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Aula demonstrativa. LEGISLAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Professora: Wanja Luciano

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Aula demonstrativa

LEGISLAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Professora: Wanja Luciano

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Profa. Wanja Luciano

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Lei Orgânica de Assistência Social Benefício de Prestação Continuada – BPC/LOAS Aula 01 – demonstrativa Profa. Wanja Luciano

APRESENTAÇÃO

Caro aluno, é com grande alegria que apresentamos a presente obra

cujo intuito específico é fazê-lo conhecer em profundidade as normas indicadas

no Edital publicado para o Concurso do INSS, pela banca CESPE/CEBRASPE,

para ingresso na tão almejada carreira pública de Analista do Seguro Social com

formação em Serviço Social.

As normas alí referenciadas são de extrema importância para a sua

aprovação, o que impõe um estudo cauteloso, atento e com profundidade, sendo

imperioso reconhecer a necessidade de entender não apenas os reflexos na

atividade diária do Assistente Social, mas, especialmente, os aspectos legais dos

atos normativos trazidos à sua apreciação.

Assim é que os textos a serem trabalhados nesta obra são

necessariamente atualizados até a data de publicação do referido edital, na sua

integralidade, com a inserção de comentários feitos pela Professora, quando os

mesmos se façam necessários, além da análise de jurisprudência e questões

cobradas pela banca examinadora CESPE/CEBRASPE.

Esperamos que este seja um material de grande auxílio nos seus

estudos, além de um passo seguro para a sua aprovação.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, CONFORME EDITAL ENVIO

1 Lei Orgânica da Assistência Social – Lei nº 8.742/1993 e alterações.

18/01 1.1 Definições e Objetivos.

1.2 Princípios e diretrizes. 1.3 Organização e gestão.

1.4 Benefícios, Serviços, Programas e Projetos de Assistência Social. 1.5 Financiamento da Assistência Social.

2 PolíticaNacional de Assistência Social –PNAS/2004.

01/02 2.1 Análise situacional.

2.2 Política Pública de Assistência Social.

2.3 Gestão da Política Nacional de Assistência Social na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

3 Norma Operacional Básica – NOB/SUAS/2012.

15/02 3.1 Justificativa da Norma Operacional Básica do SUAS.

3.2 Tipos e níveis de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. 3.3 Instrumentos de gestão.

3.4 Instâncias de articulação, pactuação e deliberação. 3.5 Financiamento.

3.6 Regras de transição.

4 Benefício de prestação continuada e do beneficiário – Decreto nº 6.214/2007 e alterações.

29/02 4.1 Habilitação, concessão, manutenção, representação e indeferimento.

4.2 Gestão.

4.3 Monitoramento e da avaliação. 4.4 Defesa dos direitos e controle social. 4.5 Suspensão e Cessação.

(...)

8 Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas.

14/03 8.1 Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência (a ser adotado simultaneamente com a Convenção) e alterações. 9 Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidades e Saúde da Organização Mundial de Saúde – CIF.

28/03 9.1 Histórico.

9.2 Objetivos da CIF. 9.3 Propriedade da CIF.

9.4 Visão geral dos componentes da CIF.

9.5 Modelos de funcionalidade e de incapacidade. 9.6 Usos da CIF.

10 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

11/04 10.1 Definições, princípios e diretrizes.

10.2 Objetivos. 10.3 Estratégias.

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10.5 Avaliação e Monitoramento. 10.6 Financiamento.

11 Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) - Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.

25/04 11.1 Definições e disposições gerais.

11.2 Igualdade e não discriminação. 11.3 Atendimento prioritário. 11.4 Direitos fundamentais. 11.4.1 Direito à vida.

11.4.2 Direito à habilitação e a reabilitação. 11.4.3 Direito à saúde.

11.4.4 Direito à educação. 11.4.5 Direito à moradia. 11.4.6 Direito ao trabalho.

11.4.7 Direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer; 11.4.8 Direito ao transporte e à mobilidade.

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1. DA RENDA MENSAL VITALÍCIA – RMV

Para melhor entendimento do BPC/LOAS, faz-se necessária uma breve análise dos fatos que levaram à sua criação. E os mesmos tem início na Renda Mensal Vitalícia – RMV.

