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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE STREETWEAR

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM

HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE

STREETWEAR

CYBELE CARINA DE FREITAS

FOZ DO IGUAÇU - PR 2020

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“Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE

STREETWEAR

Projeto apresentado à UDC – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, na disciplina Pesquisa em Comunicação, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Orientador: Professora Mestre Cleuza Kuhn

FOZ DO IGUAÇU - PR 2020

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RESUMO

O crescimento e popularização do skate nos últimos anos e o aumento de pessoas que adotaram o estilo streetwear mostram que estão em uma crescente e constante ascensão, de acordo com a Confederação Brasileira de Skate (CBSk). A partir disso, surgiu o interesse em estudar o comportamento do consumidor de streetwear na cidade de Foz do Iguaçu, onde há um crescimento constante de adolescentes e jovens que seguem o estilo e são adeptos do skate e da moda de rua, ao mesmo tem que, muitos jovens adotam somente parte da cultura que envolve esta tendência, isto é, nem todos praticam skate, apenas adotam as vestimentas e acessórios. Logo, se faz necessário investigar o perfil do consumidor de streetwear na tríplice fronteira. O problema de pesquisa a ser investigado no presente trabalho será: Qual é o comportamento do consumidor de streetwear em Foz do Iguaçu? Este trabalho tem como objetivo geral investigar o comportamento do consumidor de streetwear na cidade de Foz do Iguaçu e o marketing voltado para esta área. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, a qual foi realizada de forma virtual através da plataforma digital Google Forms e publicada nas redes sociais Twitter, Instagram e Facebook para coletar respostas, o período de coleta das respostas foi de sete dias de duração durante o mês de outubro de 2020, obtendo 112 respostas. Partindo da análise dos dados coletados, verificou-se que o consumidor de streetwear de Foz do Iguaçu tem tendência a adquirir roupas, calçados e acessórios ao menos uma vez por mês, consome as marcas Adidas, Vans, Converse e Nike. Tem preferência por comprar em lojas físicas, gostando de comprar em lojas físicas e virtuais, tendo a escolha dependendo do valor, produto ou entrega, preza muito pela qualidade do produto e geralmente opta por realizar suas compras através de cartão de crédito.

Palavras-chave: Comportamento do consumidor; Streetwear; Marketing do consumidor.

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ABSTRACT

The growth and popularization of skateboarding in recent years and the increase in people who have adopted the street style show that they are on an increasing and constant rise, according to the Brazilian Skate Confederation (CBSk). From this, interest arose in studying the behavior of streetwear consumers in the city of Foz do Iguaçu, where there is a constant growth of teenagers and young people who follow the style and are adept at skateboarding and street fashion, at the same time that, many young people adopt only part of the culture that involves this trend, that is, not all of them practice skateboarding, they only adopt it as clothing and accessories. Therefore, it is necessary to investigate the profile of streetwear consumers on the triple frontier. The research problem of a being investigated in the present work will be: What is the behavior of the Streetwear consumer in Foz do Iguaçu? This work has as general objective to investigate the behavior of the Streetwear consumer in the city of Foz do Iguaçu and the marketing target for this area. This is a quantitative survey, which was carried out in a virtual way through the digital platform Google Forms and published on the social networks Twitter, Instagram and Facebook to collect responses, the period for collecting responses was seven days in length during the month October 2020, obtaining 112 responses.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Questionário (idade) ... 34

Gráfico 2 Questionário (estado civil) ... 34

Gráfico 3 Questionário (religião) ... 35

Gráfico 4 Questionário (gênero) ... 35

Gráfico 5 Questionário (escolaridade) ... 36

Gráfico 6 Questionário (renda) ... 36

Gráfico 7 Questionário (região) ... 37

Gráfico 8 Questionário (com quem mora) ... 38

Gráfico 9 Questionário (hobby) ... 38

Gráfico 10 Questionário (hobby 2) ... 39

Gráfico 11 Questionário (estilo musical) ... 39

Gráfico 12 Questionário (lugares frequentados) ... 40

Gráfico 13 Questionário (rede social) ... 40

Gráfico 14 Questionário (consumo) ... 41

Gráfico 15 Questionário (local de compra) ... 42

Gráfico 16 Questionário (Afirmativa que representa) ... 42

Gráfico 17 Questionário (marca) ... 43

Gráfico 18 Questionário (hora da compra) ... 43

Gráfico 19 Questionário (forma de pagamento) ... 44

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 8

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

2. 1 SURGIMENTO DO STREETWEAR ... 11

2.1.1 O surgimento de Streetwear no Brasil ... 12

2. 2 MARKETING NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ... 13

2.3 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ... 15

2.3.1 Consumismo ... 17

2.3.2 A tipologia do consumidor ... 18

2.3.2.1 Fatores e variáveis do comportamento do consumidor ... 19

2.3.2.2 Grupos de referência ... 19 2.3.2.3 Grupos de amizade ... 21 2.3.2.4 Família ... 22 2.3.2.5 Cultura ... 22 2.3.2.6 Subcultura ... 23 2.3.2.7 Personalidade e autoconceito ... 24 2.3.2.8 Classe social ... 25 2.3.2.9 Fatores de mercado ... 26 2.3.2.10 Motivação ... 27 2.3.2.11 Percepção ... 28

2.3.2.12 Atenção seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva ... 28

2.3.2.13 Razão de Compra ... 29

2.3.2.14 Aprendizagem ... 29

2.3.2.15 Estilo de vida ... 30

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2 METODOLOGIA ... 31

3.1 ESPECIFICAÇÃO DO PROBLEMA ... 31

3.2 DELINEAMENTO DE PESQUISA ... 31

3.2.1 População e Amostra ... 32

3.2.2 Instrumento de Coleta de Dados ... 32

3.2.3 Procedimento de Coleta de Dados ... 33

3.3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS... 33

4. ANÁLISE DE DADOS ... 45

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 48

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar e estudar o comportamento do consumidor de Streetwear na cidade de Foz do Iguaçu e o marketing voltado para esta área, buscando estudar a satisfação e desejo dos consumidores deste segmento.

A moda Streetwear surgiu por volta dos anos 1950, mas se popularizou no Brasil apenas há alguns anos, sendo uma moda totalmente jovem, em que as pessoas mais novas buscam se expressar por meio de suas roupas, acessórios e através do surf e skate, pode ser considerado um estilo que está sempre mudando e inovando, mas jamais deixando de existir.

Segundo a Confederação Brasileira de Skate (CBSk), em uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no ano de 2015, houve um crescimento de 5%, entre 2009 a 2015, na presença de praticantes do esporte nos lares brasileiros, com menos destaque para a região do Nordeste brasileiro. A evolução do crescimento no decorrer dos anos aconteceu da seguinte forma: entre 2002 e 2006, o crescimento foi de 11%; entre Julho de 2006 e Dezembro de 2009, o aumento foi de 20%, então podemos considerar um aumento de mais de 100% dentro do esporte dentro deste período, não houve a atualização da pesquisa para os anos seguintes a 2009.

Apesar de ser um esporte predominantemente masculino, houve uma enorme expansão também no número de mulheres praticantes do esporte entre os anos de 2009 e 2015. A média da idade entre os praticantes do esporte é de 15 anos, sendo assim, podemos constatar o crescimento e popularização do esporte nos últimos anos e, consequentemente, o aumento de pessoas que adotaram o estilo das ruas, podemos dizer que o skate e o estilo Streetwear estão em uma crescente e constante ascensão, de acordo com a CBSk.

A justificativa deste trabalho vem do objetivo de estudar e analisar o comportamento do consumidor de streetwear na cidade de Foz do Iguaçu, onde há um grande crescimento constante de adolescentes e jovens que seguem o estilo e são adeptos do skate e da moda de rua. Além disso, esses jovens, muitas vezes, adotam somente parte da cultura que envolve esta

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tendência, isto é, nem todos praticam skate, apenas adotam as vestimentas e acessórios. Logo, se faz necessário investigar o perfil do consumidor de streetwear na tríplice fronteira.

