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A

C Â M A R A M U N I C I P A L D O B A R R E I R O

D e p a r t a m e n t o d e Á g u a s e R e s í d u o s

D i v i s ã o d e E x p l o r a ç ã o

RELATÓRIO ANUAL DO CONTROLO DA

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

ANO 2010

(2)

ÍNDICE

ÍNDICE ____________________________________________________________________ 2

INTRODUÇÃO ______________________________________________________________ 3

OBJECTIVOS ________________________________________________________________ 5

METODOLOGIA ADOPTADA ___________________________________________________ 6

TRATAMENTO E ANÁLISE DOS RESULTADOS _______________________________ 9

1. PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO __ 9

1.1 Sistema em Alta ___________________________________________________________________ 9 1.2 Sistema em Baixa ________________________________________________________________ 10

2. PROGRAMA DE CONTROLO OPERACIONAL ___________________________________ 12

2.1 Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas ________________________________ 12 2.2 Reservatórios ____________________________________________________________________ 14

ÍNDICES DE POTABILIDADE ___________________________________________________ 15

GRAU DE DUREZA DA ÁGUA _________________________________________________ 18

CONCLUSÕES ______________________________________________________________ 19

ANEXOS __________________________________________________________________ 21

ANEXO I – Normas da Qualidade da água para Consumo Humano/Valores Paramétricos de acordo com o Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto

ANEXO II – Pontos de Amostragem (PA) do sistema de abastecimento público de água potável

do Concelho do Barreiro

ANEXO III - Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas (PMCS)

ANEXO IV - Esquematização do Sistema de Distribuição de Água para Consumo Humano ANEXO V – Programa de Controlo da Qualidade da Água (PCQA) para Consumo Humano e Programa de Controlo Operacional (PCO)

ANEXO VI – Métodos Laboratoriais de Análise

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INTRODUÇÃO

A gestão da qualidade da água no sistema de abastecimento do Município do Barreiro, desde a origem até à torneira do consumidor, é garantida através da aplicação de inúmeras medidas, tais como, o recurso a tecnologias de tratamento adequadas face à qualidade da água captada e à qualidade da água que se pretende para consumo humano, aplicação de práticas de manutenção preventiva e correctiva, monitorização em contínuo de parâmetros da qualidade da água em locais estratégicos do sistema de abastecimento e a realização de estudos/projectos visando a melhoria da qualidade da água abastecida.

Monitorizar a qualidade da água em toda a extensão do sistema de abastecimento do Município do Barreiro, desde a captação dos recursos hídricos utilizados até ao ponto de entrega ao consumidor, constitui uma preocupação constante da Divisão de Exploração do Departamento de Águas e Resíduos, que tem apostado claramente na melhoria dos processos de tratamento e desinfecção de água, realizando ao longo de todo o seu processo milhares de análises, para controlar a evolução da qualidade da água.

No decurso do ano de 2010, as amostragens e as análises da água para consumo humano foram realizadas pelo Laboratório Pró-Qualidade, Lda., acreditado pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação e considerado apto pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

Foram realizadas 5.471 determinações analíticas, entre parâmetros microbiológicos, químicos e indicadores, em amostras de água colhidas em toda a extensão do sistema de abastecimento público do Município do Barreiro:

a) 2.049 análises paramétricas foram efectuadas no âmbito do Programa de Controlo de

Qualidade da Água (PCQA) para consumo humano, no sistema em alta (fornecimento de

água ao Município de Palmela) e no sistema em baixa, conforme estabelecido na legislação nacional e previamente aprovado pela ERSAR;

b) As restantes 3.422 análises paramétricas foram realizadas de acordo com o Programa de

Controlo Operacional (PCO), nas captações de água subterrânea e nos reservatórios de

água. Nestas análises também estão contabilizadas determinações analíticas feitas na sequência de reclamações de qualidade da água, na identificação de causas de incumprimentos de valores paramétricos e no controlo de parâmetros que não são obrigatórios na legislação em vigor mas que se considera pertinente controlar.

O Decreto-Lei nº 306/2007, de 27 de Agosto, estabelece o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano, procedendo à revisão do Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro, que transpôs para o ordenamento jurídico interno a Directiva n.º 98/83/CE, do Conselho, de 3 de Novembro, tendo por objectivo proteger a saúde humana dos efeitos nocivos resultantes da eventual contaminação da água e assegurar a disponibilização tendencialmente universal de água salubre, limpa e desejavelmente equilibrada na sua composição.

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Este objectivo de garantir e assegurar a qualidade da água para consumo humano do concelho do Barreiro, só é possível através de um trabalho contínuo e da excelente articulação estabelecida com a entidade reguladora (ERSAR) e a autoridade de saúde (Delegação de Saúde do Barreiro).

Os resultados obtidos no cumprimento da legislação vigente são avaliados anualmente pela ERSAR, estando as conclusões contempladas no “Relatório Anual do Sector de Águas e Resíduos em

(5)

OBJECTIVOS

O controlo da qualidade da água, ao nível dos vários órgãos do sistema de abastecimento público de água, visa a identificação de eventuais anomalias, bem como o conhecimento das respectivas causas, possibilitando o estudo e execução de medidas correctivas e de prevenção. Um controlo eficaz pressupõe, em simultâneo, uma adequada exploração e manutenção dos órgãos dos sistemas de abastecimento.

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METODOLOGIA ADOPTADA

O Município do Barreiro, enquanto entidade gestora do sistema de abastecimento público de água, garante que a água destinada ao consumo humano é salubre, limpa e equilibrada através do desenvolvimento de dois programas: o Programa de Controlo da Qualidade da Água (PCQA) e o

Programa de Controlo Operacional (PCO).

Considerando a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, o Município do Barreiro, tomou todas as diligências necessárias de modo a adoptar o exposto no referido diploma legal, nomeadamente, no que concerne à frequência de amostragem e de análises a cumprir nos pontos de entrega ao Município de Palmela (sistema em alta) e nas torneiras dos consumidores do Município do Barreiro (sistema em baixa). O diploma legal estabelece, igualmente, as normas de qualidade, aplicáveis à água para consumo humano, para cada parâmetro cujo controlo é obrigatório, através do estabelecimento de valores paramétricos (valor ou concentração especificada para uma propriedade, elemento ou substância existente na água). No Anexo I estão disponíveis as normas da qualidade da água para consumo humano/valores paramétricos.

No Programa de Controlo da Qualidade da Água (PCQA) para consumo humano estabelecido, são analisados 61 parâmetros. Os parâmetros de controlo da qualidade da água para consumo humano encontram-se agrupados em dois tipos de controlo: rotina e inspecção.

O Controlo de Rotina permite fornecer regularmente informações sobre a qualidade organoléptica e microbiológica da água destinada ao consumo humano, assim como sobre a eficácia dos tratamentos existentes (especialmente a desinfecção), tendo em vista determinar a sua conformidade com os valores paramétricos estabelecidos no diploma mencionado. Este controlo subdivide-se em Controlo

de Rotina 1 (parâmetros microbiológicos e desinfectante residual) e Controlo de Rotina 2

(parâmetros indicadores).

O Controlo de Inspecção (parâmetros químicos) tem como objectivo obter as informações necessárias para verificar o cumprimento dos valores paramétricos da legislação em vigor.

O volume de água fornecida e a população servida são os factores que determinam a frequência de amostragem e o número de análises da água para consumo humano, por cada zona de abastecimento. Assim, de acordo com o diploma anteriormente referido, a frequência de amostragem e de análise da água para consumo humano fornecida, por zona de abastecimento, pelo Município do Barreiro, enquanto entidade gestora, no ano de 2010, encontra-se discriminada no Quadro 1.

As zonas de abastecimento são áreas geográficas na qual a água proveniente de uma ou mais origens pode ser considerada uniforme. No Município do Barreiro são consideradas 4 (quatro) zonas de abastecimento: (1) Alto da Paiva; (2) Sete Portais; (3) Vila Chã e (4) Penalva/Coina.

