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MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA

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SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

SEMDES

MUNICÍPIO DE PIRACICABA – SP

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DOS

SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS

SOCIOASSISTENCIAIS DO MUNICÍPIO DE

PIRACICABA

PIRACICABA – SP 2013

(2)

SUMÁRIO

PG

APRESENTAÇÃO

... 4

INTRODUÇÃO

... 6

I - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

... 7

A) SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA... 7

1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)... 7

2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos... 11

2.1. Para Crianças até 6 anos... 12

2.2. Para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos... 14

2.3. Para Adolescentes de 15 a 17 anos... 17

2.4. Para Idosos com Idade Superior a 60 anos... 20

3. Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas... 22

B) PROGRAMAS COMPLEMENTARES... 24

1. Projeto Gerações... 25

2. Projeto Desenvolvimento de Habilidades... 27

3. Banco Social... 29

4. Serviço Emergencial de Auxílio Desemprego... 31

5. Banco de Alimentos... 33

6. Estação Idoso... 35

C) GESTÃO DO CADASTRO ÚNICO... 37

1. Projeto de Monitoramento e Avaliação dos Programas de Transferência de Renda (PTR) ... 38

II - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

... 40

A) SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE... 41 1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e

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Indiví-duos (PAEFI) ... 42

1.1. Serviço de Proteção Social Especial para Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência... 42

1.2. Serviço de Proteção Especial à Mulher Vítima de Violência... 45

1.3. Serviço de Proteção Especial ao Idoso Vítima de Violência... 48

1.4. Serviço de Proteção Especial a PcD Vitima de Violência... 52

2. Serviço de Proteção Social Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)... 56

3. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas famílias... 59

4. Serviço Especializado em Abordagem Social... 62

5. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua... 64

B) SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE... 68

1. Serviço de Acolhimento Institucional... 69

1.1. Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes.. 69

1.2. Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos... 72

1.3. Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Família... 75

1.3.1. Casa de Passagem... 75

1.3.2. Abrigo Institucional... 77

2. Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de Emergências... 80

III - PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA PARA OS

PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL...

82

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APRESENTAÇÃO

A Constituição Brasileira de 1988 elevou a Assistência Social à condição de política pública de seguridade, abrindo um caminho que vem sendo trilhado sob um novo paradigma, registrando um processo de aprofundamento da Assistência Social como direito universal. O adensamento do Marco Legal propiciou novas sínteses e consequentemente novos avanços. Neste sentido, a IV Conferência Nacional de Assistência Social (2003) representa um momento culminante no processo de debate, avaliação e proposição desencadeado pelas conferências municipais e estaduais, com o objetivo de deliberar e apontar os rumos da Política de Assistência Social no País.

Seguindo nesta direção o Plano Decenal de Assistência Social (2007), previu a meta para estabelecer as bases de padronização nacional dos serviços e equipamentos físicos do SUAS. Este ciclo do marco legal se completa com a Resolução Número 109 de 11 de novembro de 2009, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, cabendo a cada município adequar os serviços em âmbito de seu território.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDES), enquanto gestora da Política de Assistência Social de Piracicaba apresenta o manual de orientações técnicas dos serviços, programas e projetos socioassistencial, em âmbito municipal.

Com este trabalho a SEMDES coloca à disposição dos trabalhadores da assistência social os instrumentos necessários para a execução dos serviços diretos e para acompanhamento e avaliação dos serviços prestados em parcerias, criando parâmetros que regulam as provisões institucionais necessárias ao trabalho social e socioeducativo ofertados à população em situação de risco e vulnerabilidade social do município de Piracicaba. Apresenta ainda, as aquisições a serem asseguradas aos usuários, na prestação contínua dos serviços socioassistenciais.

O manual de orientações técnicas dos serviços socioassistenciais do município de Piraci-caba foi elaborado pela Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação, órgão da SEMDES, apoiado por assessoria técnica e aprovado pelo Conselho Municipal de As-sistência Social.

Deu-se em um processo participativo de elaboração conjunta entre representantes do Po-der Público Municipal e das instituições parceiras por meio de diversas reuniões onde cada departamento, representado por seus técnicos e profissionais que atuam diretamen-te na prestação dos serviços, analisaram e apresentaram sugestões.

Desse modo, este momento pôde reunir as diversas contribuições vindas dos profissio-nais envolvidos na prática da assistência, propiciando uma síntese mais aproximada da

(5)

realidade, o que significou a vivência de um processo complexo, relevante para a gestão da Assistência Social no Município de Piracicaba.

Em síntese, este documento representa um importante instrumento na prestação dos Serviços Socioassistenciais onde o poder público, articulado à rede socioassistencial assume de forma renovada e transparente o compromisso e a responsabilidade da garantia dos direitos aos cidadãos piracicabanos.

Gabriel Ferrato dos Santos

Prefeito do Município de Piracicaba

Eliete Nunes F. da S. Secamilli

Secretária Municipal de Desenvolvimento Social

Maria Cecília Kerches de Menezes

Coordenação de Informação, monitoramento e Avaliação

Rosimeire Aparecida Bueno Jorge

Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social

Amabile Furlan

Assessoria Técnica

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INTRODUÇÃO

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Sistema é composto pelo poder público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão compartilhada.

O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada às famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

Engloba, também, a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a públicos específicos de forma articulada aos serviços, contribuindo para a superação de situações de vulnerabilidade. Também gerencia a vinculação de entidades e organizações de assistência social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social e concedendo certificação a entidades beneficentes, quando é o caso.

A gestão das ações e a aplicação de recursos do SUAS são negociadas e pactuadas nas Comissões Intergestores Bipartite (CIBs) e na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Esses procedimentos são acompanhados e aprovados pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e seus pares locais, que desempenham um importante trabalho de controle social.

Criado a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de Assistência Social e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o SUAS teve suas bases de implantação consolidadas em 2005, por meio da sua Norma Operacional Básica (NOB/SUAS), que apresenta claramente as competências de cada órgão federado e os eixos de implementação e consolidação da iniciativa (Site MDS – sala de imprensa acessada em 27/05/2012).