A partir do assunto relatado e apresentado na seção anterior, o problema de pesquisa a ser investigado no presente trabalho será: Qual é o comportamento do consumidor de Streetwear em Foz do Iguaçu?

Este trabalho tem como objetivo geral investigar o comportamento do consumidor de Streetwear na cidade de Foz do Iguaçu e o marketing voltado para esta área. Quanto aos objetivos específicos, são:

- Conhecer, por meio de pesquisa bibliográfica, sobre o comportamento do consumidor e sobre as especificidades do Streetwear;

- Investigar, por meio de pesquisa quantitativa o perfil do consumidor de Streetwear e o comportamento de compra dos seguidores do segmento;

- Descrever o perfil do consumidor de Streetwear de Foz do Iguaçu. O comportamento do consumidor sofreu uma mudança considerável e muito drástica desde a década anterior, o que fez com que de um tempo para cá, o tema em volta do assunto sofresse muitas alterações e ficasse cada vez mais moderno, o consumidor está em constante mudança e consequentemente, o mercado tem o dever de acompanhá-lo nesta evolução. Um ponto interessante e visível seria o fato de que, na década passada, a quantidade de lojas virtuais e e-commerce eram bem menores e o consumidor tinha preferência em comprar produtos de forma presencial. O o mercado foi conquistando a confiança do consumidor fazendo com que ele adquirisse maior confiança na hora de adquirir seus produtos, oferecendo frete grátis, garantia e até mesmo brindes.

Segundo Schiffmann e Kanuk (2009), a expressão comportamento do consumidor é definida como comportamento que os consumidores apresentam na procura, compra, na utilização, na avaliação e na destinação dos produtos e serviços que eles esperam que atendam suas necessidades. Sendo assim, o comportamento do consumidor tem como foco a forma com que os indivíduos tomam suas decisões para utilizar de recursos disponíveis em itens relativos ao consumo, por exemplo: o que eles compram, o porquê eles compram, como

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avaliam o que compram após a aquisição, com qual frequência compram, o impacto dessas avaliações em futuras ou possíveis compras e etc.

Este estudo está dividido em 4 partes. A primeira é esta introdução, que apresenta o tema, a justificativa, bem como o problema de pesquisa e os objetivos traçados. O segundo capítulo apresenta a fundamentação teórica, que discorre sobre o comportamento do consumidor e a cultura streetwear. A metodologia compõe o terceiro capítulo, onde estão descritos os encaminhamentos metodológicos deste estudo. No capítulo 4 está a análise dos dados coletados por meio de questionário online. As considerações finais e as referências finalizam este trabalho.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. 1 SURGIMENTO DO STREETWEAR

Com o final da década de 50 na Europa, logo após as guerras que haviam acontecido no mundo, os jovens começavam a ter maior rendimento, e isso elevou significativamente o consumo e tornando o estilo de vida jovem cada vez mais popular sendo destaque entre as pessoas, a televisão, o cinema e o rock 'n' roll começaram a ganhar força. As roupas transmitiam rebeldia, se afirmava que a influência da cultura jovem contribuiria para surgimento da era do consumismo na Europa, pois a moda era algo a apenas passageiro, mas passou a ser uma epidemia e um desejo ser jovem e se vestir como tal.

Enquanto grande parte da população usava roupas formais de alfaiataria, jovens ingleses começaram a adotar um estilo único: camisetas brancas, coturnos e calças jeans justas se tornaram parte do ''uniforme'' jovem da época. As tendências da moda se espalharam de forma rápida devido às viagens internacionais, o que facilitava a disseminação do estilo urbano e moda Streetwear, segundo Banhetti e Pozza (2016).

A década de 60 pode ser considerada um dos períodos mais marcantes do século XX, quando acontecia a busca pela cultura, movimentos sociais, manifestações politicas e artes plásticas estavam em alta, e essa fusão levou o surgimento da moda 'Streetwear', que vem do inglês 'moda de rua' (em tradução livre), que seria o estilo que surge nas ruas com o comportamento dos jovens, está fortemente ligada à cultura skatista. É possível compreender o Streetwear como um visual casual e autêntico que transmite rebeldia, que é considerado não apenas uma forma de se vestir, mas também afirma sua ideologia e atitude dos grupos que seguem a moda, sendo uma forma de se expressar.

Segundo Silva Jr. (2018), o Movimento Punk da década de 70 também foi muito importante para o Streetwear e o surgimento de outros estilos divergentes que sofreram a influência de estilos musicais e artistas, a vestimenta agressiva do estilo punk expressava a revolta contra a cultura e a sociedade, sendo contra as regras e o desejo de serem rebeldes, pessoas que

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lutavam por seus ideais, sendo ativos em manifestações e protestos para defender o que acreditavam.

Banhetti e Pozza (2016) citam Freitas (2012) que afirma que entre a década de 80 e 90 foi o período que começou a se popularizar mais entre as pessoas mais novas, jovens começaram a se manifestar nas ruas, pois perceberam o poder que tinham, e isso levou a um crescimento significativo de bandas como forma de protesto e forma de expressão, a necessidade de mostrar seus valores e seu espaço na sociedade, e isso se estende até os dias de hoje.

Jovens das mais variadas classes sociais eram influenciados pelos meios de comunicação de massa, os movimentos tinham as mais diversas causas, e sentiam a necessidade de interagir com outras pessoas do mesmo estilo para reafirmarem suas identidades. E desta forma percebe-se o quão importante foi a influência de movimentos culturais e sociais posteriores para a formação da identidade dos jovens com o passar das décadas, e mesmo com o estilo das vestimentas sendo modificada com outras tendências, a essência de revolução e rebeldia do que o estilo transmitia nunca mudou.

O skate e o surf foram os esportes que deram origem ao streetwear, mas no final da década de 80 o skate já havia sido emancipado do surf, e assumiu um estilo mais moderno e urbano. Nas ruas norte-americanas também surgia o Hip-Hop, que começou a se englobar na moda das ruas, mas não se pode dizer que todo tipo de roupa que se vê na rua significa streetwear.

O significado vai muito além de roupas, envolve diversas vertentes e movimentos que teve origem nas ruas, uma tendência urbana onde as pessoas tinham o intuito de se expressar com suas vestimentas, então podemos dizer que a moda de rua envolve Hip-Hop, Skatistas, Surfistas e até mesmo o estilo Grunge, afirmam Banhetti e Pozza (2016).

2.1.1 O surgimento de Streetwear no Brasil

Não podemos deixar de falar de Streetwear no Brasil sem citar A Semana da Arte Moderna que ocorreu em 1922, que foi um dos maiores e mais importantes fatores para que a arte contemporânea fosse inclusa no país. A

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partir deste período, qualquer forma de expressão seria considerada uma arte informal.

Contudo, a cultura streetwear somente foi popularizada entre o final da década de 90 e os anos 2010 entre os jovens, Banhetti e Pozza (2016) apud Silva-e-Silva (2007), mantendo seu padrão no mercado até os dias de hoje com poucas alterações no estilo, sendo mais voltado para surfistas e skatistas.

Com o avanço das ferramentas digitais, os jovens conseguem se conectar com maior facilidade e adquirindo conhecimento, mas também se conectando com os demais praticantes dos esportes, o que aumentou a forma com que os jovens se relacionavam com as marcas e com o esporte.

O skate conseguiu se tornar um esporte e adquirir um grande mercado pelo mundo, tendo eventos importantes ao redor do mundo relacionados a prática, tais como X-Games, Street League Skateboarding e Tampa Pro, mas o investimento do esporte no Brasil ainda é baixo, mesmo com a grande quantidade de atletas, alguns de nível internacional como Bob Burnquist, Mineirinho e Leticia Bufoni.