(7)

Quadro 1 - Frequência de amostragem e de análise da água para consumo humano fornecida pelo Município do Barreiro Controlo de Rotina 1 Controlo de Rotina 2 Controlo de Inspecção PCQA, em alta 2 2 1 P CQ A, e m b aix a Z1 – Alto da Paiva 96 19 3 Z2 – Sete Portais 73 23 3 Z3 – Vila Chã 36 16 3 Z4 – Penalva/Coina 12 10 2

A determinação dos parâmetros correspondentes ao Controlo de Rotina 2 implica, em simultâneo, a determinação dos parâmetros contidos no Controlo de Rotina 1 e, identicamente, o Controlo de Inspecção implica os Controlos de Rotina 1 e 2. As amostragens são distribuídas equitativamente no espaço e no tempo, de acordo com os critérios definidos pela ERSAR.

No que concerne à verificação da conformidade do controlo da qualidade da água, de acordo com a alínea a) do n.º 2 do art. 10º do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, a verificação do cumprimento dos valores paramétricos, no caso de água fornecida a partir de uma rede de distribuição (sistema em baixa), é efectuada no ponto em que, no interior de uma instalação ou estabelecimento, a água sai das torneiras normalmente utilizadas para consumo humano. Assim, de forma a simplificar o processo de recolha de amostras por parte do Laboratório Pró-Qualidade,

Lda., foram escolhidas várias instituições públicas, colectividades e associações, bem como a

maioria das instalações municipais, totalizando 165 pontos de amostragem distribuídos pelo Concelho do Barreiro, e que podem ser consultados no Anexo II.

Já no que diz respeito à água fornecida à Câmara Municipal de Palmela (sistema em alta), a alínea c) do n.º 2 do art. 10º do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, refere que a verificação do cumprimento dos valores paramétricos é efectuada nos pontos de amostragem dos pontos de

entrega aos respectivos utilizadores.

Em complemento desenvolveu-se o Programa de Controlo Operacional (PCO), com o objectivo de verificar o nível da qualidade da água para consumo humano em toda a extensão do sistema de abastecimento e detectar atempadamente possíveis anomalias, ocasionais ou de carácter sistemático, de modo a permitir que sejam postas em prática medidas preventivas eficazes. Este controlo contempla as campanhas de amostragem e de análise para:

a) O Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas (PMCS);

b) O controlo da qualidade da água distribuída, através da realização de colheitas de amostra de água dos 5 reservatórios que fazem parte do sistema de distribuição de água para consumo humano;

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valores paramétricos e da análise de parâmetros que não são obrigatórios na legislação em vigor mas que se considera pertinente controlar.

Relativamente às águas subterrâneas destinadas à produção de água potável, o Decreto-Lei. n.º 306/2007, de 27 de Agosto, não alterou o preconizado pelo Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, ou seja, as competências de classificação e verificação de conformidade das águas subterrâneas continuam sob jurisdição da Administração da Rede Hidrográfica do Tejo (ARH-Tejo).

Dado que o Município do Barreiro efectua essa monitorização desde 1991 e por se considerar insuficiente o controlo da qualidade das águas somente a partir dos reservatórios, a Divisão de Exploração do Departamento de Águas e Resíduos decidiu manter a metodologia dos anos anteriores e efectuou, simultaneamente, o controlo da qualidade da água das suas captações. O PCO, que inclui o Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas (PMCS) e o controlo operacional realizado nos Reservatórios do sistema de abastecimento de água do Município do Barreiro, pode ser consultado no Anexo III.

As captações de água subterrânea do sistema de abastecimento público do Barreiro estão integradas na Bacia Terciária do Baixo Tejo, que é o maior aquífero do território nacional, assegurando numerosos abastecimentos urbanos, industriais e agrícolas. As produtividades dos sistemas aquíferos integrados nesta unidade hidrogeológica são, em geral, muito elevadas, havendo captações que ultrapassam os 80 L/s. O esquema do sistema de distribuição de água para consumo humano pode ser consultado no Anexo IV.

Os PCQA para Consumo Humano de 2010, em alta e em baixa, podem ser consultados no Anexo V, do presente relatório. Os referidos programas descrevem os parâmetros analisados e as frequências de amostragem para o Controlo de Rotina 1, Controlo de Rotina 2 e Controlo de Inspecção, realizadas.

Na Figura 1, apresenta-se a descrição sumária do número de colheitas e análises paramétricas efectuadas durante o ano de 2010, de acordo com os diferentes programas de controlo da qualidade da água para consumo humano do Município do Barreiro.

5 76 296 185 132 618 1973 1310 2112 5471 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

PCQA (em alta) PCQA (em baixa) PCO (reservatórios) PCO (captações) Total

Tipo de Programa

(9)

TRATAMENTO E ANÁLISE

DOS RESULTADOS

A caracterização geral do concelho do Barreiro, para o ano de 2010, relativamente à informação sobre a população abastecida, o número de zonas de abastecimento, o volume médio diário distribuído nos sistemas em alta e em baixa, encontra-se descrita no Quadro 2.

Quadro 2 - Dados gerais do Município do Barreiro referentes ao ano de 2010

Entidade Gestora Câmara Municipal do Barreiro

Zonas de Abastecimento 4 População abastecida (habitantes) Z1 – Alto da Paiva 38.258 Z2 – Sete Portais 25.635 Z3 – Vila Chã 10.129 Z4 – Penalva/Coina 3.871

Volume distribuído em baixa (m3/dia)

Z1 – Alto da Paiva 4.298

Z2 – Sete Portais 5.380

Z3 – Vila Chã 4.000

Z4 – Penalva/Coina 1.386

Volume fornecido em alta (m3/dia) 52

Os ensaios de controlo da qualidade da água no PCQA são realizados com recurso a métodos analíticos conforme definido no art. 28º do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto. Estes métodos laboratoriais de análise são apresentados no Anexo VI deste relatório.

Assim, os resultados do Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano são apresentados no Anexo VII (Pontos de Amostragem, Captações e Reservatórios).

1. PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA

CONSUMO HUMANO

1.1 Sistema em Alta

De acordo com o Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA) para Consumo Humano, em alta, exigido pelo Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto e aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), efectuou-se a monitorização aos parâmetros do

(10)

dos pontos de entrega aos respectivos utilizadores que caracterizam a água fornecida ao Município de Palmela.

Assim, o resumo da monitorização efectuada, no ano de 2010, nos pontos de amostragem considerados está descrito no Quadro 3.

Quadro 3 - Resumo da monitorização na rede de abastecimento da água fornecida em Alta Tipo de Controlo N.º de colheitas de

monitorização N.º de análises paramétricas N.º de incumprimentos Controlo de Rotina 1 2 6 0 Controlo de Rotina 2 2 24 0 Controlo de Inspecção 1 46 0 TOTAL

5

76

0

No ano de 2010, não foram detectados incumprimentos na qualidade da água para consumo humano, fornecida ao Município de Palmela.

1.2 Sistema em Baixa

De acordo com o Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA) para Consumo Humano, em baixa, exigido pelo Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto e aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), efectuou-se a monitorização aos parâmetros do

Controlo de Rotina 1, Controlo de Rotina 2 e Controlo de Inspecção nos 165 pontos de

amostragem do concelho do Barreiro. No caso de entidades gestoras em baixa, o número de pontos de amostragem não pode ser inferior a 75% do número mínimo legal de controlos de rotina 1 a efectuar por zona de abastecimento.

O resumo da monitorização efectuada, no ano de 2010, nos pontos de amostragem considerados está descrito no Quadro 4.

Quadro 4 - Resumo da monitorização na rede de abastecimento de água do concelho Tipo de Controlo N.º de colheitas de

monitorização

N.º de análises

paramétricas N.º de incumprimentos

Controlo de Rotina 1 217 651 1 (Bactérias Coliformes)

Controlo de Rotina 2 68 816 1 (Turvação)

Controlo de Inspecção 11 506 1 (Trihalometanos)

(11)

percentagem foi calculada de acordo com a metodologia recomendada pela ERSAR, na qual se consideram apenas os resultados dos parâmetros com valor paramétrico definidos no diploma legal em vigor.

