FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MARCAÇÃO A MERCADO (MaM)
- Os fundos de investimento podem apresentar volatilidade. A
legislação de fundos de investimento determina a obrigatoriedade da adoção do critério de avaliação dos títulos integrantes da carteira do fundo pelo seu valor de mercado.
- Os títulos são avaliados diariamente a valor de mercado e esta
avaliação gera um impacto direto na evolução da cota dos fundos de investimento.
* Momento 1: Um Fundo do BB comprou, em 31/01/05 uma LTN com vencimento em 02/04/05 à taxa de 26,75% aa (efetiva de 3,932%).
Preço do título: 1.000,00/(1+ 0,03932) = 1.000,00/1,03932= R$ 962,16 * Momento 2: Em um segundo momento a taxa do mercado subiu para 28,5% aa (efetiva de 4,16%).
* Ao ajustar o preço do título ao novo patamar de taxa de juros temos o seguinte preço:
Preço do título: 1.000,00/ (1 + 0,0416) = 1.000,00/1,0416 = R$ 960,00 * Esse ajuste resultou uma redução de R$ 2,10 por título
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Principais tipos de riscos
Risco Legal: Engloba possíveis perdas quando um contrato não
pode ser legalmente amparado. Podem ser incluídos riscos de perdas por documentação insuficiente, insolvência, ilegalidade, falta de
representatividade e/ou autoridade por parte de um negociador,... Risco Operacional: Está relacionado a possíveis perdas como o
resultado de sistemas e controles inadequados, falhas de
gerenciamento e erros humanos, ineficiência organizacional, fluxo deficiente de informações internas e externas, fraudes, etc.
Risco de Mercado: Os investimentos do fundo podem ser afetados pelas condições políticas e econômicas gerais, tanto nacionais como internacionais.
Tais condições podem afetar tanto o nível das taxas de câmbio e de juros, como o nível dos preços dos ativos em geral, inclusive dos ativos de renda variável que possam fazer parte da carteira.
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Assim, o risco de mercado está relacionado à probabilidade de variação do valor dos ativos que compõem a carteira de
investimentos do fundo, em função de alterações dos diversos
fatores que influenciam um determinado mercado. Em síntese, é o risco de oscilação de preço (volatilidade) dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Risco de Liquidez
Os mercados de ativos e derivativos podem passar por períodos nos quais sua liquidez encontra-se limitada. Assim, a execução de ordens de compra e venda é dificultada e os preços dos ativos
financeiros podem ser afetados.
Risco de liquidez é o grau de facilidade ou não de venda de
Risco de Crédito
Está relacionado ao risco de inadimplência do emissor de um dos ativos que compõem os fundos.
Perdas, nesse contexto, geralmente correspondem aos recursos que não serão mais recebidos. O mesmo risco que um investidor tem
ao comprar um CDB.
MENSURAÇÃO DO RISCO DE MERCADO
Metodologias para estimação do risco de mercado requerem
conhecimentos sobre a mecânica dos mercados de interesse, alguma sofisticação matemática, sistemas computacionais e informações confiáveis. Alguns modelos já se encontram em uso no mercado, sendo explicitados em literatura de finanças.
No BB Para a mensuração de risco Cálculo do VaR (Valor
em Risco) e a Análise de Stress das carteiras dos fundos de investimento.
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# VaR - Valor em Risco (“Value at Risk”)
O VaR mede, sob condições normais de mercado, a máxima
perda esperada de um portfólio, com certo grau de confiança, para um determinado horizonte de tempo.
# Análise de Stress
Da mesma forma que o VaR mede o risco de mercado em
condições normais, a Análise de Stress mede o risco de mercado em cenários extremos ou anormais.
É utilizada para avaliar a vulnerabilidade da carteira a variações extremas de mercado.
O objetivo desta análise é estabelecer valores expostos ao risco em cenários críticos.
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# TAXA DE ADMINISTRAÇÃO:
- É um percentual fixo, calculado sobre o patrimônio líquido do fundo.
Esses recursos são utilizados para remunerar o administrador pela prestação dos serviços de gestão e administração do fundo. Ou seja, remunera o Administrador e o Gestor do fundo.
