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ABA ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO Desvendando o Autismo

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Academic year: 2018

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Tabela de Dados

Data: 1/3/02 2/3/02 3/3/02 4/3/02 5/3/02 6/3/02 7/3/02 8/3/02 9/3/02 10/3/02

Valor: 10 20 15 30 20 30 26 30 38 31

Gráficos representam um papel importante na análise comportamental. Medições de um comportamento em qualquer ponto do tempo capturam somente um momento instantâneo do comportamento, mas não como o comportamento está mudando ao longo do tempo. Se fizermos medições múltiplas em intervalos de tempo regulares podemos representar cada uma dessas medições como um ponto no gráfico.

Tempo é geralmente mostrado no eixo horizontal, aumentando da esquerda para a direita. A medida do comportamento (freqüência, duração, etc.) é então mostrada no eixo vertical. Cada medição é desenhada no gráfico como um

ponto de dados, na interseção dos valores de tempo e dos valores de comportamento.

Gráficos são particularmente úteis para uma série de coisas, incluindo:

Ajuda a detectar tendências nos dados

Visualização dos valores de uma grande quantidade de dados ao mesmo tempo

Comparação de um grupo de pontos de dados com outro

A Linha de Tempo do Comportamento

A

B

C

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comportamento. Como indicado pelas setas, o tempo se move da esquerda para a direita. Sempre que olharmos na mudança de ensino ou de comportamento em geral é útil lembrar-se desse diagrama. Antecedentes que precedem o Comportamento seguido pelas Conseqüências; a história de relacionamentos entre esses três eventos determina quando um comportamento específico ocorre e com que freqüência. História significa o tempo no passado onde um comportamento especial ocorreu na presença de certas pessoas, coisas ou lugares (antecedentes) e quando o comportamento foi seguido por outros eventos (conseqüências). São esses eventos no tempo que formam a histórias de um comportamento especial com as condições sob as quais ele vem a ocorrer.

Exemplos das Conseqüências

Sorvete é um banquete que algumas crianças anseiam. Se isso segue um comportamento especial (conseqüência) de maneira confiável, nós podemos esperar mais deste comportamento no futuro.

A reação de a mãe de brigar (conseqüência) quando seu filho experimenta o bolo cedo demais antes do jantar é projetada para diminuir a probabilidade de isso ocorrer no futuro.

Elogiar e premiar (conseqüências) após comportamento apropriado percorre um longo caminho em direção a assegurar que o comportamento ocorra novamente.

Nestes exemplos, uma ocorrência do comportamento é seguida por uma conseqüência especial, afetando a probabilidade futura da ocorrência do comportamento. É o que é denotado pelos termos história do reforço ou

história da punição. Proporcionar consistentemente certos tipos de conseqüências para comportamentos específicos reforçará ou diminuirá a probabilidade da ocorrência de um comportamento com o passar do tempo.

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Premiar com uma estrela ou pontos crianças que são prestativas ou gentis umas com as outras em sala de aula

Conceder prêmios por projetos de ciências criativos

Exemplos de tentativas de diminuir comportamento com conseqüências poderiam incluir:

Tirar cinco minutos do recreio porque a classe estava em desordem

Mandar uma criança a sentar na cadeira de interrupção por 2 minutos após ela ter corrido na sala durante brincadeira livres

Repreender um estudante por não completar seu dever de casa

Contingências

O procedimento de utilizar conseqüências e seus efeitos no comportamento pode ser descrito com um diagrama. Na tabela abaixo um

estímulo é definido como algum evento ou objeto no ambiente da pessoa. O estímulo é entregue imediatamente após a ocorrência de um comportamento especial. Isso é chamado de uma contingência. Uma contingência é uma regra: “Se você fizer o comportamento X, ocorrerá conseqüência Y”. Falando de maneira geral, há quatro caminhos (contingências) possíveis de usar conseqüências que resultem em mudanças no comportamento. Esses procedimentos recebem nomes.

1. Quando você acrescenta um estímulo após um comportamento e a freqüência do comportamento tende a aumentar, o procedimento é chamado de reforço positivo.

2. Quando você retira um estímulo após um comportamento e a freqüência do comportamento tende a aumentar, o procedimento é chamado de

reforço negativo.

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4. Quando você retira um estímulo após um comportamento e a freqüência do comportamento tende a diminuir, o procedimento é chamado de

interrupção (ou punição tipo II).