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I - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

A Proteção Social Básica tem como objetivo a prevenção das situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Os serviços destinam-se à população que vive em situação de fragilidade decorrentes da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos. Atua sobre as condições de vulnerabilidade em que se encontram as famílias e indivíduos oferecendo Serviços de: Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas. Estes Serviços oferecem suporte para prevenir o avanço da vulnerabilidade, que certamente levaria à situação de risco, acarretando maior prejuízo futuro, tanto para si, como para os serviços Socioassistenciais.

Os serviços referenciados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) possibilitam a organização e hierarquização da rede socioassistencial no território, a descentralização da política de assistência social, a articulação da rede de proteção básica referenciada ao CRAS e a promoção da articulação intersetorial com as demais políticas e setores, objetivando garantir a integralidade do atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social decorrentes da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade, residentes nos territórios de abrangência dos CRAS.

A) SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das mesmas, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. É um serviço que integra o nível de proteção social básica do SUAS, que tem por objetivo: “prevenir situações de risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”1. O PAIF atua reconhecendo a importância de

responder às necessidades humanas de forma integral, para além da atenção a situações emergenciais.

O Serviço do PAIF é uma atribuição exclusiva do poder público e é desenvolvido necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Desse modo, todos os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos organizam-se em torno do PAIF, sendo a ele articulados.

Os termos “fortalecer, prevenir, promover e contribuir na melhoria”, presentes na descrição do Serviço apontam para seu caráter antecipador à ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social, de modo a ofertar às famílias uma forma de atendimento

1 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Norma Operacional Básica

(NOB/Suas). Brasília: MDS, 2005. p. 33.

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que, como a própria denominação do Serviço traz, protege as famílias. Proteção que além do enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais, atua também no “desenvolvimento de potencialidades”, a partir do reconhecimento de que ninguém está desprovido de tudo: uma família que está sobrevivendo na vulnerabilidade detém ativos importantes. Nessa direção é preciso identificar e fortalecer os recursos disponíveis das famílias, suas formas de organização, participação social, sociabilidade e redes sociais de apoio, entre outros, bem como dos territórios onde vivem (Orientações Técnicas Sobre o PAIF. Vol. 1. 2012).

São considerados atendimentos individualizados no CRAS aqueles realizados de maneira isolada com um indivíduo ou com uma única família. O atendimento é um ato pontual, não se configura como um processo continuado, como é o caso do acompanhamento. Obviamente, as famílias que estão em acompanhamento recebem diversos atendimentos (individualizados ou coletivos), mas nem todas as famílias ou indivíduos que recebem um atendimento no CRAS estão sendo acompanhadas pelo PAIF.

As ações de atendimentos individualizados ser referem a: acolhida de uma família ou indivíduo; escuta e prestação de orientações à família; escuta e encaminhamento da família para a rede socioassistencial ou para outras políticas públicas; resolver problemas relacionados ao recebimento de benefícios; realizar cadastramento ou atualização cadastral do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), individualizado as visitas domiciliares.

Atendimentos coletivos no CRAS são todas as atividades em grupo desenvolvidas com usuários da política de assistência social, tais como: palestras e oficinas e, também, os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos definidos pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

O público-alvo do PAIF são as famílias em situação de vulnerabilidade social. São prioritários no atendimento os beneficiários que atendem aos critérios de participação de programas de transferência de renda e benefícios de prestação continuada (BPC). O desenvolvimento das ações sociais do PAIF deve utilizar-se também de atividades culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. Previnem a institucionalização e a segregação de crianças e adolescentes e oportunizam o acesso às informações sobre direitos e participação cidadã. Ocorrem por meio de trabalho em grupos ou coletivos e organizam-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvem o sentimento de pertença e de identidade, fortalecem vínculos familiares e incentivam a socialização e a convivência comunitária. As ações realizadas pelo PAIF não possuem caráter terapêutico.

O trabalho social com famílias no âmbito do PAIF consiste em um conjunto de procedimentos implementados por profissionais, a partir de pressupostos éticos, conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo. Ele tem por objetivo contribuir na

e para a convivência de um conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos,

afetivos e/ou de solidariedade, a fim de proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho da sua função de proteção e socialização de seus membros, bem como assegurar o convívio familiar e comunitário de maneira “preventiva, protetiva e proativa”. É por meio do trabalho social que o PAIF, no âmbito da Proteção Social Básica do SUAS, contribui para

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a materialização da responsabilidade constitucional do Estado de proteger as famílias (Orientações Técnicas Sobre o PAIF. Vol. 1. 2012, p.13).

Usuários:

Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social, territorialmente referenciada ao CRAS.

Objetivo Geral:

Prevenir situações de risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitário.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1. Fortalecer a função protetiva da família e prevenir a ruptura dos seus vínculos sejam estes familiares ou comunitários, contribuindo para melhoria da qualidade de vida nos territórios. 1. Acolhida: - Recepção no CRAS; - Entrevista; - Visita Domiciliar. 2. Acompanhamento Familiar:

- Elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar; - Serviços Socioeducativos para Famílias;

- Atendimento Individualizado às Famílias; - Atendimento Domiciliar.

3. Atividades Coletivas/Comunitárias:

- Elaboração do Plano de Acompanhamento; - Reuniões Socioeducativas;

- Palestras;

- Campanhas Educativas; - Eventos Comunitários.

4. Encaminhamento com acompanhamento, para bene- fícios e serviços socioassistenciais ou para as demais políticas setoriais.

5. Busca Ativa:

- Deslocamento das equipes;

- Convite para participação em ações do PAIF. 2. Promover aquisições materiais e

sociais, potencializando o protagonismo e autonomia das famílias e comunidades.

1. Identificação das necessidades e potencialidades; 2. Encaminhamentos.

3. Promover acesso a benefício, pro-gramas de transferência de renda e serviços socioassistenciais, contri-buindo para inserção das famílias na rede socioassistencial.

