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Síntese do Relatório Anual de Actividades

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Academic year: 2021

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Síntese do Relatório Anual

de Actividades

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Índice

1. Ambiente de Negócios ………03

2. Avaliação de Projectos ………..19

3. Acompanhamento de Projectos ………...……….39

Mapa de empresas visitadas

Mapa de postos de trabalho criados

4. Mapa das Declarações para Concessão de Vistos Privilegiados 60

5. Mapa das Multas ………76

6. Balanço social ………...78

7. Promoção e Marketing ………..……84

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3

Ambiente

de

Negócios

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4

Ambiente de Negócios em Angola

No dia 21 de Novembro de 2013, a Presidente da ANIP foi recebida em audiência pelo Senhor Augusto Lopez, Director dos Indicadores Globais do IFC— International Finance Corporation, do Banco Mundial, encarregue da elaboração do “ranking” do Doing Business, que estava acompanhado pela Sra Rita Ramalho, Chefe de Divisão e de dois técnicos encarregues da recolha e lançamento de dados sobre o ambiente de negócios em Angola, nomeadamente Sr Santiago Croci e Sra Laura diniz.

O Director dos Indicadores Globais, Sr Augusto Lopez Claros, recomendou a criação de um grupo de trabalho dentro da comissão de Economia Real em Angola, com o propósito de analisar minuciosamente os indicadores com resultados menos favoráveis, com vista a alinhar as medidas e reformas económicas, à metodologia e critérios utilizados pelo Doing Business.

Riqueza individual nacional subiu 527% entre 2000 e 2013

De acordo com o relatório da New World Wealth (NWW), o indicador referente a “riqueza por pessoa” em Angola subiu 527% entre 2000 e 2013, de 620 dólares, para 3.900 dólares, o crescimento mais rápido em África neste período.

A consultora sediada em Londres refere que, os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual ('per capita'), ficando em nono lugar quando, analisados apenas os números sobre os rendimentos de 2013.

Quando comparada a economia nacional as restantes da região, enquanto os habitantes de Angola obtiveram em média, 3.890 dólares no ano transacto, os sul-africanos registaram quase o triplo, com 11.310 dólares, ao passo que nos países mais ricos, como a Suíça ou a Austrália, os valores rondam os 250 mil dólares.

O rápido crescimento da riqueza individual dos angolanos tem também um reflexo directo no aumento do Produto Interno Bruto do país, com a NWW a registar que entre 2000 e 2012, Angola teve o maior crescimento de África (737%), passando de um “PIB 'per capita” de 656 dólares para 5.485 dólares - estes valores são diferentes

da riqueza individual porque incluem os rendimentos de toda a economia, e não apenas de cada cidadão considerado individualmente.

O relatório indica ainda que, com 76,2 mil milhões de dólares no total da riqueza das pessoas, o país está no 7.º lugar da lista de 20 países mais ricos de África: a África do Sul lidera, com 571 mil milhões de dólares, seguida do Egipto, com 367 milhões de dólares e da Nigéria, o maior produtor africano de petróleo, com 227,5 mil milhões de dólares - este indicador difere do PIB do país, uma vez que exclui os rendimentos de

toda a economia, representando apenas, o valor agregado da riqueza de cada cidadão.

O relatório divulgado segue-se a outro publicado em 2013, onde consta que o número de milionários em nacionais subiu 68% entre 2007 e 2013, situando-se nos 6400.

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5 De acordo com a mesma fonte, havia 3.800 cidadãos angolanos com um valor líquido superior a um milhão de dólares em bens (728.500 euros), nos quais se exclui o valor da residência oficial.

Neste período entre 2007 e Setembro de 2013, a subida percentual de Angola (68%) só é ultrapassada pela da Etiópia, cujo número de milionários mais que duplicou em seis anos: de 1.300 para 2.700, segundo os dados da consultora britânica, com representação em Joanesburgo, na África do Sul.

Sexto lugar, atrás da África do Sul (48.700 milionários), Egipto (22.800), Nigéria (15.700), Quénia (8.300) e Tunísia (6.400).

Segundo as previsões da NWW, em 2030 Angola passará para o quinto lugar da lista de milionários em África, subindo 144% para os 15.600, e ficando atrás da África do Sul, que mantém a liderança da lista, e da Nigéria, Egipto e Quénia, ultrapassando a Tunísia.

Se Angola está em segundo lugar na curva de crescimento percentual relativa ao número de milionários, em termos absolutos também aparece no 'top ten' africano, ficando em sexto lugar, atrás da África do Sul (48.700 milionários), Egipto (22.800), Nigéria (15.700), Quénia (8.300) e Tunísia (6.400).

Segundo as previsões da NWW, em 2030 Angola passará para o quinto lugar da lista de milionários em África, subindo 144% para os 15.600, e ficando atrás da África do Sul, que mantém a liderança da lista, e da Nigéria, Egipto e Quénia, ultrapassando a Tunísia.

Estes dados, nomeadamente, o PIB per capita, vão de encontro aos apresentados pelo Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, que em igual período de tempo, mostram a força económica atingida por Angola, nos últimos 10/12 anos de paz, em que viu o seu PIB crescer para níveis nunca antes vistos, em especial quando comparados a década compreendida entre 1992 e 2002.

878.595 536.034585.385 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

PIB per Capita (Preços Correntes USD)

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6 Em média, o PIB per capita de Angola, de 2002 à 2012 é de USD 3.120.

Na década de 1990, para igual período de tempo (1992 - 2012), o mesmo indicador, em média, é de USD 521.

Esta matriz comparativa, permite-nos perceber a actual capacidade de absorção da economia angolana, principalmente para a captação de investimento privado, uma vez que os níveis de consumo muito se alteraram, em uma década e a economia está a ser impulsionada por um forte crescimento do Produto.

As previsões (2012 - 2014) e estimativas (2015 - 2017) apresentam uma evolução positiva, crescente em média de USD 6.470.

Luanda, por exemplo, tornou-se uma das cidades de África com maior capacidade de compra e dos maiores receptores continentais, no que consta a atractividade de Investimento Privado Externo e Interno, bens e serviços, sendo ainda, de acordo com o gráfico e mapa EIU, uma das grandes metrópoles africanas.

Angola no Global Competitiveness Index e no Doing Business

Perspectiva geral dos relatórios

No ano de 2013, o relatório do World Economic Forum, Global Competitiveness Report, posiciona Angola no número 142 em 148 países (em 2011-2012 era 139 em 142) no ranking do Global Competitiveness Index (GCI). Entre os 34 países da África subsahariana, Angola aparece no 30º lugar.

A classificação do IGC assenta em 12 pilares, com diferentes pesos, consoante o grau de desenvolvimento da economia. Angola é considerada uma economia em transição entre o “Factor driven” e a “efficiency driven”, sendo a fase mais alta a de “Innovation driven”, onde se encontram as economias mais avançadas. O relatório aponta ainda que os factores mais problemáticos para fazer negócios em Angola são: corrupção, população activa pouco qualificada, burocracia governamental ineficiente, pouco acesso a financiamento e infraestruturas insuficientes.

1,698.98 4,671.11 5,955.71 7,008.44 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PIB per Capita (Preços Correntes USD)

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7 Existe uma certa discrepância nas classificações desagregadas. No pilar de macroeconomia Angola tem uma posição favorável, melhor do que algumas economias avançadas ou emergentes. No entanto a posição total do ranking é negativamente afectada pelas classificações nos outros pilares, designadamente nas áreas de infraestruturas e educação. Angola obteve uma classificação bastante baixa. Ao mesmo tempo, estes indicadores não devem ser interpretados como surpreendentes dado que o país se encontra ainda numa fase inicial de desenvolvimento, a sair da fase de dependência do crescimento dos factores de produção, já que o pais saiu apenas à pouco mais de dez anos de uma guerra que durou quase 30. Sendo assim, vendo estes indicadores neste contexto, e como é mencionado no relatório, Angola está perante uma oportunidade única para recuperar desta posição no índice de competitividade. Em todo o caso, Angola melhorou a sua base classificativa relativa, sendo que após aumento da amostra o país já não se encontra nos 2% menos competitivos.