Assim, pode afirmar-se que a qualidade da água para consumo público, distribuída pela Câmara Municipal do Barreiro, medida pela percentagem de análises em conformidade com os requisitos de qualidade, tem vindo a melhorar constantemente nos últimos anos, colocando-se até numa posição de destaque no panorama nacional. A evolução da percentagem de análises em cumprimento dos valores paramétricos de acordo com a legislação em vigor, apresenta-se na Figura 2.

Figura 2 – Evolução da percentagem de análises em cumprimento dos Valores Paramétricos

Dos incumprimentos registados, conclui-se que se repartiram pelos três tipos de controlo: Bactérias Coliformes – Controlo de Rotina 1; Turvação - Controlo de Rotina 2 e Trihalometanos – Controlo

de Inspecção. Estes incumprimentos ocorreram em pontos de amostragem distintos.

As ocorrências de situações de incumprimento de valores paramétricos nas torneiras dos consumidores são comunicadas de imediato à Delegação de Saúde do Barreiro e à ERSAR, conforme preconizado no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto.

Qualquer incumprimento de valor paramétrico é alvo de uma investigação desenvolvida para pesquisa e identificação de causas potencialmente relacionadas com a ocorrência em questão, bem como para a definição de eventuais medidas preventivas e/ou correctivas a adoptar para resolução do problema detectado.

A água distribuída pela Câmara Municipal do Barreiro é submetida a um rigoroso processo de desinfecção. Para esse fim, utiliza-se o Hipoclorito de Sódio. Este desinfectante é aplicado nos pontos de cloragem e vai-se diluindo ao longo da rede de abastecimento de água.

O Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, recomenda que as concentrações de Desinfectante Residual estejam entre os 0,2 e 0,6 mg/l de cloro residual livre. Durante o ano de 2010, foram detectadas 23 situações de valores de cloro residual disponível na rede de abastecimento inferiores a

99,33 99,00 98,71 99,41 99,35 99,71 99,83 90 92 94 96 98 100 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 % d e an ál ises Ano

(12)

0,2 mg/L. Considerando o número de análises anuais, conclui-se que este valor representa 10,60%

de análises com concentrações de Desinfectante Residual insuficiente.

2. PROGRAMA DE CONTROLO OPERACIONAL

2.1 Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas

A distribuição de água ao concelho do Barreiro é assegurada por quatro zonas de abastecimento, que servem todos os núcleos habitacionais do município. Integram o sistema de abastecimento de água onze captações subterrâneas.

As captações pertencentes ao sistema obtêm água a partir de formações da base do Pliocénico/Topo do Miocénico, através de furos que atingem profundidades entre 263,5 m e 305 m.

Durante o ano de 2010, com o objectivo de se proceder a uma rigorosa monitorização da qualidade da água, foram realizadas análises mensais durante o ano. Nas referidas análises foram detectados alguns valores elevados, nomeadamente de amónio, ferro, manganês e nitratos, que, no entanto, foram considerados valores pontuais. O que permite concluir que a água é de boa qualidade, no que respeita à mineralização, para o abastecimento público.

Os volumes captados durante o ano de 2010 encontram-se descritos no Quadro 5.

Quadro 5 – Volumes (m3) captados durante o ano de 2010.

AC3 AC5 AC6 FR1 FR2 FR3 FR4 FR5 FR6 FR7 FR8 Jan-10 59.784 91.525 10.350 29.432 58.408 1.993 45.371 32.540 32.491 53.165 89.408 Fev-10 87.732 9.112 3.714 65.401 10.457 1.541 121.085 24.431 16.965 49.000 70.792 Mar-10 86.787 21.160 12.940 77.488 6.097 1.407 123.745 24.409 788 53.040 108.624 Abr-10 55.981 54.356 60.442 60.607 7.830 27.621 104.491 21.726 845 61.200 83.936 Mai-10 109.181 3.712 58.208 11.523 9.173 94.947 129.874 26.277 5.619 77.520 103.570 Jun-10 30.888 90.067 69.558 76.422 12.794 45.524 124.904 33.079 10.453 66.824 111.770 Jul-10 46.546 121.399 69.344 94.024 17.360 45.367 124.412 49.930 10.148 27.279 109.504 Ago-10 87.148 91.385 31.464 44.396 51.438 87.724 128.460 56.033 4.377 4.162 85.371 Set-10 61.201 101.538 30.549 74.753 36.169 53.767 124.448 47.202 4.042 23.030 71.382 Out-10 34.609 102.204 51.457 63.031 1.608 19.193 125.946 32.116 62 34.020 52.065 Nov-10 64.293 62.484 27.586 41.758 31.890 42.256 127.137 28.136 551 36.540 37.848 Dez-10 39.413 81.701 15.769 48.881 47.578 29.377 131.896 37.791 17.321 17.539 34.320 TOTAL 763.563 830.643 441.381 687.716 290.802 450.717 1.411.769 413.670 103.662 503.319 958.590

Relativamente à qualidade da água captada, o Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade, com a finalidade de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas em função dos seus principais usos.

(13)

encontra-se o resumo da monitorização efectuada nas captações do Concelho, conforme definido no Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas.

Quadro 6 – Resumo do Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas

AC3 AC5 AC6 FR1 FR2 FR3 FR4 FR5 FR6 FR7 FR8

N.º de Colheitas 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 N.º de Parâmetros 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 N.º de Análises 192 192 192 192 192 192 192 192 192 192 192

Incumprimentos 0 0 0 0 2 0 0 1 2 1 1

Durante o ano de 2010, verificaram-se 7 incumprimentos na qualidade da água das captações do concelho. Tendo em conta que foram realizadas 2112 análises paramétricas conclui-se que apenas 0,33% destas não estavam dentro dos limites impostos pela legislação em vigor. Realce para o facto de que no ano de 2009, tinha sido verificado um valor de 0,45% de análises paramétricas em incumprimento nas captações do sistema de abastecimento de água para consumo humano.

Na Figura 3, descreve-se a percentagem, por parâmetro, dos incumprimentos observados durante o ano de 2010.

Figura 3 - Incumprimentos (%) observados no Programa de Monitorização das Captações Subterrâneas

Pela análise da Figura 3, constata-se que 57% dos incumprimentos se deveram ao parâmetro Amónio com 4 análises paramétricas superiores ao Valor Máximo Recomendado (V. M. R.) definido no Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto.

Os restantes incumprimentos, verificaram-se nos parâmetros Ferro (1 análise não conforme), Manganês (1 análise não conforme) e Nitratos (1 análise não conforme).

14%

14%

14% 57%

(14)

Torna-se importante salientar que dos 7 incumprimentos registados ao longo do ano, as captações que apresentaram maior percentagem de situações irregulares foram a FR2 e a FR6, com 2 incumprimentos cada, representando quase 60% dos incumprimentos detectados no PMCS.

Os restantes incumprimentos foram detectados nas captações FR5, FR7 e FR8 e dizem respeito ao parâmetro Amónio.

2.2 Reservatórios

O Município do Barreiro decidiu monitorizar todos os reservatórios do sistema de abastecimento de água, com o mesmo critério utilizado no Programa de Controlo da Qualidade da Água para consumo humano. Deste modo, efectuou-se a monitorização aos parâmetros do Controlo de Rotina 1,

Controlo de Rotina 2 e Controlo de Inspecção nos seguintes reservatórios:

 Reservatório do Alto da Paiva;  Reservatório de Sete Portais;  Reservatório da Vila Chã;  Reservatório da Penalva;  Reservatório de Coina.

No Quadro 7 faz-se uma descrição resumida da monitorização realizada nos reservatórios do concelho.

Quadro 7 - Resumo da monitorização nos reservatórios do Município do Barreiro Tipo de Controlo N.º de colheitas de

monitorização N.º de análises paramétricas N.º de incumprimentos Controlo de Rotina 1 120 360 0 Controlo de Rotina 2 60 720 0 Controlo de Inspecção 5 230 0 TOTAL

185

1.310

0

No ano de 2010, não foram detectados incumprimentos nos reservatórios do sistema de distribuição de água para consumo humano do Município do Barreiro.

