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FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA CURSO: ADMINISTRAÇÃO RHAYANA COSTA DE OLIVEIRA

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Academic year: 2021

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RHAYANA COSTA DE OLIVEIRA

CONTRIBUIÇÕES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA

FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA

Medianeira - PR 2019

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RHAYANA COSTA DE OLIVEIRA

CONTRIBUIÇÕES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA

FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA

Trabalho apresentado ao curso de Administração, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Administração na Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira.

Profº. Antônio Carlos Ferreira, Ms.

Medianeira - PR Junho - 2019

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CONTRIBUIÇÕES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA

FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA

POR

RHAYANA COSTA DE OLIVEIRA

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração, para obtenção do grau de Bacharel em Administração, pela banca examinadora formada por:

________________________________ Orientador Profº. Antônio Carlos Ferreira, Ms.

________________________________

1o Membro: Profª Margarete de Fátima Marcon, Ms.

________________________________

2o Membro: Profª Genailda Ramos Neves, Esp.

________________________________

Coordenadora Profª Margarete de Fátima Marcon, Ms.

(4)

Dedico esse trabalho a Deus, a minha família, amigos e professores que contribuíram para a realização deste.

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, o autor da vida, pela saúde e privilégio de vivenciar uma nova experiência e o cumprimento de mais uma fase em minha vida.

A minha família que sempre esteve presente em minha vida, e aos amigos que também me acompanharam nesta caminhada.

Ao professor orientador Mestre Antonio Carlos Ferreira que me acompanhou neste trabalho. Obrigada pela paciência, compreensão e conselhos.

À Faculdade Educacional de Medianeira – UDC pelos dados disponibilizados e apoio na pesquisa.

A todos os professores que, durante este percurso, contribuíram para minha formação acadêmica.

Por fim, e não menos importante, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

(6)

“A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso.”

(7)

RESUMO

As instituições de ensino têm um grande desafio: formar e educar profissionais para um mercado de trabalho demasiado volátil. Por possuir um papel tão importante na formação de profissionais, essas instituições de ensino devem proporcionar aos estudantes o desenvolvimento e aprendizado que lhes possibilitem concorrer em mercado de trabalho tão disputado, de forma que possam ter a sua empregabilidade garantida e obter satisfação no trabalho. O objetivo deste trabalho foi analisar as contribuições do curso de graduação em Administração para o desenvolvimento pessoal e profissional dos egressos, formados no primeiro semestre de 2017 ao segundo semestre de 2018 da Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira. Quanto ao instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário adaptado de Witte (2006), visando obter as informações necessários para responder aos objetivos. Os resultados apontaram que. 71% dos respondentes estão exercendo atividades profissional relacionada a sua formação. Quanto à área de atuação profissional dos egressos, os principais resultados obtidos foram que 21% desempenham suas atividades na área de finanças/orçamentos, seguidos por 20% na área de vendas, 16% na área de administração de materiais/logística, 14% na área da produção, 6% na área de recursos humanos e também 6% na área de organização e métodos e outros 17% em outras áreas não especificadas. De maneira ampla os egressos foram questionados também se há adequação do curso ao mercado de trabalho. Os resultados obtidos foram que 59% dos egressos acham que não há total adequação entre o que é ensinado e o que o mercado de trabalho exige destes profissionais, mas que ao serem questionados se fariam novamente o curso de graduação em administração 78% responderam que fariam novamente este curso. O mercado de trabalho está cada vez mais concorrido e a lista de pré-requisitos para preenchê-los tem aumentado consideravelmente, em virtude de os gestores estarem em busca de profissionais com qualificações.

