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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de ebastina.

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Academic year: 2021

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO

Kestine 10 mg comprimidos revestidos por película

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada comprimido revestido por película contém 10 mg de ebastina. Excipientes com efeito conhecido:

Lactose mono-hidratada: 88,5 mg

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Comprimidos revestidos por película, redondos, brancos, com uma ranhura e gravados com “E/10” numa das faces.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

Kestine comprimidos está indicado no tratamento sintomático da:

- rinite alérgica (sazonal e perene) associada ou não a conjuntivite alérgica. - urticária.

Kestine comprimidos está indicado para adultos e crianças com mais de 12 anos de idade.

4.2 Posologia e modo de administração

Rinite alérgica: a ebastina na dose diária de 10 mg é eficaz no alívio dos sintomas da rinite alérgica; em doentes com sintomas mais graves, incluindo rinite alérgica permanente, obter-se-á um benefício adicional com a dose de 20 mg por dia. Urticária: a dose nos adultos é de 10 mg por dia.

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Grupos especiais

Não existe experiência com doses superiores a 10 mg em doentes com insuficiência hepática grave; consequentemente, a dose de 10 mg por dia não deve ser excedida nos doentes com insuficiência hepática grave.

Não é necessário fazer ajuste da posologia nos doentes com insuficiência renal ligeira, moderada ou grave nem nos doentes com insuficiência hepática ligeira ou moderada. O tratamento pode ser prolongado até ao desaparecimento dos sintomas.

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na secção 6.1.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Devem ser tomadas precauções adicionais quando se prescreve ebastina

concomitantemente com fármacos antimicóticos do tipo imidazol como cetoconazol e itraconazol, ou antibióticos macrólidos como eritromicina, ou agentes antituberculosos, como rifampicina (ver secção 4.5), devido ao facto de se verificar interação

farmacocinética com estes medicamentos.

Este medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou mal absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

A ebastina deve ser utilizada com precaução em doentes com insuficiência hepática grave (ver secção 4.2 e secção 5.2).

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Foram observadas interações farmacocinéticas quando a ebastina é administrada concomitantemente com cetoconazol ou itraconazol e eritromicina. Estas interações resultaram num aumento das concentrações plasmáticas de ebastina e numa menor extensão de carebastina, que, no entanto, não foram relacionadas com quaisquer efeitos farmacodinâmicos clinicamente significativos.

Foram observadas interações farmacocinéticas quando a ebastina é administrada com rifampicina. Estas interações podem resultar em concentrações plasmáticas mais baixas e efeitos anti-histamínicos reduzidos.

Não se verificaram interações entre ebastina e teofilina, varfarina, cimetidina, diazepam ou álcool.

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Quando a ebastina é administrada em simultâneo com alimentos, verifica-se um aumento de 1,5 a 2,0 vezes nos níveis plasmáticos e na AUC do principal metabolito ativo da ebastina. Este aumento não altera o Tmax. A administração concomitante de ebastina com alimentos não altera a sua eficácia clínica.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento Fertilidade

Não existem dados de fertilidade com a ebastina em seres humanos. Gravidez

Existe uma quantidade limitada de dados relativos à utilização de ebastina em mulheres grávidas. Estudos animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que respeita a toxicidade reprodutiva. Como medida preventiva, é preferível evitar a utilização de ebastina durante a gravidez.

Amamentação

Não se sabe se a ebastina é excretada no leite materno. A elevada ligação às proteínas (> 97%) da ebastina e do seu principal metabolito, carebastina, sugere que não existe excreção do medicamento no leite materno. Como medida preventiva, é preferível evitar a utilização de ebastina durante a amamentação.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Em humanos, a função psicomotora foi amplamente investigada e nenhum efeito foi detetado. A ebastina, nas doses terapêuticas recomendadas, não afeta a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, em indivíduos sensíveis que reagem anormalmente à ebastina, é aconselhável conhecer as reações individuais antes do doente conduzir ou realizar atividades complexas: podem ocorrer sonolência ou tonturas (ver secção 4.8).