Também no Doing Business do World Bank, na classificação para 2013 e no ranking inicial para 2014, Angola continua a ser um dos países com uma classificação mais baixa, ainda que tenha melhorado em algumas variáveis. O relatório DB inclui uma classificação ordinal sobre a facilidade geral de fazer negócios, bem como classificações individuais de cada dimensão de realização dos negócios. De referir que o DB não reflecte todos os aspectos do clima de negócio que interessam ao investidor – por exemplo, não contempla a segurança pública, estabilidade macroeconómica, qualidade das infraestruturas ou corrupção oficial – as classificações fornecem um guia útil quanto aos países que são relativamente “amigos das empresas” e quais apresentam um clima de negócios mais problemático. As classificações podem também revelar estrangulamentos regulamentares importantes, tais como o número de dias necessários para se começar uma empresa, os procedimentos exigidos para registar a propriedade e

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8 obter licenças e os custos associados com o pagamento de impostos ou com uma ligação à electricidade.

Entre as limitações do estudo inclui-se que não é considerada a contribuição da ANIP ou das entidades que regulam a criação de empresas (GUE e BUE) e a Direcção Fiscal, que têm no contexto Angolano um papel fundamental na captação de investimento privado. O estudo é também acusado de ignorar que algumas das dificuldades em fazer negócios e o aumento das burocracias e procedimentos legais se devem ao facto de se tentar controlar a corrupção e tráfico de influências, um ponto frequentemente apontado como um dos grandes handicaps de Angola, pelo que por vezes será necessário ver o ranking no seu contexto. Além disso, se avaliarmos os rankings no contexto da Africa Subsariana e para cada indicador individualmente, Angola tem um desempenho positivo em 5 dos 10 indicadores.

Outros pontos a considerar

Ao analisar a informação constante nos relatórios referidos, sem dúvida útil, convém no entanto ter em conta os seguintes aspectos que a ANIP entende de algum modo pouco considerados no GCI e no Doing Business.

Angola tem procurado, através de várias planos e políticas, dar resposta aos problemas com que se depara. Em concreto, em pontos negativos frequentemente referidos por organismos internacionais.

Dificuldade em obter autorizações e licenças: O Governo tomou diversas

iniciativas que incluem a construção de palácios de justiça e a redução e/ou inserção de custos oficiais para o tratamento de documentos.

A partir de 2005, Angola fez progressos significativos na reforma dos processos administrativos relativos ao início de um negócio e ao registo de propriedade.

O custo de transferência de propriedade também foi reduzido, de 11,5% do valor da propriedade em 2005, para 3,3% em 2011. No ano passado, Angola racionalizou

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9 drasticamente o processo de aprovação para os clientes que se candidatem a uma ligação à electricidade, reduzindo o tempo necessário para aprovação de 133 para 55 dias e reduzindo os custos associados de 4737% do rendimento per capita para 755%, o que melhorou a sua classificação em termos de acesso à electricidade em 32 posições face ao ano anterior. Estas reformas deverão aumentar significativamente a taxa de electrificação de Angola e estimular o crescimento do sector privado.

Requalificação da mão-de-obra nacional: Tendo em conta o défice existente

relativamente a mão de obra qualificada, foi criada no ano de 2012 uma Comissão Interministerial encarregue de assegurar a coordenação para a implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros que abrange o período 2013-2020.

O referido Plano visa “assegurar uma formação profissional de excelência na Administração Pública e garantir a capacitação de quadros altamente qualificados, com reflexos benéficos nas condições de competitividade e internacionalização da economia angolana”, promovendo, valorizando e garantindo a competitividade do factor humano nacional.

O Universo de Pessoal Dirigente, Gestores e Quadros Superiores e Médios, a Nível Nacional situava-se em 2010 em torno de 1.230 milhares representando cerca de 28,8% do emprego total (“Taxa de Quadros”) em Angola (sem agricultura familiar e de auto-consumo). As Projecções para 2020 fazem elevar a “Taxa de Quadros” para 33%, correspondendo a um aumento de 1,1 milhões de Dirigentes, Gestores e Quadros, passando o Stock Nacional de Quadros para 2.320 milhares. Ou seja, o Stock Nacional de Quadros (em termos líquidos) deverá crescer a uma taxa de anual na ordem dos 6,6%, acima da taxa de crescimento do emprego (5.1%), sendo de 5.5% para Dirigentes e Quadros Superiores e de 6.9% para Quadros Médios. Anualmente, em média, será necessário adicionar ao stock cerca de 109 mil Quadros, sendo 25 mil Dirigentes, Gestores e Quadros Superiores e 84 mil Quadros Médios.

Projectos estruturantes: Além destas apostas específicas já mencionadas,

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10 planeia elaborar uma profunda intervenção de obras públicas num país que carece sobretudo de infraestruturas básicas, dinamismo económico em alguns sectores e desenvolvimento humano. Como tal, Angola desenvolveu um novo Plano Nacional de Desenvolvimento para o período de 2013 a 2017, que deverá começar a ser implementado, e que responde a alguns dos problemas do país. O Plano baseia-se na Estratégia Nacional de Desenvolvimento a longo prazo “Angola 2025” e visa impulsionar as reformas estruturais em Angola para contribuir para o maior desenvolvimento do país, do ponto de vista social e económico.

O plano de acção passa igualmente por conseguir a necessária estabilidade macroeconómica e a recuperação das infraestruturas após décadas de guerra; desenvolver o sector privado e promover o empreendedorismo, que contribuirá para o aumento do investimento; gerar um mercado de trabalho mais dinâmico e aumentar a produtividade; melhorar a competitividade de Angola no contexto internacional. Deste modo, o Plano inclui vários projectos a implementar e vários fundos a distribuir por projectos pertinentes. No Plano para o período 2013-2017 estão previstos um total de 390 projectos estruturantes, avaliados em mais de AOA 6 biliões, cerca de USD 63 mil milhões.

Os PE de Prioridade Nacional e de Iniciativa Pública estão avaliados em 5.282,4 Mil Milhões de Kz (50,7 Mil Milhões de USD), que se repartem pelos investimentos na Energia (67,3%), nas Águas (11,2%) e na Reconstrução e Construção de Novas Estradas Secundárias e Terciárias (7,8%). Do total, os Sectores Sociais representam 4,4% e a Defesa e Interior 1,6%.

Os PE de Prioridade Nacional e de Iniciativa Privada atingem 970,9 Mil Milhões de Kz (10,1 Mil Milhões de USD), em que 2/3 estão orientados para o Cluster de “Petróleo e Gás Natural”, 17,5% para o Cluster Geologia, Minas e Indústria e 15,8% para o Cluster Alimentação e Agro-Indústria.

No conjunto, os PE de Prioridade Nacional (Públicos e Privados) elevam-se a 6.253,3 Mil Milhões de Kz (60,0 Mil Milhões de USD), sendo 84,5% de iniciativa pública e 15,5% de iniciativa privada.

Com este investimento, Angola espera ocupar em 2017 a posição 165º no ranking DB do Banco Mundial.

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Acesso ao crédito e sector financeiro: Ainda que longe das economias mais

desenvolvidas, estes aspectos parecem estar a melhorar a pouco e pouco em Angola. O sector financeiro, ainda que incipiente fora de Luanda, tem-se desenvolvido. De destacar a criação de um Fundo Soberano com as receitas do petróleo, que poderá ajudar a evitar os problemas que advêm duma excessiva dependência desta matéria-prima. Em Outubro de 2012, Angola criou um fundo soberano, o Fundo Soberano de Angola (FSDEA), no valor de USD 5 mil milhões, inteiramente detido pela República de Angola.

