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CNC. Trabalho com apalpador (modelo M ) (Ref: 1309)

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Academic year: 2021

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(Ref: 1309)

8065

CNC

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Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte desta documentação, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema de recuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento expresso de Fagor Automation. Proíbe-se qualquer reprodução ou uso não autorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte.

A informação descrita neste manual pode estar sujeita a variações motivadas por modificações técnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificar o conteúdo do manual, não estando obrigado a notificar as variações. Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencem

É possível que o CNC possa executar mais funções que as captadas na documentação associada; não obstante, Fagor Automation não garante a validez das referidas aplicações. Portanto, a menos que haja licença expressa de Fagor Automation, qualquer aplicação do CNC que não se encontre indicada na documentação deve-se considerar como "impossível". De qualquer maneira, Fagor Automation não se responsabiliza por lesões, danos físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC se este é utilizado de maneira diferente à explicada na documentação relacionada.

Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira, se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição. Agradecemos as suas sugestões de melhoramento.

Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor da máquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante o arranque e a validação de parâmetros do CNC, se comprova o estado das seguintes seguranças. Se alguma delas está desabilitada o CNC mostra uma mensagem de advertência.

• Alarme de medição para eixos analógicos.

• Limites de software para eixos lineares analógicos e sercos.

• Monitoração do erro de seguimento para eixos analógicos e sercos (exceto o eixo-árvore), tanto no CNC como nos reguladores.

• Teste de tendência nos eixos analógicos.

FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis a uma anulação de alguma das normas de segurança.

AMPLIAÇÕES DE HARDWARE

FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis a uma modificação do hardware por pessoal não autorizado por Fagor Automation.

A modificação do hardware do CNC por pessoal não autorizado por Fagor Automation faz com que se perda a garantia.

VIRUS INFORMÁTICOS

FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado não contém nenhum vírus informático. É de responsabilidade do usuário manter o equipamento limpo de vírus para garantir o seu correto funcionamento.

A presença de vírus informáticos no CNC pode provocar um mau funcionamento. Se o CNC se conecta diretamente a outro PC, está configurado dentro de uma rede informática ou se utilizam disquetes ou outro suporte informático para transmitir informação, se recomenda instalar um software anti-virus. FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis à presença de um virus informático no sistema.

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CNC 8065

(REF: 1309)

I N D I C E

A respeito do produto ... 5 Condições de Segurança ... 9 Condições de garantia... 13

Condições para retorno de materiais ... 15

Manutenção do CNC ... 17

CAPÍTULO 1 NOÇÕES PRÉVIAS SOBRE O APALPADOR. 1.1 Ativar o apalpador... 20

1.2 Comportamento do avanço nos movimentos do apalpador. ... 22

CAPÍTULO 2 TRABALHO COM APALPADOR. 2.1 G100/G103. Movimentos com apalpador. ... 23

2.2 G101/G102. Incluir/excluir o erro de medição na cota teórica... 26

2.3 G104 Movimento do apalpador até à cota programada. ... 29

2.4 Propriedades das variáveis associadas à medição. ... 30

CAPÍTULO 3 CICLOS FIXOS. LINGUAGEM ISO. 3.1 #PROBE 1. Calibragem de ferramenta (dimensões e desgastes). ... 33

3.1.1 Programação do ciclo. ... 35

3.1.2 Funcionamento básico. ... 39

3.2 #PROBE 2. Calibragem do apalpador de medida. ... 40

3.2.1 Programação do ciclo. ... 41

3.2.2 Funcionamento básico. ... 42

3.3 #PROBE 3. Medição de superfície. ... 43

3.3.1 Programação do ciclo. ... 44

3.3.2 Funcionamento básico. ... 46

3.4 #PROBE 4. Medição do canto exterior. ... 47

3.4.1 Programação do ciclo. ... 48

3.4.2 Funcionamento básico. ... 49

3.5 #PROBE 5. Medição de canto interior. ... 50

3.5.1 Programação do ciclo. ... 51

3.5.2 Funcionamento básico. ... 52

3.6 #PROBE 6. Medição de ângulo sobre o eixo de abcissas. ... 53

3.6.1 Programação do ciclo. ... 54

3.6.2 Funcionamento básico. ... 55

3.7 #PROBE 7. Medição do canto exterior e ângulo. ... 56

3.7.1 Programação do ciclo. ... 57

3.7.2 Funcionamento básico. ... 58

3.8 #PROBE 8. Medição de furo... 60

3.8.1 Programação do ciclo. ... 61

3.8.2 Funcionamento básico. ... 62

3.9 #PROBE 9. Medição de um relevo circular. ... 63

3.9.1 Programação do ciclo. ... 64

3.9.2 Funcionamento básico. ... 65

3.10 #PROBE 10. Centralização de peça retangular. ... 67

3.10.1 Programação do ciclo. ... 68

3.10.2 Funcionamento básico. ... 70

3.11 #PROBE 11. Centrado de peça circular. ... 72

3.11.1 Programação do ciclo. ... 73

3.11.2 Funcionamento básico. ... 75

3.12 #PROBE 12. Calibragem do apalpador de bancada. ... 77

3.12.1 Programação do ciclo. ... 78

3.12.2 Funcionamento básico. ... 79

3.13 Consultar dados dos ciclos fixos (variáveis). ... 82

CAPÍTULO 4 CICLOS FIXOS. EDITOR DE CICLOS 4.1 Como definir os dados do editor. ... 85

4.2 Calibragem de ferramenta (dimensões e desgastes) ... 86

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CNC 8065

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4.3 Calibragem do apalpador de medida... 92

4.3.1 Programação do ciclo. ... 94

4.3.2 Funcionamento básico. ... 95

4.4 Calibragem do apalpador de bancada... 96

4.4.1 Programação do ciclo. ... 97

4.4.2 Funcionamento básico. ... 99

4.5 Medição de superfície... 102

4.5.1 Programação do ciclo. ... 103

4.5.2 Funcionamento básico. ... 105

4.6 Medição do canto exterior. ... 106

4.6.1 Programação do ciclo. ... 107

4.6.2 Funcionamento básico. ... 108

4.7 Medição de canto interior. ... 109

4.7.1 Programação do ciclo. ... 110

4.7.2 Funcionamento básico. ... 111

4.8 Medição de ângulo sobre o eixo de abcissas. ... 112

4.8.1 Programação do ciclo. ... 113

4.8.2 Funcionamento básico. ... 114

4.9 Medição do canto exterior e ângulo... 115

4.9.1 Programação do ciclo. ... 116

4.9.2 Funcionamento básico. ... 117

4.10 Medição de furo. ... 119

4.10.1 Programação do ciclo. ... 120

4.10.2 Funcionamento básico. ... 121

4.11 Medição de relevo circular. ... 122

4.11.1 Programação do ciclo. ... 123

4.11.2 Funcionamento básico. ... 124

4.12 Centralização de peça retangular ou circular. ... 126

4.12.1 Programação do ciclo. ... 127

4.12.2 Funcionamento básico. ... 130

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CNC 8065

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A RESPEITO DO PRODUTO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.

Características básicas. ·M· ·T·

Sistema baseado em PC. Sistema aberto

Sistema Operativo. Windows XP

Número de eixos. 3 a 28

Número de eixos-árvore. 1 a 4

Número de armazéns. 1 a 4

Número de canais de execução 1 a 4

Número de volantes. 1 a 12

Tipo de regulação. Analógica / Digital Sercos / Digital Mechatrolink

Comunicações. RS485 / RS422 / RS232

Ethernet PLC integrado.