No início dos anos 2000, as marcas nacionais de Streetwear foram reduzidas e deram lugar as multinacionais, deixando o esporte relativamente mais fraco no país, mas o mercado de vendas apenas aumentou e hoje em dia, grande parte das empresas que atuam no mercado brasileiro de Streetwear vem de origem norte-americana e não investem em patrocínio.

No entanto, nos dias de hoje, o investimento em marcas de origem brasileira está crescendo cada vez mais, principalmente em produtos voltados para skatistas e streetwear, com o objetivo de resgatar a popularização do esporte novamente.

2. 2MARKETINGNOCOMPORTAMENTODOCONSUMIDOR

O objetivo do marketing é suprir as necessidades e desejos dos consumidores por meio de produtos e serviços, então conhecer o comportamento do consumidor auxilia para que possamos compreender seus hábitos de compra.

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Segundo MORSH e SAMARA (2005), compreender o consumidor é uma função essencial do marketing para que ele possa cumprir plenamente seus objetivos no desenvolvimento, na produção e na colocação do mercado de bens e serviços apropriados e capazes de satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores, contribuindo, assim, efetivamente para o sucesso do negócio.

Entender a complexidade do comportamento dos consumidores envolve uma grande variedade de áreas do conhecimento, dentre elas: antropologia, psicologia e sociologia, e analisar esses diversos fatores é primordial para compreender o comportamento de compra dos consumidores e os fatores que ajudam a influenciar a decisão de compra.

Podemos dizer que o comportamento do consumidor sofre vários tipos de influência, desde o perfil até suas motivações e interesses ao adquirir um produto, o comportamento do consumidor se caracteriza como processo: um conjunto de ideias ou experiências para satisfazer necessidades e desejos. E esse processo é contínuo não se limitando apenas ao momento de compra.

Segundo a American Marketing Association, o significado de 'marketing' como o processo de planejamento e execução de concepção, precificação, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais, sendo assim, podemos compreender marketing como o planejamento para vender um produto ou serviço, suprindo assim os desejos dos consumidores.

O marketing é considerado uma ciência relativamente recente, que surgiu no século XX e pode ser considerada uma das áreas do conhecimento humano que cresce cada vez mais ao longo dos anos e seu conceito foi evoluindo e pode ser descrito em cinco orientações; orientação do produto, orientação de vendas, orientação de marketing, orientação de marketing societal, orientação de marketing de relacionamento.

Não podemos deixar de citar Henry Ford como referência para o modelo de orientação do produto, que ocorre na fase em que as empresas tinham o foco no desenvolvimento do produto em uma quantidade necessária para que pudessem atender a demanda durante o período da Revolução Industrial,

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sempre valorizando a produtividade para colocar no mercado um produto com um valor acessível para a população.

Após o período da grande depressão econômica de 1929, o foco das empresas passou a ser a orientação de vendas, devido à época de grande crise, desemprego e prejuízos, as indústrias procuravam expandir o número de vendas, visto que havia uma enorme quantidade de mercadorias paradas nos estabelecimentos, ou seja, buscavam formas de vender seus produtos de várias maneiras, com descontos e parcelamentos.

Na década de 50, a economia norte-americana começou a se expandir e a renda das pessoas começou a aumentar de forma significativa e a variedade de produtos também aumentou, e isso levou a indústria a suprir os desejos dos consumidores com itens específicos, sempre inovando as mercadorias, e foi assim que surgiu a orientação de marketing, como conhecimentos até os dias de hoje, tendo um desenvolvimento continuo e incansável, o consumidor ainda possui voz e pode escolher fazer uma solicitação de algum produto.

Entre a metade da década de 70 e início da década de 80, as empresas começaram e se conscientizar em relação a ética corporativa e responsabilidade social, o que deu origem a orientação de marketing societal, que defende que não basta apenas que os produtos supram o desejo do consumidor e obtenha lucros para a empresa, mas também é necessário que as corporações tenham meticulosidade ao cuidar dos impactos que trazem ao meio ambiente e sociedade, não impactando de forma negativa, pois o consumidor começa a ser mais atento as escolhas dos produtos que usam.

E o que podemos chamar de abordagem mais moderna é a orientação de marketing de relacionamento, a imensa variedade de ofertas e concorrência no mercado, o marketing tem foco em conquistar um grupo especifico de consumidores e possíveis consumidores, por meio dos produtos personalizados e serviços voltados para seus compradores, que se identificam com o produto e buscam satisfazer sua necessidade de compra e satisfação por meio da aquisição de um produto de desejo, sendo um fator crucial para as organizações.

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De acordo com Kotler (2000) citado por Samara e Morsch (2005), o conceito de marketing afirma que a chave para atingir os objetivos da organização consiste em determinar as necessidades e desejos dos mercados-alvo e satisfazê-los mais eficaz e eficientemente do que os concorrentes.

O objetivo do marketing é suprir as necessidades e desejos dos consumidores por meio de produtos e serviços, então conhecer o comportamento do consumidor auxilia para que possamos compreender seus hábitos de compra, afirmam Morsch e Samara (2005).

Conforme citado por Schiffman e Kanuk (2009), uma das críticas mais comuns e sarcásticas sobre marketing é a de que as empresas convencem os consumidores de que eles precisam de muitas coisas materiais e de que serão pessoas infelizes e inferiores se não tiverem essas necessidades.

Schiffman e Kanuk (2009) ainda defendem que, pode-se definir o comportamento do consumidor diz respeito ao comportamento que os consumidores apresentam na procura, compra, utilização e avaliação e na destinação dos produtos e serviços que eles esperam que atendam suas necessidades.

Segundo Morsch e Samara (2005), compreender o consumidor é uma função essencial do marketing para que ele possa cumprir plenamente seus objetivos no desenvolvimento, na produção e na colocação do mercado de bens e serviços apropriados e capazes de satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores, contribuindo, assim, efetivamente para o sucesso do negócio.

De acordo com Solomon (2005), o comportamento do consumidor abrange uma área ampla, sendo um estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, compram, usam ou dispõem de produtos, serviços, ideias ou experiências com o objetivo de satisfazer suas necessidades e desejos.

Entender a complexidade do comportamento dos consumidores envolve uma grande variedade de áreas do conhecimento, dentre elas: antropologia, psicologia e sociologia, e analisar esses diversos fatores é primordial para

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compreender o comportamento de compra dos consumidores e os fatores que ajudam a influenciar a decisão de compra.

Podemos dizer que o comportamento do consumidor sofre vários tipos de influência, desde o perfil até suas motivações e interesses ao adquirir um produto, o comportamento do consumidor se caracteriza como processo: um conjunto de ideias ou experiências para satisfazer necessidades e desejos. E esse processo é contínuo não se limitando apenas ao momento de compra, afirmam Samara e Morsch (2005).

Samara e Morsch (2005) acreditam que o consumidor é como um iceberg. Ele se movimenta no mercado e todos podem visualizá-lo, como a ponta de um iceberg, mas suas reais intenções, motivações e atitudes permanecem ocultas.

Essa metáfora nos ajuda a compreender melhor o consumidor, pois podemos dizer que o mesmo é movido por influências que estão submersas, tais como: suas necessidades, atitudes, hábitos, motivações, percepção e etc, ou seja, o indivíduo é capaz de ser influenciado por diversos fatores no ambiente, o que justifica seu comportamento.

Sabemos que a perspectiva do marketing está em constante mudança, e se modificou através de um processo em conjunto com a influência e a sincronicidade junto à evolução do consumidor, pois ao mesmo tempo em que o ser humano evolui, também ocorre a evolução do consumidor, fatores primordiais para o marketing.

