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OTAN:
Johnson Rejeita a Proposta de de Gaulle
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I«S*O -rovernador Paulo Plmentel ende-'(irjou lologromn ao prefeito Faria Lima, dc SSo Paulo, manifestando a lolldarie-• dado do Governo o povo do Paraná a po-pulacao paulistana, no momonto em que catástrofe do grandes dimonsões aflige equoln cidade. O telegrama diz que «que-remos dentro de nossas possibilidades, ofa-cor os prástlmos do Estado irmão, colo-cando-nos, para isso, a disposição dessas autoridades».
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ÓRGÃO DOS
"DIÁRIOS ASSOCIADOS"
*
N» 3.635
*# | - CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 1966 -
j
12 PÁG
| *
ANO
XI
*
(Página 5)
ADHEMAR VAI AO STF
O goTernador Adhemer de Barros disse estar disposto a reclamar ao Supe-rior Tribunal Federal o direito de candl-datar-se à Presidência da República. Acrescentou que «minha candidatura cs-fava legalmente registrada quando o ma-rechal Castolo Branco, arbitrariamente, declarou extintos os partidos políticos e d-icreiou eleleSes Indiretas». O governa, dor fez tais declsraçfies aciecentando que t definitivo seu rompimento com o presidente da República,
OPOSIÇÃO
Paralisação
Ronda COHAB
Transforma-se em séria ameaça para o plano de ha-bitação popular da COHAB conforme aquele órgão a falia de material de construção que passou a se acentuar, om Curitiba, ncw últimos 60 dias. O ritmo de trabalho nc núcleo «Nossa Senhora da Luz dos Pinhais», onde a COHAB está construindo 500 casas, poderá entrar em colapso a qualquer momento, desde que os estoques de madeira, ci-mento e tijolos já quase não têm disponibilidades para os volumes exigidos na construção da chamada casa embrião. A par da falta crescente dessas matérias primas, surge a elevação nos preços, determinando, assim, maior custo nas construções. Enquanto que as necessidades daquele núcleo, localizado no Barigüi, são de 500 mil tijolos por mês, as olarias mais próximas comprometem-se a entregar apenas 400 mil. E os preços, que na semana passada es-tavam em CrS 28 mil o milheiro, foram agora tabelados pelos cleiros a razão de Cr$ 40 mil, alta imprevista em base tão elevada.
Leia na oág.
^H^l
Regulamentação
das Bolsas de
Valores sai Logo
O funcionamento das Bolsas de Valores
será regulamentado dentro de 90 a 120 dias
a fim de que possam melhor cumprir sua
mis-são. A informação foi feita pelo sr. Murilo
Be-vilaqua, gerente do Mercado de Capitais do
Banco Central durante a última reunião da
ADECIF.
eia na pag.
Aumento de Tarifa
Telefônica Poderá
Sair Nesta Semana
Poderá ser decretado ainda durante
es-ta semana o aumento das es-tarifas telefônicas de
Curitiba, em base superior a 100%, pela
Comis-são Nacional de Telecomunicações. O pedido,
encaminhado pela CTN, deverá ser apreciado a
qualquer momento pelas autoridades federais
e, segundo o seu diretor, as novas tarifas
repre-sentam o justo e necessário.
Vietminh
ustigado
Aviões a (ato dos Estados Unidos fizeram ontem centenas de incursões sóbre o Vietnam do Norte, em una das ações aéreas mais in-tensas da guerra, bombardeando uma base de foguetes antiaéreos soviéticos e incendiando milhões de litros de combustível em um estra-tégico complexo petrolífero; um porta-voz mi-litar jinfofmòu que se perderam três pilotos e quatro aviões norte-americanos; enquanto a guerra aérea alcançava seu ponto máximo, os Estados Unidos receberam a promessa da Aus-trália de reforçar suas tropas de infantaria no Vietnam, triplicando seus atuais contingentes de 1.500 soldados para 4.500; em Nailla, o comandante da Sétima Frota Norte-Amencana, vice-almirante John J. Hyland, declarou* que cs Estados Unidos e o mundo livre devem estar preparados para arrostar uma longa guerra no Vietnam: «Facilmente poderíamos estar ali por cinco anos ou mais», disse.
Os pilotos da Força Aérea e da Marinha de Guerra realizaram um total de 53 missões demolidoras sôbre o teritório comunista ao Vietnam do Norte; os quatro aviões pe"*-'3™ em ação foram dois Thunderchief e dois de re-">nheclmento; aparelhos de salvamento
conse-•;ram salvar um piloto.
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¦--A ¦--Auditoria Militar Iniciou ontem, eom qualificação do» acusados, o processo em que estão envolvidos mais de duas dezenas de bancários comprometidos por atividades subversivas, no Paraná. Três deles deixaram de comparecer % Justiça. Enquanto isso, a Auditoria prepara os termos do pedido reiterando a necessidade de processar o
ex-depu-tado catarinense Douto) de Andrade. (Leia l.a página — 2.o caderno).
Pile Recebido I Homenagem em Lugar da Valsa
pr Paulo VI i
Entrando pela porta
de bronze que dá para a
praça de São Pedro,
Pe-lé e Rosemarie
*
foram
recebidos,
ontem,
em
audiência especial, pelo
Papa Paulo VI. O casal
teve acesso à Biblioteca
Pontifícia, levado por D.
Américo do Couto
OH-veira, prelado português
da Secretaria de Estado,
que serviu de
intérpre-te. A audiência teve
a
duração de 10 minutos,
tendo
o
Santo Padre
mostrado interesse pela
carreira do famoso
jo-gador brasileiro. Mais
tarde, falando aos
jor-nalistas, Pele disse
sor-ridente: «Sou. um
ho-mem feliz.
Recebi hoje
o maior presente de
ca-samento: a benção do
Papa».
Pele, o «Rei» e sua esposa, çae logo será também rai-nh'a, mas do lar, prosseguem em sua suntuosa lua de mel, pelos pafses da Europa. Em visita a Salzburg, Áus-tria, terra da valsa, o casal recebeu as'boas vindas de moças locais, em trajes típicos e foi homenageado pelo povo e autoridades. Rosemary, visivelmente satisfeita, olha a estatueta com que seu marido ó presenteado.
(Foto UPI).
Abono aos
Servidores
A partir da vigência do
decreto que determina o
novo salário mínimo
da
região, os funcionários da
Prefeitura, de Curitiba que
perceberem
vencimentos
inferiores
a
Cr$ 76.500,
terão abono provisório, de
acordo com o decreto 1.102
assinado pelo prefeito Ivo
Arzua.
O decreto estipula que a
concessão, no mês de
mar-ço, será a partir
da
vi-gência do decreto que
es-tabelece novo índice
sa-larial, correspondente à
di-ferença
do
vencimento
percebido e o novo salário
mínimo para a região.
Sô-bre o abono não será
cal-culada
nenhuma
vanta-gem.
A SANÍPAR e o Coletor
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A exemi-tlo do que já fez na avenida João Pessoa, praça Osório, travessa Ol;ve!ra Bello e prata Zacaria--. a SANEPAR. prossegue no trabalho de instalação do novo coletor de esgotos da cidade, iniciando ontem as obras na rua Josó
Lou-relra. © tráfego foi infarrempide naquela artéria, onde o calçamento está sendo removido, primeiro passe para a
tarefa.
O deputado Vieira de Melo está
cônsul-tando seus colegas sôbre a conveniência de
renúncia coletiva de todos os oposicionistas,
caso o governo venha a cassar os mandatos
dos, representantes do MODEBRA no
Con-gresso Nacional.
Ao renunciarem
coletiva-mente seus mandatos — segundo Vieira de
Melo — «os oposicionistas dariam uma
de-monstração definitiva ao mundo de que no
Brasil predomina um regime extremamente
antidemocrático e que esgota nas punições
tôda a sua capacidade».
