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PODOLOGIA PATOLOGIAS ÓSSEAS DOS PÉS PÉS HUMANOS

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Academic year: 2021

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PODOLOGIA

PATOLOGIAS ÓSSEAS DOS PÉS

PÉS HUMANOS

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FONTE: Disponível em: <www.pt.dremastime.com>.

A estrutura óssea dos nossos pés é constituída por 26 ossos que formam a plataforma móvel que nos sustenta e se articulam entre si, promovendo nosso caminhar. Os ossos dos pés são divididos em três partes:

as falanges, com 14 ossos; os metatarsos, com cinco ossos; e os tarsos, com sete ossos. Os osteoblastos são células ósseas jovens que dão origem aos osteócitos, células que armazenam cálcio. Eles se encontram em regiões onde o tecido ósseo está em processo de formação e apresentam grande atividade na produção de proteínas, principalmente o colágeno.

A exigência de ficar ereto sobre duas pernas requer uma comunicação especial entre os pés e o resto do corpo. Os pés constituem estruturas que absorvem informações externas. Há alguns problemas ósseos que não permitem a perfeita deambulação. Nossa formação óssea depende de dois fatores fundamentais, assim como os tipos de pés:

• variabilidade individual;

• traços genéticos.

FORMATO DOS PÉS

O formato dos pés é classificado segundo o comprimento dos dedos:

• pé egípcio – 1>2>3>4>5;

• pé quadrado – 1=2 >3>4>5; 8

• pé grego – 1<2>3>4>5.

FORMATOS DOS PÉS

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FONTE: Disponível em: <www.pontaperfeita.wordpress.com>.

TIPOS DE PÉS

TIPOS DE PÉS

FONTE: Disponível em: <www.tendacaxana.co.br>.

Os tipos de pés são classificados de acordo com a nomenclatura baseada na posição deles em relação ao eixo mediano, ou seja, a linha imaginária que reparte nosso corpo em duas partes exatamente iguais.

Nomenclatura 9

A - Pé cavo ou equino: possui apoio metatársico

predominante, sem o apoio no calcâneo.

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B - Pé calcâneo: possui apoio calcâneo predominante, sem o apoio metatársico.

C - Pés em varo: as estruturas dos pés estão próximas ao eixo medial (ou mediano).

D - Pés em valgo: as estruturas dos pés estão afastadas do eixo medial.

Existem quatro tipos de pés, classificados de acordo com a nomenclatura citada acima.

IMPRESSÕES PLANTARES

Por meio das impressões plantares podemos saber a classificação morfológica que lhes confere.

• Pé raso, chato, plano – pronador;

• Pé cavo, arqueado – subpronador ou supinado;

• Pé neutro – normal.

IMPRESSÕES MAIS COMUNS

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FONTE: Disponível em: <www.calcadodesportivo.com>.

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VISTA DORSAL DOS PÉS

FONTE: Disponível em: <www.calcadodesportivo.com>.

DEFORMIDADES ÓSSEAS DOS PÉS

Pé torto congênito

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A deformidade do PTC é complexa, porque envolve ossos, tendões músculos e vasos sanguíneos. O pé da criança assume a posição em equino varo supinado (calcanhar elevado, pé voltado para dentro e rodado para cima).

Principais causas:

• Herança familiar;

• Outras malformações associadas;

• Consanguinidade entre os pais.

Pé torto bilateral

VISTA DORSAL E PLANTAR

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FONTE: Disponível em: <www.sarah.br>.

Teorias que explicam a deformidade:

1) Teoria mecanopostural:

• Compressão mecânica exercida pela parede uterina;

• Fetos normais e que evoluem para a deformidade por: má posição fetal, distúrbios do líquido amniótico, tumores uterinos e cordão umbilical grosso.

2) Teoria da parada do desenvolvimento embrionário:

• Desenvolvimento dos pés: quatro estágios;

• Ocorre a parada do desenvolvimento embrionário no segundo ou terceiro 12 estágios;

• Associado às anomalias vasculares.

3) Teoria das alterações esqueléticas:

• Devido às alterações ósseas e articulares;

• Luxação, deslocamento na articulação talonavicular (principal causa).

4) Teoria da etiologia nervosa:

• Malformação do sistema nervoso central.

5) Teoria da patologia muscular:

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• Deformidade do sistema muscular: anomalias da fixação dos músculos e anomalias dos tendões (fibular curto, tibial anterior, fáscia plantar).

Características:

• São presente ao nascimento (nasce uma criança a cada 2000);

• Desvio em varo;

• Hálux flétido;

• Retração dos tendões;

• Diminuição da massa muscular;

• Deformidade em equino e cavo (pé bem arqueado).

