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SUMÁRIO

Número :4092 Porto, 23 de SETEMBRO de 2014

Assembleia Municipal

Ata da Sessão Ordinária de 20-042014 Ata da Sessão Ordinária de 12-05-2014 Ata da Sessão Extraordinária de 12-05-2014 Ata da Sessão Extraordinária de 26-05-2014 Minuta da Ata da Sessão Ordinária de 15-09-2014 Presidência da Câmara

Despacho N.º I/154089/14/CMP - Designa os respoináveis pela coordenação geral, pelo acompanhamento do projeto de arquitetura e pela gestão operacional do “Projeto Bolhão”

Pelouro da Fiscalização e Proteção Civil

Ordem de Serviço N.º I/153273/14/CMP - Delegação de competências no Diretor do Departamento Municipal de Proteção Civil, José Carlos Ribeiro Neto

Direção Municipal de Finanças e Património Departamento Municipal de Património Divisão Municipal de Gestão do Património Despachos

Solicita cedência de espaço comercial

Solicita informação sobre dominialidade de edifícios Solicita arrendamento de terreno

Solicita passagem de certidão

Solicita informação sobre concurso de quiosques

Solicita pagamento por danos causados em espaço municipal Solicita intervenção em casa devoluta

Solicita limpeza de edifício municipal Solicita pagamento e dívida em prestações Direção Municipal de Urbanismo

Departamento Municipal de Gestão Urbanística

Divisão Municipal de Gestão de Procedimentos Urbanísticos Despachos

Direção Municipal de Gestão da Via Pública Despachos

Batalhão de Sapadores Bombeiros Despachos

Pedido de Emissão de licença de recinto improvisado/itinerante AVISOS E EDITAIS

Edital N.º I/152445/14/CMP – Torna público que deu entrada na Câmara Municipal do Porto o processo de alteração da licença de operação de loteamento, com número de identificação 88118/14/CMP

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL Ata da Sessão Ordinária

Aos vinte e oito dias do mês de abril do ano de dois mil e catorze, pelas vinte e uma horas e quize minutos, reuniu a Assembleia Municipal do Porto na Sala das Sessões nos Paços do Concelho.

Encontravam-se presentes os seguintes Deputados Municipais: Adelaide Mariz, Ana Teresa Lehmann, António Gouveia, António José Fonseca, Carla Maia, Carlos Ginja Barbosa, Pedro Luís Batista, Raquel Castelo Branco, José António Serôdio, José Manuel Carvalho, Paula Ribeiro de Faria, Miguel Pereira Leite, Miguel Dias Gomes, Verónica Pinto, Bernardo Brito e Faro, Ana Furtado, Pedro Moutinho, Paulo Pimenta, Tiago Lacerda, Abílio Santos, António Fernando Oliveira, Cláudia Soutinho, Ernesto Santos, Ana Paula Vitorino, Gustavo Pimenta, Marco Leitão, José Luís Catarino, Maria de Lurdes Ruivo, Rodrigo Oliveira, Rui Lage, Alberto Machado, Daniela Coutinho, Eduardo Carqueja, Sílvio Cervan, Tiago Fonseca, Luís Artur Pereira, Armindo Teixeira, Mariana Macedo, Francisco Carrapatoso, Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, Honório Novo, Sara Santos, Miguel Luís Heleno e José Machado de Castro.

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite, declarou aberta a sessão, e colocou à votação a Ata da sessão da Assembleia Municipal de 16 e 17 de dezembro de 2013, e a Minuta da Ata da sessão extraordinária de 17 de março de 2014.

– Ata da sessão da AM de 16 e 17 de dezembro de 2013.

Aprovada, por maioria, com 1 abstenção.

– Ata da sessão extraordinária de 17 de março de 2014.

Aprovada, por maioria, com 1 abstenção.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite leu o expediente remetido à Assembleia Municipal: – Moção “Pela STCP, pelo transporte público”, apresentada pelo BE, aprovada na Assembleia de Freguesia de Ramalde.

– Plano de Atividades, Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos da Comissão Executiva Metropolinana. O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) apresentou o Voto de Pesar do seu Partido pelo falecimento de Vasco Graça Moura. Salientou que Vasco Graça Moura foi um Homem de grandes convicções e caráter que deixou uma marca forte na afirmação e projeção da literatura portuguesa, no debate das ideias e na democracia e na defesa da cultura portuguesa.

O Deputado Rui Lage (PS) leu o Voto de Pesar pelo falecimento de Vasco Graça Moura, apresentado pelo PS. O Deputado José Serôdio (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) leu o Voto de Pesar pelo falecimento de Vasco Graça Moura proposto pelo seu Partido, salientando o importante papel que Vasco Graça Moura desempenhou na elevação do nome da cidade do Porto.

O Deputado José de Castro (BE) manifestou o desejo, em nome do seu Partido, de se associar aos Votos de Pesar apresentados. Sublinhou que Vasco Graça Moura foi uma pessoa que cultivou a língua portuguesa e realçou o papel de Vasco Graça Moura como tradutor de algumas das obras clássicas de maior importância para a cultura, não só portuguesa, mas também mundial.

– Voto de Pesar pelo falecimento de Vasco Graça Moura, apresentado pelo Porto Forte. Aprovado, por unanimidade.

– Voto de Pesar pelo falecimento de Vasco Graça Moura, apresentado pelo PS. Aprovado, por unanimidade.

– Voto de Pesar pelo falecimento de Vasco Graça Moura, apresentado pelo Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido. Aprovado, por unanimidade.

Foi feito um minuto de silêncio.

(3)

Moreira: Porto, O Nosso Partido.

O DeputadoPedro Moutinho (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) apresentou o Voto de Pesar pelo falecimento do Professor Eng. João Lopes Porto. Teceu algumas considerações sobre o seu percurso político e académico e sobre a sua dedicação à causa pública.

Propôs ainda que fosse atribuído o seu nome a uma artéria da cidade. Aprovado, por unanimidade.

– Voto de Pesar pelo falecimento do Professor António Hernâni Gonçalves, apresentado pelo PS.

O Deputado Rodrigo Oliveira (PS) leu o Voto de Pesar pelo falecimento do Professor António Hernâni Gonçalves.

Aprovado, por unanimidade.

Foi feito um minuto de silêncio pelo falecimento do Professor Eng. João Lopes Porto e pelo falecimento do Professor António Hernâni Gonçalves.

O Presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite, perguntou aos Presidentes das Juntas de Freguesia se pretendiam usar da palavra no tempo que lhes é destinado, tendo por objetivo determinar se esse tempo poderia, ou não, ser usado na discussão das restantes Moções.

Os Presidentes das Juntas de Freguesia responderam que não iriam usar da palavra no tempo que lhes é destinado.

O Presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite disse que existindo mais do que uma moção sobre o 25 de Abril e o 1.º de Maio, tinha ficado acordado que estas seriam discutidas em conjunto e votadas separadamente.

A Deputada Sara Santos (CDU) propôs, em nome do seu Partido, um Voto de Saudação pelos 40 anos do 25 de Abril e do 1.º de Maio.

O Deputado Rui Lage (PS) leu a moção do seu Partido “Em celebração do 25 de Abril”.

O Deputado Rodrigo Oliveira (PS) leu a moção apresentada pelo seu grupo municipal a propor um voto de saudação a todos os trabalhadores e a associação simbólica da Assembleia Municipal a todas as manifestações dos trabalhadores no 1.º de Maio.

O Deputado Miguel Gomes (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) informou que o seu grupo municipal subscreve na totalidade os ideais de liberdade subjacentes ao 25 de Abril e ao 1.º de Maio. Considerou que o texto da CDU está imbuído de uma grande carga ideológica e, embora respeitando essa carga, não pode, em consciência, subscrever um texto com o qual não se identifica.

Declarou que o seu Partido vai votar contra a moção da CDU e favoravelmente a moção do PS.

O Deputado José de Castro (BE) considerou que a comemoração dos 40 anos do 25 de Abril e, em particular, a do 1.º de Maio têm um significado especial para os portugueses, pelo ataque de que têm sido alvo tantos trabalhadores nos últimos anos.