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ÍNDICES DE POTABILIDADE

As análises bacteriológicas são determinantes e distintas dos outros indicadores de qualidade da água, sendo por esse motivo aquelas que se efectuam com maior frequência (conjuntamente com os parâmetros organolépticos).

Sendo difícil uma apreciação da qualidade bacteriológica da água numa análise por parâmetro, efectuou-se o cálculo dos Índices de Potabilidade, o que permite uma apreciação dos resultados obtidos de acordo com o número de amostras efectuadas para o conjunto dos parâmetros microbiológicos.

No cálculo deste índice não foram contabilizadas as amostras que indicam a presença de Germes Totais a 22ºC e 37ºC, uma vez que estes não têm significado sanitário.

No Quadro 8 apresentam-se os Índices de Potabilidade e definem-se as classes de qualidade da água. A cada classe corresponde uma determinada classificação.

Quadro 8 - Classes de potabilidade de água para consumo humano

Índice de Potabilidade (%) Classe Classificação

0 – 54 1 Não Satisfatória

55 – 69 2 Pouco Satisfatória

70 – 84 3 Satisfatória

85 – 94 4 Boa

> 95 5 Muito Boa

No Quadro 9, encontram-se as respectivas percentagens de potabilidade da água dos cinco reservatórios municipais e da média dos pontos de amostragem distribuídos pela rede de abastecimento do concelho.

(16)

Quadro 9 - Índices de potabilidade por ponto de colheita Ponto de Colheita Índice de Potabilidade ( ) Classificação RE S E R V AT Ó RIO

S Reservatório do Alto da Paiva 100 % Muito Boa

Reservatório de Sete Portais 100 % Muito Boa

Reservatório de Vila Chã 100 % Muito Boa

Reservatório da Penalva 100 % Muito Boa

Reservatório de Coina 100 % Muito Boa

REDE DE DISTRIBUIÇÃO:

99,8 % Muito Boa

165 Pontos de amostragem (média) NOTA:

NA = Número de amostras que não violaram os Valores Paramétricos (bacteriologicamente boas) NT = Número total de amostras colhidas no ponto durante o ano

No ano de 2010, o Índice de Potabilidade da água para consumo humano nos Reservatórios e na rede de distribuição apresenta a classificação máxima – MUITO BOA.

Assim, torna-se interessante comparar os dados relativos ao ano de 2010 com os valores dos

Índices de Potabilidade obtidos em anos anteriores.

Através da Figura 4, verifica-se que em 2010 se manteve o Índice de Potabilidade na rede de distribuição a níveis muito elevados, à semelhança de anos anteriores, confirmando que a água destinada ao consumo humano do concelho do Barreiro é de elevada qualidade. Desde o ano 2002 que existe uma certa constância nos resultados obtidos na qualidade da água, embora a tendência seja sempre a de melhorar continuamente. Este facto reflecte o esforço de uma vasta equipa e a importância que o abastecimento de água à população tem para esta Autarquia, enquanto Entidade Gestora.

No Quadro 10, estão indicados os valores dos Índices de Potabilidade e as respectivas classificações desde 1994.

(17)

Figura 4 - Evolução da potabilidade da água no concelho do Barreiro

Quadro 10 - Classificação de potabilidade da água para consumo humano no concelho do Barreiro

Ano Índice de Potabilidade (%) Classificação

1994 84,9 Boa 1995 92,9 Boa 1996 95,5 Muito Boa 1997 93,5 Boa 1998 94,7 Boa 1999 92,3 Boa 2000 98,5 Muito Boa 2001 98,2 Muito Boa 2002 97,0 Muito Boa 2003 97,7 Muito Boa 2004 99,1 Muito Boa 2005 97,1 Muito Boa 2006 98,2 Muito Boa 2007 98,4 Muito Boa 2008 97,8 Muito Boa 2009 99,2 Muito Boa 2010 99,8 Muito Boa 97 97,7 99,1 97,1 98,2 98,4 97,8 99,2 99,8 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ín d ic e d e Pot ab ili d ad e (% ) Anos

(18)

GRAU DE DUREZA DA ÁGUA

As águas são vulgarmente classificadas de acordo com o seu grau de dureza, conforme se descreve no Quadro 11.

Quadro 11 – Classificação da água em relação ao grau de dureza

Águas macias 0-75 mg/l (CaCO3)

Águas moderadamente duras 75-150 mg/l (CaCO3)

Águas duras 150-300 mg/l (CaCO3)

Águas muito duras > 300 mg/l (CaCO3)

A dureza da água está directamente relacionada com as características geológicas do solo por onde a água atravessa e é provocada pela existência de catiões metálicos, dos quais os que contribuem em maior escala são os iões cálcio e magnésio.

- Consideram-se águas duras, de uma forma geral, as águas que necessitam de quantidades consideráveis de sabão para produzir espuma, e que formam incrustações em caldeiras e outros materiais quando a água é aquecida.

- A dureza da água quando é elevada conduz à formação de depósitos incómodos e preocupantes. Uma

água macia pode provocar corrosões, pois não se

formam os depósitos carbonatados protectores nas canalizações.

- Sob o ponto de vista sanitário, as águas duras não

apresentam inconvenientes.

O cálcio dissolvido em água não causa risco para a saúde, pelo contrário, cálcio e magnésio são mesmo recomendados para o crescimento e são elementos saudáveis para os dentes e ossos. Por esse motivo a água da torneira pode contribuir para as nossas necessidades diárias de cálcio.

Em 2010, a água de abastecimento do Município do Barreiro pode ser classificada quanto ao grau de dureza, como água moderadamente dura (121,00 mg/L CaCO3), embora haja freguesias do concelho que apresentam uma água considerada dura, conforme mostra a Figura 5.

Figura 5 - Grau de dureza da água no Concelho do Barreiro

(19)

CONCLUSÕES

O presente relatório reflecte não só a qualidade da água para consumo humano distribuída e fornecida, no ano de 2010, pelo Município do Barreiro, mas igualmente a evolução ao longo dos últimos anos, permitindo avaliar os progressos feitos por esta Entidade Gestora.

Pode afirmar-se que um dos aspectos mais salientes dos dados de 2010 é a continuação da evolução muito positiva na qualidade da água, quer fornecida em alta, ao Município de Palmela, quer na torneira do consumidor, no caso da distribuição em baixa, o que se traduz numa melhoria de desempenho.

No entanto, entes dados continuam a revelar que, apesar das melhorias verificadas, persistem os incumprimentos dos valores paramétricos, o que reforça a necessidade da Câmara Municipal do Barreiro continuar a apostar e a implementar uma atitude preventiva, no sentido de garantir uma qualidade de excelência na torneira do consumidor.

No PCQA em alta, não se registaram incumprimentos e verificou-se 100% de análises em cumprimento dos valores paramétricos, o que representa uma água fornecida ao Município de Palmela de excelente qualidade.

De acordo com o PCQA em baixa, registaram-se três incumprimentos ao nível dos parâmetros Bactérias Coliformes, Turvação e Trihalomentanos, o que garante uma percentagem de cumprimento dos valores paramétricos definidos na legislação em vigor de 99,83%. Este valor confirma que, a nível nacional, a água distribuída pela Câmara Municipal do Barreiro é das que apresenta melhor qualidade.

Um dos pontos críticos do sistema de abastecimento de água é o sistema de cloragem, apesar do esforço da Autarquia em controlar os níveis de desinfectante na rede. Considerando o número de análises efectuadas em 2010, foram detectadas 23 situações de valores de cloro residual disponível na rede de abastecimento inferiores ao valor recomendado. Este valor representa 10,60% de análises com concentrações de Desinfectante Residual insuficiente.