1. Encaminhamento para inclusão no CadÚnico; 2. Encaminhamento para benefícios eventuais;

3. Identificação e inclusão de famílias no PTR do Estado.

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4. Promover acessos à rede de pro-teção social de assistência social, favorecendo o usufruto dos direitos socioassistenciais.

1. Articulação Intersetorial: - Reuniões com a Rede Local;

- Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais.

5. Promover acessos aos serviços setoriais, contribuindo para a consciência e a promoção de direitos.

1. Articulação com profissionais de outros serviços seto-

11riais, movimentos sociais, universidades e outras ins-

11tâncias 2. Palestras; 3. Campanhas;

4. Comemorações de datas significativas, tais como:

66Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil; Dia In-

11 ternacional da Mulher; Dia da Criança; Dia do Idoso,

11 entre outros. 6. Apoiar famílias que possuem,

den-tre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.

1. Identificação das pessoas e formação de grupos por especificidade de interesse;

2. Elaboração do Plano de Acompanhamento; 3. Encontros para troca de vivências;

4. Palestras temáticas.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala para recepção; sala(s) para atendimento individualizado; sala(s) para atividades coletivas e comunitárias; sala para atividades administrativas, instalações sanitárias, com adequada iluminação, ventilação, privacidade, acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conservação,salubridade e limpeza. O ambiente deve possuir outras características de acordo com a regulação específica do serviço e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); materiais permanentes e materiais de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço, tais como: mobiliário, computadores; artigos pedagógicos, culturais e esportivos; Banco de Dados de usuários de benefícios e serviços socioassistenciais; Banco de Dados dos serviços socioassistenciais; Cadastro Único dos Programas Sociais; Cadastro de Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Aquisições dos Usuários:

Ter acolhidas suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; receber orientações e encaminhamentos a serviços socioassistenciais e outras políticas públicas; ter acesso a ambiente acolhedor, com privacidade; vivenciar experiências que contribuam para o estabelecimento e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, fundamentadas em princípios ético-políticos de defesa da cidadania e justiça social; vivenciar experiências potencializadoras da participação cidadã; vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos; ter acesso à documentação civil.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 40% das famílias em PTR (PBF e Renda Cidadã) acompanhadas no período de um ano;

 50% do total das famílias em extrema pobreza sejam acompanhadas pelo PAIF (referência CadÚnico, em 01/08/12 = 2.502);

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 20% de crianças e adolescentes inseridas no CadÚnico participando em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos no período de um ano (referência CadÚnico com per capita até R$ 140,00, em 01/08/12 = 4.085);

 20% de idosos inseridos no CadÚnico participando em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos no período de um ano (referencia CadÚnico com

per capita até R$ 140,00, em 01/08/12 = 190);

 10% de Pessoas com Deficiência inseridas no Cadastro Municipal da pessoa com Deficiência (CAMPED) com renda familiar de até um salário mínimo (SM), participando em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos no período de um ano (referência CAMPED em 01/08/12 = 265).

Fontes de Verificação:

Relatórios Consubstanciados e Relatório Anual de Atividades/Cumprimento do Objeto.

Recursos Humanos:

Equipe de Referência do CRAS (Médio e Grande porte)

Função Carga Horária Quantidade

Coordenador 40hs/semanais 1.(preferencialmente Assistente Social) Assistente Social 30hs/semanais 2

Psicólogo 40hs/semanais 1

Profissional que compõe o

SUAS 40hs/semanais

1.(Pedagogo, sociólogo, antropólogo ou outro profissional compatível com a intervenção social realizado pelo PAIF) Técnicos de nível médio 40hs/semanais 4

Funcionamento:

De segunda a sexta-feira, por período de 8 horas diárias. Necessariamente, a unidade deverá funcionar no período diurno, podendo eventualmente executar atividades complementares à noite, com possibilidade de funcionar em feriados e finais de semana.

Unidade:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

Forma de Acesso:

Por procura espontânea; por busca ativa; por encaminhamento da rede socioassistencial e/ou das demais políticas públicas.

2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Serviço realizado em grupos de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuári-os, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famí-lias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. A intervenção social é planejada visando criar situações desafiadoras para estimular e orientar os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. Sua organização tem o propósito de ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a

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lização e a convivência comunitária. É preventivo e proativo, pautado na defesa e afirma-ção dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Prevê o desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na composição dos grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça entre outros.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social (Tipificação - Resolução 109, p.9).

2.1. Para Crianças até 6 anos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ofertado para crianças até 6 anos tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil, sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao PAIF. Privilegia os espaços de referencia para o convívio grupal oferecendo atividades que atendem as necessidades de desenvolvimento desta faixa etá-ria. As intervenções são pautadas em experiências lúdicas e culturais como formas de ex-pressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.

As atividades e cuidados pautam-se no reconhecimento da condição peculiar de depen-dência, de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das cri-anças, numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. Desenvolvem ativida-des com crianças, inclusive com crianças com deficiência, seus grupos familiares, gestan-tes e nutrizes. Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabeleci-mento e fortaleciestabeleci-mento de vínculos e socialização centrada na brincadeira, com foco na garantia das seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de experi-ências lúdicas, acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras do convívio com familiares.

Com as famílias, o serviço busca estabelecer discussões reflexivas, atividades direciona-das ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado com a criança pequena. Com famílias de crianças com deficiência inclui ações que envolvem grupos e organiza-ções comunitárias para troca de informaorganiza-ções acerca de direitos da pessoa com deficiên-cia, potenciais das crianças, importância e possibilidades de ações inclusivas (Resolução 109/11/1/2009).

Usuários:

Crianças até 6 anos em situação de vulnerabilidade social cujas famílias são atendidas pelo PAIF. Em especial: crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC; crianças cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda; serviço de proteção social especial a indivíduos e famílias; reconduzidas ao convívio fami-liar, após medida protetiva de acolhimento; e outros; crianças residentes em territórios

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com ausência ou precariedade na oferta de serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário; Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos.

