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Montepio Euro Energy. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções RELATÓRIO E CONTAS

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Academic year: 2022

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Montepio Euro Energy

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

RELATÓRIO E CONTAS

2013

(2)

1. Enquadramento Macroeconómico

A conjuntura macroeconómica em 2013 caracterizou-se por um ligeiro abrandamento da economia mundial, que é já o 3º consecutivo, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a estimar uma expansão de apenas 3,0%, depois de uns meros 3,1% em 2012. Este fraco crescimento dos dois últimos anos (+4,5% em 2010/2011) foi provocado pela desalavancagem do setor privado nas economias desenvolvidas, por políticas orçamentais restritivas, pelo impasse na resolução da crise da dívida soberana na Zona Euro, pela incerteza em relação às negociações no Congresso americano para os limites ao endividamento do Estado e, em 2013, também por fatores específicos a algumas das principais economias emergentes, que as levaram a abrandar. Algumas das principais economias emergentes (v.g. Índia, Brasil e Rússia) viram ainda associar-se ao fraco desempenho económico, elevadas pressões inflacionistas, levando os respetivos bancos centrais a terem que subir taxas (Índia e Brasil) ou adiar a descida. O FMI estima que após vários anos de extrema fraqueza, as economias desenvolvidas devam finalmente ter atingido um ponto de viragem, contribuindo para a projetada aceleração no crescimento global de 3,0% em 2013 para 3,7% este ano e 3,9% em 2015. A maioria da aceleração – embora não do crescimento – deverá ser proveniente dos países desenvolvidos, na medida em que se dissipam os efeitos enunciados acima. O crescimento nos países desenvolvidos deverá passar de apenas 1,3% em 2013 para 2,2% em 2014 e 2,3% para 2015. Esta aceleração marca uma mudança significativa dos anos entre a Grande Recessão e 2013, quando os países em desenvolvimento puxaram pela economia global. Além de fornecer uma base direta para o crescimento global, o fortalecimento da procura nos países desenvolvidos suportará as exportações dos países em desenvolvimento. Estes efeitos deverão ajudar a compensar o inevitável aperto das condições financeiras globais que irá surgir com a gradual normalização da política monetária nos países desenvolvidos.

Estados Unidos da América

O último trimestre de 2012 foi desapontante, com o PIB praticamente a estagnar, refletindo o impacto da intensificação da recessão na Zona Euro e alguns eventos pontuais, quer de origem natural (furacão Sandy), quer de origem política (impasse relativamente a um acordo no Congresso para evitar subidas automáticas nos impostos e cortes automáticos na despesa no início de 2013). O acordo foi conseguido apenas no último dia de 2012, traduzindo-se num aperto orçamental para 2013 moderado (baseado num aumento de impostos e no fim de alguns benefícios fiscais, e a partir do 2º trimestre também em cortes na despesa pública), com a política orçamental a permanecer acomodatícia. Neste contexto, o PIB cresceu no 1º semestre a um ritmo anualizado de apenas 1,8%, ficando aquém do potencial (+2,4%, de acordo com a Reserva Federal - Fed) e do crescimento médio de 2,4% observado desde o fim da Grande Recessão de 2008/09. Já no 2º semestre, e à medida que o impacto do aperto orçamental se diluiu, assistiu-se a uma significativa aceleração, com a economia a crescer a um ritmo na ordem dos 3,6%. Na globalidade, o crescimento médio anual foi de 1,9% em 2013, em abrandamento face a 2012 (+2,8%), mas bem melhor do que a contração registada na Zona Euro. Uma das razões para a maior resiliência da economia num contexto internacional adverso prende-se com o recrudescimento da atividade imobiliária, com a subida dos preços das casas a ser determinante para a recuperação da riqueza dos consumidores, apoiada também na valorização das ações; fatores que juntamente com a redução do desemprego e o abrandamento da inflação conduziram a confiança dos consumidores a atingir, entre o 2º e o 3º trimestre, em máximos desde finais de 2007. No início do outono, a confiança foi condicionada pela incerteza relativamente à entrada do orçamento federal de 2013/14 e à possibilidade do país atingir o nível de endividamento máximo legal (as negociações entre Democratas e Republicanos acabaram por se alastrar até 16 de outubro, pelo que desde o inicio do mês até essa data parte dos serviços públicos federais estiveram encerrados).

Zona Euro

A economia iniciou o ano em contração, com o PIB a cair 0,2% em cadeia no 1º trimestre, dando continuidade à recessão em que se encontrava desde o final de 2011. Uma recessão que foi, essencialmente, o resultado dos efeitos das políticas de consolidação orçamental levadas a cabo por uma boa parte dos Estados-Membros, designadamente em países com maior dimensão, como Itália e Espanha, na sequência da crise da dívida soberana na região, observando-se profundas assimetrias entre o centro (equilibrado) e a periferia (desequilibrada). A economia conseguiu regressar aos crescimentos no 2º trimestre, com o PIB a expandir 0,3% em cadeia, mantendo-se em crescimento até final do ano, mas a ritmos bastante moderados (+0,1% no 3º trimestre e +0,3% no 4º trimestre), não conseguindo evitar uma queda anual de 0,4%, em resultado da redução da procura interna, sobretudo ao nível do investimento, que continuou a ser coartada pelas medidas de consolidação adotadas e pelas fracas expectativas dos empresários. Apesar de em desagravamento (o PIB contraiu -0.7% em 2012), tratou-se da segunda queda anual consecutiva da atividade, depois de dois anos de crescimento (+1,6% em 2011) que não haviam ainda permitido recuperar totalmente da contração sofrida aquando da recessão anterior (-4,4% em 2009), com a atividade na região a terminar o ano de 2013 a uma distância considerável (2,7%) dos níveis atingidos antes da Grande Recessão de 2008/09.