Disse que o BE apoia as saudações apresentadas e que estão convictos que a comemoração do próximo 1.º de Maio iria ser uma jornada de grande importância na luta dos trabalhadores.

O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) congratulou-se com as comemorções do 25 de Abril, genuínas e de vontade popular, mas lamentou que, sendo o Porto uma cidade de liberdade e de luta pela democracia, não tenha havido da parte da CMP ou da AM uma sessão solene comemorativa dos 40 anos da implantação da Democracia em Portugal.

Disse que o 1.º de Maio, mais do que uma data simbólica, deve ser uma data de afirmação, havendo um aspeto que nesse dia deve preocupar todos os portugueses: o desemprego.

Propôs que a AM se solidarize com todos aqueles que estão no desemprego, que não têm acesso a um posto de trabalho.

– Saudação relativa aos 40 anos do 25 de Abril e do 1.º de Maio, apresentada pela CDU.

Aprovada, por maioria, com 17 votos a favor, 14 votos contra e 9 abstenções. – Moção “Em celebração do 25 de Abril”, apresentada pelo PS.

Aprovada, por maioria, com 36 votos a favor e 9 abstenções.

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Aprovada, por unanimidade.

– Recomendação “Por uma paisagem urbana condigna”, apresentada pelo BE.

O Deputado José de Castro (BE) apresentou a Recomendação do seu Partido, referindo-se à diferença de critérios usada entre a afixação de publicidade comercial e de propaganda política.

Considerou que a opção do anterior Executivo, de perseguir o exercício de propaganda política dos Partidos da oposição, incentivando a publicidade comercial, levou à degradação da paisagem urbana e à colagem abusiva de cartazes.

Propôs que sejam tomadas medidas adequadas que garantam o exercício de propaganda política e eleitoral e uma paisagem urbana condigna.

O Deputado Belmiro Magalhães (CDU) considerou que a recomendação do BE tem alguma pertinência, nomeadamente no que se refere à constatação das inconstitucionalidades que existem ao nível dos regulamentos municipais e à necessidade de estas serem corrigidas.

Informou que, pouco tempo após a tomada de posse do atual Executivo, a CDU colocou aquela questão ao Senhor Presidente da Câmara que se dispôs a abandonar a prática antidemocrática que vinha do anterior Executivo.

Disse que, tendo em conta a disponibilidade para o diálogo, manifestada pelo Senhor Presidente da Câmara, a CDU apresentou algumas propostas e aguarda a possibilidade de as poder trabalhar em conjunto, na expectativa de confirmar a necessidade de corrigir o atual Regulamento Municipal.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira, concordou com o Deputado da CDU, dizendo que a Câmara entende efetivamente que o atual Regulamento Municipal viola a lei e que, por esse motivo, foi suspensa a sua aplicação.

Disse que se aguarda um último parecer jurídico para depois se proceder a uma proposta de regulamento que contemple, por um lado, o que está previsto na lei, tendo também em atenção os interesses da cidade.

Em relação à recomendação do BE, disse que o Município não se tem abstido de tomar posição sobre essa matéria. Disse que há regulamentos e taxas municipais, e que vai continuar a existir publicidade devidamente regulada, porque a publicidade faz parte de uma cidade que tem, e quer ter, comércio tradicional.

Ata da Sessão Ordinária

(Continuação da Sessão de 28 de abril de 2014)

Aos doze dias do mês de maio do ano de dois mil e catorze, pelas vinte e uma horas e quinze minutos, reuniu a Assembleia Municipal do Porto na Sala das Sessões nos Paços do Concelho.

Estiveram presentes os seguintes deputados municipais: Adelaide Mariz, André Noronha, Ana Teresa Lehmann, António Castanheira Gouveia, António José Fonseca, Mimosa Pinho, Carlos Ginja Barbosa, Maria Raquel Castelo Branco, José António Serôdio, José Manuel Carvalho, Paula Ribeiro de Faria, Adriana Aguiar Branco, João Ribeirinho Soares, Tiago Lacerda, Miguel Dias Gomes, Verónica Pinto, Bernardo Brito e Faro, Ana Furtado, Diogo Meireles, Abílio Santos, António Fernando Oliveira, Cláudia Soutinho, Ernesto Santos, Ana Paula Vitorino, Gustavo Pimenta, Marco Leitão, José Luís Catarino, Maria de Lurdes Ruivo, Rodrigo Oliveira, Rui Lage, Alberto Machado, Daniela Coutinho, Eduardo Carqueja, Sílvio Cervan, Teresa Vilas Boas, Luís Artur Pereira, Paulo Cutileiro, Natacha Teixeira, Francisco Carrapatoso, Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, José Varela, Sara Santos, Ada Pereira da Silva e José Machado de Castro.

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino declarou aberta a sessão, tendo pedido ao grupo municipal de “Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido” para indicar um membro da sua bancada para fazer parte da Mesa.

Foi nomeada a Deputada Adriana Aguiar Branco para ocupar na Mesa o lugar de 2.º Secretário. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino submeteu à votação a ata da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de 27 de janeiro de 2014, e a minuta da ata da sessão extraordinária de 28 de abril de 2014.

A ata da sessão extraordinária da AM de 27 de janeiro de 2014 foi aprovada por unanimidade, com as alterações propostas pelo Deputado José de Castro.

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A minuta da ata da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de 28 de abril de 2014 foi aprovada por unanimidade.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

1. Apreciação da informação do Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira, apresentou um documento de síntese financeira de março de 2014.

Deu conhecimento da evolução da atividade financeira do Município e prestou esclarecimentos sobre a situação financeira do Município, referindo alguns números e comparando-os com os números do período homólogo de 2013.

Disse ainda que, apesar de os indicadores de execução orçamental serem, no seu entender, positivos, considera que devem ser encarados com prudência, uma vez que está em causa um período de avaliação curto.

O Deputado Francisco Carrapatoso (Porto Forte) fez uma análise, em termos genéricos, daquela que foi a atividade política, económica e financeira, do Executivo no seu primeiro semestre de atividade.

Disse que o que se regista de positivo nos últimos três meses, na cidade do Porto, se deve ao apoio que o Governo tem dado à cidade; referiu-se concretamente à inauguração do Centro Materno-Infantil, ao protocolo que o Ministro da Administração Interna assinou, procurando manter a anterior sede da Junta de Freguesia de Cedofeita ao serviço da função pública, e à garantia da manutenção de muitos postos de atendimento e de mais efetivos da PSP – Polícia de Segurança Pública, na rua, e, ainda, à salvaguarda e sobrevivência da Sociedade Porto Vivo – SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana.

Perguntou se a Câmara Municipal do Porto, como previsto no programa eleitoral do Senhor Presidente da Câmara, tenciona insistir na construção de uma nova linha do metro no Porto, aproveitando para isso o novo Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020.

Quis saber qual a posição da Câmara Municipal do Porto relativamente à privatização prevista da Metro do Porto e da STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto.

Também indagou acerca do ponto da situação da delegação de competências nas juntas de freguesia.

Referindo-se ao serviço inovador de aconselhamento jurídico implementado na CMP, perguntou se está prevista a criação de outros serviços de atendimento gratuito.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira disse, sobre a nova linha de metro no Porto, que o Conselho Metropolitano escreveu uma carta ao Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, a salientar a importância da referida linha no âmbito das grandes decisões a tomar relativamente às infraestruturas do país. Deu conta das conversas que tem mantido com o Secretário de Estado das Infraestruturas sobre a questão da Metro do Porto, dos STCP, e do terminal intermodal de Campanhã, mas que apenas dará mais informações quando a Câmara Municipal do Porto se encontrar em fase de negociação com o Governo.

Garantiu que a Empresa Águas do Porto não vai ser privatizada.

Relativamente aos STCP, disse que compete ao Governo decidir sobre o seu futuro, mas que, no entanto, a CMP tem reunido com os municípios que usufruem dos serviços dos STCP, com o objetivo de articular interesses e preocupações, em ordem a dar depois conhecimento deles ao Governo.