A taxa de administração geralmente está ligada ao volume inicial de aplicação.
Quanto menor o valor, mais alta a taxa. Isso porque valores iniciais pequenos atraem muitos investidores e quanto mais pessoas em um fundo, maiores serão também os custos operacionais.
Alguns fundos de investimento, além da taxa de administração, possuem também uma taxa de performance.
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# TAXA DE PERFORMANCE
- É cobrada quando a rentabilidade do fundo ultrapassa certo parâmetro de rentabilidade definido em seu regulamento.
A taxa de performance deve ser cobrada com periodicidade mínima de seis meses.
Após a dedução de todas as outras despesas do fundo, inclusive taxa de administração, é calculado o valor de taxa de performance a ser pago.
Caso a rentabilidade do fundo não supere o benchmark definido no regulamento, essa taxa não pode ser cobrada.
Normalmente, quando o valor da cota é publicado, a taxa de administração e a taxa de performance já estão descontadas.
O Índice Bovespa: é o valor atualizado, diariamente, de uma
carteira teórica de ativos (ações), constituída em 02 de janeiro de 1968. Sua metodologia é acompanhada facilmente pelo mercado.
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A carteira teórica possui ações de empresas selecionadas entre as que representaram 85% do volume negociado no mercado nos
últimos 12 meses. Os papéis do Ibovespa também devem ter presença mínima de 95% dos pregões.
Esta carteira teórica é revisada a cada quatro meses. Não pode entre seus ativos uma “Penny Stock”
# TRIBUTAÇÃO:
** A alíquota de imposto de renda incidente sobre as aplicações em fundos de investimento diminui conforme o tempo de permanência da aplicação, exceto para fundos de ações.
** A periodicidade da cobrança do IR também foi alterada, passando de mensal para semestral, ocorrendo no último dia útil dos meses de maio e novembro, ou nos resgates.
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Prazo das
aplicações Até 180 dias
De 181 a 360 dias De 361 a 720 dias Acima de 720 dias Alíquota 22,5% 20,0% 17,5% 15,0%
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No caso dos FMP, a base de cálculo do imposto de renda será a diferença positiva entre o valor do resgate e a soma do valor da
PREVIDÊNCIA PRIVADA PREVIDÊNCIA PRIVADA Regime de Tributação Tabela regressiva TEMPO Até 2 anos 35 % 2 a 4 anos 30 % 4 a 6 anos 25 % 6 a 8 anos 20 % 8 a 10 anos 15 % Acima de 10 anos 10 %
Tabela progressiva
É a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou transformado em renda.
Fonte: Receita Federal para 2014, ano-calendário 2013. BASE DE CÁLCULO
ANUAL EM R$ BASE DE CÁLCULO MENSAL / R$ ALÍQUOTA %
Até 20.529,36 Até 1.710,78 -De 20.529,37 até 30.766,92 De 1.710,78 a 2.563,91 7,5 De 30.766,93 até 41.023,08 De 2.563,91 a 3.418,59 15,0 De 41.023,09 até 51.259,08 De 3.418,59 a 4.271,59 22,5 Acima de 51.259,08 Acima de 4.271,59 27,5 PREVIDÊNCIA PRIVADA PREVIDÊNCIA PRIVADA
LEASING ou ARRENDAMENTO MESCANTIL
Arrendamento de um bem previamente adquirido por uma empresa (arrendadora) de acordo com as especificações do arrendatário (PF ou PJ).
É uma alternativa de “financiamento” (ALUGUEL)
Médio/Longo prazo para aquisição de bens móveis (especialmente automóveis e equipamentos eletrônicos) e também imóveis.- OBRIGAÇÕES DA ARRENDADORA:
Adquirir o bem a ser arrendado, de conformidade com as
especificações determinadas pela arrendatária e do fornecedor por ela escolhido;
Entregar à arrendatária, para uso e gozo, por prazo determinado, o bem por ela escolhido;
Vender o bem se a arrendatária exercer a opção de compra de tal bem e pagar o VRG ao término do prazo do arrendamento;
Receber o bem de volta se não for adquirido
pela arrendatária ou renovado o contrato ao término de seu prazo.
