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IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NOS 1000 DIAS DO BEBÊ

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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NOS

1000 DIAS DO BEBÊ

JULIANE AKEMI CÂMARA PRIETO

MARINGÁ – PR 2020

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JULIANE AKEMI CÂMARA PRIETO

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NOS

1000 DIAS DO BEBÊ

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá como requisit o parcial para a obtenção do título de Bacharela em Odontologia, sob a orientação da Prof.ª Dra. Maria Paula Jacobucci Botelho

MARINGÁ – PR 2020

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FOLHA DE APROVAÇÃO

JULIANE AKEMI CÂMARA PRIETO

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NOS

1000 DIAS DO BEBÊ

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá – como requisito parcial para a obtenção do

título de Bacharela em Odontologia, sob a orientação da Prof.ª Dra. Maria Paula Jacobucci Botelho

Aprovado em: 25 de novembro de 2020.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________ Prof. Dra. Maria Paula Jacobucci Botelho,

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

__________________________________________ Prof. Ma. Janaína Maniezo de Sousa,

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

__________________________________________ Prof. Ma. Luciana Manzotti De Marchi,

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Dedico este trabalho a todos que contribuíram direta ou indiretamente em minha formação acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

À Prof. Dra. Maria Paula Jacobucci Botelho, pela orientação e seu grande desprendimento em ajudar-me e amizade sincera.

Ao meu esposo Eliézer, a pessoa com quem аmо partilhar а vida. Cоm você tenho mе sentido mais viva de verdade. Obrigada pelo carinho, а paciência е por sua capacidade de me

trazer paz na correria de cada semestre e por ter acreditado em mim.

À minha família pelo incentivo e pоr sua capacidade de acreditar em mіm е investir еm mim.

Ao Curso dе Odontologia dа UniCesumar, е às pessoas cоm quem convivi nesses espaços ао longo desses anos. А experiência dе umа produção compartilhada nа comunhão

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RESUMO

Embora muitos profissionais e pacientes não saibam o que é pré-natal odontológico, é muito importante, pois é um acompanhamento da gestante para orientá-las sobre sua saúde bucal. O desconhecimento da importância do pré-natal odontológico, a persistência de alguns mitos relacionados ao atendimento odontológico durante a gestação e o despreparo dos cirurgiões -dentistas em realizar este atendimento faz com que cerca de 60% ou mais das gestantes não passem sequer por um atendimento odontológico durante a gravidez. O período gestacional somado aos dois primeiros anos de vida da criança é considerado um período crucial para o crescimento e o desenvolvimento infantil, com repercussões na vida adulta do indivíduo. As gestantes compõem um grupo de pacientes onde o risco odontológico é temporário, devido às mudanças que podem ocorrer durante o período gestacional: psicológicas, físicas e hormonais, que criam condições adversas no meio bucal. Sendo assim o segundo trimestre de gestação é o mais indicado para realizar o tratamento odontológico, porém casos de urgência podem e devem ser atendidos em qualquer trimestre gestacional. As radiografias, apesar de permitidas, devem ser feitas com as devidas precauções. O tratamento odontológico é extremamente importante, tanto para a saúde bucal como para a saúde sistêmica, sendo imprescindível a associação entre a Odontologia e a Medicina essencial durante a gestação. Este trabalho pretende contribuir para desmitificar o atendimento odontológico durante a gestação.

Palavras-chave: Cuidado pré-natal. Assistência odontológica. Gestação. Tratamento Odontológico.