(8)

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - CONTÉUDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA (EIXO 1) ... 32

QUADRO 2 - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (EIXO 2) ... 33

QUADRO 3 - CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS (EIXO 3)... 33

QUADRO 4 - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (EIXO 4) ... 34

QUADRO 5 - MATRIZ CURRICULAR DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA - UDC ... 35

QUADRO 6 - OS DEZ PAPEIS DO ADMINISTRADOR ... 45

QUADRO 7 - PROGRAMAS DE APERFEIÇOAMENTO DOS ADMINISTRADORES ... 47

QUADRO 8 – CIDADE DE RESIDÊNCIA DOS EGRESSOS... 62

QUADRO 9 – SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS ... 65

QUADRO 10 – ÁREA DE ATUAÇAO DOS EGRESSOS ... 65

QUADRO 11 – NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO ONDE OS EGRESSOS ATUAM . 66 QUADRO 12 – FATORES QUE INFLUENCIARAM NA ESCOLHA DO CURSO ... 68

QUADRO 13 – IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS CONTEÚDOS DO CURSO ... 69

(9)

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - GÊNERO ... 60

GRÁFICO 2 - IDADE DOS EGRESSOS ... 61

GRÁFICO 3 - ESTADO CIVIL ... 61

GRÁFICO 4 - ANO DE CONCLUSÃO DO CURSO ... 63

GRÁFICO 5 - FORMAÇÃO COMPLEMENTAR ... 63

GRÁFICO 6 - PÓS GRADUAÇÃO ... 64

GRÁFICO 7 – PERFIL PROFISSIONAL ... 64

GRÁFICO 8 – FORMA DE INGRESSO NA ORGANIZAÇÃO ... 66

GRÁFICO 9 – FUNÇÃO/CARGO DOS EGRESSOS NAS EMPRESSAS QUE ATUAM ... 67

GRÁFICO 10 – RENDA MENSAL DOS EGRESSOS ... 67

GRÁFICO 11 – ADEQUAÇÃO DO CURRÍCULO A REALIDADE PROFISSIONAL DOS EGRESSOS ... 71

GRÁFICO 12 – ADEQUAÇÃO DO CURSO AS EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO ... 72

GRÁFICO 13 – CONTRIBUIÇÕES DO CURSO PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS EGRESSOS ... 73

GRÁFICO 14 – OPÇÃO PELO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EM RELAÇÃO A OUTROS CURSOS ... 73

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CEP – Código de Endereçamento Postal. CES – Câmara de Educação Superior. CFA – Conselho Federal de Administração. CFE – Conselho Federal de Educação. CH – Carga Horária.

CNE – Conselho Nacional de Educação.

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. CRA – Conselho Regional de Administração.

EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo. EBAP – Escola Brasileira de Administração Pública.

E-MAIL – Eletronic Mail.

ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. EUA – Estados Unidos da América.

FGV – Fundação Getúlio Vargas. IES – Instituição de Ensino Superior. IGC – Índice Geral de Cursos.

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. LTDA – Limitada.

MBA – Master in Business Administration. MCI – Management Charter Initiative. MEC – Ministério da Educação. MT – Mato Grosso.

MSC – Management Standarsd Centre. PR – Paraná.

RS – Rio Grande do Sul.

UCB – Universidade Católica de Brasília.

UDC – Centro Universitário Dinâmico das Cataratas. UF – Unidade da Federação.

UNEP – United Nation Enviroment Programme.

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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SUMÁRIO

RESUMO... 06

LISTA DE QUADROS ... 07

LISTA DE GRÁFICOS ... 08

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ... 09

1 INTRODUÇÃO ... 13 1.1 PROBLEMA ... 14 1.2 OBJETIVOS ... 14 1.2.1 Objetivo Geral ... 14 1.2.2 Objetivos Específicos ... 15 1.3 JUSTIFICATIVA ... 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 17 2.1 ADMINISTRAÇÃO ... 17 2.1.1 Conceito de Administração ... 17

2.1.2 Funções e Habilidades do Administrador ... 18

2.1.3 Áreas da Administração ... 20

2.2 EMPREENDEDORISMO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR ... 21

2.3 O ENSINO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL ... 23

2.3.1 Os Quatro Pilares da Educação ... 26

2.4 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ... 28

2.4.1 Currículo ... 31

2.4.1.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UDC MEDIANEIRA...34

2.4.2 Estágio ... 39

2.5 OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO ... 40

2.6 O ADMINISTRADOR – PERFIL REQUERIDO ... 42

2.6.1 Habilidades e Competências do Administrador ... 42

2.6.2 Papeis Gerenciais do Administrador ... 44

2.6.3 Pesquisa sobre o Perfil do Administrador e Mercado de Trabalho – CFA... ... 46

(12)