OBRIGAÇÕES DA ARRENDATÁRIA:
Pagar o preço do arrendamento, dividido em contraprestações na forma contratada, inclusive o valor residual garantido, ainda que haja rescisão do contrato, antes do vencimento, pois a avença é irrevogável e irretratável, exigindo o cumprimento integral da
obrigação;
Conservar o bem, pagando todos os serviços e mão-de-obra necessários para sua manutenção;
Manter o bem sempre segurado contra todos os riscos a que ele estiver exposto, respondendo pelos danos que o bem vier a
sofrer;
Responder pelos prejuízos pessoais e materiais a que der causa em razão do uso do bem;
Restituir o bem se não optar por comprá-lo ou renovar o contrato ao término do prazo do
arrendamento.
** LEASING FINANCEIRO:
I - A arrendadora é uma instituição financeira, que adquire o bem em seu nome e o cede ao arrendatário, por prazo definido, e o
arrendatário assume todos os riscos e custos relativos ao uso e manutenção do bem;
II - Não há possibilidade de rescisão unilateral do contrato, pelo arrendatário;
III - No final do contrato o arrendatário pode:
* Adquirir o bem pelo valor residual previamente estabelecido (VRG) * Renovar o contrato por novo prazo e novas condições;
* Devolver o bem à arrendadora.
* O arrendatário P.F.: Obtém: em bancos e empresas de leasing.
Prazos mínimos: 2 anos para bens com vida útil
≤
a 5 anos, e três anos para outros bens.** LEASING OPERACIONAL: - Os bens arrendados são de propriedade do fabricante, importador ou distribuidor cede
temporariamente ao arrendatário, com a possibilidade de adquiri-los ao final do contrato;
- Serviços de assistência técnica e manutenção Fornecidos pelo ARRENDADOR; Rescindíveis unilateralmente pelo ARRENDATÁRIO; - O arrendador pode ser ou não uma instituição financeira, e o prazo mínimo é de 90 dias;
- Não há VRG previamente estabelecido, a opção de compra é pelo valor de mercado.
** LEASE-BACK: O vendedor e o arrendatário são a mesma empresa;
Disponível apenas para P.J. Em geral é uma alternativa para obtenção de “K GIRO”.
** VRG – VALOR RESIDUAL GARANTIDO: Valor para o exercício da opção de compra valor mínimo recebido pelo arrendador na venda a terceiros do bem arrendado.
Pode ser pago pelo ARRENDATÁRIO:
A)Antecipado, no início ou a qualquer tempo antes do vencimento;
B) Diluído nas prestações; ou, C) No final do contrato.
BENS PASSÍVEIS DE ARRENDAMENTO: Bens móveis de
produção nacional ou estrangeira e bens imóveis, novos ou usados. Exemplos: veículos em geral, ônibus e caminhões, computadores, máquinas operatrizes, equipamentos médicos e hospitalares,
aeronaves, embarcações, etc.
SEGUROS
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CNSP
MINISTRO DA FAZENDA - Presidente
SUPERINTENDENTE DA SUSEP - Presidente Substituto
Representante do Ministério da Justiça
Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social Representante do Banco Central do Brasil
Representante da Comissão de Valores Mobiliários ATRIBUIÇÕES DO CNSP
Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e
Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;
Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Entidades abertas de previdência complementar
- São constituídas unicamente sob a forma de S.A.
- Objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
Reguladas
pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do CNSP e da SUSEP.
SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
- Responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
- Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem
parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as
sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados.
Atribuições da SUSEP
Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; Atuar no sentido de proteger a captação de poupança
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados e pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
Aperfeiçoar as instituições e os instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sist. Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;
Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades,
em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as
atividades que por este forem delegadas;
PLANOS DE SEGUROS
Esse mercado surgiu da necessidade que as pessoas têm
de se associar para suportar coletivamente suas perdas individuais.
Assim, é possível, após dano ou perda de um bem (sinistro) e graças ao pagamento antecipado de uma quantia (prêmio) que representa pequena parcela do bem, receber indenização que permita a reposição integral desse bem segurado.