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ABSTRACT

Although many professionals and patients do not know what dental prenatal is, it is relevant since it is an accompaniment of the pregnant to instruct about her buccal health. The unawareness of the dental prenatal’s relevance, the persistence of some myths related to dental attendance during gestation and the dental surgeons’ lack of preparation in perform this attendance makes that around 60% or more of the pregnant do not even go through a dental attendance during pregnancy. The gestational period wedded to the first two years of the child’s life is considered crucial to the childish growing and development, with repercussions in the individual’s adulthood. The pregnant compose a group of patient where the dental risk is temporary, due to the changes that may happen during the gestational period: psychological, physical and hormonal, which create adverse conditions in the buccal environment. Therefore the second gestation’s trimester the most indicated to perform the dental treatment, but if it happens an urgent case it may get attended in any gestational trimester, moreover, the radiographies must be done with the appropriate precautions. The dental treatment is extremely relevant, both to buccal health and to the systemic health, being indispensable the associat ion between Odontology and Medicine essential during gestation.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- classificação dos medicamentos prescritos nas consultas de pré-natal segundo os grupos e subgrupos farmacológicos definidos pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais...18 Tabela 2- Classificação do FDA, seguida de três medicamentos mais prescritos em cada categoria...21

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...11

2. METODOLOGIA...12

3. DESENVOLVIMENTO...12

3.1 A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO ...12

3.2 SAÚDE BUCAL DA GESTANTE...13

3.3 SAÚDE BUCAL DO BEBÊ...14

3.4 ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO À GESTANTE...15

3.4.1 Procedimentos cirúrgicos...15 3.5 MEDICAÇÃO...16 3.6 ANESTÉSICOS LOCAIS...20 3.7. 1000 DIAS DO BEBÊ...21 4. CONCLUSÃO...23 5. REFERÊNCIAS...24

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1. INTRODUÇÃO:

O pré-natal odontológico é um acompanhamento que tem como objetivo orientar as gestantes sobre os cuidados com a própria saúde bucal, e como consequência, sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê.

Embora muitos profissionais e pacientes considerem o pré-natal odontológico apenas como um acompanhamento de gestantes para orientá-las sobre sua saúde bucal (MARÍN et al., 2013), este termo foi criado para destacar a importância de a gestante visitar o cirurgião-dentista para receber orientações sobre o autocuidado em saúde bucal da gestante, mas também para que a mãe receba orientações sobre a saúde bucal do seu bebê (POLITANO; ECHEVERRIA; CORRÊA, 2018).

O desconhecimento da importância do pré-natal odontológico, a persistência de alguns mitos relacionados ao atendimento odontológico durante a gestação e o despreparo dos cirurgiões-dentistas em realizar este atendimento faz com que cerca de 60% ou mais das gestantes não passem sequer por um atendimento od ontológico durante a gravidez (KONZEN Jr; MARMITT; CÉSAR, 2019). O período gestacional somado aos dois primeiros anos de vida da criança é considerado cruciais para o crescimento e o desenvolvimento infantil, com repercussões na vida adulta do indivíduo (PANTANO et al., 2018). Assim, este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo de informar ao leitor sobre o Pré-natal Odontológico e as implicações odontológicas para mulheres gestantes e para seus filhos.

A gestação é um estado único e valioso no ciclo de vida da mulher. As gestantes compõem um grupo de pacientes onde o risco odontológico é temporário, devido às mudanças que podem ocorrer durante o período gestacional: psicológicas, físicas e hormonais, que criam condições adversas no meio bucal. A gestação, por suas peculiaridades biológicas, torna a mulher e seu concepto particularmente expostos a riscos como a radiação, anestésico, medicação e procedimentos cirúrgicos. A gravidez é um acontecimento que requer cuidados e precauções que devem ser seguidos pela mãe para evitar danos ao bebê, e na área da odontologia os cuidados não são uma exceção, sendo eles de extrema importância e obrigatórios (BASTIANI et al., 2010; REIS et al., 2010).

Alguns procedimentos odontológicos devem ser realizados preferencialmente após a gravidez, como uma cirurgia bucal, por exemplo. Quando isso não for possível, deve-se optar por drogas consideradas seguras para a gestante e para o bebê, como é o caso da lidocaína com adrenalina. A realização de radiografias intrabucais com a utilização de avental plumbífero e protetor de tireoide é considerada segura também (ANDRADE, 2014).