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ... 50

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ... 51

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ... 52

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ... 53

4 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE PESQUISA ... 54

4.1 DADOS DA MANTIDA... 54

4.1.1 Nome da Mantida: FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA ... 54

4.1.2 Sigla: UDC Medianeira ... 54

4.1.3 Endereço: Rua Rio Branco ... 54

4.1.4 Complemento: Nº 1820 ... 54 4.1.5 Município: Medianeira ... 54 4.1.6 UF: PR ... 54 4.1.7 CEP: 85884000 ... 54 4.1.8 Telefone(s): (45) 3264-3050 ... 54 4.1.9 Fax: (45) 3264-3050... 54 4.1.10 Site: www.udc.edu.br/v5/#/udcmedianeira ... 55

4.1.11 Organização Acadêmica: Faculdade ... 55

4.2 DADOS DA MANTENEDORA ... 55

4.2.1 CNPJ: 00.120.750/0001-05 ... 55

4.2.2 Razão Social: DIRETIVA ADMINISTRADORA DE PARTICIPAÇÕES LTDA... ... 55

4.2.3 Categoria Administrativa: Pessoa Jurídica de Direito Privado com fins lucrativos – Sociedade Mercantil ou Comercial ... 55

4.2.4 Endereço: Rua Jorge Sanways – Bairro: Centro ... 55

4.2.5 Complemento: Nº 1151 ... 55

4.2.6 Município: Foz do Iguaçu ... 55

4.2.7 UF: PR ... 55

4.2.8 CEP: 85851150 ... 55

4.2.9 Telefone(s): (45) 3264-3050 ... 56

4.2.10 Fax: (45) 3264-3050... 56

4.2.11 E-mail: fabio@udc.edu.br; gisele@udc.edu.br ... 56

4.3 HISTÓRICO ... 56

5 ANÁLISE DA PESQUISA ... 60

(13)

5.2 FORMAÇÃO ACADÊMICA E COMPLEMENTAR DOS EGRESSOS ... 62

5.3 PERFIL PROFISSIONAL ... 64

5.4 FATORES QUE INFLUENCIARAM NA ESCOLHA DO CURSO ... 68

5.5 ADEQUAÇÃO DO CURRÍCULO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ... 69

5.6 CONTRIBUIÇÕES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PARA OS EGRESSOS ... 72 6 RECOMENDAÇÕES ... 74 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 75 7.1 CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS ... 77 7.2 CONTRIBUIÇÕES GERENCIAIS ... 78 7.3 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ... 78 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 79 ANEXOS ... 87

(14)

1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos tem se evidenciado uma constante mudança no mercado de trabalho, devido às inovações tecnológicas, à globalização da economia e amplas exigências do consumidor. É por este motivo que o mercado exige dos profissionais, competências cada vez mais complexas.

A atuação do administrador no âmbito empresarial é bastante ampla e possui papel muito importante no gerenciamento das empresas, sendo responsável por todo planejamento das estratégias. Este profissional tem múltiplas competências visto que atua em diversas áreas como comercial, logística, financeira, recursos humanos, marketing, entre outros. Seu principal objetivo é obter resultados efetivos proporcionando a utilização dos recursos necessários envolvendo as atividades de planejamento, organização, direção e controle.

A demanda profissional no Brasil vem crescendo em grande escala nos últimos anos e a procura por profissionais está maior que a oferta dos mesmos. Isso se dá pelo fato de que o processo de recrutamento atualmente exige alto nível de conhecimento e qualificação do candidato.

Devido a isso, as pessoas estão cada vez mais buscando uma graduação com o objetivo de aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho.

A relevância deste estudo está pautada no fato de verificar se realmente a graduação proporciona conhecimentos suficientes de acordo com a atual realidade do mercado, fazendo com que os profissionais formados saiam capacitados para atuarem nas organizações, executando as principais atividades do administrador

Deste modo, o objetivo da presente pesquisafoi analisar as contribuições do curso de graduação em Administração para o desenvolvimento pessoal e profissional dos egressos, formados no primeiro semestre de 2017 ao segundo semestre de 2018 da Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira.

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1.1 PROBLEMA

Como em tantas outras áreas, a profissão do administrador vem evoluindo a cada dia, influenciada pelas inúmeras mudanças ocorridas na economia global.