Quem contrata um seguro está formalizando sua intenção/ vontade por meio de um instrumento denominado proposta, que é transformado em apólice após a aceitação do mesmo.
# Apólice de seguro Contrato de seguro, bilateral, que gera direitos e obrigações de ambas as partes. Define o bem coberto e importância segurada, a localização do bem
segurado (se for o caso), o período de vigência do seguro, os riscos assumidos pela seguradora e demais condições
OBS:
a) A apólice pode ser modificada durante o período de vigência,
desde que haja concordância entre as partes. Tal modificação é feita por meio de um instrumento denominado endosso.
b) É proibida a realização de mais de um seguro cobrindo o mesmo objeto ou interesse, salvo nos casos de seguros de pessoas.
c) As operações de Seguro Rural gozam de isenção tributária, de quaisquer impostos ou tributos federais.
d) As Companhias Seguradoras não podem comercializar seus próprios seguros, cabendo somente às Corretoras de Seguros e Corretores Autônomos sua comercialização.
e) O IRB Brasil Resseguros S.A., fundado em 1939 como empresa de economia mista, transformou-se em empresa privada a partir de 1º de outubro de 2013.
# COSSEGURO: É a operação pela qual uma seguradora se alivia parcialmente do risco de um seguro já feito, contraindo um novo seguro em outra seguradora.
# RESSEGURO: é o seguro do seguro. Uma apólice contratada por uma companhia do ramo que assume uma cobertura superior à sua capacidade financeira. E repassa parte do risco a um “mamute”
financeiro capaz de aguentar o tranco em caso de sinistro.
PROF. CLAUDIO HENRIQUES
MERCADOS FINANCEIROS
MERCADO FINANCEIRO:
- É o mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes econômicos.
- No mercado financeiro, são efetuadas transações com títulos de prazos médios, longo e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro fixo.
- Rede formada pelo mercado de capitais e pelo mercado monetário.
Conjunto dos mercados onde se negociam:
a) moedas: mercado monetário;
b) crédito: mercado de crédito;
c) câmbio: mercado de câmbio;
d) participações de capital: mercado de capitais. MERCADO MONETÁRIO:
- Conjunto formado por bancos comerciais e empresas financeiras de
crédito que também participam do mercado de capitais. A diferença
MERCADOS FINANCEIROS
MERCADO DE CRÉDITO:
- É o nome dado a parte do SFN onde ocorre o processo de concessão e tomada de crédito.
- O mercado de crédito envolve duas partes, uma credora e outra devedora, que normalmente estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal.
- Esta situação sugere que uma das partes, a credora conceda liquidez à outra, mediante um premio de liquidez ou de risco, comumente intitulado de juros.
M E R C A D O DE C A P I T A I S:
- É um sistema de distribuição de valores mobiliários –
constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras.
– Finalidade: viabilizar a capitalização das empresas, conferindo
MERCADO DE CAPITAIS
- Nele são negociadas, entre outros, ações de empresas,
debêntures e commercial papers, que permitem a circulação de
capital para custear o desenvolvimento econômico.
- Essas negociações são controladas pelos órgãos: CMN, BACEN, a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito e a CVM.
- As bolsas de valores e de mercadorias, pelas suas
características de autorreguladoras, também possuem alguns poderes de controle.
AÇÕES: Títulos negociáveis, que representam a menor fração do capital de uma Sociedade Anônima.
- Apenas ações de companhias abertas são
negociáveis nas bolsas de valores e mercado de
balcão. Quem investe em ações se torna coproprietário da companhia da qual é acionista, vira um sócio da S. A. e se
TIPOS DE AÇÕES
ORDINÁRIAS = têm direito a voto nas assembleias de acionistas, detém o comando das decisões
PREFERENCIAIS = têm a primazia na distribuição de resultados, no reembolso de capital e no acúmulo de distribuição de resultados com reembolso de capital.
Se a companhia não distribuir resultados por três
exercícios consecutivos, os PREFERENCIAIS adquirem o direito a voto.
Dependendo de seu estatuto, a lei permite que as empresas emitam até 2/3 de seu capital em ações nominativas e até 50% em ações preferenciais.