O FSDEA tenciona diversificar gradualmente a carteira de investimento por vários sectores e categorias de activos, incluindo existências públicas e privadas globais, obrigações, moeda estrangeira, instrumentos financeiros derivados, mercadorias, títulos do Tesouro e fundos imobiliários e de infraestruturas. Além do mais, o Fundo está empenhado em utilizar parte das suas receitas nas políticas sociais, nomeadamente na educação, aumento do acesso à energia e apoio aos projectos empresariais de pequena e média dimensão.

Apesar de a criação deste fundo ser indiscutivelmente um passo positivo na governação de Angola, subsistem preocupações relativamente à sua transparência. Será importante esclarecer se este Fundo terá capacidade para romper com um passado obscuro, onde a afectação das receitas provenientes do petróleo não tiveram a repercussão visível esperada na melhoria dos níveis de vida da maioria das pessoas. Como resposta a esta questão, as autoridades reafirmaram o compromisso do fundo para com as melhores práticas de transparência e a vontade de cumprir os requisitos exigidos pelo Instituto de Fundos Soberanos, uma organização internacional que tem como objecto o estudo deste tipo de fundos.

Angola sofre também de um problema financeiro relacionado com o excesso de dólares na economia. Desde 1 de Julho, a nova legislação sobre operações cambiais exige às empresas petrolíferas que os pagamentos aos funcionários e fornecedores locais sejam feitos em Kwanzas, independentemente do sector de actividade

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12 Esta mudança insere-se num programa mais vasto de redução do nível de divisas em dólares na economia e de promoção do uso do Kwanza. O recurso excessivo ao dólar poderá ser uma fonte de instabilidade para o sistema financeiro se ocorrerem fortes flutuações da taxa de câmbio, por poderem afectar os balanços dos bancos comerciais.

A maior necessidade de conversão dos dólares em circulação no sistema financeiro deverá contribuir para o maior desenvolvimento do mercado cambial.

A última fase da nova lei cambial teve início em Outubro. Esta nova dinâmica obrigou as empresas, em especial as presentes no sector extractivo (petróleo) a efectuar “pagamentos a fornecedores” de bens e serviços, não residentes cambiais através de instituições bancárias nacionais, em moeda local (terceira fase iniciada em Julho), aumentando os fluxos financeiros que não passavam pelo sistema financeiro doméstico, o que aumenta o volume de moeda estrangeira à disposição dos bancos nacionais, nomeadamente aqueles que possuem maior nível de operacionalidade com as petrolíferas internacionais, ligadas a vários projectos de exploração no país.

A nova lei cambial constitui uma oportunidade para o surgimento de novos produtos bancários o que incrementará o desenvolvimento do sector financeiro, a sua dinâmica, embora enfrente igualmente novos desafios.

Angola, um país em franca reforma e mudança

Formação e Operacionalidade das Empresas (Despesas de Capital e Operacionalidade)

· Desde 2005 até 2013, o tempo médio para criar uma empresa no páis decaiu de 50 para 30 dias e nas economias de baixa ou média renda foi reduzido para metade.

· Nos últimos 8 anos, melhorias reduziram o tempo anual necessário para pagar os três principais impostos medidos pelo relatório ( lucro, trabalho e consumo) em 54 horas em média.

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13 a ser realizadas e concluídas de uma vez nos: Guichet Único, SIAC e recentemente nos BUE’s, reduzindo consideravelmente o número de procedimentos, bem como o tempo.

· Angola acelerou o processo de Comércio Externo com um programa de melhoria dos serviços das Alfândegas, ao simplificar os procedimentos, diminuindo o tempo e os custos.

· O Pagamento de Impostos tornou-se mais fácil através da introdução do registo electrónico obrigatório na Segurança Social para empresas com mais de 20 empregados.

· O país reduziu o tempo das operações do Comércio Externo por meio de investimentos em infraestruturas portuárias e de administração do sector.

· Angola reduziu os impostos de transferência de Propriedade.

· O INE, possui um Aplicativo que permite disponibilizar o Certificado de registo Estatístico no prazo Médio de 15 minutos.

· Existiu um fortalecimento do sistema de informações sobre o acesso ao Crédito, adoptando novas regras para as agências de crédito.

· A nação subsariana tem registado melhorias significativas e a diversificação económica já é visível no período de 2010-2013.

Angola, um país em franca reforma e mudança

Formação e Operacionalidade das Empresas (Despesas de Capital e Operacionalidade)

· O número de dias necessários para abrir uma empresa - eram 66 e agora serão apenas entre cinco e oito.

· O primeiro procedimento para formar uma sociedade diz respeito à admissibilidade do nome empresarial.

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14 · Em Angola é necessário um dia útil (24 horas) para concluir um conjunto de 5 passos no Guiché Único da Empresa (era de 60 dias).

· O Executivo prevê reduzir de 400 mil para 10 mil kwanzas os emolumentos máximos para a constituição de micro, pequenas e médias empresas.

· A obtenção do alvará comercial, ou seja, a Licença de Funcionamento (regulado pelo Ministério do Comércio — MinCo) ocorre num prazo que varia de três (3) a oito (8) dias utéis, segundo o órgão de tutela (era de 3 meses).

· De realçar, a introdução do Sistema Integrado de Licenciamento da Actividade Comercial e de Prestação de Serviços Mercantis, na plataforma digital de forma simplificada e facilitada, permitindo a emissão do alvará comercial e de prestação de serviços mercantis, em igual período de tempo ao acima definido, em função da capacidade de resposta do requerente. e dos requisitos exigidos.

· Angola prevê a eliminação do capital social mínimo, a escritura pública, o certificado de registo estatístico e também a obrigatoriedade e forma de legalização dos livros de escrituração mercantil.

· Vão ser ainda simplificadas a obtenção de denominações, a legalização do livro de actas no registo e a facilitação de pagamentos e publicação online. No quadro desta estratégia, o Executivo quer expandir o Guiché Único de Empresas em todas as províncias, ao mesmo tempo que vai criar um portal online e serviços de “call center” de apoio ao utente.

· O país racionalizou drasticamente o processo de aprovação para os clientes que se candidatem a uma ligação à electricidade, sendo o prazo máximo de 10 dias. · Relativamente a competitividade das empresas, no relatório do o ICG (Índice de Competitividade Global 2013), Angola surge como um país em transição do primeiro estádio de desenvolvimento (factor-driven) para o segundo estádio de desenvolvimento (efficiency-driven), sendo que a competitividade do país não mais está assente em salários baixos e na oferta de bens básicos ou commodities, em que o trabalho não qualificado e a abundância de recursos naturais são os factores que promovem o desenvolvimento, pelo contrário, requer salários mais elevados, maior eficiência nos processos de produção e maior qualidade dos produtos de forma a manter a competitividade da economia nacional.

Angola, um país em franca reforma e mudança

Reformas no Sector da Justiça

· Angola introduziu reformas no sistema judicial, em especial nos tribunais de forma a reduzir a demora no cumprimento dos contractos, que tem prejudicado a performance do país.

· Reparemos que o domínio das Reformas Institucionais e Judicial, destacam-se nas acções desenvolvidas pelo Executivo, em especial no âmbito da Reforma e Capacitação Institucional da Justiça que teve como resultado, por exemplo, o

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15 aumento do número de empresas criadas no GUE.

· De referir ainda, às matérias do Programa de Desconcentração e Descentralização das Administrações Locais, de Capacitação Institucional da Justiça e do Desenvolvimento do Sistema Nacional Estatístico.