Tempo de execução do PLC. Entradas digitais/ Saídas digitais. Marcas / Registros. Temporizadores / Contadores. Símbolos. < 1ms/K 1024 / 1024 8192 / 1024 512 / 256 Ilimitados

Tempo processo de bloco. < 1 ms

Módulos remotos. RIOW RIO5 RIO70

Comunicação com os módulos remotos. CANopen CANopen CANfagor

Entradas digitais pelo módulo. 8 16 ou 32 16

Saídas digitais pelo módulo. 8 24 ou 48 16

Entradas analógicas pelo módulo. 4 4 8

Saídas analógicas pelo módulo. 4 4 4

Entradas para sondas de temperatura. 2 2

-Entradas de contagem. - - - 4

TTL diferencial Senoidal 1 Vpp

Personalização.

Sistema aberto baseado em PC, totalmente personalizável. Arquivos de configuração INI.

Ferramenta de configuração visual FGUIM. Visual Basic®, Visual C++®, etc.

Bases de dados internas em Microsoft® Access. Interface OPC compativel.

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CNC 8065

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OPÇÕES DE SOFTWARE.

Devemos estar atentos pois algumas das características descritas neste manual dependem das opções de software instaladas. A tabela seguinte é informativa; no momento de adquirir as opções de software, somente é válida a informação oferecida pelo ordering handbook.

Opções de software (modelo ·M·).

8065 M 8065 M Power

Basic Pack 1 Basic Pack 1

Sistema aberto.

Acesso ao modo administrador.

- - - Opção Opção

Número de canais de execução 1 1 1 1 a 4

Número de eixos 3 a 6 5 a 8 5 a 12 8 a 28

Número de eixos-árvore 1 1 1 a 4 1 a 4

Número de armazéns 1 1 1 1 a 4

Limitação 4 eixos interpolados Opção Opção Opção Opção

Linguagem IEC 61131 - - - Opção Opção

Gráficos HD Opção Opção Padrão Padrão

IIP conversacional Opção Opção Opção Opção

Máquina combinada (M-T) - - - Opção Padrão

Eixo C Padrão Padrão Padrão Padrão

RTCP dinâmico - - - Opção Opção Padrão

Sistema de usinagem HSSA Padrão Padrão Padrão Padrão

Ciclos fixos de apalpador Opção Padrão Padrão Padrão

Eixos tandem - - - Opção Padrão Padrão

Sincronismos e ressaltos. - - - Opção Padrão

Controle tangencial - - - Padrão Padrão Padrão

Compensação volumétrica (até 10 m³). - - - Opção Opção

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CNC 8065

(REF: 1309)

Opções de software (modelo ·T·).

8065 T 8065 T Power

Basic Pack 1 Basic Pack 1

Sistema aberto.

Acesso ao modo administrador.

- - - Opção Opção

Número de canais de execução 1 1 a 2 1 a 2 1 a 4

Número de eixos 3 a 5 5 a 7 5 a 12 8 a 28

Número de eixos-árvore 2 2 3 a 4 3 a 4

Número de armazéns 1 1 a 2 1 a 2 1 a 4

Limitação 4 eixos interpolados Opção Opção Opção Opção

Linguagem IEC 61131 - - - Opção Opção

Gráficos HD Opção Opção Padrão Padrão

IIP conversacional Opção Opção Opção Opção

Máquina combinada (T-M) - - - Opção Padrão

Eixo C Opção Padrão Padrão Padrão

RTCP dinâmico - - - Opção Padrão

Sistema de usinagem HSSA Opção Padrão Padrão Padrão

Ciclos fixos de apalpador Opção Padrão Padrão Padrão

Eixos tandem - - - Opção Padrão Padrão

Sincronismos e ressaltos. - - - Opção Opção Padrão

Controle tangencial - - - Opção Padrão

Compensação volumétrica (até 10 m³). - - - Opção Opção

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CNC 8065

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CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. Fagor Automation não se responsabiliza por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas de segurança.

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.

PRECAUÇÕES DURANTE AS REPARAÇÕES

Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS A PESSOAS

Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre a especificação da directiva 89/392/CEE.

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem manipular o interior do aparelho.

N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o aparelho conectado à rede elétrica.

Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede elétrica.

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem manipular o interior do aparelho.

N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o aparelho conectado à rede elétrica.

Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede elétrica.

Ligação de módulos. Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.

Utilizar cabos apropriados. Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede, Sercos e bus CAN recomendados para este aparelho.

Para prevenir riscos de choque elétrico na unidade central, utilizar o conector de rede apropriado. Usar cabos de potência de 3 condutores (um deles de terra).

Evitar sobrecargas elétricas Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar tensão elétrica fora da faixa selecionada na parte posterior da unidade central do aparelho.

Conexões à terra Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais de terra de todos os módulos ao ponto central de terras. Também, antes de efetuar as ligações das entradas e saídas deste produto assegurar-se que foi efetuada a conexão à terra.

Para evitar choques elétricos assegurar-se, antes de ligar o aparelho, que foi feita a ligação dos terras.

Não trabalhar em ambientes úmidos. Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com umidade relativa inferior ao 90% sem condensação a 45 ºC (113 ºF).

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CNC 8065

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PRECAUÇÕES CONTRA DANOS AO PRODUTO

PROTEÇÕES DO PRÓPRIO APARELHO

Ambiente de trabalho. Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes Industriais obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União Européia.

Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam sofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo de condições (ambientes residenciais ou domésticos).

Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do controle numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes, produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.

O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade eletromagnética. Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de fontes de perturbação eletromagnética, como podem ser:

Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento. Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras de rádio amadores).

Proximidade de Transmissores de rádio/TV. Proximidade de Máquinas de solda por arco. Proximidade de Linhas de alta tensão.

Envolventes. O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se

montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na Comunidade Econômica Européia.

Evitar interferencias proven ientes da máquina-ferramenta.

A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos que geram interferências (bobinas dos relés, contatores, motores, etc.).

Utilizar a fonte de alimentação apropriada. Utilizar, para a alimentação do teclado e os módulos remotos, uma fonte de alimentação exterior estabilizada de 24 V DC.

Conexões à terra da fonte de alimentação. O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser ligado ao ponto principal de terra da máquina.

Conexões das entradas e saídas analógicas. Realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as

malhas ao terminal correspondente.

Condições do meio ambiente. A t e m p e r a t u ra a m b i e n t e q u e d eve ex i s t i r e m r e g i m e d e funcionamento deve estar compreendida entre +5 ºC e +45 ºC (41 ºF e 113 ºF).

A t e m p e r a t u ra a m b i e n t e q u e d eve ex i s t i r e m r e g i m e d e funcionamento deve estar compreendida entre –25 ºC e 70 ºC (-13 ºF e 158 ºF).

Configuração da unidade central. Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo as distâncias requeridas.

Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar a arejamento do habitáculo.

D i s p o s i t i vo d e s e c i o n a m e n t o d a alimentação.

O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado em lugar facilmente acessível e a uma distância do chão compreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).

Módulos remotos. Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico

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CNC 8065

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SÍMBOLOS DE SEGURANÇA

Símbolos que podem aparecer no manual

Símbolos que podem constar no produto.

Símbolo de perigo ou proibição.

Indica ações ou operações que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos. Símbolo de advertência ou precaução.

Indica situações que podem causar certas operações e as ações que se devem levar a efeito para evitá-las. Símbolos de obrigação.

Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente. Símbolos de informação.

Indica notas, avisos e conselhos.

Símbolo de proteção de terras.

Indica que o referido ponto assinalado pode estar sob tensão elétrica.

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CNC 8065

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CONDIÇÕES DE GARANTIA

GARANTIA INICIAL

Todo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usuário final, que poderão ser controlados pela rede de serviço mediante o sistema de controle de garantia estabelecido por FAGOR para esta finalidade.