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Caso o cirurgião-dentista não queira realizar o procedimento por desconhecimento, pode expor a gestante e o feto a um risco maior, pois se a gestante estiver sentindo dor, o estresse será um fator negativo e os antiinflamatórios não esteroides frequentemente utilizados para o controle da dor apresentam maior risco do que o procedimento odontológico em si e o anestésico local (lidocaína com adrenalina) (ANDRADE, 2014). O pré-natal é para permitir que o cirurgião-dentista oriente a gestante a manter sua saúde bucal ou para que possa agir precocemente caso alguma patologia tenha se instalado. Além disso, para informá-la de que a sua saúde bucal e cuidados com sua alimentação irão ter influência sobre a saúde bucal e sistêmica de seu filho. Este é um trabalho multidisciplinar, na qual o ginecologista deve informar a mãe sobre a importância da manutenção de sua saúde bucal para que ela possa procurar atendimento odontológico (BASTIANI et al., 2010;EBRAHIM et al., 2014).

2. METODOLOGIA

Este trabalho é uma revisão narrativa de literatura. Foram utilizadas as seguintes Bases de Dados para a pesquisa de artigos a respeito do tema: Google Scholar, EBSCO, Pubmed e Scielo. As palavras-chave utilizadas foram: cuidado pré-natal; assistência odontológica; gestação; tratamento odontológico. Foram utilizados apenas artigos disponíveis na íntegra gratuitamente, na língua inglesa ou portuguesa, além de capítulos de livros e manuais do Ministério da Saúde.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO

Muitas gestantes não procuram atendimento odontológico por não terem o conhecimento e/ou por terem medo de que isso possa a implicar riscos a sua saúde e à saúde do bebê e também acontece de não acreditarem na capacidade do cirurgião-dentista. Outro motivo de não procurarem atendimento é de acreditarem no mito “um dente perdido a cada filho”. Além disso, muitos profissionais não sabem como proceder quando chega uma grávida em seu consultório e ficam inseguros em realizar procedimentos, acreditando ser melhor adiar para depois do parto, sendo que muitas vezes são problemas que poderiam ser resolvidos durante a gestação(KONZEN Jr et al., 2019; SOARES et al., 2009; CODATO et al., 2011; MARÍN et al., 2013)

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O atendimento a gestantes e seus cuidados devem ser levados muito a sério, pois neste período ocorrem diversas mudanças que influenciam diretamente a sua saúde bucal. Embora ainda não seja um consenso, alguns estudos sugerem que uma saúde bucal inadequada pode resultar em um parto prematuro e bebê de baixo peso. Cabe a nós, cirurgiões-dentistas, cuidar para que isso não venha a acontecer. O pré-natal é muito importante pois vamos cuidar da saúde bucal da mãe consequentemente influenciará na sua bucal do bebê posteriormente (CODATO et al., 2011; MARÍN et al., 2013; ZANATTA et al., 2007).

Outra razão importante para realizar o pré-natal odontológico é que durante a gravidez a mãe fica mais receptiva quanto às orientações sobre a saúde e o desenvolvimento do bebê, sendo assim considerado um grupo estratégico, de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS) para a educação em saúde, tornando essas orientações de maneira multidisciplinar na introdução de hábitos saudáveis desde o início da gestação (BASTIANI et al., 2010;SANTOS NETO et al., 2012).

3.2 SAÚDE BUCAL DA GESTANTE

A saúde bucal é muito importante durante a gravidez e o período da amamentação, pois a gravidez afeta muitos aspectos da vida e da saúde da mulher, e as condições bucais são algumas delas. Grávidas devem ser consideradas um grupo prioritário quando se fala em atenção odontológica, por motivos de alterações hormonais, hipossalivação, facilidade de desenvolvimento de gengivite, e enjôos, que dificultam a higiene bucal. Uma boa orientação de saúde bucal da gestante irá afetar a maneira como a qual essa mãe vai cuidar da boca de seu bebê desde os primeiros meses, durante a amamentação. (BASTIANI et al., 2010; REIS et al., 2010).

Embora haja falta de evidências robustas sobre a associação entre doenças periodontais e complicações obstétricas, as doenças periodontais, como qualquer outra infecção crônica, devem ser tratadas em qualquer pessoa e as gestantes não podem ser consideradas exceção (POLITANO et al., 2018).