· Foram instalados 91 Balcões Únicos do Empreendedor (BUE), em 18 províncias do País e prevê-se ainda a inauguração de 102 em 2013. Para um resumo sintético, entre os principais indicadores de desempenho sectorial encontram-se os actos praticados pelas Conservatórias de Registo Predial, Conservatórias de Registo Civil, Conservatória de Registo Automóvel, Cartórios Notariais, Postos de Emissão de BI e outros serviços.

Pacote legal – reformas:

· A Emissão, atribuição e uso do Alvará Comercial – Decreto Executivo nº 273/13, de 26 de Agosto.

· Plano Estratégico das Novas Tecnologias Ambientais – Decreto Presidencial nº 88/13, de 14 de Junho.

· Normas orientadoras para a elaboração dos planos provinciais de gestão de resíduos urbanos – Decreto Executivo nº 234/13, de 18 de Julho.

· Requisitos e procedimentos para a autorização de constituição de instituições financeiras bancárias, incluindo o estabelecimento de filial, sucursal e escritório de representação de instituição financeira bancária com sede principal e efectiva de administração em país estrangeiro – Aviso nº 9/13, de 8 de Julho (revoga o Aviso nº 13/07, de 12 de Setembro).

Angola, um país em franca reforma e mudança

Pacote legal – reformas:

· Requisitos e procedimentos relativos à inscrição em registo especial das instituições financeiras sob a supervisão do Banco Nacional de Angola, dos propostos membros dos órgãos sociais, directores com funções de gestão relevantes e gerentes e directores de sucursais ou escritórios de representação – Aviso nº 11/13, de 10 de Julho.

· Requisitos e procedimentos para a autorização de alterações aos estatutos das instituições financeiras sob a supervisão do Banco Nacional de Angola – Aviso nº 12/13, de 11 de Julho.

· Regras e procedimentos a observar na realização de actos, negócios ou transacções relacionados com viagens e transferência correntes bem como pagamentos de serviços e rendimentos quando se efectuarem entre o território nacional e o estrangeiro ou entre residentes e não residentes – Aviso nº 13/13, de 6 de Agosto (revoga os Instrutivos nº 1/06, de 10 de Janeiro, e nº 1/10, de 16 de Março).

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16 · Estatuto orgânico da Unidade de Gestão da Dívida Pública – Decreto Presidencial nº 125/13, de 28 de Agosto.

· Política de investimentos do Fundo Soberano de Angola para o biénio 2013 – 2014 – Decreto Presidencial nº 107/13, de 28 de Junho.

· Estabelecimento dos regimes jurídicos aplicáveis às actividades de refinação de petróleo bruto; armazenamento; transporte de produtos petrolíferos por oleoduto; superintendência logística do sistema de derivados do petróleo; funcionamento dos mercados grossista e retalhista, assim como dos procedimentos e regras aplicáveis às obrigações de serviço público, planeamento e licenciamento das instalações do sistema de derivados do petróleo da República de Angola – Decreto Presidencial nº 132/13, de 5 de Setembro.

· Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo da República de Angola – IRDP: criação e aprovação do seu estatuto orgânico – Decreto Presidencial nº 133/13, de 5 de Setembro.

· Regulamento sobre a contratação de serviços de assistência técnica estrangeira ou de gestão: alteração dos artigos 1º e 3º do Decreto Presidencial nº 273/11, de 27 de Outubro – Decreto Presidencial nº 123/13, de 28 de Agosto.

· Bases do sector empresarial público: estabelece o regime jurídico das empresas públicas, empresas com domínio público e participações públicas minoritárias – Lei nº 11/13, de 3 de Setembro (revoga a Lei nº 9/95, de 15 de Setembro).

· Aderiu à Convenção das Nações Unidas contra a corrupção e tem legislação contra o branqueamento de capitais o que permitiu, por exemplo, melhorar os índices de percepção da corrupção (subiu 13 lugares em 2 anos).

Transparência e Risco Político

Crescimento no Nível de Transparência e Reduzido Risco Político

Angola é a única das oito nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que melhorou a sua classificação no Índice de Percepção de Corrupção, da Transparência Internacional. O ranking, que mede a corrupção que é

sentida em 177 países, aponta uma ligeira melhoria de um ponto em Angola, que, com 23 pontos, sobe do 157º ao 153º lugar.

O índice oscila entre os zero pontos – altamente corrupto e 100 pontos – altamente transparente, que junta indicadores de 13 relatórios, elaborados por organizações tão distintas como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano para o Desenvolvimento ou a Fundação Bertelsmann.

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Avaliação

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Propostas de investimento entradas

A carteira de propostas de investimento que deram entrada na ANIP em 2013 compôs-se de um total de 215 projectos de investimento no valor de USD

7.351.221.545,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um

mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos),

avaliadas pelo Departamento de Avaliação, das quais 06 propostas no regime especial no valor de USD 2.582.500.000,00 (dois bilhões, quinhentos e oitenta e dois

milhões e quinhentos mil dólares dos EUA), entre estas 03 no sector petrolífero no

valor de USD 2.047.000.000,00 (dois bilhões e quarenta e sete milhões de dólares dos

EUA) para efeitos de registo.

Comparado com o período homólogo anterior o ano 2013 registou a entrada de mais 83 projectos de investimento, o que representa um aumento de 63%.

Em termos monetários as entradas de 2013 foram superior as verificadas em 2012 no montante de USD 4.955.340.765,35 (quatro bilhões, novecentos e cinquenta e cinco milhões, trezentos e quarenta mil, setecentos e sessenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos) portanto um crescimento de 207%.

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Propostas de investimento avaliadas

Em 2013 foram avaliadas um total de 215 propostas de investimento, das quais 186 de montante inferior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação pertence a ANIP, 23 de montante superior a USD 10 milhões cuja competência da aprovação pertence ao Titular do Poder Executivo e 06 do regime especial.

As propostas de investimento avaliadas no período em análise totalizaram o montante de USD 7.351.221.545,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos).

No período homólogo anterior foram avaliadas um total de 131 projectos de investimento no valor de USD 1.711.545.740,00 (um bilhão, setecentos e onze milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta dólares dos EUA), sendo 11 no regime especial no valor de USD 500.588.870,00.

Em relação ao período homologo anterior, em 2013 o número de propostas avaliadas cresceu 63% e o volume de investimento 330%.

Das propostas de investimento avaliadas em 2013 a luz da Lei n.º 20/11, de 20 de Maio, cerca de 186 propostas foram projectos de investimento com valor inferior a

(22)

22 foram de valor entre USD 10 milhões e USD 50 milhões e representam 5% do volume de investimento avaliado, 10 projectos de valor acima de USD 50 milhões, que totalizaram o montante de USD 4.002.095.363,00 (quatro bilhões, dois milhões, noventa e cinco mil, trezentos e sessenta e três dólares dos EUA), representam cerca de

54% do volume de investimento avaliado e 06 no regime especial no valor de USD 2.582.500.000,00 (dois bilhões, quinhentos e oitenta e dois milhões e quinhentos mil

dólares dos EUA), o que representa cerca de 33% do volume de investimento avaliado neste período.

Os grandes projectos (acima de USD 50 milhões), apesar de pouco numerosos, tiveram um peso significativo no volume global do investimento avaliado em 2013.

Propostas de investimento avaliadas por sector económico

Das propostas avaliadas em 2013, destacam-se os sectores da indústria transformadora, prestação de serviço, construção civil, comércio, que juntos representaram cerca de 85% do investimento avaliado.

Em termos monetários, o destaque vai para o sector das telecomunicações, impulsionado pelo projecto UNITEL, cujo objectivo é a inovação das redes de fibra optica e LTE, avaliado em USD 1.931.990.534,00 (um bilhão, novecentos e trinta e um,

(23)

23 novecentos e trinta e um milhões, novecentos e noventa mil e quinhentos e trinta e quatro dólares dos EUA), seguindo-se o da indústria transformadora com o projecto

Fabrica de Cimento do Kwanza Sul, orçado em USD 907.998.380,00 (novecento e

sete milhões, novecentos e noventa e oito mil e trezentos e oitenta dólares dos EUA). Podemos ainda destacar o sector da agricultura, com a proposta de aumento de investimento do projecto BIOCOM, orçada em USD 451.721.000,00 (quatrocentos e cinquenta e um milhões e setecentos e vinte um mil dólares dos EUA).

