• Nenhum resultado encontrado

CETCC - CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CHRISTIANE HISSAMI KIMURA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CETCC - CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CHRISTIANE HISSAMI KIMURA"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

CETCC - CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA

COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

CHRISTIANE HISSAMI KIMURA

AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO

COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES

DIAGNOSTICADOS E MEDICADOS COM TRANSTORNO

DO PÂNICO

São Paulo

2018

(2)

CHRISTIANE HISSAMI KIMURA

AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO

COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES

DIAGNOSTICADOS E MEDICADOS COM TRANSTORNO

DO PÂNICO

Trabalho de Conclusão de curso Latu Senso Área de Concentração: Terapia Cognitivo Comportamental

Orientador: Luiz Ricardo Vieira Gonzaga Coorientadora: Profa: Msc. Eliana Melcher Martins

São Paulo

2018

(3)

FICHA CATALOGRÁFICA

Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.

Kimura, Christiane H.

As Contribuições da Terapia Cognitivo Comportamental no Tratamento de Pacientes Diagnosticados e Medicados com Transtorno do Pânico Christiane Hissami Kimura

23f + CD-ROM

Trabalho de Conclusão de Cursos (especialização) – Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC).

Orientação: Prof. Luiz Ricardo Vieira Gonzaga

1. Transtorno do Pânico, 2. Medicamento; 3. Terapia Cognitivo Comportamental.

(4)

CHRISTIANE HISSAMI KIMURA

AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS E MEDICADOS COM

TRANSTORNO DO PÂNICO

Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. BANCA EXAMINADORA Parecer:________________________________________________________ Prof.___________________________________________________________ Parecer:________________________________________________________ Prof.___________________________________________________________ São Paulo, ____ de ____________ de 2018.

(5)

Aos meus mestres e amigos que sempre me apoiaram durante todo o meu percurso, e às minhas filhas Isabella e Gabriella, que são a fonte da minha inspiração.

(6)

“Pois não, tivemos nós medo, e o medo nem sempre é bom conselheiro, e agora vamo-nos, será conveniente, para maior segurança, que barriquemos a porta das camaratas...”

(7)

RESUMO

A pesquisa teve como objetivo avaliar as contribuições da terapia cognitivo comportamental em pacientes com Transtorno do Pânico, discutindo a ação conjunta desta abordagem terapêutica e o tratamento psicofarmacológico. A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, em que foram utilizadas bibliografias publicadas em forma de livros, revistas e artigos, o qual se utilizaram as bases de dados eletrônica como SCIelo, Google Acadêmico, Pepsic. Os resultados apontam a TCC como uma abordagem baseada em sessões breves e estruturadas que incluem técnicas cognitivas as quais auxiliam no tratamento do TP. Alguns autores indicam que tanto a Terapia Cognitiva Comportamental quanto o tratamento farmacológico isolados, propiciam bons resultados em pacientes diagnosticados com TP. Porém não foram encontrados maiores evidências que poderiam comprovar os benefícios da TCC associada ao tratamento farmacológico. Conclui-se que embora alguns dados citados neste trabalho apoiam a TCC como abordagem eficaz no tratamento do TP, quando questionada sua efetividade aliada ao tratamento farmacológico, foi constatado que faltam pesquisas que pudessem comprovar as vantagens relevantes desta associação. O objetivo desta trabalho não foi alcançado diante a dificuldade em encontrar mais materiais bibliográficos que abordavam o uso de medicamentos em associação a abordagem cognitiva-comportamental, portanto faz se necessário ampliar estudos que visam abranger maiores dados sobre este tema.

(8)

ABSTRACT

The aim of the research was to evaluate the contributions of cognitive behavioral therapy in patients with Panic Disorder, discussing the joint action of this therapeutic approach and psychopharmacological treatment. The methodology used in this work was the bibliographical research, in which bibliographies were published in the form of books, journals and articles, which used electronic databases such as SCIelo, Google Scholar, Pepsic. The results point to CBT as an approach based on brief and structured sessions that include cognitive techniques that aid in the treatment of PD. Some authors indicate that both Cognitive Behavioral Therapy and pharmacological treatment alone provide good results in patients diagnosed with PD. However, no further evidence was found that could prove the benefits of CBT associated with pharmacological treatment. It is concluded that although some data cited in this study support CBT as an effective approach in the treatment of PD, when questioned its effectiveness combined with pharmacological treatment, it was found that research is lacking that could prove the relevant advantages of this association. The objective of this work was not reached due to the difficulty in finding more bibliographic material that approached the use of drugs in association with the cognitive-behavioral approach, therefore it is necessary to expand studies that aim to cover more data on this topic.