Alguns estudos têm mostrado a relação entre nascimento prematuro e doenças gengivais, devido à presença de biofilme dentário, composto por microrganismos que podem migrar para a corrente sanguínea, ocasionando a liberação de prostaglandinas (ácidos graxos com atividade hormonal), favorecendo antecipação do parto. Os enjôos matinais são comuns durante a gravidez e podem causar a erosão do esmalte dentário. O ideal seria enxaguar a boca

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com água logo após episódios de náusea e enjoos (BASTIANI et al., 2010; REIS et al., 2010; MASCARENHAS et al., 2012).

Embora a xerostomia seja uma queixa comum entre as gestantes, a hipossalivação não é comum entre as gestantes. No entanto, a capacidade tampão da saliva pode estar comprometida (LEAL et al., 2013), o que pode gerar grandes riscos para a condição bucal das gestantes aumentando o risco de cárie, entre outras alterações (BASTIANI et al., 2010; REIS et al., 2010; MASCARENHAS et al., 2012).

O ideal para evitar esses problemas é a escovação correta associada ao uso do fio dental e do dentifrício com flúor. Também é recomendad a a diminuição do consumo de açúcar e procurar cirurgiões-dentistas habilitados para um pré-natal odontológico, que consiste em manobras orientadoras e preventivas para a manutenção da saúde do bebê, com atenção à integridade dos dentes, equilíbrio e harmonia da face (BASTIANI et al., 2010; REIS et al., 2010). Em relação à saúde da gestante, a mulher pode realizar vários procedimentos básicos de higiene (profilaxia, restaurações), já tratamento de canal ou pequenas cirurgias devem ser adiados, idealmente realizando apenas os casos urgentes (BASTIANI et al., 2010;EBRAHIM et al., 2014).

A gestante, durante o pré-natal terá que realizar exames médicos periódicos, além disso, também é importante procurar aconselhamento odontológico, porque esse aconselhamento vai lhe ensinar como prevenir e solucionar problemas de saúde bucal que aconteçam durante a gestação, como: sentir desconforto ao escovar os dentes, ser mais propensa a doenças periodontais por causa da alteração hormonal (gengivite), cárie dentária e erosão dentária, hiperplasia gengival, granuloma gravídico e xerostomia; e vai promover a sua própria saúde e qualidade de vida e do bebê. Deve-se lembrar que as consultas devem ser realizadas no período em que a gestante sinta menos enjôos, não inclinando tanto a cadeira na hora de realizar os procedimentos e evitar procedimentos desnecessários(BASTIANI et al., 2010;EBRAHIM et al.,2014).

3.3 SAÚDE BUCAL DO BEBÊ

Depois do parto, a mãe deve ficar atenta à boca do recém-nascido, higienizando com uma gaze umedecida com água filtrada. Há a recomendação para que a higiene seja feita uma vez por dia apenas para permitir a instalação da microbiota residente antes da instalação do Streptococcus mutans. Tanto gengivas como línguas e bochechas devem fazer parte da limpeza

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para retirada dos resíduos do leite materno. E assim que iniciar a erupção dos primeiros dentes, devem utilizar escovas pequenas e macias com dentifrício fluoretado em quantidade apropriada. A indicação é de que inicie a escovação a partir da erupção dos primeiros dentes (BRASIL, 2009; CHEDID; TENUTA; CURY, 2011).

A mãe deve ser informada sobre a importância dos primeiros 1000 dias da vida do bebê, que compreende o período da gestação com seus 270 (duzentos e setenta) dias mais 730 (setecentos e trinta) dias correspondentes aos dois primeiros anos de vida do bebê. Os 1000 dias do bebê são muito importantes porque acaba influenciando diretamente no desenvolvimento do sistema nervoso e imunológico e também na formação de hábitos alimentares que implicará em ser um adulto mais saudável ou não(PANTANO et al., 2018).

3.4 ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO À GESTANTE

O atendimento a gestantes tem que ser mais cauteloso, porém não deve ser negado. Devido às alterações que a mulher passa nessa fase, os cuidados devidos às gestantes devem sempre ser lembrados durante os procedimentos odontológicos. Com isso, este trabalho vai tratar dos devidos cuidados quanto aos procedimentos cirúrgicos, medicação e anestésicos locais (EBRAHIM et al., 2014).