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Tabela de Procedimentos Baseados em Conseqüências

(Contingências)

Operação Função

(1) Quando você... (2)... e o comportamento

Aumenta (+) Diminui (-)

O PROCEDIMENTO É CHAMADO DE:

Adiciona um estímulo

(+) Reforço Positivo Punição Tipo I

Retira um estímulo

(-) Reforço Negativo

Interrupção ou Punição Tipo II

Exemplos de reforço positivo são geralmente fáceis de entender. Reforço negativo, entretanto, é freqüentemente incompreendido e uma explicação adicional pode ser útil. De acordo com a definição, reforço negativo ocorre quando um estímulo é retirado em seguida a um comportamento e o comportamento tende a aumentar. Este fenômeno é também chamado de fuga. Imagine um barulho desagradavelmente alto que soa constantemente na sala. Se nós pudermos simplesmente nos deslocar até o painel de interruptores (como um painel de alarme) e desligar o interruptor para desligar o som, provavelmente ocorreu um reforço negativo (ou fuga). O comportamento de inverter o interruptor é provavelmente reforçado cada vez que o barulho é ouvido porque ele resulta em desligamento do barulho desagradável. Freqüentemente os estímulos que são retirados em reforço negativo são desagradáveis ou estímulos aversivos. Quando um estímulo segue regularmente o comportamento e o comportamento diminui a definição de

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Interrupção (também chamada Punição tipo II) usa um método diferente para diminuir um comportamento. Neste procedimento um estímulo é retirado

resultando em uma diminuição na probabilidade de ocorrência do comportamento. Penalidades pertencem a essa categoria. Se tirarmos dinheiro ou privilégios baseado na ocorrência de um comportamento e o comportamento diminui, ocorreu uma interrupção. Provavelmente um outro cenário é uma representação mais familiar do conceito. Se uma criança está brincando e bate em outra criança, o profissional de saúde pode mandar a criança ficar sentada por um período de tempo antes de continuar brincando. Se o comportamento de bater diminuir no futuro, isso também será chamado de interrupção porque a oportunidade de brincar é tirada dependendo do comportamento.

Uso do Reforço Positivo

Contingências são técnicas poderosas para mudança de comportamento, especialmente usando reforço positivo. “Alcance a criança através da bondade”” é um velho e apropriado conselho para professores. Ao longo do dia de uma criança, em qualquer ambiente, comportamento apropriado pode ser aumentado reforçando-o significativamente. É claro que isso significa tornar-se alerta ao bom comportamento da criança quando, com tanta freqüência, nós nos direcionamos ao ruim. Apesar disso, vale a pena o esforço e cria uma atmosfera positiva.

Nós precisamos não esperar o comportamento perfeito para dar reforço para uma criança. Nós podemos desenvolver um plano de reforçar

aproximações sucessivas do comportamento de objetivo final. Dada uma criança que está constantemente inquieta podemos não querer esperar por cinco minutos completos de comportamento tranqüilo para dar reforço, mas no começo exigimos apenas 15 segundos. No aumento das ocasiões de sentar tranqüilamente por 15 segundos podemos modificar nossa exigência para 30 segundos seguidos por 45 segundos, etc. Desta forma, nós gradualmente

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Descoberta dos Reforços Eficazes

Simplesmente acompanhar comportamentos objetivados com eventos que presumimos que sejam de reforço não é a melhor maneira de assegurar o aumento nos comportamentos. Os desejos, necessidades e história singulares das pessoas determinam a eficácia dos estímulos como reforços. Reforços somente podem ser descobertos através da observação e experimentação. Além disso, o que é reforço em determinado momento pode não ser reforço em outro. Então, uma extensa lista de estímulos eficazes que podem potencialmente servir como reforços é crucial para o desenvolvimento de um bom programa educacional.

Estímulos de reforço não estão limitados a elogios e doces. A qualidade particular ou dimensão de reforço de um estímulo pode ser atraente para qualquer sentido como visto na tabela abaixo.

Dimensão de Reforço do

Estímulo

Exemplos

Social Estar com a pessoa, contato visual, sorrisos, jogos interativos, falar com a pessoa, festas, vencer

Gustativo (Relacionado a gosto ou consumo) pizza, Burger King, bala, refrigerante, salgado, engolir, mastigar.

Auditivo Música, canto, novos sons

Visual cores, luzes brilhantes, desenhos, arte, pessoas atraentes

Tátil Abraços, jogos de briga, cócegas, massagem, vento refrescante em um dia quente, vibração, cobertor quente

Proprioceptivo Exercícios, jogar a bola, alongamento, jogar boliche

Olfativo Perfume, flores, aromas de comida

Vestibular Oscilação, passeios no parque de diversão, balanços, viajar em veículos, andar de bicicleta, correr, trampolim

Limitações do Uso Apenas de Conseqüências

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quando este ocorre. Se comportamentos alvo para o aumento ocorrem raramente, poderá ser quase impossível fornecer de maneira confiável conseqüências de reforço que reforçarão o comportamento.