Objetivo Geral:

Fortalecer os vínculos familiares e comunitários às crianças até 6 anos oriundas de famílias em vulnerabilidade social, ofertando proteção e atendimento socioeducativo.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1. Apoiar e orientar a criança em seu processo de desenvolvimento e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

1. Orientação e Acompanhamentos; 2. Visita Domiciliares;

3. Articulação com as ações do CRAS;

4. Reuniões com responsáveis e eventos em datas co-

111memorativas; 5. Alimentação. 2.1Desenvolver o sentimento de

pertença e identidade, a sociabilidade e a autonomia por meio do acesso as experiências nas diversas áreas sócioeduca-tivas.

1. Acolhimento e Atendimento individualizado;

2. Atividades condizentes para a faixa etária até 6 anos (artísticas, culturais, esportivas e de lazer, contação de historias; brincadeiras orientadas);

3. Fortalecimento da interação entre crianças do mes-mo ciclo etário.

3. Assegurar espaços de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade.

1. Desenvolvimento de relações de afetividade e socia-

12 bilidade;

2. Atividades em grupo;

3...Desenvolvimento de estratégias para estimular e po-tencializar recursos de crianças com deficiência e o papel das famílias e comunidade no processo de proteção social;

4. Reflexão com as famílias sobre o seu papel na pro- teção das crianças e no processo de desenvolvimen-to infantil.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala de atendimento para apoio técnico e individual/entrevista; Sala para reunião com grupo de família com capacidade superior a 15 pessoas; Sala para atividades socioeducativas com capacidade de no mínimo 25 pessoas; Cozinha e refeitório; Banheiro com acessibilidade; Almoxarifado; Iluminação adequada para todos os ambientes com ventilação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade; Material socioeducativo; Computador com configuração que comporte sistemas de dados e provedor de internet banda larga; Materiais permanentes e de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço.

Aquisições dos Usuários:

Ter acesso a ambiência acolhedora; Ter acolhida suas demandas interesses, necessidades e possibilidades; Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de pensar, agir, atuar; Ter acesso a atividades de lazer, esporte e manifestações

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artísticas e culturais do território e da cidade; Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 75% de frequência das crianças nas atividades;  75% de participação da família nas atividades;

 55% de casos atendidos com vínculos familiares fortalecidos no período de um ano.

Fontes de Verificação:

Relatórios Consubstanciados e Relatório Anual de Atividades/Cumprimento do Objeto.

Recursos Humanos:

Equipe de Referência

Função Carga Horária Quantidade

Coordenador 40hs/semanais 1.Social)por unidade (preferencialmente Assisten-te Assistente Social 30hs/semanais 1 para cada 350 usuários

Psicólogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários Pedagogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários

Orientador socioeducativo 40hs/semanais 1.para cada 25 usuários (nível médio)

Funcionamento:

Serviço ofertado de segunda a sexta-feira (as crianças serão organizadas em grupos com horários de acordo com planejamento).

Unidade:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou referenciada ao CRAS.

Forma de Acesso:

Por procura espontânea; por busca ativa; por encaminhamento da rede socioassistencial ou por encaminhamento das demais políticas públicas.

2.2. Para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Privilegia os espaços de referencia para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo. As atividades socioeducativas se dão por meio de grupos organizados de acordo com o seu ciclo de vida, de modo a garantir aquisições progressivas ao seu desenvolvimento e a prevenção da ocorrência de situações de risco social. Para isso, possibilita a ampliação do universo informacional,

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artístico e cultural de crianças e adolescentes, bem como estimula o desenvolvimento de potencialidades, habilidades e talentos.

A formação dos grupos significa um momento de promoção da socialização e aprofundamento dos relacionamentos, oferecendo aos participantes a vivência de espaços coletivos de diálogo, respeito à opinião e a valores do outro. Os participantes são organizados em grupos por faixa etária (crianças e adolescentes).

A animação desses grupos toma por base temas geradores e transversais identificados no território e na realidade sociocultural de vivência social e familiar dos participantes que são articulados com as questões centrais como: Trabalho Infantil; Direitos e deveres, Meio ambiente, Sexualidade e Identidade.

Estimula à inserção, reinserção e permanência da criança e do adolescente no sistema educacional, a participação na vida pública do território, desenvolvendo competências para o exercício da cidadania, do protagonismo, da autonomia e a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo. Desse modo, contribui para complementar as ações da família e da comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.

Usuários:

Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em situação de vulnerabilidade social cujas famílias são atendidas pelo PAIF, prioritariamente os beneficiários do PETI; crianças reconduzidas ao convívio familiar, após medida protetiva de acolhimento; crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC; crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda.

Objetivo Geral:

Apoiar e orientar a criança e o adolescente em seu processo de desenvolvimento e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1. Ofertar proteção e atendimento socioeducativo às crianças e adolescentes visando assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social.

1. Acolhimento;

2. Atendimento individualizado;

3. Orientação e acompanhamentos (Elaboração do PAF);

4. Visita Domiciliar;

5. Reuniões com famílias. 2. Ampliar o universo informacional,

artístico e cultural bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e formação cidadã.

1. Atividades de convívio grupal (esporte, cultura e la-zer);

2. Palestras;

3. Roda de conversa; 4. Articulação com a rede; 5. Alimentação.

3. Contribuir para a inserção, reinserção e permanência da criança e do adolescente no sistema educacional.

1. Contato com as Escolas para identificar evadidos e frequência das crianças e adolescentes;

2. Desenvolver grupos e/ou ações que estimulem a participação da criança/adolescente.

4. Complementar as ações da família 1. 1. Eventos integrando as unidades com foco em temas

(16)

na proteção e desenvolvimento da criança e do adolescente, fomentando a referência e contra-referência no âmbito do CRAS.

pré-definidos nas áreas de: esporte, jogos, educação geral, cultural e artística;

2. Visitas e passeios monitorados;

3. Participação e apresentação em ações e eventos públicos.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala de atendimento para apoio técnico e individual/entrevista; Sala para reunião com grupo de família com capacidade superior a 15 pessoas; Sala para atividades socioeducativas com capacidade de no mínimo 25 pessoas; Cozinha e refeitório; Banheiro com acessibilidade; Almoxarifado; Iluminação adequada para todos os ambientes com ventilação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade; Material socioeducativo; Computador com configuração que comporte sistemas de dados e provedor de internet banda larga; Materiais permanentes e de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço.