3.4.1 Procedimentos cirúrgicos

Os procedimentos odontológicos, tais como: restaurações dentárias, exodontias não complicadas, tratamento periodontal, tratamento ortodôntico e colocação de próteses podem ser executados em gestantes, mas alguns cuidados especiais nas consultas devem preferencialment e ser adotados a fim de adequar às necessidades da paciente, favorecer seu bem-estar e conquistar sua confiança. Assim, preconizam-se consultas e procedimentos curtos, de preferência na segunda metade da manhã (quando os enjoos matinais são menos frequentes e há menor risco de hipoglicemia) e adequação da posição da cadeira. Além disso, outros cuidados são importantes: em relação às tomadas radiográficas em Odontologia devem ser feitas de acordo com normas padronizadas para medidas de proteção, como: uso de filmes ultrarrápidos; uso do colete de chumbo que cubra o abdômen, evitando que a radiação atinja o feto; evitar radiografias desnecessárias, bem como repetições por erro de técnica, ou seja, realizar técnicas radiográficas corretas para garantir o sucesso do procedimento. Também evitar marcar a gestante no mesmo

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período que o das crianças, a fim de prevenir possíveis infecções viróticas infantis e, não menos importante, evitar atendê-las quando alguém do corpo técnico (dentista/auxiliar) estiver acometido com resfriados ou gripes (BASTIANI et al., 2010;EBRAHIM et al.,2014).

O ideal é fazer o tratamento odontológico de gestantes no segundo trimestre da gestação, já que neste período a organogênese está completa e o feto já está desenvolvido. Deve-se, no entanto, prestar atenção à hipotensão postural se o tratamento for em posição supina e houver uma brusca mudança para a posição em pé (EBRAHIM et al., 2014).

No entanto, em situações de emergências odontológicas como: dor decorrente de pulpite ou pericementite, abcesso agudo, pericoronarite, entre outros, o tratamento necessário deve ser realizado, independentemente do período em que a gestante se encontrar, porque a dor contínua gera uma situação de estresse, que estimula a liberação de catecolaminas pelas glândulas suprarrenais e, quando existe infecção, pode disseminar e prejudicar a mãe e o feto (EBRAHIM et al., 2014).

3.5 MEDICAÇÃO

De acordo com Brum et al. (2011) e Ebrahim et al. (2014), caso seja necessária a prescrição de medicamentos à gestante, o cirurgião dentista deve considerar a tabela feita pela agência americana Food and Drug Administration (FDA), que classifica os efeitos dos medicamentos em relação ao risco que podem gerar para o feto em desenvolvimento em cinco categorias:

• Categoria A: medicamentos para os quais não foram constatados riscos para o feto em ensaios clínicos cientificamente desenhados e controlados.

• Categoria B: medicamentos para os quais os estudos com animais de laboratório não demonstraram risco fetal (mas não existem estudos adequados em humanos) e medicamentos cujos estudos com animais indicaram algum risco, mas que não foram comprovados em humanos em estudos devidamente controlados.

• Categoria C: medicamentos para os quais os estudos em animais de laboratório revelaram efeitos adversos ao feto, mas não existem estudos adequados em humanos e medicamentos para os quais não existem estudos disponíveis.

• Categoria D: medicamentos para os quais a experiência de uso durante a gravidez mostrou associação com o aparecimento de má formações, mas que a relação risco-benefício pode ser avaliada.

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• Categoria X: medicamentos associados com anormalidades fetais em estudos com animais e em humanos e ou cuja relação risco-benefício contra indica seu uso na gravidez.

É muito comum a gestante precisar de atendimento odontológico durante a gravidez, pois nesse período, devido às alterações hormonais as quais ela está sujeita, podem gerar diversos problemas tais como periodontite, gengivite gravídica, cáries, entre outros (CARMO et al., 2004; EBRAHIM et al., 2014).

Na hora de fazer a prescrição de medicamentos deve-se avaliar os riscos e os benefícios para a mãe e para o feto, analisando se o benefício justifica o possível risco para o feto e vice-versa (BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al., 2014).

