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CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ

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Academic year: 2021

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CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ

ESTUDO SISTEMATIZADO DAS OBRAS BÁSICAS

PLANO ANUAL DE AULAS

MÓDULO IV

O LIVRO DOS MÉDIUNS

CUIABÁ, 2010

(2)

MÓDULO IV

PLANO ANUAL DE AULAS

ÍNDICE

Aul a 01

– ... 03

Aul a 02

– ... 07

Aul a 03

–... 11

Aul a 04

–... 15

Aul a 05

– ... 18

Aul a 06

– ... 23

Aul a 07

– ... 24

Aul a 08

– ... 28

Aul a 09

–... 32

Aul a 10

– ... 36

Aul a 11

– ... 41

Aul a 12

– ... 47

Aul a 13

– ... 51

Aul a 14

– ... 54

Aul a 15

– ... 60

Aul a 16

– ... 64

Aul a 17

– ... 69

Aul a 18

– ... 76

Aul a 19

– ... 79

Aul a 20

– ... 81

(3)

MÓDULO IV

PLANO ANUAL DE AULAS

ÍNDICE

Aul a 21 – ...

85

Aul a 22 – ...

87

Aul a 23 – ...

89

Aul a 24 – ...

91

Aul a 25 – ...

94

Aul a 26 – ...

99

Aul a 27 – ...

103

Aul a 28 – ...

109

Aul a 29 – ...

117

Aul a 30 – ...

119

Aul a 31 – ...

120

Aul a 32 – ...

129

Aul a 33 – ...

126

Aul a 34 – ...

Aul a 35 – ...

Aul a 36 – ...

Aul a 37 – ...

Aul a 38 – ...

Aul a 39 – ...

Aul a 40 – ...

(4)

MODULO IV

AULA Nº 01

QUEST ÕES

T EMAS

MET ODOLOGIA

CA P ÍTUL O X X V - ITE NS 2 6 9 A 2 79

DAS EVO CAÇ ÕES

Lei t ur a Ci r c ul ar c om ent ada M om ent o F r at er no – Resum o

 A pl i c aç ão de

Q uest i onár i o / E x er c í c i os

SUGEST ÕES DE AT IVID ADES

AT E NÇ ÃO – ESTE ITEM SERÁ MO NITORADO E M 04 (Q UAT RO) AUL AS – 1ª AULA –

 1 º Mo me nto:

Mo me n to d e e n co n tro f ra te rn o , re ap re se nta çã o d a tu rma e mo n ito re s.  2 º Mo me nto:

A p re se n ta r Ane x o I – com a estrutura d o estudo de OLM. Most rar que o CE C d isp o n ib iliza o E S DE -FE B (TOMO I E II) e o E S OB-CE C (e stu d o s siste ma tiza d o s d a s o b ra s bá sica s).

 3 º Mo me nto:

Di stri bui r

có p ia d o Qu e stion á rio ( Ane x o II) a o s e stu da n te s pa ra qu e o re sp o n da m e m d up la s d e a lu no s . A a p re se n ta çã o se da rá

na aul a

subsequente.

 M O NI TO R: AVI SAR AO S ALUNO S Q UE AS ATI VIDADES DE CO MPLE MENTA ÇÃO DE F R A S E S P R E S T A M - S E A E N F A T I Z A R O S T E R MO S P R I N C I P A I S A S E R E M D E S T A C A D O S N O E S T U D O .

T ec e r os c ome ntá rio s sobre todo s o s a spe c tos da te má t ic a tra ta da na s que stõe s.

T EMPO:

MAT ER IAL

 30‘ – 1º Momento  15‘ – 2º Momento  10‘ – 3º Momento  O L ivro d o s Mé d iu n s  X e ro x Ane x o I e Ane x o II

FONT E DE CONSULT AS

:

(5)

MODULO IV

AULA N.º 01

ANEXO I

A DIVISÃO DE O LIVRO DOS MÉDIUNS EM IV MÓDULOS

A. MÓDULO I

– Itens 01 a 99

:

 P RI M E I RA P ART E – NOÇÕES PRELIMINARES ( Cap. I a o I V – itens 01 a 51)

 S E G UNDA P ART E – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS ( Cap. I a o V – itens. 52 a 99)

 Totalizando 09 assuntos, 99 itens a serem estudados em 40 aula s/ano.

B. MÓDULO II

– Itens 100 a 211

S E G UNDA P ART E – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.) ( Cap. V I at é par t e c ap. XV I I – itens 100 a 211)

 Totalizando 12 assuntos, 112 itens a serem estudado s em 40 aulas/ano.

C. MÓDULO III

– Itens 212 a 268

 S E G UNDA P ART E – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.) ( Cont i nuaç ã o c ap. XV I I ao X XI V – itens 212 a 268)

To ta liza n d o 0 8 a ssu n to s, 5 7 ite n s a se rem e stu d ad o s e m 40 a u la s/ a no .

D. MÓDULO IV

– Itens 269 a

350

S E G UNDA P ART E – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.)  Cap. XXV a XXI X – Itens 269 a 350;

 Cap. XXX (cap. III e IV)

 Cap. XXXI (as 34 dissertaç ões espíritas)  Cap. XXXI I (v ocabulário espírita)

(6)

MODULO IV

AULA Nº 01

ANEXO II – QUESTIONÁRIO/EXERCÍCIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p . 4 0 4 - 4 1 8 , IT E N S 2 6 9 a 2 7 9 )

1ª) “PENSAM ALGUMAS PESSOAS QUE TODOS DEVEM ABSTER-SE DE EVOCAR TAL OU TAL ESPÍRITO E SER PREFERÍVEL QUE SE ESPERE AQUELE QUE QUEIRA COMUNICAR-SE. FUNDAM-SE EM QUE, CHAMANDO DETERMINADO ESPÍRITO, NÃO PODEMOS TER A CERTEZA DE SER ELE QUEM SE APRESENTE, AO PASSO QUE AQUELE QUE VEM ESPONTANEAMENTE, DE SEU MOTO PRÓPRIO, MELHOR PROVA A SUA IDENTIDADE, POIS QUE MANIFESTA ASSIM O DESEJO QUE TEM DE SE ENTRETER CONOSCO”. PERGUNTA: KARDEC CONCORDAVA COM ESSA CONCEPÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

2ª) POR QUE KARDEC AFIRMOU QUE O EXAME ESCRUPULOSO, QUE TEMOS ACONSELHADO, É, ALIÁS, UMA GARANTIA CONTRA AS COMUNICAÇÕES MÁS?

3ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 269 A 274):

a) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS SEMPRE DEVEM SER EVOCADOS. ESSA É A ATITUDE QUE SÓ APRESENTA VANTAGENS;

b) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS PODEM COMUNICAR-SE ESPONTANEAMENTE, OU ACUDIR AO NOSSO CHAMADO, ISTO É, VIR POR EVOCAÇÃO;

c) V ( ) F ( ) AS COMUNICAÇÕES ESPONTÂNEAS NENHUM INCONVENIENTE APRESENTAM, QUANDO SE ESTÁ SENHOR DOS ESPÍRITOS E CERTO DE NÃO DEIXAR QUE OS MAUS TOMEM A DIANTEIRA.

d) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA COMUNICAR COM DETERMINADO ESPÍRITO, É DE TODA NECESSIDADE EVOCÁ-LO;

e) V ( ) F ( ) QUANDO DIZEMOS QUE SE FAÇA A EVOCAÇÃO EM NOME DE DEUS, QUEREMOS QUE A NOSSA RECOMENDAÇÃO SEJA TOMADA A SÉRIO E NÃO LEVIANAMENTE.

f) V ( ) F ( ) UM MENSAGEIRO SEMPRE É UM INTERMEDIÁRIO INDISPENSÁVEL, PORQUANTO O ESPÍRITO PODE NÃO OUVIR DIRETAMENTE O CHAMADO DO EVOCADOR;

g) V ( ) F ( ) OS MÉDIUNS SÃO GERALMENTE MUITO MAIS PROCURADOS PARA AS EVOCAÇÕES DE INTERESSE PARTICULAR, DO QUE PARA COMUNICAÇÕES DE INTERESSE GERAL; ISTO SE EXPLICA PELO DESEJO MUITO NATURAL QUE TODOS TÊM DE CONFABULAR COM OS ENTES QUE LHES SÃO CAROS.