Também há dificuldades quando há utilização de castigo como uma técnica de diminuir comportamento:

Um comportamento problemático deve ser permitido ocorrer

Uma conseqüência deve ser escolhida que seja aversiva o suficiente para ser eficaz

Deve-se lidar com os efeitos colaterais do uso de punição. Ninguém gosta de punição, mesmo uma punição suave como reprimendas, perda de privilégios ou métodos similares usados geralmente em sala de aula. Freqüentemente os alunos reagirão de forma negativa às tentativas do professor de punir incluindo agravamento do comportamento problemático

Embora o uso apenas de conseqüências como uma técnica de ensino tenha seus pontos fortes e pontos fracos, vemos a partir da Linha de Tempo de Mudança de Comportamento que conseqüências são apenas parte da história. Antecedentes também têm um forte efeito sobre o comportamento. No capítulo seguinte iremos focar na poderosa metodologia envolvida na manipulação dos antecedentes para alcançar mudança de comportamento desejável.

Conceitos Chave

1. Por que o estudo científico do comportamento necessita que o comportamento seja definido em termos observáveis e objetivos? O que há de errado em descrições mentais do comportamento como “Ele passou o dia feliz”?

2. Declare os componentes da Linha de Tempo Comportamental.

3. O que são as contingências?

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4. Cite quatro tipos de contingências ou procedimentos baseados em conseqüência.

5. Defina cada procedimento baseado em conseqüência em relação a

operação e função. Forneça um exemplo de cada envolvendo estudantes com autismo.

6. Dê um exemplo ilustrando a modelagem de um comportamento novo reforçando aproximações sucessivas.

7. Cite algumas limitações do uso apenas de reforços e punições.

Fontes e Referências

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Capítulo 2

Antecedentes:

Fases de Construção para um Ambiente Educacional

Pró-ativo

Técnicas de mudança de comportamento são pró-ativas se elas ocorrerem antes do comportamento (elas são antecedentes) e elas têm o efeito de fazer com que alguns comportamentos ocorram com mais ou menos freqüência. Por exemplo, comportamentos afastados da tarefa podem ser diminuídos quando barulho alto é eliminado do ambiente quando a leitura está prestes a começar. Leitura pode ser promovida colocando anúncios coloridos que ilustrem livros interessantes.

Vamos dar uma olhada em resumo das principais técnicas de manipulação das condições antecedentes em um ambiente educacional.

Resumo

1. Mantenha os Alunos Ocupados

Mantenha as instruções em ritmo rápido e progredindo. Reforce em alto grau comportamentos alternativos apropriados.

2. Encha o Convés

Escolha reforços poderosos e variados e tenha grande quantidade disponível.

3. Elimine a Competição

Mantenha indisponíveis o máximo possível reforços conflitantes e outras distrações.

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4. Estruture o Ambiente Físico

Monte uma sala de aula ou área de aprendizagem para que ela impulsione os estudantes ao ensino e diminua as

oportunidades para afastamentos da tarefa ou comportamento impróprio.

5. Maximize Opções e Controle Individual

Crie opções e preferência no currículo. Reconheça que demais regras e controles óbvios podem ser

contraproducentes e provocar revolta.

6. Assegure Prontidão

Tenha certeza que a criança tem as habilidades pré-requisito para completar o conjunto de tarefas que lhes são colocadas que os requisitos não são muito difíceis.

7. Ensine sem Erros

Analise a habilidade em suas partes componentes e

desenvolva uma estratégia de ensinar um pouco de cada vez, começando com a parte mais simples e minimizando erros

8. Permita que o Aluno Seja Competente

Planeje a programação diária para que a criança passe uma quantidade de tempo significativa realizando coisas que ela PODE fazer.

9. Conheça Seu Inimigo

Onde existir comportamento problemático, entenda QUANDO e POR QUE ele ocorre.

10. Interfira Cedo

Comportamentos problemáticos geralmente começam sutilmente e podem ser muito mais facilmente tratados se estivermos atentos para eles.

11. Escute o Estudante

O comportamento do estudante é o indicador mais confiável de como estão as coisas. Aprenda a analisá-lo com cuidado e objetivamente.

12. Permaneça Calmo e Se Divirta

Estudantes pegam seus exemplos emocionais dos professores.