(9)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 9 2.1 Terapia Cognitivo-comportamental ... 9 2.2 Transtorno do Pânico ... 9 2.3 Tratamento Medicamentoso ... 11

2.4 Modelos da Terapia Cognitivo Comportamental no Transtorno do Pânico ... 11

2.5 Tratamento com a Terapia Cognitivo Comportamental ... 12

2.6 Técnicas da TCC utilizadas no Transtorno do Pânico ... 13

2.7 Tratamento Medicamentoso associado å Terapia Cognitivo Comportamental ... 14

3 METODOLOGIA ... 15

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16

5 CONCLUSÃO ... 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 20

(10)

8

1 INTRODUÇÃO

O Transtorno do Pânico inicialmente classificado como “Síndrome do Pânico” ocorreu em 1980 pela publicação da Associação Americana de Psiquiatria do DSM III (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 3rd Edition), pertencendo à classe dos Transtornos de Ansiedade. Para que seja feita a análise sobre a eficácia de um acompanhamento terapêutico na abordagem da Cognitiva-comportamental, se faz necessário primeiramente analisar o conceito do transtorno do pânico juntamente com critérios diagnóstico segundo o DSM-5 além dos tratamentos medicamentosos mais utilizados nesses pacientes. Paralelo ao diagnóstico psiquiátrico, o trabalho utiliza como base os modelos cognitivos de Clark (1986) e Barlow (1988) que visam explanar os conceitos da cognitivo- comportamental no que diz respeito ao transtorno do pânico.

O trabalho propõe uma reflexão sobre o efeito da abordagem da terapia cognitivo- comportamental no atual cenário em que o diagnóstico de transtorno do pânico, tem se apresentado como uma das principais queixas na sociedade contemporânea.

Os conceitos apresentados na Fundamentação Teórica abaixo visaram elucidar a origem orgânica, mental e subjetiva da patologia hoje conhecida como o Transtorno do Pânico, o uso da Terapia Cognitivo Comportamental(TCC) no tratamento do transtorno do pânico, o uso de algumas técnicas específicas para este tipo de transtorno bem como o tratamento medicamentoso associado à TCC. Utilizou-se o método da revisão bibliográfica exploratória. A coleta das informações para esta pesquisa decorreu da investigação em seis livros técnicos científicos e oito artigos científicos publicados em bases de dados eletrônicos como Scielo, Pepsic, Google Acadêmico e no uso de livros e manuais especializados na área.

Os resultados e a discussão serão apresentados neste trabalho apontando os artigos elencados através dos critérios de inclusão e sendo finalizado com a conclusão.

Desta forma, a proposta deste trabalho teve como finalidade avaliar as contribuições da Terapia Cognitivo-comportamental no setting terapêutico em pacientes medicados e diagnosticados com transtorno do pânico.

(11)

9

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Terapia Cognitivo-comportamental

Aaron T. Beck é considerado o pai da Terapia Cognitivo-comportamental. No início da década de 60, Beck conduziu estudos empíricos que o levaram a desenvolver um modelo baseado em um processo de informação desadaptativa, onde percebeu-se que o funcionamento psíquico do indivíduo estava relacionado ao estilo negativo de pensamento sobre si mesmo, mundo e futuro, mais conhecida como “Tríade Cognitiva” (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008, p. 16).

Em poucas palavras, o modelo cognitivo propõe que o pensamento disfuncional (que influencia o humor e o pensamento do paciente) seja comum a todos os distúrbios psicológicos. Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma mais realista e adaptativa, elas obtêm uma melhora em seu esta emocional e no comportamento (BECK, 2013, p. 23).

Pode-se dizer que a estrutura deste modelo tem como origem as crenças centrais, classificadas como crença de desamor, desamparo e desvalia. A partir da crença central, são formadas as crenças intermediárias que trazem como característica um discurso imperativo e regado de regras. Todo este processo gera pensamentos automáticos, que muitas vezes passam despercebidos pelo paciente, tais pensamentos podem desencadear reações corporais, emocionais e comportamentais (BECK, 2013, p. 22-23).

Para Beck, a maneira como o indivíduo sente e se comporta na vida é influenciada pela forma como este interpreta os fatos (BECK, 2013, p. 50). Portanto, um indivíduo que possua uma crença central de desamparo ativada, poderá desencadear crenças intermediárias tais como “não devo sair de casa pois posso sofrer um acidente”, em seguida serão geradas pensamentos automáticos disfuncionais tais como “o socorro pode demorar para chegar”, “eu vou morrer”. Todo esse processo faz com que o indivíduo se limite em realizar suas tarefas diárias impactando negativamente na sua qualidade de vida. No caso citado acima, a TCC poderá atuar através de técnicas cognitivas-comportamentais auxiliando este indivíduo a reestruturar a forma como observa a realidade, fazendo com que este consiga de forma mais saudável lidar com seus pensamentos e crenças.