4.8 Efeitos indesejáveis

Numa análise agrupada de ensaios clínicos controlados com placebo com 5.708 doentes que receberam ebastina, as reações adversas notificadas mais frequentemente foram cefaleia, boca seca e sonolência.

As RAMs notificadas em ensaios clínicos em crianças (n = 460) foram semelhantes às observadas em adultos.

A tabela abaixo lista as reações adversas dos ensaios clínicos e da experiência pós-comercialização seguindo a convenção: muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100 a < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000 a < 1/100), raros (≥ 1/10.000 a < 1/1.000) e muito raros (< 1/10.000).

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Classes de sistemas de órgãos segundo a base de dados MedDRA Muito Frequentes (≥1/10) Frequentes (≥1/100 to <1/10) Raros (≥1/10,000 to <1/1,000) Doenças do sistema imunitário Reações de hipersensibilidade (tais como reação anafilática e angioedema) Perturbações do foro psiquiátrico Nervosismo, insónia Doenças do sistema nervoso

Cefaleia Sonolência Tonturas,

hipoestesia, disgeusia Cardiopatias Palpitações, taquicardia Doenças gastrointestinais

Boca seca Dor abdominal, vómitos, náuseas, dispepsia Afeções hepatobiliares Hepatite, colestase, testes de função hepática anormais (transaminases, gama-GT, fosfatase alcalina e bilirrubina aumentada) Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Urticária, erupção cutânea, dermatite Doenças dos órgãos genitais e da mama Distúrbios menstruais Perturbações gerais e alterações no local de administração Edema, astenia

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:

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INFARMED, I.P.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) Fax: + 351 21 798 73 97

Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

4.9 Sobredosagem

Nos estudos realizados com doses mais elevadas, não se observaram quaisquer sinais ou sintomas clinicamente significativos com doses únicas até 100 mg por dia. Não existe qualquer antídoto específico para a ebastina. Em caso de sobredosagem deve realizar-se uma lavagem gástrica, uma monitorização das funções vitais incluindo o ECG,

instituindo-se um tratamento sintomático.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 10.1.2. Medicação antialérgica. Anti-histamínicos. Anti--histamínicos H1 não sedativos, Código ATC: R06AX22

Pré-clínicas

A ebastina produz uma rápida e prolongada inibição dos efeitos induzidos pela histamina e possui uma grande afinidade para os recetores H1.

Após administração oral, nem a ebastina nem os seus metabolitos atravessam a barreira hematoencefálica. Esta característica é reforçada pelo perfil de reduzida sedação observado nos resultados dos estudos experimentais sobre os efeitos da ebastina no sistema nervoso central.

Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a ebastina é um antagonista potente, prolongado e altamente seletivo dos recetores H1 histamínicos, desprovido de efeitos indesejáveis a nível do SNC e de efeitos anticolinérgicos.

Clínicas

Testes intradérmicos de histamina revelaram um efeito anti-histamínico estatística e clinicamente significativo com início 1 hora após a administração e com uma duração de 48 horas. Após a interrupção de um tratamento de 5 dias com ebastina, o seu efeito anti-histamínico manteve-se durante mais de 72 horas. Este facto encontra-se

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Após administração repetida do fármaco, a inibição dos recetores periféricos manteve-se a um nível constante, sem taquifilaxia. Estes resultados sugerem que a ebastina em toma única diária, numa dose de pelo menos 10 mg, produz uma inibição rápida, intensa e prolongada dos recetores H1 histamínicos periféricos.

O efeito sedativo foi estudado através de EEG, capacidade cognitiva, testes de coordenação oculomotora e avaliação subjetiva. Não se verificou qualquer aumento significativo da sedação com a dose recomendada. Estes resultados foram confirmados com os obtidos nos ensaios clínicos duplamente cegos; a incidência de sedação com ebastina é idêntica à do placebo.

Os efeitos da ebastina ao nível cardíaco foram avaliados em estudos clínicos. Nas doses recomendadas, não se observaram quaisquer efeitos cardíacos, nomeadamente ao nível do prolongamento do intervalo QT.