2.3.1 Consumismo

Samara e Morsch (2005) citam Karsaklian (2000), que sintetiza o processo que envolve os fatores psicológicos do consumidor, afirmando que o ato de compra não surge do nada, seu ponto inicial de partida é a motivação que conduzirá uma necessidade, a qual pode despertar um desejo. Baseando-se nesBaseando-se “deBaseando-sejo” é que surgem as preferências por determinadas formas específicas de atender à motivação inicial e essas preferências estarão diretamente ligadas ao autoconceito.

Para Schiffman e Kanuk (2009), todo indivíduo tem necessidades, algumas são instintivas, outras adquiridas, as instintivas estão diretamente

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ligadas às biogênicas, como alimentação, água, ar, abrigo, vestuário e etc, e as adquiridas são aquelas que se resultam da nossa cultura ou ambiente em que vivemos, podem incluir a necessidade por afeição, prestígio, poder e aprendizagem.

2.3.2 A tipologia do consumidor

O consumidor possui diversas formas e características, pode ser uma criança de 5 anos que pede um brinquedo para os seus pais ou até mesmo um diretor de uma empresa multinacional que precisa adquirir um produto, como por exemplo um novo sistema de software para seus funcionários.

O consumidor é frequentemente utilizado para descrever dois tipos diferentes de entidades consumidoras, que seriam o consumidor pessoal e o consumidor organizacional, segundo Schiffman e Kanuk (2000) citados por Samara e Morsch (2005).

Consumidor pessoal seria aquele que adquire produtos para consumo próprio (uma escova de dente, uma bolsa), para sua casa (televisor) ou para um amigo, como um presente, nessas situações os produtos são adquiridos para os consumidores finais.

Nem sempre o comprador do produto é o consumidor, por exemplo: a mãe (compradora) pode adquirir algo para seu filho (consumidor) como um computador, e a avó seria a pagadora do produto. Entendendo melhor a diversidade dos papéis que o consumidor pode desenvolver dentro do processo de compra, Morsch e Samara (2005) citam Philip Kotler (2000):

Iniciador: pessoa que sugere a ideia de adquirir um produto ou serviço; Influenciador: pessoa que influencia na decisão de compra; Decisor: pessoa que decide sobre componentes da decisão de compra (o que comprar, onde comprar);

Comprador: pessoa que efetivamente realiza a compra Usuário: a pessoa que consome o produto ou serviço comprado;

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O consumidor organizacional seriam empresas, órgãos governamentais, instituições civis (hospitais, escolas e etc) e entidades sem fins lucrativos. Uma empresa no ramo industrial, por exemplo, precisa adquirir sua matéria-prima e componentes de fornecedores para poder produzir sua mercadoria, assim como uma escola precisa adquirir diversos tipos de produto, como produtos de limpeza, artigos para escritório e afins.

2.3.2.1 Fatores e variáveis do comportamento do consumidor

Segundo Samara e Morsch (2005), as influências socioculturais que exercem o mais amplo e profundo impacto no comportamento do consumidor e nos fornecem uma visão mais abrangente do iceberg humano podem ser segmentadas em: classe social, cultura, subcultura, grupos de referência, família, papéis desempenhados pelo homem ou pela mulher.

Para Kanuk e Schiffman (2009), os fatores que afetam a influência do grupo de referência são familiares, amigos, classe social, subculturas selecionadas, cultura própria e outras culturas.

Se os membros do grupo estão utilizando um produto e obtendo satisfação ao consumi-lo, o consumidor poderá se basear nessa experiência propria para se basear em sua tomada de decisão. Morsch e Samara (2005) afirmam que o conceito de grupo de referência é amplo e pode incluir indivíduos e instituições, sejam reais ou imaginários, aos quais uma pessoa recorre para orientar seu próprio comportamento que o afetará de forma positiva ou negativa.

Para Schiffman e Kanuk (2009), o grau de influência que um grupo de referência exerce sobre o comportamento do indivíduo normalmente depende da natureza do indivíduo e do produto e de determinados fatores sociais.

2.3.2.2 Grupos de referência

De acordo com Schiffman e Kanuk (2009), grupo de referência é qualquer pessoa ou grupo que sirva como ponto de comparação e/ou referência para um indivíduo na formação de valores e atitudes gerais ou específicas, ou de um

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guia específico de comportamento. Esse conceito fornece uma perspectiva importante para conhecermos o impacto de outras pessoas sobre as opiniões, atitudes e comportamento de consumo de um indivíduo específico.

Na perspectiva do marketing, os grupos de referência são grupos que servem como estruturas de referência para indivíduos nas decisões de compra ou de consumo, a utilidade deste conceito é destacada pelo fato de que não impõem restrições ao tamanho do grupo ou associação, tampouco exige que os consumidores se identifiquem com um grupo tangível.

Grupos de referência servem como parâmetro para atitudes ou comportamentos específicos ou estreitamente definidos, podendo ser uma família vizinha cujo estilo de vida seja admirável, afirmam Schiffman e Kanuk (2009).

Um grupo de referência é qualquer pessoa ou grupo que sirva como ponto de comparação ou referência para um indivíduo na formação de valores e atitudes gerais ou específicas ou de um guia específico de comportamento, esse conceito fornece uma perspectiva para se conhecer o impacto de outras pessoas sobre opiniões, atitudes e comportamento de consumo de outro indivíduo ou grupo, explicam Kanuk e Schiffman (2009).

Samara e Morsch (2005) afirmam que grupo de referência é o grupo com o qual um indivíduo se identifica e serve como ponto de comparação ou referência para a formação geral ou específica de valores, atitudes ou comportamentos, ditando um padrão. Os grupos podem ser diversificados e grandes, como universitários, etnias ou membros de um partido político, também podem ser pequenos e íntimos.

Samara e Morsch (2005) citam Solomon (2002) que afirma que os grupos de referência influenciam os consumidores de três formas, sendo elas:

Influência expressiva de valor: O indivíduo acha que a compra ou o uso de determinada marca promoverá a imagem que outros têm dele ele agrega a imagem que ele deseja ter ou aspira ser, fazendo com que ele tenha senso de identidade e idealização.

Influência utilitária: A decisão de compra é baseada no desejo de satisfazer os colegas de trabalho ou pessoas com as quais o indivíduo tem interações.

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Influência informativa: O indivíduo busca informação sobre o produto em grupos de profissionais especialistas ou associações que trabalham com o produto como profissão.

Para Kanuk e Schiffman (2009), líderes do mercado estão interessados na capacidade dos grupos de referência em modificar as atitudes e o comportamento do consumidor estimulando a conformidade, e para isso, o grupo de referência deve realizar alguns passos, tais como:

- Informar o indivíduo ou o tornar consciente de um produto ou marca específicos;

- Proporcionar ao indivíduo a oportunidade de comparar sua própria opinião com as atitudes e o comportamento do grupo;

- Influenciar o indivíduo a adotar atitudes e um comportamento consistente com as normas do grupo;

- Legitimar a decisão de utilizar os mesmos produtos que o grupo.

Como já citado por Schiffman e Kanuk (2009), os consumidores são potencialmente influenciados por um grupo diversificado de pessoas que estão em contato. Considerando que há cinco grupos de referência específicos, como uma espécie de grupo representativo dos tipos que influenciam as atitudes e o comportamento dos consumidores: (1) grupos de amizade, (2) grupos de compras, (3) grupos de trabalho, (4) grupos ou comunidades virtuais e (5) grupos de ação de consumo.

2.3.2.3 Grupos de amizade

Grupos de amizade são considerados e classificados como grupos informais, pois não são estruturados e necessitam de determinado nível de autoridade. Em termos de influência relativa, logo depois da família do indivíduo, os amigos são os mais propensos a influenciar as decisões de compra do indivíduo.