Entretanto, o líder do MDB não acredita
que o governo, nesta altura, promova
expur-gos sem abrir um processo e uma crise capaz
de ameaçar a sua própria sobrevivência, já
abalada pelas dissenções militares motivadas
pelo problema sucessório.
Abonando o ponto de vista do deputado
Vieira de Melo, um deputado intimamente
li-gado ao marechal Odilio Denys afirmava
on-tem na Câmara que êste militar lhe havia
declarado em termos
taxativos que
«nin-guém mais será cassado, quer na Câmara,
quer no Senado».
Não obstante alguns próceres do
govêr-no continuem afirmando que «as cassações
sairão mesmo, embora atingindo poucos
de-putados federais» o expurgo será mais
rigo-roso e alcançará as Assembléias Legislativas
de vários Estados. Por sua vez, o ministro da
Justiça, Mem de Sá, disse qué na reunião de
amanhã o Conselho de Segurança Nacional
não cuidará de qualquer assunto específico
de seu Ministério, embora fontes geralmente
bem informadas adiantem que na
oportuni-dade serão examinados os processos de
no-vas cassações de mandatos e suspensão do
direitos políticos.
Diário de
Paranaguá
A partir de hofe, o DIÁRIO DO PARANA estará le-va.-ido aos seus leitores, através de suas edições diárias, um informativo ligado à nossa principal cidade porti/áría. Trata-se do «Diário de Paranaguá», de Sérgio França, que publicamos na 6.a página do l.o caderno. Sob tal epígrafe, terão os leitores do DP uma visão cotidiana dos mais des-tacados acontecimentos do Porto, cujo desenvolvimento e importância para a nossa economia, estava a reclamar um espaço neste Jornal. De início, o produtor da coluna, den-tre variados outros assuntos, aborda o problema do arma-zenamento do café paranaense e as condições em que asse trabalho vem se desenvolvendo, na cidade-pôrtò.
Terremoto
na Chi
Os sirnógrafos de todo o mundo registra-ram u*m forte terremoto na região de Kaifeng, na parte Centro-Oriental da China continental* o observatório de Hong Kong situou o epicen-tro uns 1.500 quilômeepicen-tros ao Norte da Colo-nla; a Rádio de Pequim não mencioncu o fe. nômeno que pode ter constituído um desastre; a própria Capital foi sacudida, segundo infor-mou um correspondente de um jornal japonês. A agência oficial soviética de notícias «TASS», declarou que o sismo afetou a zona de Kaifeng, Capital da Província de Honan, uns 600 quilômetros ao Sudoeste de Pequim. Acres-cantou que a intensidade do tremor foi de 10 graus na escala internacional de 12; um porta-voz cVj agência meteorológica central do Ja-pão, disse que o terremoto foi de sete graus na escala de Richter, de um máximo de 19; e qua não foi o resultadp de explosão atômica.
Observou-se que milhões de pessoas mor-reram em 1938 na região de Kaifeng em con. seqüência dos transbordamenfos do rio Amare-Io; Kaifeng, antigo wntro mercantil, desenvol* veu-se nas últimas décadas até converter-se nb-ma urbe industi iaí.
HOSSA OPINIÃO
Convite a flávio
Podo ser earecterirado como compulsó rto o convlta falto polo Presidente Caste-e Branco ao prof. Flávio Suplicy da Laeerde para membro do Diretório Nacional dr ARENA. Com afeito, considerando o chefe-da Nação, como considera, essa organiza çSo como Instrumento político necessár'»-para «xacuçio do programa revolucione1 rio Inspirado nos Ideais do movimento ér de 31 de março de 1964, nada mais n* tural que o dese|o de ver Integrado n« cúpula do partido governlsta aquele ei-dadSo qua cumpriu, eom grande espirito de «acriffeio, grande energia e notável desprendimento, uma das mais urgente* a difíceis tarefas Inicial* do regime, o sa-neamentb do setor nacional da Educação.
O Prof. Flávio Suplicy de laeerda foi o primeiro ministro paranaense do atual go-vêrno da República. Temos, no momento, om outro nome regional no Alto Conselho do Pai», honrando, em seu cargo, o reno-me da trabalho e dedicação à causa públi-ea dos homens do Paraná. Mas há que se convir que ao antigo Reitor de nossa Uni-versidade, coube, de fato, missão sobre-modo espinhosa e realmente fundamental para a neva ordem de coisa» Instalada n« Brasil eom a derrubada do sr. João Gou lart: sanear o campo onde mais perigosa r
eficientemente se haviam instalado o-agentes da subversão vermelha. Para se medir o qua a gestão Flávio laeerda re-presentou nesse particular, à testa db MEC. basta verifica ro fato de que entre todos os auxiliares diretos do Presidente Cas-tele» foi êle, Ineonfestlvelmente, o aue maiores campanhas sofreu da parte dos que, pela imprensa, rádio e outros meios de expressão, procuraram Ineompalibilirar a novo regime eom o povo e particular-mente eom a juventude brasileira.
O convite que lha endereçou o Maré-chal Castelo, é, por isso, a par da distinção pessoal do governante a um dos gran-des valores da família paranaense, um caso típico de cumprimento de dever prô-sldencial para eom um cidadão com ine-fiáveis e enormes serviços prestados a Re-voluçSo. E também podo ser visto justa-mente nor outro ângulo dito convite: o da necessidade da contar o partido revolucio-nário com a Firmeza de convicções, a pre-etosá experiência de luta a a capacidade de enfrentar sltuaeSes difíceis, do orof. Flí-vfo SopTIey da laeerda. Com êle em seu diretério nacional tem » ARENA a garan-tia de uma vigilância perttnaz pelo eum. prlmartfo dos Ideais da Revolução.
Porto de Paranaguá
Um problema de hl muito
caren-te de solução, no Pioraria, è o que vem
sendo criado com as elevadas tarifas
cobradas pelo Porto do Paranaguá naa
operações do embarque, desembarque
e movimentação de mercadorias.
Não é de hoje que os
exporte-dores, mais especialmente aqueles que
se dedicam ao comércio da madeira,
queixam-se do exagero com que
são
gravados os produtos de exportação
naquele Porto e, em muitos casos,
pre-ferem realizar
seus
embarques por
outros portos.
A cada ano que passa, segundo
denúncia dos madeireiros, mais
dimi-nui o interesse por Paranaguá. Os
ex-portadores de milho
confessaram-se,
em recente memorial enviado ao
presi-dente da República, amplamente
pre-•íudicados em suas operações, devido,
um parte, ao problema criado com o
Porto de Paranaguá, asseverando,
in-clusive, que os prejuízos com anulações
de contratos subiram k casa dos
bi-lhões de cruzeiros, agravado com a
re-formulação cambial e a exigência das
devoluções k taxa atual do dólar.
Um órgão de imprensa da
Capi-tal também anunciou, há poucos dias,
aue o Paraná encontrava-se ameaçado
de perder a primazia nos embarques
de eafé, em virtude das exigências do
Porto de Paranaguá. Afora a boa
do-se de exagero registrada, é de do-se
ob-servar às autoridades governamentais,
que a Rodovia do Café por si só não
basta para reter os produtores,
quan-do feriquan-dos es seus interesses.
Da momento, rumores eivados ds
certa lógica estão a anunciar novo
au-mento das taxas portuárias do nosso
principal porto exportador, o que
des-de já vera causando séria inquietação
entre os que se dedicam às atividades
exportadoras. Resta aguardar a
ccreüzação da medida para ver até
on-de poon-de ir a paciência do exportador
paranaense e até quando continuarão
camiiihcSes a descer a Serra em busca
de Paranaguá.