O período de maior risco para o feto consequente do uso de medicamento situa-se no início do período gestacional, ou seja, quando a futura mãe ainda não sabe que está grávida. Mas não só nesse período é que existem situações arriscadas para o futuro bebê. Enquanto no primeiro trimestre, quando acontece a organogênese, o uso de certos medicamentos podem alterar esse processo gerando risco de teratogenicidade, no começo do terceiro trimestre da gestação até o final dela, ocorre a otimização e a evolução das funções, período onde alguns medicamentos podem alterar essas funções, tão importantes para a saúde do feto e para a sua futura vida. Tudo isso acontece por causa da barreira placentária, que pode ser atravessada pelos medicamentos até chegar no feto, gerando diversas modificações nos seus órgãos, podendo ocasionar efeitos nocivos ou positivos para ele, dependendo do tipo de medicamento (CARMO et al., 2004; EBRAHIM et al., 2014).

Por isso, recomenda-se fazer uso da tabela da FDA ou consultar o médico obstetra da paciente em caso de dúvida para realizar a prescrição medicamentosa para gestantes. Segundo a tabela desenvolvida pela FDA, medicamentos situados nas categorias A e B podem ser prescritos para a gestante com segurança; os da categoria C e D devem ser prescritos só se forem verdadeiramente imprescindíveis e os da categoria X estão proibidos para as gestantes (CARMO et al., 2004; BRUM et al., 2011; SANDOVAL PAREDES et al., 2018).

Sabe-se que os medicamentos mais prescritos pelos cirurgiões dentistas são os antibióticos ou antimicrobianos, analgésicos e anti-inflamatórios (AINE). Por isso deve-se ter o conhecimento necessário para fazer sua correta prescrição (BRUM et al., 2011; SANDOVAL PAREDES et al., 2018; EBRAHIM et al., 2014).

Os AINE, especialmente o ácido acetilsalicílico, não são recomendados durante a gestação, já que podem ocasionar hemorragia na mãe e no feto e contração insuficiente do útero durante e após o parto (BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al., 2014).

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No caso dos analgésicos, o de primeira escolha é o paracetamol (Tylenol®), que é considerado seguro para ser utilizado pela gestante, sempre que usados em doses terapêuticas (EBRAHIM et al., 2014).

Por outro lado, os AINE (anti-inflamatórios não esteroidais) devem ser evitados, pois são inibidores das prostaglandinas, em função da inibição das ciclooxigenases-1 (COX-1) e COX-2, de maneira mais ou menos seletiva. Apesar de não serem considerados terat ogênicos, se forem administrados no terceiro trimestre podem promover gravidez prolongada por inibição do trabalho de parto, disfunção renal, oligoâmnio, oclusão precoce do ducto arterioso levando à hipertensão pulmonar primária do recém-nascido (KULAY Jr; QUINTINO; NAKAMURA, 2011). Caso seja absolutamente necessária sua utilização, o AINE de escolha para gestantes é o ibuprofeno, com o cuidado de não utilizar no último trimestre, pois pode ocorrer inibição do trabalho de parto (HEMALATHA et al., 2013).

Os corticosteroides podem ser utilizados com maior segurança na gravidez do que os AINE, no caso de lesões inflamatórias na cavidade bucal, sendo a prednisona a mais recomendada (HEMALATHA et al., 2013). Eles são preferidos aos AINE, pois é mais difícil eles atravessarem a barreira placentária e gerar danos teratogênicos ao feto (BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al., 2014; SANDOVAL PAREDES et al., 2018).

Caso seja necessária a utilização de antibióticos, no caso de infecções na cavidade oral, os de primeira escolha são as penicilinas. Se a paciente for alérgica às penicilinas, podem ser empregadas as cefalosporinas ou macrolídeos. Exemplificando pode-se fazer uso de: amoxicilina (Amoxil®), benzilpenicilina benzatina (Benzetacil®) e eritromicina (Pantomicina®). As tetraciclinas estão contraindicadas, porque elas atravessam com facilidade a membrana placentária, gerando alterações no esmalte dentário do feto ou até retardamento no crescimento ósseo do feto (CARMO et al., 2004; BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al., 2014). Se a paciente se encontrar num estado de ansiedade, os ansiolíticos como o bromazepam (Lexotan®), lorazepam (Lorax®), diazepam (Dienpax®, Valium®) estão proibidos na gravidez porque acredita-se que eles tenham efeitos teratogênicos (CARMO et al., 2004; BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al., 2014).