Quanto ao terminal intermodal de Campanhã, deu conhecimento de que que já foram realizadas várias reuniões com o Secretário de Estado para discutir a questão no que diz respeito à cidade do Porto, e com o Conselho Metropolitano e os outros municípios naquilo que diz respeito ao interesse metropolitano.

Informou que já foi feito o levantamento das competências que cada junta de freguesia quer assumir, para além daquelas que lhes serão legalmente atribuídas, e que está em curso um estudo para quantificar o valor razoável a atribuir a essas competências de forma a permitir que as juntas de freguesia prestem um serviço eficiente aos munícipes.

Em relação ao aconselhamento jurídico, mais disse que a Ordem dos Advogados foi informada do que a CMP está a fazer, e que se aguarda uma reação sobre a matéria.

O Deputado Francisco Carrapatoso (Porto Forte) pediu à Senhora Presidente da Assembleia Municipal em exercício para informar o Vereador Manuel de Sampaio Pimentel de que os vereadores da Câmara só podem intervir na AM se forem autorizados.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino, disse não ter ouvido qualquer comentário do Vereador Manuel de Sampaio Pimentel, mas que, no entanto, depois da interpelação do Deputado Francisco Carrapatoso, teria que de dar a palavra ao Vereador Manuel de Sampaio Pimentel.

O Vereador Manuel de Sampaio Pimentel disse que a Senhora Presidente em exercício já tinha proferido as palavras que tinha para dizer.

O Deputado Francisco Carrapatoso (Porto Forte) interveio, em defesa da honra do seu grupo municipal, para dizer que o órgão fiscalizado é a CMP e que os trabalhos da AM devem decorrer com o respeito e com a dignidade que o órgão merece.

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A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino, disse que, na opinião da Mesa, não tinham sido ultrapassados limites capazes de pôr em causa o funcionamento da AM, ou o exercício da Democracia.

O Deputado José de Castro (BE), referindo-se à privatização dos STCP, disse que, na sua opinião, o Executivo devia tomar uma posição clara de defesa dos STCP.

Congratulou-se pela assinatura do acordo sobre a SRU.

Considerou que se tratava, talvez, do momento oportuno para repensar o papel da Porto Vivo – SRU e estabelecer as suas competências e a sua área de atuação.

Criticou o facto de a CMP continuar a não disponibilizar os espaços destinados à propaganda política das forças partidárias concorrentes durante os períodos de campanha eleitoral.

Referiu-se à questão da sinistralidade viária na cidade do Porto, perguntando se está previsto e, se sim, para quando, a criação de um plano municipal de combate à sinistralidade viária.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira disse que, quanto à privatização dos STCP, já tinha tido oportunidade de dar conta das suas preocupações, das suas dúvidas, e daquilo que está ainda por definir.

Admitiu que, de facto, a SRU pode partir para uma nova fase, e que está na altura de serem redefinidas as suas competências e as suas funções como sociedade de reabilitação urbana.

Disse que tomou a devida nota da crítica sobre a disponibilização dos espaços destinados à propaganda política eleitoral.

Quanto à sinistralidade viária, disse que comunga das preocupações do Deputado José de Castro, mas que se trata de um problema muito complexo, que não sabe se vai ser possível resolver num mandato.

O Deputado Belmiro Magalhães (CDU) deu conta que os serviços municipais, contrariando a afirmação do Senhor Presidente da CMP de que o Regulamento de Propaganda da CMP ficava suspenso por estar ferido de ilegalidades, retiraram coercivamente os pendões da CDU de toda a cidade do Porto.

Qualificou a situação como inaceitável, porque fere a lei eleitoral e a Constituição da República Portuguesa, e incompreensível, porque vai claramente contra a palavra dada pelo Senhor Presidente da Câmara, e contra orientações da CNE – Comissão Nacional de Eleições, que ordenou a reposição imediata da propaganda da CDU.

Mostrou-se preocupado com o encerramento de cinco postos de atendimento da PSP na cidade do Porto, anunciado pelo Ministro da Administração Interna aquando da inauguração da Esquadra de Cedofeita.

Chamou a atenção para a questão da privatização dos STCP e da Metro do Porto que, na sua opinião, é um mau negócio para o País, para os trabalhadores e para os utentes e que colocará em causa a qualidade de vida dos cidadãos.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira disse, relativamente à questão da publicidade eleitoral, que decidiu, por despacho, a suspensão durante o período da campanha eleitoral, e que espera que essa decisão seja ratificada em reunião do Executivo e em reunião da AM. Disse que o despacho suspende a aplicação do regulamento durante 30 dias e que, entretanto, solicitou um estudo a uma entidade competente tendo como objetivo a alteração do regulamento.

Explicou que se procedeu à contestação porque a CNE não quis ouvir os argumentos do Município. Disse que a CNE não pode intimar ninguém, seja um Presidente de Câmara, seja um município, sem ouvir os seus argumentos, pelo que, na defesa do Município e do princípio fundamental do direito de resposta decidiu requerer a intervenção do Tribunal Constitucional.

Considerou, em relação à privatização dos STCP e da Metro do Porto, que já está tudo esclarecido.

Sobre a Esquadra de Cedofeita, explicou que a utilização do edifício em causa lhe pareceu uma boa ideia, uma vez que se trata de um edifício com grande visibilidade, com estacionamento garantido, com a dimensão necessária e, sobretudo, com a dignidade que deve ter um edifício da polícia.

Relativamente ao encerramento de cinco esquadras na cidade do Porto, disse que também gostaria que houvesse outros recursos em termos de policiamento, mas dentro dos recursos humanos disponíveis, aquela foi a melhor forma de viabilizar os recursos existentes, uma vez que atualmente não se podem aumentar os efetivos.

A Deputada Ada Pereira da Silva (BE) manifestou a sua satisfação pela criação da Agenda do Cinema Independente, que já se encontra online, mas que, na sua opinião, são necessários mais conteúdos.

Considerou uma falha não existir ainda uma agenda cultural da cidade do Porto.

Perguntou qual o ponto da situação do concurso para o dirigente dos teatros municipais.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira explicou que, no caso dos teatros municipais, não havia imposição legal de abertura de concurso, e que apenas o fizeram por razões de transparência.

Pediu permissão à Mesa para dar a palavra ao Vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva.

O Vereador Paulo Cunha e Silva agradeceu as palavras da Deputada Ada Pereira da Silva sobre Agenda do Cinema Independente.

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Concordou na necessidade de uma agenda cultural para o Porto. Informou que, em articulação com o Gabinete de Comunicação, estão a trabalhar na criação de uma nova agenda para a cidade, mas que o Porto tem uma enorme quantidade de conteúdos culturais pelo que se entendeu que é mais importante investir primeiro nos conteúdos e só depois no suporte global.

Relativamente aos teatros municipais, disse que o concurso está a decorrer e que as cartas/convites já foram enviadas aos quatro concorrentes que passaram à segunda fase.

O Deputado Belmiro Magalhães (CDU) disse que os argumentos que o Senhor Presidente da CMP evocou sobre a questão da CNE não o convenceram.

O Deputado André Noronha (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) considerou, relativamente à privatização dos STCP e da Metro do Porto, que a situação não pode ficar como se encontra atualmente, principalmente a do Metro do Porto que apresenta uma dívida enorme apesar dos resultados de exploração positivos.

Disse que não sabe se a privatização será o melhor modelo, mas que nem o BE nem a CDU, que pediram à CMP uma posição clara sobre o assunto, adiantaram alguma solução.

Disponibilizou-se para, em conjunto, discutirem seriamente esta questão.

O Deputado Gustavo Pimenta (PS) lembrou que o Governo sempre esteve contra o Centro Materno-Infantil. Relativamente à Esquadra de Cedofeita, disse que foi o Senhor Presidente da CMP e os senhores presidentes de junta que diligenciaram no sentido de encontrar uma solução, tendo o Ministro da Administração Interna reconhecido que seria a melhor solução.

Disse que a questão da propaganda política é um problema delicado. Lembrou que o Senhor Presidente da Câmara tem vindo a tomar medidas e posições que vão no bom sentido, mas que as forças políticas e, em particular, a CDU têm de ter alguma contenção nos termos e na forma como fazem uso dos seus direitos. Considerou o encerramento dos postos da polícia um problema preocupante, mas que são os próprios responsáveis da PSP do Porto a considerar que não faz sentido manter um posto de atendimento aberto com apenas um ou dois agentes.