Assim, de modo a minimizar os problemas relacionados com a oscilação dos teores de cloro, será conveniente rever e, possivelmente, remodelar o sistema de cloragem de forma a garantir uma uniformidade de valores, tanto nos reservatórios como na rede de distribuição de água potável. Dado que já existem bombas doseadoras de cloro em todos os reservatórios municipais, será uma mais-valia a introdução de pontos de cloragem intermédios na rede de abastecimento.

Ao nível do Programa de Controlo das Captações Subterrâneas e de acordo com os critérios de análise adoptados, a qualidade da água bruta dos onze furos é adequada ao uso a que se destina, tendo como quadro de referência as normas de qualidade de águas destinadas à produção de água para consumo humano definidas no Anexo I do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto.

(20)

De referir que dos 7 incumprimentos registados ao longo do ano, as captações que apresentaram maior percentagem de situações irregulares foram a FR2 e a FR6, com 2 incumprimentos cada, representando quase 60% dos incumprimentos detectados no PMCS.

Os restantes incumprimentos foram detectados nas captações FR5, FR7 e FR8 e dizem respeito ao parâmetro Amónio.

Contudo, a repetição das amostragens e das análises demonstraram que estas não conformidades se deveram a situações pontuais, sem continuidade ao longo do tempo, não se tendo verificado qualquer implicação na qualidade da água distribuída.

O ano de 2010 ficou igualmente marcado, pelo fim da empreitada de Reabilitação dos

Reservatórios do Concelho. Esta reabilitação contemplou a desinfecção, reparação de superfícies e

pinturas interiores e exteriores e incluiu a criação de uma nova imagem para estes equipamentos que, para além de serem infra-estruturas muito importantes do abastecimento de água, se tornaram mais evidentes e notórias, constituindo-se como pontos de referência da cidade.

Tratou-se de uma obra fundamental para a manutenção da excelente qualidade da água distribuída em todo o Concelho, garantindo a manutenção do bom estado estrutural das infra-estruturas e da salubridade das células dos reservatórios.

No ano de 2010, não foram detectados incumprimentos nos reservatórios do sistema de distribuição de água para consumo humano do Município do Barreiro.

No que respeita aos Índices de Potabilidade (análises bacteriológicas), todos os reservatórios do Concelho apresentaram uma qualidade de água Muito Boa (Classe 5).

Como consequência, o Índice de Potabilidade da rede de abastecimento público do concelho do Barreiro registou um valor de 99,8%, permanecendo com uma classificação de MUITO BOA qualidade bacteriológica.

(21)
(22)

ANEXO I

Normas da Qualidade da Água para Consumo

Humano/Valores Paramétricos de acordo com o

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PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS

Escherichia coli (E.Coli), Enterococos – VP – 0 Número/100 ml

Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente. A sua presença na água de abastecimento implica uma acção imediata no sentido de remover a fonte de poluição fecal. Cada um destes organismos é analisado segundo método próprio. O controlo é efectuado através da desinfecção da água.

PARÂMETROS QUÍMICOS

Antimónio – VP – 5,0 µg/l Sb

Composto tóxico que não se encontra presente nas fontes naturais de água. Pequenos vestígios na água de consumo, os quais não representam riscos para a saúde pública, podem ser devidos a instalações de bronze ou soldadas.

Arsénio – VP – 10,0 µg/l As

Apenas algumas fontes subterrâneas de água apresentam quantidades vestigiais de arsénio. Trata-se de um composto tóxico e quando está presente na água é removido através de processos de tratamento especiais.

Benzeno – VP – 1,0 µg/l

Utilizado principalmente na produção de outros compostos orgânicos. A contaminação da água pode ter origem em efluentes industriais, derramamentos de petróleo ou poluição atmosférica.

Benzo(a)pireno – VP – 0,010 µg/l

A concentração normal de Benzo(a)pireno no ambiente é aproximadamente zero, excepto na proximidade de fogos florestais e de erupções vulcânicas. É proveniente de revestimentos à base de alcatrão ou betume, aplicados em condutas antigas de ferro.

Boro – VP – 1,0 mg/l B

Surge nas fontes de água devido a resíduos de detergentes utilizados no tratamento de efluentes de esgoto. As concentrações presentes na água não representam riscos para a saúde.

Bromatos – VP – 10,0 µg/l BrO3

A formação de bromatos na água de consumo decorre da possível aplicação de Bromo como agente de desinfecção de água, podendo resultar também de outros produtos químicos utilizados no tratamento de águas brutas. Os bromatos apresentam características cancerígenas, embora as quantidades presentes na água não ofereçam riscos para a saúde pública.

Cádmio – VP – 5,0 µg/l Cd

Composto tóxico que surge em quantidades vestigiais em algumas fontes subterrâneas de água. Quando está presente na água a sua remoção é garantida por um processo de tratamento especial.

Crómio – VP – 50,0 µg/l Cr

Não existe nas fontes naturais de água e não está igualmente presente nas águas destinadas para consumo humano.

Cobre – VP – 2,0 mg/l Cu

Pode ocorrer nas origens de água subterrânea, após contacto com o solo com constituição geológica específica. A sua presença na água para consumo humano pode dever-se a contacto com tubagens e acessórios em cobre, existentes em ramais da rede de distribuição ou nas redes prediais domésticas.

Cianetos – VP – 50,0 µg/l Cn

Níveis muito baixos desta substância podem ocorrer naturalmente nas águas após contacto com o solo, com constituição geológica específica. Os valores paramétricos estabelecidos têm em consideração razões relacionadas com a saúde pública, tendo contudo um grande factor de segurança associado.

1,2 – Dicloroetano – VP – 3,0 µg/l

Não existe naturalmente no ambiente, representando um produto resultante da actividade industrial. O seu aparecimento nas águas subterrâneas é devido a uma longa exposição de efluentes contaminados.

As quantidades existentes na água são vestigiais.

Fluoretos – VP – 1,5 mg/l F

Concentrações vestigiais encontram-se presentes em vários tipos de água, particularmente nas águas subterrâneas.

Chumbo – VP – 25,0 µg/l Pb

Não está presente nas fontes naturais de água, mas pode surgir nas torneiras do consumidor se as canalizações forem de chumbo.

Mercúrio – VP – 1,0 µg/l Hg

É um composto tóxico e não se encontra presente nas fontes de água nem na água de abastecimento.

Níquel – VP – 20,0 µg/l Ni

(24)

Nitratos – VP – 50,0 mg/l NO3

O uso como fertilizante agrícola é a principal fonte de nitratos nas águas de abastecimento. A extensão da contaminação pode ser minimizada através de boas práticas agrícolas e com um controlo apropriado das zonas de captação.

Nitritos – VP – 0,5 µg/l mg/l NO2

Ocorrem no meio ambiente com níveis mais baixos que os nitratos.

Pesticidas-total – VP – 0,5 µg/l

Pesticidas-total significa a soma de todos os pesticidas detectados e quantificados durante o controlo da qualidade da água. Só precisam ser pesquisados, os pesticidas cuja presença seja provável num determinado sistema de abastecimento de água para consumo humano. As principais fontes de contaminação dos sistemas de abastecimento por pesticidas incluem o uso dos mesmos em áreas agrícolas, em linhas férreas, em estradas e em jardins. Foram pesquisados: 2,4-D, Alacloro, Atrazina, Bentazona, Desetilatrazina, Desetilterbutilazina, Linurão, S-Metolacloro e Terbutilazina.

Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAP) – VP – 0,10 µg/l

Estes compostos encontram-se em revestimentos à base de alcatrão ou betume usados em condutas de ferro, até meados dos anos setenta. São a soma da concentração dos compostos: Benzo(b)fluoranteno, Benzo(k)fluoranteno, Benzo(ghi)perileno e Indeno(1,2,3-cd)pireno.

Selénio – VP – 10,0 µg/l Se

É um composto tóxico. Não está presente nas fontes de água nem na água de consumo.

Tetracloroeteno e Tricloroeteno – VP – 10,0 µg/l

Estes solventes podem estar presentes em águas subterrâneas sob áreas industriais, em concentrações baixas. Quando necessário, são utilizados tratamentos especiais, para remoção dos solventes, a fim de proteger a saúde pública.

