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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Realizado por:

João Carlos Lagarteira Barbosa Turma 5

Nº2012197

Ano letivo 2017/2018 Mestrado Integrado em Medicina

Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa

Relatório

Final de

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Índice

Introdução ... 2

Objetivos ... 2

Síntese da atividade desenvolvida ... 3

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar ... 3

Estágio Parcelar de Saúde Mental ... 3

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia ... 4

Estágio Parcelar de Pediatria ... 4

Estágio Parcelar de Cirurgia Geral ... 4

Estágio Parcelar de Medicina Interna ... 5

Análise Crítica ... 5

Anexos...10

Rotação do Estágio Profissionalizante ...10

Curso TEAM ...11

Congresso Nacional dos Estudantes de Medicina (CNEM) ...12

2.º Encontro com a Neurocirurgia ...14

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Introdução

O último ano do Mestrado Integrado em Medicina da Nova Medical School / Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, promove, através do Estágio Profissionalizante, a rotação do aluno por 6 estágios parcelares que abordam as áreas da Medicina Geral e Familiar, a Saúde Mental, a Ginecologia e Obstetrícia, a Pediatria, a Cirurgia Geral e a Medicina Interna. Assim, o Estágio Profissionalizante procura ser o elo de ligação entre a formação médica e o exercício profissional da medicina, com uma prática clínica orientada, incitando o conhecimento cientifico, a autonomia e o desenvolvimento de relações interpessoais.

O presente relatório visa descrever as atividades desenvolvidas e competências adquiridas ao longo do ano letivo, analisando os aspetos positivos e negativos dos estágios, e o seu impacto para o meu crescimento académico. Encontra-se estruturado em 5 secções, culminando na reflexão crítica, onde faço uma reflexão do impacto do Estágio Profissionalizante para a minha futura prática clínica autónoma.

Objetivos

O Mestrado Integrado de Medicina compreende um grupo de valências cientificas e pessoais de forma a dotar o mestre formado de capacidades profissionais, que incluem as técnicas, o conhecimento, o estofo emocional e a sinergia entre colegas. Daí que o ultimo ano deste mestrado inclua um estagio profissionalizante de forma a consolidar e aplicar as competências adquiridas durante o curso, com o objetivo de preparar os estudantes, de forma a tornar a sua transição para médicos bem-sucedida. Assim, os objetivos deste ano profissionalizante incluem a demonstração de conhecimentos previamente obtidos, ao nível dos problemas clínicos, os quais requerem uma análise e resolução adequada, com uma descrição da historia clinica, formulação de hipóteses diagnosticas e respetivos planos

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3 terapêuticos, assim como, as estratégias de promoção de saúde e de prevenção de doença. Para que isto aconteça é indispensável que o estudante seja capaz de adotar uma estratégia comunicacional eficaz e individualizada, sem esquecer os princípios éticos, que são aptidões comunicacionais e sociais essenciais à prática médica.

Síntese da atividade desenvolvida

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar

O estágio de Medicina Geral e Familiar teve uma duração de 4 semanas e foi realizado na USF Vale do Sorraia com a supervisão da Dr.ª Mileta Gomes. Participei nas consultas de saúde do adulto, saúde materna, planeamento familiar, saúde infantil e consulta do dia, tendo-me sido dada a oportunidade de conduzir várias consultas de forma autónoma, com supervisão do meu tutor. Para além das atividades associadas ao plano curricular pude ainda participar no programa de rádio local “1 minuto de saúde”, que consistia em mensagens de 1 minuto com o objetivo de alertar a população local sobre o que fazer perante certas doenças e em que casos deve consultar o médico de família.

Estágio Parcelar de Saúde Mental

O estágio de Saúde Mental decorreu durante 4 semanas, na Clínica da Juventude, sob a orientação da Dr.ª Neide Urbano e assisti maioritariamente a Consultas Externas e participei no Serviço de Urgência (SU). Portanto, o estágio debruçou-se sobre a pedopsiquiatria, que nos mostra a fragilidade da saúde mental nas crianças e adolescentes e a importância que esta tem na saúde física das mesmas. Além disso gostaria de salientar que os dois primeiros dias de estágio decorreram na sede da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa sob a forma de seminários, os quais achei necessários e importantes para o estágio que tínhamos pela frente, preparando-nos para as mais situações mais comuns no mundo da psiquiatria, assim como, a interligação com a saúde física.