2.2 Transtorno do Pânico

A terminologia ‘pânico’ tem como origem a figura mitológica de Pã, um dos deuses da Grécia Antiga que costumava pregar sustos deixando as vítimas, literalmente em pânico.

(12)

10

Tinha como costume saltar por trás das vítimas de repente, apavorando-as com seu aspecto horrível fazendo com que elas fugissem em disparada. Pã se divertia muito observando as pessoas correrem assustadas. Assim como Pã, o pânico ataca de repente e apavora (ABRÃO, 2004 apud LOCATELLI, 2010).

Segundo Dalgalarrondo (2008), “as crises de pânico são crises intensas de ansiedade, nas quais ocorre importante descarga no sistema nervoso autônomo”. É denominado o quadro de TP quando as crises são recorrentes no qual desenvolve-se o medo de sofrer novas crises, as quais geram preocupações com relação suas consequências, tais como enlouquecer ou ter um infarto (DALGALARRONDO, 2008, p. 305).

Range et al. (2011) aponta que a genética pode ser considerada um fator determinante para o surgimento dos sintomas do pânico, uma vez que “até 35% dos parentes de primeiro grau dos pacientes com TP sofrem do mesmo problema” (RANGE et al., 2011, p. 245).

Barlow (2002) considera o pânico a apresentação clínica mais clara do medo, que traz como característica “ideação verbal ou imaginária errônea de catástrofe física ou mental, ansiedade incontrolável intensa e um forte premência de fugir” (BARLOW, 2002 apud BECK, 2012, p. 280).

O transtorno ou síndrome do pânico implica a vivencia inadequada de um elevado estado de excitação equivalente ao que o corpo produziria na preparação para enfrentar um perigo real ou fugir dele. Essa resposta hiper-reativa do sistema nervoso autônomo pode levar a pessoa a sentir sintomas físicos associados a reação de ‘lutar ou fugir’ em situações cotidianas completamente inofensivas (SHEEHAN, 2000 apud LOCATELLI, 2010).

Segundo aponta o DSM-5, o Transtorno do Pânico consiste em recorrentes ataques de pânico caracterizado por “surtos abruptos de medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas” (DSM-5, 2014):

1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia.

2. Sudorese.

3. Tremores ou abalos.

4. Sensações de falta de ar ou sufocamento.

5. Sensações de asfixia.

6. Dor ou desconforto torácico.

7. Náusea ou desconforto abdominal.

8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.

9. Calafrios ou ondas de calor.

10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).

11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo).

12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.

(13)

11

2.3 Tratamento Medicamentoso

Estudos mais recentes com ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina), apontam esses fármacos como medicamentos de primeira escolha no tratamento para o TP. O tratamento com antidepressivos visam reduzir a intensidade e a frequência dos ataques de pânico, diminuir a ansiedade antecipatória, reduzir a esquiva fóbica e tratar quadros depressivos associados. O mecanismo de ação desses medicamentos consiste em inibir a proteína responsável pela recaptura de serotonina pelo neurônio pré-sinaptico, aumentando a quantidade deste neurotransmissor na fenda sináptica, aumentando a neurotransmissão serotoninérgica no sistema nervoso central. Entre os ISRS estão a fluvoxamina, fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram.

Os benzodiazepínicos (alprazolam e clonazepam) podem ser utilizados em monoterapia para o tratamento do TP, ou serem associados aos ISRSs. A indicação desses medicamentos ocorre em pacientes que apresentam elevados níveis de ansiedade, ansiedade antecipatória importante, insônia e hipersensibilidade às suas sensações corporais (CORDIOLI, 2000 apud MINOTENTAG; YACUBIAN, 2001).

2.4 Modelos da Terapia Cognitivo Comportamental no Transtorno do Pânico

Segundo o modelo proposto por Clark, a interpretação catastrófica das sensações corporais juntamente com o comportamento de esquiva e segurança que visa prevenir ou lidar com novos ataques, são considerados fatores importantes para desencadear o TP. Indivíduos que sofrem com ataques de pânico, tem como característica uma tendência persistente em interpretar de forma catastrófica uma variedade de sensações corporais (taquicardia, sudorese, vertigem), associando-as mais facilmente com algo mais grave, tais como um Acidente Vascular Cerebral ou infarto. A partir do primeiro ataque, frente a qualquer uma dessas sensações é desencadeado no indivíduo pensamentos automáticos sobre a eminência de um novo ataque, provocando assim uma resposta de medo formando um ciclo de ansiedade constante e crescente (CLARK, 1986 apud SHINOHARA, 2005).

