ORGANIZADORES
INTRODUÇÃO
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMISSÃO CIENTÍFICA
COMISSÃO HONRA
ÍNDICE
Organizadores
MARIA JOÃO DE CARVALHO
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ARMANDO LOUREIRO
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
CARLOS ALBERTO FERREIRA
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ISBN:
978-989-704-188-4
DESIGN
DE FACTO EDITORES
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE.
VILA REAL, UTAD, 2014
ESPAÇOS DE INVESTIGAÇÃO,
REFLEXÃO E AÇÃO INTERDISCIPLINAR
Comissão Organizadora
MARIA JOÃO DE CARVALHO (COORDENADORA)
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ALMERINDO JANELA AFONSO
UNIVERSIDADE DO MINHO
AMÉRICO PERES
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ARMANDO LOUREIRO
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
CARLOS FERREIRA
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
JOAQUIM JACINTO ESCOLA
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
MARIA DA CONCEIÇÃO AZEVEDO
UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
RUI SANTIAGO
ABÍLIO AMIGUINHO – INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE
AFRÂNIO MENDES CATANI – UNI. DE S. PAULO
ALBERTO ARAÚJO – UNI. DO MINHO
ALMERINDO JANELA AFONSO – UNI. DO MINHO
AMÉLIA LOPES – UNI. DO PORTO
AMÉRICO PERES – UNI. TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
ANA AMÉLIA CARVALHO – UNI. DE COIMBRA
ANA BENAVENTE – UNI. LUSÓFONA
ANA MARIA BETTENCOURT – EX-PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ANA MARIA SEIXAS – UNI. DE COIMBRA
ANTÓNIO FRAGOSO – UNI. DO ALGARVE
ANTÓNIO NÓVOA – UNI. DE LISBOA
ANTÓNIO OSÓRIO – UNI. DO MINHO
ANTÓNIO MAGALHÃES – UNI. DO PORTO
ANTÓNIO NETO-MENDES – UNI. DE AVEIRO
ANTÓNIO TEODORO – UNI. LUSÓFONA
BÁRTOLO PAIVA CAMPOS – UNI. DO PORTO
BARTOLOMEU VARELA – UNI. DE CABO VERDE
BEATRIZ PEREIRA – UNI. DO MINHO
CARLINDA LEITE – UNI. DO PORTO
CARLOS FRANCISCO REIS – INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
CÁRMEN CAVACO – UNI. DE LISBOA
CLARA OLIVEIRA – UNI. DO MINHO
DALILA ANDRADE OLIVEIRA – UNI. FEDERAL DE MINAS GERAIS
DOMINGOS FERNANDES – UNI. DE LISBOA
ERNESTO CANDEIAS MARTINS – INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO
FÁTIMA ANTUNES – UNI. DO MINHO
FERNANDO GUIMARÃES – UNI. DO MINHO
FRANCISCO DE SOUSA – UNI. DOS AÇORES
HELENA ARAÚJO – UNI. DO PORTO
HENRIQUE FERREIRA – INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA
ISABEL ALARCÃO – UNI. DE AVEIRO
ISABEL BAPTISTA – UNI. CATÓLICA PORTUGUESA
ISABEL FIALHO – UNI. DE ÉVORA
ISABEL MARTINS – UNI. DE AVEIRO
ISABEL MENEZES – UNI. DO PORTO
JESUS MARIA DE SOUSA – UNI. DA MADEIRA
JOÃO BARROSO – UNI. DE LISBOA
JOÃO FORMOSINHO – UNI. DO MINHO
JOAQUIM AZEVEDO – UNI. CATÓLICA PORTUGUESA
JORGE ADELINO DA COSTA – UNI. DE AVEIRO
JOSÉ ANTÓNIO CARIDE GÓMEZ – UNI. DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
JOSÉ AUGUSTO PACHECO – UNI. DO MINHO
JOSÉ BRITES FERREIRA – INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA
JOSÉ CARLOS MORGADO – UNI. DO MINHO
JOSÉ MATIAS ALVES – UNI. CATÓLICA
PORTUGUESA
JOSÉ VERDASCA – UNI. DE ÉVORA
LAURINDA LEITE – UNI. DO MINHO
LEONOR SANTOS – UNI. DE LISBOA
LEONOR TORRES – UNI. DO MINHO
LICÍNIO C. LIMA – UNI. DO MINHO
MANUEL ANTÓNIO SILVA – UNI. DO MINHO
MANUEL BARBOSA – UNI. DO MINHO
MANUEL SARMENTO – UNI. DO MINHO
MÁRCIA ÂNGELA AGUIAR – PRESIDENTE DA ANPAE
(BRASIL)
MARIA DA CONCEIÇÃO AZEVEDO – UNI. TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
MARIA DO CÉU ROLDÃO – UNI. CATÓLICA PORTUGUESA
MARIA LUÍSA FRAZÃO BRANCO – UNI. DA BEIRA
INTERIOR
MARIA JOÃO DE CARVALHO – UNI. DE TRÁS -OS-MONTES E ALTO DOURO
MARIA NEVES GONÇALVES – UNI. LUSÓFONA
MARIA TERESA ESTEBAN – UNI. FEDERAL FLUMINENSE
MARIA TERESA ESTRELA – UNI. DE LISBOA
NILZA COSTA – UNI. DE AVEIRO
PAULO DIAS – UNI. ABERTA