(3)

3

(unidade: %)

Efe. BdP CE Efe. BCE CE BdP CE BCE CE BdP CE BCE CE

PIB -1.4 -1.5 -1.8 -0.4 -0.4 -0.4 0.8 0.8 1.1 1.1 1.3 1.5 1.5 1.7

Consumo Privado - -2.0 -2.5 - -0.6 -0.7 0.3 0.1 0.7 0.6 0.7 0.7 1.2 1.3

Consumo Público - -1.5 -4.0 - 0.1 0.0 -2.3 -2.8 0.3 0.3 -0.5 -2.2 0.4 0.7

Investimento (FBCF) - -8.4 -8.5 - -3.0 -3.4 1.0 1.2 1.6 1.9 3.7 3.7 2.8 3.6

Exportações - 5.9 5.8 - 1.1 1.3 5.5 5.0 3.7 4.2 5.4 5.3 4.8 5.6

Importações - 2.7 0.8 - -0.1 -0.2 3.9 2.5 3.5 3.9 4.5 3.7 4.7 5.7

Inflação 0.6 0.5 0.6 1.4 1.4 1.5 0.8 1.0 1.1 1.4 1.2 1.2 1.3 1.4

Taxa de Desem prego 16.3 - 17.4 12.1 12.1 12.2 - 17.7 - 12.2 - 17.3 - 11.9

Previsões Económicas para Portugal e para a Zona Euro

2013 2014 2015

Portugal Zona Euro Portugal Zona Euro Portugal Zona Euro

F o nt e s : B anco de P o rtugal (B dP ), 10 de dezembro de 2013; Co missão Euro peia (CE), 5 de no vembro de 2013 e B anco Central Euro peu (B CE), 5 de dezembro de 2013.

N o t a s : "Efe." co rrespo nde ao s dado s efectivo s já divulgado s para 2013; a inflação é medida pela variação ho mó lo ga do IP CH.

Portugal

O país prosseguiu em 2013 com a implementação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) acordado com a troika do BCE, FMI e Comissão Europeia (CE), que implicou a adoção de mais um vasto conjunto de medidas de consolidação orçamental no Orçamento de Estado (OE) para 2013, que representaram um enorme agravamento da carga fiscal (designadamente em sede de IRS); ao qual se juntaram, num orçamento retificativo, cortes na despesa e medidas da reforma do Estado com que o Governo se tinha comprometido com a troika e que incidem sobretudo sobre os funcionários públicos e os pensionistas. A economia iniciou o ano dando continuidade à recessão que se arrastava desde o final de 2010, com o PIB a contrair 0,3% em cadeia no 1º trimestre, para níveis mínimos desde o 2º trimestre de 2000, mas regressando aos crescimentos no 2º trimestre, e logo com um forte crescimento de 1,1% (que fora o maior desde o registado no 1º trimestre de 2007, de +1,5%), um crescimento que foi confirmado no 3º trimestre (+0,3%) e que veio pôr termo a uma recessão que durou 10 trimestres. O anúncio, em meados de outubro, de um incremento na austeridade no âmbito da Proposta de OE 2014 terá condicionado a economia no derradeiro trimestre do ano, mas, ainda assim, terá conseguido acelerar o crescimento em cadeia (+0,5%), com o regresso das exportações líquidas aos contributos positivos a juntar-se ao crescimento da procura interna. De um modo geral, as diversas organizações internacionais perspetivam um regresso aos crescimentos anuais em 2014, com o impacto das novas medidas de consolidação orçamental a dever ser contrariado pela aceleração da procura externa ao longo do ano. Isto depois de o PIB dever ter registado em 2013 uma queda anual de 1,4%, menos de metade da observada em 2012 (-3,2%), mas a 3ª consecutiva e para níveis mínimos desde 2000, com a atividade a ser amparada pelas exportações líquidas – a melhor vertente do ajustamento económico em curso –, mas fortemente penalizada pela procura interna (essencialmente ao nível do investimento, mas também do consumo privado e consumo público), que continuou a ser coartada pelas medidas de austeridade em curso no país.

Relativamente ao ajustamento orçamental, os dados da contabilidade pública (ótica de caixa) já disponíveis para o total do ano (na ótica da contabilidade nacional, ainda não são conhecidos os dados referentes ao 4º trimestre) revelaram que o défice se fixou em 7 152 milhões de euros (M€), um valor 1 749 M€ abaixo do limite estabelecido no PAEF. O défice orçamental terá ficado entre 4,6% e 4,7% do PIB ou entre 5,0% e 5,1%, contando com a capitalização do Banif, em qualquer um dos casos abaixo da meta de 5,5% definida e que compara com os 5,9% admitidos pelo Governo em outubro, aquando da apresentação do OE 2014. Trata-se, assim, de uma surpresa francamente positiva, que beneficiou: i) do impacto sobre a despesa e a receita do comportamento da economia melhor do que o esperado; ii) do perdão fiscal que permitiu recolher 1 253 M€; iii) dos ganhos de eficiência resultantes da nova estratégia de combate à fraude, evasão fiscal e à economia paralela. Relativamente ao PAEF, aquando da divulgação dos resultados da 10ª avaliação à execução do programa, a troika veio defender que este continua globalmente a ser executado em linha com o previsto, classificando os resultados até então obtidos como positivos, com as entidades a reconhecerem sinais adicionais de recuperação económica, sublinhando ainda que o sentimento dos mercados relativamente à dívida soberana portuguesa tem vindo a melhorar e argumentando que isso foi evidenciado pela procura robusta que gerou a operação de troca de dívida realizada no início de dezembro para reduzir as necessidades de financiamento para 2014. Note-se que, já em janeiro de 2014, observou-se uma forte procura numa emissão sindicada a 5 anos e numa emissão de dívida de curto-prazo, sendo que em fevereiro observou-se uma forte procura numa emissão a 10 anos.