Barlow (2016) e seus colaboradores, desenvolveram um modelo integrado denominado “Teoria da tripla vulnerabilidade” composto pelos seguintes fatores, vulnerabilidade biológica, vulnerabilidade psicológica específica e vulnerabilidade psicológica generalizada. A vulnerabilidade biológica aponta contribuições genéticas no desenvolvimento da ansiedade. A vulnerabilidade psicológica generalizada é caracterizada

(14)

12

por ser incontrolável e imprevisível. A vulnerabilidade psicológica específica aponta o desenvolvimento da ansiedade através da aprendizagem diante determinadas experiências de vida (BARLOW, 2016, p. 238-239).

Neste modelo, frente a uma situação de estresse, é desencadeado no individuo um ataque de pânico inicial, tal resposta servirá como um alarme falso “medo ou pânico acentuado (que) ocorre na ausência de qualquer estimulo ameaçador da vida, aprendido ou não” (BARLOW, 2002 apud CLARK; BECK, 2012, p. 19).

De acordo com este modelo desenvolvido por Barlow (1988), um ataque de pânico inicial representa um “alarme falso” em que demasiada ansiedade é sinalizada, geralmente em resposta aos estressores da vida. Desta forma, considera-se a hipótese de que indivíduos vulneráveis biologicamente, seja por herança genética ou por sensibilidade aos sintomas de ansiedade, reagem com maior intensidade diante um “alarme falso”. Após o primeiro episódio, o indivíduo passa a ficar mais apreensivo com relação a novos ataques, desenvolvendo medo ao associar sensações físicas a excitação autonômica. Com isso, levanta-se a hipótelevanta-se de que a repetição de ataques faz com que o indivíduo levanta-se torne mais levanta-sensível aos estímulos internos, aumentando a vigilância diante a quaisquer sensações físicas e as situações em que ocorreram os ataques. Baseado nestas experiências, o medo de sofrer um novo ataque combinado as interpretações catastróficas, leva o individuo a evitar sintomas físicos ou locais associados a ataques prévios (MANFRO et al., 2008).

2.5 Tratamento com a Terapia Cognitivo Comportamental

A Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento do TP baseia-se em um conjunto de procedimentos integrados que visam auxiliar o paciente a lidar com sintomas físicos de ansiedade através de técnicas de relaxamento, além das técnicas cognitivas que buscam a esquiva fóbica (CRASKE; BROWN; BARLOW, 1991 apud ITO, 2002).

A TCC consiste em um tratamento breve com sessões estruturadas que tem como objetivo corrigir interpretações catastróficas através da reestruturação cognitiva, além de desenvolver uma maior flexibilidade em lidar com os sintomas desencadeantes do TP. A etapa inicial do tratamento baseia-se na psicoeducação, em que o terapeuta elucida o paciente sobre Transtorno do Pânico através da ótica da TCC a qual engloba: gatilhos situacionais, pensamentos automáticos, sensações físicas aflitivas, interpretações catastróficas, tentativas de fuga e esquiva (BECK, 2013, p. 27-31).

(15)

13

2.6 Técnicas da TCC utilizadas no Transtorno do Pânico

A TCC é considerada uma “abordagem psicoterapêutica educativa, focal e baseada em discussões, em que o terapeuta assume uma postura diretiva e colaborativa, utilizando-se de técnicas cognitivas e comportamentais” (BECK, 1997 apud GUSMAO et al., 2013). Abaixo estão descritas algumas das principais técnicas utilizadas no tratamento do TP.

A técnica de respiração diafragmática tem como objetivo obter uma mudança na freqüência respiratória para normalização dos níveis de gases no organismo. A respiração diafragmática auxilia o paciente a atingir um estado de relaxamento, no qual é ensinado a concentrar o ar na região do diafragma, inspirando pelas narinas e expirando pela boca de forma lenta, pede ao paciente que preste atenção em sua própria respiração, contando três segundos ao inspirar, segurando o ar por mais três segundos e expirar em seis segundos. Este procedimento impede a hiperventilação, diminuindo os sintomas e proporcionando um relaxamento muscular (OLIVEIRA; DUARTE, 2004; NETO, 2008 apud WILLHELM; ANDRETTA; UNGARETTI, 2015). É importante enfatizar que para um bom resultado, se faz necessário a prática diária desses exercícios até que o paciente esteja apto a utilizá-los na eminência ou durante o ataque de pânico. Após esta etapa, o terapeuta desenvolverá juntamente com o paciente, estratégias para lidar com suas dificuldades diárias. As sessões passam a ser planejadas com o auxilio de uma agenda que norteará o tratamento terapêutico, sendo importante que seja estipulado metas semanais no intuito de motivar o paciente a desenvolver habilidades em lidar com as possibilidades de novas crises de pânico (ITO, 2002).