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4 Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu durante 4 semanas na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em que estive 2 semanas sob a orientação da Dr.ª Catarina Júlio em Ginecologia e 2 semanas sob a orientação da Dr.ª Ana Marujo em Obstetrícia. Tendo a oportunidade de estar presente nas consultas de Infertilidade, de Doenças Metabólicas, Ginecologia, Uroginecologia, Senologia e de Gravidez de Alto Risco. Estive, também, na enfermaria do Serviço de Medicina Materno Fetal (SMMF) e no internamento de Ginecologia, que consistiu sobretudo na observação dos doentes, com recolha de anamnese, realização de exame objetivo e discussão das possíveis hipóteses de diagnóstico. Assim como, no Bloco Operatório, onde pude participar numa cirurgia ginecológica.

Estágio Parcelar de Pediatria

O estágio de Pediatria decorreu durante 4 semanas, no Hospital Dona Estefânia, sob a orientação da Dr.ª Cristina Henriques, acompanhando-a nas consultas externas de Reumatologia Pediátrica. Foi-me ainda concedida a oportunidade de assistir a consultas de Imunoalergologia. Realço, também, a oportunidade de puder estar presente nas reuniões semanais onde eram discutidos os doentes de todas as subespecialidades pediátricas.

Estágio Parcelar de Cirurgia Geral

O estágio de Cirurgia decorreu durante 8 semanas, no Hospital da Luz, sob a orientação do Dr. Damião Ferreira. Para além de ter acompanhado o meu tutor no bloco operatório, pequena cirurgia e nas consultas externas de Cirurgia Geral e Proctologia, foi-me ainda concedida a oportunidade de acompanhar a Dr.ª Cristina Pestana nos afazeres de um anestesista no bloco operatório. Quero também destacar o facto de que na primeira semana de estágio foi-nos dado um conjunto de aulas teóricas e teórico-práticas, de forma a preparem-nos para os conhecimentos básicos necessários ao estágio, e ainda, que no

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5 ultimo dia de estagio foi realizado um seminário no qual foram apresentados diversos temas, no qual, eu participei do trabalho intitulado “Era só uma apendicite!”.

Estágio Parcelar de Medicina Interna

O estágio de Medicina Interna decorreu durante 8 semanas, no Hospital de Santo António dos Capuchos, sob a orientação da Dr.ª Teresa Faro. Para além de ter acompanhado as minha tutora no dia-a-dia do serviço de Medicina 2.1 do HSAC. Estive totalmente integrado nas atividades da enfermaria, onde assumi a observação contínua dos doentes, geralmente acompanhando-os desde a entrada até à alta. Por conseguinte desempenhei funções como, realização de anamnese e exame físico diários, elaboração de diários clínicos, realização de alguns procedimentos, como gasimetrias, realização de pedidos de meios complementares de diagnóstico, pedido de consultas, pedidos de colaboração de diferentes especialidades.Pude também frequentar o serviço de urgência do HSJ sob tutela da Dr.ª Raquel Matos. Destaco ainda as aulas semanais que nos foram dadas sobre os principais temas na medicina interna, a oportunidade de assistir a sessões clinicas que visavam apresentar casos clínicos. Realizei ainda uma apresentação intitulada “Cirrose – definição e etiologias”.

Análise Crítica

O estágio profissionalizante constitui uma etapa fundamental para a formação do jovem médico, ao incidir sobre as especialidades consideradas pedras basilares e representativas para a formação generalista de um médico apto e capacitado.

Tenho a plena convicção que os requisitos nucleares traçados para a disciplina foram cumpridos na sua plenitude, particularmente no que diz respeito aos conhecimentos, atitudes e comportamentos considerados essenciais para a futura prática clínica, assim como às aptidõesclinicas e interpessoais de comunicação e procedimentos práticos.

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6 Os estágios parcelares de Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar, foram sem dúvida aqueles em que senti maior evolução, pela progressiva autonomia adquirida, assim como pela exposição clara das minhas limitações ao nível de conhecimentos e competências.