h) V ( ) F ( ) CONVÉM IGUALMENTE QUE SÓ COM MUITA PRUDÊNCIA SE FAÇAM EVOCAÇÕES, NA AUSÊNCIA DAS PESSOAS QUE AS PEDIRAM, POIS SOMENTE AQUELAS PESSOAS SE ACHAM APTAS A ANALISAR AS RESPOSTAS, A JULGAR DA IDENTIDADE, A PROVOCAR ESCLARECIMENTOS, SE FOR OPORTUNO, E A FORMULAR QUESTÕES INCIDENTES, QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS INDIQUEM. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DELAS É UM LAÇO QUE ATRAI O ESPÍRITO.

i) V ( ) F ( ) AS EVOCAÇÕES OFERECEM MENOS DIFICULDADES AOS MÉDIUNS DO QUE OS DITADOS ESPONTÂNEOS, SOBRETUDO QUANDO SE TRATA DE OBTER RESPOSTAS PRECISAS A QUESTÕES CIRCUNSTANCIADAS;

j) V ( ) F ( ) O MÉDIUM, EM SUMA, DEVE EVITAR TUDO O QUE POSSA TRANSFORMÁ-LO EM AGENTE DE CONSULTAS, O QUE, AOS OLHOS DE MUITAS PESSOAS, É SINÔNIMO DE LEDOR DA ―BUENA-DICHA‖.

k) V ( ) F ( ) TODOS OS ESPÍRITOS, QUALQUER QUE SEJA O GRAU EM QUE SE ENCONTREM NA ESCALA ESPIRITUAL, PODEM SER EVOCADOS: ASSIM OS BONS, COMO OS MAUS, TANTO OS QUE DEIXARAM A VIDA DE POUCO, COMO OS QUE VIVERAM NAS ÉPOCAS MAIS REMOTAS.

(7)

MODULO IV

AULA Nº 01

ANEXO II

– QUESTIONÁRIO/EXERCÍCIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p . 4 0 4 - 4 1 8 , I T E N S 2 6 9 a 2 7 3 )

4º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Nas reuniões ______________, naquelas, sobretudo, em que se faz um trabalho ______________, há sempre Espíritos habituais que a elas comparecem, sem que sejam ______________, por estarem ______________, em virtude mesmo da regularidade das sessões. Tomam, então, freqüentemente a palavra, de modo ______________, para (tratar) ______________ de um assunto qualquer, em que são facilmente ______________, quer pela forma da linguagem, que é sempre ______________, quer pela escrita, quer por certos ______________ que lhes são peculiares.

b) Freqüentemente, as evocações oferecem mais ______________aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se trata de obter ______________ precisas a questões circunstanciadas. Para isto, são necessários ______________ ______________, ao mesmo tempo flexíveis e positivos e já em o nº 193 vimos que estes últimos são bastante ______________, por isso que, conforme dissemos, as relações ______________ nem sempre se estabelecem instantaneamente com o primeiro Espírito que se apresente. Daí convir que os médiuns ____________ se entreguem às ______________ pormenorizadas, senão ___________ de estarem certos do desenvolvimento de suas ______________ e da ______________ dos Espíritos que os assistem, visto que com os _________ ______________ as evocações nenhum caráter podem ter de autenticidade.

5º) KARDEC FAZ ALGUMAS RECOMENDAÇÕES AOS MÉDIUNS QUANDO ESTES SÃO PROCURADOS POR INTERESSES PARTICULARES. QUAIS SÃO ELAS? EXPLIQUE-AS.

6º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Em se querendo ______________ categóricas nas evocações, as perguntas devem ser formuladas com ______________, precisão e sem idéia preconcebida. Cumpre, pois, se ______________ todas as que tenham caráter insidioso, porquanto é sabido que os Espíritos ________ ______________ das que têm por objetivo pô-los à ______________. Insistir em questões desta ______________ é querer ser ______________. O evocador deve ferir franca e abertamente o ______________ visado, sem ______________ e sem circunlóquios. Se receia explicar-se, melhor será que se ______________.

b) Alguns médiuns recebem __________ particularmente comunicações de seus Espíritos ______________, que podem ser mais ou menos (elevados) ______________; outros se mostram aptos a servir de ______________ a ______________ os Espíritos, dependendo isto da ______________ ou da ______________, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do ______________ exerce sobre o Espírito ______________, o qual pode tomá-lo por ______________, com prazer, ou com repugnância. Isto também ______________, abstração feita das qualidades ______________ do médium, do desenvolvimento da ______________ mediúnica.

(8)

MODULO IV

AULA Nº 01

ANEXO II – QUESTIONÁRIO/EXERCÍCIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p. 4 0 4 - 4 1 8, IT E N S 2 6 9 a 2 7 9 )

7º) KARDEC AFIRMA QUE ENTRE AS CAUSAS QUE PODEM IMPEDIR A MANIFESTAÇÃO DE UM ESPÍRITO, UMAS LHE SÃO PESSOAIS E OUTRAS, ESTRANHAS. APONTE CADA UMA DELAS E EXPLIQUE-AS.

8º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

a) V ( ) F ( ) A FACILIDADE QUE DEVE RESULTAR DO HÁBITO DA COMUNICAÇÃO COM TAL OU QUAL ESPÍRITO DEVE SER LEVADA EM CONTA.

b) V ( ) F ( ) ALÉM DA SIMPATIA, O TEMPO FAZ COM QUE ENTRE O ESPÍRITO COMUNICANTE E O MÉDIUM SE ESTABELEÇAM RELAÇÕES FLUÍDICAS QUE TORNAM MAIS PRONTAS AS COMUNICAÇÕES.

c) V ( ) F ( ) TODA PRIMEIRA CONFABULAÇÃO MEDIÚNICA É SEMPRE TÃO SATISFATÓRIA QUANTO FORA DE DESEJAR.

d) V ( ) F ( ) A FACULDADE DE EVOCAR TODO E QUALQUER ESPÍRITO NÃO IMPLICA PARA ESTE A OBRIGAÇÃO DE ESTAR À NOSSA DISPOSIÇÃO.

e) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA CHAMAR UM ESPÍRITO QUE AINDA NÃO SE APRESENTOU, É NECESSÁRIO PERGUNTAR AO SEU GUIA PROTETOR SE A EVOCAÇÃO É POSSÍVEL. f) V ( ) F ( ) QUANDO SÃO CHAMADOS COM UM FIM SÉRIO, QUAL O DE OS INSTRUIR E

MELHORAR; NÃO É INCONVENIENTE EVOCAR-SE MAUS ESPÍRITOS. E SE DÁ O CONTRÁRIO, QUANDO CHAMADOS POR MERA CURIOSIDADE OU POR DIVERTIMENTO, OU, AINDA, QUANDO QUEM OS CHAMA SE PÕE NA DEPENDÊNCIA DELES, PEDINDO-LHES UM SERVIÇO QUALQUER.

g) V ( ) F ( ) NINGUÉM EXERCE ASCENDENTES SOBRE OS ESPÍRITOS INFERIORES, SENÃO PELA SUPERIORIDADE MORAL.

9º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

Os Espíritos ______________ sentem que os homens de bem os ______________. Contra quem só lhes ______________ a energia da vontade, espécie de ____________ ____________, eles lutam e muitas vezes são os mais ______________. (...) Há quem se ____________ de que o nome de Deus, ____________ contra eles, ____________ efeito produza. (...) ―O nome de Deus só tem ____________ sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas ____________, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem ____________ superioridade ____________ tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas ____________ com que se procure dominá-los. A mais terrível das ____________ se torna ____________ em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la.‖

(9)

MODULO IV

AULA Nº 02

QUEST ÕES

T EMAS

MET ODOLOGIA

CA P ÍTUL O X X V

- ITE NS 2 6 9 A 2 79

DAS EVO CAÇ ÕES

 CO RRE ÇÃ O DO Q UE S T I O NÁ RIO

SUGEST ÕES DE AT IVID ADES

AT E NÇ ÃO – ESTE ITEM SERÁ MO NITORADO E M 04 AULAS – 2ª AULA –

 1 º Mo me nto:

In ício d a a p re se n ta çã o da s re sp o sta s e m p le n á ria . O (a ) mo n ito r (a ) su p e rvisio n a rá a a de q ua çã o da s me sma s ( Ane x o I – Gabarito da s Re spo sta s a o que s t ioná r io – apenas para os monitores ).