Mercados Financeiros

O sentimento dos investidores melhorou muito em 2013 nas economias avançadas, beneficiando sobretudo da postura expansionista dos principais bancos centrais e da continuação do aumento paulatino do otimismo em relação à resolução da crise do euro. Todavia, o sentimento nas economias emergentes ressentiu-se das dificuldades enfrentadas em algumas economias, os BRIC em particular.

Em relação às expectativas face às taxas de juro, os principais bancos centrais continuaram em destaque. A possibilidade de a Fed dar início à retirada dos estímulos à economia tornou-se o tema central, quando a decisão de dezembro de 2012 de

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tornar a política mais expansionista ainda estava fresca. A Fed acabou por ser mais branda do que os mercados chegaram a esperar, tendo, de facto, começado a retirar os estímulos apenas na reunião de dezembro. Igualmente a apoiar a economia esteve a conduta do BCE, que cortou a taxa de referência num total de 0,5 p.p. (divididos entre maio e novembro), para 0,25%, comprometendo-se em manter as taxas reduzidas durante um período prolongado de tempo e abordando a possibilidade de tomar medidas adicionais (como uma taxa de depósitos negativa), as quais, todavia, não chegou a pôr em prática. Mas o banco central cuja ação teve maiores efeitos foi, sem dúvida, o Banco do Japão (BoJ), que em janeiro assumiu o importante compromisso de pôr termo a duas décadas de deflação, aumentando o seu objetivo de inflação de 1% para 2%

e anunciando novos estímulos monetários, e que na reunião de abril veio comprometer-se em aumentar o seu balanço e a base monetária – que passou a ser o grande instrumento da sua política – de uma forma substancial.

No que diz respeito às perspetivas para a economia global, registou-se uma evolução globalmente positiva, sobretudo no que diz respeito às perspetivas a médio-prazo – e muito influenciadas pela ação dos bancos centrais e pelas melhorias ao nível da crise do euro –, uma vez que as nossas próprias estimativas para o crescimento do PIB em 2013 nas principais economias pioraram, especialmente nas economias emergentes, ainda que com as exceções destacadas do Japão e do Reino Unido. Nos EUA, as perspetivas melhoraram em parte devido à manutenção dos estímulos da Fed e em parte aos progressos ao nível do consenso entre os dois partidos em relação ao ajustamento orçamental e à gestão da dívida, apesar dos percalços ao longo do ano. Na Zona Euro, apesar de ter ficado aquém do esperado, o comportamento do PIB não deixou de confirmar o regresso aos crescimentos (no 2º trimestre), a que se juntaram, em termos de perspetivas mais alargadas, as descidas de taxas pelo BCE e a evolução positiva da crise do euro. Na China, o abrandamento inesperado da economia na 1ª metade do ano criou pânico entre os investidores, que receiam o fim do ciclo de fortes crescimentos registado nas últimas décadas. Esse efeito foi estancado pelo “mini” plano de estímulo lançado pelo Governo em julho, que devolveu algum ímpeto à economia na 2ª metade do ano, e pelo comprometimento do novo Governo com as reformas estruturais, que fez crer num novo modelo de crescimento no longo-prazo. No Japão, as perspetivas registaram uma ampla melhoria, em resultado dos esforços coordenados do BoJ e do Governo, levando o PIB em 2013 a crescer mais do dobro do que se perspetivava no início do ano e trazendo fortes perspetivas para os próximos anos. Destaque também pela positiva o Reino Unido, onde o PIB ressuscitou a partir do 2º trimestre, registando crescimentos muito fortes a partir desse trimestre. Pela negativa, tiveram destaque os BRIC, não só a China, mas também o Brasil, a Índia e a Rússia, refletindo a fraqueza da procura externa, mas também deficiências específicas de cada país.

O esbatimento progressivo da crise do euro foi talvez a principal boa notícia de 2013, com a pressão dos mercados a abater paulatinamente ao longo do ano, perante o sentimento de que o pior já passou, alimentado pelo comprometimento dos países do euro em segurar a moeda única, com os investidores a colocar praticamente de lado um cenário de saída de alguns países do euro. Relevante foi o facto de se ter tratado de um ano com menos desenvolvimentos a nível comunitário, refletindo, por um lado, a ausência de crises de monta que impedissem o cumprimento dos objetivos orçamentais dos países (e alguma, se bem que limitada, maior flexibilidade das instituições do euro com as metas orçamentais) e, por outro lado, a incerteza política na Alemanha, que só terminou perto do final do ano com a formação do Governo de coligação de bloco central. Ainda assim, a tempo de tornar possível a decisão mais relevante de 2013 a nível comunitário: o Mecanismo Único de Resolução bancária, que permitirá – se aprovado pelo Parlamento Europeu – concluir a formação de uma União Bancária, crucial para integrar o sistema bancário europeu e cortar a ligação entre os soberanos e os bancos, que esteve por detrás do impacto sobre o sistema financeiro da crise do euro. Note-se que, no início do ano, a pressão dos países core levara as autoridades europeias a decidir inicialmente taxar todos os depósitos no Chipre, o que alarmou os investidores. Entre os países periféricos, ao nível do ajustamento orçamental, as execuções continuaram difíceis, perante a dureza das metas impostas, mas relativamente próximas dos objetivos traçados. A nível político, a Grécia beneficiou de estabilidade, embora Portugal e Itália tenham vivido alguma instabilidade. A nível económico começaram a vir sinais de uma inversão de ciclo.