A Tabela 1 traz alguns medicamentos que podem ser prescritos para gestantes, definidos pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, segundo grupos e subgrupos farmacológicos de medicamentos mais constantemente usados, pesquisa feita em Piracicaba ( São Paulo- Brasil) em 2001 com medicamentos prescritos em consultas de pré-natal feita pelo SUS.

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Tabela 1- classificação dos medicamentos prescritos nas consultas de pré-natal segundo os grupos e subgrupos farmacológicos definidos pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

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Fonte: CARMO, Thais Adriana do; NITRINI, Sandra Maria O. O.. Prescrições de medicamentos para gestantes: um estudo farmacoepidemiológico. Cad. Saúde Pública, Rio

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de Janeiro , v. 20, n. 4, p. 1004-1013, Aug. 2004 . (BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al.,2014).

A Tabela 2 traz as frequências apresentadas dos medicamentos prescritos segundo a classificação do FDA, de acordo com a categoria.

Tabela 2- Classificação do FDA, seguida de três medicamentos mais prescritos em cada categoria.

Fonte: CARMO, Thais Adriana do; NITRINI, Sandra Maria O. O.. Prescrições de medicamentos para gestantes: um estudo farmacoepidemiológico. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 20, n. 4, p. 1004-1013, Aug. 2004 . (BRUM et al., 2011; EBRAHIM et al.,2014).

3.6 ANESTÉSICOS LOCAIS

Gravidez não é uma contraindicação para o tratamento odontológico ou para o uso de anestésicos locais. Sua utilização é considerada necessária, pois o tratamento odontológico sem o uso de anestésicos pode gerar grande ansiedade, dor e, consequentemente a liberação de catecolaminas. O anestésico local de escolha para uso em gestantes é a lidocaína 2% com adrenalina 1: 100.000 (MALAMED, 2013).

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Este anestésico apresenta início de ação rápido (3 a 5 minutos), bloqueio/pulpar de 60 minutos, em tecidos moles de 180 a 300 minutos, com meia vida de aproximadamente 90 minutos. A quantidade máxima de tubetes a ser utilizado durante o procedimento é de 3,6 ml (o que corresponde a 2 tubetes) (EBRAHIM et al., 2014).

O anestésico local pode afetar o feto de duas maneiras diferentes: diretamente, quando ocorrem altas concentrações na circulação fetal; e indiretamente, alterando o tônus muscular uterino ou deprimindo os sistemas cardiovascular e respiratório da mãe (OLIVEIRA, 1990). Assim, a anestesia dever ser aplicada de forma lenta e gradativa com aspiração prévia, para evitar injeção intravascular, aplicação da técnica correta de modo que não seja necessário repetições (EBRAHIM et al., 2014).

3.7 1000 DIAS DO BEBÊ

Atualmente tem-se discutido mais sobre a importância dos primeiros 1000 dias de vida na saúde do indivíduo. Os primeiros mil dias de vida representam a soma dos dias desde a concepção até os dois anos de idade, ou seja, são 270 dias de gestação, mais 365 dias do primeiro ano e mais 365 dias do segundo ano. Esses 1000 dias são conhecidos por ser uma “janela de oportunidades”, pois tudo pode influenciar esse bebê, desde a alimentação até atitudes e hábitos. E é neste período, que irão causar um impacto nos indicadores de saúde e doença em curto e longo prazo (PANTANO et al., 2018).