S

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tructure the Environment M Maximize Choice E Ensure Readiness T Teach Errorlessly A Allow Competence K Know Your Enemy IIntervene Early L

Listen to the Students

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Imagine se preparando para ensinar para alguém de 5 anos com autismo. Você é responsável por implementar programas em uma variedade de áreas e ambientes de estudo. O estudante pode ser facilmente distraído, é pobremente motivado e tem grandes explosões de raiva durante o tempo de estudo estruturado. Como você prepararia os programas de ensino? O que você precisa considerar e como você deve preparar? Vamos discutir as fases de construção e discutir como organização de antecedentes pode orientar esse e outros assuntos do projeto de programa.

MANTER O RITMO

Ninguém gosta de ficar entediado. Anunciantes de TV sabem disso e alteram imagens em seus comerciais tão freqüentemente que pode ser estonteante. Espectadores sentam em suas poltronas com a ferramenta suprema de tomada de decisão - o controle remoto - e mudam de canal sem piedade, procurando programas que prendam sua atenção. Aqueles infelizes que não produzem satisfação imediata e intensa se vão em um clique.

Estudantes podem ser assim e dar voto com sua atenção e comportamento. Eles “mudam de canal” olhando para fora da janela, rabiscando em seus cadernos, conversando com um amigo ou sonhando acordados. Se eles estiverem desconfortáveis ou entediados o suficiente eles podem até protestar ou tentar escapar da situação. Como em um comercial, manter o ritmo é crucial em ensino. O professor precisa saber o que deve ser feito a cada momento. O plano de instruções deve sempre incluir material mais do que suficiente para manter os estudantes envolvidos e ativos.

Na prática, “manter o ritmo” compreende várias coisas. Manter estudantes conectados com o material é realizado em pelo menos três passos:

Atrair

Manter o ritmo e apresentação

Reagir

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Atrair significa que o professor obtém a atenção os alunos antes de prosseguir com as instruções. Uma vez conectado, o professor faz todo o possível para manter a atenção do aluno.

Manter o ritmo e apresentação significa que depois que o estudante estiver envolvido, a apresentação do material deve ser tão rápida quanto puder ser tolerado pelos estudantes, sem intervalos, hesitação ou espaço morto. Isso realmente exige preparação e prática da parte do professor, quase como uma coreografia de balé.

Quando o estudante reage às instruções do professor, o professor deve

reagir de uma maneira apropriada. O professor pode reforçar, punir ou redirecionar o comportamento, re-apresentar ou reformular o material de instrução ou fazer outras coisas. O que quer que seja feito deve ser feito naturalmente, sem hesitação, mantendo o envolvimento do estudante com o material.

Oportunidades para Reagir

Ler uma história a um grupo de crianças de três anos de idade sem parar para perguntar questões ou responder comentários resultará rapidamente em um grupo de crianças desatentas. Estudantes devem ter oportunidades freqüentes para responder ao material da maneira que lhes

seja apropriada. Pense nisso como o “Princípio do AMEM!”. Líderes religiosos dando um sermão são às vezes gratos a uma congregação que responde freqüentemente às coisas que eles dizem. Eles freqüentemente expressam seus comentários para obter uma resposta animada (“AMEM!”) tanto quanto possível porque eles acreditam que uma resposta ativa da congregação resulta em melhor retenção da mensagem. Você deverá fazer o mesmo com seus ensinamentos.

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Se você envolver seus estudantes, retiver sua atenção e der a eles muitas oportunidades para reagir, eles receberão muitos reforços. É claro, reforços tomam formas diferentes incluindo elogios, privilégios, aprovações dos colegas, boas notas e os preferidos comestíveis. A qualidade dessas ou outras conseqüências estará caminhando em direção à determinação do nível de motivação dos seus alunos. Use os reforços mais potentes que possa encontrar.

Individualize seus reforços. Assegure-se que o evento de reforço está motivando um estudante em particular. Se você não souber, pergunte ao estudante, experimente ou entreviste os outros.

Use novidades e planeje para satisfação. Entenda que, às vezes, coisas podem ser reforços somente por serem novas ou inesperadas. Use este princípio mudando aspectos dos eventos de reforço tantas vezes quantas forem necessárias. Não use apenas uma frase se estiver elogiando o trabalho de alguém; use várias e adicione novas todo o tempo. Mude os brinquedos, comestíveis, atividades ou privilégios que são conferidos antes que estes percam sua eficácia. Entenda que, no final das contas, a maioria das coisas perderá suas eficácia, por isso tenha novos reforços potenciais nas mãos.

Você deve estar perguntando como isso se associa a antecedentes já que reforço é uma conseqüência do comportamento. Lembre-se que os reforços que você usa são aspectos do ambiente assim que eles se tornam visíveis aos estudantes. Sua disponibilidade é parte do ambiente antecedente.