Mercado Monetário e Dívida Pública

30 Se t 13 30 Jun 13 31 De z 12

Refi Ra te 0.25 -25 -25 -50

Eur ibor 3M 0.287 6 7 10

Eur ibor 6M 0.389 5 5 7

Eur ibor 12M 0.556 2 3 1

Fed Funds 0.25 0 0 0

Libor USD 3M 0.246 0 -3 -6

Libor USD 6M 0.348 -2 -7 -16

Libor USD 12M 0.583 -5 -10 -26

Ba ncos Ce ntra is e Me rca do Mone tá rio

31 De z 13 V alor (%) V ar iação (p.b.)

(5)

5

30 Se t 13 30 Jun 13 31 De z 12

Gr é cia 649 -106 -276 -410

Ir landa 177 -58 -68 -189

Por tugal 420 -70 -52 -150

Es panha 222 -30 -82 -173

Itália 220 -46 -62 -99

Gr é cia 622 -172 -243 -409

Ir landa 74 -75 -103 -146

Por tugal 311 -192 -17 -60

Es panha 129 -5 -79 -172

Itália 104 -68 -70 -96

10Y

2Y

N o t a : o s pread da Gréc ia f ac e ao B und é c alc ulado at rav és do B lo o m berg F air Value , dada a inexis t ênc ia de um a o brigaç ão a 2 ano s no m erc ado .

Spreads fa ce a o Bund

31 De z 13 V alor (p.b.) V ar iação (p.b.)

30 Set 13 30 Jun 13 31 Dez 12

Bunds 2Y 0.213 5 3 23

Bunds 10Y 1.929 15 20 61

Treasuries 2Y 0.380 6 2 13

Treasuries 10Y 3.028 42 54 127

Dívida Pública Alemã e Americana

31 Dez 13 Valor (%) Variação (p.b.)

Dívida Privada, Ações, Câmbios e Mercadorias

30-Set-13 30-Jun-13 31-Dez-12 EUA Dow . Jones Ind. 16 576.7 9.56 11.18 26.50

S&P 500 1 848.4 9.92 15.07 29.60

Nasdaq 4 176.6 10.74 22.72 38.32

Europa Eurostoxx 50 3 109.0 7.46 19.46 17.95 FTSE 100 (R. Unido) 6 749.1 4.44 8.59 14.43 PSI-20 (Portugal) 6 558.9 10.17 18.03 15.98 CAC 40 (França) 4 296.0 3.68 14.90 17.99 DAX (Alem anha) 9 552.2 11.14 20.01 25.48 IBEX (Espanha) 9 916.7 7.95 27.75 21.42 FTSE MIB (Itália) 18 967.7 8.79 24.47 16.56 WSE WIG20 (Polónia) 2 401.0 0.40 6.92 -7.05 Prague PX (R. Checa) 989.0 3.28 12.61 -4.78 BUX (Hungria) 18 564.1 -0.53 -2.42 2.15 SKSM (Eslováquia) 197.8 0.67 2.05 2.89 RTSI (Rússia) 1 442.7 1.42 13.12 -5.52 Ásia Nikkei 225 (Japão) 16 291.3 12.70 19.11 56.72 Hang Seng (Hong-Kong) 23 306.4 1.95 12.03 2.87 Shangai Com p. (China) 2 116.0 -2.70 6.91 -6.75 Sensex 30 (India) 21 170.7 9.24 9.15 8.98 A. Latina Ibovespa (Brasil) 51 507.2 -1.59 8.53 -15.50

Mexbol (México) 42 727.1 6.33 5.18 -2.24

Indices de Ações 31-Dez-13 %

Mercado Acionista

30 Set 13 30 Jun 13 31 Dez 12

EUR/USD 1.38 1.9% 6.0% 4.5%

EUR/GBP 0.83 -0.5% -2.8% 2.4%

EUR/YEN 145.14 9.2% 12.4% 27.0%

Euro Efetiva 104.06 1.8% 2.4% 4.9%

Dollar Index 80.04 -0.2% -3.7% 0.3%

31 Dez 13 Valor Variação (%)

Mercado Cambial

30 Set 13 30 Jun 13 31 Dez 12 CRB Index 280.2 -1.9% 1.7% -5.0%

GSCI S&P 632.3 0.0% 3.4% -2.2%

Agrícolas 351.6 -5.7% -8.6% -22.1%

Energia 338.1 1.3% 5.8% 4.0%

Gado 319.8 0.9% 2.4% 1.8%

Metais de Base 349.8 0.7% 6.4% -9.3%

Metais Preciosos 1 614.5 -9.6% -1.6% -29.3%

31 Dez 13 Valor Variação (%)

Mercado das Commodities

30 Set 13 30 Jun 13 31 Dez 12

Itraxx 70.2 -34 -55 -50

Itraxx Financials 87.2 -60 -88 -58 Itraxx Cross Over 286.2 -122 -207 -224

Índices de CDS 5Y Dívida Privada

31 Dez 13 Valor (p.b) Variação (p.b.)

(6)

ANO Rendibilidade

2008 -40.40%

2009 27.51%

2010 0.25%

2011 -10.44%

2012 -1.01%

2013 7.36%

2. Política de Investimento

A política de investimento do Fundo visa a constituição de uma carteira diversificada de ações da União Europeia, Suíça e Noruega, de empresas operando no sector da energia. Consideram-se empresas que operam no sector aquelas que explorem, produzam, refinem, transportem ou comercializem combustíveis fósseis (petróleo, carvão ou gás natural) e seus derivados. Estão ainda incluídas no sector de energia, para efeitos de investimentos do fundo, as empresas de energias alternativas, designadamente as energias renováveis (eólica, solar, hídrica, etc.) e outras formas de energia térmica (nomeadamente a nuclear).

