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O SILÊNCIO DE DEUS 1

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O SILÊNCIO DE DEUS

CLEUSA MARGARIDA S. PÁDUA

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Existem momentos na vida em que vivemos em completo silêncio

O SILÊNCIO DEUS

E chegamos a pensar que estamos sós.

Mas experiências vividas por nossos antepassados, verdadeiro patrimônio Cultural Histórico ,

registradas na Bíblia Sagrada nos ensina que: é no SILÊNCIO que DEUS trabalha.

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4 Sobre a autora

Apaixonada pela obra Missionária; Membra e Professora de Estudo Bíblico da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Madureira –Vila Indústrial em Extrema-MG.

Graduada em Administração Hospitalar pela Universidade Anhembi Morumbi e Administração de RH- Gestão de Pessoas pela UNIP-Universidade Paulista, cursando Direito pela FAEX-Faculdade de Extrema. Servidora Pública Governo do Estado de São Paulo- Procuradoria Geral do Estado.

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Capítulo 1

Os descendentes de Abrão no Egito  Capítulo 2

O povo e a Política  Capítulo 3

Os descendentes de Benjamim em Gibeão e Jerusalém  Capítulo 4

400 anos de silêncio de Deus  Capítulo 5 Entendendo a História

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Dedico a Deus meu criador e a Jesus meu redentor. E toda a minha Família e a igreja Amada de Cristo. “Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”

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7 Capítulo 1

Os descendentes de Abraão no Egito

O Deus glorioso apareceu a Abraão, estando ele ainda na Mesopotâmia antes de morar em Harã, e lhe disse: - Saia da sua terra e do meio dos seus, parentes e vá para a terra que eu lhe mostrarei.

"Então ele saiu da terra dos caldeus e se estabeleceu em Harã. Depois da morte de seu pai, Deus o trouxe a esta terra, onde agora vivem o povo de Israel.

Deus não lhe deu nenhuma herança aqui, nem mesmo o espaço de um pé. Mas lhe prometeu que ele e, depois dele, seus descendentes, possuiriam a terra, embora, naquele tempo, Abraão não tivesse filhos.

Deus lhe falou desta forma: - Seus descendentes serão peregrinos numa terra estrangeira, e serão escravizados e maltratados por quatrocentos anos.

Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos, e depois sairão dali e me adorarão neste lugar.

Abraão gerou Isaque e Isaque gerou Jacó, e este os doze patriarcas.

Os patriarcas, tendo inveja de José, venderam-no como escravo para o Egito. Mas Deus estava com ele o libertou de todas as suas tribulações, dando a José favor e sabedoria diante do faraó, rei do Egito; este o tornou governador do Egito e de todo o seu palácio.

Depois houve fome em todo o Egito e em Canaã, trazendo grande sofrimento, e os nossos antepassados não encontravam alimento.

Ouvindo que havia trigo no Egito, Jacó enviou seus filhos em sua primeira viagem.

Na segunda viagem deles, José fez-se reconhecer por seus irmãos, e o faraó pôde conhecer a família de José.

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Depois disso, José mandou buscar seu pai, Jacó, e toda a sua família, que eram setenta pessoas.

Todas as almas, pois, que procederam da coxa de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.

Este trecho está contido na palavra de Deus, e este foi o número de vidas que entraram no Egito com Jacó. Quais sejam: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser. Cada um entrou com sua casa. José era então governador do Egito, e fez habitar seu pai e seus irmãos, e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como Faraó ordenara.

E José sustentou de pão a seu pai, e a seus irmãos, e a toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias.

Sendo, pois José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. Ao se aproximar o tempo em que Deus cumpriria sua promessa a Abraão, aumentou muito o número do povo no Egito.

Os filhos de Israel frutificaram e aumentaram muito e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente de maneira que a terra se encheu deles.

Então outro rei, que nada sabia a respeito de José, passou a governar o Egito. O qual disse ao seu povo: - Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.

Então usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique e aconteça que, vindo a guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.

E puseram sobre eles maiorais de tributos para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades de tesouros.

Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicava, e tanto mais crescia, de maneira que se enfadava por causa dos filhos de Israel.

E os Egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza, assim lhe fizeram amargar a vida com dura servidão.

Os Israelitas estavam vivendo o momento de silêncio de Deus, pois Deus ainda não havia se manifestado a eles e também não havia levantado nenhum

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profeta para falar com eles ,e tão pouco sabiam da promessa feita a Abraão, que seriam os filhos da promessa. Eram eles os descendentes de Abraão que iriam herdar a terra prometida, e Deus já havia preparado tudo, existia um plano de libertação para eles e uma terra lhes esperando.

Faraó agiu traiçoeiramente para com o povo e oprimiu-os, obrigando-os a abandonar os seus recém-nascidos, para que não sobrevivessem.

Aconteceu que Faraó ordenou as parteiras Sifrá e Puá que ao ajudar as hebréias no parto, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva.