Hs Orquídeas de
Guilherme Guinle
Assis Chateaubriand
SAO PATTLO (Casa Amarela V 7 de fevereiro de 1966. FIá era absolutamente- uma rehelsMa.
No tempo ele ralnha-osnflsa, o marido a continha. TVnoís, passou a ser rntnhn-mao o ralnha-avó. Viria a neve nlnestro enibrnrinuoecr-lhe os carteio*.
¦Dejen-narneera nnuola ftscendítióla elo marido, forte, ntl/tl-«•o. lalarrfio fiel no sou amor — n ronor a Fanvette de Yser. r>Ao. rnAn. dos ffnollns-. — r» rin foi riran^o onda voz mnis Inoo^ent». rv-vln, mnt« JfllbVPtv^vn r^iq Hv**» rt» «ia condii*!*:. TifSrt rflrrt w$-lo ne»n Camacho, scnKn nela vncneao de» Independência apta n *rn-enr a .«I nrdnria IHnprrlrlon. como a liderança ele rienhiima cana. re»a! ousava riscar r» cumnrllos leriinis.
-l"Vinboco dois Wlttelrdinch, como ola. que pertencem ao ra-mo elo Albrecht e do filho do pretendente.
Silo ambos criaturas destituídas dns extravagâncias que a tornaram lendária, em rua corte e na Europa.
Ainda rainha, se atirava para a Suiça, onde valsava sobro patins, com os lordes amieros de Alberto.
Afurren guarda a recordação elas valsas lentas que bailava na neve, como se fosse uma rainha dos dólares, de (Chicago, que nfto tivesse que dar satisfações a protocolo e outras impostu. ras ••cais.
Fnila um personagem; soberana do próprio arbítrio. Nfto seria a corte.
Eram os marechais da corte que lhe haveriam de designar os caminhos a vencer, mundo afora.
Ela, porím. os proferia por conta própria e os percorria, so-rlnha.
— <-Que eu marcho, marche sempre» — repetia nos Íntimos. E. nesta sede dc devorar distancias, esteve cm Moscou, viu TCrnehtchov, e nassou por Fcqulm, onde se avistou com Mao.
A universalidade, o prazer de abrir-se em leque sobre o gio-bo tal o seu esporte de lntollpfncla. dn. sua alma de artista, que convocava Kuhcllk, para tocarem violoncelo, a dois. em Bruxe-Ias.
Estive duas vezes na Capital belga, depois quo servi cm
Londres.
Numa delas, convivi, rapidamente, com políticos e diploma-tas.
A ralnha.avrj, eom ns exeurs6os k Polônia e a outros sítios da ^cortina de ferro», trazia pesadelos nos círculos do governo e dn, corte.
Tnnuletavn-se pouco, todavia, em ser diferente e desabiisndn, A íinlca voz. em que a encontrei, cm Zebruge, a guerra aca-barn. norím era, ainda, a Fauvette snltltante e cheia de graça. Pnrecou-me tímida e retraída, mesmo quando me agrado-ceu ns orquídeas que lhe mandei deixar no trem cm nue partiu de Rru\-eln<e. a fim de tomar o <São Paulo», rumo no Brasil.
Trouve os reis. de Bruxelas ate! a costa do Mar do Norte, meu nmlgo Pimentel Brandão.
pi<-<ic.me dc enlevo do casnl com a cesta mie remetera a soberana.
Aerorn, novamente, outro «mlgo se encontraria envolvido com outras orquídeas, rols belgas e os «Associados».
Pimentel Brandão foi qupm fez. em nome do governo rio Bra-sil. a vtagem. de Br-ixelas ate? o mar, para embarcar os reis dos belgas.
Isto porque o embaixador Barros Moreira partira prévia-mente, a fim de nppuardar a chegada dos soberados, no Bio.
De volta a Bruxelas, jantamos juntos.
O então conselheiro ela Embaixada em Bruxelas, dlzta-me peta noite adentro:
— «Vocô me assegurou notoriedade em orquídeas.
«Sus Majestade, a rainha, de quando em vez. no trem para. Zebruge, falava-nos dns preciosidades que você lhe mandara le-vár o trem e que ela carregou consigo para bordo».
Ao saber que o vlco-prosldente da Rcpílbllca seria o delegndo espeelnl do nosso presidente, nos funerais de Ellzabeth, já fora Informado do efeito favorável quo nosso ramo de orquideas bran. cas despertara no real par. quando de sua estada, aqui, há pou-cos meses.
Por Isto pedi nos nossos dois filhos Teresa e Leonardo Alk-mim, dissessem no embaixador, sou sogro o pai, não deixasse — qunndo questionado — de associar o nome egrégio de Ângelo Rinelell àquela dádiva.
e^onta-me o vice-presidente Allímlm que se achava no cone tro do salão, onde tinha lugar o almoço dos delegados das ne. çôes que foram tomar parte nas íiltlmas homenagens k rainha defunta.
Ele estava solitário, a matutar, como barranquelro de um riacho de Bocaiuva.
Em dado momento, o caipira tem os olhos arregalados, dl-ante do perfil de um personagem que o toma pelo braço o o le-v* para fazer o almoço na mesa onde JA se achavam — vejam quem! — as princesas Beatriz, da Holanda, e a Imperatriz da Áustria.
As duas ladeavam o rei, que, justamente, se levantara para tr buscar o vice-presidente do Brasil.
O vice-presidente Alkmim cita outras duas personalidades d* mesa do rei Baldulnô, que agitavam o caso das orquídeas — a gríl-duquesa reslgnatária do Luxemburgo e o ew.rel Umberto da Itália.
TJm e outro conheciam o precedente das primeiras orquídeas
da rainha Ellzabeth, coisa que só poderei atribuir nos próprios
reis belgas. .
O rei Alberto T clton-mn. nominalmente, a Sir Alexandre Macfrenzle num lantar, no R'o. no palácio da princesa Isabel.
O rei, enouanto esteve no Bio, andou mudando n rotina, nnra o banho de mnr. na residência do presidente dn *BrnWllnn Traetion», e?m Conncnliana.
Merece um rcpnro a mais o cnso da grll-diiqucsa do Luxem-burgo.
Ela tinha bons rflncoes com o meu amigo Charles Scnne!-der, chefe dns TTsInas Creusot. .
A srra.duqtiesa o tataraneta de Dom .Todo VT e blsnetn ne Dom Miguel de Bragança.
Ao adquirirmos o Castelo dT5u. ficamos com um bem pre-doso para a História do Brasil — a bela carruagem da coroa-çSo de Pedro e Leopoldina.
Nosso projeto Imediato foi entregá-la k Galeria Brnsillnnn. a qua! IA projetávamos, em Mlnns.
Dá-la e o impressionante quadro de Debret, também da co-roaçfto.
Isto en dlsse a Schnclder. com a seguinte mensagem que lhe trlam mandar os mineiros da Galeria:
Kerla ela a madrinha da Galeria.
Pensávamos hospedá.ln. com o consentimento do governador Magalháes Pinto, na Cameleira, para traze-la no coche impo-rlnl. ató a sede da Galeria.
Charles sabia que cn já lhe cont.irn. no Brasil, que o blsa-VÒ e o tlo-blsnvft da grá-eiuonosa se comeram vivos cm vida.
Pois nfto foi Pedro T. já Pedro rv cm Portmrnl quem, depoi» da abdicação aqui. derrotou em combate Dom Miguel — o blsa-vô da grft-durrtiesa — que lhe ouerla usurpar o trono dn filha .
<-E se a grft-duquosa alegar-mo — dizia Creusot — qiie ela nfto poderá tomnr este enfro que vocô lhe manda oferecer, porque ern de um usurpador do sou blsnvfi?