Estas três propostas representam 62% do investimento avaliado em 2013 e são propostas de investimento de origem nacional.

Volume de investimento avaliado por sector económico

Há claramento um aumento do investimento avaliado em 2013, em todos os sectores economicos, comparado com o periodo homologo anterior, exceptuando o sector da educação que sofreu uma redução de 11%.

Ano 2012 Ano 2013

Volume de Invest (USD) Volume de Invest (USD)

Construção Civil e obras

públicas 59 328 320,00 166 358 733,92 180%

Industria Transformadora 754 993 570,00 1 389 995 338,97 84% Prestação de serviço e act.

Imobiliarias 64 879 510,00 120 526 217,00 86% Agricultura 10 000 000,00 487 979 372,20 4780% Comércio 31 558 540,00 154 168 597,92 389% Saúde - 5 000 000,00 serviços de Telecomunicações - 2 033 095 873,34 Hotelaria e serviços de Restauração 287 339 790,00 397 293 645,00 38% Pescas - 11 758 022,00 Educação 2 857 140,00 2 545 745,00 -11% Actividades Financeiras e seguros 500 588 870,00 535 500 000,00 7% Total 1 711 545 740,00 5 304 221 545,35

(24)

24 O investimento privado no sector produtivo aumentou, com destaque para o sector industrial. Em 2012 esta Agência avaliou um total de 41 projectos industriais, em 2013 esse numero passou para um total de 53 projectos, um incremento de 29%.

Houve também um aumento de poropostas avaliadas no sector dos serviços com um total de 59 projectos avaliados em 2013 contra 21 em 2012, portanto um crescimento de 181%. A mesma tendencia verificou-se nos sectores do comércio, construção civil e hotelaria.

Origem das propostas de investimento avaliadas

As propostas avaliadas têm origens diversas, com destaque para o investimento

nacional com um total de 59 propostas de investimento avaliadas em 2013, contra 32

propostas avaliadas no ano anterior, registando um crescimento de 78%, seguido de investimentos de origem portuguesa no total 28, contra os anteriores 32 verificados

em 2012 e os investimentos chineses 24 no total avaliados em 2013, contra os anteriores 14 verificados em 2012.

Temos assistido a um aumento do investimento de origem nacional, no geral investimentos qualificados e estruturantes. No período em análise, esta Agência avaliou propostas de investimento nacional no montante de USD 4.340.966.357,24 (quatro bilhões, trezentos e quarenta milhões, novecentos e sessenta e seis mil e trezentos e cinquenta e sete dólares dos EUA e vinte e quatro cêntimos), o que representa 88% do

investimento avaliado em 2013.

Do investimento de origem externa, destacam-se investimentos de origem

chinesa e portuguesa, sendo que os investimentos chineses avaliados totalizaram o montante de USD 71.924.000,00 (setenta e um milhões e novecentos e vinte quatro mil

dólares dos EUA) e os portugueses USD 44.945.000,00 (quarenta e quatro milhões, novecentos e quarenta e cinco mil dólares dos EUA), comparados com período homólogo anterior o investimento chinês em Angola aumentou 116%, ao passo que o investimento português sofreu uma redução de 35%.

(25)

25

INVESTIMENTOS APROVADOS Contexto Geral

Em 2013 foram aprovados um total de 181 projectos de investimento no valor de

USD 4.703.555.793,74 (quatro bilhões, setecentos e três milhões, quinhentos e

cinquenta e cinco mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) e 11 propostas acima de USD 10 Milhões no valor de USD

3.191.460.827,38 (três bilhões, cento e noventa e um milhões, quatrocentos e sessenta mil, oitocentos e vinte e sete dólares dos EUA e trinta e oito cêntimos) avaliadas aguardam a aprovação dos incentivos fiscais e publicação pelo Titular do Poder Executivo.

Dos projectos aprovados 156 foram aprovadas pela ANIP, 19 pelo Titular do poder executivo e 03 no regime especial.

Comparando com o período homólogo anterior, em 2013 o número de

projectos aprovados cresceu 68%, um aumento absoluto 72 projectos.

O volume de investimento aprovado em 2013, em termos absolutos aumentou em USD 754 561 793,74 (setecentos e cinquenta e quatro milhões, quinhentos e

sessenta e um mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) comparado com o período homólogo anterior, representa um crescimento de 40%.

(26)

26 Foram aprovados um total de 156 projectos de valor inferior a USD 10

milhões, cuja competência da aprovação é desta Agência, estes representaram cerca de 87,64% dos projectos aprovados em 2013, 19 de valor superior a USD 10 milhões,

cuja competência de aprovação é do Titular do Poder Executivo, que representaram cerca de 10,67% dos projectos aprovados no período em análise e 03 no regime

especial, cerca de 1,69% do total de projectos aprovados.

Os projectos aprovados pela ANIP são no valor de USD 477.007.267,97, o que representa 18% do investimento aprovado neste período, os aprovados pelo Titular do Poder Executivo estão avaliados em USD 1.644.048.525,77 e representam 62% do investimento aprovado em 2013 e os do regime especial no valor de USD 535.500.000,00, representam 20% do investimento aprovado no período em análise.

(27)

27

Distribuição Geográfica dos Investimentos Aprovados. Origem dos Investimentos Aprovados

De uma forma geral as diversas regiões do mundo apresentaram propostas de investimento privado em Angola no ano de 2013, com destaque para o continente Africano com um total de 63 propostas, seguida da Europa e Ásia com um total de 58 e

29 propostas aprovadas respectivamente.

Relativamente ao período anterior, o número de propostas oriundas de Africa registaram um crescimento de 26, o que equivale a um incremento de 59,45%, as oriundas da Europa cresceram em mais 17, o que significou um aumento de 26,79%, tendo as demais regiões registadas as performances apresentadas no quadro n.º 3, abaixo indicado. REGIÃO DE ORIGEM 2012 2013 AFRICA ASIA EUROPA RESTO DO MUNDO 39 21 41 05 63 29 58 28 TOTAL 106 178

Continuamos a destacar o investimento nacional, em 2013 foram aprovados um total de

43 projectos de investimento nacional no valor de USD 1.592.977.273,86 (um bilhão, quinhentos e noventa e dois milhões, novecentos e setenta e sete mil, duzentos e setenta e três dólares dos EUA e oitenta e seis cêntimos), representa 60%

do investimento aprovado neste período.

Importa realçar que as propostas de investimento nacional aprovadas são na sua maioria destinadas ao sector produtivo, com incidência para a indústria transformadora.

Destacam-se também os países baixos (Holanda), Portugal e China com investimentos aprovados no valor de USD 120.335.000,00, USD 70.728.242,23 e USD 62.286.597,15 respetivamente.

(28)

28

Destino Territorial dos Investimentos Aprovados

A tendência manteve-se em 2013, com a zona litoral do país a concentrar a maior parte do investimento aprovado, com especial destaque para a província de Luanda, onde serão implantados 153 projectos dos 178 aprovados, portanto cerca de 86% dos projectos aprovados destinam-se a província de Luanda.

Os restantes serão destinados as províncias de Benguela com 07, Bengo com 05, Huambo e K. Norte com 03 cada, Malange e Cabinda com 02 cada uma delas, e K.Kubango e Lunda norte com 01 projecto aprovado cada uma.

