÇÃO!

(12)

Médico e Prof. Grego Univ. Lousane

1532-

Catalogus Plantarum

– nomes

das plantas em quatro línguas

1535-

Bibliotheca Universalis

- lista

alfabetica de 10000 tÍtulos e 3000

autores, em grego, latim e hebreu

1551-1558-

Historia Animalium

1561-

De hortis Germaniae

(13)

“Acho que não existe planta

que não forme um grupo e

que não seja divisível em dois

ou mais tipos. Ex. Os antigos

descrevem uma Gentiana

mas eu já observei mais

de 10 tipos diferentes”

DESAFIO DE POSSUIR

MELHOR CONHECIMENTO

DA BIODIVERSIDADE!!

Iris germanica e Iris sibirica com anotacoes

(14)

PRINCIPÍOS DA TAXONOMIA

TERMINOLOGIA

-

DESAFIO:

(15)

1660 Catalogus plantarum circa

Cantabrigiam nascentum

1682 Methodus plantarum nova

1703 Methodus Plantarum Emendata

Terminologia: Pétalas, Monocotiledôneas,

Dicotiledôneas, gênero, espécie, espécie intermediaria

Classificação: de acordo com as partes principais...

Fruto e semente,

Cálice e forma e número da corola

(16)

Princípios:

1. As plantas devem ser agrupadas de acordo com suas afinidades naturais

2. Os nomes devem ser mudados o menos possível para evitar confusão e erros

3. As características de um grupo devem ser claramente definidas e não por comparação

4. As características devem ser de fácil observação e evidentes 5. Os grupos aprovados pela maioria dos estudiosos das plantas devem ser preservados

6.As características usadas para definir um grupo não devem ser desnecessariamente aumentadas

(17)

NOMENCLATURA

CLASSIFICAÇÃO

-

DESAFIO:

(18)

Sistema sexual

de Linnaeus

1738 -

Hortus

Cliffortianus

1753

– Species

Plantarum

Nomenclatura

Binomial!!

(19)

BRASIL: Século XVII

Século XVIII

DESAFIOS:

Conhecimento da Biodiversidade

Usos da Biodiversidade

Séculos Perdidos!!!

(20)

Piso e Margraf (1648)

Historia Naturalis Brasiliae

Mais de 100 plantas descritas

Uso medicinal e alimentíceas

Pernambuco - colônia holandesa

no Brasil

(21)

Conhecimento das Angiospermas do

Brasil no século XVIII

José Mariano da Conceição Veloso Mineiro: 1782- 1811

Flora Fluminensis apresentada - 1790

(22)

Conhecimento das Angiospermas do

Brasil no século XVIII

Manoel Arruda da Câmara

(Frei Manoel do Coracao de Jesus) Pernambucano: 1782-1810

Agricultura e Plantas úteis do Nordeste : algodao, baunilha Dissertação sobre as plantas do Brasil, 1817

Alexandre Rodrigues Ferreira baiano: 1753 - 1815

1783-1792: AM, MT

Diario da Viagem Filosófica – 1787 1786 – Jardim Botanico de Belém

(23)

DESAFIOS:

Coleta por europeus

Envio dos espécimes

(vivos e herborizados)

Identificação do material

Flora Brasiliensis

USUÁRIOS:

Colecionadores, Herbários, Jardins

Botânicos da Europa!

(24)

Jardim Botanico – Rio de Janeiro, 1808

Aclimatar plantas exóticas

Herbário do Museu Nacional – Rio de Janeiro,

1830

Ludwig Riedel – expedição de Langsdorff

Museu Paraense Emilio Goeldi – Belém, 1895

(25)

DESAFIO:

FAZER TAXONOMIA

Flora completa do país

Falta de tipos e materiais de referência

Falta de bibliografia especializada

Falta de orientadores e taxonomistas Falta de herbários e coleções

Coleções pouco cuidadas

RESTRITA AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE

HISTÓRIA NATURAL E AGRONOMIA

(26)

Liparis nervosa (Thunb) Lindl. . Epidendrum revolutum Barb. Rodrig.