PEDRO SILVA – INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA
ROSANNA BARROS – UNI. DO ALGARVE
RUI SANTIAGO – UNI. DE AVEIRO
SÉRGIO NIZA – MOVIMENTO DA ESCOLA MODERNA
SOFIA MARQUES DA SILVA – UNI. DO PORTO
TÂNIA SUELY BRABBO – UNI. ESTADUAL PAULISTA
Comissão Honra
PRESIDE – REITOR DA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ANTÓNIO FONTAINHAS FERNANDES
PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL DA UTAD JOSÉ ALBINO DA SILVA PENEDA
PRESIDENTE DO CONSELHO DE REITORES DAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS ANTÓNIO RENDAS
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL RUI SANTOS
PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO JOSÉ DAVID JUSTINO
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA ABEL BAPTISTA
Programa
11 de setembro
12h – Abertura do secretariado (em permanência) 14h30 – 15h – Sessão de Abertura – Aula Magna 15h -16 h – Conferência de Abertura – Aula Magna – Moderador: Américo Peres
António Nóvoa – Universidade de Lisboa
16h15 – 17h45 – Mesa Plenária – Aula Magna
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS E CIÊNCIAS DA EDUCA-ÇÃO: DIÁLOGOS E SINERGIAS EM TEMPOS DE CRISE Moderador: Almerindo J. Afonso – Universidade do Minho
Ana Paula Hey- Universidade de São Paulo António Teodoro – Universidade Lusófona João Arriscado Nunes Universidade de Coimbra Telmo Caria – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
17h45 – 18h – Coffee break 18h- 19h30 – Comunicações Livres
Nota: Lançamento e apresentação de livros (18h00 – 19h00) – Aula Magna
12 de setembro
9h – 10h30 – Comunicações Livres 10h30 – 10h45 – Coffee break
10h45 – 11h45 – Conferência Plenária – Aula Magna –
Moderadora: Sofia Marques da Silva
Licínio Lima - Universidade do Minho
12h – 13h – Mesas Redondas
Mesa Redonda I – Auditório de Geociências
IMPACTO DOS ESTUDOS CURRICULARES NA INVESTI-GAÇÃO E NA CONSTRUÇÃO DE UMA AÇÃO INTERDIS-CIPLINAR
Moderador: José Carlos Morgado – Universidade do Minho
Carlinda Leite – Universidade do Porto
Elizabeth Macedo – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Jesus Maria Sousa – Universidade da Madeira José Augusto Pacheco – Universidade do Minho
Mesa Redonda II – Aula Magna
ESCOLA PÚBLICA, LIDERANÇAS E PROFISSÃO DOCENTE Moderador: Manuel António Silva – Universidade do Minho
Américo Peres – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
António Neto – Mendes – Universidade de Aveiro Carlos Pires – Escola Superior de Educação do instituto Politécnico de Lisboa
Leonor Torres – Universidade do Minho 13h – 14h30 – Pausa para Almoço 14h30 – 16h – Comunicações Livres
16h – 17h – Conferência Plenária – Aula Magna –
Moderador: Joaquim Escola
José António Caride - Universidade de Santiago de Compostela
17h15 – 19h – Assembleia Geral da SPCE e Aprovação do Instrumento de Regulação Ético – Deontológica – Aula Magna
20h – 23h – Jantar do Congresso; local: Restaurante Panorâmico da UTAD
Notas:
a) Estão abertas as urnas para a eleição dos Corpos So-ciais da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação b) Reunião da secção de Educação Comparada (14h00 – 15h30) – Auditório da Biblioteca Central – B1.05 c) Lançamento e apresentação de livros (14h30 – 15h30) – Aula Magna
13 de setembro
9h – 10h30 – Comunicações Livres 10h45 – 11h45 – Mesas Redondas
Mesa Redonda III – Aula Magna
POLÍTICAS ATUAIS DO ENSINO SUPERIOR
Moderador: Carlos Ferreira Universidade de Trás-os--Montes e Alto Douro
Afrânio M. Catani – Universidade de São Paulo Ana Maria Seixas – Universidade de Coimbra Bartolomeu Varela – Universidade de Cabo Verde Rui Santiago – Universidade de Aveiro
Mesa Redonda IV – Auditório de Geociências EDUCAÇÃO DE ADULTOS E EDUCAÇÃO NÃO FORMAL Moderador: Armando Loureiro – Universidade de Trás--os-Montes e Alto Douro