Para que o tempo que transcorre entre a saída de um produto desde os nossos armazéns até à chegada ao usuário final não intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema de controle de garantia baseado na comunicação por parte do fabricante ou intermediário a FAGOR do destino, a identificação e a data de instalação na máquina, no documento que acompanha cada produto no envelope de garantia. Este sistema nos permite, além de garantir o ano de garantia ao usuário, manter informados os centros de serviço da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na área de responsabilidade procedentes de outros países.

A data de inicio da garantia será a que figura como data de instalação no citado documento, FAGOR dá um prazo de 12 meses ao fabricante ou intermediário para a instalação e para a venda do produto, de maneira que a data de inicio da garantia pode ser até um ano posterior à da saída do produto dos nossos armazéns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa na prática a extensão da garantia a dois anos desde a saída do produto dos armazéns de Fagor. No caso de que não se tenha enviado a citada folha, o período de garantia finalizará em 15 meses desde a saída do produto dos nossos armazéns.

A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mão-de-obra de reparação, nas dependências da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR se compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no período compreendido desde o início de fabricação até 8 anos, a partir da data de desaparição do produto de catálogo.

Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparação está dentro dos limites definidos como garantia.

CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO

A reparação realizar-se-á em nossas dependências, portanto ficam fora da referida garantia todos os gastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal técnico para realizar a reparação de um equipamento, mesmo estando este dentro do período de garantia, antes mencionado.

A referida garantia aplicar-se-á sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme as instruções, não tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligência e não tenham sido manipulados por pessoal não autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistência ou reparação, a causa da avaria não é imputável aos referidos elementos, o cliente está obrigado a cobrir todas as despesas ocasionadas, atendo-se às tarifas vigentes.

Não estão cobertas outras garantias implícitas ou explícitas e FAGOR AUTOMATION não é responsável sob nenhuma circunstância de outros danos ou prejuízos que possam ocasionar.

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CNC 8065

(REF: 1309)

GARANTIA DE REPARAÇÕES

Analogamente à garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparações padrão nos seguintes termos:

Nos casos em que a reparação tenha sido com cotação baixa, isto é, se tenha atuado somente sobre a parte avariada, a garantia será sobre as peças substituídas e terá um período de duração de 12 meses. As peças sobressalentes fornecidas soltas têm uma garantia de 12 meses.

CONTRATOS DE MANUTENÇÃO

A disposição do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe o CONTRATO DE SERVIÇO.

PERÍODO 12 meses.

CONCEITO Cobre peças e mão-de-obra sobre os elementos reparados (ou

substituídos) nos locais da rede própria.

CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO As mesmas que se aplicam sobre o capítulo de garantia inicial. Se a reparação se efetua no período de garantia, não tem efeito a ampliação de Garantia

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CNC 8065

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CONDIÇÕES PARA RETORNO DE

MATERIAIS

Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:

1 Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas) maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg (375 libras).

2 Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a contatar, o tipo do aparelho e o número de série. Em caso de avaria indique também o sintoma e uma rápida descrição da mesma.

3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo. Se vai enviar uma unidade central com monitor, proteja especialmente a tela.

4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados. 5 Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.

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CNC 8065

(REF: 1309)

MANUTENÇÃO DO CNC

LIMPEZA

A acumulação de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação do calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de superaquecimento e avaria do aparelho. Também, a sujeira acumulada pode, em alguns casos, proporcionar um caminho condutor à eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internos do aparelho, principalmente sob condições de alta umidade.

Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave empapado com a água desionizada e/ou detergentes lavalouças caseiros não abrasivos (líquidos, nunca em pós), ou então com álcool a 75%. Não utilizar ar comprimido a altas pressões para a limpeza do aparelho, pois isso, pode causar acumulação de cargas que por sua vez dão lugar a descargas eletrostáticas. Os plásticos utilizados na parte frontal dos aparelhos são resistentes a graxas e óleos minerais, bases e lixívia, detergentes dissolvidos e álcool. Evitar a ação de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina, ésteres e éteres fortes porque podem danificar os plásticos que constituem a frente do aparelho.

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Fagor Automation não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-se de um incumprimento destas exigências básicas de segurança.

• Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede elétrica.

• Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem manipular o interior do aparelho.

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CNC 8065

(REF: 1309)

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APALPADOR.

Número de apalpadores no sistema e apalpador ativo.

O CNC pode ter configurados dois apalpadores; normalmente será um apalpador de bancada para calibrar ferramentas e um apalpador de medida para realizar medições na peça.

Antes de efetuar qualquer movimento com o apalpador, se deve selecionar o apalpador a ser utilizado. Ver "1.1 Ativar o apalpador." na página 20.

Funcionamento dos apalpadores.

Ambos os apalpadores funcionam por nível; não por flanco.

Movimentos com apalpador.

A função G100 permite programar deslocamentos que finalizarão quando o CNC receba o sinal do apalpador (quando o apalpador faça contato). Depois de terminar o apalpamento, o CNC atualiza as cotas reais.

A função G103 permite programar deslocamentos que finalizarão quando o CNC deixe de receber o sinal do apalpador (quando o apalpador deixe de fazer contato). Depois de terminar o apalpamento, o CNC atualiza as cotas reais.

A função G104 evita que um movimento de apalpador G100 ou G103 finalice com o sinal do apalpador. O CNC atualiza as cotas com o sinal do apalpador mas sem deter o movimento, no qual continua até que o apalpador atinge a cota programada.

Programação dos ciclos fixos.

Os ciclos fixos de apalpador podem programar-se em código ISO ou com ajuda do editor de ciclos. Estes ciclos se podem editar em qualquer parte do programa, isto é, se pode definir tanto no programa principal como numa sub-rotina. Os ciclos editados em ISO se poderão executar em MDI.

Parametrização do apalpador.

O fabricante da máquina deve de ter parametrizado corretamente os seguintes parâmetros máquina.

• Parâmetros de máquina gerais.

• Parâmetros de máquina gerais por canal.

• Parâmetros de máquina de eixo.

PROBE PROBEDATA PROBETYPE1 PROBETYPE2

PRBDI1 PRBDI2 PRBPULSE1 PRBPULSE2

PROBEDATA PRB1MAX PRB1MIN PRB2MAX

PRB2MIN PRB3MAX PRB3MIN

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CNC 8065

1.

NOÇÕES PRÉVIAS SOBRE

O APALPADOR. (REF: 1309) Ativa r o ap alpa dor.

1.1

Ativar o apalpador.

O CNC pode ter configurados dois apalpadores. Antes de efetuar qualquer movimento com o apalpador, o CNC deve conhecer qual é o apalpador ativo, ou então, a qual dos dois apalpadores deve atender. A seleção se realiza no programa peça ou desde MDI mediante a instrução #SELECT PROBE.

Programação.

No momento de programar esta instrução, há que definir qual é o apalpador ativo e nível lógico de ativação a utilizar.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostra a lista de argumentos e entre colchetes angulares os que são opcionais.

#SELECT PROBE [<{probe}><, {pulse}>]

Mesmo que ambos os parâmetros são opcionais, se deve programar pelo menos um deles.

Número do apalpador. Qual é o apalpador 1 e qual é o 2 ?

A designação dos apalpadores é estabelecida na ordem em que foram definidos os parâmetros de máquina. O CNC assume como o primeiro apalpador ao conectado à entrada indicada no parâmetro máquina PRBDI1 e como segundo apalpador ao conectado à entrada indicada no parâmetro máquina PRBDI2.

Nível lógico de ativação do apalpador; alto (5 V / 24 V) ou baixo (0 V).

Trocar o nível lógico de ativação por defeito inverte o funcionamento das funções G100 e G103. Ao trocar o nível lógico de ativação do apalpador, G100 realiza um deslocamento até que o apalpador deixe de fazer contacto e G103 realiza um deslocamento até que o apalpador faça contacto. Como os ciclos fixos do apalpador utilizam as funções G100 e G103, trocar o nível lógico de ativação também modifica o funcionamento dos ciclos fixos da mesma forma.