Os amigos preenchem uma grande variedade de necessidades (companhia, segurança e oportunidades para discutir problemas), sendo também um sinal de maturidade e independência, por representarem uma ruptura com a família e formação de laços sociais com o mundo externo.

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Profissionais de marca reconhecem a força da influência do grupo de amizades e mostram situações do tipo em seus anúncios, afirmam Schiffman e Kanuk (2009).

Para Morsch e Samara (2005), o grupo de amigos pode ser considerado um dos mais influentes itens dentro dos grupos de referência, exercendo um forte poder na tomada de decisão de um indivíduo.

2.3.2.4 Família

A família é um grupo de referência muito importante em termos de efeitos sobre o comportamento do consumidor, segundo Samara e Morsch (2005). Considerado o grupo mais influente, ela serve como um filtro para os valores e as normas de todo o nosso ambiente social, caracterizando-se geralmente por uma residência em comum, pela presença de laços de afeto, por uma obrigação de apoio e cuidado mútuo é por um senso comum de identidade, segundo explicações de Mittal e Newman (2001) citados por Samara e Morsch (2005).

Para Schiffman e Kanuk (2009), apesar de muitos profissionais do marketing reconheçam a família como unidade básica da tomada de decisões familiares, eles examinam com maior frequência as atitudes e o comportamento do membro da família que eles consideram ser o principal tomador de decisões, ou seja, em alguns casos, eles também examinam as atitudes e o comportamento da pessoa mais propensa a ser o principal usuário do produto ou serviço.

2.3.2.5 Cultura

Morsch e Samara (2005) citam o antropólogo Ralph Linton, que afirma que a cultura é “a herança social total da humanidade”. Ela tem uma influência profunda, cujo efeito resulta em normas para a sociedade. O termo pode designar também variantes locais da herança social, características de um grupo de indivíduos.

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Nesse sentido, Morsch e Samara (2005) afirmam que o conjunto de costumes, crenças e valores evoluem por meio de comportamentos, fatos e símbolos significativos que ajudam as pessoas a se comunicar e interpretar avaliando a realidade como membro de uma sociedade.

O significado de cultura de acordo com Kanuk e Schiffman (2009) é abrangente e amplo, pois necessita de um estudo detalhado do caráter de toda a sociedade, incluindo fatores como idioma, leis, religiões, música, hábitos alimentares, conhecimento, arte, tecnologia, padrões de trabalho e outros aspectos que dão à sociedade seu aspecto instintivo.

Allen e Torres (2009) citam Kahle (1996), que afirma que a cultura de uma sociedade pode ser examinada pela mensuração de dimensões culturais do país, apesar de haver uma discussão extensa sobre o conceito de cultura, não há consenso sobre a definição exata de seu significado.

2.3.2.6 Subcultura

Para Schiffman e Kanuk (2009), os componentes de uma determinada subcultura possuem crenças, valores e costumes que os diferenciam de outros membros da mesma sociedade, definindo subcultura como um grupo cultural distinto onde há um segmento identificável dentro de uma sociedade maior e mais complexa.

Sendo assim, o perfil cultural de uma nação ou uma sociedade é composto por dois elementos distintos: as crenças, valores e costumes exclusivos adotados pelos membros de determinadas subculturas; e os temas culturais centrais ou básicos compartilhados pela maior parte da população, independentemente de determinados agrupamentos sobre culturais. Schiffman e Kanuk (2009) ainda mencionam exemplos de grandes categorias subculturais: nacionalidade, religião, região geográfica, raça, gênero, idade, ocupação e classe social.

Em uma sociedade complexa e heterogênea, como a brasileira, temos a existência de subculturas, que é definido por Samara e Morsch (2005) como grupos, dentro de uma cultura, que exibem padrões de comportamento específicos o bastante para distingui-los dos demais, dentro da cultura, esses

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tipos de subculturas são: idade, religião, raça, níveis de renda, nacionalidade, sexo, tipo de família, ocupação, região geográfica e comunidade.

2.3.2.7 Personalidade e autoconceito

Morsch e Samara (2005) afirmam que a personalidade exerce uma influência psicológica no processo decisório, similar a percepção, a personalidade tem como tendência se desenvolver com o tempo, resultando em traços individuais que criam uma orientação geral para diversas situações.

Para Schiffman e Kanuk (2009), o significado de personalidade possui uma grande variedade de pontos de vista, o que torna difícil a obtenção de uma definição única e oficial, sendo assim, propõem a definição de personalidade como as características psicológicas internas que determinam e refletem como uma pessoa reage ao ambiente em que está, a ênfase nessa afirmação está diretamente ligada nas características internas (qualidades, atributos, traços, entre outros fatores que diferenciam os demais indivíduos).

Morsch e Samara (2005) afirmam que a personalidade exerce uma influência psicológica no processo decisório, similar a percepção, a personalidade tem como tendência se desenvolver com o tempo, resultando em traços individuais que criam uma orientação geral para diversas situações.

De acordo com Morsh e Samara (2005), a personalidade do consumidor se constrói em função de dois fatores: genética e o a condição do meio em que o indivíduo está inserido. E definem a personalidade como o conjunto de características psicológicas e únicas que levam a reações relativamente correntes e contínuas em relação ao ambiente, características como: autoconfiança, domínio, sociabilidade, autonomia, defesa, adaptabilidade e agressividade são referências comuns ao serem utilizadas para descrever traços de personalidade.

Para Schiffman e Kanuk (2009), a personalidade possui três propriedades distintas com fundamental importância, sendo elas: (1) a personalidade reflete diferenças individuais; (2) a personalidade é estável e duradoura; (3) a personalidade pode se modificar.

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Segundo Samara e Morsch (2005), o autoconceito inclui uma ideia de que a pessoa geralmente é (eu real) e o que ele gostaria de ser (eu ideal) em relação aos traços de personalidade, posses, hábitos, comportamento e relacionamento. O autoconceito do comportamento do consumidor possui cinco dimensões: eu real (a maneira como os consumidores veem a si mesmos); eu ideal (como desejam ser); eu social (como sentem que os outros veem); eu ideal para os outros (como ele gostaria que os outros o vissem); eu esperado (como os consumidores esperam ver a si mesmos em algum momento futuro específico).

2.3.2.8 Classe social

Segundo Morsch e Samara (2005), uma das influências importantes que atua sobre o consumidor é a classe social. Praticamente toda a sociedade possui alguma forma de estrutura de classes sociais, e todas as pessoas compostas por ela possui uma posição específica dentro dessa sociedade. As classes são relativamente permanentes de uma sociedade coisa os membros você é valores, comportamentos interesses similares.

A análise da natureza da classe social proporciona uma visão mais ampla de como as influências sociais atuam sobre os consumidores por isso é necessário descrever os fatores usados na identificação das classes sociais, tais como: escolaridade, ocupação, área em que reside, tipo de residência e fonte de riqueza.

Não há uma concordância geral sobre a forma de mensuração da classe social, os pesquisadores utilizam um grande número de técnicas que consideram proporcionar uma boa aproximação das classes sociais. As abordagens sistemáticas para esse fim se enquadram nas seguintes categorias amplas: mensurações subjetivas, mensurações de reputação e mensurações objetivas das classes sociais.

Schiffman e Kanuk (2009), afirmam que os pesquisadores mensuram a classe social se baseando no status social, ou seja, definem cada classe social

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pelo status que os membros dessa classe têm em comparação com os de outras classes sociais.

Na abordagem subjetiva da mensuração de classes sociais, os indivíduos são solicitados a estimar suas próprias posições de classe social, realizando a seguinte pergunta: Qual dessas quatro categorias descreve melhor sua classe social: baixa, média baixa, média alta ou classe alta?

Mensuração de reputação requer que os informantes da comunidade selecionada façam julgamentos iniciais relativos à participação de outras pessoas em classes sociais dentro da comunidade.