Relativamente à privatização dos STCP e da Metro do Porto, considerou que se trata de um assunto delicado que não deve ser tratado na AM de forma ligeira. Disse que devem ser defendidos o interesse das populações e a solução que se mostre mais adequada.

E nada mais havendo a tratar, a Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino declarou encerrada a reunião, eram 22h55.

A Presidente da Assembleia Municipal em Exercício Ana Paula Vitorino

A 1.ª Secretária da Assembleia Municipal

Paula Ribeiro de Faria

Ata da Sessão Extraordinária

Aos doze dias do mês de maio do ano de dois mil e catorze, pelas vinte e três horas e cinco minutos, reuniu a Assembleia Municipal do Porto na Sala das Sessões nos Paços do Concelho.

PRESENTES: Adelaide Mariz, André Noronha, Ana Teresa Lehmann, António Castanheira Gouveia, António José Fonseca, Mimosa Pinho, Carlos Ginja Barbosa, Maria Raquel Castelo Branco, José António Serôdio, José Manuel Carvalho, Paula Ribeiro de Faria, Adriana Aguiar Branco, João Ribeirinho Soares, Tiago Lacerda, Miguel Dias Gomes, Verónica Pinto, Bernardo Brito e Faro, Ana Furtado, Diogo Meireles, Abílio Santos, António Fernando Oliveira, Cláudia Soutinho, Ernesto Santos, Ana Paula Vitorino, Gustavo Pimenta, Marco Leitão, José Luís Catarino, Maria de Lurdes Ruivo, Rodrigo Oliveira, Rui Lage, Alberto Machado, Daniela Coutinho, Eduardo Carqueja, Sílvio Cervan, Teresa Vilas Boas, Luís Artur Pereira, Paulo Cutileiro, Natacha Teixeira, Francisco Carrapatoso, Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, José Varela, Sara Santos, Ada Pereira da Silva e José Machado de Castro.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino declarou aberta a sessão. Foi indicada a Deputada Adriana Aguiar Branco para ocupar na Mesa o lugar de 2.ª Secretária. PERÍODO DA ORDEM DO DIA

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino disse que, conforme ficou acordado na reunião de líderes, os pontos 1 e 2 da Ordem de Trabalhos serão discutidos em conjunto e votados

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separadamente.

1. Apreciação e votação da proposta de desafetação de uma parcela de terreno, sita na travessa do Salgueiral para cedência, em direito de superfície, ao Rancho Folclórico de Paranhos.

2. Apreciação e votação da proposta de desafetação de uma parcela de terreno, sita na rua de Martim de Freitas.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) disse que está de acordo com a proposta de cedência do terreno ao Rancho Folclórico de Paranhos.

Em relação à permuta da parcela de terreno, perguntou se a mesma é para construção de um prédio, de uma habitação unifamiliar ou se é para anexar a um logradouro, porque nas plantas distribuídas não é percetível. A Vice-Presidente Câmara, Guilhermina Rego colocou à disposição dos Senhores Deputados, para consulta, uma planta a cores onde está percetível que se trata de uma parcela de terreno para complemento do logradouro.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino colocou à votação os pontos 1 e 2 da Ordem de Trabalhos.

Ponto 1

Aprovado, por unanimidade. Ponto 2

Aprovado, por unanimidade.

3. Apreciação e votação da proposta de permuta de parcelas de terreno entre a UCP/DGTF/CMP – “Campus da Asprela”.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) referiu que a proposta em causa se refere a uma série de permutas que envolve várias parcelas de terreno.

Lamentou o facto de o Vereador do Urbanismo não estar presente para dar a sua opinião sobre aquela matéria.

Considerou que seria interessante pensar-se num plano integrado para o Pólo da Asprela.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino colocou à votação o ponto 3 da Ordem de Trabalhos.

Aprovado, por unanimidade.

4. Cobrança do IMI no Centro Histórico do Porto (Assunto incluído na ordem de trabalhos por acordo de todos os Grupos Municipais).

O Deputado André Noronha (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) sublinhou que o acordado na reunião de líderes foi apresentar o assunto da cobrança do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis no Centro Histórico para discussão na AM e não a constituição de uma comissão de acompanhamento.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino esclareceu que o que deu entrada na Mesa foi uma proposta de discussão sobre a cobrança do IMI no Centro Histórico do Porto que, entre outras questões, propõe a constituição de um grupo de trabalho.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) esclareceu que o que foi decidido na reunião de líderes foi aceitar que o assunto fosse discutido.

Disse que os membros da AM, na reunião de líderes, apenas podem aceitar se um assunto é agendado ou não; se é criado ou não um grupo de trabalho cabe à AM decidir.

O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) disse que o que entendeu que se decidiu na reunião de líderes foi que se iria discutir na AM a constituição de um grupo de trabalho.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino informou que o que lhe foi transmitido pelos restantes líderes de bancada foi que tinha havido unanimidade relativamente ao agendamento do tema “cobrança do IMI no Centro Histórico do Porto”; outra questão é a proposta apresentada pelo BE que engloba, entre outras coisas, a constituição de um grupo de trabalho.

Disse que como não chegou à Mesa, atempadamente, nenhuma posição contrária parte-se do princípio que houve acordo relativamente à inclusão deste tema na Ordem de Trabalhos.

O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) disse que aquilo que a Ordem de Trabalhos refere é que o assunto foi agendado por acordo de todos os grupos municipais, não refere nenhuma proposta nem nenhuma

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discussão.

O Presidente da Camara, Rui Moreira disse que foi aprovado, por unanimidade, em reunião de Câmara uma posição clara do Município do Porto sobre a matéria em causa, que coincide, também, com uma tomada de posição conjunta de dois outros municípios que se encontram em situações semelhantes – Évora e Guimarães. Informou que o argumento evocado pela Autoridade Tributária para proceder à cobrança de IMI nos centros históricos, para além da questão técnica e jurídica, resulta da lei que diz que nos centros históricos os proprietários têm condições particulares, ou seja, não têm propriedade plena dos seus edifícios, na medida em que esse património é considerado propriedade da humanidade.

Considerou meritória a intenção de discutirem tecnicamente aquele assunto e está de acordo que se criem comissões, mas teme, no entanto, que ao tratarem das duas questões ao mesmo tempo possam estar a confundir a situação.

O Deputado José de Castro (BE) considerou que não existem condições para prosseguir com a discussão daquele problema, porque, no seu entender, o tempo é já escasso para discutirem uma questão tão importante como a cobrança de IMI no Centro Histórico do Porto.

Disse que na zona histórica do Porto existem cerca de 1800 edifícios que requerem uma preservação muito cuidada e que, na sua opinião, a isenção do pagamento de IMI poderá ser um incentivo para que os proprietários reabilitem os seus edifícios.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) concordou com o teor da proposta aprovada pelo Executivo que é manifestar solidariedade com os proprietários de edifícios no Centro Histórico e incentivá-los a continuar a sua luta; e solicitar ao Governo que exija que a Autoridade Tributária respeite a decisão da Assembleia da República de isentar os proprietários dos centros históricos do pagamento de IMI.

Disse que, na sua opinião, seria mais profícuo aprovarem uma decisão política de solidariedade para com as pessoas em causa e de exigência para que o Governo ordene à Autoridade Tributária para cumprir a lei do que propriamente criar um grupo de trabalho.

O Deputado Gustavo Pimenta (PS) considerou que, naquele caso, a posição mais ajustada que a AM devia tomar era a de exigir ao Governo que fizesse cumprir a lei.

Quanto à constituição do grupo de trabalho, tem alguma dificuldade em perceber qual o objetivo desse grupo. Disse que, na sua opinião, aquela devia ser uma discussão puramente técnica e, quando muito, poderiam solicitar o apoio jurídico da CMP.

O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) reafirmou que o que combinaram na conferência de líderes foi aprovarem a criação de um grupo de trabalho.

Disse que, perante o que se está a passar na AM, tem dúvidas se vale a pena ou não constituir um grupo de trabalho.

