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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

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Sociedade Civil FGV de Previdência Privada (FGV/PREVI)

(janeiro de 2005)

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

I. Introdução

Neste documento, apresenta -se a política de investimentos a ser seguida pela FGV-PREVI ao longo de 2005. A presente política mantém as determinações da política de investimentos vigente durante o ano de 2004.

II. Informações gerais sobre a FGV/PREVI

A FGV-PREVI é um fundo de contribuição definida, fundado em 1996 para complementar a aposentadoria dos funcionários da Fundação Getulio Vargas. A adesão ao plano é voluntária, e o funcionário que opta por não aderir abre mão de receber a contribuição da patrocinadora. O plano visa apenas acumular recursos nas contas individuais para a complementação da aposentadoria, não havendo qualquer benefício de saúde.

Para funcionários que falecem ou se tornam inválidos antes de atingirem a idade de aposentadoria, há um fundo destinado à cobertura de benefícios de risco. Deste fundo sai o montante para crédito na conta individual cujo valor é igua l ao produto da contribuição mensal da patrocinadora pelo número de meses que faltam para o funcionário completar dezenove anos de serviço.

A FGV/PREVI possui atualmente 1027 participantes ativos e apenas 23 assistidos. A Entidade possui, portanto, um baixo grau de maturidade. Participantes e Patrocinadora contribuem em partes iguais para as contas individuais, em montante que, à escolha do participante, varia entre 1% e 8% do que excede um valor de referência (hoje em

R$1.467,68 (RJ) e R$ 1.653,73 (SP) ), valor este corrigido nas datas de dissídio salarial.

O patrimônio em 30 de novembro de 2004 era de R$ 74.302.303,93. A soma das contribuições mensais da patrocinadora e dos participantes está em torno de R$ 569.000,00.

III. Política de administração: opção pela terceirização

A estrutura administrativa da FGV/PREVI é formada por apenas três diretores que supervisionam as empresas prestadoras de serviço – detalhadas abaixo – além de um Conselho Deliberativo, formado por nove conselheiros e seus respectivos suplentes que se reúnem trimestralmente, e de um Conselho Fiscal com três conselheiros. Um terço dos conselheiros são eleitos pelos funcionários da Fundação Getulio Vargas, e os demais indicados pela patrocinadora. À exceção do Presidente do Conselho de Administração, todos os conselheiros e diretores são funcionários da Fundação Getulio Vargas.

Desde sua criação em 1996, a FGV/PREVI optou por uma estrutura administrativa pequena, onde tanto a gestão das contas de ativo, como as de passivo são terceirizadas a

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empresas especializadas. Os fatores que motivaram a opção pela gestão terceirizada foram: (1º) contenção de custos, decorrente de uma estrutura administrativa interna pequena; (2º) exata identificação dos custos do plano para a patrocinadora, que poderiam ficar escamoteados caso mais funcionários da FGV tivessem que acumular atividades administrativas na FGV/PREVI; (3º) eficiência, proporcionada pela contratação de especialistas; (4º) transparência, facilitada pela divisão de tarefas entre as empresas prestadoras de serviços, criando-se um sistema automático de identificação de desvios de rota (checks and balances), considerado essencial na viabilização de uma estrutura administrativa interna enxuta.

Cada uma das empresas citadas abaixo foi selecionada com base em uma concorrência minuciosa, organizada pela Diretoria, para a qual foram convidadas as principais empresas de cada setor. Exceto no caso da contratação de empresas de auditoria, a escolha da empresa vencedora de uma concorrência é prerrogativa do Conselho Deliberativo que dá a palavra final em uma Reunião Ordinária. No caso de empresas de auditoria, a escolha é prerrogativa do Presidente da Fundação Getulio Vargas.

III.1. Gestão das contas de passivo

A conta de passivo, que até meados de 2003 era administrada pela empresa Prever Consult que se encarregava de toda a contabilidade envolvendo depósitos e saques das contas individuais dos participantes e da patrocinadora, passou ao encargo da Mercer Human Resource Ltda . Também os cálc ulos atuariais relativos aos benefícios por morte e invalidez, o preparo dos planos de custeio, e o acompanhamento da legislação e regulamentação, são delegados à mesma empresa.