Instituída por meio da Lei n° 6.179/74, a Renda Mensal Vitalícia – RMV, destinava-se às pessoas maiores de 70 anos de idade ou inválidos, em incapacidade definitiva para o trabalho, que não exerciam atividade remunerada e não auferiam rendimento superior a 60% do valor do salário mínimo. Some-se a este fato não haver a possibilidade de mantença por pessoas de quem dependiam, bem como não dispunham de outro meio de prover o próprio sustento.

Veja o que determina o texto da referida Lei:

Art. 1º Os maiores de 70 (setenta) anos de idade e os inválidos, definitivamente incapacitados para o trabalho, que, num ou noutro caso, não exerçam atividade remunerada, não aufiram rendimento, sob qualquer forma, superior ao valor da renda mensal fixada no artigo 2º, não sejam mantidos por pessoa de quem dependam obrigatoriamente e não tenham outro meio de prover ao próprio sustento, passam a ser amparados pela Previdência Social, urbana ou rural, conforme o caso, desde que:

I - Tenham sido filiados ao regime do INPS, em qualquer época, no mínimo por 12 (doze) meses, consecutivos ou não, vindo a perder a qualidade de segurado; ou

II - Tenham exercido atividade remunerada atualmente incluída no regime do INPS ou do FUNRURAL, mesmo sem filiação à Previdência Social, no mínimo por 5 (cinco) anos, consecutivos ou não; ou ainda

III - Tenham ingressado no regime do INPS após completar 60 (sessenta) anos de idade sem direito aos benefícios regulamentares.

Art 2º As pessoas que se enquadrem em qualquer das situações previstas nos itens I e III, do artigo 1º, terão direito a:

I - Renda mensal vitalícia, a cargo do INPS ou do FUNRURAL, conforme o caso, devida a partir da data da apresentação do requerimento e igual à metade do maior salário-mínimo vigente no País, arredondada para a unidade de cruzeiro imediatamente superior, não podendo ultrapassar 60% (sessenta por cento) do valor do salário-mínimo do local de pagamento.

II - Assistência médica nos mesmos moldes da prestada aos demais beneficiários da Previdência Social urbana ou rural, conforme o caso.

(grifos nossos)

A Renda Mensal Vitalícia – RMV é criada como benefício previdenciário. A nossa Constituição Cidadã de 88, em seu artigo 203, V, passa a trazer em seu texto o necessário reconhecimento da garantia de benefício mensal, no valor de um salário mínimo, à pessoa com deficiência e ao idoso, independente de contribuição à Previdência Social, que não possuam meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

Senão, vejamos:

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

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IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

(grifos nossos)

Note que, pela redação constitucional, a prestação do benefício deve ter natureza assistencial. Assim é que, enquanto o referido artigo não era regulamentado, continuava plena a vigência a Lei nº 6.179/1974, impondo-se o pagamento da RMV.

Publicada a Lei nº 8.213, dispondo sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, em seu artigo 139 podia-se verificar disposição no sentido de que a RMV continuaria integrando o elenco de benefícios da Previdência Social, até que fosse devidamente regulamentado o inciso V do Art. 203 da Constituição Federal.

O que, finalmente, deu-se em em 07 de dezembro de 1993, com a aprovação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei 8.742/93, que originou o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC/LOAS).

A Renda Mensal Vitalícia, criada no âmbito da previdência social, foi, então, extinta, dando lugar ao Benefício de Prestação Continuada – BPC, pelo Art. 40 da LOAS.

Sua extinção, todavia, não pode violar eventual direito adquirido ao benefício, conforme expressa disposição legal:

Art. 40. Com a implantação dos benefícios previstos nos arts. 20 e 22 desta lei, extinguem-se a renda mensal vitalícia, o auxílio-natalidade e o auxílio-funeral existentes no âmbito da Previdência Social, conforme o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

§ 1º A transferência dos benefíciários do sistema previdenciário para a assistência social deve ser estabelecida de forma que o atendimento à população não sofra solução de continuidade.