As parteiras , porém temeram a Deus, e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.

Deus foi bondoso com as parteiras; e o povo ia se tornando ainda mais numeroso, cada vez mais forte.

Um homem da tribo de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, e ela engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, ela o escondeu por três meses.

Quando já não podia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou nele o menino e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo.

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A filha do faraó descera ao Nilo para tomar banho. Enquanto isso, as suas servas andavam pela margem do rio. Nisso viu o cesto entre os juncos e mandou sua criada apanhá-lo. Ao abri-lo, viu um bebê chorando. Ficou com pena dele e disse: “Este menino é dos hebreus”.

Então a irmã do menino aproximou-se e perguntou à filha do faraó: “A senhora quer que eu vá chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o menino?”

“Quero”, respondeu ela. E a moça foi chamar a mãe do menino.

Então a filha do faraó disse à mulher: “Leve este menino e amamente-o para mim, e eu lhe pagarei por isso”. A mulher levou o menino e o amamentou. Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei das águas”.

Pela providência de Deus, Moisés - filho de escravos hebreus - foi encontrado e adotado pela princesa egípcia, a filha do Faraó, sendo criado no palácio real como príncipe dos egípcios: "E Moisés era instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras" . Ao mesmo tempo, o Senhor determinou que Moisés deveria ser ensinado em sua infância, pela sua própria mãe. Isto significa que, ele foi instruído na fé de seus pais, embora sendo criado como um egípcio (Ex. 2:1-10).

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11 Capítulo 2

O Povo e a Política

O faraó do Egito era a figura de poder dominante na terra. Era tão incrivelmente poderoso que se referia a si mesmo como um deus e ninguém estava inclinado ou era capaz de questionar isso.

Hoje não é tão diferente, embora vivamos no estado Democrático de Direitos temos a política como figura predominante na terra. Intitulam-se deuses e mudam o curso natural das coisas, contrariando o que o criador determinou através da tábua da lei, qual seja: Os dez Mandamentos bem como a palavra revelada aos profetas.

O faraó exercia sua autoridade e influência sobre todas as pessoas no Egito sem esforço. Usava a estratégia de dividir e conquistar. Estabeleceu distinções de classes, dividiu o povo em grupos e tribos e colocou-os uns contra os outros. Os judeus, os filhos de Israel, estavam no nível mais baixo da sociedade egípcia. Eram os escravos e servos. A família de Moisés era

dos filhos de Israel.

O Egito na época era o superpoder conhecido do mundo. O poder supremo estava nas mãos de uns poucos. O faraó e seus ministros de confiança administravam os assuntos como se as vidas da população tivesse pouca ou nenhuma consequência. A situação política era de algumas maneiras semelhantes ao mundo político do século 21. Em uma época em que os jovens do mundo são usados como bucha de canhão para jogos políticos e militares dos mais poderosos, a história de Moisés é particularmente pertinente.

Moisés nasceu em um ano no qual os filhos dos Filhos de Israel eram mortos no momento em que nasciam. Imagine o temor que permeou cada aspecto da vida sob tais condições. A gravidez não era um evento a ser celebrado e apreciado, mas uma fonte de temor e insegurança.

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O comportamento de sua mãe virtuosa. Imagine as condições sob as quais ela deu à luz: temerosa, em silêncio, provavelmente envolta na escuridão.

A mãe de Moisés era uma mulher virtuosa e temente a Deus e, portanto, em sua hora de necessidade voltou-se para Deus e Ele inspirou suas próximas ações.

A mãe de Moisés passou os últimos meses ocultando sua gravidez por temor de que sua criança seria morta, agora enquanto ela prende a respiração Deus a inspira a jogá-la no rio. Não em um córrego manso, mas no rio Nilo, um rio enorme e poderoso com uma forte corrente.

A irmã de Moisés observa com medo, quando alguém da casa do faraó remove a cesta do rio. Moisés foi jogado no rio para escapar da morte certa e foi parar no palácio do faraó. Com certeza era demais para uma mãe aguentar, entretanto, os eventos que se seguiram demonstrarão que a promessa de Deus é verdadeira.

O bebê Moisés foi levado para o palácio de faraó.

Possivelmente contra seu melhor julgamento, o faraó aceitou a criança que era parte do plano de Deus para derrubar a casa real. Deus colocou Moisés como filho real do Egito provendo-lhe com o apoio humano mais forte na terra, que estava protegido pela pessoa que tinha tentado matá-lo.

Miriã irmã de Moisés reuniu toda sua coragem e se apresentou oferecendo uma solução. Disse que conhecia uma mulher que amamentaria o bebê com muito carinho. Por que o casal real aceitaria o conselho de uma criança desconhecida, se não fosse para cumprir o plano de Deus? A irmã de Moisés recebeu ordens de correr e buscar a mulher.