O “RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais)” é considerado uma técnica cognitiva em que através de uma planilha o paciente será orientado a identificar e analisar seus pensamentos automáticos e angústias. O paciente deverá preencher as respectivas colunas baseando-se no momento que perceber seu humor piorando. As colunas poderão ser divididas em “Data e Hora”, “Situação”, “Pensamento Automático”, “Emoções” e “Resultado” (BECK, 2013, p. 216).

Outra técnica cognitiva utilizada é o “Questionamento Socrático”, o qual auxilia os pacientes a observar as incoerências em suas crenças centrais, tornando possível avaliar os esquemas que envolvem seus comportamentos e emoções, motivando o processo de mudança. O objetivo desta técnica é estimular a indagação, fazendo com que o paciente tire o foco da visão desadaptativa que tem sobre o mundo e si mesmo. Ao se tornar mais questionador, o

(16)

14

paciente se torna mais flexível e apto a lidar com situações conflitantes (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008, p. 147).

A “Exposição Interoceptiva” é uma técnica que permite ao paciente corrigir interpretações catastróficas dos sintomas físicos que surgem durante a crise de pânico. Esta técnica faz com que os pacientes sejam submetidos a uma exposição gradual, visando com que se sintam confortáveis diante as sensações provocadas. Tal exposição é realizada de forma intencional e gradativa induzindo os sintomas através de exercícios físicos. Este procedimento permite que os pacientes experienciem o desdobramento da crise de pânico, identificando os pensamentos automáticos, a interpretação catastrófica e sensações corporais do desconforto (sinais de ansiedade) diante determinada situação. Dessa forma, o paciente torna-se apto a corrigir tais interpretações diminuindo os sintomas de ansiedade (MANFRO et al., 2008).

A tarefa de casa é um coadjuvante importante no tratamento psicoterápico e tem como objetivo auxiliar o paciente a praticar os procedimentos aprendidos em consulta, além de ajudar a verificar o seu manejo diante a eminência de uma possível crise de pânico (LEDLEY; HUPERT, 2007 apud KAZANTZIS; ABATE, 2016).

2.7 Tratamento Medicamentoso associado å Terapia Cognitivo Comportamental

Em uma revisão da literatura sobre o tratamento medicamentoso associado a Terapia Cognitivo Comportamental aponta que nem sempre essa combinação pode ser a melhor estratégia. Esta combinação se torna mais indicada quando o quadro de pânico tem como comorbidade agorafobia e/ou depressão. Nos casos em que somente o Transtorno do Pânico é diagnosticado, tanto a TCC quanto a terapia medicamentosa isolada podem oferecer melhoras ao paciente (DEMÉTRIO et al., 1999).

Em suma, existem evidências que reforçam a eficácia da combinação entre a farmacoterapia e a TCC no tratamento do Transtorno do Pânico, sendo que ambas propiciam boas respostas em curto prazo. No entanto, a longo prazo a Terapia Cognitivo Comportamental apresenta uma leve melhora naquilo que se refere a remissão de sintomas, quando houver a descontinuidade da medicação, (WHITTAL; OTTO; HONG., 2001).

(17)

15

3 METODOLOGIA

Este estudo conta com o uso do método da revisão bibliográfica que se constituiu para a base teórica para o desenvolvimento deste trabalho de investigação em ciência, abrangendo toda a literatura tornada pública, e selecionada em relação ao tema estudado.

A coleta das informações para esta pesquisa decorre da investigação em seis livros técnicos científicos e doze artigos científicos publicados em bases de dados eletrônicas como Scielo, Google Acadêmico, Pepsic e no uso de livros e manuais especializados na área.

A seleção dos artigos acontece a partir da utilização das palavras-chave transtorno do pânico, terapia cognitivo comportamental, tratamento, ansiedade, relaxamento, evidências, técnica.

As pesquisas foram realizadas com critérios de inclusão em artigos nacionais publicados entre 2005 até 2016 que retratam como a Terapia Cognitivo Comportamental pode auxiliar no tratamento de pacientes diagnosticados e medicados com Transtorno do Pânico.