III.2. Gestão dos ativos

Os administradores são selecionados com base em uma concorrência minuciosa, organizada pela Diretoria, para a qual são convidados bancos de investimento tradicionais. Os parâmetros de qualificação dos gestores a serem selecionados são: tradição, solidez, capacitação técnica ao atendimento dos objetivos da Entidade, representatividade da carteira de clientes, manutenção da base de clientes, qualidade e manutenção do quadro de profissionais envolvidos na gestão dos recursos, entre outros. A escolha final do(s) administrador(es) vencedor(es) é prerrogativa do Conselho Deliberativo, baseando-se em condições de custo e serviços oferecidos.

Para auxiliar a Sociedade na contratação e avaliação de Gestor(es) de Recursos, a Sociedade pode contratar Consultoria Especializada.

Atualmente os dois administradores contratados são o Banco Pactual, e o HSBC Investment Bank do Brasil. O Banco Pactual assumiu a gestão da parcela dos ativos anteriormente gerida pelo Pictet Modal em conseqüência da decisão deste administrador de encerrar suas atividades em 2003. Cada um dos administradores recebe 50% dos aportes mensais dos participantes e da patrocinadora, os quais são investidos em ativos financeiros de acordo com critérios de diversificação fixados pelo Conselho Deliberativo da FGV/PREVI. Esses critérios serão detalhados abaixo.

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Como remuneração, cada um dos dois administradores de ativos recebe uma taxa de administração anual de 0,4% (quatro décimos por cento) do patrimônio por ele gerenciado. Não se pagam taxas de performance, pois isto poderia estimular uma gestão mais arriscada do que a desejada.

O desempenho dos dois administradores de ativos é medido pela superação dos referenciais de rentabilidade (benchmarks), fator determinante na manutenção dos contratos em vigor. Sobre esse ponto, veja-se detalhamento a respeito da política de investimentos.

Periodicamente cada um dos administradores realiza para a Diretoria e o Conselho de Administração uma detalhada apresentação das estratégias seguidas, onde os conselheiros têm a oportunidade de questionar procedimentos e propor alternativas. III.3. Consultoria de investimentos

Para auxiliar a avaliação do desempenho dos administradores, contamos com o apoio da empresa Mercer Human Resource Consulting Ltda. que faz um acompanhamento mensal de desempenho de administradores externos de cerca de sessenta fundos de pensão. Esta empresa foi escolhida pelo Conselho de Administração em função de sua notória competência e de um custo relativamente baixo vis-à-vis a importância das informações levantadas.

Com base no ranking de gestor es levantado pela Mercer, a FGV/PREVI pode comparar mensalmente o desempenho de seus administradores com o de administradores de outros fundos de pensão, levando em conta referenciais diversos (Selic , IBX, IBOVESPA, etc) e retornos acumulados ao longo de até três anos.

Em 1998, informações geradas a partir desse acompanhamento foram determinantes na decisão de se cancelar o contrato com um administrador cujo desempenho ficou aquém do esperado. Novamente, em 2002, aquelas informações levaram à substituição do Citigoup Asset Management, cujo desempenho ficou abaixo do benchmark, pelo Pictet-Modal Asset Management. Como acima mencionado, a substituição deste último pelo Banco Pactual deveu-se ao encerramento de suas atividades.

III.4. Auditores

As audit orias obrigatórias pela legislação são realizadas por firmas idôneas do ramo. Anualmente realiza-se uma concorrência para a qual são convidadas cinco empresas de auditoria, ficando a escolha da vencedora a cargo da patrocinadora.

III.5. Custódia e consolidação

A partir de janeiro de 2005, a custódia dos títulos da Entidade deixará de ser feita pelo Banco Itaú e passará a ser feita pelos dois administradores de ativos – Banco HSBC e Banco Pactual – tendo sido contratada a Mercer Human Resource Consulting Ltda, para realizar a consolidação das informações relativas aos investimentos, monitoramento do risco de mercado (Divergência Não Planejada – DNP), controle e monitoramento do risco de crédito, elaboração de parecer sobre risco de liquidez e revisão da política de investimentos da Entidade.