Trihalometanos (THMs) – VP – 100,0 µg/l

THMs são formados durante o processo de desinfecção por reacção entre o cloro e substâncias orgânicas que existam naturalmente na água. São a soma da concentração dos compostos: clorofórmio, bromofórmio, dibromoclorometano e bromodiclorometano.

PARÂMETROS INDICADORES

Alumínio – VP – 200,0 µg/l Al

Encontra-se presente em algumas fontes naturais de água, sendo removido durante o processo de tratamento. Compostos com alumínio são utilizados para promover a coagulação/floculação das substâncias presentes na água bruta sob a forma de materiais presentes em suspensão coloidal que são indesejáveis para uma água de consumo.

Amónio (Amónio) – VP – 0,50 mg/l NH4

Os sais de amónio estão presentes em quantidades vestigiais na maior parte das fontes naturais de água. Os referidos sais são decompostos durante a desinfecção.

Cálcio – VP – Não definido

É um metal presente em grande abundância na Natureza. Nas rochas calcárias encontra-se sobre a forma de carbonato de cálcio. O cálcio é o principal elemento que determina a dureza da água. O organismo humano necessita diariamente de 700 a 900 mg de cálcio.

Cloretos – VP – 250,0 mg/l Cl

Surgem naturalmente nas fontes de água associado ao sódio sob a forma de sal dissolvido e não é removido durante o tratamento. As concentrações presentes não representam riscos para a saúde pública mas podem originar sabor e fenómenos de corrosão.

Clostridium perfringens – VP – 0 Número/100ml

Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente.

A sua presença na água de abastecimento implica uma acção imediata no sentido de remover a fonte de poluição fecal. Cada um destes organismos é analisado segundo método próprio. O controlo é efectuado através da desinfecção da água.

Cor – VP – 20,0 mg/l PtCo

Propriedade devida a substâncias que a água contém em solução ou suspensão. A água deve ser transparente e clara.

Condutividade – VP – 2500,0 µS/cm a 20 ºC

É uma medida da capacidade da água em conduzir corrente eléctrica e é uma medida do conteúdo dos sais minerais dissolvidos.

(25)

pH – VP – ≥ 6,5 e ≤ 9 unidades de pH

O valor de pH ou concentração do ião hidrogénio dá uma indicação do grau de acidez da água. pH 7 é neutro; valores inferiores a 7 indica características ácidas e valores superiores a 7 indica características básicas. As águas devem ser ligeiramente alcalinas, isto é, pH entre 7,5 e 8,0, para proteger as canalizações dos fenómenos da corrosão.

Ferro – VP – 200,0 µg/l Fe

Ocorre naturalmente em algumas origens subterrâneas. A presença de ferro também pode ser atribuída a fenómenos de corrosão do sistema de distribuição. O valor paramétrico foi estabelecido por razões estéticas (sabor e cor).

Magnésio – VP – Não definido

É um dos metais mais representados na natureza e também um dos elementos responsáveis pela definição do grau de dureza de uma água. Diariamente o organismo humano necessita de ingerir cerca de 420 mg deste metal.

Manganês – VP – 50,0 µg/l Mn

Ocorre naturalmente em muitas origens de água. O valor paramétrico foi estabelecido por razões estéticas, uma vez que o dióxido de manganês confere uma tonalidade negra à água.

Sabor e Cheiro – VP – 3 Factor de diluição

O sabor e o cheiro surgem naturalmente, em particular durante o Verão. Os compostos orgânicos que causam cheiro e sabor são removidos pelo tratamento de água.

Oxidabilidade – VP – 5,0 mg/l O2

Parâmetro usado para avaliar o nível de matéria orgânica na água. É uma medida alternativa do parâmetro TOC.

Sulfatos – VP – 250,0 mg/l SO4

Dissolvem-se na água após contacto com estruturas geológicas dos solos.

Sódio – VP – 200,0 mg/l Na

Ocorre naturalmente na água após esta ter passado por certos depósitos minerais e extractos de rochas: Os sais de sódio são usados de forma genérica nos processos industriais e nas nossas casas. Os descalcificadores domésticos regenerados com sal dão origem a uma água contendo uma elevada concentração de sódio. As águas provenientes destes tipos de descalcificadores não devem ser usadas para beber, cozinhar e na preparação de alimentos para bebés.

Número de bactérias a 22ºC – VP – Sem alteração anormal Número/ml

As colónias detectadas a 22ºC correspondem, geralmente às bactérias presentes naturalmente na água tendo pouco significado na saúde pública.

Número de bactérias a 37ºC – VP – Sem alteração anormal Número/ml

As colónias detectadas a 37ºC quando comparadas com as colónias a 22ºC podem ser um bom indicador de qualidade. Podem dar uma indicação precoce de uma deterioração da qualidade da água ou súbitas mudanças na sua qualidade, antes mesmo que as bactérias coliformes ou outras bactérias indicadores, sejam detectadas.

Bactérias Coliformes – VP – 0 Número/100 ml

Os organismos pertencentes a este grupo estão vastamente distribuídos pelo meio ambiente, por exemplo pela actividade humana e animal e pela matéria vegetal. A sua presença na água de abastecimento implica uma acção imediata no sentido de remover a fonte de poluição. O controlo é efectuado através da desinfecção da água.

Turvação – VP – 4 UNT

A turvação é devida a finas partículas, suspensas na água, que causam opacidade. Algumas vezes as bolhas de ar temporárias dão à água uma aparência leitosa mas esperando uns minutos, a água torna-se clara, do fundo até à superfície.

Cloro residual – VP – Não definido mg/l

O cloro é adicionado à água para assegurar que esta fica isenta de bactérias patogénicas. Tem-se como objectivo evitar que existam altas concentrações de cloro residual livre no abastecimento, de forma a minimizar o cheiro e sabor associados.

(26)

ANEXO II

Pontos de Amostragem (PA) do sistema de

abastecimento público de água potável do

(27)

Zona de Abastecimento do Alto da Paiva - Sector Norte 1

NOME PA IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM FREGUESIA

ZA1_01 C.M.B. – Transportes Colectivos do Barreiro Lavradio

ZA1_02 C.M.B. – Edifício Américo Marinho A. Seixalinho

ZA1_03 C.M.B. – Estaleiro Municipal (Nicola) A. Seixalinho

ZA1_04 C.M.B. – Departamento de Obras Municipais A. Seixalinho

ZA1_05 C.M.B. – Gabinete Protecção Civil A. Seixalinho

ZA1_06 Escola Superior de Tecnologia do Barreiro Lavradio

ZA1_07 Ecocentro do Lavradio Lavradio

ZA1_08 Santa Casa da Misericórdia do Barreiro A. Seixalinho

ZA1_09 Cemitério do Lavradio Lavradio

ZA1_10 Hospital Nossa Senhora do Rosário A. Seixalinho

ZA1_11 Centro de Saúde da Quinta da Lomba St.º André

ZA1_12 Centro de Saúde do Barreiro Lavradio

ZA1_13 Centro de Saúde do Barreiro – Extensão Avenida do Bocage A. Seixalinho

ZA1_14 Brincolândia St.º André

ZA1_15 Convento da Verderena A. Seixalinho

ZA1_16 Junta de Freguesia de Santo André St.º André

ZA1_17 Junta de Freguesia do Alto Seixalinho A. Seixalinho

ZA1_18 Junta de Freguesia do Lavradio Lavradio

ZA1_19 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 5 do Barreiro A. Seixalinho

ZA1_20 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 6 do Barreiro A. Seixalinho

ZA1_21 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 8 do Barreiro A. Seixalinho

ZA1_22 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 9 do Barreiro A. Seixalinho

ZA1_23 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 1 do Lavradio Lavradio

ZA1_24 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 2 do Lavradio Lavradio

ZA1_25 Escola Básica do 1º Ciclo da Telha Nova n.º 1 St.º André

ZA1_26 Escola Básica 1º Ciclo dos Fidalguinhos Lavradio

ZA1_27 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo Luís Mendonça Furtado A. Seixalinho