O fundo detém em permanência mais de dois terços do seu valor líquido global investido em ações cotadas no mercado de cotações oficiais de uma Bolsa de Valores de qualquer país da União Europeia, na Suíça (Bolsas de Valores de Basileia, Zurique e Genebra) e na Noruega (Bolsa de Valores de Oslo).

O Fundo não pode deter mais de 10% do seu Valor Líquido Global em Unidades de Participação de fundos de investimento.

3. Rendibilidade do Fundo

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo é a seguinte (anos civis):

As rendibilidades foram calculadas baseadas no último dia útil de mercado de cada ano.

Perfil de Risco em 2013:

Baixo Risco Elevado Risco

1 2 3 4 5 6 7

Remuneração potencialmente mais baixa

Remuneração potencialmente mais elevada

Os dados históricos representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

A categoria de risco indicada não é garantida e pode variar ao longo do tempo. A categoria de risco mais baixa não significa que se trate de um investimento isento de risco. O perfil de risco do Fundo apresenta oscilações que resultam da variação dos ativos em que o Fundo investe. As ações e instrumentos negociáveis que confiram o direito de aquisição de ações, pela sua natureza, apresentam oscilações significativas de preço, pelo que o Fundo apresenta um risco elevado

porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

(7)

7 4. Activos sob gestão, número/valor unitário de unidades de participação

O valor total da carteira do Fundo era, a 31 de Dezembro de 2013, de 7,5 milhões de Euros.

A composição da carteira do Fundo, no final de 2013 está discriminada no Anexo 1 deste Relatório.

O número de unidades de participação em circulação, o seu valor unitário e o valor líquido global do Fundo no final de cada um dos últimos 5 anos civis, são os seguintes:

5. Comissões suportadas pelos participantes do Fundo

As comissões cobradas aos participantes do Fundo são as seguintes:

 Comissão de Subscrição – 0%

 Comissão de Resgate:

 5%, se o período de permanência no Fundo for inferior a 1 mês

 1%, se o período de permanência no Fundo for superior a 1 mês e inferior a 1 ano

6. Custos e Proveitos do Fundo

Os Custos e Proveitos do Fundo nos três últimos anos civis são os seguintes:

Valor Líquido Valor da unidade Nº Up´s Anos global do fundo de participação em circulação

2009 13 189 891.00 42.5529 309 964.6761

2010 11 599 258.00 42.6590 271 906.4825

2011 8 895 637.00 38.5339 230 852.4297

2012 7 909 809.92 38.1421 207 377.3485

2013 7 475 635.01 40.9480 182 564.0478

Proveitos 3 810 344,00 4 157 328,47 3 234 540,51 Custos 4 831 347,00 4 247 116,47 2 703 737,92 Res. Líquido -1 021 003,00 -89 788,00 530 802,59

2013

2011 2012

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Dos quais destacamos os seguintes custos suportados pelo Fundo:

Lisboa, 28 de Março de 2014 Com issão de Gestão 148 802.22 120 484.98 111 031.77 Com issão de Depósito 5 131.13 4 154.63 3 828.70 Taxa de supervisão 1 643.56 1 309.38 1 223.61 Custos de auditoria 1 968.00 1 968.00 1 968.00 Com issão de carteira de títulos 2 821.75 13 010.90 1 803.20

2013 2011

Custos 2012

(9)

9 Fundo de Investimento : Montepio Euro Energy

Composição da Carteira em 2013-12-31

Valor Total Juro Corrido

Preço Unit.

Mda Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO 1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Merc. Cot. Oficiais de Bolsa Val. Port. 947 870

1.1.4 - Ações

Martifer SGPS SA 30 000 0.69 EUR 0.69 20 700

EDP Renováveis SA 50 000 3.86 EUR 3.86 193 050

EDP-Nom. 150 000 2.67 EUR 2.67 400 500

Galp Energia 28 000 11.92 EUR 11.92 333 620

947 870

1.3 - Merc Cot. Ofic. B.V. Estados Membros UE 6 150 247

1.3.4 - Ações

TOTAL SA 14 150 44.53 EUR 44.53 630 100

REPSOL SA 10 000 18.32 EUR 18.32 183 200

BASF AG 4 500 77.49 EUR 77.49 348 705

E.ON SE 13 500 13.42 EUR 13.42 181 103

ENI SPA 25 000 17.49 EUR 17.49 437 250

ENEL SPA - 2001 80 000 3.17 EUR 3.17 253 920

RWE AG 4 100 26.61 EUR 26.61 109 081

IBERDROLA SA 48 000 4.64 EUR 4.64 222 480

BP PLC 100 000 4.88 GBP 5.85 585 402

Severn Trent Plc 2 000 17.05 GBP 20.45 40 902

A2A SPA 55 000 0.85 EUR 0.85 46 778

FORTUM OYJ 7 000 16.63 EUR 16.63 116 410

GDF SUEZ 11 000 17.10 EUR 17.10 188 045

Royal D. Shell A EUR 25 000 25.91 EUR 25.91 647 625

RIO TINTO PLC 8 500 34.10 GBP 40.90 347 616

Electricite de Franc 9 000 25.69 EUR 25.69 231 165

SOLARWORLD AG 2 000 0.46 EUR 0.46 920

BHP BILLITON PLC 14 500 18.69 GBP 22.42 325 063

ANGLO AMERICAN PLC 11 000 13.20 GBP 15.83 174 163

AREVA 3 000 19.00 EUR 19.00 57 000

OMV AG 2 500 34.79 EUR 34.79 86 975

BG GROUP PLC 21 000 12.98 GBP 15.56 326 826

MONDI PLC 3 320 10.46 GBP 12.55 41 654

NESTE OIL OYJ 5 000 14.37 EUR 14.37 71 850

ROTH & RAU AG 2 539 9.99 EUR 9.99 25 365

NOVOZYMES A/S-B SHAR 5 000 228.90 DKK 30.69 153 433

SUEZ ENVIRONMENT SA 4 000 13.03 EUR 13.03 52 100

ACCIONA SA 1 300 41.77 EUR 41.77 54 295

VINCI SA 2 500 47.72 EUR 47.72 119 300

ABENGOA SA 10 000 2.42 EUR 2.42 24 200

ENEL GREN POWER SPA 13 000 1.83 EUR 1.83 23 803

ABENGOA SA-B SHARES 20 000 2.18 EUR 2.18 43 520

6 150 247

1.5 - Merc.Cot.Ofic. de B.V. de Estados não EU 333 447

Pág. 1 de 2

Anexo 1

(10)