As mensurações objetivas exigem que as pessoas considerem sua própria classe ou a dos outros membros da comunidade, consistindo em variáveis demográficas ou socioeconômicas selecionadas concernentes aos indivíduos em questão.

No Brasil, uma das classificações mais utilizadas pelos profissionais de marketing, principalmente como ferramenta para segmentação de mercado, é a categorização de classes sociais econômicas, que utiliza variáveis sociais e econômicas como critério para comportamento e posse de bens econômicos, se baseando em uma pontuação atribuída para cada grupo de fatores, permitindo que o profissional do marketing avalie e posiciona o consumidor em 5 classes sociais ordenadas: A, B, C, D e E. (MORSCH; SAMARA, 2005).

2.3.2.9 Fatores de mercado

Segundo Schiffman e Kanuk (2009), a segmentação de mercado pode ser definida como o processo de dividir um mercado em subconjuntos distintos de consumidores com necessidades ou características em comum.

A estratégia de segmentação possibilita que os produtores evitem entrar na competição no mercado com a diferenciação de ofertas, não apenas nos preços, mas também na embalagem, apelo emocional, na distribuição e atendimento. O processo de troca entre grupo de produtores, vendedores e os consumidores acontecem no ambiente que chamamos de mercado.

O mercado representa o conjunto de compradores reais ou potenciais em posição de demandar produtos ou serviços. Segundo Morsch e Samara

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(2005), os mercados possuem características próprias agora, que são condicionadas por aspectos como ordenamento legal, a natureza do comércio e dos produtos envolvidos na troca, o perfil dos agentes participantes na transação e as forças econômicas e comerciais existentes, como oferta e procura.

Schiffman e Kanuk (2009) afirmam que há diversas categorias de características que servem como bases mais populares para a segmentação de mercado, entre elas: fatores geográficos, fatores demográficos, fatores psicológicos, características relacionadas ao uso e fatores da situação de uso, benefícios procurados e formas de segmentação híbrida, como: perfis demográfico-psicográficos, fatores geodemográficos e valores e estilo de vida.

2.3.2.10 Motivação

De acordo com Morsch e Samara (2005), as necessidades básicas humanas estabelecem a base da busca de satisfação do consumidor no mercado. Elas podem ser, conforme sua natureza necessidade de biogênicas (necessidades fisiológicas inatas de elementos indispensáveis, como água, alimento, abrigo e etc) ou necessidades psicogênicas (aprendidas no processo de se tornar um membro da sociedade, como status de reconhecimento).

As necessidades surgem de estados de detenção, e quando atingem um nível de intensidade se transforma em um motivo que direcionam o comportamento para certas metas, esse motivo (estímulo ou impulso) expressa a motivação, ou seja, a força causal que orienta o comportamento humano. Para Schiffman e Kanuk (2009), motivação é a força impulsionadora que existe nos indivíduos que os induz à ação. Todo indivíduo possui necessidades 12 pontos algumas são inatas e outras adquiridas. As necessidades inatas são as fisiológicas, que incluem necessidades como: abrigo, sexo, alimentação, ar, vestuário e etc, sendo consideradas necessidades primárias.

Necessidades adquiridas são aquelas que surgem com um tempo, em resposta à nossa cultura ou ambiente em que estamos inseridos, induzindo autoestima, prestígio, afeição, poder, aprendizagem e etc, e por serem

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necessidades psicológicas (ou psicogênicas) são consideradas necessidades secundárias.

2.3.2.11 Percepção

A percepção é definida como o processo pelo qual um indivíduo seleciona, organiza e interpreta estímulos em uma imagem significativa coerente do mundo, afirmam Schiffman e Kanuk (2009). Pode ser descrita como sendo a maneira aqui vemos o mundo à nossa volta, dois indivíduos podem ser expostos aos mesmos estímulos sob as mesmas condições aparentes, mas a maneira como cada pessoa reconhece, seleciona, organiza e interpreta existimos é um processo altamente individual baseado nas próprias necessidades, valores e expectativas de cada pessoa.

De acordo com Morsch e Samara (2005), percepção é a forma como as pessoas coletam e interpretam os estímulos provindos do ambiente em que estão inseridas. Todo indivíduo usa a percepção para criar sua própria realidade, pelo fato de a mente humana ter limites para a quantidade de estímulos como que pode lhe dar, filtramos as informações do meio ambiente de forma coerente com aquilo que cada um acredita ser pertinente é importante. A percepção seria uma orientação para o mundo esse terno resultante de experiências anteriores, atitudes, normas culturais é comportamento aprendido.

2.3.2.12 Atenção seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva

Sousa (2019) cita Kotler e Keller (2006), que afirmam existir três processos de percepção: a atenção seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva.

A atenção seletiva se refere aos filtros dos estímulos, significa que especialistas de marketing devem se esforçar ao máximo para atrair a atenção

dos consumidores.

Distorção seletiva: tendência de modificar e transformar a informação em significados pessoais, e interpretar de forma com que se adapte aos seus

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prejulgamentos.

A retenção seletiva se refere à nossa propensão a lembrar dos pontos positivos mencionados a respeito de um produto que gostamos e esquecermos dos pontos positivos que foram expostas a fabricação de produtos da concorrência.

2.3.2.13 Razão de Compra

Segundo Morsch e Samara (2005), a razão de compra se refere ao objetivo de consumo, ou seja, o que exatamente a compra possibilitará e para quem. Morsch e Samara (2009) citam Mowen e Minor (2003), que também chamam a razão de compra como “definição de tarefa”, e está ligada diretamente à finalidade da compra. Geralmente, os consumidores adquirem um produto para uso próprio, uso doméstico ou presente. Dependendo do objetivo, as escolhas poderão variar.

Morsch e Samara (2009) citam Engel, Blackwell e Miniard (2000), que definem situações de uso como razões de compra, referentes às situações nas quais o consumo acontece, situações de uso decorrem estritamente do ambiente no qual um produto é utilizado e influenciam as características que o consumidor procura em tal produto.

2.3.2.14 Aprendizagem

Outro fator importante dentro da psicologia do comportamento do consumidor é o aprendizado, porque a grande parte do processo de consumo é a aprendizagem. O consumidor, ao recorrer a experiências anteriores e diversas fontes de informação para tomar sua decisão de compra, estaria a longo prazo, desenvolvendo um aprendizado. Uma pessoa tem seu processo de aprendizado intensamente afetado pelas consequências do comportamento adotado.

Comportamentos que resultam em consequências satisfatórias possuem tendência a se repetirem, assim como aqueles que não geram satisfação tem a

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tendência de serem evitados, portanto, a aprendizagem envolve ligações entre o estímulo e a resposta, afirmam Morsch e Samara (2005).

2.3.2.15 Estilo de vida

Samara e Morsch (2005) definem análise de estilo de vida como estudo do padrão de vida de uma pessoa, expressado por suas atividades, opiniões e interesses. Também chamada de psicografia (descritiva da constituição psicológica e comportamental), é considerada uma abordagem para analisar e descrever os consumidores com base em suas respostas e declarações sobre seus valores, modalidades de vida e interesses.

Samara e Morsch (2005) ainda explicam que é uma das maneiras mais comuns de segmentação, pois estilo de vida vai além da classe social e da personalidade, descrevendo um padrão de interação com a sociedade e com o mundo.

2.3.2.16 Fatores psicológicos

Schiffman e Kanuk (2009) afirmam que as características psicológicas se referem às qualidades internas ou individuais do consumidor, geralmente são determinadas por variáveis psicológicas, por exemplo: os consumidores podem ser segmentados em termos de suas motivações, atitudes, personalidades, aprendizado e atitudes.