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Como professor você tem um rival. Este rival compete com você sem piedade pela atenção dos seus estudantes e ele freqüentemente vence. Seu adversário é a distração e atividades alternativas disponíveis a seus estudantes em vez de prestar atenção em você ou completar suas tarefas.

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Conversar com amigos, rabiscar nos cadernos, sonhar acordado, inquietar-se, mudar de assunto, recusar-se a participar e tentar escapar são todos comportamentos que podem ocorrer e ocorrem durante sessões de ensino. Identifique distrações específicas e elimine-as uma por uma. Se um estudante estiver incomodado pelas mangas compridas (os botões podem ter se prendido no canto da mesa) tente providenciar que ele use mangas curtas. Se uma estudante olha para a janela, direcione-a para o outro lado. Coloque brinquedos favoritos e materiais irrelevantes fora de vista. Assegure-se que os pés dos estudantes tocam o chão, que eles estão relativamente confortáveis nos seus assentos e que não há ruídos de distração.

Manter os estudantes envolvidos em um ensino ativo e com ritmo forte com muitas oportunidades altamente reforçadas para responder evita muitos problemas. Mesmo assim, às vezes, o ensino não pode competir com um ambiente cheio de distrações. Esteja alerta e vença a competição!

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Enquanto você estiver arrumando o ambiente para eliminar as distrações e reforços conflitantes você também pode planejar para facilitar diretamente seu ensino. Inspecione sua área de ensino e avalie se ela é eficiente e lógica em seu arranjo de materiais e equipamentos. Isso é chamado de engenharia de fatores humanos (você não está contente de que haja toda um especialidade dedicada a isso?). Você já se perguntou quem decide o tamanho dos botões no seu painel e onde eles serão colocados? não? Bem, fabricantes se preocupam muitos em fazer produtos que sejam fáceis de usar. Quando materiais e equipamentos são arranjado de maneira a se tornarem fáceis de usar, nós pensamos menos em procurar e usá-los e mais sobre a tarefa qur temos em mãos. Em sua situação de ensino, seja seu próprio engenheiro de fatores humanos e considere seu ambiente:

Qual é o tamanho da sala ou espaço de ensino?

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Competition

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O que mais ocorre ao mesmo tempo que seu ensino?

Como estão posicionadas carteiras, mesas e cadeiras?

O quão convenientes são materiais de ensino para o professor que os usará?

O quão amplos são os diagramas? O quão claros eles são?

Você deveria passar uma amostra ou mostrar um grande exemplo no quadro? (Alguns grupos brincam com papel em vez de prestar atenção).

Qual é a duração da tarefa? Ela excede a tolerância de alguém?

A que hora do dias é dado o ensino? O que vem antes e depois?

Qual é o tamanho do grupo?

Qual é a composição do grupo, personalidade, habilidades de aprendizado?

Ensinar é como servir uma boa refeição. Além da própria comida (apresentação de ensino), os pratos, toalha de mesa, iluminação e música (fatores ambientais) trazem contribuições importantes à própria experiência geral de comer (aprender).

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Crianças não são recipientes vazios em que depositamos nossos ensinos. Eles reagem e interagem com nossas instruções de acordo com suas próprias habilidades, estilos de aprendizado e preferências. Lamentavelmente, às vezes nosso ensino os deixa por fora quando criamos um programa e o implementamos como se os objetivos próprios e pauta do aluno fossem irritantemente irrelevantes. Nossas tentativas de motivar o aluno comunicam que nos importamos se ele aprende ou não. Incorporar escolha e preferência em ensino diz o mesmo. A escolha de reforços para quais trabalhar, tópicos sobre quais escrever, com qual atividade de recreação gastar tempo ou com quais amigos ir lanchar ajuda a envolver o estudante na atividade e impede a

M

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Preferências conhecidas podem ser incorporadas se estudantes não forem capazes de comunicar suas escolhas diretamente. Itens preferidos ou comidas servem bem como reforços; atividades preferidas servem bem como tópicos de conversação; personagens de TV preferidos servem bem como assistentes instrucionais (“Grande Pássaro irá cortar a pizza em três pedaços...”). Regras externamente impostas e controles óbvios em excesso são contraproducentes e provocarão rebelião. Isso é oposto de escolha e controle individual. Certamente o professor deve programar a pauta geral para ensino, mas se não fizer nenhuma consideração por preferências, escolhas e controle individual, logo ocorrerão desobediência e ruptura.

