Licenciatura em Engenharia Alimentar
Ref.ª : 1322005 Ano lectivo: 2011-12D
ESCRITOR DAU
NIDADEC
URRICULARO
PERAÇÕES UNITÁRIAS2
UNIT OPERATIONS 2
1. Unidade Curricular
:1.1 Área científica: 541
1.2 Tipo (Duração): Semestral 1.3 Ano/Semestre: 2º A / 4º S 1.4 Tempo de trabalho (horas) (1):
Horas de Contacto (2)
Projectos Trabalhos
no terreno Estudo Avaliação Total T TP PL TC S E OT O
47,0 21,0 88,0 4,0 160,0
(1) “O número total de horas do estudante, incluindo todas as formas de trabalho previstas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação”
(2) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do nº 3.4 das normas) o número de horas totais; “o número de horas de contacto totais distribuídas segundo o tipo de actividade adoptada [ensino teórico (T), teórico-prático (TP) prático e laboratorial (PL), trabalho de campo (TC), seminário (S), estágio (E), orientação tutorial (OT), outra (O)]”
1.5 Créditos ECTS: 6
2. Requisitos e Precedências
São recomendáveis conhecimentos sólidos em Física; Química e Matemática
3. Contexto
Pretende-se que o aluno concilie e integre conceitos simples de física, química e matemática, especialmente, de balanços de massa, de balanços de energia, de transferência de massa e de transferência de energia aplicados a unidades incluídas em sequências industriais de processos biológicos
4. Competências
1. Aplicam conceitos de matemática ciências e engenharia
2. Concebem e dimensionam equipamentos para operarem tendo em vista especificações simples 3. Treinam o trabalho em equipa
4. Usam metodologias para identificar, formular e resolver problemas simples de processos da indústria alimentar e afins.
5 Esboçam a configuração de equipamentos, sistemas e instalações, e preenchem as fichas de requisitos elementares, para especificações de equipamentos/instalações mais simples utilizados na indústria alimentar
6 . Aperfeiçoam a comunicação oral e escrita no âmbito de processos simples da indústria alimentar.
6. Compreendem a importância de resolução de problemas simples dos processos de engenharia alimentar e o impacto de soluções precisas quantitativas num contexto global
7. Apercebem-se dos seus limites de intervenção e da necessidade de aprendizagem contínua 8. Usam metodologias, técnicas e ferramentas quantitativas simples, necessárias à prática da engenharia de processos da indústria alimentar.
9. Compreendem a importância da crítica analítica para as soluções que encontram e devem preconizar
4’. Skills
1. apply knowledge of mathematics, science, and engineering 2. design processes to meet desired performance specifications 3. function effectively on teams
4. use engineering methods to identify, formulate, and solve engineering problems 5. communicate proficiently in written and oral form
6. understand the impact of engineering solutions in a global and societal context 7. engage in life-long learning
8. use the techniques, skills, and modern engineering tools necessary engineering practice
9. reinforce the ability to critically analyse different types of simple biochemical engineering processes and bioreactorsand to improve these processes consistent with the principles of biochemical engineering.
5. Conteúdos e Metodologias de Ensino
As aulas são suportadas por apresentações, apontamentos dos docentes, e discussão sobre estudos de caso.
Os tópicos abordados são os seguintes:
SISTEMAS DE BOMBAGEM - Revisões de mecânica dos fluídos; Balanços energéticos. Energia potencial, energia dinâmica e energia de posição; Alturas geométricas de aspiração e de elevação/compressão; Equações gerais de base;; Dinâmica de Fluidos; Regimes de escoamento – laminar, turbulento e de transição; Perdas de energia em condutas; Perdas de carga contínuas ( Equação de Fanning, Diagrama de Moody/Fanning; Perdas de carga singulares (perdas de energia em acessórios) – selecção das opções apropriadas para a metodologia dos Comprimentos Equivalentes e coeficientes K); Dinâmica de Fluidos conclusão: (cavitação, NPSH (disponível e requerido) e golpe de aríete
EVAPORAÇÃO - Balanço energético simplificado. Evaporação de simples efeito e evaporação de múltiplo efeito. Métodos simples de equacionamento geral de evaporadores. Recompressão de vapor. Elevação de pontos de ebulição Método de Duhring. Evaporação a baixas temperaturas. Evaporação de simples e de múltiplo efeito.