Fundo de Investimento : Montepio Euro Energy Composição da Carteira em 2013-12-31

Valor Total Juro Corrido

Preço Unit.

Mda Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

1.5.4 - Ações

REC SILICON ASA 36 663 2.44 NOK 0.29 10 706

STATOIL ASA 18 000 147.00 NOK 17.58 316 394

REC SOLAR AS 632 84.00 NOK 10.04 6 348

333 447 7 431 564

7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 35 525

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO Montepio Eur 0.2714% EUR 0 35 525

35 525 35 525

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores Activos 197 491

9.2 - Valores Passivos -188 945

8 546

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 7 475 635

182 564.05

D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

(11)

11

ATIVO PASSIVO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Per.N -1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos

Bruto Mv mv/P Líquido Líquido N N-1

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC

21 OBRIGAÇÕES 61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 9 128 202.21 10 368 867.37

22 AÇÕES 62 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 2 271 626.45 1 995 938.79

23 OUTROS TÍTULOS DE CAPITAL 64 RESULTADOS TRANSITADOS -4 454 996.24 -4 365 208.24

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 10 453 561.21 219 008.01 3 241 004.94 7 431 564.28 7 731 651.58 65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS 25 DIREITOS

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA 66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 530 802.59 -89 788.00

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 10 453 561.21 219 008.01 3 241 004.94 7 431 564.28 7 731 651.58 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 7 475 635.01 7 909 809.92

OUTROS ATIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS

31 OUTROS ATIVOS 481 PROVISÕES PARA ENCARGOS 156 239.22

TOTAL DE OUTROS ATIVOS TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 156 239.22 0.00

TERCEIROS TERCEIROS

411+...+418 CONTAS DE DEVEDORES 189 016.13 189 016.13 421 RESGATES A PAGAR AOS PARTICIPANTES

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 189 016.13 0.00 0.00 189 016.13 0.00 422 RENDIMENTOS A PAGAR AOS PARTICIPANTES

DISPONIBILIDADES 423 COMISSÕES A PAGAR 10 619.78 10 957.60

11 CAIXA 424+...+429 OUTRAS CONTAS DE CREDORES 22 086.06 34 659.03

12 DEPÓSITOS À ORDEM 35 524.34 35 524.34 215 733.03 43+12 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO TOTAL DOS VALORES A PAGAR 32 705.84 45 616.63

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO 18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 35 524.34 35 524.34 215 733.03 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

51 ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 8 475.32 8 475.32 8 041.94 56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO 58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 59 CONTAS TRANSITÓRIAS PASSIVAS

59 CONTAS TRANSITÓRIAS ATIVAS

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ATIVOS 8 475.32 8 475.32 8 041.94 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 0.00 0.00

TOTAL DO ATIVO 10 686 577.00 219 008.01 3 241 004.94 7 664 580.07 7 955 426.55 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 7 664 580.07 7 955 426.55

Total do Número de Unidades de Participação 182 564.0478 207 377.3485 Valor Unitário da Unidade de Participação 40.9480 38.1421 Abreviaturas: Mv - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

__________________________________ _____________________________________________

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

(12)

12 (Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Período PROVEITOS E GANHOS Período

CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

712+713 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 812+813 Da carteira de Títulos e Outros Ativos

711+714+717+718 De Operações Correntes 33.88 32.39 811+814+817+818 Outras, de Operações Correntes 487.40 1 196.85

719 De Operações Extrapatrimoniais 819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS

722+723 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 1 803.20 13 010.90 822+…+824/5 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 369 186.97 387 178.29 724+…+728 Outras, de Operações Correntes 116 084.08 125 948.99 829 De Operações Extrapatrimoniais

729 De Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832+833 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 2 786 951.78 3 706 709.31

732+733 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 2 176 019.28 4 006 615.97 831+838 Outras, de Operações Correntes

731+738 Outras, de Operações Correntes 839 De Operações Extrapatrimoniais 62 244.02

739 De Operações Extrapatrimoniais 90 641.24 3 866.91 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

IMPOSTOS 851 Provisões para encargos 77 914.36

7411+7421 Imposto sobre e Rendimento 83 034.66 95 673.31

7412+7422 Impostos Indiretos 7418+7428 Outros Impostos

75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para encargos 234 153.58 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 968.00 1 968.00

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 2 703 737.92 4 247 116.47

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3 234 540.51 4 157 328.47

781 Valores incobráveis

782 Perdas extraordinárias PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

783 Perdas imputáveis a Exercícios Anteriores 881 Recuperação de Incobráveis

788 Outros Custos e Perdas Eventuais 882 Ganhos Extraordinários

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0.00 0.00 883 Ganhos de Exercícios Anteriores 884…888 Outros Ganhos Eventuais

63 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 0.00 0.00

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 530 802.59 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) 89 788.00

TOTAL 3 234 540.51 4 247 116.47 TOTAL 3 234 540.51 4 247 116.47

(8x2/3/4//5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos 978 316.27 74 260.73 D-C Resultados Eventuais 0.00 0.00