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Analistas comportamentais observaram que uma parte de crianças que se envolve em comportamento problemático na sala de aula assim o faz porque a tarefa está muito difícil. Todavia, os mesmos alunos podem ser inicialmente caracterizados como preguiçosos, desatentos, beligerantes, desobedientes ou desmotivados. Será que é a “desobediência” ou “desatenção” que causa a falta de desempenho de trabalho aceitável ou o contrário - o trabalho é difícil e a criança está tentando escapar dele?

O bom ensino começa no ponto onde e aluno é competente e amplia esse desempenho. Aulas de piano começam com peças simples e progridem gradualmente até as mais complicadas. Quando começarmos uma nova área de ensino, precisamos avaliar o nível inicial de habilidade dos alunos nessa área. Além disso, mesmo tendo começado, nós devemos estar abertos a voltar atrás para o material anterior se o aluno começar a vacilar.

Aqui estão alguns pontos de referência que podem alertá-lo para problemas com pré-requisitos:

O aluno está tendo problemas de estudo mesmo em dias em que eles são motivados em outras áreas?

E

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O aluno fala “Eu não gosto de (assunto)”?

O aluno está acertando questões mais ou menos no mesmo nível de probabilidade (50% na situação de duas escolhas ou 25% na situação de quatro escolhas)?

O problema comportamental ocorre com mais frequência logo antes, durante ou logo após o ensino em questão?

Alguns alunos realmente dominaram os pré-requisitos, mas simplesmente não gostam de coisas que requerem muito esforço, como novas tarefas. Isso é mais um problema de reforço do que qualquer outra coisa. Outros alunos não puderam completar a tarefa independentemente de quão motivados são. É importante distinguir o último do anterior.

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Para saber onde o estudante deve começar em uma área de ensino você deve primeiro analisar a habilidade alvo em suas partes componentes e desenvolver uma estratégia para ensinar um pouco de cada vez, começando com as partes mais simples. Isso é chamado de ensino sem erros porque isso minimiza a probabilidade de erros por parte do estudante. Erros não são benéficos ao aprendizado. Erros significam que o aluno está praticando e fortalecendo o desempenho errado. Como um homem sábio (Dr. Larry Stoddard, da Northeastern University) uma vez disse, “Erros geram erros”. Se você ensinar um pouco de cada vez, construindo pequenos desempenhos sobre aqueles aprendidos logo antes, você maximizará o sucesso do estudante e minimizará o fracasso.

A análise da habilidade a ser aprendida (chamada de análise de tarefa) é crucial para entender o que será ensinado. Uma análise de tarefa parcial é ilustrada abaixo para habilidade de vida independente de escovar os dentes:

1. Abrir a tampa da pasta de dente

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3. Espremer pasta de dente na escova de dente

4. Largar a pasta de dente

5. Ligar a água

6. Colocar escova de dente sob a água

7. Etc., para passos adicionais

É claro que nem todas as habilidades são simples de serem analisadas. A linguagem expressiva inclui múltiplas sub-habilidades como pedir objetos desejados, cumprimentar os outros, designar objetos comuns, designar verbos e ações e designar pessoas e lugares. Brincadeira, leitura, soma, interação social e química, todos representam assuntos complexos que podem ser analisados por tarefa. É essa análise que fornece a fundação, seqüência e escopo para ensino.

Se apresentar uma tarefa mais simples para um estudante não resulta em desempenho correto, a metodologia sem erro fornece ao aluno várias formas de auxílio, geralmente chamados estímulos. Esses estímulos são antecedentes que assumem muitas formas diferentes incluindo formas físicas, verbais, escritas ou ambientais. Estímulos são projetados para dar ao aluno ajuda suficiente para obter o desempenho correto e reforço positivo. Após o desempenho correto do estudante ser fortalecido, os estímulos são gradualmente retirados até que o estudante aja de maneira correta independentemente. (Informação adicional sobre análise de tarefa, pré-requisitos, estímulos e a manipulação de antecedentes pode ser encontrada na Seção II - Estruturas de Ensino).

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Pergunte a um professor o propósito da escola e você certamente receberá uma resposta dentro dessas linhas: “Aprender novas coisas, é claro!”. Embora não seja incorreto, há mais em questão do que o evidente. Considere que proporção do dia é gasta em vários tipos de atividades para estudantes. O

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que você acharia que é a mais produtiva alocação de tempo para eles? Eles deveriam passar maioria do seu tempo tentando fazer coisas que estão aprendendo a fazer (ainda não podem fazer independentemente) ou eles deveriam passar a maioria do tempo fazendo coisas que fazem independentemente? Seria desperdício de tempo para estudantes trabalhar nas coisas que eles já sabem como fazer? Pense em sua própria vida. Imagine passar a maioria do seu tempo fazendo coisas que é incapaz de fazer? Parece divertido? Imagine seu chefe debruçado sobre seu ombro, lhe dando orientação física a cada passo enquanto você faz seu trabalho.