AI fiz um adendo ao *enerenquclro> Charles:
'— <-Seu péssimo pombo-correio, vosmecô sabe quem e o Albrecht?»
«Como nfto — o herdeiro presunttyo da coroa da Bnvlera «Até sei mais.
«Quo voeis, nos «Aníioolados». o levnram no Brasil para. em sua especialidade de naturalista, ajudá-los a levar nor diante o movimento de dr.rosa da floresta e da fauna primitivas».
Pois agora ouça.me: este Wlttelsbaeh, tal qim! a grfl-du-quesa Sofia ou o bisneto elo fnmlTorado Dom Minuol. VftO vir pnra a Inauguraçüo ela Galeria nrnsillnna. no mesmo cocho lm-perlal que a sua Augusta prhnn.
«Ambos sfto bávaros civilizados».
Contamos-lhe os crimes do crimes do bisavó e dop"ls lhe nu-semos o convite pnra passear nas ruas ele F.olo Horizonte, na csr-ruagem do contundente tio-biínvô.
NSo opôs embargos.
. Recusava-se a apurar contas velhas da sua História em Por. tngal.
Charles que era um Interosrado nos aços do Luxemmirgo, morreria, tragicamente depois que adoeci.
Houvera dado a mensagem?
Na carta que me endereçou, diz o caçador de raposas em
Bocaiuva: . • -.-¦'. .
— «A grâ-duquesa fnlou nas orquídeas dc 40 nnos atras. «Eu fnlcl multo, com todos, de você.
'Mns acredite, falei menos do que os outros da mesa real o rei Baldulnô, a grft-duquesa Sofia e o rei Urbertó,
«Todos versaram o assunto Chatenubrianel que já encontrei sMrndo na mesa, antes de sentar-me. Mas a grá-duquesn, polo conhecimento de sua vida, merece também algumas flores. F. nm encanto de criatura. "_
«Terminado o almoço, fui chamado pela minha Enhlola. que presidia a outra mesa no Indo. Pediu-me. <encarccldamento-> fnáo há oxnijero), quc lhe transmitisse o sou agradecimento to-do especial. Falou eom tanto carinho e tanto entusiasmo sóbre as orquídeas, que eu nSo podia deixar ele Hio enviar ns palavras com quc precedi esta enrta. que lhe mnndo por nfto tor sido nm. da possível Ir ai fnzer-lhe um relato de viva VO».
Haverá um responsável pelo ato do repórter, em B horas, poder colecionar 132 orquídeas brancas, mandá-las a uma ral-nha e causar o ruido que se está ouvindo.
NSo há duvida:
Rlnnldl. só Rlnaldl, sempre Rlnaldl o eterno Rlnnldl nn vle/g dos 'Diários Associados-» e do Brasil.
Sem Ângelo Rlnaldl, a Galeria Georges Wildenstein nfto te-ria uma das peças mais finas de porcelana que tenho visto.
Quem n, mandou de Roma? A princesa Borghesl.
No almoço que o presidente Max Lowenstein lhe ofcrecoii o sno passado Ângelo Rlnaldl mandou dizer que desejava enfeitar a msnhft daquele bem do Museu de SSo Paulo — a princesa Borghesl.
Ele mesmo foi florir a mesa com 220 orquídeas brancas Iguais às com que Guilherme Guinle mandou enfeitar a mon da sra, Carlos Guinle, no almoço que o casal deu no duque de Alba a pedido dos «Diários Associados»» na mesma semann em que o nobre espanhol esteve no Brasil, trazido por esta cadela de Jornais, Tâdlos e TV.
Fracasso na Lata Contra a Inflação
Theophilo de Andrade
O meu artigo «Estabilização manque», de do-mlngo último, precisa ser completado com algu-mas observações sóbre os «deflcits» das autar. qulas o empresas do governo, que continuam a contribuir, substancialmente, pare o «déficit» de caixa do governo federai, um elos fatores mnis eficientes da inflação que continua a corroer o organismo econômico da Nação.
No que se refere à Marinha Mercante é à Ré dte Ferroviária o mestre Eugênio Gudin, que, cm gorai não poupa elogios à política econômlco-fi-, nancèira do governo deu-noseconômlco-fi-, em seu último ar-tlgo cifras que analisa, e que tradui em uma se. palavra: fracasso.
Emitlu-so multo papcl-moeda para uma por ção de coisas, citadas em meu artigo de domingo e, multo especialmente, para cobrir o «déficit» das autarquias do governo. E «deflcits» nas au. tarqulas do governo se traduz em uma só pa-lavra: Incapacidade aelmlnlstratlva. Entretanto, temos um governo dc íeVça. que nio corteja a popularle?ado, e, que poderia ter consertado tan to a Marinha Mercante quanto a Itêde Ferrovia-ria, aliviando o peso que representam para a Nn çâo, « obrlgancio.as a oferecer serviço adequado a economia nacional. Mas continuam a entra-var o desenvolvimento econômico, pois o custn do transporte é táo alto quo torna quase Impes-slvel falar em equilíbrio, quanto mais em redu çâo dos preços, pela alta percentagtun oom que na sua formação, entram os transportes.
Eugênio Gudln mostra que o «-déficit» dn Ma rlnha Mercante passou de 42.3 bllhfles de eni. felros, em 1963, para 85 bilhões em 11)68, o que vale dizer que foi duplicado, no período eJo govêr no da Revoluçfio. Maior é o ônus oom a Rede Ferroviária, que, pritienmente também dupll-cem o seu «déficit» pol« passou de 177,6 cm 11)63 para 833,6 «m 1968.
Estas sâo as cifras absolutas. Mas, so
tomar-mos em consideração a sua percentagem no 'de tlclt» da União, a situação piorou muito, pois a contribuição negativa de ambas passou do 44^ para 71%.
E piorou' também o serviço pois o caminho continua a eer preferido às estradas de forro, pe jadas de funcionários inúteis, e piorou na Ma. rlnha Mercante, pois, como indicou aquele mes-tre a queda do' movimento dos portos nacionais é espantosa. E cita Santos, quo apresentava um movimento de quase um milháo dc toneladas d* carga soca, e quo desceu à miséria dc 120.000-tanto cm 19G4 ejuanto em 1965.
O governo da Revolução, politicamente, tem sido essa «meléc» que ai está e que terminou por fugir das eleições diretas, negando-as, nos Ksta. dos, à metade Oa. Federação, depois que a dera * outra metade do que amargamente teve uma causa: a Incapacidado tio governo de deter o eus to da vida. Mas proclama, pela voz do Presiden te e dos seus ministros, como grandes reali-raçõM destes dois últimos anos, a política cx. terna e o programa eeonómico-financelro.
Nenhum democrata tem eMvIdas em aplaudir a restauração da nossa política externa, se bom que a prometida limpeza náo se tlvesjc vcrifi-cado no Itamarati. Aqui. porém, nâo home c.-. torço maior. Bastou repor a asa dc Rio Branco om sua linha tradicional, o que nfto era dltleil. O seu desvio fora conseqüência de uma mudan-e?a de rota que surpreendeu a Nação, pois nao eemstara do programa eleitoral do sr. .lânlo Quadros. Esto contudo, começou a demonstrar a sua esquizofrenia exatamente com a Institui-çfto da famosa «política externa im>ependente» — executada, prostlmosatnente, pelo sr. Afon-io \rnips — que consistia em afastar.non dos nos sos onVgos tradicionais, do pan-amíricnnlsmo, * do Ocidentfl e. lovarnos para uma linha neutra lista» que era o primeiro passo para a «satell-zaejSo» do Brasil. O segundo passo foi dsdo peto sar. Jango Goulart, que velo da Chln» Comunls.
ta, precisamente, para preparar a comunlzaçSe) do' Brasil.