§ 2º É assegurado ao maior de setenta anos e ao inválido o direito de requerer a renda mensal vitalícia junto ao INSS até 31 de dezembro de 1995, desde que atenda, alternativamente, aos requisitos estabelecidos nos incisos I, II ou III do § 1º do art. 139 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

(grifos nossos)

A permanência atual dos pagamento ocorre, então, para que a regra contida nos parágrafos do Art. 40 seja cumprida e não haja solução de continuidade no atendimento à população anteriormente contemplada com a RMV.

A Renda Mensal Vitalícia é benefício, pois, em extinção, mantido apenas para aqueles que já eram beneficiários, em razão de direito adquirido. Note, entretanto, que a partir da Lei Orçamentária Anual de 2004 (LOA/2004), os recursos orçamentários para pagamento da RMV, bem como das despesas operacionais, foram alocados no orçamento do Fundo Nacional de Assistência Social.

2. DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC/LOAS

O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, necessariamente individual (é pessoal, feito exclusivamente em função do idoso ou deficiente que tenham

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comprovado a necessidade e demais condições para pagamento), de caráter não vitalício (o benefício deve ser revisado periodicamente a fim de que seja constatada a manutenção dos requisitos para sua concessão) e intransferível (não é transmitido aos sucessores do beneficiário falecido).

Consiste na garantia de transferência mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

O BPC integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e seu pagamento independe da constatação de qualquer contribuição para com a Previdência Social.

Instituído pela Constituição Federal de 1988, só passou a ser regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742, de 7/12/1993) e pelas Leis nº 12.435, de 06/07/2011 e 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS; bem como pelos Decretos nº 6.214/2007 e 6.564/2008.

Para ter direito ao benefício, o requerente deve demonstrar renda per capita (por pessoa), considerando os indivíduos que compõe seu grupo familiar, em valor igual ou inferior a um quarto de Salário Mínimo vigente.

Atenção! Este benefício não paga abono anual ou 13º salário e não gera pensão por morte.

3. DO TRATAMENTO DADO PELA LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO

DE 1993

Veja a redação dada pela Lei, ao tratar do BPC:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

Neste mesmo sentido, o Art. 34 da Lei 10.741/03, Estatuto do Idoso:

Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.

Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.

Da mesma forma, a Lei 13.146/15, Estatuto da Pessoa com Deficiência, em seu artigo 40:

Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

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Para que seja possível a identificação do grupo familiar, bem como a identificação do requerente, a LOAS dispõe, em seu texto:

Art. 20, § 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

Observe que é essencial o requisito de convivência sob o mesmo teto!

Também foi necessário conceituar pessoa com deficiência, para feito de concessão do benefício, o que foi feito no parágrafo segundo do Art. 20 da Lei. Senão, vejamos:

Art. 20, § 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

A norma cuidou, ainda, de definir critério objetivo para a caracterização da impossibilidade de sustento. Assim, foi fixado o valor per capita de ¼ de salário-mínimo, a título de renda autorizadora para a concessão do BPC, que deve ser declarada pelo requerente, ou, caso incapaz de o fazer, pelo seu representante.

Art. 20, § 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) (...)

§ 8o A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentos previstos no regulamento para o deferimento do pedido.(Incluído pela Lei nº 9.720, de 30.11.1998)

Tal critério, entretanto, tem sido amplamente afastado pelos Tribunais Superiores, que entendem no sentido de que ainda que a renda supere o limite legal, mas esteja integralmente comprometida com a sobrevivência da família, seria possível a concessão do benefício.

Foram separados alguns julgados que ilustram o dito acima, no quarto tópico desta aula.

Por ter natureza assistencial, o BPC é incompatível com a percepção de outras fontes de renda. A Lei, contudo faz ressalvas, admitindo sua cumulação com assistência médica e pensão especial de natureza indenizatória.

Art. 20, § 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não impede o recebimento do benefício, quer para o idoso, quer para o deficiente.

Art. 20, § 5o A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

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Para que seja constatada a deficiência, deve haver prévia avaliação da médica e social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, donde será identificada a deficiência e o grau de impedimento. Sendo considerados aptos os portadores de impedimento por prazo mínimo de dois anos.

Art. 20, § 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)

(…)

§ 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. (Inclído pela Lei nº 12.470, de 2011)

Segundo expressa disposição do Art. 20, § 7°, em se dando a hipótese de não existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado o seu encaminhamento ao município mais próximo que contar com tal estrutura.