ZA1_28 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo de Álvaro Velho Lavradio

ZA1_29 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo Padre Abílio Mendes A. Seixalinho

ZA1_30 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo da Quinta da Lomba St.º André

ZA1_31 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo da Quinta Nova da Telha A. Seixalinho

ZA1_32 Escola Secundária Santo André St.º André

ZA1_33 Escola Secundária dos Casquilhos A. Seixalinho

ZA1_34 Escola Secundária Augusto Cabrita A. Seixalinho

ZA1_35 Jardim de Infância Alto do Seixalinho n.º 3 A. Seixalinho

ZA1_36 CERCIMB Lavradio

ZA1_37 Nós – Ass. de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente Lavradio

ZA1_38 Externato Diocesano Dom Manuel de Mello A. Seixalinho

ZA1_39 Clube Desportivo e Recreativo "O Carliz" A. Seixalinho

ZA1_40 Grupo Dramático e Recreativo "Os Leças" A. Seixalinho

ZA1_41 Futebol Clube Silveirense A. Seixalinho

ZA1_42 Clube Dramático Instrução e Recreio 31 de Janeiro "Os Celtas" A. Seixalinho

ZA1_43 Grupo Chinquilho Moderno 1º de Janeiro Barreirense Barreiro

ZA1_44 Sociedade Recreativa e Cultural do Lavradio Lavradio

ZA1_45 Sociedade Filarmónica Agrícola Lavradiense Lavradio

(28)

Zona de Abastecimento do Alto da Paiva - Sector Norte 1

ZA1_49 Centro Social e Paroquial de Santo André St.º André

ZA1_50 Clube de Caçadores do Barreiro St.º André

ZA1_51 Grupo Recreativo da Quinta da Lomba St.º André

ZA1_52 Grupo Desportivo "O Independente" St.º André

ZA1_53 Futebol Clube Quinta da Lomba St.º André

ZA1_54 Mercado Municipal Abastecedor de Sete Portais St.º André

ZA1_55 Mercado Municipal do Lavradio Lavradio

ZA1_56 Mercado Municipal de Santo André St.º André

ZA1_57 Polícia de Segurança Pública – Quinta da Lomba St.º André

ZA1_58 Colégio do Lavradio Lavradio

ZA1_59 Estação de Correios – Lavradio Lavradio

ZA1_60 Estação de Correios – Quinta da Lomba St.º André

ZA1_61 Supermercado Modelo St.º André

ZA1_62 Supermercado Lidl – Lavradio Lavradio

ZA1_63 Supermercado Lidl – Santo André St.º André

ZA1_64 Piscina Municipal do Lavradio Lavradio

ZA1_65 Creche e Jardim-de-Infância “Os Reguilas” – Quinta da Lomba St.º André

ZA1_66 O Carinho – Centro escolar A. Seixalinho

ZA1_67 Centro de Convívio dos Moradores da Quinta Marques da Costa St.º André

ZA1_68 Centro Infantil do Lavradio – O Barquinho Lavradio

ZA1_69 Recheio Cash & Carry A. Seixalinho

ZA1_70 Tagus Dial – Unidade de Tratamento de Doenças Renais A. Seixalinho

ZA1_71 Jardim Infantil Xi-Coração A. Seixalinho

ZA1_72 ACT – Unidade Local do Barreiro A. Seixalinho

Zona de Abastecimento de Sete Portais - Sector Norte 2

NOME PA IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM FREGUESIA

ZA2_01 C.M.B. – Departamento de Planeamento e Gestão Urbana Barreiro

ZA2_02 C.M.B. – Paços do Concelho Barreiro

ZA2_03 C.M.B. – Departamento de Recursos Humanos Barreiro

ZA2_04 C.M.B. – Galeria Municipal Barreiro

ZA2_05 C.M.B. – Biblioteca Municipal Barreiro

ZA2_06 C.M.B. – Espaço J Barreiro

ZA2_07 Piscina Municipal Barreiro

ZA2_08 Conservatória do Registo Predial do Barreiro Barreiro

ZA2_09 Jardim-de-Infância D. Pedro V – O Comboio Verderena

ZA2_10 Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública Verderena

ZA2_11 Centro de Saúde do Barreiro – Extensão Eça de Queirós Barreiro

ZA2_12 Unidade Operativa de Saúde Pública Barreiro

ZA2_13 Junta de Freguesia da Verderena Verderena

ZA2_14 Junta de Freguesia do Barreiro Barreiro

ZA2_15 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 1 do Barreiro Barreiro

(29)

Zona de Abastecimento de Sete Portais - Sector Norte 2

ZA2_22 Grupo Desportivo dos Ferroviários do Barreiro Barreiro

ZA2_23 Centro de Acolhimento da Santa Casa da Misericórdia Barreiro

ZA2_24 Escola Profissional Bento de Jesus Caraça Barreiro

ZA2_25 Clube Naval Barreirense Barreiro

ZA2_26 Grupo de Dadores de Sangue do Concelho do Barreiro Barreiro

ZA2_27 Associação de Basquetebol de Setúbal Barreiro

ZA2_28 Associação de Acção de Reformados do Barreiro Barreiro

ZA2_29 Centro de Atendimento ao Toxicodependente Barreiro

ZA2_30 Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros” Barreiro

ZA2_31 Sociedade Democrática União Barreirense "Os Franceses" Barreiro

ZA2_32 Associação de Patinagem de Setúbal Barreiro

ZA2_33 Jardim-de-Infância D. Pedro V – A colmeia Barreiro

ZA2_34 Associação de Proprietários do Concelho do Barreiro Barreiro

ZA2_35 Instituto dos Ferroviários Barreiro

ZA2_36 Luso Futebol Clube Barreiro

ZA2_37 Associação Comercial, Industrial e dos Serviços do Barreiro e Moita Barreiro

ZA2_38 Futebol Clube Barreirense Barreiro

ZA2_39 Centro Social e Paroquial Padre Abílio Mendes Barreiro

ZA2_40 Associação de Diabéticos do Concelho do Barreiro Verderena

ZA2_41 Grupo Desportivo e Recreativo "Os Pantufas" Verderena

ZA2_42 Grupo Desportivo e Recreativo da Verderena Verderena

ZA2_43 Mercado do Barreiro – 1º de Maio Barreiro

ZA2_44 Polícia de Segurança Pública – Barreiro Barreiro

ZA2_45 Delegação Marítima do Barreiro Barreiro

ZA2_46 Estação de Correios – Barreiro Barreiro

ZA2_47 Estação de Correios – Quinta Grande Verderena

ZA2_48 Centro de Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo Barreiro

ZA2_49 Centro de Emprego do Barreiro Barreiro

ZA2_50 Grupo Desportivo e Recreativo Unidos da Recosta Verderena

ZA2_51 Lababa – Laboratório de Análises do Barreiro Verderena

ZA2_52 Terminal Rodo-Ferro-Fluvial do Barreiro Verderena

ZA2_53 Repartição de Finanças do Barreiro Barreiro

(30)

Zona de Abastecimento da Vila Chã - Sector Central

NOME PA IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM FREGUESIA

ZA3_01 C.M.B. – Pavilhão Municipal Luís de Carvalho St.º António

ZA3_02 Parque dos Infantes Palhais

ZA3_03 Cemitério da Vila Chã St.º António

ZA3_04 Cemitério de Palhais Palhais

ZA3_05 Centro de Saúde da Quinta da Lomba – Extensão de Palhais Palhais

ZA3_06 Junta de Freguesia de Santo António da Charneca St.º António

ZA3_07 Junta de Freguesia de Palhais Palhais

ZA3_08 Escola Básica do 1º Ciclo da Vila Chã St.º António

ZA3_09 Escola Básica do 1º Ciclo de Palhais Palhais

ZA3_10 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 1 de Santo António St.º António