Aquisições dos Usuários:

Ter acesso a ambiência acolhedora; Ter acolhida suas demandas e interesses, necessidades e possibilidades; Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Vivenciar experiências que possibilitem meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; Vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvimento da auto-estima, autonomia e sustentabilidade; Vivenciar experiências de fortalecimento e extensão da cidadania; Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de pensar, agir, atuar; Ter acesso a informações sobre direitos sociais, civis e políticos e condições sobre o seu usufruto; Ter acesso a atividades de lazer, esporte e manifestações artísticas e culturais do território e da cidade; Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; Poder avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 75% de frequência nas unidades;

 75% de participação da família nas atividades;

 75% de crianças e adolescentes matriculados com frequência no Sistema Educacional;

 100% de atendimento a beneficiários do PETI.

Fontes de Verificação:

(17)

Recursos Humanos:

Equipe de Referência

Função Carga Horária Quantidade

Coordenador 40hs/semanais 1Social).por unidade (preferencialmente: Assistente Agente de Ação Social 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários

Psicólogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários Pedagogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários Orientador socioeducativo 40hs/semanais 1 para cada 25 usuários Técnico de nível médio 40hs/semanais 1 para cada unidade

Serviços Gerais 40hs/semanais 1 para cada unidade (nível fundamental) Cozinheira 40hs/semanais 1 para cada unidade caso esteja sendo realizado em parceria com a (nível médio - dispensado

Secretaria Municipal de Educação – SME).

Funcionamento:

De segunda a sexta-feira, por período de 8 horas diárias divididas em dois turnos de 4 horas.

Unidade:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Unidade Referenciada ao CRAS.

Forma de Acesso:

Por procura espontânea; por busca ativa; por encaminhamento da rede socioassistencial; por encaminhamento das demais políticas públicas.

2.3. Para Adolescentes de 15 a 17 anos

O serviço para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribuir para o retorno ou permanência dos adoles-centes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho. As atividades abordam as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no de-senvolvimento integral do jovem. As atividades visam desenvolver habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio da arte-cultura e esporte-lazer. As intervenções devem valorizar a pluralidade e a singularida-de da condição juvenil e suas formas particulares singularida-de sociabilidasingularida-de; sensibilizar para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social; criar oportu-nidades de acesso a direitos; estimular práticas associativas e as diferentes formas de ex-pressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo de jovens no espaço público (Tipificação - Resolução 109, p.10).

Usuários:

Adolescentes e jovens pertencentes às famílias beneficiárias de programa de transferên-cia de renda; Adolescentes fora da escola, egressos do Programa de Erradicação do Tra-balho Infantil; Adolescentes egressos e/ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à exploração sexual; Adolescentes com deficiência, beneficiários ou não do

(18)

BPC; adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade; (R.46 SP) Adolescentes e Jo-vens egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto. (Res. 109 p.11).

Objetivo Geral:

Oferecer proteção social aos adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do desenvolvimento de suas competências, bem como favorecer aquisições para a conquista da autonomia e inserção social, estimulando a participação na vida pública da comunidade.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1..Complementar as ações da família, e comunidade na proteção e de-senvolvimento de adolescentes e no fortalecimento dos vínculos fa-miliares e sociais.

1. Acolhimento e Atendimento individualizado; 2. Orientação e Acompanhamentos;

3. Visita Domiciliar;

4. Reuniões com responsáveis;

5..Elaboração do Plano de Atendimento Individual/grupal.

2..Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de re-lações de afetividade, solidarieda-de e respeito mútuo.

1..Desenvolvimento e fortalecimento de vínculos . familia-res e comunitários;

2. Convívio grupal (esporte, cultura e lazer); 3. Palestras;

4. Roda de conversa. 3..Desenvolver a auto-estima, o

sentimento de pertença e identidade, a sociabilidade e a autonomia por meio do acesso as experiências nas diversas áreas socioeducativas.

1..Vivências para o alcance de autonomia, protagonismo social e formação cidadã;

2..Ampliação do universo informacional, artístico e cultu-ral dos jovens;

3..Desenvolvimento de potencialidades, habilidades, ta-lentos;

4. Eventos em datas comemorativas. 4. Possibilitar o reconhecimento do

trabalho e da educação como direi-to de cidadania e desenvolver co-nhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específi-cas básiespecífi-cas.

1..Inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional;

2. Conhecimento do mundo do trabalho;

3..Desenvolvimento de competências para a compreen-são crítica da realidade social e do mundo contem-porâneo;

4. Encaminhamento para cursos. 5..Complementar as ações da família

na proteção e desenvolvimento do adolescente, fomentando a referencia e contra-referência no âmbito do CRAS.

1..Contato com as Escolas para identificar evadidos e frequência das crianças e adolescentes;

2. Estimulo a participação do adolescente em ações e eventos públicos;

3..Visitas e passeios monitorados;

4..Eventos integrando as unidades com foco em temas pré-definidos nas áreas de: esporte, jogos, educação geral, cultural e artística.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala de atendimento para apoio técnico e individual/entrevista; Sala para reunião com grupo de família com capacidade superior a 15 pessoas; Sala para atividades socioeducativas com capacidade de no mínimo 25 pessoas; Cozinha e refeitório; Banheiro com acessibilidade; Almoxarifado; Iluminação adequada para todos os ambientes com ventilação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade; Material

(19)

socioeducativo; Computador com configuração que comporte sistemas de dados e provedor de internet banda larga; Materiais permanentes e de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço.