Destino territorial do número dos investimentos aprovados

Províncias Número Percentagem

2012 2013 2012 2013 Bengo 03 05 2,89% 2,80% Benguela 01 08 0,96% 4,49% Bié 00 00 0,00% 0,00% Cabinda 02 02 1,92% 1,12% K.Kubango 01 01 0,96% 0,56% K.Norte 01 03 0,96% 1,68% K.Sul 03 00 2,89% 0,00% Cunene 00 00 0,00% 0,00% Huambo 03 03 2,89% 1,68% Huila 02 00 1,92% 0,00%

(29)

29 Luanda 81 153 77,88% 86% L.Norte 00 01 0,00% 0,56% L.Sul 00 00 0,00% 0,00% Malanje 01 02 0,96% 1,12% Moxico 00 00 0,00% 0,00% Namibe 00 00 0,00% 0,00% Uíge 01 00 0,96% 0,00% Zaíre 02 00 1,92% 0,00% Multilocalização 05 00 2,89% 0,00% Total 106 178 100% 100%

As províncias que receberam maior volume de investimentos foram as províncias de Luanda com um total de USD 1.847.616.088,14, Bengo USD 176.339.303,10, Benguela USD 64.806.854,60, K. Norte USD 47.740.000,00 e Malange com um total de USD 15.400.000,00.

O volume de investimento destinado para a Província de Luanda representa 70% do investimento privado aprovado em 2013.

Destino dos Projectos Aprovados Por Zonas de Desenvolvimento

A partir do gráfico que se segue, verifica-se que no período em análise, os investimentos aprovados direccionaram-se privilegiadamente para a Zona de Desenvolvimento A, apesar de assistir-se um maior direccionamento de propostas aprovadas, para a Zona B relativamente ao período homologo anterior. A zona C continua a não receber atenção dos investidores quer nacionais como externos.

(30)

30 Em termos de volume de investimento, em 2013 a Zona de Desenvolvimento A manteve a mesma dinâmica de liderança, com investimentos valorados em USD 2.419.922.942,74 (dois bilhões, quatrocentos e dezanove milhões, novecentos e vinte e dois mil, novecentos e quarenta e dois dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) cerca de 91% do total aprovado neste período.

Relativamente ao período homólogo anterior, o investimento aprovado destinado as zonas de desenvolvimento A e B aumentou, não se tendo verificado o mesmo para a zona de desenvolvimento C relativamente a zona C, que em 2013 sofreu uma diminuição do volume do investimento aprovado.

(31)

31

Propostas aprovadas por Zonas de Desenvolvimento (em USD 1.000,00)

Zona/Ano 2012 2013 2012 (%) 2013 (%)

A 908.092,00 2.419.922,942 48,51% 91%

B 127.723,00 191.739,303 7,84% 7%

C 817.099,00 44.893,548 43,65% 2%

Total 1.169.143 2.656.555,793 100% 100%

Projectos Aprovados por Sector Económico

Quanto aos sectores de actividade económica, verifica-se que, ao longo do período em análise, foram os sectores não prioritários que observaram maiores números de projectos aprovados, com destaque para prestação de serviços e comércio.

A nível dos sectores prioritários o destaque vai para Indústria transformadora com um total de 46 propostas aprovadas o que representa 25% do total dos projectos aprovados e o sector da construção civil com um total de 34 projectos aprovados cerca de 19% dos projectos aprovados no período em análise.

Assim sendo, em 2012 dos 38 projectos aprovados nos sectores considerados prioritários, o maior destaque vai para o sector da indústria transformadora com 32 projectos representando cerca de (84,21%), sendo os restantes 15,79% distribuídos nos sectores da Agricultura, Alojamento e Restauração e Educação, com 3, 2 e 1 propostas respectivamente.

O mesmo cenário verificou-se em 2013, a Indústria Transformadora continuou a liderar a aprovação de projectos nos sectores considerados prioritários com 46 propostas, representando 52%, num total de 88 projectos aprovados, seguindo-se da

(32)

32 construção civil com 34 projectos aprovados cerca de 39%, a Agricultura, Alojamento e Restauração, Saúde, Pesca e educação com 3, 2, 2 e 1 projectos, respectivamente.

Para os sectores considerados não prioritários foram aprovados em 2013 um total de 87 projectos de investimento. O destaque continua a recair para as actividades imobiliárias e prestação de serviços e o comércio com 51 e 28 projectos aprovados respectivamente.

Importa destacar que no regime especial foram registadas 06 propostas de investimento.

Resumindo, podemos constatar que houve um aumento de termos relativos de projectos aprovados em sectores prioritários no período em análise, passando de 36,54% no período homólogo anterior para 49% em 2013. Em termos absolutos, registou-se um aumento de 50 projectos, saindo dos 38 aprovados em 2012 para 88 em 2013.

Sem o efeito do regime especial, os sectores com maior volume de investimento aprovado em 2013 são os da hotelaria e indústria transformadora, com destaque também para a construção civil, comércio e prestação de serviços.

INVESTIMENTO E CRIAÇÃO DE EMPREGO Força de trabalho por sector de actividade

Os projectos aprovados no período em análise preveem criar cerca de 16.626 postos de trabalhos directos, dos quais 14.963 destinam-se a trabalhadores nacionais e 1.663 destinam-se a força de trabalho expatriada, sendo que estes serão substituídos paulatinamente por trabalhadores nacionais.

(33)

33 Comparando com o período homólogo anterior, prevê-se para o ano de 2013 a criação de mais 3.405 postos de trabalho directos, o que significa um crescimento de cerca de 26%. O aumento de postos de trabalho destinados a trabalhadores nacionais é de cerca de 30%, ao passo que para a força de trabalho expatriada a previsão é que para o ano de 2013 esta decresça em cerca de 2% comparado com o período homólogo anterior.

Destaque para a criação de emprego vão para os sectores da indústria, construção civil, agricultura, actividades imobiliárias, prestação de serviço, e comércio que juntos preveem criar cerca de 14.627 postos de trabalhos directos, cerca

de 88% dos postos trabalhos previstos para o ano 2013 do total do investimento aprovado.

Constatamos que em 2012 o peso da mão-de-obra expatriado no total de postos de trabalho criado foi de 11,89%, em 2013 estima-se que este peso diminui para 10%. O país ainda necessita do concurso de trabalhadores estrangeiros, principalmente nos projectos de elevada complexidade técnica como os aprovados para o sector petrolífero, indústria transformadora, em serviços tecnológicos e não só.

Distribuição da Força de Trabalho por Sector de Actividade

2012 2013

SECTORES TOTAL % TOTAL %

Agricultura 240 1,82 3026 18 Pescas 0 0,00 23 0,014 Ind. Trans. 3.244 24,54 4.741 29 Construção Civil 5.879 44,47 4.664 28 Comércio 581 4,39 1.049 06 Alojtº e Restauração 187 1,41 903 05 Transp. e Telec. 729 5,51 590 04 Imob. e Prest.serviço 1.984 15,01 1.147 07 Educação 35 0,26 08 0,07

Saude e Acção Social 00 0,00 51 0,46

Distribuição, Electr. e Gás 261 1,97 75 0,67

Outras activ. e serviços 81 0,61 349 3,14

(34)

34 Nacionais 87% Expatriados 13%

Postos de Trabalho por Nacionalidade - Ano 2012

Nacionais 90% Expatriados

10%

(35)

35 40.000.000 80.368.900 451.721.000 18.498.542 82.000.000 197.716.961 907.998.384 30.761.000 17.176.400 16.770.000 103.146.284 10.000.000 11.401.000 14.400.000 19.007.575 37.572.000 282.339.790 47.876.500 29.845.000 100.020.000 149.600.000 78.760.000 20.000.000 10.000.000 29.040.000 10.000.000 32.489.000 10.009.000 1.931.990.534 0 1.000.000.000 2.000.000.000