Para o bebê, é muito importante o aleitamento materno nos primeiros 6 meses de vida, e este pode influenciar as preferências alimentares do bebê já que o sabor muda de mamada para mamada, e varia de acordo com a dieta da mãe. Por isso que desde a gestação é importante que a mãe tenha uma boa alimentação. Após os 6 meses, é bom que aos poucos o bebê comece a receber alimentos complementares de forma adequada e oportuna de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mas mantendo a amamentação até os 2 anos. Em relação aos agravos em saúde bucal, há evidência consistente sobre o aleitamento sem ser materno em relação entre a quantidade de açúcar consumida e o desenvolvimento de cárie (PANTANO et al., 2018).

Quando o primeiro dentinho irromper, é recomendado levar o bebê para a primeira consulta odontológica, também começar a dar alimentos cada vez mais sólidos (fazendo essa transição aos poucos) e deixando de amamentar durante a noite, para que cada vez mais o bebê

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durma a noite inteira e evitando também a cárie precoce. Já que cada vez mais a alimentação sólida é introduzida, o movimento muscular realizado pelo bebê estimule o desenvolvimento da sua boca e da face (PANTANO et al., 2018).

Além disso, a higiene bucal já deve começar assim que o primeiro dente erupcionar com dentifrício fluoretado com 1.000 ppm de flúor, tomando cuidado para ajustar a quantidade de dentifrício ao peso e à quantidade de dentes erupcionados. Desta forma, quando a criança estiver com aproximadamente 10 quilos e com 4 a 8 incisivos erupcionados, deve ser utilizado o equivalente a meio grão de arroz (ou 0,05 g) de dentifrício. Quando todos os incisivos estiverem presentes, juntamente com os caninos e os primeiros molares, a criança estiver com aproximadamente 12,5 quilos, pode-se utilizar o equivalente a um grão de arroz (ou 0,1 g). Quando todos os dentes decíduos estiverem presentes e a criança estiver com aproximadamente 20 quilos, pode ser utilizado o equivalente a um grão de ervilha (ou 0,3 g) (CHEDID; BLANK; CURY, 2017; PANTANO et al., 2018).

Com todos os dentes decíduos já erupcionados é preciso verificar se há problemas de formação dentária, problemas na posição dos dentes e da arcada dentária, orientar os pais sobre a prevenção a traumatismos bucais e verificar a presença de alguma patologia oral (PANTANO et al., 2018).

Em relação à utilização de chupetas e de mamadeiras, é preciso que os pais sejam orientados que afetam tanto tecidos duros quanto moles, aumentando as chances de haver problemas nas arcadas dentárias, na posição dos dentes, alterações respiratórias, mudanças no jeito de falar e no crescimento da face (PANTANO et al., 2018).

Seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde durante a gestação e os primeiros dois anos de vida do bebê pode prevenir problemas bucais e sistêmicos, com influência pelo resto da vida do indivíduo. Mais do que a duração do aleitamento materno, o que influencia mais o desenvolvimento de problemas cardíacos e acidentes vasculares cerebrais é a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. Assim, é preciso reforçar sempre para os pais a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida (VICTORA et al., 2008).

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4. CONCLUSÃO

Concluem que por mais que os profissionais ainda tenham receio de atender gestantes, por muitas das vezes não saber como lidar diante de tal situação, não tem o porquê dispensa-las. É uma classe que precisam sim tomar cuidado ao atender, mas se seguir certinho as precauções, é um paciente igual aos outros, como hipertensos, diabéticos que precisam de uma atenção maior.

O objetivo desse trabalho é mostrar que d evem considerar as diversas alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, mas que pode ser feito um atendimento seguro considerando como: o segundo trimestre de gestação o mais indicado para realizar o tratamento odontológico, porém se acontecer um caso de urgência pode atender em qualquer trimestre gestacional; as radiografias devem ser feitas com as devidas precações; as doenças orais que acometem as gestantes podem levar a um parto prematuro e a ocorrência de baixo peso do recém-nascido; a amoxicilina e o paracetamol são os medicamentos de escolha se necessário, e como anestésico local a lidocaína com epinefrina é o de preferência. O tratamento odontológico é extremamente importante, tanto para a saúde bucal como para a saúde sistêmica, sendo imprescindível a associação entre a Odontologia e a Medicina essencial durante a gestação.

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