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III.6. Instituições financeiras e corretoras

Como os dois administradores de ativos respondem por 100% da administração dos ativos, a FGV/PREVI não atua com outras instituições financeiras, além das citadas acima.

No futuro, à medida em que o patrimônio for crescendo, é provável que um terceiro administrador venha a ser contratado, com base nos mesmos critérios adotados na escolha dos dois primeiros.

IV. Política de escolha de investimentos

A escolha das grandes classes de ativos em que a FGV/PREVI aplica seus recursos é definida pelo Conselho de Administração. Os fatores e critérios que orientam as opções tomadas são:

1º) Os ativos escolhidos devem ter cotação de mercado, de modo a se poder avaliar com precisão a rentabilidade do patrimônio;

2º) Os ativos devem ser diversificados, e se concentrarem em títulos com mínima probabilidade de perda de capital;

3º) Como o fundo é de contribuição definida, não há necessidade de se ficar restrito apenas a ativos com rendimentos muito correlacionados, no curtíssimo e curto prazos, com uma meta atuarial;

4º) Como a população coberta está ainda longe da idade prevista para a aposentadoria plena (65 anos), pode -se escolher ativos de longa maturação em contrapartida de alta rentabilidade.

Com base no primeiro critério, a entidade optou por não possuir imóveis nem conceder empréstimos a participantes, concentrando suas aplicações apenas em ativos financeiros, nos segmentos de renda fixa e variável. De acordo com o segundo cr itério, à exceção de títulos da dívida pública federal onde há uma grande concentração de aplicações, as aplicações são pulverizadas em títulos de vários emissores, todos de primeira linha ou de baixo risco de crédito. O terceiro critério explica a decisão de investir uma parcela razoável (entre 15% e 25% do patrimônio) em ações. O quarto critério, foi determinante na decisão, tomada em março de 2001, de se fazer uma grande aplicação em títulos federais atrelados ao IGP-M, conforme se descreve abaixo.

IV.1. Alocação de ativos

No momento, as aplicações estão divididas em duas parcelas. A primeira compreende aplicações definidas pelo Conselho de Administração que não podem ser alteradas pelos administradores. Esta parcela representa hoje cerca de 20% do patrimônio que está aplicado em títulos federais cujo rendimento está em torno de IGPM + 9% ao ano, com prazo médio de vencimento de um ano. Esses títulos deverão ser carregados até os respectivos vencimentos, sobretudo se confirmada a expectativa do Conselho Deliberativo de que as taxas reais de juros brasileiras tendem a cair a médio prazo. Esta carteira é não discricionária e é gerida pelo HSBC.

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A segunda parcela é gerida ativamente pelos administradores, tendo como meta referencias de renda fixa de curto prazo (Selic ) e de ações (IBX) definidos, também, nos contratos de administração. Os administradores têm liberdade para escolher os ativos que julgarem mais adequados, estando sujeitos à restrição de que o volume aplicado em ações não pode exceder 25% do patrimônio total da entidade. Não se permitem aplicações em ações não listadas na BOVESPA.

O resultado da atuação dos administradores gerou uma fração de 60% do patrimônio aplicado em títulos cujo referencial é oSelic ; e cerca de 20% do patrimônio aplicado em ações tendo como referencial o IBX. A parcela aplicada em Selic e ações varia em função da perspectiva de valorização da bolsa, de acordo com a avaliação dos administradores.

Tem-se portanto, os seguintes limites de aplicação:

- Segmento de Renda Fixa (excluindo investimentos atrelados à índices de inflação): mínimo de 45% e máximo de 85% dos recursos totais da Entidade

- Segmento de Renda Fixa (investimentos atrelados à índices de inflação): até 30% dos recursos totais da Entidade

- Segmento de Renda Variável: mínimo de 15% e máximo de 25% dos recursos totais da Entidade

IV.2. Horizonte dos Investimentos

A política possui um horizonte mínimo de sessenta meses, com revisões anuais e monitoramento no curto prazo.