Prof. Desenho no D. Pedro I

Diretor do Museo da Amazonas

Diretor do Jard. Bot. Rio Janeiro

(1892-1909)

1903- Sertum Palmarum Brasiliensium 1868-1885- Iconographie des orchidées du Brésil

1996- Sprunger, Cribb & Toscano de Brito

(27)

ESophronitis bahiensis Cattleya elongata Principais Publicacoes: 1940, 1942, 1953,1959. Flora Brasilica: Orchidaceae 4 vol. 1949. Iconografia das Orchidaceae do Brasil Atividades: 1908-1917: Comissão Rondon – Botânico 1918-1937: Inst. Butantã, Museu Paulista, Inst. Biologico

1938- 1959: Inst. Botânica de São Paulo -Diretor

Frederico Carlos Hoehne

(28)

Philodendrum saxatilis

Graziela Maciel

Barroso

1912- Nasceu em Corumbá, MT

1928- Casou com Liberato Barroso - RJ 1942- Primeira mulher botanica no RB Publicou em Araceae, Compositae, Dioscoreaceae, Myrtaceae

Orientou praticamente todos os orientadores atuais

(29)

DESAFIO:

FAZER TAXONOMIA

Falta de tipos e materiais de referência

Falta de bibliografia especializada

CRIAÇÃO DO SISTEMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM BOTÂNICA:

DO: INPA, USP,UNICAMP

ME: MN, RS,UFRPE

Expedição obrigatória: Herbários Europeus

(30)

PROJETO FLORA DO CNPQ:

Programa de informatização de herbários

1.

Recursos aquém do necessário para a dimensão da

tarefa

2.

Não modernização continuada do sistema de

coleta e armazenamento de dados

3.

Capacitação e absorção de pessoal foi o

maior

ganho

4.

A perda do conjunto de dados incluídos em um

software que tornou-se obsoleto, foi o

maior

prejuízo.

(31)

DESAFIOS:

LISTAS E FLORAS REGIONAIS:

Estados, Ecossistemas,Áreas

REVISÕES TAXONÔMICAS (DO)

FORMAÇÃO DE TAXONOMISTAS

USUÁRIOS:

Taxonomistas

Ecólogos (Fitossociologia)

Outras áreas da Botânica

(32)

FATOS IMPORTANTES:

1. CRIAÇÃO PELA SBB:

COMISSÃO FLORA DO BRASIL

COMISSÃO DE HERBÁRIOS

2.VALORIZAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

RIO 90 – CDB

Compromissos dos Países!!

Taxonomista : Espécie em Extinção

Importante papel na ciência universal

(33)

GRANDE DEMANDA DOS USUÁRIOS

-

Financiamento internacional visando a

aceleração do conhecimento da flora

-

Desenvolvimento de novas ferramentas

-

Valorização dos dados das coleções

-

Valorização de Listas, Floras e Revisões

-

Projetos com financiamento: PROTAX,

(34)

GRANDE DEMANDA DOS USUÁRIOS

Catálogo das Plantas e Fungos do Brasil

-

Os recursos necessários foram suficientes

-

O Brasil tinha os taxonomistas preparados tanto para

a elaboração das listas como para coordenação do

projeto

-

O Brasil tinha a capacitação para o desenvolvimento

(35)

GRANDE DEMANDA DOS USUÁRIOS

Listas Florísticas, Floras

Revisões Monográficas: várias áreas

Projetos em rede e multidisciplinares:

Taxonomia é a área central e nucleadora

Participação brasileiros (ainda poucos) em

projetos multinacionais: lista da flora

mundial, LAPI, e-monocots e o REFLORA

(36)

DESAFIOS

-Produção científica no mesmo patamar da melhor

produzida fora do Brasil

-Produtos que atendam aos diversos usuários

-Maior interação dos taxonomistas brasileiros

-Maior inserção dos taxonomistas brasileiros em

projetos internacionais

- Mostrar em todos os níveis que é o taxonomista que

detém o conhecimento da diversidade da flora

brasileira, que é a base para a sua utilização racional e

conservação

(37)

OBSTÁCULOS

1.Falta de taxonomistas, capacitados a

desenvolver plenamente todas as etapas do

trabalho taxonômico

2. falta de recursos de forma garantida e

continuada para a coleta, a correta

identificação e a classificação das plantas

3. falta de um maior número de revistas

especializadas na área

(38)

OBSTÁCULOS

4. Falta de capacitação para a utilização de

forma adequada das tecnologias disponíveis,

principalmente as computacionais

5. Falta de sensibilidade dos orgãos de

avaliação e de financiamento

6.Falta de sensibilidade dos usuários que não

consideram a correta identificação como

(39)

Foi a escolha correta, pois apesar de

poucas dificuldades, tive a oportunidade

ímpar de:

Contribuir para o conhecimento da

biodiversidade do Brasil

Poder conviver com alunos inteligentes,

dedicados e inovadores que se

transformaram em orientadores nessa

mesma área.

(40)

Referências

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