Quanto ao critério renda, destaca-se, ainda, que o benefício de uma pessoa idosa não é contabilizado no cálculo da renda familiar de outra pessoa idosa para concessão do BPC, conforme disposição do já analisado Art. 34 do Estatuto do Idoso.

Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.

Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.

(grifos nossos)

A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz também não será considerada para fins do cálculo da renda per capita, em razão de atualização normativa. Veja:

Art. 20, § 9º A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada para fins do cálculo a que se refere o § 3o deste artigo. (Inclído pela Lei nº 12.470, de 2011) (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

Note, ainda, a disposição de início de vigência do Estatuto da Pessoa Com Deficiência. Lei 13.146/15.

Art. 127. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

Brasília, 6 de julho de 2015; 194o da Independência e 127o da República.

Quanto à comprovação de hipossuficiência econômica, é inserido o § 11 na LOAS, passando a ter a seguinte redação:

§ 11 (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

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§ 11. Para concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento.” (NR) (...)

Art. 127. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

Brasília, 6 de julho de 2015; 194o da Independência e 127o da República.

O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem, cessando o seu pagamento no momento em que forem superadas as condições referidas na Lei, ou em caso de morte do beneficiário.

Será cancelado, contudo, quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização.

O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência.

Mas e se cessado o benefício, poderia ser restabelecido?

Claro. Mas devem ser constatados, novamente, os requisitos autorizadores de sua concessão! É a disposição inequívoca da Lei:

§ 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência não impede nova concessão do benefício, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)

O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual - MEI.

Perceba, no entanto, que sendo afastado o impedimento, nada impedirá a concessão do BPC:

Art. 20-A, § 1o Extinta a relação trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o período de revisão previsto no caput do art. 21. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

Assim como:

§ 2o A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

Atenção!

Da comprovação da deficiência: a deficiência é analisada pelo Serviço Social e pela Perícia Médica do INSS.

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Do idoso em asilo: a condição de acolhimento em instituições de longa permanência, assim entendido como hospital, abrigo ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ao recebimento do benefício.

Da renda do idoso: o Benefício Assistencial ao Idoso já concedido a um membro da família não entrará no cálculo da renda familiar em caso de solicitação de um novo benefício de Amparo Assistencial para outro idoso da mesma família.

Da concessão ao recluso: o recluso não tem direito ao BPC, uma vez que a sua manutenção já está sendo provida pelo Estado.

Da concessão ao português: o português pode ter direito ao benefício, desde que comprove residência e domicílio permanentes no Brasil.

Do deficiente contratado como aprendiz: a pessoa com deficiência contratada na condição de aprendiz poderá acumular o BPC/LOAS e a remuneração do contrato de aprendiz com deficiência, e terá seu benefício suspenso somente após o período de dois anos de recebimento concomitante da remuneração e do benefício.

Do requerimento por terceiros: caso não possa comparecer ao INSS, o cidadão tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar.

Do incapaz mental: deve ser nomeado Curador, para fim de requererimento e recebimento do benefício.

4. JULGADOS DO STJ ACERCA DO TEMA

Se é objetivo o critério para pagamento do BPC, seria possível, todavia, assegurar àquelas famílias em situação de pobreza, independente da adequação ao ¼ de salário mínimo, o valor assistencial?

Os nossos Tribunais já tem se pronunciado sobre o tema, reafirmando o caráter objetivo do critério adotado pela lei, sem esquecer, todavia, que a necessidade assistencial pode ser demonstrada por outros meios além da renda per capita, não consistindo, portanto, impeditivo para a concessão do benefício.