Todas as ações são nominativas, donde se originam as notações ON e PN depois do nome ou do código da ação.
FORMA DE AÇÕES
- Ações nominativas registradas são aquelas que possuem um registro de controle de propriedade realizado pela
companhia ou por terceiros.
- Esse registro é feito num livro chamado Livro de Registro de Ações Nominativas. Pode ou não haver emissão de
certificado.
- Ações escriturais nominativas são aquelas confiadas a uma instituição financeira, credenciada pela CVM, que atua como fiel depositária dos títulos, que fica encarregada da
administração, via conta corrente, desses títulos.
- O registro de propriedade é feito de forma escritural, sem emissão de quaisquer certificados, títulos ou cautelas.
AÇÕES COM e AÇÕES EX
Vide apostila
pág.31!!!!!!
VALORES DAS AÇÕES
– De mercado: é o preço vigente no momento no mercado, isto é, o valor que está sendo negociado em bolsa;
– Nominal: estabelecido pelos estatutos da companhia. Corresponde ao capital dividido pelo número de ações; – Patrimonial: é o resultado da divisão do patrimônio líquido pelo número de ações;
– Contábil: valor registrado na contabilidade e no estatuto social da companhia;
– Intrínseco: valor presente de um fluxo esperado de benefícios de caixa;
– De liquidação: valor de avaliação no caso de encerramento de atividades da companhia;
– De subscrição: preço de emissão fixado em subscrições para aumento de capital. Não pode ser menor do que o valor nominal.
BLOCK TRADE: Oferta de grande lote de ações antigas, negociadas em bolsas de valores e/ou mercado de balcão.
DIVIDENDOS:
- São valores, em “$”, de parte do lucro de uma empresa num determinado período, distribuídos aos acionistas,
proporcionalmente ao nº de ações que detinham no momento do seu pagamento.
- O valor a ser pago, inclusive os diferentes tipos e classes de ações, é decidido pela Assembleia Ordinária de Acionistas, que pode ser realizada, para esse fim, em periodicidades
anuais, semestrais, trimestrais ou mensais.
- A empresa tem que distribuir no mínimo um quarto (25%)
de seu lucro líquido ajustado, por determinação legal. E, As ações PN recebem 10 % a mais de dividendos, a menos que o estatuto social da empresa estabeleça um
JUROS SOBRE CAPITAIS PRÓPRIOS:
- Representam uma parcela do lucro da empresas, e são distribuídos também na mesma proporção das ações de propriedade de cada acionista.
- Muitas empresas optam por distribuir a parcela do lucro
destinada aos acionistas, partilhada entre dividendos e juros sobre capitais próprios.
- Esta segunda alternativa afigura-se como vantajosa para a S.A., pois é lançada na contabilidade como despesa e,
portanto, é dedutível do imposto de renda.
- Já para o acionista a situação é inversa: sobre os dividendos não incide IR, mas sobre os juros de capitais próprios incide.
BONIFICAÇÕES: Quando uma empresa aumenta seu capital pela incorporação de reservas e lucros, ela emite ações e as distribui gratuitamente e proporcionalmente à quantidade que os acionistas já possuem.
- Neste caso, são bonificações em ações, conhecidas como
“filhotes”
pelo mercado. A empresa pode optar por distribuir tais montantes em dinheiro. São asbonificações em dinheiro.
DESDOBRAMENTOS (SPLIT): - Ocorrem quando a empresa distribui de forma gratuita novas ações aos acionistas, pela diluição do capital em maior número de ações, com a
finalidade de aumentar a liquidez das ações no mercado.
- Essa providência somente altera o valor unitário das
ações.
AGRUPAMENTOS (INPLIT): - Ao contrário dos
desdobramentos, reduzem a quantidade de ações em
DIREITO DE SUBSCRIÇÃO:
Direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas, quando a companhia realiza um aumento de capital por
subscrição. No caso, os acionistas têm preferência para aquisição das novas ações na mesma proporção às já possuídas, pelo prazo e no preço estabelecido pela empresa.
Considerando-se que, na maioria das vezes, o preço das
novas ações é inferior ao preço da ação em bolsa, isso significa um benefício aos atuais acionistas da empresa.