O nível lógico de ativação indica se as operações do apalpador atuam a nível lógico alto (sinal 5 V / 24 V) ou ao nível lógico baixo (sinal 0 V) do sinal que proporciona o apalpador. A programação do nível lógico de ativação é opcional já que cada apalpador tem definido um por defeito.

O nível lógico de ativação por defeito de cada apalpador está definido nos parâmetros máquina (parâmetros PRBPULSE1 para o apalpador ·1· e PRBPULSE2 para o apalpador ·2·) e vem determinado pela conexão entre o apalpador e o CNC.

Se for realizado um movimento de apalpação sem ativar o apalpador, este não enviará nenhum sinal ao CNC quando fizer contato. Esta circunstância pode causar a ruptura do apalpador, pois não se deterá o movimento de apalpação.

{probe} Opcional. Número do apalpador a ativar.

Se não se programa, o CNC utiliza o apalpador ativo

{pulse} Opcional. Nível lógico de ativação apalpador. Com valor "POS" o CNC utiliza o nível lógico alto e com valor "NEG" o nível lógico baixo.

Se não se programa, o CNC utiliza o nível lógico de ativação por defeito do apalpador.

#SELECT PROBE [1] #SELECT PROBE [NEG] #SELECT PROBE [2, POS] #SELECT PROBE [1, NEG]

(21)

CNC 8065

NOÇÕES PRÉVIAS SOBRE

O APALPADOR.

1.

(REF: 1309) Ativa r o ap alpa dor.

P r o p r i e d a d e s d a i n s t r u ç ã o e i n f l u ê n c i a d o r e s e t , d o

desligamento e da função M30.

A instrução #SELECT PROBE é modal. O apalpador e o nível lógico de ativação selecionado permanecem ativos trás M02 ou M30 e depois dum erro ou um reset. No momento da posta em marcha e depois de validar os parâmetros máquina o CNC ativa o apalpador ·1· e inicializa o nível lógico de ativação de ambos apalpadores com os valores definidos nos parâmetros máquina.

Conhecer qual é o apalpador ativo.

O CNC possui da seguinte variável para conhecer qual é o apalpador ativo. A variável tem permissão só de leitura desde o programa MDI, PLC e do interface.

Variável. Significado.

(22)

CNC 8065

1.

NOÇÕES PRÉVIAS SOBRE

O APALPADOR. (REF: 1309) Co mportamento do ava n

ço nos movimentos do ap

alpa

dor.

1.2

Comportamento do avanço nos movimentos do apalpador.

Os movimentos de apalpamento se realizam ao avanço ativo, o definido para a usinagem. Se se modifica o avanço de apalpamento, o novo avanço será o ativo para os movimentos de usinagem.

O avanço pode ser selecionado por programa mediante o código "F", mantendo-se ativo enquanto não se programe outro valor Nos ciclos fixos, o avanço se pode programar dentro dos parâmetros do ciclo.

As unidades dependem do modo de trabalho ativo; G93, G94 ó G95.

O avanço ativo pode ser variado entre 0% e 200% mediante o seletor da tela de comando, ou então selecioná-lo por programa ou desde o PLC.

Avanço máximo para os movimentos com apalpador.

O avanço máximo do apalpador em cada eixo será limitado pelo parâmetro máquina PROBEFEED e este valor não será superado mesmo que se programe um maior. G93 Tempo de usinagem em segundos.

G94 Avanço em milímetros/minuto (polegadas/minuto). G95 Avanço em milímetros/revolução (polegadas/revolução).

(23)

CNC 8065

(REF: 1309)

2

2.1

G100/G103. Movimentos com apalpador.

A função G100 permite programar deslocamentos que finalizarão quando o CNC receba o sinal do apalpador (quando o apalpador faça contato) ou quando o apalpador alcance a posição programada. Depois de finalizar o apalpamento, o CNC aceita como posição teórica dos eixos que tomaram parte no movimento, a posição real que têm nesse instante. A função G103 permite programar deslocamentos que finalizarão quando o CNC deixe de receber o sinal do apalpador (quando o apalpador deixe de fazer contato) ou quando o apalpador alcance a posição programada. Depois de finalizar o apalpamento, o CNC aceita como posição teórica dos eixos que tomaram parte no movimento, a posição real que têm nesse instante.

As funções G100 e G103 não executam a troca de ferramenta para selecionar o apalpador; o apalpador deve ser selecionado num bloco anterior do programa. Da mesma maneira, se possui mais do que um apalpador, antes de efetuar o apalpamento se deve ativar o apalpador que vai ser utilizado.

Programação dos movimentos de apalpador.

O deslocamento do apalpador se define mediante a função G100 ou G103, e a seguir as cotas do ponto ao qual se deseja deslocar o apalpador. A programação do avanço é opcional; se não se programa, os movimentos se realizarão ao avanço ativo.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

G100 X..C <F> G103 X..C <F>

Avanço para o apalpador.

O CNC utiliza o mesmo avanço tanto para os movimentos do apalpador como para a usinagem. O avanço "F" definido para o apalpador será o avanço ativo no CNC depois de finalizar o apalpamento.

O avanço máximo do apalpador em cada eixo será limitado pelo parâmetro máquina PROBEFEED e este valor não será superado mesmo que se programe um maior ou se supere mediante o comutador do painel de comando.

O avanço ativo pode ser variado entre 0% e 200% mediante o seletor da tela de comando, ou então selecioná-lo por programa ou desde o PLC.

X..C Cotas do ponto a apalpar.

F Opcional. Avanço.

Se não se programa, o CNC utiliza o avanço ativo G100 X45.23 Y20.25 Z23.45

G100 Z50 F100 G103 X2.6 Z3 F20 G103 Z1 F20

(24)

CNC 8065

2.

TRABA LHO C O M A P ALPADOR. (REF: 1309) G10 0 /G10 3. Movi me ntos co m ap alpa dor.

Propriedades da função e influência do reset, do desligamento

e da função M30.

As funções G100 e G103 não são modais. Depois de se executar uma destas funções, o CNC recupera a função G0, G1, G2 ou G3, G33 ou G63 que estava ativa.

Atualização das variáveis depois do apalpamento.

Depois de finalizado o apalpamento, o CNC atualiza as seguintes variáveis. Depois de um apalpamento, o CNC atualiza as variáveis de todos os eixos do canal, mesmo que não tenham participado no apalpamento. Para os eixos que não intervieram no apalpamento, as variáveis que guardam o valor medido tomam o valor da posição real do eixo e as variáveis que indicam o erro medido se inicializam em 0 (zero).

Mnemônico. Variável.

V.G.MEASOK O apalpador realizou contato (G100) ou deixou de fazer contato (G103). • A variável toma o valor ·1· se o apalpador faz contato (G100) ou deixe

de fazer contacto (G103).

• A variável toma o valor ·0· se o apalpador atinge a cota programada. V.A.MEASOK.xn Apalpamento finalizado em qualquer eixo do canal.

• As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam valor ·1· quando finaliza o movimento do apalpador.

• As variáveis do resto de eixos tomam tomam valor ·0·. A variável mantém seu valor após um reset.

V.G.PLMEASOK1 V.G.PLMEASOK2 V.G.PLMEASOK3

Apalpamento finalizado nos eixos do plano.

• As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam valor ·1· quando finaliza o apalpamento.

• As variáveis do resto de eixos tomam tomam valor ·0·. V.A.MEAS.xn Valor medido. Cotas de máquina da base da ferramenta.

• As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam o valor medido.

• As variáveis do resto de eixos tomam a posição real do eixo. V.A.ATIPMEAS.xn Valor medido. Cotas da peça da ponta da ferramenta.

• As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam o valor medido.