António Fragoso – Universidade do Algarve Cármen Cavaco – Universidade de Lisboa José Augusto Palhares – Universidade do Minho Márcio Azevedo – Instituto Federal do rio Grande do Norte
12h – 13h – Conferência de Encerramento – Aula Magna – Moderadora: Maria João de Carvalho
José Pacheco Pereira - ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
13h – 13h15 – Sessão de Encerramento – Aula Magna 13h15 – 15h – Pausa para Almoço
12
Ideologias, Valores e Educação
Pedagogias dos séculos XIX e XX: reflexos na
sociedade atual portuguesa 2603
Carla Guerreiro, Luís Castanheiro
Educação e Autonomização: acerca das ambiguidades de uma relação nem sempre
linear e transparente 2624
Manuel Barbosa
A formação de educadores para a solidariedade 2636 Geraldo Soares
A influência da vivência de espiritualidade
dos professores na relação professor-aluno, na ótica de professores do ensino médio de
escolas públicas da cidade de Santos/SP. 2649 Sônia Cristina de Almeida Santana e Santos
Formação Profissional- Os Cursos de
Educação e Formação de Adultos como Fator de Inclusão Social e Empregabilidade 2657 Marisa Campos
Contributos para a competência ética dos
profissionais de odontologia do estado de
Minas Gerais – Brasil 2658
Ricardo Werneck, Maria Da Conceição Azevedo
Construindo Valores a Partir dos Contos
Infantis: na perspectiva de ressignificar os
conceitos morais e éticos 2659
Patricia Santos, Maria Lopes, Márcia Ferro
13
Juventude(s), Educação e Trabalho A importância social e educativa das
bibliotecas populares em interface com o ato
de ler. 2668
Cesar Guerra
A Problemática da Evasão Escolar nas Escolas
de Ensino Técnico no Brasil 2675
Celina Oliveira, Antônio Marques, Flávia Macedo
Práticas de formação em contexto de trabalho
no ensino profissional: reflexões a partir da
perspetiva dos alunos 2689
João Paulo Colaço, Sónia Morgado, Anabela Vitorino
O Instituto Federal e a Formação do Técnico em agropecuária: contradições e Possibilidades em Projetos de Formação
Profissional no Campo 2698 Luciane Ferreira de Abreu
Os Alunos da Escola Pública e a Inserção no Ensino superior: A Afrobrasilidad Presente
nos Espaços de poder 2709
Marluce de Souza Oliveira Lima, Marlene de Souza Oliveira, Joanna De Ângelis Lima Roberto, Ângela Ferreira
14
Metodologias e Ética de Pesquisa em Educação
Confiança na escrita e Identidade de Autoria 2721 Maria Ribeiro, António Bento
Análise Paradigmática: um estudo sobre a
Pesquisa Histórico-Cultural 2732 Danielle Marafon
O Professor Pesquisador e a Necessidade de
parcerias: cooperação entre Instituições de
Ensino Superior e a Iniciativa Privada 2742 Eli Lopes Da Silva
Da investigação ao projeto, do projeto à
investigação 2752
Maria Teresa Jacinto Sarmento Pereira, Maria Martins
Arquitetura e Educação, um estudo
etnográfico sobre o ambiente construído 2753 Ana Rute Costa
De Personajes a Personas: Una mirada ético-epistemológica de la Investigación en
Educación 2755
Luis Guillermo Jaramillo Echeverri
O significado da Investigação por questionário 2763 João Martinez
A investigação como pedagogia na formação inicial em enfermagem e no ensino 2771 Rita Sousa, Amélia Lopes
15
Pedagogia Social e
Desenvolvimento Comunitário Políticas Públicas de educação e Formação de Adultos: contribuições ao diálogo sobre
desafios e perspectivas 2775 Márcia Regina Barbosa
O Movimento associativo de pais e as Dimensões Educativas da Participação nas
Associações 2776
Isabel Oliveira, Teresa Medina
Lar Residencial: uma resposta urgente para a população idosa da Alta de Coimbra 2788 Sandra Cristina Brito de Freitas
A Educação e Formação de Adultos em Portugal e no Brasil. Um olhar aproximativo a
partir da actualidade 2789
Márcia Regina Barbosa
Educação bancária versus educação libertadora: abordagem freiriana numa
perspectiva social para educação brasileira 2790 Gilcélia Pires, Armando Loureiro
A Educação Não Escolar em Portugal.