Aquisições dos Usuários:

Adquirir conhecimento e desenvolver capacidade para a vida profissional e o acesso ao trabalho; ter acesso a ambiência acolhedora; ter acolhida suas demandas interesses, ne-cessidades e possibilidades; experiências que contribuam para o fortalecimento de víncu-los familiares e comunitários e possibilitem meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potenci-alidades e ampliação do universo informacional e cultural; vivenciar experiências que con-tribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvimento da au-to-estima, autonomia e sustentabilidade; vivenciar experiências de fortalecimento e exten-são da cidadania; vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, adminis-trar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de pensar, agir, atuar; ter acesso a informações sobre direitos sociais, civis e políticos e condições sobre o seu usu-fruto; ter acesso a atividades de lazer, esporte e manifestações artísticas e culturais do território e da cidade; ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; poder avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 75% de frequência nas unidades;

 75% de participação da família nas atividades;

 75% de adolescentes matriculados com frequência no Sistema Educacional;  100% de atendimento a beneficiários do PETI.

Fontes de Verificação:

Relatórios Consubstanciados e Relatório Anual de Atividades/Cumprimento do Objeto.

Recursos Humanos:

Equipe de Referência

Função Carga Horária Quantidade

Assistente Social 30hs/semanais 1 para cada 350 usuários Psicólogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários

Agente de Ação Social 40hs/semanais 1(preferencialmente Assistente Social).para cada 350 usuários Oficineiro 10/40hs/semanais (De acordo com a programação estabelecida com conhecimento na área)

Funcionamento:

Serviço ofertado de segunda a sexta-feira (organizados em grupos com horários de acordo com planejamento).

Unidade:

Centro de Referencia de Assistência Social – CRAS; ou unidades referenciadas ao CRAS.

(20)

Forma de Acesso:

Por procura espontânea; por busca ativa; por encaminhamento da rede socioassistencial; por encaminhamento das demais políticas públicas.

2.4. Para Idosos com Idade Superior a 60 anos

O serviço para idosos(as) com idade superior a 60 anos tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvi-mento da autonomia e sociabilidades e no fortalecidesenvolvi-mento dos vínculos familiares e do con-vívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, inte-ração e proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e potencialize a condição de escolher e decidir (Tipificação - Res. 109 p.10).

Usuários:

Idosos(as) com idade igual ou superior a 60 anos, em situação de vulnerabilidade social, em especial os Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; Idosos de fa-mílias beneficiárias de programas de transferência de renda; Idosos com vivências de iso-lamento por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e comuni-tário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço.

Objetivo Geral:

Prevenir a institucionalização ofertando atividades que contribuam no processo de enve-lhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade, no fortaleci-mento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1. Contribuir para um processo de en-velhecimento ativo, saudável e au-tônomo.

1. Acolhimento e atendimento individualizado; 2. Orientação e acompanhamentos;

3. Visita domiciliares;

4..Elaboração do Plano de Atendimento Individual; 5..Desenvolvimento de potencialidades, habilidades,

ta-lentos. 2. Assegurar espaço de encontro para

os(as) idosos(as) e encontros in-tergeracionais de modo a promo-ver a sua convivência familiar e comunitária.

1. Reuniões e roda de conversa;

2..Vivências para valorizar experiências, estimular e potencializar a condição de escolher e decidir;

3..Palestras com temas de interesse dos idosos;

4..Eventos intergeracionais em datas comemorativas para fortalecimento de vínculos familiares e comuni-tários.

3...Detectar necessidades e motiva-ções e desenvolver potencialida-des e capacidapotencialida-des para novos projetos de Vida que contribuam para o desenvolvimento da auto-nomia e protagonismo social dos usuários.

1..Ampliação do universo informacional, artístico e cultu-ral;

2..Acesso às informações sobre direitos e sobre partici-pação cidadã, estimulando o protagonismo dos usuá-rios;

3..Acesso a experiências e manifestações artísticas, cul-turais, esportivas e de lazer, com vistas ao

(21)

desenvol-vimento de novas sociabilidades;

4..Acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala(s) de atendimento individualizado, sala(s) de atividades coletivas e comunitárias e instalações sanitárias, com adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes; materiais permanentes e de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço, tais como: mobiliário, computa-dores, entre outros; materiais socioeducativos: artigos pedagógicos, culturais e esportivos; banco de dados de usuários(as) de benefícios e serviços socioassistenciais; banco de da-dos da-dos serviços socioassistenciais; Cadastro Único da-dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficiários do BPC.

Aquisições dos Usuários:

Vivenciar experiências para o autoconhecimento e autocuidado; ter acolhida suas demandas interesses, necessidades e possibilidades; receber orientações e encaminhamentos com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais e programas de transferência de renda, bem como aos demais direitos sociais, civis e políticos; ter acesso a ambiência acolhedora. vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; vivenciar experiências que possibilitem meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; ter acesso a serviços, conforme demandas e necessidades; vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvimento da auto-estima, autonomia e sustentabilidade; vivenciar experiências de fortalecimento e extensão da cidadania; vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de pensar, agir, atuar; ter acesso a informações sobre direitos sociais, civis e políticos e condições sobre o seu usufruto; ter acesso a atividades de lazer, esporte e manifestações artísticas e culturais do território e da cidade; ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; poder avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 75% de frequência nas unidades;

 75% de participação da família nas atividades;

 50% de atendimento a beneficiários do PTR em relação à capacidade do serviço.

Fontes de Verificação:

Relatórios Consubstanciados e Relatório Anual de Atividades/Cumprimento do Objeto.