• As variáveis do resto de eixos tomam a posição real do eixo. V.G.PLMEAS1

V.G.PLMEAS2 V.G.PLMEAS3

Valor medido nos eixos do plano. Cotas da peça da ponta da ferramenta. • As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam o valor

medido.

• As variáveis do resto de eixos tomam a posição real do eixo. V.A.MEASOF.xn Ciclos de medição.

• As variáveis dos eixos que intervém na apalpamento tomam o erro de medida (diferença entre a cota programada e a cota medida).

(25)

CNC 8065

TRABA LHO C O M A P ALPADOR.

2.

(REF: 1309) G10 0 /G10 3. Movi me ntos co m ap alpa dor.

(26)

CNC 8065

2.

TRABA LHO C O M A P ALPADOR. (REF: 1309) G10 1 /G10 2. Inclu ir/e x cl

uir o erro de medi

çã

o na cota te

órica.

2.2

G101/G102. Incluir/excluir o erro de medição na cota teórica.

Se denomina erro de medição à diferença entre a cota programada e a cota alcançada pelo apalpador.

Depois do apalpamento, o CNC aceita como posição teórica dos eixos a posição real que tenham nesse instante. As funções G101 e G102 fixam se se leva em consideração ou não o erro de medida no ato de atualizar a cota teórica.

Influência do reset, do apagamento e da função M30.

As funções G101 e G102 são modais e incompatíveis entre si. No momento da ligação, depois de executar-se M02 ou M30 e depois de uma EMERGÊNCIA ou RESET, se conservam os valores programados mediante G101.

G101

Incluir o erro de medição na cota teórica.

Se se executa esta função depois de uma medição, o CNC inclui o erro resultante da medição para fixar as cotas teóricas dos eixos; isto é, o CNC considera como cota teórica do eixo a cota programada (cota alcançada pelo apalpador mais o erro da medição). A função G101 deve ser executada depois de realizar a medição. O CNC permite programar no bloco G101 qualquer eixo do canal, mesmo que não tenha participado na medição (G100/G103/G104) anterior.

O CNC permite realizar uma medição (G100/G103/G104) em qualquer eixo do canal, ainda que a função G101 esteja ativa. A medição em um eixo não altera a G101 de outros eixos, e por conseguinte, não altera sua variável (V.)A.MEASIN.xn.

Formato de programação.

Para incluir o erro de medida, deve-se programar a função G101, e a seguir, os eixos nos quais se quer incluir o erro de medida. Para cada eixo deve-se definir quantas vezes se acrescenta o erro de medida à cota. Normalmente, só é necessário incluir o erro de medida uma vez.

G101 X..C

G101 Incluir o erro de medição na cota teórica. G102 Excluir o erro de medição na cota teórica.

X..C Eixos em cuja cota teórica se inclui o erro de medida. G101 X1 Y1 Z1

(27)

CNC 8065

TRABA LHO C O M A P ALPADOR.

2.

(REF: 1309) G10 1 /G10 2. Inclu ir/e x cl

uir o erro de medi

çã

o na cota te

órica.

Atualização de variáveis depois de executar a função G101.

Variável Valor

(V.)[n].A.MEASOF.Xn Se inicializa a 0 (cero).

(28)

CNC 8065

2.

TRABA LHO C O M A P ALPADOR. (REF: 1309) G10 1 /G10 2. Inclu ir/e x cl

uir o erro de medi

çã

o na cota te

órica.

G102

Excluir o erro de medição na cota teórica.

Depois de executar esta função, o CNC deixa de considerar o erro resultante da medição para fixar as cotas teóricas dos eixos; isto é, o CNC considera como cota teórica a cota alcançada.

O CNC permite programar no bloco G102 qualquer eixo do canal, mesmo que não possua offset de medição incluído (G101).

Formato de programação.

Para ignorar o erro de medida, deve-se programar a função G102, e a seguir, os eixos nos quais se quer ignorar. Se não se programa nenhum eixo, o CNC ignora o erro de medida em todos os eixos.

O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

G102 <X..C>

Depois de executada a função G102, não se poderá voltar a executar uma função G101 até depois de realizar uma nova medição.

Atualização de variáveis depois de executar a função G102.

X..C Opcional. Eixos em cuja cota teórica não se inclui o erro de medida. G102 X Y

G102

Variável Valor

(29)

CNC 8065

TRABA LHO C O M A P ALPADOR.

2.

(REF: 1309) G1 04 Movimento do a palp ado

r até à cota progra

m

a

da.

2.3

G104 Movimento do apalpador até à cota programada.

Quando se programa a função G104 junto a G100 ou G103, o CNC realiza o movimento de apalpação selecionado, atualizando as cotas quando recebe o sinal do apalpador, mas mantendo o movimento até que os os eixos alcancem a posição programada.

Para assumir o erro de medição resultante dum movimento com G104, se pode utilizar a função G101.

Programação dos movimentos de apalpador.

A função G104 deve acompanhar a um movimento de apalpador G100 ou G103, em caso contrário não tem nenhum efeito.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

G100 G104 X..C <F> G103 G104 X..C <F>

Propriedades da função e influência do reset, do desligamento

e da função M30.

A função G104 não é modal; só atua no bloco no qual foi programada.

X..C Cotas do ponto a apalpar.

F Opcional. Avanço.

Se não se programa, o CNC utiliza o avanço ativo G100 G104 Z23.45

(30)

CNC 8065

2.

TRABA LHO C O M A P ALPADOR. (REF: 1309) Propri edad es das variávei s asso ci ada s à medi ção.

2.4

Propriedades das variáveis associadas à medição.

As seguintes variáveis são de leitura (R) síncrona e se avaliam em tempo de execução. O mnemônico das variáveis são genéricos.

• Substituir o caráter "Xn" pelo nome, número lógico ou índice no canal do eixo. • Substituir o caractere "n" pelo número de canal, conservando os colchetes. O primeiro

canal se identifica com o número 1, não sendo válido o 0.

Para obter mais informação sobre o acesso e uso das variáveis, consulte o manual de programação.

Mnemônico PRG PLC INT

(V.)[n].A.MEASOK.Xn R R R Apalpamento finalizado no eixo Xn. "0" = Não "1" = Sim

(V.)[n].G.PLMEASOK1 R — — Apalpamento finalizado no primeiro eixo do plano (abcissas).

"0" = Não "1" = Sim

(V.)[n].G.PLMEASOK2 R — — Apalpamento finalizado no segundo eixo do plano (ordenadas).

"0" = Não "1" = Sim

(V.)[n].G.PLMEASOK3 R — — Apalpamento finalizado no eixo perpendicular do plano.

"0" = Não "1" = Sim (V.)[n].A.MEAS.Xn R R R Valor medido no eixo Xn.

Cotas de máquina da base da ferramenta. (V.)[n].A.ATIPMEAS.Xn R — — Valor medido no eixo Xn.

Cotas da peça da ponta da ferramenta.

(V.)[n].G.PLMEAS1 R — — Valor medido no primeiro eixo do plano (abcissas). Cotas da peça da ponta da ferramenta.

(V.)[n].G.PLMEAS2 R — — Va l o r m e d i d o n o s e g u n d o e i x o d o p l a n o (ordenadas).

Cotas da peça da ponta da ferramenta. (V.)[n].G.PLMEAS3 R — — Valor medido no eixo perpendicular ao plano.

Cotas da peça da ponta da ferramenta.

(V.)[n].A.MEASOF.Xn R R R Ciclos de medição. Diferença entre a cota programada e o valor medido no eixo Xn. (V.)[n].A.MEASIN.Xn R R R Erro de medida acrescentado ao eixo Xn.

(31)

CNC 8065

(REF: 1309)

3

Os ciclos fixos se podem programar em código ISO (os descritos neste capítulo) ou com ajuda do editor de ciclos. Ver capítulo "4 Ciclos fixos. Editor de ciclos".