 O BSERVAR Q UE Q UANDO FO R PAR A DI STRI B UI R O ANEXO AO S ALUNO S, A I N D I C A Ç Ã O E S T A R Á N O Q U A D R O A B A I X O ( MA T E R I A L ) . C A S O N A D A H A J A E S P E C I F I C A D O , É PO R Q U E N Ã O D E V E R Ã O S E R E N T R E G U E S C Ó P I A S , A P E N A S C O N F E R I D A S A S R E S P O S T A S C O R R E T A S .

 2 º Mo me nto:

O monitor, ao centro do grupo, irá ‗jogando‘ pergunta a pergunta a cada

al uno, al ternadamente,

corrigindo as respostas com ―certo ou errado‖. A

cada resposta ―errada‖, o monitor ‗pula‘ a questão para outra dupla,

sucessi va mente, até obter a resposta correta. Em caso de dúvi da,

escl arecer a questão. O moni tor conferi rá com o gabari to ( Anexo I).

T ec e r os c ome ntá rio s sobre os a s pe c to s da te má t ic a tra ta da na s que s tõe s.

T EMPO:

MAT ER IAL

 10‘ – 1º Momento

 45‘ – 2º Momento  O L ivro d o s Mé d iu n s

FONT E DE CONSULT AS

:

(10)

MODULO IV

AULA Nº 02

ANEXO I

– RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p. 2 9 7 - 3 0 1, IT E N S 2 5 5 a 2 6 1 )

1ª) “PENSAM ALGUMAS PESSOAS QUE TODOS DEVEM ABSTER-SE DE EVOCAR TAL OU TAL ESPÍRITO E SER PREFERÍVEL QUE SE ESPERE AQUELE QUE QUEIRA COMUNICAR-SE. FUNDAM-SE EM QUE, CHAMANDO DETERMINADO ESPÍRITO, NÃO PODEMOS TER A CERTEZA DE SER ELE QUEM SE APRESENTE, AO PASSO QUE AQUELE QUE VEM ESPONTANEAMENTE, DE SEU MOTO PRÓPRIO, MELHOR PROVA A SUA IDENTIDADE, POIS QUE MANIFESTA ASSIM O DESEJO QUE TEM DE SE ENTRETER CONOSCO”. PERGUNTA: KARDEC CONCORDAVA COM ESSA CONCEPÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

ITEM 269: NÃO. ASSIM KARDEC SE EXPRESSOU QUANTO AO ASSUNTO:

Em nossa opinião, isso é um erro: primeiramente, porque há sempre em torno de nós Espíritos, as mais das vezes de condição inferior, que outra coisa não querem senão comunicar-se; em segundo lugar e mesmo por esta última razão, não chamar a nenhum em particular é abrir a porta a todos os que queiram entrar. Numa assembléia, não dar a palavra a ninguém é deixá-la livre a toda a gente e sabe-se o que daí resulta. A chamada direta de determinado Espírito constitui um laço entre ele e nós; chamamo-lo pelo nosso desejo e opomos assim uma espécie de barreira aos intrusos. Sem uma chamada direta, um Espírito nenhum motivo terá muitas vezes para vir confabular conosco, a menos que seja o nosso Espírito familiar.

2ª) POR QUE KARDEC AFIRMOU QUE O EXAME ESCRUPULOSO, QUE TEMOS ACONSELHADO É, ALIÁS, UMA GARANTIA CONTRA AS COMUNICAÇÕES MÁS?

ITEM 269: “As comunicações espontâneas inconveniente nenhum apresentam, quando se está senhor dos Espíritos e certo de não deixar que os maus tomem a dianteira. Então, é quase sempre bom aguardar a boa vontade dos que se disponham a comunicar-se, porque nenhum constrangimento sofre o pensamento deles e dessa maneira se podem obter coisas admiráveis; entretanto, pode suceder que o Espírito por quem se chama não esteja disposto a falar, ou não seja capaz de fazê-lo no sentido desejado. O exame escrupuloso, que temos aconselhado, é, aliás, uma garantia contra as comunicações más.‖

3ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 269 A 274):

a) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS SEMPRE DEVEM SER EVOCADOS. ESSA É A ATITUDE QUE SÓ

APRESENTA VANTAGENS; (ITEM 269) F

b) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS PODEM COMUNICAR-SE ESPONTANEAMENTE, OU ACUDIR AO NOSSO CHAMADO, ISTO É, VIR POR EVOCAÇÃO; (ITEM 269) V

c) V ( ) F ( ) AS COMUNICAÇÕES ESPONTÂNEAS NENHUM INCONVENIENTE APRESENTAM, QUANDO SE ESTÁ SENHOR DOS ESPÍRITOS E CERTO DE NÃO DEIXAR QUE OS MAUS TOMEM A DIANTEIRA. (ITEM 269) V

d) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA COMUNICAR COM DETERMINADO ESPÍRITO, É DE

TODA NECESSIDADE EVOCÁ-LO; (ITEM 270) V

e) V ( ) F ( ) QUANDO DIZEMOS QUE SE FAÇA A EVOCAÇÃO EM NOME DE DEUS, QUEREMOS QUE A NOSSA RECOMENDAÇÃO SEJA TOMADA A SÉRIO E NÃO

LEVIANAMENTE. (ITEM 272) V

(11)

MODULO IV

AULA Nº 02

ANEXO

– RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p. 2 9 7 - 3 0 1, IT E N S 2 6 9 a 2 7 3 )

(CONTINUAÇÃO 3ª QUESTÃO) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

f) V ( ) F ( ) UM MENSAGEIRO SEMPRE É UM INTERMEDIÁRIO INDISPENSÁVEL, PORQUANTO O ESPÍRITO PODE NÃO OUVIR DIRETAMENTE O CHAMADO DO EVOCADOR;(ITEM 271) F g) V ( ) F ( ) OS MÉDIUNS SÃO GERALMENTE MUITO MAIS PROCURADOS PARA AS EVOCAÇÕES DE

INTERESSE PARTICULAR, DO QUE PARA COMUNICAÇÕES DE INTERESSE GERAL; ISTO SE EXPLICA PELO DESEJO MUITO NATURAL QUE TODOS TÊM DE CONFABULAR COM

OS ENTES QUE LHES SÃO CAROS. (ITEM 273) V

h) V ( ) F ( ) CONVÉM IGUALMENTE QUE SÓ COM MUITA PRUDÊNCIA SE FAÇAM EVOCAÇÕES, NA AUSÊNCIA DAS PESSOAS QUE AS PEDIRAM, POIS SOMENTE AQUELAS PESSOAS SE ACHAM APTAS A ANALISAR AS RESPOSTAS, A JULGAR DA IDENTIDADE, A PROVOCAR ESCLARECIMENTOS, SE FOR OPORTUNO, E A FORMULAR QUESTÕES INCIDENTES, QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS INDIQUEM. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DELAS É UM LAÇO

QUE ATRAI O ESPÍRITO. (ITEM 273) V

i) V ( ) F ( ) AS EVOCAÇÕES OFERECEM MENOS DIFICULDADES AOS MÉDIUNS DO QUE OS DITADOS ESPONTÂNEOS, SOBRETUDO QUANDO SE TRATA DE OBTER RESPOSTAS PRECISAS A QUESTÕES CIRCUNSTANCIADAS; (ITEM 272) F

j) V ( ) F ( ) O MÉDIUM, EM SUMA, DEVE EVITAR TUDO O QUE POSSA TRANSFORMÁ-LO EM AGENTE DE CONSULTAS, O QUE, AOS OLHOS DE MUITAS PESSOAS, É SINÔNIMO DE LEDOR DA

―BUENA-DICHA‖. (ITEM 273) V

k) V ( ) F ( ) TODOS OS ESPÍRITOS, QUALQUER QUE SEJA O GRAU EM QUE SE ENCONTREM NA ESCALA ESPIRITUAL, PODEM SER EVOCADOS: ASSIM OS BONS, COMO OS MAUS, TANTO OS QUE DEIXARAM A VIDA DE POUCO, COMO OS QUE VIVERAM NAS ÉPOCAS

MAIS REMOTAS. (ITEM 274) V

4º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Nas reuniões (regulares) ______________, naquelas, sobretudo, em que se faz um trabalho

(continuado) ______________, há sempre Espíritos habituais que a elas comparecem, sem que

sejam (chamados) ______________, por estarem (prevenidos) ______________, em virtude mesmo da regularidade das sessões. Tomam, então, freqüentemente a palavra, de modo

(espontâneo) ______________, para (tratar) ______________ de um assunto qualquer,

(desenvolver) ______________ uma proposição ou (prescrever) ______________ o que se deva

fazer, caso em que são facilmente (reconhecíveis) ______________, quer pela forma da linguagem, que é sempre (idêntica) ______________, quer pela escrita, quer por certos (hábitos) ______________ que lhes são peculiares. (ITEM 269)

b) Freqüentemente, as evocações oferecem mais (dificuldades) ______________aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se trata de obter (respostas) ______________ precisas a questões circunstanciadas. Para isto, são necessários (médiuns especiais) ______________ ______________, ao mesmo tempo flexíveis e positivos e já em o nº 193 vimos que estes últimos são bastante (raros) ______________, por isso que, conforme dissemos, as relações (fluídicas) ______________ nem sempre se estabelecem instantaneamente com o ...