(22)

Recursos Humanos:

Equipe de Referência

Função Carga Horária Quantidade

Assistente Social 30hs/semanais 1 para cada 350 usuários Psicólogo 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários

Agente de Ação Social 40hs/semanais 1 para cada 350 usuários Assistente Social) (preferencialmente Oficineiro 10/40hs/semanais (De acordo com a programação estabelecida com conhecimento na área)

Funcionamento:

Serviço ofertado de segunda a sexta-feira (organizados em grupos com horários de acordo com planejamento).

Unidade:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); ou unidade referenciada ao CRAS.

Forma de Acesso:

Por procura espontânea; por busca ativa; por encaminhamento da rede socioassistencial; por encaminhamento das demais políticas públicas.

3. Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com

Deficiência e Idosas

O serviço de Proteção Social Básica junto a famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no domicílio tem a finalidade de garantir aos idosos e/ou pessoas com deficiência a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários por meio de ações que visam o acesso à rede socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas e de defesa de direitos. Deve garantir os direitos ao desenvolvimento de potencialidades, a participação e conquista de autonomia, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo, no enfrentamento das situações de risco, exclusão e isolamento dos grupos familiares. Deve ainda, desenvolver ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo do serviço. É um serviço referenciado ao CRAS.

O acompanhamento será sistematizado e planejado por meio da elaboração de um Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU: instrumento de observação, planejamento e acompanhamento das ações realizadas. No PDU serão identificados os objetivos a serem alcançados, as vulnerabilidades e potencialidades do usuário.

Usuários:

Famílias e/ou pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situação de vulnerabilidade social pela fragilização de vínculos de pertencimentos e sociabilidade e/ou pela ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária, em especial os beneficiários do BPC - Benefício de Prestação Continuada e/ou beneficiárias do PTR - Programas de Transferência de Renda.

(23)

Objetivo Geral:

Fortalecer a função protetiva da família por meio de ações no domicílio junto a idosos e pessoas com deficiência, prevenindo agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais e/ou o confinamento e isolamento.

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1..Identificar, incluir, apoiar e acompanhar indivíduos e/ou famílias com pessoas com deficiência ou idosos, na perspectiva de prevenir confina-mento e abrigaconfina-mento institu-cional.

1. Acolhida, escuta; 2. Visitas domiciliares;

3. Elaboração de Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU;

4. Encaminhamentos a rede socioassistencial e demais políticas públicas.

2. Identificar demandas de famílias e pessoas para o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e inserção na rede de proteção social e mundo do trabalho.

1..Orientação, encaminhamento e acompanha-mento das famílias e beneficiários incluídos no Serviço; 2..Desenvolvimento de habilidades e

potenciali-dades, estímulo à participação cidadã e construção de contextos inclusivos;

3. Fomento a projetos de inclusão produtiva e de desenvolvimento local.

3..Desconstruir mitos e preconcei-tos sensibilizando grupos comunitários a respeito dos direitos e necessidades de inclusão de pessoas com deficiência e pessoas idosas.

1..Reunião, palestras e debates sobre a realidade vivida por este seguimento;

2. Banco de dados sobre o número de famílias e pessoas que vivenciam estes problemas;

Campanhas para esclarecimentos. 4. Promover aquisições sociais às

famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia de seus membros na comunidade.

1..Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social;

2..Comunicação e defesa de direitos e estímulo a participação cidadã.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Materiais permanentes e de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço; materiais pedagógicos, culturais, esportivos, vídeos; transporte; crachá para identificação; banco de dados dos beneficiários PTR e BPC.

Aquisições dos Usuários:

Ter acesso a ambiente acolhedor; Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Ter acesso à rede socioassistencial e a serviços de outras políticas públicas; Desenvolver habilidades, capacidades e potencialidades das famílias; Ampliar a capacidade protetiva da família e a superação de suas dificuldades; Ter acesso a documentação pessoal; Ter oportunidade de avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações.

Indicadores de Avaliação do Serviço:

 100% de famílias identificadas (fora da rede socioassistencial) acompanhadas pelo serviço;

(24)

 100% de idosos e pessoas com deficiência que necessitam de proteção social no domicilio, com Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU;

 25% de famílias desligadas em até um ano de permanência no serviço pelo alcance dos objetivos propostos.

Fontes de Verificação:

Relatórios Consubstanciados e Relatório Anual de Atividades/Cumprimento do Objeto.

Recursos Humanos:

Equipe de Referência

Função Carga Horária Quantidade

Assistente Social 30hs/semanais 1(preferencialmente com domínio de .para cada 40 usuários libras)

Psicólogo 40hs/semanais 1(preferencialmente com domínio de .para cada 40 usuários libras)

Funcionamento:

Segunda a sexta-feira das 8h00 às 17h00.

Unidade:

Domicílio do(a) usuário(a), podendo ser a equipe de referência administrada por Organização Não Governamental.

Formas de Acesso:

Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas identificadas, encaminhadas pelos CRAS.

B) PROGRAMAS COMPLEMENTARES

Os Programas Complementares são definidos como ações direcionadas às famílias e in-divíduos beneficiários da assistência social, prioritariamente àquelas inscritas no CadÚni-co que tenham CadÚni-como objetivo o desenvolvimento de capacidades e a oferta de oportuni-dades para auxiliar na superação da situação de vulnerabilidade social existente no muni-cípio.

Coordenados pela Semdes estão os projetos aliados a sensibilização, mobilização, para geração de ocupação e renda e a melhoria da qualidade de vida. As ações incluem os se-guintes pontos:

 direitos civis e sociais – projeto gerações;

 desenvolvimento de habilidades – projeto desenvolvimento de habilidades;  microcrédito – banco social;

 auxilio emergencial ao desemprego – frente de trabalho;  segurança alimentar e nutricional – banco de alimentos.

Os Programas complementares poderão ser executados por entidades de assistência social inseridas na rede de atendimento e parceira das políticas públicas. Sua oferta de

(25)

serviços deve ser continuada, planejada e gratuita, dirigida às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidades ou risco social e pessoal conforme preconiza a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742, de 1993).