O profissional de administração deve estar atento a essas mudanças, procurando sempre dispor de habilidades e conhecimentos adequados para atender às exigências e demandas do mercado de trabalho que se encontra cada vez mais dinâmico e competitivo.

A profissão do administrador ganhou maior importância após sua regulamentação em 1965, fazendo com que a procura pela formação profissional nesta área se intensificasse. A partir do surgimento do primeiro curso de Administração no Brasil, seu currículo vem sendo atualizado e reformulado. Estas atualizações curriculares são de grande relevância, visto que procuram alinhar aquilo que é oferecido pelos cursos, com as necessidades do mercado de trabalho (WITTE, 2006)

Diante desse contexto, pergunta-se: qual a contribuição do curso de graduação em Administração para o desenvolvimento pessoal e profissional dos egressos da Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira, formados no primeiro semestre de 2017 ao segundo semestre de 2018?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar as contribuições do curso de graduação em Administração para o desenvolvimento pessoal e profissional dos egressos, formados no primeiro semestre de 2017 ao segundo semestre de 2018 da Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira.

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1.2.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos que envolvem esta pesquisa estão embasados em: a) identificar o perfil pessoal dos egressos do curso de Administração da

Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira;

b) conhecer a formação acadêmica e complementar de seus egressos; c) verificar quais as atividades profissionais exercem atualmente;

d) identificar os principais fatores que influenciaram na escolha do curso de Administração;

e) verificar a adequação entre o que é ensinado em sala de aula e o que o mercado requer destes profissionais e;

f) verificar na percepção dos egressos, as contribuições significativas do curso para o desenvolvimento pessoal e profissional.

1.3 JUSTIFICATIVA

O mercado de trabalho está cada vez mais concorrido e a lista de pré-requisitos para preenchê-los tem aumentado consideravelmente, em virtude de os gestores estarem em busca de profissionais qualificados.

O papel do administrador vem evoluindo conforme o atual cenário econômico, onde as empresas buscam a todo o momento diferenciar-se e modernizar-se. Essas empresas requerem cada vez mais, profissionais que desenvolva e aprimore as organizações, ou seja, profissionais dotados de certas habilidades, competências e atitudes, capazes de solucionar problemas deste cenário tão competitivo pela globalização.

As instituições de ensino têm um grande desafio: formar e educar profissionais para um mercado de trabalho demasiado volátil. Por possuir um papel tão importante na formação de profissionais, essas instituições de ensino devem proporcionar aos estudantes o desenvolvimento e aprendizado que lhes possibilitem concorrer em mercado de trabalho tão disputado, de forma que possam ter a sua empregabilidade garantida e obter satisfação no trabalho.

(17)

Neste contexto, a relevância da pesquisa se pauta na apresentação de um estudo para analisar quais as contribuições do curso de graduação na vida pessoal e profissional dos egressos, verificando se há adequação entre o que é ensinado na instituição de ensino e o que o mercado requer destes profissionais.

A pesquisa éoportuna tendo em vista que o estudo busca questionar os egressos do curso de Administração da Faculdade Educacional de Medianeira sobre o grau de aproveitamento e como ele avalia a qualidade do seu curso de graduação.

A presente pesquisa torna-se viável pelo fato de, ao obter os resultados dos questionamentos, a instituição de ensino conseguirá visualizar quais estão sendo seus pontos fortes e fracos perante aos egressos, podendo elaborar estratégias de melhoramento, agindo de maneira correta e visando qualidade de ensino e sucesso para conseguir ter melhor posicionamento nas notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE.

(18)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo tem-se a fundamentação teórica apresentando o conceito de administração, as funções e habilidades do administrador e também as principais áreas que este profissional pode atuar. O embasamento deste estudo está relacionado com o empreendedorismo que as instituições devem exercer para atingir da melhor maneira os resultados pretendidos, como também a educação superior no Brasil, o curso de administração, as diretrizes curriculares do curso de administração, a profissão de administrador e as habilidades e competências requeridas a estes profissionais, e ainda, pesquisas sobre perfil e formação de administradores.