O Deputado André Noronha (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) considerou que o Senhor Presidente da CMP prestou esclarecimentos muito claros sobre o estado das suas démarches junto das demais autarquias que têm um problema semelhante à do Porto.

Disse que, na sua opinião, a proposta apresentada pelo BE é vaga no seu conteúdo e extemporânea quanto à oportunidade.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino propôs, tentando interpretar o espírito das posições dos diversos grupos municipais, que a votação daquela proposta fosse adiada para que pudesse haver um período de amadurecimento relativamente ao texto e ao próprio âmbito e constituição do grupo de trabalho.

Por unanimidade de todos os presentes, a votação da proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda relativamente ao IMI no Centro Histórico do Porto – Constituição de um grupo de trabalho, foi adiada.

5. Constituição da Comissão de Acompanhamento de revisão do Plano Diretor Municipal (assunto incluído na ordem de trabalhos por acordo dos grupos municipais).

O Presidente da Camara, Rui Moreira disse que o Município interpreta como positiva a vontade dos vários grupos municipais em participarem na discussão e na constituição da Comissão de Acompanhamento de revisão do PDM – Plano Diretor Municipal.

Disse que aquele PDM vai ser particularmente exigente, tendo por base as novas normas legais, portanto, todos os contributos serão muito úteis.

Aprovada, por unanimidade.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino informou que foi proposto à Mesa fixar o prazo de apresentação da designação dos elementos da Comissão de Acompanhamento, um efetivo e um suplente, até ao final da semana.

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Aprovado, por unanimidade.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO MUNÍCIPES

1. Caetano Sousa e Silva Ramos

O Senhor Caetano Ramos informou que vive numa habitação social na Zona Histórica do Porto.

Disse que está desempregado, tem um rendimento de 131 euros e paga de renda 144 euros. Disse que não consegue pagar a renda e as dívidas têm-se acumulado.

Deu nota que, há mais de 2 anos, enviou uma carta à Empresa Municipal DomusSocial para pedir a redução da renda, mas nunca obteve resposta.

O Presidente da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, António Fonseca disse ao Senhor Caetano Ramos para se apresentar no dia seguinte na Junta de Freguesia de Santo Ildefonso para uma reunião com a assistente social para tentarem resolver a situação.

2. Manuel Domingos de Magalhães Nogueira de Sousa

O Senhor Manuel Sousa disse que mora em Paranhos, recebe 178 euros de Rendimento Social de Inserção e paga de renda 150 euros.

Informou que não tem contrato de arrendamento nem recibos e que a senhoria o intimou a deixar a casa até ao final do mês de junho.

Deu conta que já se dirigiu várias vezes à DomusSocial, pessoalmente e por carta, e disseram-lhe que não pode pedir uma habitação social por não estar recenseado no Porto há, pelo menos, cinco anos.

Pediu ajuda à CMP para resolver o problema.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) disse que os processos que deram entrada na DomusSocial no anterior mandato e que não foram resolvidos, foram todos arquivados, por isso sugeriu ao Senhor Manuel Sousa que volte a dirigir-se à Empresa para fazer um novo pedido.

Comprometeu-se a reanalisar o processo e a falar com o Senhor Vereador Manuel Pizarro.

Disse, ainda, que vai entrar em contacto com a DomusSocial para se tentar encontrar a melhor solução. 3. Maria Oliveira Carvalho

A Senhora D. Maria Carvalho informou que mora na Rua do Souto, na freguesia da Sé.

Disse que aquela zona da cidade está muito degradada; os toxicodependentes causam mau ambiente e praticam atos de vandalismo, afugentando as pessoas principalmente os turistas.

Entregou um abaixo-assinado pedindo que a Feira da Vandoma volte novamente para a Sé. Pediu mais policiamento na zona para se tentar impedir a destruição de toda aquela zona.

O Presidente da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, António Fonseca disse que o assunto colocado pela Senhora D. Maria Carvalho e uma questão de polícia.

Deu conta que o problema dos toxicodependentes naquela zona já se arrasta há muitos anos e já reuniu com vários moradores para se tentar encontrar uma solução.

O Presidente da Junta de Freguesia de Paranhos, Alberto Machado disse que o grande entrave para a resolução do problema do Senhor Manuel de Sousa é o facto de existir atualmente na CMP um regulamento que impõe o recenseamento dos cidadãos no Porto, pelo menos, sete anos para poderem pedir habitação social.

A Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino colocou à votação as minutas das atas da sessão ordinária de 12 de maio de 2014 e da sessão extraordinária de 12 de maio de 2014.

Aprovadas, por unanimidade.

E nada mais havendo a tratar, a Presidente da Assembleia Municipal em exercício, Ana Paula Vitorino declarou encerrada a reunião, eram 00h25.

A Presidente Assembleia Municipal em Exercício

Ana Paula Vitorino

A 1.ª Secretária da Assembleia Municipal

Paula Ribeiro de Faria

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Ata da Sessão Extraordinária

Aos vinte e seis dias do mês de maio do ano de dois mil e catorze, pelas vinte e uma horas e dez minutos, reuniu a Assembleia Municipal do Porto na Sala das Sessões nos Paços do Concelho.

PRESENTES: Adelaide Mariz, Ana Teresa Lehmann, André Noronha, Adriana Aguiar Branco, António Castanheira Gouveia, António José Fonseca, António Moutinho Cardoso, Carla Maia, Carlos Ginja Barbosa, João Ribeirinho Soares, José António Serôdio, José Manuel Carvalho, Paula Ribeiro de Faria, Raquel Castelo Branco, Miguel Pereira Leite, Miguel Dias Gomes, Nuno Ortigão, Paulo Pimenta, Pedro Moutinho, Verónica Pinto, Abílio Santos, Alberto Mota, António Fernando Oliveira, Cármen Navarro Costa, Cláudia Soutinho, Ernesto Santos, Gustavo Pimenta, Maria Cecília Sampaio, Maria de Lurdes Ruivo, Rodrigo Oliveira, Rui Lage, Alberto Machado, Daniela Coutinho, Eduardo Carqueja, Francisco Carrapatoso, João Tiago Fonseca, Luís Artur Pereira, Natacha Teixeira, Teresa Vilas Boas, Sílvio Cervan, Artur Ribeiro, Honório Novo, Sara Santos, Márcia Silva, Joel Oliveira e José de Castro.

Foi indicada a Deputada Cármen Navarro para ocupar na Mesa o lugar de 2.ª Secretária. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite, colocou à votação a ata da sessão extraordinária de 17 de fevereiro de 2014.

– Ata da sessão extraordinária de 17 de fevereiro de 2014. Aprovada, por maioria, com 4 abstenções.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

1. Apreciação e votação da proposta de ratificação do ato que determinou a suspensão da aplicação das normas regulamentares referentes à colocação e afixação de propaganda política.

O Deputado José de Castro (BE) congratulou-se com a proposta apresentada pelo Executivo e pelo facto de o Município do Porto encerrar uma página negra no que diz respeito à relação dos municípios com os partidos políticos, com as cidades, e também com os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Salientou que a proposta refere que a suspensão do regulamento não prejudica o dever de cumprimento da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, e assim deve ser, mas não pode deixar de sublinhar que a lei não foi cumprida pelo Município nas últimas eleições, porque é dito claramente, no seu artigo 3.º, que os locais de afixação de propaganda são garantidos e disponibilizados para o efeito pelas câmaras municipais.

A Deputada Márcia Silva (CDU) abordou, mais uma vez, a questão da retirada de propaganda da CDU pelo Município durante a campanha para as eleições Europeias.

Manifestou o seu desacordo com o facto de a CMP – Câmara Municipal do Porto não ter acatado as ordens da CNE – Comissão Nacional de Eleições e do Tribunal Constitucional. No entanto, a CDU acredita que a ratificação da proposta seja um sinal de que o segundo acórdão do TC tenha servido para clarificar tão complexa aplicação da lei.

Disse que espera que se tenha chegado ao fim de uma fase de contradições entre o que se diz e o que se faz; e que esta suspensão seja o prenúncio da existência de novas normas regulamentares que não ofendam a Constituição.