Nesse sentido, vejamos alguns exemplos que ilustram o acima referido:

3.1. Processo: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0183153-9

Relator(a): Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI (1124) Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA

Data do Julgamento: 02/10/2012

Data da Publicação/Fonte: DJe 15/10/2012

Ementa: PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO

CONTINUADA (BPC). ART. 20, § 3º, DA LEI 8.742/93. RENDA FAMILIAR PER CAPITA SUPERIOR A UM QUARTO DO SALÁRIO MÍNIMO. COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE MISERABILIDADE POR

OUTROS MEIOS DE PROVA. ADMISSIBILIDADE. MATÉRIA

DECIDIDA PELA TERCEIRA SEÇÃO, NO RESP 1.112.557/MG, MIN. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJE DE 20/11/2009, JULGADO SOB O REGIME DO ART. 543-C DO CPC. ESPECIAL EFICÁCIA VINCULATIVA DESSE PRECEDENTE (CPC, ART. 543-C, § 7º) QUE IMPÕE SUA ADOÇÃO EM CASOS ANÁLOGOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

Acórdão: Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do

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Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima (Presidente), Napoleão Nunes Maia Filho e Benedito Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Ari Pargendler.

3.2. Processo: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0080164-4

Relator(a): Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI (1124) Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA

Data do Julgamento: 05/06/2012

Data da Publicação/Fonte: DJe 15/06/2012

Ementa: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC). ART. 20, § 3º, DA LEI 8.742/93. RENDA FAMILIAR PER CAPITA SUPERIOR A UM QUARTO DO SALÁRIO MÍNIMO. COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE MISERABILIDADE POR OUTROS MEIOS DE PROVA. ADMISSIBILIDADE. MATÉRIA DECIDIDA PELA TERCEIRA SEÇÃO, NO RESP 1.112.557/MG, MIN. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJE DE 20/11/2009, JULGADO SOB O REGIME DO ART. 543-C DO CPC. ESPECIAL EFICÁCIA VINCULATIVA DESSE PRECEDENTE (CPC, ART. 543-C, § 7º) QUE IMPÕE SUA ADOÇÃO EM CASOS ANÁLOGOS. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO, COM APLICAÇÃO DE MULTA. Acórdão: Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima (Presidente), Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito Gonçalves e Francisco Falcão votaram com o Sr. Ministro Relator.

3.3. Processo: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO 2010/0045655-0

Relator(a): Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131) Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA

Data do Julgamento: 15/06/2010

Data da Publicação/Fonte: DJe 02/08/2010

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. CÔMPUTO DO VALOR PARA VERIFICAÇÃO DE MISERABILIDADE. ART. 34 DA LEI Nº 10.741/2003. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA AO BPC. ART. 20, § 3º, DA LEI Nº 8.742/93. POSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA MISERABILIDADE POR OUTROS MEIOS. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

1. O benefício de prestação continuada é uma garantia constitucional, de caráter assistencial, previsto no art. 203, inciso V, da Constituição Federal, e regulamentado pelo art. 20 da Lei nº 8.742/93, que consiste no pagamento de um salário mínimo mensal às pessoas portadoras de deficiência ou idosas, desde que estas comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

2. A Terceira Seção deste Superior Tribunal, no julgamento de recurso especial repetitivo (REsp. 1.112.557/MG), firmou entendimento de que a limitação do valor da renda per capita familiar não deve ser considerada a única forma de se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo.

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3. Agravo regimental improvido.

Acórdão: Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP) e Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE) votaram com a Sra. Ministra Relatora. Presidiu o julgamento a Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura. 3.4. Processo: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2007/0065338-4

Relator(a): Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131) Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA

Data do Julgamento: 02/03/2010

Data da Publicação/Fonte: DJe 22/03/2010

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO CIVIL.

PREVIDENCIÁRIO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. CÔMPUTO DO VALOR PARA VERIFICAÇÃO DE MISERABILIDADE. ART. 34 DA LEI Nº 10.741/2003. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA AO BPC. ART. 20, § 3º, DA LEI Nº 8.742/93. POSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA MISERABILIDADE POR OUTROS MEIOS. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.

1. O benefício de prestação continuada é uma garantia constitucional, de caráter assistencial, previsto no art. 203, inciso V, da Constituição Federal, e regulamentado pelo art. 20 da Lei nº 8.742/93, que consiste no pagamento de um salário mínimo mensal às pessoas portadoras de deficiência ou idosas, desde que estas comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

2. A Terceira Seção deste Superior Tribunal pacificou o entendimento de que o critério de aferição da renda mensal, previsto no art. 20, § 3º, da Lei nº 8.742/93, deve ser tido como um limite mínimo, um quantum considerado insatisfatório à subsistência da pessoa portadora de deficiência ou idosa, não impedindo, contudo, que o julgador faça uso de outros fatores que digam respeito à situação econômico-financeira do beneficiário e que tenham o condão de comprovar a condição de miserabilidade da parte e de sua família. 3. In casu, tendo a sentença reconhecido o estado de miserabilidade da autora, não se pode furtá-la do gozo do benefício assistencial constitucionalmente previsto, inexistindo a aludida necessidade de reexame do contexto fático-probatório.