IV.3. Composição das Carteiras de Investimentos

As carteiras serão compostas, conforme definição do Comitê de Investimentos do Gestor, por ativos de renda fixa e renda variável abaixo descritos, respeitados os limites impostos pela Resolução 3121 e os definidos pela FGV/PREVI.

Não serão permitidos aluguéis de ativos financeiros da FGV/PREVI. Todos os limites aplicáveis devem ser respeitados considerando-se os investimentos da carteira da

FGV/PREVIcomo um todo. Os fundos isoladamente não precisam respeitar os limites

impostos pela Resolução 3121 e pela FGV/PREVI. O Gestor de Recursos contratado é responsável pela constante verificação da conformidade da carteira da FGV/PREVI com o Mandato ao Gestor de Recursos.

§ Renda Fixa:

– Títulos Públicos Federais Pré e Pós-Fixados;

− Títulos Privados de Emissão de Instituições Financeiras e Empresas Não

Financeiras de Primeira Linha com Risco de Crédito Aprovado pelo Comitê de Investimentos do Administrador de Recursos. Todo e qualquer título enquadrado nesta modalidade, deve também ser classificado por, no mínimo,

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uma agência de “rating”, devidamente autorizada a operar no Brasil, como baixo risco de crédito (“investment grade”);

− Não são permitidas aplicações em Títulos Privados de Emissão de

Instituições Financeiras e Empresas Não Financeiras classificados como Alto Risco de Crédito pelo Comitê de Investimentos do(s) Administrador(es) de Recursos ou agência de “rating” autorizada a operar no Brasil;

− Títulos Privados de Emissão de Instituições Financeiras e Empresas Não

Financeiras que não possuam classificação de uma agência de “rating”, devidamente autorizada a operar no Brasil, só podem ser adquiridos mediante risco de crédito aprovado pelo Comitê de Investimentos do Administrador de Recursos como de baixo risco de crédito:

s Certificados de Depósito Bancário (CDBs);

s Debêntures por Emitente Financeiro e Não Financeiro;

s Fundo de Investimento (FIF) e Fundos de Aplicação em Quotas de Fundo de Investimento Financeiro (FAQ);

s Títulos Privados indexados a Índices de Inflação; s Outros Títulos de Renda Fixa.

– Aplicações em títulos do próprio Gestor de Recursos e Empresas Coligadas devem ser realizadas apenas dentro dos limites impostos pela regulamentação pertinente.

– Derivativos (“Swap”, Futuro, Termo e Opções) apenas com objetivo de “hedge” ou posicionamento (aumentar ou diminuir a exposição da Carteira aos mercados de Renda Fixa permitidos na legislação aplicável, EFPC e neste documento). Ressaltamos que o valor nocional líquido de todos os derivativos empregados na gestão de carteiras e fundos não pode ser superior ao respectivo patrimônio líquido das carteiras ou fundos.

§ Renda Variável: – Ações;

– Cotas de Fundo em Ações; – Debêntures Conversíveis; – Outros Valores Mobiliários;

– Derivativos (“Swap”, Futuro, Termo e Opções) com objetivo de “hedge” ou de posicionamento (como substituto para a compra efetiva de ativos). Ressaltamos que o valor nocional líquido de todos os derivativos empregados na gestão de carteiras e fundos não pode ser superior ao respectivo patrimônio líquido das carteiras ou fundos;

Aplicações em ações do próprio Gestor de Recursos e Empresas Coligadas devem ser realizadas apenas dentro dos limites impostos pela regulamentação pertinente.

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– Todas as operações de derivativos (“Swap”, Futuro, Termo e Opções) de vem ser garantidas por Bolsa de Valores ou de Mercadorias e Futuros (BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo e BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros, respectivamente);

– Não serão permitidas operações de derivativos para fins de alavancagem, ou seja, o valor nocional líquido de todos os derivativos empregados na gestão de carteiras e fundos não pode ser superior ao respectivo patrimônio líquido das carteiras ou fundos.

– Não serão permitidos lançamentos de opções a descoberto..