1. Projeto Gerações

O Projeto Gerações consiste num trabalho socioeducativo com crianças, jovens, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade social, prioritariamente as inseridas os Programas de Transferência de Renda234 e Benefício de Prestação Continuada para idosos (BPC5).

As ações socioeducativas são executadas nos CRAS e/ou em unidades referenciadas a eles, devendo ser trabalhados nos grupos temáticas de promoção a autonomia, tais como: família; comunidade e cidadania; saúde e meio ambiente; cultura, esporte, lazer; empreendedorismo e trabalho.

Estas atividades propiciam a interação pessoal e grupal para o desenvolvimento de habilidades pessoais, a superação de fragilidades sociais e a melhoria da qualidade de vida.

Usuários:

Famílias e indivíduos.

Objetivo Geral:

Potencializar a auto-estima, o protagonismo e autonomia dos usuários, o fortalecimento da função protetiva das famílias, a promoção e melhoria da qualidade de vida e o fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário, valorizando as experiências pessoais por meio de vivencias grupais.

2O Programa Bolsa Família é destinado às famílias que possuem baixa renda mensal, e tem o objetivo principal de oferecer mais qualidade de vida às

pessoas que se enquadram nos parâmetros do benefício. É preciso se enquadrar no perfil específico para ter direito a receber o pagamento do Bolsa Família. O Bolsa Família alia renda ao acesso a serviços de educação, saúde e assistência social. Por isso, crianças e adolescentes precisam manter altos índices de frequência escolar. Os alunos de até 15 anos devem assistir, no mínimo, a 85% do calendário letivo mensal. A exigência para adolescentes de 16 e 17 anos é de 75% das aulas. Os beneficiários que tiverem índices abaixo dos exigidos recebem advertência, podem ter os valores suspensos e até ser retirados do programa, em casos de reiterados descumprimentos. O titular do benefício é preferencialmente a mulher chefe de família com idade mínima de 16 anos. (MDS- Acessado em 02/04/2012 15:15).

3O Programa Renda Cidadã é um programa de transferência de renda temporária, coordenado pela SEDS – Secretaria Estadual de Desenvolvimento

Social, que oferece um benefício mensal por família visando à melhoria das condições de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A elegibilidade das famílias para recebimento do benefício é obrigatoriamente revista a cada 12 meses. Para permanecer no Renda Cidadã, a família com crianças e adolescentes (de 6 a 15 anos) precisa mantê-los freqüentando a escola; e com carteira de vacinação atualizada (até 7 anos). O titular do benefício é preferencialmente a mulher chefe de família com idade mínima de 18 anos.

4O Programa Ação Jovem é um Programa de transferência de renda, coordenado pela Secretaria Estadual Desenvolvimento Social (SEDS), com objetivo

de estimular a conclusão e/ou retorno a educação básica e favorecer a iniciação do jovem no mercado de trabalho. Seu Público alvo são os estudantes de 15 a 24 anos, de ambos os sexos, com ensino fundamental e/ou médio incompleto e que se encontram em situação de vulnerabilidade social, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa. O período de permanência é de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais períodos, sendo o Máximo de 36 meses, desde que o jovem continue atendendo aos critérios de elegibilidade do programa. Por descumprimento de condicionalidade, o jovem poderá ser desligado a qualquer tempo.

5

BPC - Benefício de Prestação Continuada é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema

Único de Assistência Social – SUAS e para acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. O BPC garante a transferência mensal de 1 (um) salário mínimo vigente ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua família. A gestão do BPC é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por intermédio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do Benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

(26)

Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

1. Ampliar o universo informacional com base na garantia de direitos, desenvolvendo ações socio-educativas de caráter grupal, comunitário e social que propor-cionem novas vivências signifi-cativas aos usuários.

1. Reuniões;

2..Leitura de Textos entre outros com discussões coletivas e/ou debates;

3. Exibição de Filmes;

4..Dinâmicas lúdicas, de lazer e recreação, troca de experiências;

5. Palestras temáticas;

6..Atenção individualizada conforme necessidade;

7..Visitas domiciliares para inserção/acompanha-mento dos programas;

8. Oferta de lanche. 2..Desenvolver competências básicas

específicas que promovam a identificação pessoal, a comuni-cação verbal proporcionando experiências que potencializem a auto-estima e a autonomia.

1..Eventos (culturais, esportivos, lazer, artísticos, recreativos);

2. Oficinas temáticas;

3. Gincanas Intergeracionais. 3..Contribuir para a inserção,

reinserção do usuário no sistema educacional.

1. Atenção individualizada conforme necessidade; 2. Contato/Visita a parceiros;

3. Acompanhamento da frequência escolar, no caso de criança, adolescente e jovem;

4. Informação e Orientação. 4..Fomentar a inserção no mundo

trabalho.

1. Palestras e/ou oficinas sobre a legislação trabalhista; 2. Oficina para o ingresso no mundo do trabalho

(elaboração de currículo, vestimenta, comporta-mento, postura na entrevista etc.);

3. Orientação e encaminhamento para cursos. 5..Garantir atendimento

socioedu-cativo de qualidade.

1. Capacitações para equipe de trabalho;

2. Reuniões sistemáticas da coordenação/acom-panhamento com equipe técnica.

Provisões Institucionais, Físicas e Materiais:

Sala para reunião com grupo de família com capacidade superior a 15 pessoas; Cozinha; Banheiro; Iluminação adequada, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade; Material socioeducativo; Banco de registro dos usuários; Materiais de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço (mobiliário, computadores, entre outros); transporte para o desenvolvimento do trabalho da equipe técnica;

Aquisições dos Usuários:

Ser acolhido em suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades. Ter acesso a/ao: atividades e experiências de fortalecimento e exercício de cidadania e de relacionamento e convivência grupal; vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios ético-políticos de defesa da cidadania e justiça social; desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; oportunidade de escolha e tomada de decisões; oportunidade de avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações. Experimentações no processo de formação e intercambio com grupos de outras localidades e faixa etária semelhante.

Referências

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