O Deputado André Noronha (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) explicou à Senhora Deputada Márcia Silva que, nesta deliberação específica, não está em causa nem o regulamento nem a sua revisão, o que está em apreciação é apenas a proposta de ratificação da suspensão do regulamento que estava em vigor.

O Deputado Gustavo Pimenta (PS) disse que esperava que a disponibilidade manifestada, desde o início, pelo Executivo para tratar aquele assunto com a dignidade e a dimensão merecida, tendo o Senhor Presidente da Câmara anunciado a suspensão das normas, fosse objeto de aplauso generalizado de todos os membros da AM – Assembleia Municipal.

Sublinhou que o debate não tem como objetivo julgar o anterior Executivo, e que não é legítimo julgar um Executivo que, de boa-fé e com inteira abertura para o diálogo, se predispôs a suspender as normas em vigor, e a avaliar com critério, e em conjunto com todos os intervenientes, a regulação do que para a cidade é essencial: o não atropelo dos direitos e garantias, e a construção de uma cidade onde dá gosto viver.

Apelou a todos os membros das várias forças políticas para que olhem para o futuro, não tentando fazer um ajuste de contas com um passado que já não existe.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) lembrou que foi depois de o Senhor Presidente da CMP ter afirmado na AM que o Código Regulamentar estava suspenso que os Serviços Camarários retiraram a propaganda da CDU.

Considerou que o que se passou foi uma falta de respeito pela palavra e pela ordem do Senhor Presidente da Câmara.

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O Presidente da Câmara, Rui Moreira referiu que, desde que tomou posse como Presidente da CMP, mostrou a sua incomodidade relativamente a um regulamento que, independentemente de ser ou não legal, não lhe parecia definir a forma como a propaganda política deve ser feita numa cidade.

Lembrou que para que a suspensão do regulamento tenha efeitos práticos e legais esta terá de ser ratificada pela AM.

Voltou a referir as circunstâncias, já explanadas em reuniões anteriores, que o levaram a recorrer ao TC. Disse que, na sua opinião, a CNE devia estar integrada num departamento do TC.

Deu nota que o seu apelo ao TC não esteve relacionado com as forças políticas candidatas às eleições, mas apenas com a dignificação do Município do Porto.

Quanto ao futuro regulamento, informou que a CMP encomendou um estudo jurídico sobre a matéria, porque entendeu que as propostas apresentadas não continham as melhores soluções para a resolução da questão. Disse que, para tal, solicitou a outros municípios, com situações semelhante à do Porto, nomeadamente à cidade de Évora, para compararem os vários regulamentos e tentarem encontrar um consenso que levassem as forças políticas a agirem em conformidade e, acima de tudo, à pacificação da questão.

Disse que é preciso encontrar uma forma, independente de regulamentos, de assegurar o bom senso das forças políticas, garantindo a preservação do mobiliário urbano, da cidade e dos seus monumentos.

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) lembrou que o Senhor Presidente tinha dito que a CNE antes de castigar devia ouvir a Câmara. Perguntou então por que razão o Senhor Presidente não ouviu a CDU antes de retirar a sua propaganda eleitoral.

Na sequência da afirmação do Senhor Presidente sobre os custos do funcionamento da CNE para o erário público, perguntou qual tinha sido o valor gasto em horas extraordinárias pagas aos funcionários que andaram a retirar e a repor a propaganda da CDU durante a noite.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira disse, relativamente ao pagamento das horas extraordinárias, que não pode quantificar os valores, mas não há motivo para preocupação porque os valores em causa estão dentro do Orçamento.

Quanto à retirada da propaganda, explicou que os Serviços atuaram de acordo com um regulamento que estava, na altura, em vigor.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite colocou à votação a proposta em discussão. Aprovada, por unanimidade.

2. Apreciação e votação da proposta para aprovação dos documentos de prestação de Contas Consolidadas relativas ao ano económico de 2013.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira fez uma síntese da informação contida nos documentos de prestação de Contas Consolidadas, previamente distribuídos a todos os grupos municipais.

O Deputado José de Castro (BE) disse que, como referido pelo Senhor Presidente da CMP, esta era a primeira vez em que, como resultado da nova Lei das Finanças Locais, a AM estava a apreciar resultados consolidados a englobar, para além do Município, as empresas municipais nas quais o Município tem uma participação significativa.

Pediu esclarecimentos sobre os compromissos financeiros não evidenciados no balanço consolidado, nomeadamente sobre uma nota técnica ou fatura no valor de 1,7 milhões de euros, referente a um acordo assumido pelo Município com a Empresa Metro do Porto, aquando da prevista construção da linha da Boavista; e também sobre o valor, de cerca de um milhão de euros, devido à STCP pela retirada dos carris junto ao Edifício Transparente, aquando da realização das corridas da Boavista.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira concordou com o Senhor Deputado José de Castro. Disse que, de facto, há um pagamento reclamado pela Metro do Porto de 1.749.692,73 euros, mas, que como se pode verificar, existe um equilíbrio de contas decorrente de uma reclamação da CMP.

Relativamente à questão dos STCP, disse que, segundo informação prestada pelo Diretor Municipal de Finanças e Património, não há dívida, ou seja, existe a emissão de uma fatura por parte dos STCP, mas não há na Câmara nenhuma dívida reconhecida. Disse que a dívida que os STCP admitem ter para com a cidade do Porto, em termos patrimoniais, e que a Câmara está a reclamar, tem um valor muito superior, uma vez que se trata de onze milhões de euros.

O Deputado Honório Novo (CDU) disse que no relatório apresentado é feita a consolidação das contas do Município e de quatro empresas municipais.

Manifestou o seu desagrado por não ter sido dado conhecimento dos relatórios de atividades e de contas de cada uma das empresas municipais aos membros do Executivo e da AM. Mostrou-se igualmente desagradado com o facto de os relatórios e contas das empresas deixarem de ser apreciados e debatidos nos dois órgãos municipais.

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municipais e depois apresentar à AM o relatório consolidado ou se vai insistir naquele modelo.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira explicou que decorre da lei a subtração de competências de fiscalização às câmaras e às assembleias municipais relativamente às empresas municipais.

Esclareceu que não há opacidade na medida em que cada uma das empresas publica os seus relatórios de atividades e contas no seu site.

Sugeriu aos Senhores Deputados a consulta dos documentos nos sites das empresas, e caso considerem necessário solicitem o seu agendamento para discussão e pedido de esclarecimento. Disse que, nesse caso, solicitará a presença dos administradores das respetivas empresas para prestarem melhores esclarecimentos no plano técnico.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite colocou à votação a proposta.

Aprovada, com 40 votos a favor (9 Porto Forte + 11 PS + 20 Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) e 6 votos contra (2 BE + 4 CDU).

3. Apreciação e votação da proposta de aditamento ao contrato-programa celebrado entre o Município do Porto e a PortoLazer, E.M. e alteração aos respetivos Estatutos (Silo-Auto).

O Deputado Artur Ribeiro (CDU) lembrou que no mandato anterior a CDU se manifestou contra a existência da Empresa PortoLazer, defendeu a junção das Empresas GOP e DomusSocial e sustentou que a Empresa Águas do Porto devia voltar a ser um serviço municipalizado para não se correr o risco de, num próximo mandato, se privatizar a Empresa. Acrescentou que a CDU defendeu também a extinção da Fundação PortoSocial por considerar que os serviços que presta podiam ser integrados no Pelouro de Ação Social. Disse que, curiosamente, a CDU defendia que a Fundação Ciência e Desenvolvimento não devia ser extinta por ser uma parceria entre a CMP e a Universidade do Porto que funcionava bem.

Relativamente à proposta do Executivo, considerou não fazer sentido alterar o contrato-programa para permitir à PortoLazer passar a gerir o Silo-Auto, nem alterar os estatutos da Empresa para que esta possa exercer outras funções e não apenas aquelas para as quais foi criada, ou seja, tratar de questões no domínio do desporto, do lazer e da animação da cidade.

