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INFORMAÇÃO A COMUNICAR AO PÚBLICO NO ÂMBITO DA DIRETIVA SEVESO

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Academic year: 2021

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INFORMAÇÃO A COMUNICAR AO PÚBLICO NO

ÂMBITO DA DIRETIVA SEVESO

DESIGNAÇÃO DO

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nome do Operador Petrogal, Petróleos de Portugal, S.A.

Endereço do estabelecimento

Refinaria de Matosinhos Rua Belchior Robles

Apartado 3015 – EC Leça da Palmeira 4451 – 852 Matosinhos

2. ENQUADRAMENTO NA DIRETIVA SEVESO

Enquadramento legal Estabelecimento abrangido pelo DL 150/2015 de 5 de Agosto Comunicação

(anterior Notificação)

Apresentada actualização da comunicação de Estabelecimento SEVESO em 5 de Agosto de 2016.

Relatório de Segurança

Apresentado Relatório de Segurança em 18 de Maio de 2013 (ao abrigo do Artigo 10º do DL 254/2007, de 12 julho)

Grupo de efeito dominó

À data o estabelecimento não está nomeado como integrado num grupo de efeito dominó (ao abrigo do artigo 36º do DL 150/2015, de 5 de agosto)

3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

A Refinaria de Matosinhos, inaugurada em 1970, localizada no concelho de Matosinhos possui uma área aproximadamente de 290 hectares e está interligado ao terminal para petroleiros do porto de Leixões por vários oleodutos com cerca de 2Km de extensão. Desenvolve as seguintes atividades:

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Actividade Económica

CAE Designação CAE Categoria

PCIP

Capacidade Instalada

Principal 19201 Fabricação de produtos petrolíferos refinados

1.2 5.477.400 ton/ano de petróleo bruto

Secundária 20144 Fabricação de outros

produtos químicos orgânicos de base

4.1ª) 850.000 ton/ano de produtos orgânicos de base como hidrocarbonetos aromáticos 3512 Produção de electricidade de

origem térmica

1.1 Capacidade térmica instalada PCIP – 363,8 MWth,

correspondente à capacidade instalada da central de cogeração) Capacidade Eléctrica instalada – 82 MW e (cogeração

35301 Produção e distribuição de vapor

Capacidade de produção de vapor instalada – 260 t/h

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4. SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Identificação / Classificação de

perigosidade

Principais características de perigosidade

P2 – Gases inflamáveis

gases de petróleo liquefeitos (GPL).

Flam. Gas 1 H220 Gás extremamente inflamável.

 Pode formar misturas explosivas com o ar.

 Os vapores são mais densos que o ar.

 O gás pode espalhar-se ao longo do solo e atingir fontes de ignição à distância.

P5a – Líquidos inflamáveis

Petróleo Bruto, Gasolinas, Nafta, componentes e HC’s Aromáticos.

Flam. Liq. 1 H224 Líquido e vapor extremamente inflamáveis

Flam. Liq. 2 H225 Líquido e vapor facilmente inflamáveis.

O vapor pode formar misturas explosivas com o ar.

Os vapores do produto são mais densos do que o ar

e podem concentrar-se no solo, em pontos baixos, nos esgotos e caves.

Os vapores podem espalhar-se ao longo do solo e

atingir fontes de ignição à distância.

Risco de geração de electricidade estática durante o

manuseamento.

P5b - Líquidos inflamáveis

Gasóleo, Jet, Petróleo carburante, HC’s Aromáticos pesados

Flam. Liq. 3 H226 Líquido e vapor inflamáveis.

Os vapores do produto são mais densos do que o ar

e podem concentrar-se no solo, em pontos baixos, nos esgotos e caves.

Os vapores podem espalhar-se ao longo do solo e

atingir fontes de ignição à distância.

Risco de geração de electricidade estática durante o

manuseamento.

E1 - Perigoso para o ambiente, toxicidade aguda, categoria 1, ou toxicidade crónica, categoria 1 –Gasóleo de vácuo/ Fuel

H410 Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros.

Evitar que o produto chegue a esgotos, rios ou

outros corpos de água, bem como a espaços subterrâneos

E2 - Perigoso para o ambiente aquático, toxicidade crónica, categoria 2

Petróleo Bruto, Nafta Química, Aromáticos pesados (C9I/II)

Aquatic Chronic 2 H411 Tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros.