Um ciclo fixo pode ser definido em qualquer parte do programa, isto é, se pode definir tanto no programa principal como numa sub-rotina. Os ciclos ISO também se poderão executar desde o modo MDI.

Programação dos ciclos ISO.

Os ciclos ISO se definem mediante a instrução #PROBE, seguida do número de ciclo a executar e dos parâmetros de chamada. Os parâmetros de chamada poderão ser programados em qualquer ordem.

Os ciclos fixos de apalpamento não são modais, portanto, deverão ser programados sempre que se deseje executar algum deles. A execução destes ciclos não altera a história do programa.

Programação dos dados do ciclo.

Tanto o número de ciclo como o resto de parâmetros poder-se-ão definir mediante um número, parâmetro aritmético ou expressão que tenha como resultado um número.

Na hora de utilizar os parâmetros globais tem que se ter em consideração que alguns ciclos modificam o valor destes parâmetros ao terminar a execução. Consulte em cada ciclo quais são os parâmetros modificados.

Limitações à execução dos ciclos.

Não se permite a execução destes ciclos com compensação de raio ativa.

#PROBE 1 Calibragem de ferramenta (dimensões e desgastes).

#PROBE 2 Calibragem do apalpador de medida.

#PROBE 3 Medição de superfície.

#PROBE 4 Medição do canto exterior.

#PROBE 5 Medição de canto interior.

#PROBE 6 Medição de ângulo sobre o eixo de abcissas.

#PROBE 7 Medição do canto exterior e ângulo.

#PROBE 8 Medição de furo.

#PROBE 9 Medição de relevo circular.

#PROBE 10 Centralização de peça retangular.

#PROBE 11 Centralização de peça circular.

#PROBE 12 Calibragem do apalpador de bancada.

#PROBE 4 X10 Y25 Z20 B5 F10

P1=4 P2=10

(32)

CNC 8065

3.

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

(REF: 1309)

Os ciclos fixos e planos de trabalho.

Os ciclos de calibragem de ferramenta e apalpador se executarão nos planos G17, G18 e G19. O resto dos ciclos também poderão ser executados em qualquer plano definido por meio da função G20.

Em função do plano ativo, as cotas teóricas do ciclo (canto a apalpar, centro do furo, etc.) podem ser definidas da seguinte maneira.

• Mediante o nome dos eixos que forman o plano.

Quando o plano estiver formado por algum dos eixos A B C, isto não será possível porque os parâmetros "A" "B" "C" podem ter um significado especial dentro do ciclo. • Mediante os parâmetros "X" "Y" "Z".

Se o plano é formado pelos eixos X-Y-Z, o parâmetro "X" se interpreta como cota teórica no eixo X, o parâmetro "Y" como cota teórica no eixo Y, o parâmetro "Z" como cota teórica no eixo Z.

Se o plano é formado por outros eixos, o parâmetro "X" se interpreta como cota teórica no eixo de abcissas, o parâmetro "Y" como cota teórica no eixo de ordenadas e o parâmetro "Z" como cota teórica no eixo perpendicular ao plano.

Máquinas combinadas. Disponibilidade de ciclos fixos torno e

de fresadora no mesmo CNC.

Em máquinas combinadas, aquelas que permitem efetuar operações de torno e fresadora, o CNC oferece a possibilidade de possuir ciclos fixos em ambas as máquinas. Como ambos os tipos de ciclos fixos compartem as mesmas instruções #PROBE, o usuário poderá selecionar quais os ciclos que deseja executar. Por default se executam os ciclos do software instalado.

Num CNC modelo fresadora (software de fresadora instalado).

Por default se executam os ciclos fixos de fresadora. Para executar os ciclos fixos de torno, utilizar as seguintes instruções:

#LATHECY ON - Ativa os ciclos fixos de torno. #LATHECY OFF - Desativa os ciclos fixos de torno.

Num CNC modelo torno (software de torno instalado).

Por default se executam os ciclos fixos de torno. Para executar os ciclos fixos de fresadora, utilizar as seguintes instruções:

#MILLCY ON - Ativa os ciclos fixos de fresadora. #MILLCY OFF - Desativa os ciclos fixos de fresadora.

(33)

CNC 8065

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

3.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

3.1

#PROBE 1. Calibragem de ferramenta (dimensões e desgastes).

Este ciclo permite calibrar as dimensões duma ferramenta ou apalpador de medida. Depois de finalizado o ciclo, este atualiza na tabela de ferramentas as dimensões e os desgastes da ferramenta. Este ciclo permite realizar as seguintes operações.

• Calibrar o comprimento de uma ferramenta.

• Medir o desgaste em comprimento de uma ferramenta. • Calibrar o raio de uma ferramenta.

• Medir o desgaste de raio de uma ferramenta. • Calibrar o raio e comprimento de uma ferramenta.

• Medir o desgaste do raio e comprimento de uma ferramenta. A calibragem se realiza sobre um apalpador de bancada.

O ciclo calibra a ferramenta ativa. Antes de executar o ciclo, a ferramenta deverá estar selecionada no CNC.

Requisitos prévios à calibragem.

Se é a primeira vez que se calibra a ferramenta ou o apalpador, se deve introduzir na tabela de ferramentas um valor aproximado de suas dimensões. Se se trata de um apalpador o valor "R" corresponderá ao raio da bola (esfera) do apalpador.

Calibragem do apalpador de bancada.

Para la ejecución del ciclo es necesario dispor de um apalpador de sobremesa, instalado numa posição fixa da máquina e com as faces paralelas dos eixos do plano. A posição do apalpador estará indicada em cotas absolutas referidas ao zero máquina mediante os parâmetros de máquina gerais PRB1MIN, PRB1MAX, PRB2MIN, PRB2MAX, PRB3MIN, PRB3MAX.

I n f o r m a ç ã o q u e d e vo l v e o c i c l o d e p o i s d e r e a l i z a r u m a

calibragem.

Depois de finalizada a calibragem, o ciclo atualiza na tabela de ferramentas as dimensões e inicializa os desgastes da ferramenta a 0 (zero). O ciclo só atualiza o valor da dimensão calibrada; se só se calibrou o raio, não modifica o comprimento nem vice-versa.

Depois de finalizado o ciclo, o CNC devolverá o erro detectado nos seguintes parâmetros aritméticos. Se entende por erro detectado a diferença entre o valor medido e o valor atribuído previamente na tabela.

Se na chamada ao ciclo se solicita a calibragem do desgaste de cada fio (parâmetro ·N·), os diferentes comprimentos se atribuem aos parâmetros aritméticos P271 e seguintes; os diferentes raios se atribuem aos parâmetros aritméticos P251 e seguintes.

Informação que devolve o ciclo depois de realizar uma medição

de desgaste.

Depois de finalizada a medição do desgaste, o ciclo atualiza na tabela de ferramentas os desgastes medidos; não modifica o valor de comprimento nem o raio. O ciclo só atualiza o valor do desgaste medido; se só mediu o desgaste do raio, não modifica o desgaste do comprimento nem vice-versa.

Depois de finalizado o ciclo, e se foi definido um desgaste máximo (parâmetros ·L· e ·M·), o CNC compara o desgaste medido com o máximo permitido.

• Se o desgaste medido excede o máximo permitido, o CNC põe o indicativo de ferramenta gasta. Na definição do ciclo se poderá definir se o CNC detém o ciclo ou se troca a P299 Erro detectado no raio da ferramenta.

(34)

CNC 8065

3.

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

• Se o desgaste medido não excede o máximo permitido, o ciclo devolverá o desgaste medido nos seguintes parâmetros aritméticos.

Se na chamada ao ciclo se solicita a medição do desgaste de cada fio (parâmetro ·N·), os diferentes desgastes de comprimento se atribuem aos parâmetros aritméticos P271 e seguintes; os diferentes desgastes do raio se atribuem aos parâmetros aritméticos P251 e seguintes.