Disse que, na sua opinião, o Silo-Auto devia ser explorado diretamente pela Câmara, tal como acontece com o parque de estacionamento da Trindade.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira considerou que, com base na legislação atual, as empresas públicas devem ser poupadas, devendo ser promovida a sua subsistência, para que o Município não tenha, um dia, de vender os seus ativos para sustentar determinadas atividades endógenas.

Informou que, enquanto for Presidente da CMP, as empresas municipais vão continuar a existir, desde que cumpram com eficácia as funções para que foram criadas.

Quanto ao modelo do Silo-Auto, considerou inútil manter um contrato de concessão que não funciona. Afirmou que a PortoLazer tem competência e especificidade para gerir aquele equipamento, tendo o interesse público como prioridade.

Salientou que a PortoLazer, para além das competências que exerce no domínio da animação, do lazer e do desporto, deve servir os cidadãos e a atividade económica e, no seu entender, o Silo-Auto pode contribuir para o desenvolvimento económico da cidade fazendo com que os cidadãos regressem à cidade, o que pode favorecer o comércio tradicional.

O Deputado Francisco Carrapatoso (Porto Forte) perguntou qual a ligação que se pretende estabelecer entre o objeto da PortoLazer e a utilidade e as funções que se querem atribuir ao Silo-Auto.

Disse que a coligação “Porto Forte” não está contra a utilização que a PortoLazer venha a fazer do Silo-Auto enquanto parque de estacionamento, uma vez que aquele equipamento teve sempre como objeto o parqueamento e o estacionamento.

Considerou que os preços que se propõem para o estacionamento noturno são demasiado baixos, o que pode ser entendido como concorrência desleal para com os exploradores de outros equipamentos da mesma natureza existentes na cidade.

Perguntou se, tendo as tarifas a praticar no Silo-Auto o objetivo de dinamizar a Movida, está prevista a criação de um serviço de transportes públicos que assegure a ligação entre o referido equipamento e as zonas mais animadas da cidade.

O Deputado André Noronha (Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) perguntou ao Senhor Deputado Francisco Carrapatoso se se informou sobre os preços praticados pelos outros parques de estacionamento.

O Deputado Francisco Carrapatoso (Porto Forte) disse que estava a ter naturalmente em conta a compatibilização com as tarifas dos restantes parques da cidade.

O Deputado José de Castro (BE) lembrou que, na última campanha eleitoral para a Autarquia do Porto, praticamente todas as candidaturas apresentaram sugestões e ideias para uma utilização do Silo-Auto que tivesse como principal objetivo o apoio a um conjunto de atividades que se realizam na cidade, nomeadamente

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criar naquele espaço um centro de artes.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira concordou que todas as forças políticas, nos seus manifestos eleitorais, consideraram que o Silo-Auto tinha um interesse estratégico para a cidade, entendendo uns que poderia ter uma componente cultural, outros que poderia estar mais voltado para a atividade comercial ou para a atividade lúdica.

Disse que, no seu entender, o Silo-Auto, tal como existe, é muito importante enquanto instrumento modelador numa zona da cidade em que há pouco estacionamento de superfície, quer durante o dia, quer durante a noite, contribuindo também para, de alguma maneira, ajudar a equilibrar o consumo na cidade.

Reafirmou que o que se pretende é que o Silo-Auto continue a funcionar como parque de estacionamento. Quanto à questão das tarifas, informou que o preço proposto é o que é atualmente praticado. Sublinhou que, aplicando aquele preço como preço indicador, o processo é autossustentável, que é, aliás, o que se pretende. Relativamente à Movida, disse que reuniu com os STCP e com a Metro do Porto no sentido de garantir que de sexta-feira até domingo o serviço de transporte de passageiros fosse contínuo. Desta forma, o problema da ligação entre o Silo-Auto e as zonas mais movimentadas da cidade ficaria resolvido.

Considerou que um parque de estacionamento a funcionar à noite com uma tarifa aceitável pode fomentar o cumprimento das obrigações de cidadania, ou seja, pode induzir as pessoas a não estacionarem os seus automóveis em cima dos passeios e das passadeiras.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite colocou à votação a proposta.

Aprovada, com 42 votos a favor (2 BE + 9 Porto Forte + 11 PS + 20 Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) e 4 votos contra (CDU).

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite informou que, de acordo com o acordado na reunião de líderes, as propostas 4 e 5 seriam discutidas em conjunto e votadas em separado.

4. Apreciação e votação da proposta de autorização para a assunção de compromissos plurianuais, no âmbito da contratação, pela PortoLazer, E.M., de serviços de orientação e promoção de atividades desportivas.

5. Apreciação e votação da proposta de autorização da assunção dos compromissos plurianuais decorrentes das ações a levar a cabo, no âmbito da candidatura “Porto Património Coletivo”.

O Deputado José de Castro (BE) considerou, em relação à proposta 4, que para além da abertura de um concurso internacional para contratar serviços de orientação e promoção de atividades desportivas, seria interessante conseguir também o empenhamento e a colaboração das coletividades, dos clubes e das associações da cidade do Porto.

Relativamente à proposta 5, disse que as ações a desenvolver, no âmbito da candidatura “Porto Património Coletivo”, se destinam praticamente ao Centro Histórico do Porto.

Disse que não concorda que o Centro Histórico seja gerido por vários departamentos, como, por exemplo, o da cultura, do trânsito ou o do licenciamento de atividades. Lembrou que uma das exigências da UNESCO é que os Centros Históricos Património Mundial da Humanidade sejam geridos por uma única entidade.

O Deputado Honório Novo (CDU) disse que as candidaturas a que se referem as propostas 4 e 5 da Ordem de Trabalhos não merecem à CDU nenhuma objeção de fundo.

O Deputado Rui Lage (PS) saudou o ambicioso projeto “Porto Património Coletivo”.

Lembrou que existia na cidade do Porto o “Museu de Etnologia e História do Porto”, que estava instalado no Palácio de S. João Novo e que, embora tenha sido encerrado ao público em 1992, nunca foi formalmente extinto. Disse que, em 2000, o Palácio foi adquirido pelo Estado português, e em 2013 passou para a alçada da Direção Regional de Cultura do Norte.

Deu conta de que, segundo informações obtidas, a Direção Regional de Cultura do Norte está a estudar uma solução para aquele edifício, que passará por uma candidatura a fundos comunitários.

Disse que, na sua opinião, o Porto precisa de um Museu da Cidade, que forneça aos visitantes, aos seus habitantes e até à comunidade escolar, uma narrativa sobre a história da cidade e do povo do Porto.

Perguntou se o Executivo municipal tem algum plano para o Palácio de S. João Novo.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira agradeceu aos Senhores Deputados os comentários feitos, tendo em conta a importância que aquela candidatura tem para o Centro Histórico do Porto.

Deu conta das dificuldades com que se têm deparado junto da CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Disse que o argumento que a CCDR-N invocou para a não aceitação da candidatura foi a falta de maturidade do projeto. Informou que a CMP apresentou uma contestação à CCDR-N, mas que esta manteve a sua decisão.

Disse que informou o Presidente da CCDR-N, Prof. Emídio Gomes, de que a CMP iria interpor um recurso hierárquico. Apelou à aprovação daqueles projetos pelos Senhores Deputados para que a Câmara pudesse efetivamente recorrer da decisão da CCDR-N.

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O Deputado Gustavo Pimenta (PS) perguntou ao Senhor Presidente da Câmara se a CCDR-N referiu factos objetivos que tivessem levado à tomada daquela decisão.

O Deputado Luís Artur Pereira (Porto Forte) informou que, relativamente à candidatura, e em termos políticos, a coligação “Porto Forte” está do lado do Senhor Presidente da CMP.

Disse que, segundo tem conhecimento, o tipo de projetos apresentados obedece a uma grelha de classificação e perguntou se existe essa grelha de avaliação na CCDR-N. Considerou que aquela situação era merecedora de um esclarecimento por parte da CCDR-N.

O Presidente da Câmara, Rui Moreira explicou que houve um primeiro parecer da CCDR-N onde vinham relatadas as questões referidas, com base nas quais a PortoLazer apresentou uma reclamação detalhada. Deu conhecimento do parecer que a CCDR-N enviou à CMP, com a confirmação da não admissão das candidaturas.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite submeteu à votação as propostas 4 e 5 da Ordem de Trabalhos.