Perspetiva a partir do Ensino Doméstico 2803 Álvaro Ribeiro
17
XII CONGRESSO SPCE
Ciências da Educação: Espaços de Investigação, reflexão e ação Interdisciplinar
14
Metodologias e Ética
de Pesquisa em
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
1
CONFIANÇA NA ESCRITA EIDENTIDADE DEAUTORIA
Maria Isabel Barreiro Ribeiro [1] & António V. Bento [2]
[1] Instituto Politécnico de Bragança. Investigadora do CETRAD. Colaboradora da UDI; xilote@ipb.pt
[2] Centro de Investigação de Educação da Universidade de Madeira, Funchal Bento@uma.pt
“Todos somos capazes de escrever, principalmente, quando conhecemos ou dominamos o que vamos expor” (Frednhagem, 2013, p.124)
NOTA INTRODUTÓRIA
O objetivo essencial deste estudo de investigação é analisar o nível de confiança na
escrita e perceber se os estudantes do Ensino Superior compreendem o que significa ser
autor de um trabalho escrito. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo quantitativo,
transversal que teve como base uma amostra não probabilística selecionada por
conveniência, constituída por 64 alunos que frequentavam em 2014 o curso superior de
Educação Básica na Universidade da Madeira. Como instrumento de recolha de dados
foi utilizado o SAQ (Student Authorship Questionnaire), uma escala desenvolvida por
Pittam, Elander, Lusher, Fox e Payne (2009).
Da totalidade de estudantes que participaram nesta investigação, 18 (28,1%)
frequentavam o 1º ano, 17 (26,6%) o 2º ano e 29 (45,3%) o 3º ano. Os participantes
tinham idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos, registavam em média 21,4 anos
(DP=3,97) e a esmagadora maioria era do género feminino (98,4%).
A maioria dosestudantes concorda que na elaboração de textos e trabalhos académicos
devem, fundamentalmente, escrever por palavras suas (87,5%). Uma parte significativa
de estudantes considera que a composição de um trabalhoconsiste no desenvolvimento
de uma ideia sobre o que se pensa sobre o assunto (40,6%).Em termos gerais os
estudantes têm uma boa perceção sobreo que representa ser o autor de um trabalho
escrito(Média=3,63; DP=0,579). São os alunos do 3º ano que se destacam
porconsiderarem que a compreensão da autoria não implica necessariamente
desenvolver trabalhos/textos escrevendo por palavras próprias (p=0,010<0,05). São
também estes que se diferenciamde todos os outros, por consideram que a elaboração de
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
2
um trabalho académico tem de traduzir a ideia sobre o que se pensa sobre uma
determinada matéria (p=0,043<0,05).
No que diz respeito à confiança na escrita, os estudantes, independentemente do ano que
frequentam, registam um nível de confiançapouco acima do moderado (Média=3,55 de
1 a 5; DP=0,436), embora em situações de stresse e de muito trabalho a elaboração dos
trabalhos académicos se resuma à organização de textos retirados de livros, revistas
ouinternet,com a intenção de melhorar as suas notas ou economizar tempo.De acordo
com a opinião da maioria dos estudantes (82,9%), nos trabalhos académicos a
percentagem, em média, que corresponde a citações e partes de textos retiradas
diretamente de livros, revistas ou internetvaria entre 21% a 60%.