Há um equilíbrio ideal em qualquer programação diária entre execução de atividades em que nós somos autônomos e competentes e trabalho de obtenção de novas habilidades. Planeje o dia do seu estudante para que inclua tempo suficiente para independência, para que as crianças passem uma parte significativa de tempo realizando coisas que PODEM fazer. Capacidade cria independência e responsabilidade.

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Vale a pena entender por que e quando o comportamento problemático ocorre. Todo comportamento, incluindo comportamento problemático, funciona de uma forma para um indivíduo. O processo de descobrir como o comportamento funciona é chamado análise funcional. Análise funcional pode ser um processo complicado e é tratado em detalhes em outros lugares da literatura comportamental. Entretanto, sem muita meditação, você já pode ter uma boa idéia sobre por que e quando um comportamento problemático ocorre e também onde e com quem ele ocorre. Isso pode ajudá-lo a planejar o ensino. Reconheça que o comportamento geralmente ocorre por um ou mais das seguintes razões:

Para obter materiais, atividades ou privilégios desejados (brinquedos, comestíveis, dinheiro, etc.)

K

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Por atenção dos outros (elogio, risadas, reconhecimento, tempo com a pessoa favorita)

Para obter sensações de prazer intrínsecas à atividade (balançar, dançar, abraçar)

Para escapar ou evitar um evento desagradável (tarefa difícil, atividades não preferidas, pessoas ou ambientes)

Como uma reação a tentativas de outras pessoas de competir com ou controlar o comportamento do indivíduo

(Adaptado de Iwata et al., 1990)

Simplesmente saber esses fatos sobre o que mantém um comportamento sugere coisas que você pode fazer para torná-los mais improváveis de ocorrer. Por exemplo, se você sabe que um estudante está se comportando mal para escapar de certas exigências da tarefa, você provavelmente deve fazer todo o possível para lidar com o comportamento sem deixá-lo sair da situação ou ser liberado de fazer o trabalho. Com os comportamentos problemáticos, conhecimento é poder.

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Comportamentos problemáticos geralmente começam sutilmente e podem ser mais facilmente tratados se estivermos alerta para eles. Analistas comportamentais falam sobre uma

cadeia de comportamentos. Se você intervier cedo na cadeia você pode redirecionar comportamento antes que ele continue.

Cientistas sabem desse princípio muito bem. Recentemente, considerando a possibilidade remota de que um grande asteróides possa um dia atingir a Terra, destruindo toda a vida, eles recomendaram monitoramento dos céus para facilitar detecção precoce para que tentativas de redirecionamento do asteróide possam ser realizadas precocemente na sua passagem em direção à Terra. Isso porque no início da trajetória do asteróide somente é necessário desviá-lo uma fração de grau para assegurar que ele

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errará a Terra por centenas de milhões de milhas. Mais tarde, entretanto, quando este estiver mais próximo, levará muito mais força e requererá um desvio muito maior. Em ensino nossas preocupações são mais perto de casa. Mas, se pudermos identificar o começo do comportamento problemático (pequenas reclamações, inquietação, pausas para responder, desatenção) nós seremos capazes de reagir a eles para botar o aluno de volta no eixo. Nossas reações podem assumir várias formas. Nós podemos tornar a tarefa um pouco mais fácil, dar mais exemplos, reforçar com mais freqüência, terminar mais cedo ou alternar totalmente para uma tarefa diferente. Em qualquer caso, é bem mais fácil salvar a sessão fazendo pequenos ajustes cedo do que lidando com um grande distúrbio mais tarde.

******

O conselho “ouça o aluno” deve ser tomado tanto literalmente quanto figurativamente. Estudantes freqüentemente nos dizem exatamente o que está acontecendo com eles, do que eles gostam e do que não gostam. Precisamos ouvi-los e levar a sério o que eles dizem. Julgamentos de valor sobre alunos (“preguiçoso”, “desmotivado”, “imaturo”, etc.) pode às vezes ser justificativa para falta de sucesso do ensino e não tem lugar no bom ensino.

O comportamento do estudante á o indicador mais confiável de como as coisas estão indo. Aprenda a analisá-lo objetivamente e aceite o que ele lhe diz sobre o que você está fazendo. Parafraseando B. F. Skinner, “O aluno está sempre certo”. Isso significa que o comportamento do estudante é sempre válido e resulta principalmente de influências ambientais. Como professor. você é uma grande parte do ambiente e deve constantemente revisar e adaptar seus ensinamentos às necessidades e habilidades de seus estudantes.