Podia ter-se feito alii uma limpeza cm or-cem. Mn/r não havia porque discriminar contra o Itamarati, quando tal coisa não fora levada a cabo em nenhum outro setor Oa administração pública. Nem sequer n0 café, onde as laeliooi. ras da «Cornai» continuaram Impunes ató hoje, a despeito de j áaverlguadas anteriormente, ro próprio governlcho .Tango Goultra. por uma Co missão Parlamentar do Jangulsmo foram deixa-dos «(angando? nos corredores do Paiârei ds rvia Larga, e a linha política foi acertada, sob a ori-entaçáo direta-do Presidente.
No que se refere, porím ft frimosa polltlen econômica financeira, medlfJas financeiras ad". quadas foram tomadas, mas nâo houve corneem d; cortar onde era necessário eortnr. ,\- autor-qulas continuaram no regime do «dcf'c't» f'.mo anteriormente não semente na Marinha Mercar); te e na Rede Ferroviária como nns outras em. presas do governo. E a orlentr.eâo econômica tem sido desastrosa principalmente, no café, que e» basilar para o Pais.
O resultado foi que a inflação, omliora t"nna perdido o Impulso dos últimos meses do pover-nicho Jango Goulart, nâo foi detida. Os preços que é one?e o povo s sente, cntlnuam n silb'r por tnl forma que é multa coragem falar-se em estabilização. As cifras do indico elo custo da vida, publicadas em meu artigo de domirgo, o comprovam de maneira a não deixar contesta. çSo. pois sâo cifras do próprio govêrr.0', O Indi-ce do custo da vida passou de 2.139 em .lanclrl de 1964, para 5.657, em janeiro dc 196õ.
Saia-se e?o terreno teórico e passei^ ao prá tico e pergunte-se a uma dona de casn o que sen te dos preços nas lojas nas mercearias e na»; foi ras e a resposta que dará será |iién:'<-n h dada. nas urnas nas eleições diretas dc outubro do ano passado, na Guanabara.
Quarta-feira, 0/3/1008
IffiSí
I!
io CADERNO
10 Problema
da Sucessão
Sempre com Praça Invariável Assentada no Crf flu
PIETRO MARIA BARDI — (Diretor da Galeria Georges Wildenstein)
li»
H«
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11B LONDRES, 11 de fevereiro de 1066.Estamos, Odorico Tavares « eu, cm Londres, ha três dia».
Nossa missão?
A mim, estritamente, o que to-posição européia e brasileira da Galeria. 'I; Arto Contemporânea de Olinda.
A mim, estritamente jo que
ao-Escolher e Pagrar a parlo »»l' Importante da coleçSo européia da pinacoteca de Olinda.
Mas eu nSo trouxe uma libra,; nem um dólar.
Edmundo Monteiro determinou >a esto «Ascoelad'o» do 21 anos que embarcasse.
Maquina Imcnte, com0 aconteça hà 21 anos, tomei 0> jato da VABIG e aqui estou.
O dinheiro corronte preocupa os Indivíduos que fizeram a Ga, lerla Georges Wildenstein artlero Museu de Arto de Sfio Paulo?
Nem um minuto. , . A força destes nossos amigos * quo manÍPula o crédito era toda parte.
Neto vinham com dmhe!ro. Nem operam, transferencias vio
lentas de dinheiro, por conta dos quadros que mandam levar para o Brasil. '
Mai me Instalava e J& os in Corrislveis dispensadoros. de cre dito que tínhamos n° passado^ na Galeria Georges Wildenstein' ao faziam Presentes °. mais do qt»e isto, prr'-tlm"sos.
O famoso Pcceguo.'ro do Ama-ral pretende-se que dizia tímido.
ao Barão do Rio Branc©: -- «Dinheiro haja, aínhor ba-rfip».
Ma* nestes caso, dinheiro h» le. estamos comprando em II. c»T;, ílor!rts> francos c
'«»« Pe. d?j£í i quc ",iio rega,ar o* ae Pernambuco.
VerSo que nossa mostr- ns. fazer triste figura. ' ° Val . Dinheiro há,
AH Right
Declarou o antigo iíder do cx-tinto PSD no Senado quc a ARE-NA. deu unia demonstração de fflrça elesendo Adauto Cardoso prc-iMcntc da Câmara.
Quer dizer quo não í°l — uma eleição cordial como seria do -losejnr, mas forçada Pc'as drcun-i tancias.
Trata-se: portanto, conforme a declaração do FUnto Alüller «o um presidente imposto aos depu
taeioa quo o não queriam. A demonstração de força nâo, foi propriamente da ARENA, mas do presidente da Republica, quc. pessoalmente, quande) perto bcu o perigo da derrota, capi-t.incou o movimento cm favor ete Adauto. Não fosso a interven-ção direta d0 chefe do Executi. vo na escolha ei0 deputado cario ca o este não teria lev;-do a mr> lhor muito embora seja um aeul g0 parlamentar, com serviços nu mct'osos ao regime.
Deve ter custado um preço multo alto essa demonstração ele força. Foi preciso arrebanhai deputados da ARENA por todo o Pais, e levá-los de avião pari Brasilia. A FAB trabalhou muito transportando os eleitores da graça, é claro, para o Planalto, Assim mesmo, como so v.u hoUVu vinte o tantos votos cm branc'» de deputados quc não obedeceram iis ordens superiores.
A oPCiçõo compareceu em massa com seus 138 membros, numero oada desprezível, sem precisar, creio eu recorrer à FAB para chegar a tempo! Acha o antigo líder do extinto PSD no Senaelo que a demons-tração da ARENA tevo um sig-niflcado eminentemente político, deixando claro que para os fu auros objetivo; traçados pelo £o verno, este pode cont:;r com a maioria masclça para atendír aos mesmos.
E foi mais além, afirmando: — Sustentei há muito tempo, c ve-nho sustentando seupre, quo e> problema da sucessão presidenci.-l é inteiramente politlc0 o deve, portanto, ser solucionado no ter reno político, concluindo quc a 'lemonstração dc Wrça feita peln ARENA é a prova provada de que esse organismo está em con eliçOos de dar a solução política, ao problema político máximo des to ano,
Não 8C1 se o eeneral Costa a Silva c se Os Por enquanto lôi membros- da oposição e mais os Pessedistas quo votaram em bran co n3 eleição ds Adauto estrrão de aoordo com o ponto de visU sustentado por Filinto Muller.
Parcee-me que 0 problema su-cossórlo é realmente político., ma» Pergunto: — quem é que tem ai baior.etas?
Mario do Paraná
Orclo dos «Diários Associados» Diretor: ADHERBAL G. STRESSER
Proprledad» ela SA. DíAReO DO PARANA ADHERBAL G. STRESSER
DIrctor-President» iVERED MAM TONiÁTTl
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Oposição Registra Amanhã Estatuto
POLJ-NOTAS
política sobre tudo
CARAVANA AO RIO
O governador Paulo Pimentel
este-ve ontem no DER, onde despachou, pela
manhã, com o sr. Plínio. Anciutti Pessoa.
,\ tarde recebeu políticos
e autoridades
pm Pa'ácio. O chefe do Executivo
deci-rtiu encabeçar caravana que viaja amanhã
para o Rio, para prestigiar a posse do
ex-governador Algacyr Guimarães na
dire-cão geral do DNER. Seguirão na
comiti-va secretários de Estado, deputados e
au-toridades que, servem no Paraná. O
go-vernador deverá regressar no mesmo dia,
pnra concentrar-se na ultimação da
men-sagem que apresentará à Assembléia
Le-pislativa, no dia 15 de março, na
aber-tura da sessão legislativa dc 1966.