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2 METODOLOGIA

Esse capítulo tem como objetivo descrever a metodologia que foi utilizada no trabalho, descrevendo os procedimentos que foram utilizados para realizar as pesquisas sobre o assunto que abordamos e também a especificação do problema do projeto e em seguida as perguntas de pesquisa, realizando as pesquisas através da metodologia quantitativa, coletando dados de forma online por Google Forms.

Segundo Gomides (2002), uma variante significante a considerar neste processo é a dificuldade de se iniciar no caminho da pesquisa científica, de conhecer seus passos, entender os quesitos válidos e necessários e ter sabedoria para superar as armadilhas que aparecem no decorrer do caminho.

Schiffman e Kanuk (2009) afirmam que a pesquisa quantitativa é descritiva por natureza e utilizada pelos pesquisadores para conhecer os diversos efeitos de entradas promocionais sobre o consumidor, capacitando os profissionais de marketing a antecipar e prever o comportamento do consumidor. Uma pesquisa quantitativa consiste em um projeto de pesquisa, coleta de dados e instrumentos a serem usados, e preparação de amostra. Três esquemas básicos são utilizados nas pesquisas quantitativas: observação, experimentação (em um laboratório ou no campo, como alguma loja de varejo) ou levantamento (realizando perguntas as pessoas).

3.1ESPECIFICAÇÃODOPROBLEMA

O problema de pesquisa a ser tratado no trabalho é: Qual é o comportamento do consumidor de Streetwear em Foz do Iguaçu?

3.2DELINEAMENTODEPESQUISA

Esta pesquisa contou com duas fases: a primeira teve como objetivo preparar o instrumento de coleta de dados, elaboração das perguntas e publicar as perguntas no site voltado para a coleta dessas perguntas. A

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segunda fase teve como objetivo analisar e levantar os dados do questionário realizado.

Segundo Gil (2002), as pesquisas do tipo estudo de corte se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento desejamos conhecer, e se refere a pessoas que possuem alguma característica em comum, se constituindo uma amostra a ser acompanhada por um tempo, sendo analisada e observada. Isso se procede a solicitação de informações de um grupo acerca do problema que será tratado utilizando uma análise quantitativa para obter-se as conclusões correspondentes.

Malhotra (2001) afirma que há dois tipos de pesquisas que são constantemente utilizados nas pesquisas de marketing: exploratória e conclusiva. A pesquisa conclusiva é mais formal e organizada do que a exploratória, se baseando em amostras grandes, assim os dados coletados são sujeitos a uma análise quantitativa.

3.2.1 População e Amostra

Os levantamentos abrangem um universo de elementos tão grandes que se torna impossível de considerá-los em sua totalidade, por esta razão, o mais comum é trabalhar com uma amostra, ou seja, com uma pequena porcentagem de elementos que compõem o universo, relata Gil (2002).

A população que constituiu este trabalho foi de adolescentes e jovens (15 a 30 anos de idade) residentes na cidade de Foz do Iguaçu no estado do Paraná. Foram, a partir do encaminhamento do questionário, selecionadas pessoas que seguem a streetwear e o que o conceito representa, praticam skate ou são apenas adeptos aos vestuários e acessórios da moda de rua.

Schiffman e Kanuk (2009), afirmam que quase sempre é impossível obter informações de todos os componentes da população ou do universo a ser estudados, pesquisadores utilizam amostras, um subconjunto de uma população é utilizado para estimar as características dessa população.

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Questionário é considerado um instrumento de coleta de dados formado por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador, cita Lakatos e Marconi (2002). Geralmente, o pesquisador envia o questionário ao entrevistado, seja pelo correio ou um portador, e depois de preenchido, o entrevistado devolve ao pesquisador da mesma forma a pesquisa realizada.

De acordo com Lakatos e Marconi (2002), algumas exigências devem ser levadas em consideração para que o estudo ofereça boas perspectivas científicas, como: a fidelidade da aparelhagem, precisão e consistência dos testes; objetividade e validez das entrevistas e dos questionários; critério da seleção de amostra.

3.2.3 Procedimento de Coleta de Dados

A pesquisa quantitativa foi realizada de forma virtual através da plataforma digital Google Forms e publicada nas redes sociais Twitter, Instagram e Facebook para coletar respostas, a período de coleta das respostas foi de sete dias de duração durante o mês de outubro de 2020, obtendo 112 respostas.

3.3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para Gil (2011), a análise de dados está estreitamente relacionada com a interpretação. Enquanto a análise tem o propósito de organizar e resumir os dados possibilitando o fornecimento de respostas ao problema apresentado, a interpretação tem como finalidade buscar o sentido mais abrangente das respostas, associando-as a conhecimentos previamente adquiridos. Na opinião de Gil (2011, pg160), “a maioria das pesquisas sociais desenvolvidas requer de algum tipo de análise estatística.”

Este trabalho teve como objetivo analisar e estudar o comportamento do consumidor de streetwear dos moradores de Foz do Iguaçu. Foram construídas 20 perguntas sobre o tema, onde obtivemos 112 respostas. Abaixo podemos ver os gráficos com as perguntas e respostas do questionário.

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1- Qual é sua idade?

Foi perguntada a idade das pessoas, obtivemos 46 respostas correspondentes a 40.2% de pessoas que possuem entre 19 e 22 anos de idade, tendo um maior destaque no gráfico. Em seguida, tivemos 20.5% dos resultados que seriam de pessoas de idade entre 23 a 26 anos de idade. Foi obtido 9.8% como porcentagem referente a 27 e 30 anos de idade. E 3.6% dos resultados representam idades variadas.

2- Estado civil

A pergunta seguinte foi referente ao estado civil, a porcentagem de 78.6% corresponde aos solteiros que responderam o questionário, sendo 89 pessoas. Em seguida temos 15.9% das respostas que somam o total de 18 Gráfico 1 Questionário (idade)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 2Questionário (estado civil) Fonte: Elaborado pela autora

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pessoas casadas. E 5,3% dos resultados é de pessoas que constituem uma porcentagem menor do questionário, sendo divorciadas e viúvas.

3- Segue alguma religião?

Logo em seguida tivemos a pergunta se a pessoa que estava respondendo o questionário seguia alguma religião. Os resultados foram: 43 pessoas correspondentes a 37.5% não seguiam nenhuma religião; 24 pessoas correspondem 21.4% que seguem o catolicismo; 14 pessoas seguem religião protestante; 9% correspondem a 8 pessoas que responderam que seguem outra religião; e 12,5% correspondem a outras religiões, como ateísmo, cristianismo, agnosticismo, candomblé, umbanda e espiritismo, somando o total de 15 pessoas.

4- Gênero que se identifica Gráfico 3 Questionário (religião)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 4 Questionário (gênero) Fonte: Elaborado pela autora

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Referente ao gênero que a pessoa se identifica, obtivemos 66.1% das respostas de 75 mulheres (cis ou trans). 29.5% corresponde a porcentagem de 33 homens (cis ou trans) que responderam o questionário. 4.4% das respostas somam o total de 5 pessoas que se identificam como não-binárias ou outro.

5- Nível de escolaridade

46.4% corresponde a 53 pessoas que possuem ensino fundamental incompleto; 38.4% correspondem a 43 pessoas que possuem formação superior; 13 pessoas correspondem a 11.6% de pessoas que possuem ensino médio completo; 4 pessoas correspondem 8.6% que são as demais alternativas (ensino médio incompleto e ensino fundamental incompleto), não houve respostas referentes a ensino fundamental completo.