Evitar que o produto chegue a esgotos, rios ou

outros corpos de água, bem como a espaços subterrâneos

derrame no mar deverá ser tratado de acordo com

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5. INFORMAÇÕES GERAIS PARA O PÚBLICO

Informações gerais sobre a forma como o público interessado é avisado, se

necessário

As informações ao público serão veiculadas pelos meios habituais e formais, nomeadamente através da Protecção Civil Municipal e Comando Distrital de Operações de Socorro.

Aguarda-se informação complementar, já solicitada à Câmara Municipal de Matosinhos

Medidas de Autoproteção a adotar pelo público em caso de acidente grave

As medidas de autoprotecção serão veiculadas pelos meios habituais e formais, nomeadamente através da Protecção Civil Municipal e Comando Distrital de Operações de Socorro.

Aguarda-se informação complementar, já solicitada à Câmara Municipal de Matosinhos

6. INSPEÇÃO COM VISTA À VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO DL 150/2015 DE 5 DE AGOSTO

Data da última inspecção realizada pela IGAMAOT

Realizada inspecção pelo IGAMAOT em 27/28 de Julho de 2016.

Informação

detalhadas sobre a inspeção

Informações mais detalhadas sobre a inspecção pode ser solicitada directamente ao estabelecimento por correio para morada acima indicada.

7. INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Informação

complementar

Informação complementar pode ser solicitada directamente ao estabelecimento por correio para morada acima indicada.

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8. PERIGOS DE ACIDENTES GRAVES (APENAS PARA ESTABELECIMENTOS DE NÍVEL SUPERIOR DE PERIGOSIDADE)

Cenário de Acidente

Potenciais efeitos dos acidentes Medidas existentes para fazer face ao cenário de acidente

Incêndio Podem gerar-se nuvens de fumo de

temperatura elevada, com dispersão nas altas camadas da atmosfera.

Radiação térmica pode gerar efeito dominó interno.

Instalações desenhadas e construídas de acordo com os standards de segurança específicos para este tipo de indústrias, mantendo as distâncias de segurança entre equipamentos e instalações.

Instalados dispositivos de isolamento ou transferência de inventários perigosos. Sistemas de detecção e alarme instalados nos equipamentos, com maior potencial de desenvolver cenários graves.

Instalações com presença humana permanente, quer por parte das áreas operacionais, quer por parte da área da segurança.

Inventário de agentes extintores e meios desenvolvidos para o pior cenário.

Armazenagem água de combate de incêndios com manancial permanente de água exterior e de grande débito.

Disponibilidade permanente de equipa de bombeiros e brigada de emergência.

Dispersão de fumos, controlo de combustão e arrefecimento, com recurso a sistemas fixos/semifixos e móveis de combate e mitigação da rede de água de incêndio. Rede de analisadores da qualidade do ar, no perímetro da refinaria, com envio da comunicação em contínuo dos valores de cov’s.

Plano de formação, treino e exercícios de aplicação dos cenários de emergência.

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Explosão Podem gerar-se ondas de sobrepressão e

projecção de fragmentos, com efeitos para a saúde humana e estruturas físicas, quer no interior do estabelecimento, quer na envolvente.

A onda de choque pode gerar efeito dominó interno.

Instalações desenhadas e construídas de acordo com os standards de segurança específicos para este tipo de indústrias, mantendo as distâncias de segurança entre equipamentos e instalações.

Sistemas de detecção e alarme instalados nos equipamentos, com maior potencial de desenvolver cenários graves.

Planos de inspecção de integridade de equipamentos.

Planos de revisão e manutenção sistemática dos reservatórios ESP.

Planos de evacuação das instalações. Accionamento dos meios de informação ao público, através das autoridades competentes. Libertação de substâncias no estado gasoso que sejam tóxicas para a saúde humana

O sulfídrico (H2S), substância não armazenada, produzida e transformada, apenas durante a continuidade do processo, é a única substância que poderá dar origem à formação de nuvem tóxica.

Os efeitos associados à libertação, para a atmosfera na envolvente, é susceptível de provocar odor desagradável (ovos

podres), mas sem consequências para a saúde nas concentrações previstas no exterior do estabelecimento em caso de libertação.

Sistema de detecção e alarme específicos para sulfídrico.

Procedimentos de paragem de emergência das unidades processuais.