(12)

MODULO IV

AULA Nº 02

ANEXO II – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p. 2 9 7 - 3 0 1, IT E N S 2 5 5 a 2 6 1 ) 4º) (CONT.) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

b) primeiro Espírito que se apresente. Daí convir que os médiuns (não) ____________ se entreguem às (evocações) ______________ pormenorizadas, senão (depois) ___________ de estarem certos do desenvolvimento de suas (faculdades) ______________ e da (natureza) ______________ dos Espíritos que os assistem, visto que com os (mal assistidos) _________ ______________ as evocações nenhum caráter podem ter de autenticidade. (ITEM 272)

5º) KARDEC FAZ ALGUMAS RECOMENDAÇÕES AOS MÉDIUNS QUANDO ESTES SÃO PROCURADOS POR INTERESSES PARTICULARES. QUAIS SÃO ELAS? EXPLIQUE-AS.

ITEM 273: Primeiramente que não acedam a esse desejo, senão com muita reserva, se se trata de pessoas de cuja sinceridade não estejam completamente seguros e que se acautelem das

armadilhas que lhes possam preparar pessoas malfazejas. Em segundo lugar, que a tais evocações não se prestem, sob fundamento algum, se perceberem um fim de simples curiosidade, ou de interesse, e não uma intenção séria da parte do evocador; que se recusem a fazer qualquer pergunta ociosa, ou que sai do âmbito das que racionalmente se podem dirigir aos espíritos.

6º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Em se querendo (respostas) ______________ categóricas nas evocações, as perguntas devem ser formuladas com (clareza) ______________, precisão e sem idéia preconcebida. Cumpre, pois, se (repilam) ______________ todas as que tenham caráter insidioso, porquanto é sabido que os Espíritos (não gostam) ________ ______________ das que têm por objetivo pô-los à (prova) ______________. Insistir em questões desta (natureza) ______________ é querer ser (enganado) ______________. O evocador deve ferir franca e abertamente o (ponto) ______________ visado, sem (subterfúgios) ______________ e sem circunlóquios. Se receia explicar-se, melhor será que se (abstenha) ______________. ITEM 273

b) Alguns médiuns recebem (mais) __________ particularmente comunicações de seus Espíritos (familiares) ______________, que podem ser mais ou menos (elevados) ______________; outros se mostram aptos a servir de (intermediários) ______________ a (todos) ______________ os Espíritos, dependendo isto da (simpatia) ______________ ou da (antipatia) ______________, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do (médium) ______________ exerce sobre o Espírito (chamado) ______________, o qual pode tomá-lo por (intérprete) ______________, com prazer, ou com repugnância. Isto também (depende) ______________, abstração feita das qualidades (íntimas) ______________ do médium, do desenvolvimento da (faculdade) ______________ mediúnica. ITEM 275

M O N I TO R : L EM B R E - S E Q U E E S T A A T I V I D A D E S E P R E S T A A E N F A T I Z A R J U S T A M E N T E O S T E RM O S S O LI C I T A D O S P A R A C OM P L E T A R A F R A S E !

(13)

MODULO IV

AULA Nº 02

ANEXO II – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p. 4 0 4 - 4 1 8, IT E N S 2 6 9 a 2 7 9 )

7º) KARDEC AFIRMA QUE ENTRE AS CAUSAS QUE PODEM IMPEDIR A MANIFESTAÇÃO DE UM ESPÍRITO, UMAS LHE SÃO PESSOAIS E OUTRAS, ESTRANHAS. APONTE CADA UMA DELAS E EXPLIQUE-AS. ITEM 275: Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.

Há também a sua própria situação. Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta.

As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista.

8º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 276 a 279):

a) V ( ) F ( ) A FACILIDADE QUE DEVE RESULTAR DO HÁBITO DA COMUNICAÇÃO COM TAL OU QUAL ESPÍRITO DEVE SER LEVADA EM CONTA. (ITEM 276) V

b) V ( ) F ( ) ALÉM DA SIMPATIA, O TEMPO FAZ COM QUE ENTRE O ESPÍRITO COMUNICANTE E O MÉDIUM SE ESTABELEÇAM RELAÇÕES FLUÍDICAS QUE TORNAM MAIS PRONTAS AS

COMUNICAÇÕES. (ITEM 276) V

c) V ( ) F ( ) TODA PRIMEIRA CONFABULAÇÃO MEDIÚNICA É SEMPRE TÃO SATISFATÓRIA QUANTO

FORA DE DESEJAR. (ITEM 276) F

d) V ( ) F ( ) A FACULDADE DE EVOCAR TODO E QUALQUER ESPÍRITO NÃO IMPLICA PARA ESTE A OBRIGAÇÃO DE ESTAR À NOSSA DISPOSIÇÃO. (ITEM 277) V

e) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA CHAMAR UM ESPÍRITO QUE AINDA NÃO SE APRESENTOU, É NECESSÁRIO PERGUNTAR AO SEU GUIA PROTETOR SE A EVOCAÇÃO É POSSÍVEL.

(ITEM 277) V

f) V ( ) F ( ) QUANDO SÃO CHAMADOS COM UM FIM SÉRIO, QUAL O DE OS INSTRUIR E MELHORAR; NÃO É INCONVENIENTE EVOCAR-SE MAUS ESPÍRITOS. E SE DÁ O CONTRÁRIO, QUANDO CHAMADOS POR MERA CURIOSIDADE OU POR DIVERTIMENTO, OU, AINDA, QUANDO QUEM OS CHAMA SE PÕE NA DEPENDÊNCIA DELES,

PEDINDO-LHES UM SERVIÇO QUALQUER. (ITEM 278) V

g) V ( ) F ( ) NINGUÉM EXERCE ASCENDENTES SOBRE OS ESPÍRITOS INFERIORES, SENÃO PELA

SUPERIORIDADE MORAL. (ITEM 279) V

9º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

Os Espíritos (perversos) ______________ sentem que os homens de bem os (dominam) ______________. Contra quem só lhes (oponha) ______________ a energia da vontade, espécie de (força bruta) ____________ ____________, eles lutam e muitas vezes são os mais (fortes) ______________. (...) Há quem se (espante) ____________ de que o nome de Deus, (invocado) ____________ contra eles, (nenhum) ____________ efeito produza. (...) ―O nome de Deus só tem (influência) ____________ sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas (virtudes) ____________, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem (nenhuma) ____________ superioridade (moral) ____________ tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas (santas) ____________ com que se procure dominá-los. A mais terrível das (armas) ____________ se torna (inofensiva) ____________ em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la.‖ (ITEM 279)

(14)

MODULO IV

AULA Nº 03

QUEST ÕES

T EMAS

MET ODOLOGIA

CA P ÍTUL O X X V

- ITE NS 2 6 9 A 2 79

DAS EVO CAÇ ÕE S

 Lei t ur a Ci r c ul ar  Debat e s

SUGEST ÕES DE AT IVID ADES

AT E NÇ ÃO – ESTE ITEM SERÁ MO NITORADO E M 04 AULAS – 3ª AULA –

 1 º Mo me nto:

Distrib u ir o Ane x o I e n tre d u p la s de a lun o s. Fa ze r Le itu ra circu la r. Ne le h á a lg u ma s po n de ra çõ e s a ce rca da po siçã o d o Cod if icad o r so b re a e vo ca ção d e E sp írito s – observações complementares às estudadas neste capítulo X X V .