SEDIMENTAÇÃO, DECANTAÇÃO, FLUTUAÇÃO e CENTRIFUGAÇÃO
Equação da transferência da quantidade de movimento. Regimes de separação de partículas em meio fluído, cálculo da viscosidade através do invariante Newton/Reynolds. Cálculo do tempo necessário ao estabelecimento da velocidade terminal. Influência mútua da sedimentação de partículas sólidas de massas específicas e de dimensões diferentes em meio fluído. Leitos fluidizados. Expressão de Ergum para a determinação do diferencial de pressão.
Cálculo dos caudais. Equações específicas para o cálculo de um decantador-flotador. Determinações de força de arrastamento, de velocidades terminais de separação cálculo da área de separação.
Centrifugação: cálculo da velocidade terminal. Determinação dos parâmetros G e S de uma centrífuga. Localização teórica do raio neutro de uma centrífuga. Tempo médio de centrifugação. Cálculo da potência de arranque de uma centrífuga. Cálculo da Potência de serviço de uma centrífuga.
Reaproveitamento industrial da energia cinética de uma centrífuga.
Introdução aos sistemas de separação de partículas sólidas de um gás. Ciclones. SEPARAÇÃO DE FASES POR MÉTODOS MECÂNICOS:
FILTRAÇÃO: Definições. Equação de Poiseuille. Precipitados não compressíveis. Equação de Kozeny. Equação geral da Filtração. Filtração a caudal constante e filtração a diferencial de pressão constante. Métodos gráficos e métodos analíticos. Influência do aumento de espessura do bolo. Compressibilidade do bolo.
INTRODUÇÃO AO PENEIRAMENTO: Análise de partículas. Séries de Tyler. Eficácia de um sistema de separação.
SEPARAÇÃO DE FASES POR EQUILÍBRIO DE CONTACTO DE FASES EXTRACÇÃO: (gás-liquido, sólido-líquido e líquido-líquido)
DESTILAÇÃO; EXTRACÇÃO ABSORÇÃO DESABSORÇÃO - CONCEITOS GERAIS COMUNS
Concentrações e formas de expressão. Lei de Dalton. Equilíbrio gás-líquido. Lei de Henry. Extracção por andares. Determinação da expressão da linha operatória e da linha de equilíbrio. Método Gráfico de passo a passo de McCabe e Thiele. Casos particulares absorção e desabsorção. Taxas de dissolução. Extracção em bateria.
LAVAGEM E LIMPEZA:(sólido-líquido): Equação geral da lavagem, aplicações. DESTILAÇÂO: (líquido-vapor):
Pontos de ebulição de substâncias puras. Pontos de ebulição de soluções. Pontos ebulioscópicos e crioscópicos. Traçado das curvas de pontos de ebulição em misturas binárias (miscíveis e imiscíveis). Volatilidade absoluta e relativa. Composições de líquido e de vapor. Caso particular de pontos de equilíbrio-misturas azeotrópicas.
Destilação batch, destilação flash e destilação por andares. Desenvolvimento das equações e aplicações simples a misturas binárias.
CRISTALIZAÇÃO: Definições: solubilidade e saturação. Taxa de formação de cristais. Sementeira. Cristalização a um único estágio. Cristalização de multi-estágios. Método geral de cálculo e dimensionamento.
REDUÇÃO DE TAMANHOS: Definições resistência mecânica, granulometria e heterogeneidade e reologia (estado elástico e estado plástico). Moagem e corte. Desenvolvimento das equações empíricas de Kick, de Rittinger e de Bond. Cálculo das potências de Moagem.
Novas superfícies resultantes da moagem. Coeficientes de forma para equivalências de configuração geométrica.
EMULSÂO: Tipos de emulsão. Tamanho dos glóbulos. Forças de interface, Viscosidade da fase contínua. Diferenças de densidade. Coalescência. aplicação da lei de Stokes. Over-run value. Espalhabilidade e estabilidade de uma emulsão.