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L

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A maioria dos pais com crianças pequenas já os viram cair e arranhar o joelho ou braço. Quando o machucado é leve. pode haver um momento em que a criança fica em silêncio e olha para os pais, como tentando decidir como reagir. Isso dói? Eu deveria chorar? Isso é sério? Nessa hora o tom de voz e expressão social dos pais fornece à criança a resposta a essas questões.

Estudantes tiram suas pistas emocionais também dos professores. Se os estudantes estão desconfortáveis ou irritados, podemos às vezes torná-los piores ou melhores, dependendo do nosso tom de voz, expressão facial e conduta geral. Um exterior calmo e uma voz firme, independentemente do que está acontecendo por dentro, percorrerá um longo caminho em direção a reassegurar os alunos que você está no controle. Isso também pode indicar a eles que seu comportamento problemático não será reforçado com sua atenção ou interrupção da situação. Mesmo além de lidar com comportamento problemático, um comportamento amigável e confiante dá o tom para obediência e cooperação dos estudantes. Ele diz que você é alguém em quem eles podem confiar para ditar as regras, que serão divertidas além de produtivas e educacionais.

Conceitos e Questões Chave

1. Discuta como manter alunos envolvidos. Inclua os conceitos de ritmo e apresentação e oportunidades para responder.

2. Discuta a importância da individualização, novidade e saciedade ao escolher os reforços.

3. Avalie um ambiente de ensino em particular e discuta caminhos para eliminar distrações.

4. Usando o mesmo ambiente escolhido acima, discuta maneiras de organizá-lo diferentemente para que o aprendizado seja mais facilitado.

5. Como escolhas podem ser incorporadas para estudantes que não comunicam suas escolhas diretamente?

6. O que é uma análise de tarefa? Como ela é usada no ensino sem erros?

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7. Faça análise de tarefa da habilidade de andar de bicicleta.

8. Por que os erros são contraproducentes ao ensino?

9. O que é análise funcional?

10. Cite duas razões gerais por que um comportamento ocorre.

11. Por que intervir cedo em comportamentos problemáticos?

Referências e Fontes

Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L. (1987). Applied Behavior Analysis.

New York, NY: Macmillan Publishing Company, 866 Third Avenue, New York, NY 10022.

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Perspectives on the use of nonaversive and aversive interventions for persons with developmental disabilities (pp. 301-330). Sycamore, IL: Sycamore Publishing Company.

Johnston, J. M. & Pennypacker, H. S. (1993). Strategies and Tactics of Behavioral Research (Second Edition). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers.

Martin, G. & Pear, J. (1983) Behavior modification: What it is and how to do it.

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Parte II: Estruturas e Ambientes de Ensino

Introdução

Metodologias de mudança do comportamento têm dois aspectos importantes: as técnicas ou procedimentos específicos empregados e os

princípios básicos de aprendizado. Por exemplo, reforço positivo é um princípio básico de aprendizado, mas entregar um pequeno pedaço de doce contingente com a ocorrência de um comportamento específico é uma técnica. A popularização da análise comportamental aplicada levou a um grande interesse geral no campo, mas especialmente nas técnicas usadas. Técnicas especiais têm até sido associadas com os nomes de médicos proeminentes (p.ex., o método Lovaas). Isso não é necessariamente algo rium; idéias originais e metodologia criativa levam a progresso tanto em pesquisa ABA quanto em trabalho clínico. Sem novos desenvolvimentos, o campo se torna estático e irá, no final das contas, falhar em resolver os complexos problemas que restam. Entretanto, a popularização das técnicas não deve ocorrer às custas de um entendimento os princípios básicos envolvidos. Por bastante tempo analistas comportamentais resistiram à abordagem “livro de receitas” à metodologia - a prescrição simplista das técnicas de mudanças comportamentais sem prévia análise dos fatores que afetam o comportamento em um caso ou situação particular. A aprovação de técnica sem tal avaliação pode levar a equívocos e aplicações erradas da tecnologia analítica comportamental. Um bom programa ABA combina metodologia a um entendimento claro da habilidade alvo e estilo de aprendizado do aluno incluindo histórico de reforço, comportamentos de interferência e necessidades de estrutura, novidade e ritmo.

Escolha da Estrutura de Ensino

Apenas avaliação individual do estudante levará professores rumo à escolha de uma técnica de mudança de comportamento apropriada ou

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Tabela   de   Procedimentos   Baseados   em   Conseqüências (Contingências)

Referências

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