Planos de evacuação das instalações. Accionamento dos meios de informação ao público, através das autoridades competentes. Derrame de substâncias perigosas para o ambiente aquático

O solo e águas subterrâneas poderão ser afectados, em caso de derrame, em zonas não pavimentadas e em

circunstâncias em que o inventário não seja encaminhado para a rede de drenos.

Sistema de controlo e gestão integrado dos processos de transferência dos tanques de armazenamento dos produtos. Este está dotado de um conjunto de alarmes redundantes, de forma a desencadear os procedimentos adequados, no sentido de evitar o sobre enchimento, podendo accionar o fecho automático da entrada. A descida de nível do tanque, associada a perda de contenção dá também, origem a alarme para que se identifique a origem desta.

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Instalações com presença humana permanente, quer por parte das áreas operacionais, quer por parte da área da segurança.

Inspecção regular de drenos oleosos, no sentido de identificar origem de carga oleosa.

Área de armazenagem com bacias de contenção secundária, estando esta interligada com a rede de drenos oleosos de todo o complexo.

Instalações dotadas de solos pavimentados e desníveis para caixas colectoras de afluentes, para a rede de drenos.

Detecção e alarme de gases de HC’s. Estação de tratamento de Águas Residuais (ETAR).

Bacias de retenção de afluentes à ETAR, para comportar níveis de pluviosidade elevada ou afluentes resultantes de combate a incêndios.

Rede de poços piezómetros para controlo e recolha de águas subterrâneas contaminadas.

Barreira hidráulica, com captação de águas para a ETAR, interposta entre o lado poente da refinaria e a frente oceânica, de forma a constituir uma barreira de progressão dos freáticos, para o exterior da refinaria. Emissário pluvial com monitorização em tempo real do teor de hidrocarbonetos. Libertação de efluentes contaminados resultantes do combate a incêndios

Em condições extremas, em que foi excedida a capacidade de tratamento da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) e de retenção nas bacias, poderá ocorrer a libertação de efluentes para o emissário pluvial.

Tanques de maior diâmetro e necessidades de maiores consumos de água de incêndios, para arrefecimento, estão dotados de anéis segmentados em 4 partes, de forma a consumir água, apenas para a parte exposta à radiação térmica.

Área de armazenagem com bacias de contenção secundária, estando esta interligada com a rede de drenos oleosos de

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todo o complexo.

Instalações dotadas de solos pavimentados e desníveis para caixas colectoras de afluentes, para a rede de drenos.

Estação de tratamento de Águas Residuais (ETAR).

Bacias de retenção de afluentes à ETAR, para comportar níveis de pluviosidade elevada ou afluentes resultantes de combate a incêndios.

Plano de formação, treino e exercícios de aplicação dos cenários de emergência, com ênfase específica na utilização racional da água, de forma a assegurar que não seja esta, um factor indutor de efeito de escalada na propagação e constrangimento na estratégia de combate e mitigação.

9. PERIGOS DE ACIDENTES GRAVES (APENAS PARA ESTABELECIMENTOS DE NÍVEL SUPERIOR DE PERIGOSIDADE) Obrigação de implementação de medidas adequadas ao nível de perigosidade

Encontra-se implementado um Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves, verificado anualmente por verificadores credenciados pela Agência Portuguesa do Ambiente, que garante que se

encontram implementadas e são mantidas as medidas de segurança adequadas ao nível de perigosidade do estabelecimento.

Obrigação de

contactar os serviços de emergência

De forma a cumprir as disposições legais está implementado um Plano de Emergência Interno, no qual estão estabelecidos procedimentos que garantem que em caso de acidente grave, são contactados os serviços de emergência, no sentido de fazer face ao acidente e minimizar os seus efeitos.

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10. PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO (APENAS PARA ESTABELECIMENTOS DE NÍVEL SUPERIOR DE PERIGOSIDADE)

Plano de Emergência Externo

Fornecida a informação para elaboração do Plano de Emergência Externo, à ANPC e CMM em 25 de Novembro de 2013.

11. PROXIMIDADE A TERRITÓRIO DE OUTRO ESTADO-MEMBRO (APENAS PARA ESTABELECIMENTOS DE NÍVEL SUPERIOR DE PERIGOSIDADE)

Proximidade a território de outro Estado-Membro

O estabelecimento não se localiza na proximidade do território de outro Estado- Membro e da possibilidade de ocorrência de um acidente grave com efeitos transfronteiriços abrangido pela Convenção da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas sobre os Efeitos Transfronteiriços de Acidentes Industriais.

Referências

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