PELO DISTRITAL
Manifestando-se favorável ao voto
distrital misto, em cogitação pelas
auto-ridades federais, o
deputado
Armando
Queiroz disse nue «essa modalidade
elei-(oral virá contribuir para a moralização
da vida pública brasileira. E' uma
fór-mula ideal nara a escolha dos futuros
re-presrntantes do novo, ainda mais quando
somente dois Partidos vão disputar essa
pn-fprência». Para o parlamentar o
siste-nin distrital
implicará
numa
atenção
nipior de cada deputado por sua área dr
neio, reduzindo a influência do poder
eco-nômico nas eleições e reduzindo-as à
ex-pressão de autêntica penetração
eleito-rol.
DISTRITAL E ALGACYR
O novo diretor do DNER e
presi-dente da ARENA
regional,
engenheiro
Algacyr Guimarães, a-o ser ouvido ontem,
antes de viajar para o Rio, sôbre a
ado-ção do voto distrital nas eleições
parla-montares reconheceu aue
o
exame da
matéria interessa ao Partido pelas
im-plicações que possui. Não quis apresen- ;
tar oninião pessoal sôbre o sistema, afir- '
mando
que
pretende examiná-lo antes, ;
em comoanhia dos demais membros do
'
Diretório renovador.
1
PARÁ E PAULO
]
Enviado pelo governador do Pará, J
ar. Alacid Nunes, o sr. Paulo Pimentel re- j
recebeu radiograma solicitando organogra «
mas. textos legais, regulamento e demais j
atos constitutivos das Secretarias de Es- *
tado, departamentos e sociedades de
eco-nomia mista do Paraná, visando o
apro-veifaniento dn, experiência paranaense
pa-ra aplicação nos diversos órgãos públicos
estaduais paraenses.
SUPLENTE NAO
A existência de três
vice-presiflen-tes no Gabinete Executivo da ARENA
desautoriza a indicação de um suplente
do presidente para. dirigir os trabalhos
do órgão,
na
ausência deste,
manifes-tou ontem o deputado Paulo Poli,
co-mentando o problema surgido na,
Alian-ça Renovadora, com a indicação do
sr.
Alcacvr Guimarães para a direção do
DNER. Para o parlamentar não pode ser
indicado suplente pessoal do presidente
como tal mas apenas como membro do
Diretório. Lembra o sr. Paulo Poli que
na Assembléia ou qualquer câmara cole»
S'ada, a posse de um suplente do
presi-dente não implica em que o suplente
passe a exercer a direção da Casa. «Fica
como denutado mesmo», citou.
NOMEAÇÃO EM PAUTA
O ex-vice-governador Alipio Ayres
ne Carvalho, falando a respeito da no»
"¦cação do sr. Algacyr Guimarães para
a direção geral do DNER, declarou:
«Poi das mais alviçareiras a indicação do
W. Algatyr Guimarães para a direção do
DNER. p)> uma honra para o Paraná e
io mesmo tempo, uma feliz escolha para
P Brasil neste setor qne se nos apresenta
"°s mais importantes para o nosso
de-^envolvimento: estradas. Homem de
pro-mnda. capacidade, como bem demonstron
™ 'rente da Secretaria da Fazenda c do
^ovemo
'"dades em servir e conduzir com fir-
do Estado, tem grandes
possl-meza c visão o DNER». O coronel Alipio
y,r('s dc Cana lho foi eleito
vice-gover-nac.or
juntamente com o sr. Algacyr Gul»
a,raes,
para
completarem
o
último
LÉO E MDB
ca m
*^°
Preten(ío participar da
políti-W
S| Se estiver "as lides partidárias
de AeiSSa-'eÍ
110 MDB». declarou o sr. Léo
PTB
me,(ía Neves, ex-seeretário-geral do
re„
pai'anaense. O prócer político, que
cSo
^va ao Rl'o ao prestar tal
declara-avistapos fim de semana em
Curitiba,
¦
i:pu.se com diversos líderes da
agre-'' *'° oposicionista.
ELEIÇÕES EM TRÊS
íòes
m°nto três municípios terão
elei-rente
'- Pr<-feito e vereadores no
cor-sü0 _ mJ*> além de Curitiba, cuja suces- ¦
nomp.,0 -
c,,livo foi transformada em .
As Pn^ao do Prefeito por força do AI-3.
5
lnfifi
"lunas onde se ferirão Dleitos em
;
3.707 fu ,TanioPol>s (31.a Zona), com •
br0. xt ,ltores» eleição a 14 de novem- •
toros
i -ré (70'a Zona)» com L79;i eIeI" i
Hoxfi' >qnto a W dc novembro e Terra g
Vntant
a Zona). com 2.795 cidadãos «
19(57 P
elpi?ão a 37 de novembro. Em %
feitos
p,"1
con,nPnfíi-cão, serão eleitos pre- •
Cá!»,ara,Verea<lorf,s °" apenas edis para a |
a e*n H8 municípios
paranaenses.
•
BRASÍLIA 0 (Meridional) — O Estatuto lo MODEBRA, quo devora acompanhar o podido dn registro da cntldndo no Tribunal Superior Eleitoral, umanhfi, diz ">Ko no bou artigo' 3,o: «O Movi mctilo Democrático Brasileiro, om-to (10 quo o Podor só 6 lcgltl-i'0 quando emana d0 Povo 0 om «eu «orno é exercido usará oo direitos da ação política em dofe. »u dos objetivos definidos do pro grama com que se apresonta po-rante a opinião pública».
O podido de registro do MDB deverá, contar com a assinatura 'le dois ex-lffloi- da antiga UDN, Adolfo do Oliveira, do Estado dó Rio o Luerte Vieira, do Santa Catarina, os quais não se oonfol' mando com a constituição «ia ARENA em «eus respectivos E» iAdos praticamente pausaram a integrar desde ontem a oposição. O Estatuto do MDB contém 15 artigos objetivos todos visando a democratização d0 pa[s_ querno setor político quer no' setor econômico,
COMISSÕES
Os dois partidos políticos, ARK. NA e MODEBRA, onvlar;':m on. tem ao Senado as comunicaçõ':s Para as formações das coms.sõcs permanentes da Câmara Alta. A Comissão de Constituição e Jus-tlça será presidida pelo sr. Mil-tori Campos e terá como vice Presidente 0 sr. Wilson Gonçal ves, do Ceará. A Comissão de Agricultura s0rá presidida pelo sr. Eugênio de Barros, do Mara-nhão e o vice-presidente será o sr. José Feliciano, do Go'ás. A Comissão do Distrito Federal terá como presidente Silvcstri Perl-cies de Alagoas. O sr. Atílio Fon tana será o presidente da Co-ml.-são de Economia, enquanto quc Josaphat Marinho será o presidente da Comissão cie Ml-nas e Energia.
Eleições
Distritais
BRASÍLIA, 9 (Meridional — DP) — O deputado Cunha Bueno anunciou que entregará hojo ao ministro Mem do Sâ, da Justiça •üdóssier» completo dc todos os projetos de lei submetidos ao Congresso Nacional visando a Ins titucionalização do principio de eleições distritais. Dentre essas proposições o deputado paulista destaca a quQ foi elaborada por estudiosos da matéria, por inicia Uva da campanha pró.eleições distritais.
CÂMARA MUNICIPAL
Arlindo: «Inócua foi a
Exigência Prefeitnral»
Na oplniflo do vereador Arlindo Hlbas de llvclra foi «lrujcu» a OMgêncIa do prefeito Ivo Arzua para que toc\3» os pais enviassem «eus filhos a escola, sob pena de punição», pois existe grande falta de mias de aula» na cidade. E. como não é Interwo o Interesse de se construir escolas primárias na cidade p0|s n verba disponível • permciin acha o edil que isto não pode continuar assim por mais tempo.