Os atuais acionistas não são obrigados a subscrever as novas ações.
SOBRAS DE SUBSCRIÇÃO:
É quando os direitos de subscrição não são exercidos em sua totalidade. É a situação mais comum. Tais ações são
oferecidas ao mercado, normalmente por meio de leilão
MERCADO À VISTA DE AÇÕES
* Operação à vista no mercado de ações Compra ou a venda de determinada quantidade de ações.
É o mercado no qual a liquidação física (entrega dos títulos vendidos) se processa no segundo dia útil após a realização do negócio em bolsa e a liquidação financeira (pagamento e
recebimento o valor da operação) se dá no terceiro dia útil posterior à negociação, e somente mediante a efetiva
liquidação física.
A liquidação física e financeira é processada pela Central
Depositária BM&FBOVESPA. “CLEARING HOUSE”
A negociação nesse mercado requer a intermediação de uma
Sociedade Corretora ou Distribuidora que poderá executar, no pregão, as ordens de compra e venda de seu cliente, ou ainda
autorizar seu cliente a registrar suas ordens no sistema eletrônico de negociações do MEGA BOLSA, utilizando para isso o home broker da corretora (acesso on-line ao pregão eletrônico).
O MEGA BOLSA
É o sistema de negociação da BOVESPA que processa ordens de compra ou venda eletronicamente.
Com isto, o processo como um todo ficou mais justo e transparente ao permitir que investidores, corretoras
membros e agências de informação on line visualizem todas as ofertas – em tempo real – pela internet ou por redes
privadas.
HOME BROKER
É um moderno canal de relacionamento entre os
investidores e as sociedades corretoras/distribuidoras, que torna ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, permitindo o envio de ordens de compra e venda de ações pela internet, e possibilitando o acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários
AFTER MARKET: Permite a negociação de ações no período noturno, após o horário regular, de forma eletrônica.
As operações são dirigidas por ordens e fechadas
automaticamente por meio do sistema eletrônico de negociação da BOVESPA (MEGA BOLSA).
A totalidade de ordens enviadas tem um limite de R$ 100.000,00 por investidor para o período e os preços das ordens enviadas nesse período não poderão exceder à
variação máxima positiva ou negativa de 2% em relação ao preço de fechamento do pregão diurno.
DAY TRADE: Compra/venda, no mesmo dia, de títulos de uma empresa, utilizando para isso a mesma
Corretora/Distribuidora e mesmo Agente de Compensação.
A tributação do I.R. sobre os lucros eventualmente obtidos é diferenciada: 20%, enquanto nas operações normais é de
15%.
CIRCUIT BREAKER:
Instrumento de “proteção” à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.
REGRAS, VAMOS DAR UMA OLHADA NA
APOSTILA – PÁGS: 31/32.
PRINCIPAIS ÍNDICES DE MERCADO: Idem Apostila!!
MERCADO PRIMÁRIO: É aquele em que as empresas
lançam suas ações ou debêntures para captação de recursos financeiros (dinheiro) de investidores que queiram adquirir tais títulos.
De regra, o mercado primário é operado através de um banco que atua na intermediação e colocação de títulos no mercado.
É o elo entre os investidores e as empresas que emitiram
MERCADO SECUNDÁRIO
É o palco das negociações posteriores, ou seja, aquele em
que as ações, debêntures e outros títulos de crédito são
negociados entre os investidores, uns querendo vender, para transformar os títulos em dinheiro, e outros querendo investir, ou seja, comprar títulos para aguardar sua valorização e
consequentes lucros.
- O mercado secundário tanto pode se dar nas bolsas de valores como, paralelamente, em balcão.
OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de valores de forma simultânea MERCADO DE BALCÃO: É o mercado de títulos sem lugar definido para as transações, as quais efetuadas por telefone entre instituições financeiras. Onde são negociados ações de empresas não registradas na Bolsa de Valores e outros tipos de títulos.
O Mercado de Balcão é também conhecido como
DEBÊNTURES:
- São valores mobiliários representativos de dívida de médio
e longo prazos que asseguram a seus detentores (debenturistas) direito de crédito contra a companhia emissora.