Angoflex Industrial, Lda [Ent (15/10/2013)] Angonil Anteros BIOCOM [Ent (12/07/2013)] Cândido José Rodrigues Certificado de Admissibilidade Corial, S.A. [Ent (23/10/2013)] ECNN-Empresa de Cervejas N'Gola … Empreendimentos Muxima Plaza [Ent …

Espina& Delfin FCKS-Fábrica De Cimento Do Kwanza Sul … FMC Technologies Angola, Lda. - G8 [Ent … Hotel Ekuikui I do Huambo, Lda [Ent … Hotel Terminus [Ent (29/05/2013)]

Ilha da Cazanga & Golf Resort [Ent … IMPRODE, Investimento e Promoção de … Indústrias TOPACK, Lda. [Ent (13/08/2012)

KOABITAR, Construção Civil, Lda. [Ent … Lactingol, SA [Ent (22/112013)] Makiber (sucursal em Angola) - G5 [Ent … Pestana Luanda Bay [Ent (15/08/2012)]

Prodit Engineering Angola, SA [Ent … Salinas do Tchiome, Lda. [Ent … Sociedade de Desenvolvimento e … SODIBA-Soc. de Distribuição de Bebidas, … Sopros - Sociedade Angolana de … Soyewing, S.A. - G5 (Sowhing), S.A.) [Ent … Stalhaus Construção (sucursal em … Sumol + Compal [Ent (14/08/2012)] Super Seguros, S.A. [Ent (26/03/2013)] TV Cabo Angola, Lda. (Reform. do Invest) …

Unique Beverages [Ent (11/10/2012)] Unitel, SA [Ent (05/11/2013)]

(36)

36 78 500 70 89 187 543 15 94 48 707 220 60 42 240 160 575 126 123 1.978 241 300 149 461 2115 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

Angoflex Industrial, Lda [Ent (15/10/2013)] Angonil Anteros BIOCOM [Ent (12/07/2013)] Cândido José Rodrigues Certificado de Admissibilidade Corial, S.A. [Ent (23/10/2013)] ECNN-Empresa de Cervejas N'Gola Norte, …

Empreendimentos Muxima Plaza [Ent … Espina& Delfin FCKS-Fábrica De Cimento Do Kwanza Sul … FMC Technologies Angola, Lda. - G8 [Ent … Hotel Ekuikui I do Huambo, Lda [Ent … Hotel Terminus [Ent (29/05/2013)]

Ilha da Cazanga & Golf Resort [Ent … IMPRODE, Investimento e Promoção de … Indústrias TOPACK, Lda. [Ent (13/08/2012)

KOABITAR, Construção Civil, Lda. [Ent … Lactingol, SA [Ent (22/112013)] Makiber (sucursal em Angola) - G5 [Ent … Pestana Luanda Bay [Ent (15/08/2012)]

Prodit Engineering Angola, SA [Ent … Salinas do Tchiome, Lda. [Ent (13/03/2013)]

Sociedade de Desenvolvimento e … SODIBA-Soc. de Distribuição de Bebidas, … Sopros - Sociedade Angolana de Promoção … Soyewing, S.A. - G5 (Sowhing), S.A.) [Ent … Stalhaus Construção (sucursal em Angola) -… Sumol + Compal [Ent (14/08/2012)] Super Seguros, S.A. [Ent (26/03/2013)] TV Cabo Angola, Lda. (Reform. do Invest) …

Unique Beverages [Ent (11/10/2012)] Unitel, SA [Ent (05/11/2013)]

(37)

37

Distribuição por Província - Valor de Investimento

Benguela Malanje Luanda Kwanza Sul Huambo Kwanaza Norte Kuando Kubango Bengo Nacional

Distribuição por Província - Postos de Trabalho

Benguela Malanje Luanda Kwanza Sul Huambo Kwanaza Norte Kuando Kubango Bengo Nacional

(38)

38

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

No geral, foram os sectores de elevado efeito estruturante, onde se destacam os sectores da indústria transformadora e construção civil que mais receberam propostas de investimento, superando os sectores do comércio e prestação de serviços, apesar destes conhecerem também crescimento fruto das oportunidades que a economia nacional oferece.

Continuamos a assistir um fraco investimento na agricultura, apesar de que em 2013 em termos monetários termos registado investimentos avultados neste sector, mas por força de um único projecto, o mesmo acontece com os sectores sociais como a educação e saúde.

O nosso país continua a atrair investimento externo, mas o investimento nacional tem aumentado não só em volume mas também o número de propostas, sinalizando assim uma confiança cada vez maior dos investidores nacionais na economia nacional. Por outro lado sinaliza também a necessidade de um esforço maior de captação do investimento externo, não só em quantidade, mas sobretudo em qualidade.

Os últimos dois anos permitiram-nos constatar uma tendência do aumento do investimento privado no sector produtivo com destaque para a indústria transformadora, o que indicia a revitalização deste sector.

A consolidação pelo executivo de politicas de investimento direccionadas as infraestruturas produtivas e não só, contribuirão para o aumento do investimento no sector produtivo, uma vez que proporcionará capacidade competitiva aos produtores nacionais, através da redução de custos de contexto como energia, água, transportes fundamentais para estimular a localização de projectos de investimento no interior do país.

Quanto a atracção do investimento de origem externa, destacamos o aumento do investimento de origem chinesa e a diminuição do investimento proveniente da Europa com particular realce para Portugal.

(39)

39

Acompanhamento

(40)

40

Acompanhamento de Projectos

Sumário

No ano de 2013, foram realizadas um total de 387 visitas constatando-se um aumento de 51% em relação ao número atingido no ano passado (197 visitas).

Os projectos visitados somam um total de 13.717 postos de trabalho criados onde 12.079 foram para nacionais e 1638 para expatriados.

No presente ano alargamos o número de províncias visitadas mais 12 do que o perído homólogo anterior atingindo assim as 18 províncias do país.

Objectivo

As visitas efectuadas permitiram acompanhar o grau de execução de implementação dos projectos.

As visitas são efectuadas por vários motivos nomeadamente:  Por solicitação de declaração para emissão de visto previlegiado;  Por solicitação de declaração de implementação do projecto;  De constatação;

 Cessão de Quotas;  2º Via do Crip;

 Prorrogação do Prazo de implementação;

As visitas efectuadas por solicitação de declaração para emissão do visto previlegiado e de implementação do projecto, são de natureza reactiva.

As visitas de constatação são regulares no âmbito de um plano interno de acompanhamento dos projectos aprovados por esta instituição.

Dado o número de projectos aprovados nos sectores do comércio, prestação de serviços, construção civil e indústria, estes são também os sectores que mais receberam visitas do departamento de acompanhamento desta direcção.

As visitas permitiram-nos também aferir o impacto económico e social dos projectos aprovados concretamente a função dos mesmos nas comunidades onde se localizam, através da criação de empregos locais.

Os dados que se seguem, reproduzem as visitas efectuadas pelo departamento de acompanhamento desta agência no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2013.

O relatório apresenta uma perspectiva dinâmica comparando os dados do ano corrente, com o período homólogo anterior.

(41)

41 Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da

visita Sector económico

Impleme

ntado Investimento aprovado Em p. Nac . Cri ado Emp. Estra n. Criad o 1. N.C.D.P – COMPANHIA NACIONAL DE PRODUCTOS DESCARTAVEIS, S.A Luanda visto 07-01-2013 Indústria imp. $200.000,00 20 2.

GA ANGOLA SEGUROS Luanda visto 11-01-2013 Prestação de serviços imp. $6.000.000,00 300 3. GMSC – GLOABALNMANAGEMENT SOLUCTIONS, CONSULTORES DE GESTÃO, Lda Luanda visto 11-01-2013 Prestação de serviços imp. $200.000,00 10 4 4.