IV. 5. Rebalanceamento das Carteiras

Quando a alocação dos ativos nos segmentos de renda fixa e variável romperem em 10% os limites determinados no item IV.1. do documento, para renda variável, o Gestor deve reajustá-los, obrigatoriamente aos limites dispostos no item IV.1.

IV.6. Alocação Estratégica para a Exposição da Carteira da Entidade

- Segmento de Renda Fixa (excluindo investimentos atrelados à índices de inflação): 60% dos recursos totais da Entidade

- Segmento de Renda Fixa (investimentos atrelados à índices de inflação): 20% dos recursos totais da Entidade

- Segmento de Renda Variável: 20% dos recursos totais da Entidade.

IV. 7. Índice para Comparação de Rentabilidade (“benchmark”) e Tolerância a Risco dos Ativos Administrados da Sociedade

- Renda Fixa (excluindo investimentos atrelados à índices de inflação): 100% Selic ; - Renda Fixa (investimentos atrelados à índices de inflação): 100% do índice de IGP-M

+ 8,0 % aa.

- Renda Variável: 100% IBX médio.

Os “benchmarks” da carteira total de renda fixa e da carteira global da Entidade são representados por meio da ponderação dos “benchmarks” de cada segmento pelos respectivos “targets” definidos para cada segmento (item IV.6.):

- Carteira total Renda Fixa: 75% Selic + 25% (IGP-M + 8,0 %aa)

- Carteira Global: 60% Selic + 20% (IGP-M + 8,0 %aa) + 20% IBX médio

Caso as taxas de juros venham a cair ao longo do ano de 2005, o conselho poderá ajustar o benchmark de renda fixa.

V. Controle e Avaliação dos Riscos

O controle e avaliação dos riscos são feitos conforme determinações da Instrução Normativa SPC nº 4, de 26 de novembro de 2003.

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VI. Estilo de Gestão

O emprego de faixas de limites para a alocação de ativos em cada segmento objetiva uma administração discricionária. Dentro dos limites estabelecidos no item IV.1., poderão ser determinados “Asset Allocations” das carteiras balanceadas, tendo em vista a obtenção de retornos, líquidos das despesas relativas à própria administração de recursos (taxas de administração, corretagem e demais taxas que vierem a ser cobradas pelo Gestor de Recursos), superiores ao “benchmark” (item IV.7.)

VIII. Análise de Performance e Avaliação Quantitativa do(s) Gestor(es) de Recursos

A performance do(s) Gestor(es) de Recursos é avaliada em relação aos “benchmarks” determinados para cada segmento e carteira total.

No longo prazo, o cumprimento da meta atuarial é o principal objetivo da Entidade, portanto, deve ser considerado pelo Gestor de Recursos, principalmente, quando este julgar haver conflitos entre o presente Mandato e a obtenção da meta atuarial.

A análise das rentabilidades está associada à capacidade do(s) Gestor(es) de Recursos na obtenção de “added values” (líquidos de taxas) e assunção de riscos iguais ou inferiores àqueles apresentados pelos “benchmarks”. Serão avaliados trimestralmente com foco em médias anuais.

Face à conclusão da análise, o Conselho Administrativo pode decidir sobre eventual necessidade de substituição do(s) Gestor(es) de Recursos.

IX. Avaliação Qualitativa do(s) Gestor(es) de Recursos

O Gestor de Recursos é avaliado, no mínimo anualmente, sobre os seguintes critérios qualitativos:

§ Aderência aos Mandatos definidos neste Documento;

§ Consistência das atividades efetuadas pelo(s) Gestor(es) de Recursos na gestão dos investimentos, segundo o estilo e filos ofia contratados;

§ Retenção do quadro de profissionais; reposição dos profissionais perdidos por aposentadoria, desligamento, etc;

§ Qualidade da comunicação do(s) Gestor(es) de Recursos com a Entidade; § Competitividade das taxas de administração;

§ Características da(s) empresa(s) de administração de recursos (empresa(s) controladora(s), crescimento dos ativos gerenciados, clientes ganhos e perdidos, etc)

X. Limites para Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários de Emissão e/ ou coobrigação de uma mesma Pessoa Jurídica

Os limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica são aqueles definidos na Regulamentação pertinente.