P299 Desgaste do raio.

(35)

CNC 8065

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

3.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

3.1.1

Programação do ciclo.

O formato de programação deste ciclo é o seguinte. Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

#PROBE 1 B <I> <J> F <K> <S> <N> <D> <E> <L> <M> <C> <X U Y V Z W>

O formato de programação depende da operação a efetuar; calibrar o comprimento, calibrar o raio, medir o desgaste do comprimento ou medir o desgaste do raio. Dependendo da operação a realizar, não será necessário definir todos os parâmetros.

Formato resumido para calibrar ou medir o desgaste do comprimento.

O formato de programação deste ciclo é o seguinte. Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

• Para calibrar o comprimento da ferramenta.

#PROBE 1 B <I0> <J0> F <X U Y V Z W>

#PROBE 1 B <I1> <J0> F <S> <N> <D> <E> <X U Y V Z W>

• Para medir o desgaste em comprimento da ferramenta.

#PROBE 1 B <I0> <J1> F <L> <C> <X U Y V Z W>

#PROBE 1 B <I1> <J1> F <S> <N> <D> <E> <L> <C> <X U Y V Z W> Formato resumido para calibrar ou medir o desgaste do raio.

O formato de programação deste ciclo é o seguinte. Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

• Para calibrar o raio da ferramenta.

#PROBE 1 B <I2> <J0> F <K> <S> <N> <X U Y V Z W>

• Para medir o desgaste do raio da ferramenta.

#PROBE 1 B <I2> <J1> F <K> <S> <N> <M> <C> <X U Y V Z W>

Formato resumido para calibrar ou medir o desgaste do comprimento ou do raio.

O formato de programação deste ciclo é o seguinte. Entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.

• Para calibrar o comprimento e o raio da ferramenta.

#PROBE 1 B <I3> <J0> F <K> <S> <N> <D> <E> <X U Y V Z W>

• Para medir o desgaste em comprimento e o raio da ferramenta.

#PROBE 1 B <I3> <J1> F <K> <S> <N> <D> <E> <L> <M> <C> <X U Y V Z W> B Distância de segurança.

I Opcional. Tipo de calibragem ou medição do desgaste (comprimento e/ou raio).

J Opcional. Tipo de operação (calibragem ou medição do desgaste).

F Avanço para movimento de apalpação.

K Opcional. Faces do apalpador a utilizar.

S Opcional. Velocidade e sentido de rotação da ferramenta.

N Opcional. Número de fios a medir.

D Opcional. Distância com referência ao eixo da ferramenta do ponto de apalpamento.

E Opcional. Distância com referência à base da ferramenta do ponto de apalpamento.

L Opcional. Desgaste máximo de comprimento permitido.

M Opcional. Desgaste máximo de raio permitido.

C Opcional. Comportamento quando se supera o desgaste máximo.

(36)

CNC 8065

3.

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

Descrição dos parâmetros.

·B· Distância de segurança.

Este parâmetro só admite valores positivos e maiores do que 0 (zero).

Distância com respeito ao ponto a tocar, à que se aproxima em G00 a ferramenta antes de tocar o apalpador. A ferramenta deverá estar situada a uma distância superior a este valor quando se chame o ciclo.

·I· Tipo de calibragem ou medição do desgaste (comprimento e/ou raio).

Parâmetro opcional; por default, 0.

Este parâmetro indica a dimensão da ferramenta que se vai calibrar ou medir. A calibragem ou medição do comprimento se poderá realizar no eixo da ferramenta ou sobre o extremo da mesma.

·J· Tipo de operação (calibragem ou medição do desgaste).

Parâmetro opcional; por default, 0.

Este parâmetro indica o tipo de operação a efetuar; calibrar a ferramenta ou medir o desgaste.

·F· Avanço em movimento de apalpação.

Este parâmetro estabelece o avanço com o qual se realizará o movimento de apalpação. O resto de deslocamentos se efetuarão em G00.

·K· Face do apalpador a utilizar.

Parâmetro opcional; por opção padrão, 0. Este parâmetro só é válido quando já foi definido o parâmetro ·I· como I2 ou I3.

Este parâmetro indica qual a face do apalpador se deseja utilizar para calibrar ou medir o desgaste do raio.

I=0 O comprimento, sobre o eixo do mesmo.

I=1 O comprimento, sobre uma extremidade da mesma.

I=2 O raio.

I=3 O raio e o comprimento da ferramenta.

Calibragem ou medição no eixo da ferramenta.

Este método é útil para ferramentas de perfuração, fresas esféricas ou ferramentas cujo diâmetro é menor que a superfície do apalpador. Esta calibragem se efetua com o eixo-árvore parado.

Calibragem ou medição sobre o extremo da ferramenta.

Este método é útil para ferramentas que possuem vários fios ou ferramentas cujo diâmetro é maior que a superfície do apalpador. Esta calibragem se poderá realizar com o eixo-árvore parado ou girando em sentido contrário ao do corte.

J=0 Calibragem da ferramenta. J=1 Medir o desgaste da ferramenta.

K=0 Calibração sobre a face X+. K=1 Calibração sobre a face X-. K=2 Calibração sobre a face Y+. K=3 Calibração sobre a face Y-.

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CNC 8065

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

3.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

·S· Velocidade e sentido de rotação da ferramenta.

Parâmetro opcional; por default, 0 (calibragem com o eixo-árvore parado).

Este parâmetro define a velocidade e o sentido de rotação da ferramenta; o sinal define o sentido de rotação (positivo se M3 e negativo se M4). Se se define este parâmetro, se deve escolher um sentido de rotação contrário ao de corte.

Se se definiu o parâmetro ·I· como I0, o eixo-árvore deve estar parado. Para o resto de valores do parâmetro ·I·, a programação de uma velocidade é opcional.

·N· Número de fios a medir.

Parâmetro opcional; padrão, 0 (só uma medida). Este parâmetro só é válido quando se tenha definido o parâmetro ·S· com um valor maior que 0 (zero).

Este parâmetro indica o número de fios que se deseja medir; o sinal indica o tipo de medição a realizar.

• Se este parâmetro não se define ou se define com valor 0 (zero), o CNC só realiza uma medida.

• Se este parâmetro é definido com valor positivo, o ciclo mede todos os fios como o primeiro, buscando onde está realmente o seu extremo, em lugar de pressupor que os fios são equidistantes (360/N).

·D· Distância com referência ao eixo da ferramenta do ponto de apalpamento.

Parâmetro opcional; por default, o raio da ferramenta. Este parâmetro só é válido quando se tenha definido o parâmetro ·I· como I1 ou I3.

·E· Distância com referência à base da ferramenta do ponto de apalpamento.

Parâmetro opcional; por opção padrão, 0. Este parâmetro só é válido quando já foi definido o parâmetro ·I· como I2 ou I3.

·L· Desgaste máximo de comprimento permitido.

Parâmetro opcional; por default, 0.

Se este parâmetro não se define ou se define com valor 0 (zero), o CNC não recusa a ferramenta por desgaste de comprimento e só atualiza a tabela de ferramentas com o valor medido.

Se o desgaste medido é inferior ao definido neste parâmetro, o CNC atualiza a tabela de ferramentas com o valor medido. Se o desgaste medido excede o definido, o CNC recusa a ferramenta e atua conforme o critério definido no parâmetro ·C·.

·M· Desgaste máximo de raio permitido.

Parâmetro opcional; por default, 0.

Se este parâmetro não se define ou se define com valor 0 (zero), o CNC não recusa a ferramenta por desgaste do raio e só atualiza a tabela de ferramentas com o valor medido. Se o desgaste medido é inferior ao definido neste parâmetro, o CNC atualiza a tabela de ferramentas com o valor medido. Se o desgaste medido excede o definido, o CNC recusa a ferramenta e atua conforme o critério definido no parâmetro ·C·.