Proposta 4

Aprovada, com 40 votos a favor (9 Porto Forte + 11 PS + 20 Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) e 6 abstenções (2 BE + 4 CDU).

Proposta 5

Aprovada, com 42 votos a favor (2 BE + 9 Porto Forte + 11 PS + 20 Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) e 4 abstenções (CDU).

Declaração de voto do Deputado Honório Novo.

“A nossa votação de viabilização quer da proposta 4, quer da proposta 5, expressa através da votação que acabamos de ter, não colide com a nossa interpretação, face aos dados hoje avançados pelo Senhor Presidente da Câmara, com a nossa posição de exigência de que a CCDR-N tenha para com as candidaturas, não apenas esta, todas as candidaturas que lhe forem apresentadas pela CMP, independentemente da nossa opinião sobre os seus conteúdos, uma posição de equidistância, de consideração e de juízo adequado à valia das candidaturas e dos seus projetos para a cidade e para a sua população”.

6. Apreciação e votação da proposta para aprovação da minuta de escritura de extinção da Fundação Ciência e Desenvolvimento.

A Deputada Sara Santos (CDU) lembrou que, quando a proposta de extinção da Fundação Ciência e Desenvolvimento foi apresentada, a CDU votou contra, por considerar que aquela Fundação fazia um bom trabalho, que era útil e que era um bom exemplo de parceria entre o Município e a Universidade do Porto. Disse que, por uma questão de coerência, vai votar contra a presente proposta.

O Deputado José de Castro (BE) lembrou que a extinção da Fundação Ciência e Desenvolvimento surge na sequência do chamado Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, que impôs a extinção de algumas fundações sem fazer uma análise prévia, cuidada e rigorosa da importância de cada uma dessas fundações.

Considerou que a referida extinção prejudica não só o Município, mas também a cidade e a Universidade do Porto, portanto, vai votar contra.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite esclareceu que aquilo que está a ser votado é apenas a minuta da escritura, uma vez que a decisão foi previamente tomada.

Colocou à votação a proposta 6 da Ordem de Trabalhos.

Aprovada, com 39 votos a favor (2 BE + 9 Porto Forte + 10 PS + 20 Rui Moreira: Porto, O Nosso Partido) e 6 votos contra (2 BE + 4 CDU).

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DOS MUNÍCIPES

1. Etelvina Augusta Cármen Santos

A Senhora D. Etelvina Santos disse que mora na Rua de Cima do Muro e que tinha uma barraca no Mercado da Ribeira, que lhe foi retirada aquando da requalificação daquela zona.

Informou que entregou vários requerimentos à CMP a pedir que lhe fosse atribuída uma barraca, mas que estes foram todos indeferidos com a indicação de que não existem barracas disponíveis.

Disse saber que algumas barracas estão a ser utilizadas como armazéns e não como postos de venda, mantendo-se encerradas durante todo o ano.

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O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite disse que esta não é uma competência da AM. Pediu para a munícipe entregar uma informação, por escrito, à Mesa da AM, a ser depois encaminhada para os Serviços competentes da Câmara.

Informou a Senhora D. Etelvina Santos de que o Executivo municipal também tem uma reunião pública mensal, na qual poderá expor a sua situação.

O Presidente da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, António Fonseca disse que a Junta de Freguesia também está interessada em saber como é que estão a ser alugados aqueles pequenos armazéns, que inicialmente se destinavam a ser atribuídos às pessoas que optaram por não receber indemnização para ter direito a um espaço no mercado.

O Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite submeteu à votação a minuta da ata. Aprovada, por unanimidade.

E nada mais havendo a tratar, o Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Pereira Leite declarou encerrada a reunião, eram 23h40.

O Presidente da Assembleia Municipal

Miguel Pereira Leite

A 1.ª Secretária da Assembleia Municipal

Paula Ribeiro de Faria

Minuta da Ata da Sessão Ordinária de 15 de setembro de 2014 (art.º 60.º do Regimento)

Mesa

Presidente: Miguel Pereira Leite 1.º Secretário: Ana Paula Vitorino 2.º Secretário: Paula Ribeiro de Faria Local

Sala das sessões – Paços do Concelho.

Adelaide Mariz, Adriana Aguiar Branco, Ana Teresa Lehmann, André Noronha, António Castanheira Gouveia, José Manuel Carvalho, António José Fonseca, Carla Maia, Carlos Ginja Barbosa, Verónica Pinto, Tiago Lacerda, António Moutinho Cardoso, Pedro Baptista, Paula Ribeiro de Faria, Miguel Pereira Leite, Miguel Dias Gomes, Vitor Hugo Sousa, Bernardo Brito e Faro, Ana Furtado, João Ribeirinho Soares, Abílio Santos, António Fernando Oliveira, Cláudia Soutinho, Ernesto Santos, Ana Paula Vitorino, Marco Leitão, José Luis Catarino, Maria de Lurdes Ruivo, Rodrigo Oliveira, Cecília Sampaio, Serafim Ferreira Nunes, Alberto Machado, Daniela Coutinho, Eduardo Carqueja, Sílvio Cervan, João Tiago Fonseca, Luis Artur Pereira, Teresa Vilas Boas, Mariana Macedo, Francisco Carrapatoso, Artur Ribeiro, Manuel Loff, Honório Novo, Sara Santos, Amarílis Vaz Felizes, José Machado de Castro.

Presenças

Feita a chamada verificou-se a existência de quórum 42. Eram: 21h15. Antes da ordem do dia

(I) Leitura de expediente.

(II) Votação da ata da sessão ordinária da Assembleia Municipal de 28 de abril de 2014. Aprovada, por maioria, com 2 abstenções.

(III) Votação da ata da sessão ordinária da Assembleia Municipal de 12 de maio de 2014. Aprovada, por maioria, com 2 abstenções.

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(IV) Votação da ata da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de 12 de maio de 2014. Aprovada, por maioria, com 2 abstenções.

(V) Votação da ata da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de 26 de maio de 2014. Aprovada, por maioria, com 3 abstenções.

Ordem do dia

(Convocatória expedida em 05-09-2014; início às 23h00).

DELIBERAÇÕES:

1. Apreciação e votação da proposta de autorização para a assunção de compromissos plurianuais da PortoLazer, E.M. no âmbito do seu processo de licenciamento de software, bem como para a respetiva assistência técnica.

Intervenções: Honório Novo (CDU).

Aprovada, por maioria, com 31 votos a favor (RM e PS), 6 votos contra (CDU e BE) e 9 abstenções (Porto Forte). 2. Apreciação e votação da proposta de autorização para a assunção de compromissos plurianuais pela PortoLazer, E.M. para contratação de serviços de orientação e promoção de aulas de atividade física e desportiva, no âmbito do Programa das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1.º ciclo do Ensino.

Aprovada, por maioria, com 32 votos a favor (RM e PS), 6 votos contra (CDU e BE) e 8 abstenções (Porto Forte). 3. Apreciação e votação da proposta da 2.ª revisão ao orçamento e às grandes opções do plano para o ano de 2014.

Intervenções: José de Castro (BE); André Noronha (Rui Moreira: Porto, Nosso Partido); Honório Novo (CDU).

Aprovada, por maioria, com 32 votos a favor (RM e PS), 6 votos contra (CDU e BE) e 8 abstenções (Porto Forte). 4. Apreciação e votação da proposta de abertura de um concurso público com publicidade internacional com vista à regeneração do Bairro Rainha D. Leonor.

Retirada, a pedido do Executivo Municipal.

5. Apreciação da informação do Senhor Presidente da Câmara acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo.

Intervenções: Presidente da Câmara Municipal; Artur Ribeiro (CDU); Presidente da Assembleia Municipal; Artur Ribeiro (CDU); Presidente da Câmara Municipal; José de Castro (BE); Presidente da Câmara Municipal.

– Minuta aprovada no termo da sessão. Aprovada, por unanimidade.

O Presidente da Assembleia Municipal

Miguel Pereira Leite

A 1.ª Secretária da Assembleia Municipal

Ana Paula Vitorino ____________

Referências

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