No estágio de Medicina Interna em particular, tive a oportunidade de contactar com as diversas valências da especialidade, integrando os conhecimentos teórico-práticos previamente aprendidos, e adquirindo aptidões essenciais na colheita anamnésica e no raciocínio clinico dirigido às patologias mais prevalentes na população portuguesa. Relativamente à frequência do serviço de urgência, creio que a mesma se revelou fundamental para o meu crescimento académico, melhorando a minha capacidade de avaliar as situações clínicas agudas mais comuns, e a respetiva abordagem diagnóstica e terapêutica dirigida ao doente em contexto agudo. Constatei, de facto, a importância de ter um discurso tranquilizador e explicativo, para a correta gestão do doente complexo. O contacto com o leque variado de patologias nesta especialidade enriqueceu francamente a minha formação durante este estágio.

Adicionalmente, o estágio de Medicina Geral e Familiar, pelas características inerentes à USF onde realizei o estágio, foi sem dúvida uma mais valia. O contacto com uma comunidade diferente, de um meio considerado rural, permitiu-me constatar a transversalidade geográfica das patologias mais frequentes e prevalentes, permitindo-me treinar a minha capacidade comunicativa, assim como de trabalho em equipa, compreendendo o papel fundamental dos cuidados de saúde primários na comunidade em que se inserem. No Serviço de Atendimento Permanente (SAP) pude também ter contacto com várias patologias de urgência e, com isso, aprender a sistematizar a abordagem clínica orientada e dirigida. Destaco como ponto bastante positivo, a possibilidade de realizar consultas com progressiva autonomia, testando desta forma os meus conhecimentos e

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7 limitações. Naturalmente, com o ganho progressivo de autonomia, deparei-me com algumas lacunas, nomeadamente na sistematização e orientação clínica do doente, assim como na implementação da terapêutica mais adequada a cada caso.

O estágio parcelar de Cirurgia Geral é um pouco limitante para os alunos, pois apresenta diversas técnicas específicas e exige muito treino técnico cirúrgico. Passei pelas consultas externas, bloco operatório e pequena cirurgia. As consultas que presenciei permitiram-me adquirir competências práticas na observação do doente particularmente dirigidas às patologias proctológicas e outras que requerem tratamento cirúrgico. Ao nível do bloco operatório tive a oportunidade de relembrar e aperfeiçoar a técnica de desinfeção cirúrgica, de manipular os instrumentos utilizados e as técnicas de suturas, observar intervenções eletivas, assim como participar ativamente nas cirurgias. Realço ainda a oportunidade que tive em realizar a rotação opcional em Anestesiologia, que me possibilitou executar diversos procedimentos técnicos inerentes à especialidade, nomeadamente colocação de máscara laríngea e intubação/extubação oro-traqueal. Constatei a necessidade de um conhecimento farmacológico e fisiológico profundo para a correta gestão da farmacoterapia pré e intraoperatória, compreendendo a execução das diferentes técnicas anestésicas tendo em conta as comorbilidades do doente, apercebendo-me desta forma que embora as técnicas invasivas sejam muitas vezes importantes, não estão isentas de riscos. Gostaria de destacar as diferenças formativas entre os diferentes hospitais alocados ao estágio de Cirurgia Geral, o que permite uma participação desequilibrada por parte dos alunos nas cirurgias, não concedendo assim equidade na formação académica pré-graduada.

O estágio parcelar de Pediatria foi realizado em Reumatologia Pediátrica e, por isso, foi-me dada a possibilidade de contactar com determinadas patologias a nível pediátrico que ao longo do curso ainda não tinha contactado, principalmente a nível reumatológico, e

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8 consegui integrar os meus conhecimentos e aptidões na prática clínica regular desta especialidade, tendo ao mesmo tempo adquirido novos conhecimentos de carácter mais prático. Ao nível do serviço de urgência melhorei a minha capacidade de avaliar as situações clínicas agudas mais comuns e a abordagem a ter, quer diagnóstica quer terapêutica para os diferentes casos que surgiram, bem como a importância de ter um discurso tranquilizador e explicativo para com os pais/cuidadores. O único aspeto negativo deste estágio é o facto de ter apenas uma duração de 4 semanas, acho que mais 2 semanas e uma maior rotação entre os mais variados serviços seria importante pelo facto de esta ter uma abrangência muito grande em termos de patologias e também em termos de subespecializações, dando-nos, portanto, um maior contacto com as mesmas.

O estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia, foi sem dúvida importante, permitindo-me sistematizar o exame ginecológico devidamente adaptado à fisiologia de cada faixa etária e complementar a avaliação objetiva através de exames complementares de diagnóstico. Aprendi a reconhecer fatores de risco e indicações para rastreio oncológico, nomeadamente ao nível do cancro da mama e cancro do colo do útero, assim como opções terapêuticas preconizadas. Adicionalmente, tive a possibilidade de contactar com vários serviços que ao longo do curso ainda não tinha contactado, como o serviço da infertilidade, tendo conseguido integrar os meus conhecimentos e aptidões na prática clínica regular desta especialidade, tendo ao mesmo tempo adquirido novos conhecimentos de carácter mais prático. Realço ainda a oportunidade de ter participado numa cirurgia no bloco de ginecologia, que se provou uma experiência positiva.

O estágio parcelar de Saúde Mental, realizado em Pedopsiquiatria, teve um caracter mais observacional atendendo às condições e situações do mesmo. Foi neste estágio que percebi o quão importante é o estabelecimento de uma relação médico-doente adequada, sendo a confiança no médico fundamental para garantir uma boa adesão terapêutica por

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9 parte do doente. Saliento, ainda, a necessidade de uma correta colheita anamnésica e da integração dos familiares na mesma, para a otimização do processo evolutivo dos doentes. A Urgência de Pedopsiquiatria, com uma dinâmica muito característica e diferente dos doentes observados no Internamento ou na Consulta Externa, serviu para observar adolescentes em contexto de situações de doença aguda, bem como a melhor forma de chegar ao diagnóstico e a terapêutica a instituir nesses casos.

Como ponto positivo em geral dos estágios, destaco o facto de ter recebido feedback de forma regular, no tempo certo e adequado relativamente ao meu desempenho.

Como ponto negativo em geral dos estágios tenho de apontar que existem diversas diferenças entre os vários locais de estágio para as diferentes especialidades, quer em termos avaliativos, quer em termos formativos.

Termino com a sensação de objetivo cumprido, sentindo-me mais enriquecido a nível pessoal e profissional. Sinto que tenho os instrumentos e conhecimentos necessários para uma boa prática médica, sem esquecer da importância das relações interpessoais entre os profissionais e também a relação médico-doente, com o objetivo de ultrapassar todos os desafios que possam surgir.

Por fim, resta-me agradecer a todos os professores, tutores, amigos e colegas que contribuíram para a minha formação, assim como, à NOVA Medical School, por me ter proporcionado uma avaliação de excelência.

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Anexos

Com esta secção pretendo complementar a atividade anteriormente descrita, assim como, indicar algumas das atividades extracurriculares desenvolvidas durante o 6.º ano e também outros percursos opcionais que executei durante os 6 anos do curso.

Rotação do Estágio Profissionalizante Estágio parcelar Período de

estágio Local de estágio Tutor

Pediatria 11 Set 2017 / 6 Out 2017

Hospital Dona Estefânia -

CHLC Dr.ª Cristina Henriques Ginecologia e Obstetrícia 9 Out 2017 / 3 Nov 2017 Maternidade Dr. Alfredo da Costa - CHLC Dr.ª Catarina Júlio Dr.ª Ana Marujo Saúde Mental 6 Nov 2017 /

30 Nov 2017

Hospital Dona Estefânia

-CHLC Dr.ª Neide Urbano Medicina Geral e

Familiar

4 Dez 2017 / 12 Jan 2018

USF Vale do Sorraia –

ARS Lisboa e Vale do Tejo Dr.ª Mileta Gomes Medicina Interna 22 Jan 2018 -

16 Mar 2018

Hospital Santo António dos

Capuchos - CHLC Dr.ª Teresa Faro Cirurgia Geral 19 Mar 2018 /

18 Mai 2018 Hospital da Luz Dr. Damião Ferreira Opcional

(Medicina Geral e Familiar)

21 Mai 2018 /

(12)

11 Curso TEAM

(13)

12 Congresso Nacional dos Estudantes de Medicina (CNEM)

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(15)

14 2.º Encontro com a Neurocirurgia

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15 Programa Erasmus+ 2016/2017

Referências

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