(18)

16

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os números de artigos e livros selecionados, seguindo os critérios de inclusão estabelecidos para esse estudo, tiveram seus resultados apresentados e analisados, conforme demonstrado na Tabela 1 e 2.

Tabela 1 – Distribuição das Bases de Dados e artigos selecionados

Bases de Dados Total artigos encontrados

Total artigos

selecionados Autor/ Ano

Scielo + 5 01 Yano, Meyer, Teng (2003).

Pepsic + 10 03 Willhelm et al. (2015). Shinohara (2005). Gusmão et al. (2013). Google (artigos e periódicos) + 20 06 Locatelli (2010). Yacubian, Minotentag (2001). Ito (2002). Camoleze (2016). Manfro et al. (2008). Shinohara (2005). Fonte: Elaborada pela autora.

Tabela 2 – Distribuição das Bases de Dados e livros selecionados

Bases de Dados Total livros encontrados

Total livros

selecionados Autor/ Ano

Livros + 10 06

Wright, Basco, Thase (2008). Beck (2013). Dalgalarrondo (2008). Rangé (2011). Clark, Beck (2012). Barlow (2016). DSM-5 (2014). Fonte: Elaborada pela autora.

A Terapia Cognitivo Comportamental propõe que cada indivíduo possui uma forma única em interpretar os fatos, tal interpretação influencia no comportamento deste diante a

(19)

17

situações da vida. Os três fatores considerados desencadeadores dos transtornos psicológicos são as crenças centrais, crenças intermediárias e pensamentos automáticos disfuncionais.

O Transtorno do Pânico tem como característica crises recorrentes e inesperadas de pânico, que geram um medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivos ou sinais de perigos eminentes. O diagnóstico do TP tem como base o Manual dos Transtornos Mentais DSM-5.

Baseado nos artigos pesquisados, estudos mais recentes apontam os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina como medicamentos mais eficazes para o tratamento do TP. O tratamento psicofarmacológico tem como finalidade a redução da intensidade e frequência dos ataques de pânico. Benzodiazepínicos podem ser indicados em monoterapia ou associados aos ISRS em pacientes com níveis importantes de ansiedade, insônia e hipersensibilidade as suas sensações corporais.

Clark e Balow são responsáveis pelos modelos da TCC no TP. Para Clark, indivíduos que sofrem com ataques de pânico possuem maior tendência a catastrofizar sensações corporais com algo mais grave. Barlow considera a vulnerabilidade biológica, vulnerabilidade psicológica específica e vulnerabilidade generalizada como fatores que implicam no desenvolvimento do TP.

O tratamento com a Terapia Cognitivo Comportamental é considerada uma abordagem objetiva embasada em sessões estruturadas e que tem como finalidade corrigir as interpretações catastróficas em pacientes com TP. Ao terapeuta cabe inicialmente fazer a psicoeducação, elucidando o paciente sobre visão da TCC no tratamento do TP. Durante a psicoterapia, técnicas comportamentais e cognitivas são aplicadas nos pacientes no intuito de amenizar os sintomas causados pelo TP.

As técnicas citadas neste trabalho englobam a respiração diafragmática, Relatório de Pensamentos Disfuncionais, questionamento socrático e exposição interoceptiva. A respiração diafragmática proporciona ao indivíduo um estado de relaxamento, em que é ensinado a concentrar o ar em seu diafragma através de uma processo específico de respiração. O RPD é uma técnica cognitiva no qual o paciente preenche uma planilha com situações, pensamento automáticos, emoção e/ou sensações físicas e comportamento. Esta técnica visa orientar o individuo a identificar e analisar seus pensamentos automáticos e suas angústias. O questionamento socrático tem como finalidade fazer com que o indivíduo se torne mais questionador auxiliando este a tirar o foco da visão desadaptativa que tem sobre si mesmo e sobre o mundo. A técnica da exposição interoceptiva ajuda o indivíduo a corrigir as interpretações catastróficas que surgem durante a crise de pânico, essas exposições são

(20)

18

realizadas de forma intencional fazendo com que este vivencie de maneira gradativa a eminência de uma crise de pânico, permitindo que identifique os fatores desencadeantes do TP.

Baseado nos autores citados nos artigos, a TCC associada ao tratamento farmacológico apontam maior eficácia quando o quadro de pânico tem como comorbidade agorafobia e/ou depressão. Nos casos em que somente o Transtorno do Pânico é diagnosticado, evidências apontam que tanto a psicoterapia quanto a psicofarmacologia isoladas são eficazes no tratamento do TP. No entanto, quando ocorre a retirada da medicação, a TCC apresenta uma leve melhora na remissão dos sintomas.