 2 º Mo me nto:

Distrib u ir o Ane x o II, e n tre a s me sma s d u p la s, o n de e stã o re la cio n ad a s a lg u ma s o b ra s q u e d e sa co n se lha m a e voca çã o de E sp írito s ().

 3 º Mo me nto:

Disp o r o s a lu n o s e m g ran d e círcu lo , e m p le n á ria , pa ra a re a liza çã o d e d e b a te s e ntre a s d up la s, so b a su p ervisã o te ó rico -me to d o ló g ica do (s) mo n ito r (e s).

T ec e r os c ome ntá rio s sobre os a s pe c to s da te má t ic a tra ta da na s que s tõe s.

T EMPO:

MAT ER IAL

 40‘ – 1º Momento  15‘ – 2º Momento

 O L ivro d o s Mé d iu n s  X é ro x A ne xo I e II

FONT E DE CONSULT AS

:

(15)

MODULO IV

AULA Nº 03

ANEXO I

UMA REFLEXÃO ACERCA DO CAPÍTULO XXV DE „O LIVRO DOS MÉDIUNS‟

É necessário que se faça um esclarecimento acerca de uma divergência, se assim

podemos nos expressar, no tocante à a questão das Evocações. Na Codificação, nada

existe que impeça a evocação dos Espíritos. No movimento espírita, há uma idéia

generalizada de que as sociedades não devem evocar os desencarnados em suas

reuniões mediúnicas.

A.

Assim, apresentamos uma abordagem apresentada pelo ―Portal do Espírito‖ –

Disponível em

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/gebm/a-evocacao.html _ Acesso em 19/01/2010.

―O posicionamento contrário às evocações teve início com o médium mineiro

Francisco Cândido Xavier. Devido ao tipo de trabalho de consolação que

desenvolvia, confortando aqueles que perderam entes queridos, seria natural que

uma multidão o procurasse para receber mensagens da parentela desencarnada. É

evidente que, por uma série de motivos, nem todos os Espíritos encontram-se em

condições de produzirem mensagens consoladoras. Na impossibilidade de atender a

todos que o procuravam, o médium criou uma espécie de slogan para justificar-se: O

telefone toca de lá para cá.

A história do telefone que chamava de lá para cá acabou refletindo-se nas

comunicações dos instrutores espirituais que trabalhavam com o médium. Espíritos

como Emmanuel e André Luiz ventilaram em alguns livros a orientação de que não

se deveria fazer evocações em hipótese alguma. Recomendaram, inclusive, que as

manifestações espontâneas fossem o caminho a ser seguido pelos adeptos do

Espiritismo. Mais uma vez havia aí uma contradição doutrinária que ninguém notou:

Kardec foi claro ao dizer que as manifestações espontâneas é que são realmente

perigosas e que preferia as evocações.

Além dessas colocações, divulgadas sem maiores esclarecimentos pelos seguidores

de Chico, a Federação Espírita Brasileira – FEB – resolveu seguir os mesmos passos

dados em Uberaba, MG. Colocou no seu livreto, Orientação aos Centros Espíritas,

esta mesma informação. Bastou a ação destas duas respeitáveis fontes para

esparramar no movimento uma idéia contrária à Codificação

.‖

B.

ALÉM

DE

ALGUMAS

PONDERAÇÕES

ANOTADAS

PELO

PRÓPRIO

CODIFICADOR:

O Livro dos Médiuns traz um capítulo inteiro dedicado às evocações. De fora a

fora, ele não faz nenhuma referência contra tal procedimento, a não ser os

cuidados que a equipe de desobsessão deva tomar. Vai mais longe, afirmando

textualmente que, quando se deixa de utilizar uma das duas formas de

manifestações - as espontâneas e as evocadas - há prejuízos evidentes.

(16)

MODULO IV

AULA Nº 03

ANEXO I

"

Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender ao nosso apelo, isto é, ser evocados.

Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum Espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado Espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente por sua própria iniciativa, prova melhor sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. A nosso ver, isso é um erro.

Primeiramente porque estamos sempre rodeados de Espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por se comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta a todos que querem entrar. Não dar a palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado Espírito estabelece um laço entre ele e nós: o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. Sem o apelo direto um Espírito muitas vezes não teria nenhum motivo para vir até nós, se não for um nosso Espírito familiar.

Essas duas maneiras de agir têm as suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas. As comunicações espontâneas não têm nenhum inconveniente quando controlamos os Espíritos e temos a certeza de não deixar que os maus venham a dominar. Então é quase sempre conveniente aguardar a boa vontade dos que desejam manifestar-se, pois o pensamento deles não sofre dessa maneira nenhum constrangimento e podemos obter comunicações admiráveis, enquanto o Espírito evocado pode não estar disposto a falar ou não ser capaz de o fazer no sentido que desejamos. Aliás, o exame escrupuloso que aconselhamos é uma garantia contra as más comunicações.

Nas reuniões regulares, sobretudo quando se desenvolve um trabalho seqüente, há sempre espíritos que as freqüentam sem que precisemos chamá-los, pela simples razão de já estarem prevenidos da regularidade das sessões. Manifestam-se quase sempre espontaneamente para tratar de algum assunto, desenvolver um tema ou dar uma orientação. Nesses casos é fácil reconhecê-los, seja pela linguagem que é sempre a mesma, seja pela escrita ou por certos hábitos peculiares. (

KARDEC,

Allan.

O Livro

dos Médiuns

.

Capítulo XXV, item 269).

C.

OUTRAS PONDERAÇÕES DE KARDEC

1. KARDEC, Allan. Revista Espírita, número de setembro de 1859, artigo: Processo

para afastar os maus Espíritos:

"

Dois sistemas igualmente preconizados e praticados se apresentam na maneira de receber as comunicações de além-túmulo: uns preferem esperar as comunicações espontâneas

,

outros as provocam por um apelo direto a este ou aquele Espírito. Pretendem os primeiros que na ausência de controle para estabelecer a identidade dos Espíritos, esperando a sua boa vontade ficamos menos expostos a ser induzidos em erro; desde que o Espírito fala é porque está presente e quer falar, ao passo que não temos certeza de que aquele que chamamos possa vir e responder. Os outros objetam que deixar falar o primeiro que apareça é abrir a porta a bons e maus.”

(17)

MODULO IV

AULA Nº 03

ANEXO I

C.

(CONTINUAÇÃO)

A incerteza da identidade não é objeção séria, pois muitas vezes dispomos do meio de a constatar, sendo aliás a constatação objeto de um estudo ligado aos mesmos princípios da ciência. O Espírito que fala espontaneamente limita-se quase sempre às generalidades enquanto as perguntas lhe traçam um quadro mais positivo e instrutivo.

Quanto a nós, apenas condenamos a exclusividade de sistemas. Sabemos que ótimas coisas são obtidas de um e de outro modo. E se preferimos o segundo, é que a experiência nos ensina que nas comunicações espontâneas os Espíritos mistificadores não deixam de enfeitar-se com nomes respeitáveis tanto quanto nas evocações. Tem mesmo o campo mais livre, ao passo que com as perguntas nós os dominamos muito mais facilmente, sem contar que as questões tem incontável utilidade nos estudos. É a esta maneira de investigar que devemos a quantidade de observações recolhidas diariamente e que nos permitem penetrar mais profundamente nesses extraordinários mistérios. Quanto mais avançamos, mais se nos alarga o horizonte, mostrando o quanto é va

sto o campo que devemos

ceifar.

"As numerosas evocações que temos feito permitiriam lançássemos o olhar investigador sobre o mundo invisível, de um a outro extremo, isto é, tanto naquilo que há de mais ínfimo quanto no que há de mais sublime. A incontável variedade de fatos e de caracteres brotados desses estudos realizados com calma profunda, com atenção contínua e com circunspecção prudente de observadores sérios, abriu-nos os arcanos desse mundo para nós tão novo

". (KARDEC, Allan. Revista Espírita, número de setembro de 1859,

artigo: Processo para afastar os maus Espíritos).