REVISÃO DA LITERATURA
A escrita é uma actividade com uma dimensão social, cognitiva e linguística, pois surge
num contexto social, segundo determinados objectivos e normas. Por outro lado, a
composição de textos envolve também processos cognitivos e pode ser perspectivada
como uma situação de resolução de problemas. Do ponto de vista cognitivo, a escrita é
uma actividade complexa que envolve processos de recolha, de planificação, de
textualização e de revisão. Finalmente, a escrita é também encarada do ponto de vista
linguístico, ou seja, segundo um conjunto de regras e convenções linguísticas que vão
do plano ortográfico ao gramatical, do estilo à tipologia do texto (Festas, 2002). Na
opinião de Rebelo (2008),“Saber escrever é uma competência que as sociedades
modernas exigem a todosos cidadãos (…) uma necessidade básica” (Rebelo, 2008, p.
113).
A escrita assume, ainda e sobretudo, grande importância no processo
ensino-aprendizagem, quer na fase de aquisição de conhecimento, quer durante a estruturação
dos mesmos e, finalmente, na aplicação (Carvalho & Pimenta, 2005). Estes autores
defendem que o insucesso não tem tanto que ver com a ausência de conhecimento, mas
muito mais com a dificuldade de expressão através da escrita.
Investigações feitas na área da confiança na escrita académica, indicam, dum modo
geral, que os alunos têm uma perceção muito superficial ebastante inócua de situações
de plágio, contrariamente às exigências rigorosas das Instituições de EnsinoSuperior.
Por outro lado, recentes trabalhos de investigação têm dado conta da necessidade de
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
3
informar e intervir junto dosestudantes do ensino superior para reduzir o plágio não
intencional e melhorar a identidade desentido de autoria dos alunos (Pittam, Elander,
Lusher, Fox e Payne, 2009; Kinder, 2011).
MacDonald e Carrol (2006) asseveram que nem todos os alunos quando chegam à
Universidade estão preparados no que se refere às competências de escrita académica
nem detêm os conhecimentos suficientes sobre situações de plágio, referências e
citações. De facto, o aparecimento e expansão do uso da internetfacilitaram o recurso à
cópia de textos disponíveis no meio virtual fazendo com que o estudante diminuísse ou
perdesse o interesse pela originalidade da escrita (Estrela, Soares & Leitão, 2007).
Segundo Sauthier, Filho, Matheus e Fonseca (2011) as repercussões das fraudes e as
situações de plágio podem ter como resultado o descrédito, a reprovação, a perda do
fomento à pesquisa, a censura ética, etc.
O ato deplagiar inclui comportamentos diversos que vão desde a compra e cópia de
trabalhos completos ou secções de livros e artigos, passando pelo parafrasear sem referir
a fonte (Park, 2003) e indo até à fabricação/utilização de dados falsos e informações
inexatas, entre outros (Sauthier, Filho, Matheus & Fonseca, 2011) De acordo com
Bento(2011), a ausência da fonte e do reconhecimento da autoria de um texto que se
reproduz integralmente ou em parte, a utilização de ideias ou trabalhos feitos por outros,
bem como a tradução direta de um texto sem mencionar as fontes, são ações
incompatíveis com o rigor e a honestidade intelectual. Na verdade, nos últimos anos tem
havido a preocupação por parte de investigadores sociais para compreenderem melhor
as razões que levam os estudantes universitários a praticarem o ato do plágio não
intencional e, em consequência, desenvolverem-se estratégias para combater e erradicar
essas práticas.
É da responsabilidade dos professores e dos alunos trabalharem em prol de uma
comunidade académica e duma sociedade mais responsáveis assim como atuarem na
otimização da qualidade das produções científicas nas áreas de investigação e ensino,
sobretudo, na área das ciências da educação, em que a conduta ética é condição
indispensável para a garantia da credibilização dos cursos, das instituições e da
evolução do conhecimento científico.
A erradicação de uma má conduta académica (plágio e fraude) no ensino superior exige
da parte dos docentes um trabalho pedagógico e de sensibilização direcionados para o
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
4
estabelecimento de normas e procedimentos éticos, leituras e produção de textos com
rigor e qualidade.