(21)

19

5 CONCLUSÃO

A partir da análise dos livros e artigos pesquisados, constatou-se que Transtorno do Pânico é uma patologia composta por distúrbios fisiológicos e cognitivos. Os modelos cognitivos postulados por Barlow e Clark contribuem para um maior entendimento do indivíduo diagnosticado com Transtorno do Pânico, no qual ambos citam aspectos cognitivos disfuncionais como fatores determinantes para o desenvolvimento deste transtorno. A TCC demonstrou-se uma abordagem com sessões breves e focada em corrigir pensamentos disfuncionais através do auxílio de técnicas cognitivas e comportamentais que buscam a reestruturação cognitiva. O tratamento medicamentoso é considerado um recurso importante e eficaz no tratamento do TP, que visa diminuir os sintomas causados por esta patologia. Quando ocorre a descontinuação do tratamento medicamentoso, a TCC demonstrou colaborar na remissão dos sintomas de ansiedade a longo prazo. Tanto a TCC quanto os psicofármacos indicaram resultados positivos no tratamento do Transtorno do Pânico mesmo que isoladamente, porém devido a dificuldade em encontrar maiores evidencias que aliam a TCC ao tratamento farmacológico, conclui-se que o objetivo deste trabalho não foi atingido por falta de evidências que comprovassem a eficácia da TCC em conjunto ao tratamento medicamentoso em pacientes com TP. Dessa forma, faz se necessário ampliar pesquisas que associem os tratamentos farmacológicos com as psicoterapias.

(22)

20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

______. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática (2nd ed.). Porto Alegre, Artmed, 2013.

ABRÃO, B.S. Síndrome do Pânico. São Paulo, Editora Nova Cultura, 2004.

BARLOW, D.H. Anxiety and its disorders: The nature and treatment of anxiety and

panic. New York, Guilford Press, 1988.

BARLOW, D.H. Anxiety and its disorders: The nature and treatment of anxiety and

panic (2nd ed.). New York, Guilford Press, 2002.

BARLOW, D.H. Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: Tratamento Passo a Passo. Porto Alegre, Artmed, 2016.

BECK, J. S. Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre, Artmed, 1997.

CAMOLEZE, M. Tarefas de casa em psicoterapia. 2016. Disponível em: <https://www.comportese.com/2016/11/tarefas-de-casa-em-psicoterapia>. Acesso em: 29 abr. 2018.

CLARK, D. A.; BECK, A.T. Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade. Porto Alegre, Artmed, 2012.

CLARK, D. M. A cognitive approach to panic. Behaviour Research and Therapy, 1986. 24: 461-70.

CORDIOLI, A. V. Psicofármacos nos transtornos mentais. 2000. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0275.pdf>. Acesso em: 29. Abr. 2018.

CRASKE, M. G.; BROWN, T. A.; BARLOW, D. H. Behavioural Treatment of Panic Disorder: a two-year follow-up, Beh Ther., v. 22, p. 289-304, 1991.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre, Artmed, 2008.

DEMÉTRIO, F. N. et al. Efeito do tratamento combinado com psicoterapia e

psicofarmacologia no transtorno do pânico: revisão da literature. Pôster apresentado

no XVII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, Fortaleza, 1999.

DSM-5. Associação Psiquiátrica Americana. Manual Diagnóstico e Estatístico de

Transtornos Mentais - DSM-5 (Claudia Dornelles, Trad.). 5. Ed. Porto Alegre, Artmed,

(23)

21

GUSMAO, E. E. S; MOURA, H. M.; COSTA, M. R. C.; FERREIRA-FILHO, L. G.; NASCIMENTO, B. B.; SA, E. C. N. Contribuições da terapia cognitivo-comportamental

para o tratamento da fobia social. 2013. Disponível em:

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872013000200007>. Acesso em: 25 abr. 2018.

ITO, L. Abordagem Cognitivo-comportamental no Transtorno do Pânico. Revista de

Psiquiatria Clinica. 2002. Disponível em:

<http://www.robertexto.com/archivo1/abordagem.htm>. Acesso em: 29 mar. 2018.

LEDLEY, D. R.; HUPPERT, J. D. Behavior Therapy, 2007. In. KAZANTZIS, N.; ABATE, L. L. (Eds.), Handbook of Homework Assignments in Psychotherapy: Research, Practice and Prevention. New Jersey: Springer, p. 19-34, 2016.

LOCATELLI, A. Síndrome do Pânico: Revendo Conceitos, Diagnóstico e Tratamentos. 2010. Monografia (Pós-Graduação Especialização em Saúde Mental) Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Santa Catarina.