MISTURA (sólidos, de líquidos e de sólidos em líquidosCaracterísticas de misturas. Medições a utilizar num processo de mistura. Misturas de líquido-líquido. Misturas sólido-líquido. Taxas de mistura. Index de mistura. Cálculo do tempo de mistura. Cálculo da potência de mistura. Uso de números adimensionais de Froude e de Reynolds para o cálculo da potência de mistura de líquidos. Metodologias de mistura. Sólido-líquido e líquido.
UTILIZAÇÃO DE RADIAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTAR
6. Resultados de Aprendizagem
VER PONTOS 3 3 47. Organização Modular de Avaliação
Módulo 1:
TEORIA UM TESTE TEÓRICO PRÁTICO, na 12ª aula, contemplandotodas as operações unitárias leccionadas até à semana anterior.
Objectivos: Peso:
Avaliação:
Módulo 2:
PRÁTICA - Apresentação e defesa, na 15ª semana, de uma monografia sobreuma das operações em powerpoint, resultante de um trabalho em grupo de alunos, sorteada, para cada grupo de estudantes, na 12ª aula
Objectivos: Peso: Avaliação:
Módulo 3:
Objectivos: Peso: Avaliação:REGRAS ESPECIAIS DESTA UC:
trabalhos.
Cópias e plágios são expressamente proibidos sendo motivo suficiente para reprovação à Unidade Curricular.
Os prazos estipulados, por comum acordo, entre os docentes e alunos envolvidos, no âmbito desta unidade curricular, para entrega de trabalhos são de cumprimento estritamente
obrigatório.
Qualquer estudante que queira sugerir ideias que permitam melhorar a formação nesta disciplina ou corrigir as metodologias aqui descritas deve, OBRIGATORIAMENTE, apresentar por escrito as suas sugestões para que possam ser atempadamente conhecidas, e eventualmente, aprovadas por todos, e incluídas no descritor.
8. Avaliação em Exame:
EXAME FINAL ESCRITO, contemplando todos os conteúdos enunciados.
9. Condições para aproveitamento na UC:
Um aluno fica aprovado quando tenha cumprido o valor mínimo de presenças nas aulas (75% para cada tipo de aula), obtido uma média ponderada das classificações dos módulos igual ou superior a 9,5 valores e uma classificação em cada um dos módulos igual ou superior a 7,5 valores. Em cada ano lectivo, um aluno que não obtenha aprovação durante o período de leccionação pode ter acesso a uma reavaliação, por módulo, havendo duas chamadas, em época prevista no calendário académico. Um aluno tem acesso a reavaliação quando tenha obtido uma classificação superior ou igual a 7,5 valores num qualquer dos módulos e tenha cumprido o valor mínimo de presenças nas aulas. A avaliação em exame, em época normal ou de recurso, contempla os alunos a quem, por força de lei, não possa ser exigida a presença nas aulas e a melhoria de classificação.
10. Bibliografia:
Bibliografia de base:
Earle, R. L., 1985, Unit operations in food processing, Second Edition, Pergamon Press Inc, New York, U.S.A..
Fellows, P., 1992, Food Processing Technology: principles and practice, Ellis Horwood Limited, England
Singh, R. P., and D. R. Heldman. 1984. Introduction to Food Engineering. Academic Press, New York
Informação na internet: http://rpaulsingh.com
Bibliografia complementar:
Disponibilizada pelos docentes ao longo da leccionação da UC
Brennam, et al., 1976. Food Engineering Operations. Applied Science Publishers. Inglaterra. Bueche. 1983. Física Geral. McGraw-Hill do Brasil.
Coulson e Richardson. 1981. Ingenieria Química. Operaciones Básicas. Vol !, II, III, IV e V. Editorial Riverté. Espanha.
Foust et al., 1989. Principles of Unit Operations. John Wiley and Sons ed. USA.
Garcia, J. e Barreiro, G. T. 1968. Problemas de Ingenieria Química I e II. Selecciones Graficas. Madrid. Espanha.
Perry et al., Chemical Engineer´s Handbook. McGraw-Hill. USA