METODOLOGIA
Foi desenvolvido um estudo quantitativo, transversal com uma amostra, não
probabilística, constituída por 64 estudantes que frequentavam o curso superior de
Educação Básica da Universidade da Madeira, no ano letivo de 2013/2014. Do total de
respondentes, tal como mostra a tabela 1, 18 (28,1%) frequentavam o 1º ano, 17
(26,6%) frequentavam o 2º ano e 29 (45,3%) frequentavam o 3º ano. Os participantes
tinham idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos, registavam em média 21,4 anos
(DP=3,97) (figura 1) e a esmagadora maioria era do género feminino (98,4%) (tabela 1).
Tabela 1 – Frequências das variáveis género e ano frequentado
Variáveis Grupos Frequências
n %
Género Feminino
Masculino
63 1
98,4 1,6
Ano 1º ano
2º ano 3º ano
18 16 29
28,1 26,6 45,3
Figura 1 – Histograma da Idade
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
5
Para a recolha de dados foi utilizado o Student Authorship Questionnaire (SAQ) um
instrumento desenvolvido por Pittam, Elander, Lusher, Fox e Payne(2009) com o qual
os investigadores definiram as dimensões da confiança na escrita e compreensão da
escrita. A dimensão “Confiança em escrever”, é constituída por cinco itens e permite
medir se o aluno sabe o quesignifica expressar uma ideia através das suas próprias
palavras e se está confiante sobrea sua escrita (tabela 2). Já a dimensão“Compreensão
da autoria”é constituída por dois itens e possibilita saber se os alunoscompreendem o
que significa ser autor de um trabalho escrito (tabela 2). Os itens tinham como
possibilidade de resposta cinco pontos definidos numa escala de Likert que variava de
“Concordo totalmente” a “Discordo totalmente”. Foi ainda considerado um último item,
também ele retirado da escala desenvolvida por Pittam, Elander, Lusher, Fox e Payne,
(2009) o qual solicitavaaos participantes para indicar a proporção de citações ou
material retiradodiretamente a partir de outras fontes colocadas nos seus trabalhos
académicos.
Tabela 2 – Agregação dos itens de acordo com as competências confiança e compreensão da escrita Dimensões/competências Itens
Confiança na escrita - Sei o que quer dizer ser o autor de um trabalho escrito.
- Quando faço trabalhos académicos não tenho tempo de escrever tudo por palavras minhas
- Sei o que quer dizer escrever um conceito ou uma ideia por palavras minhas.
- Sei como escrever as referências das citações e das ideias de outros autores nos meus trabalhos académicos.
- Escrever um trabalho académico consiste em procurar e organizar textos retirados de livros, revistas e internetnum só texto
Compreensão da escrita - Gosto de escrever por palavras minhas.
- Escrever um trabalho académico é fundamentalmente desenvolver uma ideia baseada naquilo que eu penso sobre o assunto.
Nesta investigação foram formuladas as seguintes hipóteses de estudo:
H01: Todos os estudantes, independentemente do ano que frequentam, possuem
níveis de confiança na escrita semelhantes.
H02: O nível de compreensão da escrita é igual para todos os estudantes.
A recolha de dados realizou-se em Janeiro de 2014. O questionário foi administrado aos
alunos em contexto de sala de aula. O programa informático utilizado para editar e tratar
os dados foi o SPSS 20.0 (Statistical Package for Social Sciences). Recorreu-se à
estatística descritiva, designadamente, cálculo de frequências absolutas e relativas e
cálculo de medidas de tendência central (Média) e de dispersão (Desvio padrão, Mínimo
e Máximo)e à aplicação do teste One-Way ANOVA para comparar os níveis de
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
6
confiança e compreensão da escrita por ano frequentado.Foi considerado um nível de
significância de 5%.
RESULTADOS
Pela leitura tabela 3, pode ver-se que, relativamente à dimensão “Confiança na escrita”,
em todos os anos académicos, todos os itens registam valores acima do ponto médio
(3,0) numa escala de 1 a 5, não se registando diferenças estatisticamente significativas
entre as médias dos itens (p>0,05) por ano académico frequentado. Independentemente
do ano académico, os itens que registaram médias ponderadas mais elevadas foram “Sei
o que significa escrever um conceito ou uma ideia por palavras minhas” e “Sei o que
significa ser autor de um trabalho escrito”. Em termos globais, na dimensão “confiança
na escrita” o nível mais elevado foi obtido pelos estudantes do 2º ano, contudo não se
registaram diferenças estatisticamente significativas tendo em conta o ano académico
(tabela 3).