MANFRO, G. G.; HELDT, E.; CORDIOLI, A. V.; OTTO, M. W. Terapia

cognitivo-comportamental no transtorno de pânico. 2008. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/20693/000669019.pdf?sequence=1>. Acesso em: 29 abr. 2018.

NETO, F.L. Terapia cognitivo-comportamental dos transtornos ansiosos. In: CORDIOLLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. 2ª ed., Porto Alegre, Artmed, p. 270-278, 1998. OLIVEIRA, M.A.; DUARTE, A.M.M. Controle de respostas de ansiedade em universitários em situações de exposições orais. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e

Cognitiva, v. 6, n. 2, p.183-199, 2004.

RANGE, B. et al. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais. Porto Alegre, Artmed, 2011. SHEEHAN, Elaine. Ansiedade, Fobias e Síndrome do Pânico: Esclarecendo suas Dúvidas. São Paulo: Ágora, 2000, 112p.

SHINOHARA, H. Transtorno do Pânico: da teoria a prática. Revista Brasileira de Terapias

Cognitivas. 2005. Disponível em:

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872005000200012>. Acesso em: 22 mar. 2018.

WHITTAL, M. L.; OTTO, M. W.; HONG, J. J. Cognitive-behavior therapy for discontinuation of SSRI treatment of panic disorder: a case series. Behaviour Research and

Therapy, v. 39, p. 939-945, 2001.

WILLHELM, A. R.; ANDRETTA, I.; UNGARETTI, M. S. Importância das técnicas de

relaxamento na terapia cognitiva para ansiedade. 2015. Disponível em:

(24)

22

WRIGHT, J. H.; BASCO, R. M.; THASE, M. E. Aprendendo a Terapia

Cognitivo-Comportamental. Porto Alegre, Artmed, 2008.

YACUBIAN, J.; MINUTENTAG, N. Tratamento do transtorno do pânico com inibidores seletivos da recaptura de serotonina. Revista de Psiquiatria Clinica, 2001. Disponível em: <http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol28/n1/artigos/art19.htm>. Acesso em: 05 mar. 2018. YANO, Y.; MEYER, S. B.; TENG, C. T. Modelos de tratamento para o transtorno do

pânico. Estudos de Psicologia (Campinas), 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2003000300009>. Acesso em: 22 mar. 2018.

(25)

23

ANEXO I

TERMO DE RESPONSABILIDADE AUTORAL

Declaro para os devidos fins, que eu CHRISTIANE HISSAMI KIMURA matriculada sob o nº ___, responsabilizando-me pela monografia apresentada como trabalho de conclusão do Curso DE ESPECIALIZAÇAO EM TERAPIAS COGNITIVOS-COMPORTAMENTAIS (TCC DE BECK), sob o título “AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO

COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS E MEDICADOS COM TRANSTORNO DO PÂNICO”, Isentando, mediante o presente termo, o CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade Intelectual", assumindo as responsabilidades civis e criminais decorrentes de tais ações.

São Paulo, 29 de Abril de 2018.

_____________________________________ CHRISTIANE HISSAMI KIMURA

Referências

Documentos relacionados

O estudo aqui mencionado mostrou que a TCC trouxe benefícios aos idosos que participaram do grupo, diminuindo os sintomas depressivos, no entanto se faz

A pesquisa mostrou que as técnicas de Terapia cognitivo-comportamental para o tratamento do TAS utilizadas nos estudos pesquisados foram a psicoeducação, reestruturação

O foco do trabalho foi sobre o tema Fobia Escolar, porém poucos estudos foram encontrados sobre essa fobia especifica, que seria o medo de ir na escola, ou seja, de

Diversos autores (cf. DE´l Rey &amp; Pacini, 2006; Sampaio &amp; Roncati, 2011) descrevem que variadas técnicas utilizadas em casos de fobia social e transtornos de

Barbieri (2011) realizou uma revisão nas principais bases de dados da psiquiatria e psicologia, de artigos sobre a terapia cognitiva comportamental no tratamento

As Palavras-chave usadas foram: TOC, TCC, terapia cognitivo- comportamental, transtorno obsessivo compulsivo, efetividade, obsessive compulsive disorder

Proteção dos cultivos no contexto da agricultura alternativa; Elaboração de estratégias eficientes de controle ecológico de doenças e pragas de plantas; Uso de

Ao se trabalhar com este tema é importante definir o que é talento em relação às virtudes e forças do caráter. Uma importante qualificação das forças e virtudes do caráter é