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais -90 641.24 58 377.11 B +D-A -C+74 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento 613 837.25 5 885.31

B -A Resultados Correntes 530 802.59 -89 788.00 B +D-A -C Resultados Líquidos do Período 530 802.59 -89 788.00

O responsável pela Contabilidade O responsável pela Gestão

________________________ ____________________

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE 2013 E 2012

(13)

13

Período Período

De 2013-01-01 a 2013-12-31 De 2012-01-01 a 2012-12-31

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS

Subscrição de unidades de participação 222 005.57 149 262.81

222 005.57 149 262.81

PAGAMENTOS

Resgates de unidades de participação 1 186 983.07 1 045 302.03

1 186 983.07 1 045 302.03

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -964 977.50 -896 039.22

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS

RECEBIMENTOS

Venda de títulos e outros ativos 756 691.45 3 525 532.99

Rendim ento de Títulos e outros ativos 308 245.09 316 828.26

1 064 936.54 3 842 361.25

PAGAMENTOS

Com pra de títulos e outos ativos 121 640.17 2 910 354.20

Com issões de Corretagem 1 287.79 5 690.83

Outras taxas e com issões 254.39 7 238.64

123 182.35 2 923 283.67

Fluxo das operações da carteira de Títulos 941 754.19 919 077.58

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS

Operações Cam biais 456 840.97 4 589 948.49

456 840.97 4 589 948.49

PAGAMENTOS

Operações Cam biais 461 095.14 4 611 359.04

461 095.14 4 611 359.04

Fluxo das operações a prazo e de Divisas -4 254.17 -21 410.55

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS

Juros de Depósitos Bancários 317.72 857.74

Outros receb. Operações correntes 1 496.69

317.72 2 354.43

PAGAMENTOS

Com issão de Gestão 111 591.11 121 596.70

Com issão de Depósito 3 847.98 4 192.97

Im postos e taxas 35 887.84 38 035.08

Outros pag. Operações correntes 1 722.00 2 214.00

153 048.93 166 038.75

Fluxo das operações de Gestão Corrente -152 731.21 -163 684.32

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período -180 208.69 -162 056.51

Disponibilidades no Início do Período 215 733.03 377 789.54

Disponibilidades no Fim do Período 35 524.34 215 733.03

O RESPONSÁVEL PELA O RESPONSÁVEL PELA

CONTABILIDADE GESTÃO

__________________

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

Discriminação dos Fluxos

(14)

14

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO MONTEPIO EURO ENERGY – FUNDO DE FUNDOS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros - €)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Montepio Euro Energy (Fundo), iniciou a sua actividade em 7 de Maio de 2007. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem como objectivo a captação de disponibilidades financeiras, quer de entidades colectivas, quer de pessoas individuais, que pretendam fazer aplicações a médio e longo prazo, as quais proporcionem a constituição de uma carteira diversificada em que seja maioritário o investimento em acções do sector de energia.

De acordo com o regulamento de gestão, os rendimentos do Fundo não são distribuídos, sendo incorporados no valor da unidade de participação.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Montepio Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (Sociedade Gestora) As funções de entidade comercializadora e de banco depositário são exercidas pela Caixa Económica Montepio Geral.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Fundos de Investimento Mobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 1 - Quadro 1 - CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, desmaterializadas, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam, com um valor inicial mínimo de subscrição de uma unidade de participação.

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o exercício de 2013 apresenta o seguinte detalhe:

(Valores em €) Resultados

Saldo em Distribuição Outros do Saldo em

Descrição 31-12-2012 Subscrições Resgates de Resultados Exercício 31-12-2013

Valor base 10 368 867.37 286 966.72 1 527 631.88 9 128 202.21

Diferença p/ Valor Base 1 995 938.79 (64 961.15) (340 648.81) 2 271 626.45

Resultados distribuídos

Resultados acumulados (4 365 208.24) (89 788.00) (4 454 996.24)

Resultados do período (89 788.00) 89 788.00 530 802.59 530 802.59

7 909 809.92 222 005.57 1 186 983.07 0.00 0.00 530 802.59 7 475 635.01

Nº unidades de participação 207 377.3485 5 739.3330 30 552.6337 182 564.0478

Valor da unidade de participação 38.1421 38.6814 38.8504 40.9480

(15)

15

Nota 1 – Quadro 2

O número de participantes por escalões em 31 de Dezembro de 2013 apresenta o seguinte detalhe:

Nota 1 - Quadro 3

A evolução trimestral do valor do Fundo e do valor da unidade de participação nos exercícios de 2011 a 2013 foram as seguintes:

Nº Participantes por escalão

Escalões Nº Participantes

Ups ≥ 25% 0

10% ≤ Ups < 25% 1

5% ≤ Ups < 10% 1

2% ≤ Ups < 5% 1

0,5% ≤ Ups < 2% 12

Ups < 0,5% 1332

Valor Líquido Valor da unidade Nº Up´s em Ano Mês global do Fundo em € de participação em € circulação

2013 março 7 603 865.79 37.2780 203 977.1303

junho 7 194 554.01 36.3837 197 741.2879

setembro 7 584 027.82 39.4715 192 139.5549

dezembro 7 475 635.01 40.9480 182 564.0478

2012 março 8 697 916.00 38.8475 223 899.1653

junho 7 814 030.00 35.8089 218 214.7952

setembro 8 183 460.00 38.2288 214 065.0585

dezembro 7 909 810.00 38.1421 207 377.3485

2011 março 11 707 839.00 44.3995 263 693.2395

junho 10 823 088.00 42.9560 251 957.4605

setembro 8 500 438.00 35.3131 240 716.1996

dezembro 8 895 637.00 38.5339 230 852.4297

(16)

16

Nota 2 - Quadro 1

No exercício de 2013, as transações de valores mobiliários efetuados pelo Fundo apresentaram a seguinte composição:

Nota 2 - Quadro 2

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, foram cobradas as seguintes comissões de subscrição e resgate:

Comissões Cobradas Comissões Cobradas Comissões Cobradas

Valor € Banco depositário € Pelo OIC € Total €

Subscrições 222 005.57 Isento Isento Isento

Resgates 1 186 983.07 992.24 0.00 992.24

A comissão de resgate passou a reverter para o OIC a partir de 07 de Novembro de 2013.