A mãe de Moisés estava em casa. Estava descansando ou chorando em silêncio? Não sabemos, porem Deus a aliviou de seu tormento quando sua filha entrou correndo pela casa sem fôlego relatando a história que tinha acontecido com Moisés. Mãe e filha não perderam tempo retornando ao palácio. Quando Moisés foi entregue à sua verdadeira mãe, acomodou-se imediatamente e começou a mamar.

Este comportamento nos dá várias lições que são relevantes mesmo hoje. Confie em Deus!

O mundo parece estar fora do controle, mas com certeza Deus está no comando e no momento certo irá agir.

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13 A Fuga de Moisés

Certo dia, sendo Moisés já adulto da idade de 40 anos, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também um egípcio espancar um dos hebreus. Correu o olhar por todos os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio em defesa do oprimido e o escondeu na areia.

Ele pensava que seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam.

No dia seguinte, Moisés dirigiu-se a dois israelitas que estavam brigando, e tentou reconciliá-los, dizendo: - Homens, vocês são irmãos; por que ferem um ao outro?

Mas o homem que maltratava o outro empurrou Moisés e disse: - Quem o nomeou líder e juiz sobre nós?

- Quer matar-me como matou o egípcio ontem?

Quando o faraó soube disso, procurou matar Moisés, mas este já havia fugido e foi morar na terra de Midiã.

Moisés imediatamente deixou os limites da cidade. Não teve tempo de retornar para sua casa e trocar suas roupas ou preparar provisões. Moisés avançou pelo deserto em direção a Midiã, o país que ficava entre a Síria e Egito. Seu coração estava cheio de medo e ele temia voltar-se e ver as autoridades lhe perseguindo. Caminhou e caminhou e quando seus pés e pernas pareciam conduzidos, continuou caminhando. Seus sapatos se desgastaram no deserto e a areia quente queimou as solas de seus pés.

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Moisés estava exausto, com fome e sede e sangrando, mas forçou-se a continuar, até que chegou a um poço.

A morte no deserto egípcio quente, seco e empoeirado seria o resultado provável da jornada de Moisés. Cruzar o deserto inóspito, sem provisões e roupas inadequadas era uma expedição fadada ao fracasso. Mais uma vez, a história de Moisés revela uma verdade fundamental. Se um crente se submete totalmente à vontade de Deus, Ele o proverá com fontes inimagináveis. Deus substituiu fraqueza por força e substituirá fracasso por vitória.

Moisés chegou a salvo no oásis do deserto e o aroma da água e a sombra das árvores devem ter parecido o paraíso na terra.

Moisés estava sobre o controle de Deus e quem sabe nem imaginava que a ajuda estava a caminho.

Moisés, entretanto, não estava sozinho em seu recém-encontrado paraíso; o poço estava cercado de pastores dando água a seus rebanhos.

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Moisés notou duas mulheres e seu rebanho de ovelhas. Estavam paradas um pouco mais atrás, hesitantes em se aproximar do poço.

Moisés era um homem de honra. Embora estivesse exausto e desidratado, não pode suportar ver as mulheres afastadas com medo de irem na direção do poço.

Moisés levou as ovelhas das mulheres para o poço, onde facilmente passou entre os homens que já estavam lá.

Uma das duas mulheres retornou para Moisés. Conduzia-se com modéstia e timidez e disse a Moisés: “Meu pai quer recompensá-lo por sua gentileza e o convida à nossa casa.” Consequentemente, Moisés levantou-se e foi ver o homem idoso. Sentaram-se juntos e Moisés relatou sua história.

Moísés foi morar com um sacerdote por nome Jetro, onde ficou morando como estrangeiro e casou-se com uma de suas filha Zípora e teve dois filhos por nome Jérson e Elies.

Como crentes não devemos nunca esquecer que Deus ouve nossas orações e súplicas e responde. Nunca estamos sozinhos, assim como Moisés não estava sozinho enquanto cruzava o deserto fugindo da única vida e terra que tinha conhecido.

Durante sua estada em Midiã, Moisés foi um pastor de ovelhas. Parece uma profissão estranha, mas analisando de forma mais cuidadosa, podemos ver que os pastores de ovelhas aprendem lições valiosas enquanto cuidam de seus rebanhos. Um pastor de ovelhas tem uma vida solitária e quieta; há tempo para reflexão e contemplação pessoal sobre as maravilhas da vida.

Entretanto, ao mesmo tempo um pastor de ovelhas deve estar constantemente em alerta para o perigo. As ovelhas em particular são animais fracos que exigem cuidados e atenção constantes. Se uma única ovelha se desgarrar da proteção do rebanho, torna-se presa fácil. Um pastor geralmente tem a função de proteger uma nação inteira e deve estar alerta e ciente de qualquer perigo que ameace seus seguidores, especialmente os fracos e oprimidos entre eles. Muito tempo depois, morreu o rei do Egito. Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó.

Amados a Bíblia fala que muito tempo depois, então o povo de Israel ficou sobre o silêncio de Deus enquanto Deus estava agindo, senão vejamos:

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