2. KARDEC, Allan. Revista Espírita, número de Abril de 1865, no artigo "Resposta do

irmão morto ao irmão vivo"

"

Em princípio, quando se trata de uma evocação nova, o médium deve sempre evocar seu guia espiritual e perguntar se ela é possível. Em caso afirmativo perguntar ao Espírito evocado se encontra no médium a aptidão necessária para transmitir seu pensamento. Se tiver dificuldade ou impossibilidade, pedir-lhe que o faça através do guia do médium ou aceite sua assistência. Neste caso o pensamento do Espírito chega de segunda mão, isto é, depois de ter atravessado dois meios. Compreende-se, então, quanto importa que o médium seja bem assistido, porque se for por um Espírito obsessor, ignorante ou orgulhoso a comunicação será alterada. Aqui as qualidades pessoais do médium forçosamente representam um papel importante, pela natureza dos Espíritos que atrai a si. Os mais indignos médiuns podem ter poderosas faculdades; mas os mais seguros são os que a essa força juntam as melhores simpatias no mundo invisível. Ora, essas simpatias não são absolutamente garantidas pelos nomes mais ou menos imponentes dos Espíritos que assinam as comunicações que recebem

" - (KARDEC, Allan. Revista Espírita,

número de Abril de 1865, no artigo "Resposta do irmão morto ao irmão vivo).

4 - Pergunta: Será inconveniente evocar Espíritos inferiores e será de temer que eles

dominem o evocador?

Resposta: "Eles só dominam os que se deixam dominar. Quem for assistido por Espíritos

bons nada tem a temer, porque se impõe aos Espíritos inferiores e não estes a ele.

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(18)

MODULO IV

AULA Nº 03

ANEXO II

TEXTOS DAS OBRAS COMPLEMENTARES QUE DESACONSELHAM A

EVOCAÇÃO

(Pela psicografia de Francisco C. Xavier)

LIVRO: O CONSOLADOR;

QUESTÃO 369

ESPÍRITO: EMMANUEL;

MÉDIUM: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

- É aconselhável a evocação direta de determinados Espíritos?

- Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum.

- Se essa evocação é passível de êxito, sua exeqüibilidade somente pode ser

examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto,

no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o

avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado,

portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando

que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo

com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu

coração.

- Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a

realização dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa

excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera

de atividade dos aprendizes comuns.

LIVRO: O CONSOLADOR;

QUESTÃO 380

ESPÍRITO: EMMANUEL;

MÉDIUM: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

- Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve

encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando

quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra

direta, quando e como julguem, os mentores espirituais, conveniente e oportuno.

LIVRO: DESOBSESSÃO;

CAPÍTULO 34

ESPÍRITO: ANDRÉ LUIZ;

MÉDIUM: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

- No curso do trabalho mediúnico, os esclarecedores não devem constranger os

médiuns psicofônicos a receberem os desencarnados presentes, repetindo ordens e

sugestões neste sentido, atentos ao preceito de espontaneidade, fator essencial ao

êxito do intercâmbio.

FONTE:

(19)

MODULO IV

AULA Nº 03

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

 AO MONITOR É CONVENIENTE DESTACAR OS SEGUINTES PONTOS:

1. NÃO

EQUÍVOCOS

NA

ABORDAGEM

DA

CODIFICAÇÃO,

AO

CONTRÁRIO. COMO SEMPRE, O CODIFICADOR NOS DÁ MOSTRAS DE SEU

ESPÍRITO INVESTIGATIVO, PONDERADO, SENSATO;

2. A CODIFICAÇÃO NÃO EXCLUI A EVOCAÇÃO. ANTES, APRESENTA

ALGUNS CUIDADOS QUE SE DEVERÁ TER PARA EXERCÊ-LA COM

EQUILÍBRIO, CRITÉRIO E RESPEITO, REQUERENDO ENTAO MAIOR

APROFUNDAMENTO EM SEU ESTUDO, PARTICULARMENTE NO DO

CAPÍTULO XXV DE O LIVRO DOS MÉDIUNS;

3. NA CODIFICAÇÃO E ESCRITOS POSTERIORES, KARDEC ALERTA-NOS

PARA QUE NÃO TOMEMOS POSIÇÕES EXTREMADAS, EXCLUDENTES, DO

TIPO: “OU UMA OU OUTRA COISA”, AO AFIRMAR: “

APENAS CONDENAMOS A EXCLUSIVIDADE DE SISTEMAS”

;

4. AS

PONDERAÇÕES

FEITAS

PELOS

BENFEITORES

ESPIRITUAIS

EMMANUEL E ANDRÉ LUIZ DEVEM SER CONTEXTUALIZADAS AO

PERÍODO EM QUE OCORRERAM, QUANDO MUITOS ACORRIAM À

DOUTRINA ESPÍRITA TENTANDO DELA FAZER, ATRAVÉS DOS MÉDIUNS,

UM “CONSULTÓRIO DE BUENAS DICHAS”, COM PEDIDOS E

SOLICITAÇÕES DESPROPOSITADAS AOS ESPÍRITOS. A PREFERÊNCIA

DELES,

COM

TODO

O

RESPEITO

QUE

NOS

MEREÇAM,

É

EXCLUSIVAMENTE PELA COMUNICAÇÃO ESPONTÁNEA. CONTUDO, OS

ESPIRITOS CODIFICADORES NOS APONTARAM A EXISTÊNCIA DE DUAS

POSSIBILIDADES

– E ESTAS PODEM SER EXERCIDAS PLENAMENTE,

DESDE QUE SEJAM TRILHADAS COM O DEVIDO CUIDADO E

RESPONSABILIDADE QUE O CONTATO COM O MUNDO DOS ESPÍRITOS

NOS MERECE.

(20)

MODULO IV

AULA Nº 04

QUEST ÕES

T EMAS

MET ODOLOGIA

CA P ÍTUL O X X V

- ITE NS 2 6 9 A 2 79

DAS EVO CAÇ ÕES

 Lei t ur a Ci r c ul ar  Debat e em G r upão

SUGEST ÕES DE AT IVID ADES

AT E NÇ ÃO – ESTE ITEM SERÁ MO NITORADO E M 04 AULAS – 4ª AULA –

 1 º Mo me nto:

Distrib u ir o Ane x o I e n tre d u p la s de a lun o s. Fa ze r Le itu ra circu la r. Ne le h á a lg u ma s p o nd e ra çõe s a ce rca d a p o siçã o a tua l a d o tad a p e lo mo vime n to e sp írita , f e ita p o r e stu d io so s da Do utrin a , co mp ro me tid o s co m su a vivê n cia p le n a , d e f o rma h a rmô n ica .

 2 º Mo me nto:

Disp o r o s a lu n o s e m g ra nd e círcu lo , e m p le n á ria , p a ra a rea liza çã o de u m a mp lo d e ba te con clu sivo , so b a su p ervisã o te ó rico -me to d o ló g ica do (s) mo n ito r (e s), q u e ap o n ta rã o a p o siçã o a do ta d a p e lo CE C.

T ec e r os c ome ntá rio s sobre os a s pe c to s da te má t ic a tra ta da n a s que s tõe s.

T EMPO:

MAT ER IAL

 35‘ – 1º Momento  15‘ – 2º Momento

 O L ivro d o s Mé d iu n s  X é ro x A ne xo I

FONT E DE CONSULT AS

: 1) K A RDE C, A l l an. O L i vro d o s M éd iu n s.

2) E Q UI P E P RO J E T O M A NO E L P . DE M I RA NDA . E st u d an d o o L i vro do s M éd i u n s:

evo caçõ e s o u co mu n i caçõ e s e s p o n t ân ea s? Rev i st a P r e senç a E s pí r i t a, A N O X X X I, N º 2 5 0 . S a l v a d or - B A : L E A L , s et / o u t 2 0 0 5 .

(21)

MODULO IV

AULA Nº 04

ANEXO I

UMA REFLEXÃO ACERCA DO CAPÍTULO XXV DE „O LIVRO DOS MÉDIUNS‟

(publicação na revista “Presença Espírita)

ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS

III – EVOCAÇÕES OU COMUNICAÇÕES EXPONTÂNEAS?