Compras (1) € Vendas (2) € Total (1)+(2) €

Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

Ações 119 393,00 1 553,40 942 746,79 0,00 1 062 139,79 1 553,40

(17)

17

Nota 3 - Quadro 1 - Inventário da Carteira de Títulos

A carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2013 tem a seguinte composição:

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

Montepio Euro Energy (Valores em EURO)

Preço de

aquisição Mais

valias Valor da

carteira

Descrição dos Títulos menos

valias Juros

corridos SOMA

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 1.1 - Merc. Cot. Oficiais de Bolsa Val. Port.

1.1.4 - Ações

240 045 20 700.00 20 700.00

Martifer SGPS SA -219 345.00

229 628 193 050.00 193 050.00

EDP Renováveis SA -36 577.63

420 002 400 500.00 400 500.00

EDP-Nom. -19 501.76

316 411 333 620.00 333 620.00

Galp Energia 17 208.96

947 870.00 0.00

947 870.00 -275 424.39

17 208.96 1 206 085

Sub-Total:

1.3 - Merc Cot. Ofic. B.V. Estados Membros UE 1.3.4 - Ações

813 541 630 099.50 630 099.50

TOTAL SA -183 441.00

155 863 183 200.00 183 200.00

REPSOL SA 27 337.50

319 356 348 705.00 348 705.00

BASF AG 29 349.00

514 032 181 102.50 181 102.50

E.ON SE -332 929.36

658 373 437 250.00 437 250.00

ENI SPA -221 123.00

426 215 253 920.00 253 920.00

ENEL SPA - 2001 -172 295.33

326 995 109 080.50 109 080.50

RWE AG -217 914.94

509 461 222 480.00 222 480.00

IBERDROLA SA -286 980.81

583 336 585 402.42 585 402.42

BP PLC 2 066.85

42 893 40 902.00 40 902.00

Severn Trent Plc -1 991.12

153 317 46 777.50 46 777.50

A2A SPA -106 539.07

164 097 116 410.00 116 410.00

FORTUM OYJ -47 687.00

373 377 188 045.00 188 045.00

GDF SUEZ -185 331.92

664 476 647 625.00 647 625.00

Royal D. Shell A EUR -16 850.57

343 451 347 616.05 347 616.05

RIO TINTO PLC 4 165.18

630 850 231 165.00 231 165.00

Electricite de Franc -399 684.69

63 401 920.00 920.00

SOLARWORLD AG -62 480.60

359 848 325 062.97 325 062.97

BHP BILLITON PLC -34 784.69

318 070 174 163.37 174 163.37

ANGLO AMERICAN PLC -143 906.34

130 172 57 000.00 57 000.00

AREVA -73 171.87

118 334 86 975.00 86 975.00

OMV AG -31 358.58

259 950 326 826.20 326 826.20

BG GROUP PLC 66 876.57

88 201 41 654.31 41 654.31

MONDI PLC -46 546.48

94 550 71 850.00 71 850.00

NESTE OIL OYJ -22 700.00

60 897 25 364.61 25 364.61

ROTH & RAU AG -35 532.36

107 785 153 432.63 153 432.63

NOVOZYMES A/S-B SHAR 45 647.71

58 119 52 100.00 52 100.00

SUEZ ENVIRONMENT SA -6 018.58

97 369 54 294.50 54 294.50

ACCIONA SA -43 074.93

96 688 119 300.00 119 300.00

VINCI SA 22 612.23

61 976 24 200.00 24 200.00

ABENGOA SA -37 776.24

A Transportar 215 264.01 -2 985 543.87 7 030 794.06 0.00 7 030 794.06

(18)

18

Nota 3 - Quadro 2

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o exercício de 2013 foi o seguinte:

Nota 4 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas 1. Valorização dos activos

1.1. Momento de referência da valorização

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

Montepio Euro Energy (Valores em EURO)

Preço de

aquisição Mais

valias Valor da

carteira

Descrição dos Títulos menos

valias Juros

corridos SOMA

20 059 23 803.00 23 803.00

ENEL GREN POWER SPA 3 744.00

50 581 43 520.00 43 520.00

ABENGOA SA-B SHARES -7 061.24

6 150 247.06 0.00

6 150 247.06 -2 717 180.73

201 799.05 8 665 629

Sub-Total:

1.5 - Merc.Cot.Ofic. de B.V. de Estados não EU 1.5.4 - Ações

144 992 10 705.61 10 705.61

REC SILICON ASA -134 286.06

368 603 316 393.64 316 393.64

STATOIL ASA -52 209.14

68 253 6 347.96 6 347.96

REC SOLAR AS -61 904.63

333 447.21 0.00

333 447.21 -248 399.83

0.00 581 847

Sub-Total:

Total 10 453 561 219 008.01 -3 241 004.94 7 431 564.28 0.00 7 431 564.28

(Valores em €)

CONTAS SALDO AUMENTOS REDUÇÕES SALDO

31-12-2012 31-12-2013

Caixa

Depósitos à ordem 215 733.03 35 524.34

Depósitos a prazo e com pré-aviso Certificados de depósito

Outras contas de disponibilidades

Total 215 733.03 35 524.34

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