A sessão de ontem teve manutenção dp veto do prefeito ao projeto que eedl.i praça de esportes localizaria na Vila Formosa ao U"lão Capão rtazo F/mnrte Clube.
UMA
A
UMA
«fuer o vereador José Maria de Azevedo declarar de Utilidade Publica o Centro de Letras do Paraná. —X— Indaga ao prefeito o vrendor Arlindo Rlb.iB de Oliveira: «1 - Quero saber se a Lei 703 de 5 do dezembro cV 1053. quo autoriza o Executivo a Instalar uma bl-blioteca pública circulante em cada um dos bairros dc Curitiba, se. rá posta em execução; e 2 — quando entrará cm execução a Lei 1.997 de 2 dc mnir, de 1.161, que instituiu a Campanha de Erradica-Ção do Analfabetisml em Curitiba?».
Erondy Silverio congratulou-se ontem, através de proposição, com o Hecretário Lauro Rego Barros pela inauguração anexo ao Cen-tro Educacional Gunlra de um ginásio estadual. —X— Quer o ve-rendor João Derosso que o prefeito, com a verba c.-o Fundo Munici-pai de Educação, construa grupos escolares nas vilas Kwasinskl, Guilhermina, Fany, Araçá além ctos distritos de Umborá o Tutuquar»
Chuva Continua
em São Paulo
S,\o PAULO, 9 (Merldlonal-Transpress-DP) — Uma chuva mlu. da uersistente continua caindo sõre a Capital paulista, prejudicando o? trabalhos dos empregados da limpeza urbana na remoção da Ia. ma e detritos trazidos pelas enchentes. O Serviço de Meteorologia não prevê qualquer melhora no tempo nas próximas horas, contra-tràriumento ao que se Informou anteriormente. A companhia de gás vem fazendo apelo á população para que evite abrir torneiras de fogões durante 20 dias, pois a entrada de ar pode ocasionar expio-í6es
Ao mesmo tempo om que a Capital bandeirante se ressente do temporal Santos esla sendo ameaçada por forte aguaceiro. Várias casas na cidade praiana desabaram. Não há transporte». O índice pliivtométrlCu cusou cm Santos 104,9mm.
SITUAÇÃO GRAVE
O prefeito Faria Lima informou que os trabalhos de retificação no leito do rio Tietê é necessário para evitar novas enchentes e de verão custar 2,4 bilhões dc cruzeiros. O governador Adhemar de Bar-ros por sua vez. considerou gravíssima a eiluação dizendo, porém, que nau será decretada calamidade pública porque é preferível ado rar providências imediatas com a posterior fiscalização do Tribunal do Contas.
Mais de 200 homens, comandados por 30 engenheiros, estão tn» balhindo na desobstrução de córregos e galerias pluviais na zont do mercado.
PLANO 0LSEN ENTREGA MAIS 4 UNIDADES
O Plano Olsen tem o prazer de comunicar que acabam
de ser distribuídos mais quatro veículos Willys Overland do
Brasil, aos seguintes participantes:
I — Agnes Ernestina MüIJer Milani
— Jurema Masteck Ramos
— Dorival Almir Zagonel
— Ayrton Vitorio Cdli
O Plano Olsen já entregou 49 unidades Willys.
Partici-pe você também: você pode escolher qualquer veículo da
no-tável Linha WILLYS'66.
OLSEN FAZ A MELHOR OFERTA WILLYS
•37*'
o
-*» III I
IMPORTADORA COMERClAf
LSIHN
Joào Negrão, 750 • Fone, 4-0911
Mal. Floriano, 3663 • Fone, 4-04 99
FÓRUM POLÍTICO
Formação de
é Atribuição
Em suas, provavelmente, últimas declara-ções no exercicio da presidência regional dà ARENA, o sr. Algacyr Guimarães afirmou que o partido não terá interferência na eleição, do-mingo vindouro, da nova Mesa da Assembléia, mesmo porque não haverá tempo para que se reuna a Comissão Diretora pnra deliberação sobre o assunto. Admitiu, porém, que a eleição legislativa interessa à legenda, sem todavia es-clarecer que forma tomará esse interesse.
O ex-governador será empossado sexla-fei-ra. às 15 horas, nas funções de diretor geral do DNER. Ao ato deverá estar presente o gover-nador Paulo Pimentel o, certamente, também vários dc ssus auxiliares, Voltando, porém, à reunião, segunda-feira, da maioria dos mem-bros do Gabinete (Executivo) arenista — falta-ram os deputados Ivã Luz, Matos Leão, Hora-cio Vargas e Miran Perih — regístrc-sa que da nota oficial emitida constou um tópico ânespe-rado. Referimo-nos à informação de que <fà vis ta de fatos chegados ao seu conhecimento» o Gabinete decidiu tornar público de que nin-guém está credenciado para tratar da formação de comissões executivas municipais cm qual-quer ponto do Estado. Frisa a nota quo tel for-mação ó atribuição própria da Comissão Direto-ra, a qual, oportunamente, decidirá a respeito. Pelo visto, já existe quem — possivelmente até mais dç um — esteja avançando o sinal e tratando de afeiçoar a seus Interesses pessoais a legenda arenista neste ou naquela município, •
do Partido
III Exército
Investiga
Subversão
<üHITIBi
Quarta-feira, 0/3/1906 RIO, 0 (Meridional — DP) — O Ministério da Guerra re-velou já tor sido aberto Inqué-rito policlal-mllltar pelo II Exército para apurar os res-ponsávels pelo movimento or-g-anlzado na Brigada Militar do Rio Grnnrle do Sul. Infor-mou que o IPM tem prazo de 30 dias, prorrogável por maia 30, para a conclusão das In-vestlpaçôes. Esclareceu que o processo será remetido ao Rio e distribuindo ao STM se fi-car provado que existem lmpli-cados em outros Estados,Caso os envolvidos sejam sò-mente do Rio Grande do Sul
o processo correrá no próprio Estado sob a responsabilidade militar local. Enquanto isso, porta-voz do Itamaratl infor-mou que se ficar comprovada a participação de Leonel Bri-zola nos acontecimentos da Brlg-ada Militar gancha o go-vérno brasileiro enviará nota de protesto ao governo uru-gualo, baseado no fato de que a lei do asilo está sendo viola-da pelo governo do Uruguai e que Brizola. embora confinado não está evitando a participa-çâo cm assuntos politicos na-cionals.
Investigações
PORTO ALEGRE — Além das prisões feitas anteontem nenhuma outra foi efetivada pelas autoridades, com relação ao plano subversivo da Briga-da Militar do Rio Grande do Sul. Estão presos o coronel Cavalheiro Escobar e José Avelar este último do Exér-cito, os capitães Joflo Batista e Valter Silva, este conhecido como j-Az do Hipismo* e o 1.° tenente de nome Edmundo. O coronel Otávio Frota, coman-dante geral da Brigrada Mili-tar. declarou ontem que embo-ra não possa e não deva revo lar os detalhes para que as Investigações- não venham a. ser prejudicadas, adiantou que .há grande profundidade neste '
plano e que os principais res-ponsávels estão presos inco-municávels.
Adiantou o coronel Otávio Frota que nos próximos dias serão prestados maiores esela-recimentos ã opinião pública. Disse que a Brigada está tra-balhando em perfeita conexão com o lü Exército e que tam-bém fará instaurar IPM pa-ra. verificar ae o plano tinha ramificação na área das for-ças federais e outras organl-zações civis.