2.1 ADMINISTRAÇÃO

2.1.1 Conceito de Administração

“A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa originalmente aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro” (CHIAVENATO, 2006, p. 2).

A administração é o processo de coordenar o trabalho dos membros da organização, alocar os recursos e interpretar os objetivos pretendidos pela organização, traduzindo-os em ações organizacionais por meio de funções gerencias, a fim de atingir os objetivos de maneira eficiente e eficaz (CHIAVENATO, 2007; SOBRAL; PECI, 2013).

Pode-se dizer que a administração é a ferramenta, a função ou o instrumento que torna as organizações capazes de gerar resultados e produzir o desenvolvimento de produtos ou serviços demandados pela sociedade (CHIAVENATO, 2007).

Essa área de estudo é vista como o processo de tomar decisões e realizar ações que compreende cinco processos principais interligados: planejar, organizar, dirigir, controlar e coordenar os recursos e pessoas para alcançarem os objetivos

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esperados. Esses processos administrativos podem também ser chamados de funções administrativas ou funções gerenciais (ANDRADE; AMBONI, 2011; CHIAVENATO, 2000; MAXIMIANO, 2000).

A administração tornou-se o principal desafio para o mundo dos negócios e para todas as organizações que dele participam. O administrador passou a ser o elemento fundamental para a sobrevivência e sucesso das organizações, pois dispõe de habilidades e executa diversas funções em qualquer que seja o nível administrativo em que esteja situado (CHIAVENATO, 2004).

2.1.2 Funções e Habilidades do Administrador

Para as organizações alcançarem o desempenho esperado, precisam contar com as funções que englobam o processo administrativo, conhecidas por funções do administrador (ANDRADE; AMBONI, 2011).

Essas funções devem ser desempenhadas por alguém, sempre que houver e onde quer que haja grupos organizacionais. A execução de todas essas funções é de responsabilidade dos administradores, o sucesso ou o fracasso de uma organização depende principalmente da capacidade desse profissional em desempenhar suas funções da melhor maneira (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JUNIOR, 1998).

As funções que necessitam ser desempenhadas pelo administrador, apesar de serem funções distintas, estão relacionadas e são interdependentes. Dessa forma, os gestores devem considerar os efeitos que cada uma dessas funções tem sobre as outras (SOBRAL; PECI, 2013).

O planejamento é a primeira função administrativa, é o estabelecimento de um conjunto de providências que o executivo deve tomar sobre situações em que no futuro tende a ser diferente do passado (ANDRADE; AMBONI, 2011).

A organização está relacionada com o estabelecer os meios e recursos necessários para garantir a realização do planejamento. Essa função administrativa está vinculada com a atribuição de tarefas, agrupamento de tarefas em equipes ou departamentos e alocação de recursos necessários nas equipes e departamentos (CHIAVENATO, 2004).

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A função dirigir está diretamente relacionado com o desempenho dos recursos humanos da organização. Esses recursos devem ser treinados, guiados e motivados a desempenhar suas funções, para alcançarem os objetivos organizacionais propostos (CHIAVENATO, 2011).

O controle consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização, analisando se os objetivos planejados estão sendo alcançados e corrigindo possíveis desvios (SOBRAL; PECI, 2013).

E coordenar é propor harmonia entre todos os atos de uma organização de maneira a facilitar o seu funcionamento e o seu sucesso, além de fornecer proporções convenientes para que possa desempenhar seu papel de forma segura e economicamente (ANDRADE; AMBONI, 2011).

Além das funções administrativas, existem três importantes habilidades para que o administrador desempenhe suas atividades de maneira eficaz, sendo elas: as habilidades técnicas é aquelas relacionadas com o fazer, consistindo em compreender e possuir domínio da atividade que realiza; as habilidades humanas demonstram a capacidade de as pessoas trabalharem com eficácia como integrantes de uma equipe, objetivando conseguir esforços em prol do alcance dos objetivos comuns; as habilidades conceituais envolvem a capacidade de compreender e lidar com a complexidade organizacional como um todo, estando diretamente relacionada com o pensar, raciocinar, diagnosticar as situações e formular alternativas para solucionar os problemas (ANDRADE; AMBONI, 2011; CHIAVENATO, 2004; MAXIMIANO, 2000). Desta forma, a combinação dessas habilidades é essencial para a administração e sua importância varia de acordo com o nível organizacional em que o administrador ocupa dentro da organização (SOBRAL; PECI, 2013).