A ebastina administrada em doses repetidas até 100 mg por dia ou 500 mg em dose única, produziu pequenos aumentos de alguns batimentos por minuto na frequência cardíaca, resultando numa redução no intervalo QT sem efeito significativo no QTc adequadamente corrigido.

A urticária idiopática crónica foi estudada como um modelo clínico para situações de urticária, uma vez que a fisiopatologia subjacente é semelhante, independentemente da sua etiologia, e porque os doentes crónicos podem ser mais facilmente recrutados prospetivamente. Uma vez que a libertação de histamina é o fator causal em todas as situações de urticária, espera-se que a ebastina seja eficaz no alívio dos sintomas para outras situações de urticária, para além da urticária idiopática crónica, conforme aconselhado nas orientações clínicas.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

A ebastina é rapidamente absorvida e sofre um extenso metabolismo de primeira passagem após administração oral. A ebastina é quase totalmente convertida no seu metabolito ácido farmacologicamente ativo, a carebastina.

Após uma dose oral única de 10 mg, observaram-se níveis plasmáticos máximos de 80 a 100 ng/ml após 2,6 a 4 horas. A semivida do metabolito ácido está compreendida entre 15 e 19 horas, sendo 66% do fármaco excretado na urina sob a forma de

metabolitos conjugados. Após a administração repetida de uma dose diária de 10 mg, atinge-se o estado de equilíbrio ao fim de 3 a 5 dias com níveis plasmáticos máximos compreendidos entre 130 e 160 ng/ml.

Após a dose única de 20 mg, os picos plasmáticos de ebastina, ocorrem após 1 a 3 horas e obtém-se um nível médio de 2,8 ng/ml. Os picos plasmáticos do metabolito

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A farmacocinética da ebastina, bem como do seu metabolito ativo a carebastina mostrou ser linear no intervalo das doses terapêuticas recomendadas, de 10 a 20 mg. Estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos demonstram que a ebastina é metabolizada em carebastina predominantemente pela via do CYP3A4. A

administração concomitante de ebastina com cetoconazol ou eritromicina (ambos inibidores do CYP3A4) a voluntários saudáveis esteve associada a um aumento significativo nas concentrações plasmáticas de ebastina e carebastina (ver 4.5. Interações medicamentosas e outras formas de interação).

Tanto a ebastina como a carebastina possuem uma elevada taxa de ligação às proteínas plasmáticas > 97%.

Nos doentes idosos não se verificaram alterações estatisticamente significativas nos parâmetros farmacocinéticos em relação aos voluntários adultos jovens.

Nos doentes com vários graus de insuficiência renal tratados com doses diárias de 20 mg de ebastina, bem como nos doentes com insuficiência hepática ligeira ou moderada tratados com 20 mg de ebastina, ou nos doentes sofrendo de insuficiência hepática grave tratados com 10 mg de ebastina, as concentrações plasmáticas de ebastina e carebastina obtidas durante o primeiro e quinto dia de tratamento foram similares às obtidas nos voluntários sãos. Assim, o perfil farmacocinético da ebastina e seus metabolitos não se altera significativamente nos doentes com vários graus de insuficiência hepática ou renal.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Estudos em ratos e coelhos não revelaram quaisquer efeitos adversos diretos ou indiretos no que diz respeito ao desenvolvimento do embrião ou feto, no decorrer da gestação e no desenvolvimento peri e pós-natal. Não se verificaram efeitos

teratogénicos em animais.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Núcleo do comprimido:

Celulose microcristalina (E460) Lactose mono-hidratada

Amido de milho pré-gelificado Croscarmelose sódica

Estearato de magnésio Revestimento:

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Hipromelose, Macrogol 6000,

Dióxido de titânio (E171). 6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

6.3 Prazo de validade 3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação Conservar a temperatura inferior a 25°C. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Blister de PVC/alumínio.

Embalagens com 20 comprimidos.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.

Rua do Central Park, Edifício 3, nº 6, 4º B 2795-242 Linda-a-Velha

Portugal

Tel: (+ 351) 214 155 750

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Nº de registo: 3234283 - 20 comprimidos revestidos por película, 10 mg, blister PVC/alumínio

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Data da primeira autorização: 13 de julho de 2000

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Referências

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