4. Agravo regimental improvido.

Acórdão: Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP), Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE) e Nilson Naves votaram com a Sra. Ministra Relatora.

Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves. 3.5. Processo: RECURSO ESPECIAL 2006/0080371-8

Relator(a): Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131) Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA

Data do Julgamento: 12/06/2007

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Ementa: PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO

CONTINUADA. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PREVISÃO CONSTITUCIONAL. BENEFÍCIO RECEBIDO POR PARENTE DO AUTOR. CÔMPUTO DO VALOR PARA VERIFICAÇÃO DE MISERABILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ART. 34 DA LEI Nº 10.741/2003. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA AO BPC. ART. 20, § 3º, DA LEI Nº 8.742/93. POSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA MISERABILIDADE POR OUTROS MEIOS. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

1. O benefício de prestação continuada é uma garantia constitucional, de caráter assistencial, previsto no art. 203, inciso V, da Constituição Federal, e regulamentado pelo art. 20 da Lei nº 8.742/93, que consiste no pagamento de um salário mínimo mensal aos portadores de deficiência ou idosos que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida pelo núcleo familiar.

2. O art. 34 da Lei nº 10.741/2003 veda o cômputo do valor do benefício de prestação continuada percebido por qualquer membro da família no cálculo da renda per capita mensal.

3. A Terceira Seção deste Superior Tribunal consolidou o entendimento de que o critério de aferição da renda mensal previsto no § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742/93 deve ser tido como um limite mínimo, um quantum considerado insatisfatório à subsistência da pessoa portadora de deficiência ou idosa, não impedindo, contudo, que o julgador faça uso de outros elementos probatórios, desde que aptos a comprovar a condição de miserabilidade da parte e de sua família.

4. Recurso especial a que se dá provimento.

Acórdão: Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, conheceu do recurso e lhe deu provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros Nilson Naves e Hamilton Carvalhido votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Paulo Medina. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves.

5. QUESTÕES CESPE ACERCA DO TEMA

1. Ano: 2013. Banca: CESPE, Órgão: SERPRO, Prova: Analista - Serviço Social. Acerca da legislação direcionada ao idoso e às pessoas com deficiência, julgue os itens a seguir: A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) distingue o benefício assistencial destinado ao idoso daquele reservado à pessoa com deficiência, mesmo que nenhum deles consiga prover a própria manutenção nem tê-la atendida por sua família, uma vez que é exigida do primeiro grupo contribuição previdenciária de, no mínimo, dezoito meses.

( ) Certo ( ) Errado

2. Ano: 2010. Banca: CESPE, Órgão: ABIN, Prova: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Serviço Social. Considerando a Lei n.º 8.742/1993, denominada Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), julgue os itens que se seguem.

O benefício de prestação continuada, a que fazem jus às pessoas idosas que atendam aos requisitos previstos em lei para a concessão do benefício, deve ser revisto anualmente para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem.

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3. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: TJ-RO. Prova: Analista Judiciário - Assistência Social. A respeito do Beneficio de Prestação Continuada (BPC), assinale a opção correta. a) O BPC, na escola, é um programa que destina-se a estimular a permanência daqueles que já recebem o benefício, de forma que a frequência escolar constitui critério essencial para a manutenção da condição de beneficiário.

b) O BPC integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, para acessá-lo, não é necessário ter contribuído para a previdência social.

c) O BPC adota a perspectiva de direito social e o seu beneficiário tem a garantia de recebimento do 13.º pagamento.

d) O BPC é pago a todo brasileiro que vive no meio rural, com mais de 60 anos de idade, exceto ao que recebe benefício de pensão especial de natureza indenizatória.

e) O BPC submete-se ao orçamento da previdência social e caracteriza-se como um benefício transferível.