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XI. Estratégia de Formação de Preço Ótimo no Carregame nto de Posições em Investimentos e nos Desinvestimentos

– Os recursos investidos pela Entidade nos segmentos de Renda Fixa e Renda Variável são geridos por Instituições devidamente cadastradas, registradas e autorizadas pelo Banco Central do Brasil e/ ou Comissão de Valores

Mobiliários, para a prestação de serviços especializados de Gestão de Recursos; – A relação entre a Entidade e seu(s) Gestor (es) encontra-se lastreada em contrato

específico formalizado entre as partes;

– O(s) Gestor (es) de recurso(s) possui (em) poderes discricionários para a compra e venda de títulos e valores mobiliários nas carteiras da Entidade, entretanto respeitando os limites estabelecidos em seus mandatos e assumindo total responsabilidade pelo seu bom cumprimento;

– O principal motivo que levou a Entidade a contratar Gestor (es) profissional (is) foi obter a melhor qualidade na gestão de recursos, portanto, a Entidade possui total convicção de que seus interesses serão sempre observados e que seu(s) gestor (es) utilizam a estratégia de investimentos e desinvestimentos mais adequadas aos objetivos da Entidade;

– Os limites mínimos em cada segmento são obrigatoriamente pontos mínimos de investimentos e os limites máximos são os pontos máximos de desinvestimentos em cada segmento de aplicação.

XII. Avaliação do Cenário Macroeconômico de Curto, Médio e Longo Prazo e a Forma de Análise dos Setores Selecionados para Investimentos

Os limites de alocação estabelecidos para os segmentos de aplicação dos recursos (renda fixa, renda variável) objetivam um nível de retorno dos investimentos que no médio/ longo prazos supere a referência de retorno da Entidade.

A análise dos setores a serem selecionados para investimentos é uma atividade delegada ao(s) gestor(es) de recursos os quais, conforme mencionado no item XI desse

documento, possuem poderes discricionários para a compra e venda de títulos mobiliários desde que em acordo com as determinações desse documento e da legislação vigente.

XIII. Custos da Gestão dos Recursos

Os custos incorridos com cada uma das atividades relacionadas com a administração dos recursos (gestão dos recursos, custódia dos recursos, corretagem, auditoria e consultoria) são informados trimestralmente aos Participantes.

XIV. Início da vigência da Política de Investimentos

A data de aprovação desse documento é 19 de novembro de 2004 e a data do início de vigência é 03 de janeiro de 2005.

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Neste relatório apresentaram-se as linhas mestras que governam a administração da FGV/PREVI. Procurou-se explicar a opção por uma estrutura administrativa interna enxuta onde se prioriza a terceirização, bem como se especificaram os motivos que baseiam as estratégias de alocação de recursos da entidade.

A direção da FGV/PREVI se coloca à disposição da SPC para dar mais detalhes a respeito de quaisquer pontos que por ventura esta Secretaria venha julgar necessários.

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2004.

Renato Fragelli Cardoso Jorge Augusto Rodrigues de Andrade

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1. Entidade Fechada de Previdência Complementar : Sociedade Civil FGV de Previdência Privada (FGV PREVI)

2. Exercício : 2005

3. Ata do Conselho Deliberativo / Data Assembléia : 19/11/2004

4. Plano de Benefício : 1- Plano de Contribuição Definida

5. Meta Atuarial do Plano de Benefício : IGP-DI + 6%aa

6. AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado : Renato Fragelli Cardoso

6.1. Renda Fixa:

-6.2. Renda Variável:

-6.3. Imóveis:

-6.4. Financiamentos:

7. Mecanismo de Informação da Política aos Participantes : ( X ) Meio Eletrônico ( ) Impresso

Alocação dos Recursos 9. Diversificação

Lim.Inf(%) Lim.Sup(%)

X.1 Renda Fixa 75 85 Até 85% nos investimentos de que trata o art. 10, inciso I, incluídos na carteira de renda fixa com baixo risco de crédito X.1.1 Carteira de RF com baixo risco crédito 55 85 da Resolução 3121;