Equipe do Projeto Manoel Philomeno de Miranda (Presença Espírita – set/out 2005 – ANO XXXI, Nº 250)

O capítulo que passamos a analisar é o XXV, intitulado "Das evocações", que

assim se inicia, no item 269:

Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao nosso chamado, isto é, vir por evocação. Pensam algumas pessoas que todos devem abster-se de evocar (..) e ser preferível que se espere aquele que queira comunicar-se. Fundam-se em que, chamando determinado Espírito, não podemos ter a certeza de ser ele quem se apresente, ao passo que aquele que vem espontaneamente (..) melhor prova a sua identidade (..). Em nossa opinião, isso é um erro: primeiramente, porque hd sempre em torno de nós Espíritos, as mais das vezes de condição inferior, que outra coisa não querem senão comunicar-se; em segundo lugar, e mesmo por esta última razão, não chamar a nenhum em particular é abrir a porta a todos (...).

Perguntamos – interrompendo a palavra de Allan Kardec – o que ele considerava

erro? O fundamento que estabelece ser a identidade do Espírito comunicante melhor

provada pelas comunicações espontâneas; será a resposta, conforme o texto citado.

Seria admissível concluir-se daí que o outro método pelo Codificador apresentado, o das

evocações, traria a certeza absoluta da identidade do comunicante? Não, pois do

contrário ele não teria afirmado, no comentário ao item 283: Os Espíritos levianos se

aproveitam sempre da inexperiência dos interrogantes (..), comentário certamente

inspirado no que asseverara linhas atrás, de que se evocássemos um rochedo ou a mãe

de um passarinho alguém responderia como se fossem eles.

Prossigamos com a declaração do Codificador:

(...)

A chamada direta de determinado Espírito constitui um laço entre ele e nós; chamamo-lo pelo nosso desejo e opomos assim uma espécie de barreira aos intrusos. Sem uma chamada direta, um Espírito nenhum motivo terá muitas vezes para vir confabular conosco, a menos que seja o nosso Espírito familiar.

Eis o argumento do Codificador, justificando o método das evocações. Devemo-Io

considerar de forma relativa, pois mesmo sabendo que o pensamento atrai e pode, em

determinadas circunstâncias, favorecer a comunicação mediúnica de determinado

Espírito, existem fatores adversos, agindo em sentido contrário ao do resultado

pretendido, que precisam ser analisados, porquanto o peso de uma vantagem pode

estar sendo suplantado pelo das dificuldades.

(22)

MODULO IV

AULA Nº 04

ANEXO I

(publicação na revista “Presença Espírita)

(CONTINUAÇÃO)

Entre esses fatores adversos, o de maior relevância, sem dúvida, é a falta de

competência e de evolução moral de quem evoca. No caso de Allan Kardec, esse fator

era nulo por ser ele missionário direto do Cristo, com autoridade para promover a

transformação de idéias que exigia dele penetrar o bisturi da investigação no organismo

social dos dois mundos, o físico e o espiritual, a fim de, entrevistando seus habitantes,

edificar corpo de Doutrina que desvelasse a origem do ser, a finalidade da vida, o que

acontece depois da morte, as leis de causa e efeito e outros aspectos fundamentais da

ciência, da religião e da filosofia. Conquanto percebendo-se o escolhido para aquela

missão, não poderia propor que somente ele tinha autoridade moral para promover

trabalho investigante, o que macularia a sua missão com a sombra da presunção.

Em segundo lugar está a questão da época em que suas instruções foram

apresentadas; época marcada pelo empirismo, de limitada compreensão a respeito das

questões relacionadas com o psiquismo e a alma, sendo natural que as pesquisas

estivessem marcadas pela inexperiência e por fortes desejos alimentados pelo interesse

pessoal. Mas, é exatamente neste momento e contexto que a genialidade de Kardec se

fazia necessária a fim de que fosse cumprido o papel orientador para o qual viera,

reduzindo equívocos, preparando bases seguras para o futuro e ensejando maior

velocidade à propagação do Espiritismo.

É bom que se enfatize não haver conotação moral ou ética nesta questão. São

dois métodos que se apresentam para análise, devendo-se respeitar as circunsstâncias

de época, natureza específica de trabalho e outras. Isto quer dizer que, ao se escolher

um não se está proibindo o outro. No caso das evocações, proibi-Ias seria reeditar o

procedimento de Moisés, que, querendo evitar os vícios do Egito, preferiu interditar as

comunicações dos Espíritos ao invés de estabelecer diretrizes seguras para elas, como

fez Kardec.

Podemos entender essa época de evocações particulares e de pouco

conhecimento, através de algumas recomendações do Codificador, que, de certo modo,

restringiam o método das evocações.

Vejamo-Ias:

Os médiuns são geralmente muito mais procurados para as evocações de interesse particular do que para comunicações d interesse geral (...) que não acedam a esse desejo, senão com muita reserva (...) e que se acautelem das armadilhas que lhes possam preparar pessoas malfazejas (...).

Convém igualmente que só com muita prudência se façam evocações, na ausência das pessoas que as pediram, sendo mesmo preferível que não sejam feitas nessas condições, visto que somente aquelas pessoas se acham aptas a analisar as respostas, a julgar da identidade, a provocar esclarecimentos, se for oportuno, e a formular questões incidentes, que as circunstâncias indiquem. (OLM. Item 273).

(23)

MODULO IV

AULA Nº 04

ANEXO I

(publicação na revista “Presença Espírita)

(CONTINUAÇÃO)

No primeiro parágrafo, de saída aparece o que é lei em Doutrina Espírita: o

interesse particular não pode estar na frente do geral; seguem as medidas cautelares

para preservar o médium das ciladas do oportunismo e, por que não dizer, dos perigos

de cair nas malhas do mal. No segundo parágrafo, o óbvio: somente na presença das

pessoas que conhecessem os evocados podiam-se reunir elementos de constatação

adequados para comprovar a identidade deles.

Ele coloca, no item 272, que as evocações, freqüentemente, oferecem mais

dificuldades aos médiuns do que os ditados espontâneos, mormente quando se desejam

respostas precisas a questões circunstanciadas; no item 282, questão 11 a,

desaconselha aos médiuns novatos, principalmente quando isolados, se envolverem

com evocações de Espíritos inferiores. E chega à questão principal, ao escrever, no item

277:

Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia

protetor se a evocação é possível.

(...)

Vejam o cuidado! Todos sabem o porquê da recomendação: somente os guias

sabem se a evocação é conveniente, ou seja, se o Espírito está em condições, se pode

ou quer vir, se o evocador está em condições de conduzir a experiência com êxito, etc.

Na verdade, está-se consultando o guia e a ele pedindo permissão para falar com o

Espírito. É, pois, o guia quem assume a responsabilidade pela evocação.

Em trabalho de desobsessão referido pelo Codificador

– Grupo de Marmande,

Revista Espírita de fevereiro e junho de 1864

– os Mentores autorizaram a evocação em

sessões extras, especialmente programadas para o mister desobsessivo. Em casos tais,

a evocação que os encarnados fazem nada mais é do que direcionar a vontade, a fim de

atrair o Espírito ao campo magnético da reunião, porque, em verdade, ele já está ali,

trazido pelos Mentores.

Hoje, essas convocações específicas são raras, pois, na medida em que se

aperfeiçoam as reuniões regulares, os Espíritos que as dirigem programam os

atendimentos que podem ser efetuados no Plano Físico – a depender do estado de

equilíbrio do grupo mediúnico – deixando para o Plano Espiritual os atendimentos

mais complexos.

(24)

MODULO IV

AULA Nº 05

QUEST ÕES

T EMAS

MET ODOLOGIA

CA P ÍTUL O X X V - ITE M 2 8 0

DAS EVO CAÇ ÕES

- Li nguagem de que se deve usar

co m os Espíri tos

 Lei t ur a Ci r c ul ar  Q uest i onár i o

SUGEST ÕES DE AT IVID ADES

 1 º Mo me nto:

Fa ze r L e itu ra circu la r d o Ite m 2 8 0 .

 2 º Mo me nto:

Distrib u ir o Ane x o I e n tre d u p la s d e a lu n o s p a ra q ue re sp o nd a m à s q u e stõe s p ro po sta s.