4. Ano: 2010. Banca: CESPE. Órgão: DPU. Prova: Assistente Social. Com relação ao benefício de prestação continuada (BCP), assinale a opção correta.

a) O BPC é um benefício individual e constitui direito reclamável.

b) Sob operacionalização do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o BPC consiste no pagamento de meio salário mínimo de benefício mensal a idosos.

c) Os recursos para custeio do BPC provêm do Instituto Nacional do Seguro Social. d) O BPC é um benefício vitalício e transferível.

e) O programa BPC na Escola é executado pelo governo federal com o objetivo de superar as barreiras de acesso e permanência na escola das pessoas com deficiência com idade de até quinze anos.

5. Ano: 2010. Banca: CESPE. Órgão: INCA. Prova: Tecnologista Júnior - Assistência Social - Serviço Social. Considerando os princípios, as competências e os benefícios estabelecidos na lei orgânica da assistência social (LOAS), julgue os itens a seguir.

A concessão e manutenção do benefício de prestação continuada (BPC) é de responsabilidade dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

( ) Certo ( ) Errado

6. Ano: 2010. Banca: CESPE. Órgão: INCA. Prova: Tecnologista Júnior - Assistência Social - Serviço Social. Considerando os princípios, as competências e os benefícios estabelecidos na lei orgânica da assistência social (LOAS), julgue os itens a seguir.

O idoso que recebe o BPC, quando acometido por neoplasia e em situação de internação hospitalar, tem o benefício suspenso por estar sob a custódia do estado.

( ) Certo ( ) Errado

7. Ano: 2010. Banca: CESPE. Órgão: TRE-BA. Prova: Analista Judiciário - Assistência Social. Estudos avaliam que o benefício de prestação continuada (BPC) tornou-se um mínimo operacionalmente tutelado, na medida em que a forma seletiva e residual de acessá-lo não parece corresponder ao disposto constitucionalmente.

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( ) Certo ( ) Errado

8. Ano: 2013. Banca: CESPE. Órgão: MPU. Prova: Analista - Serviço Social. Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente.

Se contratado como aprendiz, Antônio deixará de receber o BPC imediatamente, pois é proibido o recebimento concomitante de remuneração e benefício. Uma vez cessada a contratação, Antônio poderá requerer novamente o benefício.

( ) Certo ( ) Errado

9. Ano: 2006. Banca: CESPE. Órgão: SGA-AC. Prova: Psicólogo. O mais importante dos benefícios assistenciais concedidos no país, considerando-se o volume de recursos a ele destinados, é o benefício de prestação continuada (BPC). Esse benefício é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê- la provida por sua família. Acerca desse tema, assinale a opção correta.

a) Considera-se família o grupo de pessoas, vivendo ou não sob um mesmo teto com laços consanguíneos, em que seus membros se responsabilizam economicamente uns pelos outros. b) Além dos brasileiros, também são beneficiários os idosos ou portadores de deficiência estrangeiros naturalizados e domiciliados no Brasil, desde que não sejam amparados pelo sistema previdenciário de seu país de origem.

c) Em situações de internação, tanto em hospitais quanto em asilos e instituições congêneres, o pagamento do BPC é suspenso até que dure a internação.

d) BPC somente pode ser concedido a um único membro de uma mesma família.

10. Ano: 2010. Banca: CESPE. Órgão: DPU. Prova: Assistente Social. Em algumas situações, o requerente ou beneficiário precisa ser representado legalmente por outra pessoa para requerer ou receber o BPC. A decisão judicial que visa à proteção da pessoa maior de dezoito anos de idade, considerada incapaz para os atos da vida civil, em que se concede a determinada pessoa a obrigação de defender e administrar os seus bens, é chamada de a) declaração legal. b) procuração. c) termo de guarda. d) tutela. e) curatela.

11. Ano: 2013. Banca: CESPE. Órgão: DEPEN. Prova: Serviço Social. Com relação à legislação social e às leis da seguridade social, julgue os itens a seguir.

Considere que uma pessoa portadora de necessidade especial que receba o benefício de prestação continuada (BPC/LOAS) tenha sido contratada, como aprendiz, para realização de atividade remunerada. Nessa situação, essa pessoa terá o benefício suspenso imediatamente devido a essa contratação.

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Gabarito

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Referências

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