ZA3_11 Escola Básica do 1º Ciclo n.º 2 de Santo António St.º António

ZA3_12 Escola Básica e Secundária de Santo António da Charneca St.º António

ZA3_13 Centro de Acção Social de Palhais Palhais

ZA3_14 Grupo Recreativo e Desportivo de Palhais Palhais

ZA3_15 União Desportiva da Vila Chã St.º António

ZA3_16 Sociedade Filarmónica União Agrícola 1º de Dezembro St.º António

ZA3_17 Santoantoniense Futebol Clube St.º António

ZA3_18 Guarda Nacional Republicana – Cidade Sol St.º António

ZA3_19 Café Central St.º António

ZA3_20 Pastelaria Nortejo St.º António

ZA3_21 Creche e Jardim-de-Infância “Os Reguilas” – Cidade Sol St.º António

ZA3_22 Brincadeiras ao Cubo Palhais

ZA3_23 Juventude Desportiva da Cidade Sol St.º António

ZA3_24 Chupetas e Canetas – Creche e Jardim-de-infância St.º António

ZA3_25 Pastelaria Princesa Palhais

ZA3_26 Sociedade de Panificação Sul do Tejo St.º António

ZA3_27 Intermarchê – Vila Chã St.º António

Zona de Abastecimento de Coina/Penalva - Sector Sul

NOME PA IDENTIFICAÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM FREGUESIA

ZA4_01 Baitolas – Jardim Infantil St.º António

ZA4_02 Canto Alegre St.º António

ZA4_03 Centro de Saúde da Quinta da Lomba – Extensão de Coina Coina

ZA4_04 Junta de Freguesia de Coina Coina

ZA4_05 Escola Básica do 1º Ciclo de Coina Coina

ZA4_06 Escola Básica do 1º Ciclo da Fonte do Feto St.º António

ZA4_07 Escola Básica do 1º Ciclo da Penalva St.º António

ZA4_08 Grupo Desportivo Estrelas Areenses Coina

ZA4_09 Grupo Desportivo e Recreativo de Covas de Coina Coina

ZA4_10 CATICA - Centro de Assistência à Terceira Idade de Coina e Arredores Coina

(31)

ANEXO III

(32)

PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DAS CAPTAÇÕES SUBTERRÂNEAS (PMCS)

ORIGENS

Identificação Natureza Distrito Concelho Localização Tipo Tratamento AC3 Subterrânea Setúbal Barreiro Sete Portais Furo Desinfecção AC5 Subterrânea Setúbal Barreiro Vale Romão Furo Desinfecção AC6 Subterrânea Setúbal Barreiro Alto da Paiva Furo Desinfecção FR1 Subterrânea Setúbal Barreiro Vale Romão Furo Desinfecção FR2 Subterrânea Setúbal Barreiro Parque da Cidade Furo Desinfecção FR3 Subterrânea Setúbal Barreiro Mercado Abastecedor Furo Desinfecção

FR4 Subterrânea Setúbal Barreiro Lóios Furo Desinfecção

FR5 Subterrânea Setúbal Barreiro Penalva Furo Desinfecção FR6 Subterrânea Setúbal Barreiro Parque da Cidade Furo Desinfecção

FR7 Subterrânea Setúbal Barreiro Coina Furo Desinfecção

FR8 Subterrânea Setúbal Barreiro Lóios Furo Desinfecção

Parâmetros Pontos de amostragem Frequência de amostragem anual N.º amostras/ano pH

11 Captações 12 Amostras/ponto (Mensal) 132 Amostras Condutividade Dureza Ferro Manganês Cloretos Fosfatos Amónio Nitratos Nitritos

Escherichia Coli (E. coli)

Bactérias coliformes

Número de colónias (22ºC e 37ºC)

Clostridium perfrigens Enterococos

(33)

RESERVATÓRIOS

Identificação Tipo Distrito Concelho Localização

Alto da Paiva Elevado Setúbal Barreiro Sete Portais

Sete Portais Apoiado Setúbal Barreiro Vale Romão

Vila Chã Elevado Setúbal Barreiro Alto da Paiva

Penalva Apoiado Setúbal Barreiro Vale Romão

Coina Apoiado Setúbal Barreiro Parque da Cidade

PARÂMETROS E LABORATÓRIO

Controlo Parâmetro Laboratório

Controlo Rotina 1 Escherichia coli (E. coli) LPQ - Sul

Controlo Rotina 1 Bactérias coliformes LPQ - Sul

Controlo Rotina 1 Desinfectante residual LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Amónio LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Número de colónias a 22 ºC LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Número de colónias a 37 ºC LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Condutividade LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Cor LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 pH LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Manganês LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Nitratos LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Oxidabilidade LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Cheiro a 25ºC LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Sabor a 25ºC LPQ - Sul

Controlo Rotina 2 Turvação LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Alumínio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Clostridium perfringens LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Ferro LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Nitritos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Antimónio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Arsénio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Benzeno LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Benzo(a)pireno LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Boro LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Bromatos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Cádmio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Cálcio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Chumbo LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Cianetos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Cobre LPQ - Sul

(34)

Controlo Parâmetro Laboratório

Controlo de Inspecção Enterococos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Fluoretos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Magnésio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Mercúrio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Níquel LPQ - Sul

Controlo de Inspecção H. A. Policíclicos (HAP) LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Selénio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Cloretos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Tetracloroeteno e tricloroeteno LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Trihalometanos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Sódio LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Sulfatos LPQ - Sul

Controlo de Inspecção 2,4-D LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Alacloro LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Atrazina LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Bentazona LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Desetilatrazina LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Desetilterbutilazina LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Linurão LPQ - Sul

Controlo de Inspecção S-Metolacloro LPQ - Sul

Controlo de Inspecção Terbutilazina LPQ - Sul

CRONOGRAMA

Data Reservatório Controlo

12-01-2010 Alto da Paiva CR2 12-01-2010 Sete Portais CR2 12-01-2010 Vila Chã CR2 12-01-2010 Penalva CR2 12-01-2010 Coina CR2 26-01-2010 Alto da Paiva CR1 26-01-2010 Sete Portais CR1 26-01-2010 Vila Chã CR1 26-01-2010 Penalva CR1 26-01-2010 Coina CR1 09-02-2010 Alto da Paiva CR2 09-02-2010 Sete Portais CR2 09-02-2010 Vila Chã CR2 09-02-2010 Penalva CR2 09-02-2010 Coina CI

(35)

Data Reservatório Controlo 09-03-2010 Alto da Paiva CR2 09-03-2010 Sete Portais CR2 09-03-2010 Vila Chã CR2 09-03-2010 Penalva CR2 09-03-2010 Coina CR2 23-03-2010 Alto da Paiva CR1 23-03-2010 Sete Portais CR1 23-03-2010 Vila Chã CR1 23-03-2010 Penalva CR1 23-03-2010 Coina CR1 06-04-2010 Alto da Paiva CR2 06-04-2010 Sete Portais CR2 06-04-2010 Vila Chã CI 06-04-2010 Penalva CR2 06-04-2010 Coina CR2 20-04-2010 Alto da Paiva CR1 20-04-2010 Sete Portais CR1 20-04-2010 Vila Chã CR1 20-04-2010 Penalva CR1 20-04-2010 Coina CR1 04-05-2010 Alto da Paiva CR2 04-05-2010 Sete Portais CR2 04-05-2010 Vila Chã CR2 04-05-2010 Penalva CR2 04-05-2010 Coina CR2 18-05-2010 Alto da Paiva CR1 18-05-2010 Sete Portais CR1 18-05-2010 Vila Chã CR1 18-05-2010 Penalva CR1 18-05-2010 Coina CR1 08-06-2010 Alto da Paiva CI 08-06-2010 Sete Portais CR2 08-06-2010 Vila Chã CR2 08-06-2010 Penalva CR2 08-06-2010 Coina CR2 22-06-2010 Alto da Paiva CR1 22-06-2010 Sete Portais CR1 22-06-2010 Vila Chã CR1 22-06-2010 Penalva CR1 22-06-2010 Coina CR1 06-07-2010 Alto da Paiva CR2 06-07-2010 Sete Portais CR2 06-07-2010 Vila Chã CR2 06-07-2010 Penalva CR2

Referências

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