EMISSÃO:
- A captação de recursos no mercado de capitais, via emissão de debêntures, pode ser feita por Sociedade de Ações (S.A.),
de capital fechado ou aberto.
- Entretanto, somente as companhias abertas, com registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, podem efetuar emissões públicas de debêntures.
-A possibilidade de a emissora determinar o fluxo de
amortizações e as formas de remuneração dos títulos é o principal atrativo das debêntures.
- Escritura de emissão é o documento em que estão
descritas as condições sob as quais a debênture será emitida, tais como direitos conferidos pelos títulos, deveres da
emissora, montante da emissão e quantidade de títulos, datas de emissão e vencimento, condições de amortização e
remuneração, juros, prêmio, etc.
PRAZOS: As debêntures são papéis de médio e longo
prazos. A data de resgate de cada título deve ser definida na escritura de emissão.
- A companhia pode, ainda, emitir títulos sem vencimento, também
conhecidos como
debêntures perpétuas
. São aquelas quepodem ser trocadas por ações da companhia emissora.
As debêntures conversíveis – e também as não-conversíveis, podem contemplar cláusulas de
permutabilidade por outros ativos ou por ações de emissão de terceiros que não a emissora.
TIPOS DE DEBÊNTURES:
- Nominativas são aquelas cujos registros e controles das
transferências são realizados pela companhia emissora no Livro de Registro de Debêntures Nominativas.
- Escriturais são aquelas cujas custódias e escriturações são
feitas por instituição financeira autorizada pela CVM para prestar tais serviços.
GARANTIAS:
- As espécies de garantias poderão ser constituídas cumulativamente.
Em função do tipo de garantia oferecida ou da ausência de garantia, as debêntures são assim classificadas:
Com garantia real: Garantidas por bens integrantes do
ativo da companhia emissora, ou de terceiros, sob a forma de hipoteca, penhor ou anticrese;
– Com garantia flutuante: Asseguram privilégio geral sobre o ativo da emissora, em caso de falência; Os bens objeto da garantia flutuante não ficam vinculados à emissão, o que
possibilita à emissora dispor desses bens sem a prévia autorização dos debenturistas;
– Quirografária ou sem preferência: Não oferecem
privilégio algum sobre o ativo da emissora, concorrendo com igualdade de condições com os demais credores
quirografários, em caso de falência da companhia;
– Subordinada: Na hipótese de liquidação da companhia, oferecem preferência de pagamento tão somente sobre o crédito de seus acionistas; e
- Com garantia fidejussória: É a debênture em que se oferece ao título a coobrigação por fiança, de uma terceira pessoa, geralmente na forma de garantia acessória.
#
CROSS DEFAULT
Vide Apostila´- pág.: 36
FORMAS DE REMUNERAÇÃO DAS DEBÊNTURES:
Podem variar muito. Pode se dar por meio de juros fixos ou variáveis, participação e/ou prêmios, e dependerá do contrato pactuado na escritura de emissão da debênture.
Atualmente, as formas mais utilizadas tem tido como indexador o IGP-M (Índice Geral de Preço – Mercado) ou a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
PROCESSO DE COLOCAÇÃO DE DEBÊNTURES NO MERCADO:
A emissão de debêntures é decidida em assembleia geral de acionistas ou em reunião do conselho de administração da emissora, ambos com poderes para estabelecer todas as
- A companhia deve escolher uma instituição financeira (banco de investimento ou múltiplo, corretora ou
distribuidora de títulos e valores mobiliários) para estruturar e coordenar todo o processo de emissão.
- Essa instituição, denominada coordenador livre, será
responsável pela modelagem da operação; transformação da empresa em Sociedade por Ações e obtenção de registro de companhia aberta, caso seja necessário;
-
preparação da documentação e registro da emissão pública na CVM; formação do consórcio de distribuição;
apresentações; apuração de bookbuilding, se for o caso; e colocação dos títulos aos investidores.
- O coordenador é responsável, ainda, pela realização de uma diligência sobre as informações da emissora que serão distribuídas ao público investidor e utilizadas para a
elaboração do prospecto de emissão.