As habilidades e funções desempenhadas pelo administrador faz com que este profissional seja de grande relevância para as organizações. Além de possuir papel decisório, desempenha suas habilidades e funções em diversas áreas da administração, executando suas atividades de maneira eficaz.

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2.1.3 Áreas da Administração

As organizações podem ser divididas em diversas áreas funcionais, dependendo de sua atividade principal e seus objetivos. Cada área exerce atividades e tarefas especializadas, desenvolvidas por unidades ou departamentos da organização. A coordenação e a integração dessas áreas especializadas são algumas das principais responsabilidades da administração geral (MAXIMIANO, 2011; SOBRAL; PECI, 2013).

A ramo da administração possui um leque diversificado de áreas para atuação do administrador, tais como: comercial, logística, financeira, compras, recursos humanos, marketing e outras, sendo essas essenciais em todo tipo de empresa (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO - CFA, 2018).

Na área de marketing o administrador deve sempre estar atento ás necessidades dos clientes, buscando desenvolver produtos e/ou serviços de modo eficiente, atendendo as expectativas do consumidor. Esta área possui um conjunto de métodos utilizados para aumentar as vendas e gerar lucro para a organização por meio de estratégias, tendo por objetivo atrair novos clientes, e manter os clientes atuais, prometendo-lhes valor acessível e proporcionando-lhes satisfação. É o processo pela qual as organizações constroem fortes relacionamentos com os clientes para capturar e entender seu valor de troca (COSTA, 2003; KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

Outra área em que o administrador pode atuar é na área de recursos humanos, na qual desempenha diversas atividades, desde administrar os colaboradores enquanto recursos humanos, como a realização de processos de seleção e recrutamento, treinamentos e desenvolvimentos, remuneração, avaliação de desempenho, planejamento de carreia, gestão de pessoas entre outras atividades relacionadas, visando sempre compreender a real necessidade de liderar seus colaboradores para alcançar as metas e objetivos da organização (HANASHIRO; TEIXEIRA; ZACCARELLI, 2008).

Já a administração financeira envolve uma série de aplicações de princípios econômicos e financeiros, buscando a maximização da riqueza ou o valor total de um negócio. Nesta área o administrador financeiro possui papel primordial dentro das organizações, pois este profissional está ativamente envolvido com planejamento,

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desenvolvimento e a implementação de estratégias organizacionais, desejando o crescimento organizacional e a melhoria da sua posição competitiva (GITMAN, 2010; GROPELLI; NIKBAKHT, 2010).

A administração de produção é também outra área em que o administrador pode atuar, é a atividade voltada para a produção dos bens físicos que são encontradas nas indústrias. É a área que pode ser definida como uma atividade de gerenciar os recursos necessários da organização para a produção de bens e/ou serviços, buscando satisfazer as necessidades dos consumidores por meio da produção (MOREIRA, 2013; SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009).

Diversos são os campos de atuação do administrador conforme mencionado, tendo a área de empreendedorismo grande relevância para este estudo, relacionando-o diretamente crelacionando-om relacionando-o desenvrelacionando-olvimentrelacionando-o de estratégias para relacionando-obter mairelacionando-or númerrelacionando-os de alunos matriculados na instituição de ensino superior estudada, bem como de atualizações de grades curriculares para atender à demanda e exigências do mercado de trabalho.

A área de empreendedorismo desempenha diversas tarefas, estando a todo instante agrupando informações, criando algo novo, diferente, identificando as oportunidades potenciais e as possíveis vantagens competitivas (ROBBINS; DECENZO, 2004).

2.2 EMPREENDEDORISMO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

O empreendedorismo é um assunto bastante discutido atualmente. No Brasil desde a década de 1990 este termo vem sendo estudado com maior profundidade. Tendo em vista que os empreendedores estão revolucionando o mundo, estudar e entender seus comportamentos e processos é de grande importância, pois são eles os responsáveis por estar eliminando barreiras comerciais e culturais, renovando os conceitos econômicos e as relações de trabalho, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade (DORNELAS, 2001).