RIBERALVES-SGPS S.A Luanda visto 11-01-2013 comercio imp. $2.500.000,00 16 5. BEST AFRICA SOLUTION,

LDA. Luanda Cessão de quotas 12-01-2013 Prestação de serviços $200.000,00 205 6. GEBE – COMÉRCIO GERAL,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA

Luanda visto

13-01-2013 comercio imp.

$250.000,00 13 7. BIJI TRADING, LDA Luanda alteração

ao projecto 17-01-2013 comercio imp. $150.000,00 8 - 8. AL AMIR INVESTMENTS,

LDA Luanda Cessão de quotas 21-01-2013 industria imp. $430.000,00 21 7 9. QUALITY FOODS &

BEVERAGES, LDA Luanda PPI 21-01-2013 industria imp. $1.984.039,00 57 8 10. ZAGOPE ANGOLA - CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA, S.A. Kuando-Kubango constataçã o 22-01-2013 Construção Civil imp. $5.055.000,00 - - 11. CHINA CAMC ENGINEERING CO., LTD - SUCURSAL EM ANGOLA Kuando -Kubango constataçã

o 23-01-2013 Construção Civil em imp. $1.000.000,00 - - 12.

LIHUAN GROUP,LDA Luanda Cessão de quotas 23-01-2013 industria imp. $150.000,00 53 9 13. Privado IMPULSO.ANGOLA

ENGENHARIA ARQUITETURA E CONSULTORIA

Luanda Cessão de

quotas 23-01-2013 Prestação de serviços imp.

$100.000,00 12 3 14. FERCANORTE ANGOLA

ENGENHARIA E

EMPREENDIMENTOS, LDA

Luanda visto

25-01-2013 Prestação de serviços imp.

$249.000,00 6 2 15. HERCHE-MAHDI

COMERCIAL Luanda visto 25-01-2013 comercio imp. $100.000,00 11 1 16.

DESPAN ANGOLA, LDA Luanda visto 28-01-2013 industria imp. $150.000,00 12 2 17.

CHINA ECHO, LDA Luanda visto 30-01-2013 comercio imp. $100.000,00 21 8 18. DUBANGOL, LDA Luanda Residência

30-01-2013 comercio imp. $200.000,00 8 - 19. GREAT GANESHA ANGOLA,

LDA Luanda Residência 31-01-2013 industria imp. $1.089.864,00 44 7 20. LI PAI COMÉRCIO GERAL E

INDÚSTRIA Luanda visto 31-01-2013 comercio imp. $300.000,00 9 21. NOVO - TEX, LDA (TAJTEX -

COMÉRCIO E INDÚSTRIA,

LDA) Luanda

Cessão de

quotas 01-02-2013 comercio imp. $250.000,00 8 1 22. RSJ – CONSTRUÇÕES, LDA Bié constataçã

o 07-02-2013 Transportes imp. $4.960.570,00 - - 23. ADA ACERIA DE ANGOLA,

S.A Bengo Constataçã o 08-02-2013 Industria em imp. $282.712.000, 00 - - 24. AZE – COMÉRCIO GERAL,

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E CONSTRUÇÃO, LDA

Bié constatação

08-02-2013 Construção Civil imp. $131.465,00 - - 25. LECONSTRUÇÕES, LDA Cunene constatação 13-02-2013 Construção Civil imp. - - 26.

ROYANGOL, LDA Huambo Constatação 14-02-2013 Industria imp. $4.956.921,00

Denominação do projecto Localizaçã

o Motivo da visita Data

da

visita Sector económico

Impleme

ntado Investimento aprovado Em p. Nac Emp. Estra n.

(42)

42 . Cri ado Criad o

27. GLINTT ANGOLA, LDA

(INVÉS CONSISTE, LDA) Luanda Residência 15-02-2013 Prestação de Serviços imp. $640.000,00 17 8 28. ERISTAR ENTERPRISE,

LDA Luanda Residência 18-02-2013 Comercio imp. $250.000,00 12 1 29. FUROS DE ÁGUA

SIMPLÍCIO, LDA Benguela Residência 18-02-2013 Prestação de Serviços imp. $900.000,00 3 0 30. NG - AUDITORIA E

CONSULTORIA, LDA Luanda Residência 18-02-2013 Prestação de Serviços imp. $250.000,00 6 - 31. GRANDES ARMAZÉNS

MEGÁFRICA, LDA Luanda Residência 19-02-2013 comercio imp. $100.000,00 64 - 32. VERIZON - COMÉRCIO

INTERNACIONAL, LDA Luanda

Residência 19-02-2013

Prestação de

Serviços imp. $140.000,00 3 1 33. AFROBLOCOS, LDA Luanda Residência

20-02-2013 industria imp. $1.200.000,00 10 - 34. BECIM COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES Benguela Constataçã o 20-02-2013 Industria em imp. $397.750,00 5 2 35. NANCY GS ENGLISH

SCHOOL AND GUEST HOUSE, LDA Benguela Constataçã o 20-02-2013 Prestação de Serviços imp. $100.000,00 26 1 36. VELOSI ANGOLA COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO, LDA Luanda

Cessão de

quotas 20-02-2013 Prestação de Serviços

imp. $100.000,00 - - 37. VENDICONSTROI ANGOLA

CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA Benguela Visto 20-02-2013 Construção imp. $268.503,00 12 - 38. SOAL - SOCIEDADE DE

ÁLCOOL E AGRICULTURA DE ANGOLA, S.A. Zaire

visto

21-02-2013 industria em imp. $283.049.522,00 - - 39. ANGOLA (CHINA)

TOBACCO, LDA Luanda Constatação 26-02-2013 Comércio imp. $250.000,00 1 - 40. EUROMODA, LDA Luanda visto 27-02-2013 comercio imp. $100.000,00 15 - 41. ANGO CHICKEN GROUP,

LDA multi - Luanda, Bié, Huambo Residência 28-02-2013 Agricultura n. imp. $262.575,00 - - 42.

FOZMOLAS, Lda Luanda visto 28-02-2013 industria imp. $324.500,00 14 5 43. ORGANIZAÇÕES SALALA, LDA (FAZENDA QUISSEQUE) Uíge constataçã o 04-03-2013 Agricultura imp. $252.500,00 - - 44. SOCERAL - SOCIEDADE DE CERÂMICAS DE ANGOLA, LDA Uíge constataçã o 04-03-2013 industria imp. $2.643.900,00 - - 45. VIMO INDÚSTRIAS, LDA Uíge constatação 04-03-2013 Indústria / Comércio imp. $1.000.000,00 18 2 46. CRUZADA J.M - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA Uíge constataçã o 05-03-2013 Transportes imp. $4.988.570,00 - - 47. MADEIRAS DO NORTE,

LDA Uíge constatação 05-03-2013 industria imp. $4.188.480,16 - - 48. VALANA - AGRICULTURA E

DESENVOLVIMENTO, LDA Uíge constatação 05-03-2013 industria imp. $2.446.575,00 68 3 49. IMOVIAS URBANISMO E

CONSTRUÇÃO, S.A Luanda Visto 07-03-2013 Construção imp. $1.703.000,00 - - 50. CLEAR ANGOLA, INSTALAÇÕES ELECTROMECANICA, LDA Luanda visto 13-03-2013 industria imp. $406.630,00 370 51 51.

SCHRÉDER ANGOLA, LDA Luanda visto 13-03-2013 Prestação de serviços imp. $500.000,00 33 8 52. ABCBAL - COMÉRCIO INDÚSTRIA E SERVIÇOS, Lda Luanda Residência 14-03-2013 comercio imp. $100.000,00 9 3 53. ELCONSULT CONSULTORIA GESTÃO E PARTICIPAÇÃO Luanda Visto 14-03-2013 Prestação de Serviços em imp. $330.000,00 - - Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da

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ntado Investimento aprovado Em p. Nac . Emp. Estra n. Criad

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