Desmentido
O general Justino Alves Bas tos, comandante do III Exér-cito desmentiu ontem as noti- " cias relacionadas com a indi-cação do coronel Teimo para a presidência do IPM, que so-ria instaurado na área do Exército para apurar a identl-dade de todos os envolvidos o a profundidade do plano sub-versivo, descoberto pelo Ser-viço Secreto da Brigada Mili-tar. Declarou que o fato está sendo estudado por áutorldà-des do III Exército e que tal-vez mais tardo sejam dados a, conhecer maiores detalhes.
Hoje, o general Justino se-guirá para a Guanabara, De-clarou que sua viagem nada tem a ver com a reunião do Alto Comando Militar, marca-dp. para amanhã, no Palácio das Laranjeiras, dela partici-parào apenas o presidente da República e os ministros de Estado. Finalizando declarou que sua ida ao Rio está reia-clonada com um acidente sem gravidade, sofrido por sua fi-lha.
Executivas Municipais
do Diretório da ARENA
improvisando cúpulas partidárias municipais de sua direta influência. Isso, afinal, não é de es-tranhar, pois o máximo problema da ARENA, neste ano de eleições para o Congresso e para a Assembléia, será,, naturalmente o de estabele-cer quem dará as cartas em cada comuna, entre tantes aluais corrclegionárlos e até bem pou-co disputantes do dorrwnio pou-comunal.
Claro está que essa questão da constitui-Ção das executivas municipais da ARENA pode vir a dar muitas dores de cabeça para o Gabi-nete. não só pelas circunstâncias acima referi-das de figurarem ha legenda elementos de vá-ria origem partidává-ria, como porque o problema tem dc ser considerado também à luz do impe-rakivo, para o governador Paulo Pimentel, de prestigiar os nrócerec que cooperaram para sua vitória em cutubro do ano passado. Cumpre não esquecer que na ARENA estão também muitos dos deputados e outros elementos poli-ticos que apoiaram oficialmente a candidatura Munhoz da Rocha, três dos quais, -por sinal, na própria Executiva partidária. Compreends-se, também pór esse ângulo, e não apenas pela ns-cessidade de se coibirem manejos de oportu-nistas, a declaração, constante da nota oficial, de que a Comissão Diretora decidirá o respei-to do assunrespei-to, oportunamente, isrespei-to é, dando-se tempo ao tempo para um cauteloso estudo do problema.
Na reunião em aprêgo íoi tratada da «mi*
plementaçSo do diretório regional, o que, uma vez concretizado, permitirá a convocação do ór-gSo para fins de serem delegados podêres ao Gabinete, entre eles, provavelmente, o de so-lucionar o problema dos comandos partidários municipais. Pelo que estabelecem os estatutos da legenda, por sinal óra ainda em processo de aprovação, cada membro da C. D. terá ali um suplente, e, além deste, os membros que f>5o deputados federais terão direito do indicar, ain-da, mais um nome para a composição do dire-torio. Essa faculdade concedida aos cop.gressis-tas vai, muito provavelmente, afastar das cogi-tações do MDB um dos seus elementos poten-ciais, admitido, mesmo, pelo deputado Joaquim Neia, há poucos dias. como um seu possivel no-• vo correlegionário. Com efeito, conforme ontem noticiamos, o deputado fsd^ral Mario Gomes da Silva (ex-PSD) indicou pessoalmente, para membro do diretório arenista, o nome do até outubro do ano passado presidente municipal pessedista curitibano o sr. Abilio Ribeiío, que vinha sendo tido como propenso a ingressar no MDB. Abilio foi, em 1962, candidato à Pre-feitura da Capital; e, sem dúvida, representaria para a agremiação oposicionista uma pondera-vel conquista eleitora) no chão curitibano, com-pensando em parte, de certa forma, o fato de os dois seus concorrente naquele pleito, o atual prefeito c o sr. Carlos Alberto Moro, atual Ss-cretário do Trabalho, figurarem notoriamente
bo campo político da situação.
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1° CADERNO
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NAÇÕES UNIDAS, uma Aliança para a Humanidade, é o título da exposição instalada no «hall» da Biblioteca Publi-ca do Paraná, sob auspicíos do USIS, Serviço de Divulgação a Releções Culturais dos Estados Unidos. A mostra descreve os principais acontecimentos na constituição das Nações Uni-das, desde a rsslnatura da sua carta, em S. Francisco, até pro* ietos relevantes dos dias atuais, como programas no campo da agricultura, melhoria dos ní-vels de saúde, nlimentação, a fundo para a Infância e outras realizações em mais de cem pafsss do crlobo.
FINALMENTE a Pollcli vai agir contra ns madames cnia fuzom as veies dr ,-pito-nisas» preocuapadas em exa minar a sorte alheia e a-vançar no bolso do ingênuo. Ontem, ao ouvirem denúncia aò-hrc atividades da famosa «pro-f?ssora Tânia», formuladas no nronrama Trabuco, do jornalista Mello Prafes.^na Rádio Guatracá, ¦ o corregedor geral da Policia • Civil, delegado Almlr Villcla a J o assosor Miguel Zacarias, ei-ii tiveram com o profissional d» J imprensa, quando asseguraram que será colocado paradeiro na a exploração do povo por paris da quiromanies. Finalmente s coi sa dssemperrou e, para isso, segundo o comentário feito pelo jornalista, bastante valeram - as reiteradas denúncias do DIA-RIO DO PARANÁ.
«AVANTPREMIERE» da pro-dução «Estes Homens Maravl-lhosos com Suas Máquinas Voa-doras», com exibição para hoje às 21 horas, no cine S. João, será em homenagem à Aviação Brasileira. A fita é da Fox Film do Brasil S.A., distribui-da pela Organização Comer-ciai Paraná-Santa Catarina Ltda., através da Clnematogra-fica Mart;nez Ltda, com pat.ro-einio da União dos Exibidore* Sul-Brasll Ltda. Será convida-do de honra o brigadeiro Ar» thur Carlos Peralta. comandan-te da EOEG.
REITOR José Nicolau dos San-tos preleeionari amanhã às 10 noras, a aula inaugural da Esco-ia de Florestas, dando inicio ao ano letivo de 196S. O tema da aula será «O Homem a a Flore», ta».
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NA RUA XV nova designa-ção para os bicheiros, feita pe-los mesmos: «Corretores Zoolô-gleos». Afirmam alguns que é oara despistar um pouco a po» licla, que procura os «bichei-ros», não os «corretores».
REVISTA LIAHONA, edita-da pelas Missões Brasileiras edita-da igreja de Jesus Cristo dos San-los dos Últimos Dias, leva o seu número de janeiro última entre-gue à nossa redação, A publica-ção traz interessante estudo so-bre o desenvolvimento das qua-lidades de liderança o afirmaçã-* pessoal na juventude.
DELEGADO do Imposto da Renda em Minas Gerais vai exl-gir dos mendigos mineiros a apresentação de declaração de-Imposto de renda. Os ped'ntes foram enquadrados na catego-ria de «profissionais liborals» depois que um deles, em pie-no centro da cidade, faleceu tendo em seu poder um saco plástico com cerca do 500 mil cruzeiros. Outro mendigo, sé», gundo o titular do Impôst0 de Renda, foi condenado pela jus-tiça a pagar salários ao pedret-ro que fêz a reforma em três barracões do sua proprledada.
PREFEITO ANTÔNIO CAN-TELMO, de Francisco BsltroS, esteve em visita ao sr. Wilson de Andrade, diretor da DATM, agradecendo o empenho; dessa autoridade a outros dirigentes sstaduais pela ajuda recebida pa Io município, quando do ircèn-dio das instalações da Justiça em Francisco Beltrão.
SOCIEDADE Rural ArgentI-na convidou o ministro Ney Braga para participar da Insu-guracão da 23.a Exposição In-tornaclonal de Gado e Indús» trla, a realizar-se em Buenos