Este parâmetro indica a que distância desde o eixo da ferramenta se encontra o ponto da ferramenta com o qual se deseja efetuar o apalpamento.

Este parâmetro indica a altura desde a base da ferramenta onde se encontra o ponto da ferramenta com o qual se deseja efetuar o apalpamento.

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CNC 8065

3.

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

·C· Comportamento quando se supera o desgaste máximo.

Parâmetro opcional; por opção padrão 0. Este parâmetro só é válido quando já foi definido o parâmetro ·L· ou ·M· com um valor superior a 0 (zero).

Este parâmetro indica o que faz o CNC quando o desgaste medido excede o definido nos parâmetros ·L· ou ·M·. Em qualquer caso, o CNC põe o distintivo de ferramenta gasta na tabela de ferramentas.

·X U Y V Z W· Posição do apalpador de bancada.

São parâmetros opcionais que não é necessário defini-los normalmente. Em algumas máquinas, por falta de repetitividade no posicionamento mecânico do apalpador, é necessário voltar a calibrar o apalpador antes de cada calibragem. Em vez de redefinir os parâmetros de máquina PRBXMIN cada vez que se calibra o apalpador, se podem indicar as referidas cotas destes parâmetros.

Os parâmetros X Z Y fazem referência às cotas mínimas do apalpador no primeiro eixo, segundo eixo e no eixo perpendicular ao plano respectivamente. Os parâmetros U V W fazem referência às cotas máximas do apalpador no primeiro eixo, segundo eixo e no eixo perpendicular ao plano respectivamente.

Estes dados não modificam os parâmetros de máquina. O CNC tem em consideração estes dados principalmente durante esta calibragem. Se qualquer destes dados é omitido, o CNC toma o valor atribuído ao parâmetro de máquina correspondente.

C=0 O CNC mostra uma mensagem de ferramenta recusada e detém o ciclo. C=1 O ciclo troca a ferramenta desgastada por outra da mesma família.

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CNC 8065

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

3.

(REF: 1309) # P ROBE 1. Ca libra

gem de ferramenta (dimen

sõ es e d e sga s tes).

3.1.2

Funcionamento básico.

Calibrar ou Medir o desgaste do comprimento .

1 Movimento de aproximação.

Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de chamada ao ciclo até o ponto de segurança. O ponto de segurança estará situado a uma distância ·B· sobre o apalpador e a uma distância ·D· desde o centro da ferramenta ao ponto a apalpar. Este movimento de aproximação se realiza em duas fases. Primeiro se realiza o deslocamento no plano de trabalho e depois conforme o eixo perpendicular ao plano. 2 Movimento para localizar um fio (somente se foi definido ·N· diferente de 0).

O CNC arranca o eixo-árvore a velocidade ·S· e desloca a ferramenta ao avanço ·F· conforme o eixo perpendicular ao plano ativo, até receber o sinal do apalpador. Conhecida a posição de um fio, a ferramenta retrocede até ao ponto de segurança e detém o eixo-árvore.

3 Movimento de apalpamento.

Deslocamento do apalpador conforme o eixo perpendicular ao plano ativo ao avanço ·F·, até receber o sinal do apalpador. Retrocesso, ao ponto de segurança.

Se se definiu ·N· diferente de 0, este movimento se repete ·N· vezes. 4 Movimento de retrocesso.

Deslocamento no plano de trabalho até ao ponto de chamada ao ciclo.

Calibrar ou Medir o desgaste do comprimento.

1 Movimento de aproximação.

Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de chamada ao ciclo até o ponto de segurança. O ponto de segurança estará situado a uma distância ·B· do apalpador.

Este movimento de aproximação se realiza em duas fases. Primeiro se realiza o deslocamento no plano de trabalho e depois conforme o eixo perpendicular ao plano. 2 Movimento para localizar um fio (somente se foi definido ·N· diferente de 0).

O CNC arranca o eixo-árvore a velocidade ·S· e desloca a ferramenta ao avanço ·F· conforme o eixo selecionado, até receber o sinal do apalpador. O CNC detém a rotação do eixo-árvore e efetua uma série de apalpações para afinar a localização do fio. Conhecida a posição de um fio, a ferramenta retrocede até ao ponto de segurança. 3 Movimento de apalpamento.

Deslocamento do apalpador no eixo selecionado ao avanço ·F·, até receber o sinal do apalpador. Retrocesso, ao ponto de segurança.

Se se definiu ·N· diferente de 0, este movimento se repete ·N· vezes. 4 Movimento de retrocesso.

Este movimento se realiza em duas fases. Primeiro se realiza o deslocamento conforme o eixo perpendicular e depois no plano de trabalho.

Calibrar ou Medir o desgaste do comprimento e o raio.

Efetua de modo consecutivo os movimentos das anteriores seções; primeiro efetua a calibragem e/ou a medição do raio e a seguir a do comprimento. A ferramenta retorna ao ponto de chamada ao ciclo somente depois da medição de comprimento.

Quando o número de fios ·N· é diferente de zero, a posição dos fios se conhece depois da medição ou calibragem do raio, por isso não é necessário fazer na medição ou calibragem do comprimento.

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CNC 8065

3.

CIC

L

OS

FIXOS. LINGUAGEM ISO.

(REF: 1309) # P ROBE 2. Ca lib ra gem do ap alpa dor de medi da.

3.2

#PROBE 2. Calibragem do apalpador de medida.

Este ciclo permite calibrar o apalpador de medida situado no eixo-árvore. Este apalpador será o que se utilize nos ciclos fixos de medição com apalpador.

Requisitos prévios à calibragem.

O apalpador deve estar previamente calibrado em comprimento e as suas dimensões definidas na tabela de ferramentas. Os campos da tabela de ferramentas correspondentes a cada apalpador terão o seguinte significado:

Para a calibragem do apalpador devem ser seguidos os seguintes passos:

1 Depois de consultadas as características do apalpador, se introduzirá manualmente na tabela de ferramentas o valor do raio da esfera (R).

2 Depois de selecionar o número de ferramenta e de corretor correspondentes, executar o ciclo de calibragem de ferramenta em comprimento. Este ciclo atualiza o valor do comprimento e inicializa o valor de "Off.Z" a 0 (zero).

3 Executar o ciclo fixo de calibragem de apalpador, o qual atualiza os valores "Off.X" e "Off.Y".

Informação que devolve o ciclo depois de realizar a medição.

Depois de finalizado o ciclo, o ciclo atualiza na tabela de ferramentas o valor dos offsets do corretor ativo. Os offsets "Off.X" e "Off.Y", correspondentes aos eixos de abcissas e ordenadas respectivamente, indicam o desvio da bola do apalpador.

Da mesma forma, o CNC retorna nos seguintes parâmetros aritméticos o valor ideal que se deve atribuir ao parâmetro de máquina PROBEDELAY dos eixos.

O ciclo mede o desvio que tem o eixo da bola do a p a l p a d o r c o m r e fe r ê n c i a a o e i x o d o p o r t a -ferramentas. Para a calibragem se utiliza um furo usinado previamente, de centro e dimensões conhecidas.

R Raio da esfera (bola) do apalpador. Este valor se introduzirá na tabela manualmente.

L Comprimento do apalpador. Este valor será atribuído pelo ciclo de calibragem de ferramenta em comprimento.

Off.X Desvio que tem o eixo da bola do apalpador com respeito ao eixo do suporte das ferramentas, conforme o eixo de abcissas. Este valor será o atribuído por este ciclo.

Off.Y Desvio que tem o eixo da bola do apalpador com respeito ao eixo do suporte das ferramentas, conforme o eixo de ordenadas. Este valor será o atribuído por este ciclo.

Referências

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