Tabela 3 – Médias, Desvio padrão e resultados One-Way ANOVA para os itens/ dimensão confiança na escrita
Itens/dimensões Ano Média DP p
Sei o que significa ser autor de um trabalho escrito. 1º 2º 3º 4,00 4,00 3,90 0,767 0,866 0,673 0,832
Quando faço trabalhos académicos não tenho tempo de escrever tudo por palavras minhas
1º 2º 3º 2,89 3,47 3,14 0,963 0,874 0,915 0,114
Sei o que significa escrever um conceito ou uma ideia por palavras minhas. 1º 2º 3º 4,28 4,18 3,97 0,575 0,636 0,626 0,234
Sei como escrever as referências das citações e das ideias de outros autores nos meus trabalhos académicos.
1º 2º 3º 3,11 3,59 3,62 0,900 0,795 0,942 0,138
Escrever um trabalho académico consiste em procurar e organizar textos retirados de livros, revistas e internet num só texto
1º 2º 3º 3,22 3,12 2,93 0,807 0,540 0,985 0,621
Confiança na escrita Média=3,55; DP=0,436 1º 2º 3º 3,50 3,67 3,51 0,456 0,386 0,452 0,411
Tendo em conta a distribuição dos inquiridos por nível de concordância pode ver-se
pela leitura da figura 2, que os itens de maiores níveis de concordância, com valores
acima de 50%, foram “Sei o que significa escrever um conceito ou uma ideia por
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
7
palavras minhas” (89%), “Sei o que quer dizer ser o autor de um trabalho escrito”
(76,6%) e “Sei como escrever as referências das citações e das ideias de outros autores
nos meus trabalhos académicos” (57,8%) (figura 2).
Figura 2 – Distribuição das respostas pelos itens da dimensão “confiança na escrita” por nível de concordância (%)
Já no que diz respeito à “Compreensão da escrita”, foram considerados apenas dois
itens (tabela 4). No item “Gosto de escrever por palavras minhas” foi obtido um nível
de confiança acima do valor médio, de 4 de 1 a 5, nos estudantes que frequentavam o 1º
e o 2º ano. Face a estes resultados pode concluir-se que o nível de “Compreensão da
escrita” é moderado, o que significa que os alunos têm um conhecimento moderado
sobre a identidade de autoria de textos.
Os resultados do teste One-way ANOVA mostram que são os alunos do 3º ano que se
destacam por considerarem que a compreensão da autoria não implica necessariamente
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Sei o que quer dizer ser o autor de um trabalho
escrito.
Quando faço trabalhos académicos não tenho tempo de escrever tudo por palavras minhas.
Sei o que quer dizer escrever um conceito ou
uma ideia por palavras minhas.
Sei como escrever as referências das citações
e das ideias de outros autores nos meus textos
Escrever um trabalho académico consiste em
procurar e organizar textos retirados de
livros, rrevistas e internet num só texto.vistas, internet ,...
1,6% 1,6% 4,7% 3,1%
28,1%
1,6%
15,6%
26,6% 20,3%
26,6%
9,4%
25,0%
31,3% 54,7%
40,6%
65,6%
50,0%
32,8% 21,9%
3,1%
23,4%
7,8% 4,7%
CT C NCND D DT
ATAS DO XII CONGRESSO DA SPCE, 2014
8
desenvolver trabalhos/textos escrevendo por palavras próprias (p=0,010<0,05). São
também estes que se diferenciam de todos os outros, por considerarem que a elaboração
de um trabalho académico tem de traduzir a ideia sobre o que se pensa sobre uma
determinada matéria (p=0,043<0,05) (tabela 4).
Tabela 4 – Médias, Desvio padrão e resultados do teste da ANOVA – OneWaypara os itens/ dimensão “Compreensão da escrita”
Itens/dimensão Ano Média DP p Pares p
Gosto de escrever por palavras minhas. 1º 2º 3º
4,50 4,41 3,90
0,514 0,712 0,704
0,010* 1=2 2≠3 1≠3
0,882 0,026 0,005
Escrever um trabalho académico é fundamentalmente desenvolver uma ideia baseada naquilo que eu penso sobre o assunto.