6- Renda Familiar

Gráfico 5 Questionário (escolaridade)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 6 Questionário (renda)

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49 pessoas que responderam possuem renda familiar acima de R$6.000,00 e isso soma a porcentagem de 43.8%. Vale ressaltar ainda que, na pergunta de número 7 consta que 59% das pessoas moram com os pais, então o valor possui uma grande chance de ser esse devido a esse motivo. Já 25 pessoas (que somam a porcentagem de 22,3%) possuem a renda familiar de R$1.500,00 a R$3.000,00. 16.1% das pessoas que responderam esse questionário possuem a tenda familiar entre R$4.501,00 até R$6.000,00. E logo em seguida temos 16 pessoas (14.3%) que possuem a renda familiar de R$3.000,00 a R$4.500,00. Representando o menor valor no gráfico, há uma porcentagem baixa (3.6% que é o equivalente a 4 pessoas) de pessoas que tem como renda mensal o valor de até R$1.500,00.

7- Qual região você mora em Foz do Iguaçu?

Podemos ver que 29.5% (33 das pessoas) moram em outro bairro de Foz do Iguaçu que não foi citado na questionário. Outros 23.2% (26 pessoas) moram na região central da cidade. 12.5% (14 pessoas) moram na região da KLP. Como o questionário foi divulgado nas redes sociais twitter, instagram e facebook, foi obtido 22.3% (25 pessoas) que responderam que não moram em Foz do Iguaçu. E as demais alternativas somam o total de 12.6% (14 pessoas) que moram em outros bairros e regiões de Foz do Iguaçu, como Carimã, Vila Portes, Jardim São Paulo, Parque Imperatriz, Porto Meira, Três Lagoas e Vila C.

Gráfico 7 Questionário (região)

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8- Mora com quem?

52.6% das pessoas responderam que moram com os pais, somando o total de 59 pessoas. 16.1% responderam que moram com marido ou esposa, somando 18 pessoas. 12.5% responderam que moram sozinhas, somando o total de 14 pessoas. 21 pessoas responderam as demais alternativas, sendo com parentes, namorado(a) e amigos.

9- Você tem um hobby?

101 pessoas responderam que possuem algum tipo de hobby (90.2%), e 9.8% não possuem um hobby. Na questão seguinte, perguntei qual era o hobby que a pessoa tinha.

Gráfico 8 Questionário (com quem mora)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 9 Questionário (hobby)

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10- Caso sim, qual:

33% colocaram algum outro tipo de hobby que não foi citado no questionário, somando o total de 37 pessoas. 11.6% das pessoas responderam que praticam algum esporte, seria interessante em uma próxima possível pesquisa, pedir a especificação do esporte que a pessoa pratica para traçar um possível padrão de comportamento dos consumidores de moda streetwear. 10.7% das pessoas responderam que gostavam de ler ou escrever. 8.9% das pessoas responderam que tocam algum instrumento. 8% das pessoas responderam que gostavam de pintar (aquarela, óleo sobre tela, grafite e afins). E o restante dos resultados somam uma pequena porcentagem de 27.8%.

11- Qual desses estilos musicais você diria que mais te define?

A porcentagem de pessoas que escutam música Pop é de 24.1%, outro gênero musical que não foi citado no questionário é de 15.2%. MPB soma o total de 10.7%. A porcentagem de pessoas que ouvem Rock é de 8% e sertanejo de 9.8%, as demais alternativas somam o total de 32.4%.

Gráfico 10 Questionário (hobby 2) Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 11 Questionário (estilo musical)

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12 -Para onde costuma sair?

Obtivemos um resultado bem amplo nessa questão, pois a pessoa poderia marcar mais de uma alternativa, e a maioria respondeu que costuma sair para casa de amigos e conhecidos, somando o total de 75%. Pode ser agrupado em locais que possuem música ao vivo (Zeppelin Old Bar, Ostra Bêbada, Guns n’ Beer , Hell’s Dogs) totalizando 86.6%. Agrupando também locais que possuem arguile (Lounges e Looby) obteve um total de 18.7%.

21.4% dos resultados somam ambientes a céu aberto, como Gramadão da Vila A e pistas de skate. 29.5% somam o total dos bares que possuem música alternativa, como Europa Bar, Sudacas e Amarantha Pub. E bares estilo ‘’boteco’’, temos o Bar do Juca, Ibiza Deck Bar, Eden Steak Bar e Capitão Bar que somam 35,7% dos resultados. E outros locais que não foram citados no questionário somam 37.5%.

13- Qual rede social acessa com mais frequência?

Gráfico 12 Questionário (lugares frequentados) Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 13 Questionário (rede social) Fonte: Elaborado pela autora

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56.3% das pessoas responderam que consomem a rede social Instagram com maior frequência, em seguida temos a rede social Twitter com 21.4% e depois a rede social Facebook com 13.4%. As demais redes sociais somam 9% no questionário.

14- Com qual frequência você adquire roupas, acessórios e calçados?

Para descobrir a frequência que o consumidor de streetwear adquire produtos foi perguntado sobre, e foi obtido que 31.3% das pessoas compram pelo menos uma vez por mês, 29,5% disseram que compram apenas quando necessário, 26.8% compram ao menos uma vez a cada seis meses. 8% compram pelo menos duas vezes por mês, e uma pequena porcentagem de 4.5% compram pelo menos uma vez por ano.

15- Onde você costuma fazer suas compras de roupas, acessórios e calçados?

Gráfico 14 Questionário (consumo) Fonte: Elaborado pela autora

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De acordo com o gráfico, pode ser visto que os consumidores de streetwear tem a preferência de comprar seus itens em lojas físicas, temos 62.5%. Em seguida 22.3% que preferem comprar em sites, 8.9% tem preferência em comprar suas roupas, calcados e acessórios em lojas em redes sociais. 6.3% das pessoas preferem comprar em brechós e outros.

16- Qual dessas afirmativas te representa mais?

62.5% das pessoas compram em lojas físicas e virtuais, mas depende de alguns fatores, como o tipo de produto, valor e entrega. 11.6% preferem comprar pela internet apenas alguns tipos de produto, geralmente que não precisam ser experimentados ou vestir antes de escolher. 19,6% das pessoas preferem comprar apenas em lojas físicas ou comprar pela internet, comprando em lojas físicas apenas o que não encontram online.

Gráfico 15 Questionário (local de compra)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 16 Questionário (Afirmativa que representa)

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17- Marcas que consome:

Um ponto importante para definir o comportamento do consumidor de streetwear é saber quais marcas ele consome, as marcas que foram citadas no questionário são populares entre consumidores de moda de rua e streetwear, então obtivemos 73.2% das pessoas que consomem a marca Adidas, 66.1% consomem a marca Nike, 45.5% consomem a marca Converse, 44.6% consomem a marca Vans.

As marcas Adidas, Nike, Converse e Vans são as mais populares entre pessoas que consomem streetwear, mas foi obtido outras marcas com porcentagens menores.

18- Ao adquirir um produto, qual desses itens você considera mais importante na hora da compra:

Gráfico 17 Questionário (marca)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 18 Questionário (hora da compra)

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A grande maioria das pessoas que responderam o questionário prezam muito pela qualidade do produto na hora de comprar, somando 36.6% do resultado, 23.2% compram por causa da estética do produto, 21.4% prezam pelo valor do produto na hora da compra.

19- Ao comprar roupas e acessórios, qual forma de pagamento você mais utiliza?

Pode ser visto no gráfico que a maioria dos consumidores de streetwear têm preferência em pagar seus ítens com cartão de crédito, somando o total de 67% ou 75 pessoas. Já 23.2% têm preferência no pagamento via cartão de débito, contabilizando o total de 26 pessoas.

PagSeguro, cheque e boleto bancário tem o total de 9.8%, somando 11 pessoas que têm como preferência essas formas de pagamento. As alternativas PicPay, transferência bancária e Paypal foram selecionadas pelos consumidores.

20- Antes de comprar um produto, você geralmente procura a opinião Gráfico 19 Questionário (forma de pagamento)

Fonte: Elaborado pela autora

Gráfico 20 Questionário (opinião)

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