 3 º Mo me nto:

Disp o r o s a lu n o s e m g ra nd e círcu lo , em p le n á ria , pa ra a co rre ção da s q u e stõe s, sob a sup e rvisã o teó rico -me to do ló g ica d o (s) mo n ito r (e s).

S O L I CIT AR Q UE O S AL UNO S Q UE T I V E RE M A O BR A: “HISTÓRIAS QUE OS ESP ÍRITOS CONTARAM ” (HERMÍNIO M I RAN D A) T RAG AM O L I V RO P AR A A P RÓ X I M A AUL A.

T ec e r os c ome ntá rio s sobre os a s pe c to s da te má t ic a tra ta da na s que s tõe s.

T EMPO:

MAT ER IAL

 35‘ – 1º Momento  15‘ – 2º Momento

 O L ivro d o s Mé d iu n s  X é ro x A ne xo I

FONT E DE CONSULT AS

: 1) K A RDE C, A l l an. O L i vro d o s M éd iu n s.

(25)

MODULO IV

AULA Nº 05

ANEXO I

– QUESTIONÁRIO/EXERCÍCIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p . 4 0 4 - 4 1 8 , IT E M 2 8 0 )

1º) A LINGUAGEM MAIS ADEQUADA PARA SE USAR COM OS ESPÍRITOS É A DE TRATÁ-LOS DE MANEIRA IGUAL, SEM QUAISQUER DISTINÇÃO ENTRE ELES, QUER SEJAM DE CATEGORIA ESPIRITUAL INFERIOR, QUER SUPERIOR. Discuta esta afirmação e justifique sua resposta.

2º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 280):

a) V ( ) F ( ) O GRAU DE SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE MORAL DOS ESPÍRITOS INDICA EM QUE TOM SE LHES FALE

b) V ( ) F ( ) EM RELAÇÃO AOS ESPÍRITOS, É A SUA SUPERIORIDADE ECLESIÁSTICA, ANTES QUE A MORAL, O QUE DETERMINA A MOTIVAÇÃO DE NOSSO RESPEITO POR ELE

c) V ( ) F ( ) FÓRMULAS BAJULATÓRIAS SÃO PUERILIDADES CONSIDERADAS VÁLIDAS PELOS ESPÍRITOS SUPERIORES

d) V ( ) F ( ) UM BOM PENSAMENTO É MAIS VÁLIDO QUE QUAISQUER TÍTULOS ELOGIOSOS QUE ATRIBUAMOS A UM ESPÍRITO DE HIERARQUIA MORAL SUPERIOR.

e) V ( ) F ( ) AO DIRIGIRMO-NOS A UM ESPÍRITO INFERIOR, DEVEMOS FAZÊ-LO COM COMPAIXÃO, E BENIGNIDADE, POSTO QUE SÃO, MUITAS VEZES, INFELIZES. f) V ( ) F ( ) TRATAR UM ESPÍRITO SOFREDOR SEM LISONJEAR-LHE E, VENCENDO A

AUSÊNCIA DE SIMPATIA, CULTIVAR INDULGENCIA PARA COM ELE – É COMPORTAMENTO RECOMENDÁVEL AO ESPÍRITA CRISTÃO.

3º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Tratarmos Espíritos superiores de igual para igual seria _______________, assim como seria ____________ dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma _________________

b) Assim, tenhamos ________________para os que a merecem, _______________para os que nos protegem e nos assistem e, para os _____________, a _________________ de que talvez um dia venhamos a necessitar. _____________ só a Deus são levantados.

(*) Na tradução de OLM feita por J. Herculano Pires (EME), nesta questão, há algumas ponderações pertinentes: (a) a de que há criminosos e pecadores que algumas pessoas encaram, nas sessões, como desprezíveis, em virtude dos preconceitos humanos. O Espiritismo nos ensina que todas as criaturas humanas são falíveis, mas são também moralmente recuperáveis, e que nós mesmos temos faltas mais graves do que às vezes supomos. Quanto aos Espíritos sofredores, são criaturas que buscam nossa compreensão, o nosso amparo, e tratá-los com arrogância nas sessões é faltar à caridade. (b) não se pode tratar os Espíritos perversos em pé de igualdade, sendo o mesmo que disputar com loucos. Nem nos mostrarmos „superiores‟, pois assim seríamos arrogantes. Devemos sim tratá-los com amor, com superioridade moral, nãos nos igualando aos seus modos, nem os agredindo; (c) a expressão “elevar altares” é apenas uma expressão figurada. Os espíritas não elevam altares.

(26)

MODULO IV

AULA Nº 05

ANEXO II – CORREÇÃO QUESTIONÁRIO/EXERCÍCIO

( K A R D E C , 1 9 8 3 , p . 4 0 4 - 4 1 8 , I T E M 2 8 0 )

1º) A LINGUAGEM MAIS ADEQUADA PARA SE USAR COM OS ESPÍRITOS É A DE TRATÁ-LOS DE MANEIRA IGUAL, SEM QUAISQUER DISTINÇÃO ENTRE ELES, QUER SEJAM DE CATEGORIA ESPIRITUAL INFERIOR, QUER SUPERIOR. Discuta esta afirmação e justifique sua resposta.

Não. Devemos aos Espíritos superiores a deferência e o respeito que nos merecem, sem afetação nem bajulação. E aos inferiores, compaixão e indulgência.

2º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 280):

a) V ( ) F ( ) O GRAU DE SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE MORAL DOS ESPÍRITOS INDICA

EM QUE TOM SE LHES FALE V

b) V ( ) F ( ) EM RELAÇÃO AOS ESPÍRITOS, É A SUA SUPERIORIDADE ECLESIÁSTICA, ANTES QUE A MORAL, O QUE DETERMINA A MOTIVAÇÃO DE NOSSO RESPEITO POR ELE

F

c) V ( ) F ( ) FÓRMULAS BAJULATÓRIAS SÃO PUERILIDADES CONSIDERADAS VÁLIDAS PELOS

ESPÍRITOS SUPERIORES F

d) V ( ) F ( ) UM BOM PENSAMENTO É MAIS VÁLIDO QUE QUAISQUER TÍTULOS ELOGIOSOS QUE ATRIBUAMOS A UM ESPÍRITO DE HIERARQUIA MORAL SUPERIOR.

V

e) V ( ) F ( ) AO DIRIGIRMO-NOS A UM ESPÍRITO INFERIOR, DEVEMOS FAZÊ-LO COM COMPAIXÃO, E BENIGNIDADE, POSTO QUE SÃO, MUITAS VEZES, INFELIZES.

V

f) V ( ) F ( ) TRATAR UM ESPÍRITO SOFREDOR SEM LISONJEAR-LHE E, VENCENDO A AUSÊNCIA DE SIMPATIA, CULTIVAR INDULGENCIA PARA COM ELE – É COMPORTAMENTO RECOMENDÁVEL AO ESPÍRITA CRISTÃO. V

3º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Tratarmos Espíritos superiores de igual para igual seria _____IRREVERENTE_____, assim como seria __RIDÍCULO____ dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma ____DEFERÊNCIA ____ b) Assim, tenhamos _______ VENERAÇÃO _______para os que a merecem, _______

RECONHECIMENTO _______para os que nos protegem e nos assistem e, para os

_________DEMAIS _________, a _________ BENIGNIDADE _______ de que talvez um dia venhamos a necessitar. ______ALTARES________ só a Deus são levantados.

(*) Na tradução de OLM feita por J. Herculano Pires (EME), nesta questão, há algumas ponderações pertinentes: (a) a de que há criminosos e pecadores que algumas pessoas encaram, nas sessões, como desprezíveis, em virtude dos preconceitos humanos. O Espiritismo nos ensina que todas as criaturas humanas são falíveis, mas são também moralmente recuperáveis, e que nós mesmos temos faltas mais graves do que às vezes supomos. Quanto aos Espíritos sofredores, são criaturas que buscam nossa compreensão, o nosso amparo, e tratá-los com arrogância nas sessões é faltar à caridade. (b) não se pode tratar os Espíritos perversos em pé de igualdade, sendo o mesmo que disputar com loucos. Nem nos mostrarmos „superiores‟, pois assim seríamos arrogantes. Devemos sim tratá-los com amor, com superioridade moral, nãos nos igualando aos seus modos, nem os agredindo; (c) a expressão “elevar altares” é apenas uma expressão figurada. Os espíritas não elevam altares.

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