1º 2º 3º
2,78 2,76 3,38
0,943 1,03 0,903
0,043* 1=2 2≠3 1≠3
0,684 0,046 0,021
Compreensão da escrita Média=3,6; DP=DP=0,579
1º 2º 3º
3,64 3,59 3,66
0,589 0,712 0,501
0,558
Tendo em conta a distribuição das respostas por nível de concordância pode ver-se pela
leitura da figura 3 que na dimensão “Compreensão da escrita” a esmagadora maioria
concorda (51,6%) ou concorda muito (35,9%) com o item “Gosto de escrever por
palavras minhas” e uma percentagem significativa dos estudantes (40,6%) considera
que a elaboração de um trabalho académico consiste, fundamentalmente, em
desenvolver uma ideia sobre o que se pensa de um determinado assunto (figura 3).
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Figura 3 – Distribuição das respostas pelos itens da dimensão “Compreensão da escrita” por nível de concordância (%)
Muito embora os estudantes tenham registado níveis de confiança e compreensão na
escrita, moderados e,afirmarem gostar de escrever por palavras próprias, na realidade o
que se verifica frequentemente, em situações de stresse e de muito trabalho,no sentido
de melhorar as suas notas ou economizar tempo, é que uma boa parte do trabalho
académico acaba por ser oresultado de organização de textos retirados de livros, revistas
ouinternet.
Figura 4 - Proporção/percentagem, em média, dos trabalhos académicos que corresponde a citações e partes de textos
retiradas directamente de livros, revistas ou internet
,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
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De acordo com a opinião da grande maioria dos estudantes (82,9%), nos trabalhos
académicos, a percentagem, em média, que corresponde a citações e partes de textos
retiradas diretamente de livros, revistas ou internetvaria entre 21% a 60% (figura 4).
CONCLUSÕES
Participaram neste estudo de investigação 64 alunos que frequentavam em 2014 o curso
superior de Educação Básica na Universidade da Madeira. Da totalidade de estudantes
que participaram nesta investigação, 18 (28,1%) frequentavam o 1º ano, 17 (26,6%) o 2º
ano e 29 (45,3%) o 3º ano. A maioria dos estudantes era do género feminino (98,4%) e
tinha idade compreendida entre os 18 e os 36 anos registando, em média, 21,4 anos
(DP±3,97). Como instrumento de recolha de dados foi utilizado o SAQ (Student
Authorship Questionnaire), uma escala desenvolvida por Pittam, Elander, Lusher, Fox e
Payne (2009) que mede as crenças dos estudantes e as suas atitudes face à confiança e
compreensão da autoria da escrita académica.
Em termos gerais, os estudantes têm uma boa perceção sobre o que representa ser o
autor de um trabalho escrito (Média=3,63 de 1 a 5; DP=0,579). Por outro lado, no que
diz respeito à confiança na escrita, os estudantes, independentemente do ano que
frequentam, registam um nível de confiança pouco acima do moderado (Média=3,55 de
1 a 5; DP=0,436). Verificou-se também que são os alunos do 3º ano que se destacam
porconsiderarem que a compreensão da autoria não implica necessariamente
desenvolver trabalhos/textos escrevendo por palavras próprias (p=0,010<0,05). São
também estes que se diferenciam de todos os outros, por consideram que a elaboração
de um trabalho académico tem de traduzir a ideia sobre o que se pensa sobre uma
determinada matéria (p=0,043<0,05).
Como já foi referido, no que diz respeito à confiança na escrita, os estudantes,
independentemente do ano que frequentam, registam um nível de confiança pouco
acima do moderado (Média=3,55 de 1 a 5; DP=0,436), embora em situações de stresse e
de muito trabalho a elaboração dos trabalhos académicos se resuma à organização de
textos retirados de livros, revistas ou internet, com a intenção de melhorar as suas notas
ou economizar tempo. De acordo com a opinião da grande maioria dos estudantes
(82,9%), nos trabalhos académicos a percentagem, em média, que corresponde a
citações e partes de textos retiradas diretamente de livros, revistas ou internetvaria entre
21% a 60%.
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Na Universidade da Madeira, por norma diretiva de responsáveis superiores, é usado um
programa de deteção de plágio em todos os trabalhos elaborados pelos alunos, incluindo
dissertações e teses. Este facto parece ter um impacto positivo na prevenção e correção
de situações de plágio.
Finalmente, a erradicação de uma má conduta académica (plágio e fraude) no ensino
superior exige da parte dos docentes um trabalho pedagógico e de sensibilização
direcionados para o estabelecimento de normas e procedimentos éticos, leituras e
produção de textos com rigor e qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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