X.1.2 Carteira de RF com médio/alto risco crédito 0 20 Até 80% nos investimentos de que trata o art. 10, incisos II, III, IV, V e VII, incluídos na carteira de renda fixa com baixo risco X.1.3 Derivativos de Renda Fixa 0 80 de crédito da Resolução 3121;

Até 20% dos recursos dos planos para títulos e valores mobiliários de um mesmo estado ou município, de uma mesma pessoa jurídica não-financeira, de seu controlador, de sociedade por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum;

No caso dos investmentos em títulos e valores mobiliários de emissão ou coobrigação de instituição financeira ou de outra instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (art.10, inciso III, e art 11, inciso II) e dos depósi-tos de poupança (art.10, inciso IV, e art. 11, inciso III), o total de emissão, coobrigação ou responsabilidade de uma mesma instituição não pode exceder:

- 25% do patrimônio líquido da emissora, no caso de instituição considerada como de baixo risco de crédito; - 15% do patrimônio líquido da emissora, nos demais casos

X.2 Renda Variável 15 25 Conforme previsto na Resolução CMN 3121/2003, o total das aplicações em ações de uma mesma X.2.1 Carteira de Ações em Mercado 15 25 companhia não pode exceder:

X.2.2 Carteira de Participações 0 20 20% do respectivo capital votante X.2.3 Carteira de RV - Outros Ativos 0 3 20% do respectivo capital total

X.2.4 Derivativos de Renda Variável 0 25 5% do total dos recursos dos plano de benefícios da entidade (ou até 10% quando a ação possuir um percentual igual ou superior a 2% do Ibovespa, IBX, IBX-50 ou do FGV-100)

X.3 Imóveis 0 0

X.3.1 Carteira de Desenvolvimento 0 0 X.3.2 Carteira de Aluguéis e Renda 0 0 X.3.3 Carteira de Fundos Imobiliários 0 0 X.3.4 Carteira de Outros Investimentos Imobiliários 0 0

X.4 Empréstimos e Financiamentos 0 0

X.4.1 Carteira de Empréstimos a Participantes 0 0 X.4.2 Carteira de Financiamentos Imobiliários 0 0

12. Objetivos da gestão

A Entidade possui um plano de benefícios de aposentadoria com baixo grau de maturidade.

O estilo de gestão adotado possui como meta a obtenção dos retornos necessários aos objetivos definidos de Investimentos levando-se em consideração o nível de tolerância a risco da Sociedade.

Os limites de alocação estabelecidos na política de investimentos foram determinados levando-se em consideração as características da população de participantes e assistidos do plano de benefício.

Os limites de alocação estabelecidos para os segmentos de aplicação dos recursos (renda fixa, renda variável) objetivam um nível de retorno dos investimentos que no médio/ longo prazos (60 meses) supere a referência de retorno da Entidade (meta atuarial):

No curto prazo os objetivos são:

Renda Fixa: 75% taxa Selic + 25% (IGP-M + 8,0%aa) Renda Variável: 100% IBX médio

Carteira Total: 60% taxa Selic + 20% (IGP-M + 8,0%a.a.) + 20% IBX médio

13. Critérios de contratação - Administração de carteiras de renda fixa e renda variável

Os Gestores de Recursos são selecionados através de parâmetros de qualificação tais como: tradição, solidez, capacitação técnica ao atendimento dos objetivos da Sociedade, representatividade da carteira de clientes, manutenção da base de clientes, qualidade e manutenção do quadro de profissionais envolvidos na gestão dos recursos, entre outros. Para auxiliar a Sociedade na contratação e avaliação de Gestores de Recursos, a Sociedade pode contratar consultoria especializada.

A escolha final dos gestores vencedores é prerrogativa do Conselho Deliberativo, baseando-se em condições de custo e serviços oferecidos Atualmente a administração dos recursos da FGV Previé realizada pelos seguintes Gestores de Recursos:

Banco Pactual e HSBC Investment Bank do Brasil

QUADRO RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA EFPC, SEGUNDO REGULAMENTO ANEXO À RESOLUÇÃO CMN nº 3.121/2003: 8. Margem de Alocação

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