Diagnóstico:

A deformidade presente ao nascimento e o exame radiográfico para acompanhar a evolução clínica.

Tratamento:

Deve ser o mais precoce possível, com o uso de aparelho gessado e retorno em uma semana. A intervenção cirúrgica (aos cinco meses) pode ocorrer somente em casos refratários ao tratamento clínico.

Pé cavo

Características:

Elevação anormal da abóbada (arco longitudinal) do pé.

As principais causas são:

• Paralisia da musculatura intrínseca do pé;

• Desequilíbrio da musculatura dos tibiais;

• Lesões devido às alterações do sistema nervoso;

• Uso de calçados inadequados.

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PÉ CAVO

FONTE: Disponível em: <www.consultoriodepodologia.com >.

Deformidades clínicas:

• Principal queixa: dor na cabeça dos metatársicos ou na fáscia plantar;

• Fadiga ou desconforto;

• Hiperqueratoses sob a cabeça dos metatarsos;

• Deformidades dos artelhos: tipo em “garra”;

• classificação de Viladot (graus de 1 a 5).

Diagnósticos por imagem:

• Radiologia (coluna): Raio-X;

• Tomografia (partes moles: ligamentos músculos e tendões);

• Eletroneuromiografia (verifica a função do nervo, em relação ao impulso elétrico);

• ressonância/tomografia (para verificar as partes moles do cérebro).

Tratamento clínico:

• Exercícios para estiramento da fáscia plantar e da musculatura;

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• Utilização de órteses de apoio, como palmilhas e feltros;

• O tratamento cirúrgico é recomendado a partir do grau 3, ou seja, em casos graves e incapacitantes.

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Pé calcâneo valgo

PÉ CALCÂNEO VALGO

FONTE: Disponível em: <www.celsorizzi.blogspot.com>.

Características:

• Contato da superfície dorsal do pé com a superfície anterior da perna;

• Déficit para a flexão plantar;

• Graus de deformidade leve. Pode ser unilateral ou bilateral.

Causas:

Existência de deformidade em ossos e ligamentos, com relação ao encurtamento de tendões ou é até hereditária.

Diagnóstico constatado:

Flexão dorsal do pé, persistente, resistência à flexão plantar (não excede 90°) e alteração do eixo do talo com o osso cuboide. O tratamento cirúrgico e fisioterapia são recomendados. 15

Pé convexo por talo vertical

PÉ CONVEXO POR TALO VERTICAL

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FONTE: Disponível em: <www.monografias.com>.

Causas:

Hereditárias e possuem baixa incidência.

Quadro clínico

Apresenta as seguintes deformidades:

• É o inverso do arco plantar;

• O osso talo está deslocado para a planta do pé;

• O pé se apresenta estritamente rígido, mesmo em um recém- nascido.

Diagnóstico:

Constatamos essa deformidade já no nascimento. Na radiografia, o talo se apresenta perpendicular ao plano e antepé em dorsiflexão.

Tratamento:

É sempre cirúrgico, pois a rigidez impede corrigir apenas com o gesso. A rigidez permanece, mesmo após a cirurgia.

Pés planos (chatos)

Causas:

• Hereditárias;

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• Doenças neuromusculares (poliomielite, paralisia cerebral etc.);

• Doenças inflamatórias (artrite reumatoide);

• Síndromes (de Down, Ehler-Danlos/flacidez muscular, etc.);

• alterações pós-traumáticas.

PÉS PLANOS (CHATOS)

FONTE: Disponível em: <www.consultoriodepodologia.com>.

Características:

Tem como característica a deformidade, quando há redução ou desaparecimento do arco longitudinal do pé durante o apoio no solo.

Diagnóstico:

• Calcâneo valgo;

• Alteração do apoio com o solo e com o osso tálus;

• Desaparecimento do arco longitudinal do pé;

• Perda funcional;

• Gasto exagerado de energia para a marcha;

• Progressão da deformidade de flácida para rígida.

O diagnóstico é constatado com o exame físico aos dois anos de idade

ou, posteriormente, se tiver queixas de quedas ou cansaço físico frequente. É

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facilmente notado em imagens podográficas e classificado, de acordo com Viladot, em: normal e graus 1 a 5.

Tratamento:

Em sua grande maioria, evolui para cura espontânea. É indicado o uso

de palmilhas (suporte de arco-Whitman) e calçados especiais. O tratamento

cirúrgico é indicado apenas em 1% ou 2% dos casos graves. O pé plano flácido

postural da infância, ou seja, o pé chato em crianças até mais ou menos 2 ½ de

idade, não se acompanha de qualquer anomalia e ocorre por frouxidão cápsula

ligamentar.

Referências

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