– O prospecto de emissão, obrigatório nas emissões
públicas, consolida todas as informações relevantes sobre a emissora, permitindo aos potenciais investidores uma
correta avaliação da situação da companhia e das condições gerais da emissão.
PROF. CLAUDIO HENRIQUES
DEFINIÇÃO DO RISCO DE ÁGIO/DESÁGIO DE DEBÊNTURES
-O rating é uma classificação efetuada por empresa
especializada independente que reflete sua avaliação sobre o grau de risco envolvido em determinado instrumento de
dívida.
- No caso de uma emissão de debêntures, avalia a
probabilidade de a companhia emissora não honrar os compromissos financeiros assumidos na escritura de emissão.
- Bookbuilding é um mecanismo de consulta prévia ao
mercado para definição da remuneração das debêntures ou ágio/deságio no preço de subscrição em vista a quantidade de debêntures, para diferentes níveis de taxa, que cada
investidor tem disposição de adquirir.
COMPANHIAS ABERTAS E FECHADAS (pág. 34): - As S.As. são essencialmente mercantis e seu capital social é representado por ações. Podem ser de capital fechado ou de
- As companhias de capital fechado são de propriedade
restrita e suas ações não podem ser negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão. Em muitos casos,
tratam-se de empresas familiares.
- Uma companhia passa a ser de capital aberto quando promove a colocação de valores mobiliários (ações ou
debêntures) em bolsas de valores ou no mercado de balcão. - Para que isso aconteça, há a necessidade de se cumprir várias exigências e formalidades estabelecidas em lei, entre as quais o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). - A colocação dos títulos se faz por meio de uma instituição financeira altamente especializada nesse tipo de operação (Underwriter).
VANTAGENS DAS COMPANHIAS ABERTAS: Aumento da capacidade de financiamento com capital de acionistas e, consequentemente, redução da dependência em relação ao endividamento;
Aumento da liquidez dos títulos de participação acionária e, consequentemente, maior facilidade de entrada e saída de acionistas; Aumento da capacidade de endividamento a prazos mais longos; Desencadeamento da
profissionalização da gestão da empresa;
DESVANTAGENS DAS COMPANHIAS ABERTAS:
Divulgação de informações que a CIA não gostaria que viesse a público;
Obrigatoriedade de distribuição de dividendos em fase de crescimento ou dificuldades; Impacto das decisões
internas sobre o preço de mercado da ação; Custo de
realização da abertura, e eventual fechamento, e os custos de montagem e operação de um departamento de
OPERAÇÕES DE UNDERWRITING
- Operações realizadas por bancos de investimento, sociedades corretoras ou sociedades distribuidoras, com a finalidade de colocação de valores mobiliários de determinada empresa no mercado. Essas instituições financeiras se encarregam e são responsáveis por todas as etapas do processo de venda.
-Com relação à garantia, existem três tipos de lançamento público de títulos:
-Underwriting firme (STRAIGHT):
- É a operação onde a instituição contratada subscreve
integralmente a emissão para revendê-la posteriormente no mercado.
- Nessa forma de contrato a empresa não tem risco algum, pois tem a certeza da entrada dos recursos.
- O risco de aceitação ou não do lançamento pelo mercado fica por MERCADO DE CAPITAIS
-Underwriting “os melhores esforços”: (Best-Efforts)
- Não há qualquer comprometimento por parte do intermediário para a colocação efetiva de todas as ações do lançamento.
- Por outro lado, a empresa não tem a certeza de conseguir aumentar seu capital na proporção pretendida, nem no tempo
envolvido para a sua concretização, já que assume todos os riscos da aceitação ou não das ações lançadas por parte do mercado.
Underwriting tipo Standy-By:
-Reúne as características do “best-efforts” e do “underwriting firme”.
- Neste caso, o intermediário se compromete a colocar as sobras junto ao público em determinado espaço de tempo, após o qual ele próprio subscreve o total das ações não colocadas.
- Isto significa que, depois de decorrido o prazo no qual o
intermediário se compromete a vender as sobras de subscrição ao público, ou “underwriting” se torna do tipo firme.