O fenômeno empreendedorismo traz como agente principal o empreendedor, que é o indivíduo capaz de conseguir identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo novo, podendo ser um

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negócio, um projeto ou até mesmo um movimento que produza mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas, na qual seja positiva perante a sociedade (BUENO, 2016).

Para as organizações do século XXI, um dos maiores desafios a serem enfrentados por elas, será o de se manterem competitivas diante de um cenário de constantes mudanças, pois a rapidez com que as mudanças tecnológicas se processam, associada ao processo de globalização, produziu um cenário diferente para as organizações. As necessidades do mercado mudam, surgem novos concorrentes, novas tecnologias, novos produtos, processos e serviços que, se não compreendido de forma correta, podem mudar o posicionamento da organização, e até mesmo leva-la à decadência (BONIN, 2003).

No início do século XX, no ano de 1950 a palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter, como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com a inovação (OLIVEIRA, F., 2012).

A inovação está diretamente associada a palavra empreendedorismo, visto que, a inovação é uma eficiente maneira das organizações melhorarem seu desempenho, acontecendo através de mudanças capazes de criar melhorias de desempenho organizacional, podendo incidir sobre os processos/serviços, marketing e até mesmo sobre a gestão organizacional, visando a otimização da utilização dos recursos ou na conquista de melhores posições no mercado (GUIMARÃES et al., 2012).

Conforme o aumento da capacidade de consumo da população há um crescimento dos setores de serviços. Nos dias de hoje, um dos setores que pode ser observado é a crescente demanda pelos serviços educacionais, já que os profissionais necessitam estar com a formação adequada às exigências do mercado de trabalho (GUIMARÃES et al, 2012).

O setor de ensino em especial as Instituições de Ensino Superior - IES enfrentam também a competitividade deste ramo, as IES buscam a constante introdução de processos de inovação em todos os âmbitos da gestão acadêmica para não somente atender com qualidade e eficiência as demandas sociais, mas também para melhorarem sua posição num mercado cada vez mais competitivo (GUIMARÃES et al, 2012).

Neste contexto de competitividade a inovação de processos no ensino superior ganha importância significativa, pois inovar significa diagnosticar e corrigir

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erros, buscando aprimorar os processos e educar melhor, revendo em todos os níveis hierárquicos, a gestão mais propícia além de questionar e revisar o currículo e o projeto pedagógico, a fim de oportunizar ao corpo discente uma moderna abordagem dos cursos oferecidos. Inovar também é estimular o corpo docente a um permanente aperfeiçoamento pessoal, ajustando a infraestrutura oferecida para atender às demandas do projeto pedagógico e fomentar o empreendedorismo no corpo discente, promovendo aos alunos a inovação em suas carreiras profissionais (FARIA, 2012).

A sociedade está cada vez exigente e por este motivo necessita de empreendedores que sejam capazes de inovar, criando e transformando bens e serviços de modo que satisfaça os desejos da população (TEZZA, 2004).

2.3 O ENSINO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL

A história do ensino superior de administração vem sendo construída nos Estados Unidos da América (EUA) há mais de um século, ao comparar com o Brasil podemos perceber que seu início foi tardio, enquanto se iniciava o ensino de administração no nosso país, nos EUA já se formavam aproximadamente 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e 100 doutores por ano, em administração (MENDONÇA, 2015).

Os EUA foram os pioneiros na oferta dos cursos na área de administração, visto que o primeiro curso nesta área foi criado com a fundação da Wharton School, por Joseph Wharton em 1881 (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, s.d.).

A história do surgimento do curso de administração no Brasil, a partir dos anos de 1952 é dividia em três ciclos, marcados pelos seguintes acontecimentos (ANDRADE; AMBONI, 2002):

a) no 1º Ciclo o Surgimento e o reconhecimento da profissão de administrador; b) no 2º Ciclo a Resolução n⁰ 2/93 referente ao currículo mínimo e;

c) no 3º Ciclo a Melhoria da Qualidade e Avaliação.

No 1º Ciclo, na década de 40 com o processo de transição da sociedade, de essencialmente agrária para industrializada, verificou-se a crescente necessidade por mão-de-obra qualificada, e consequentemente da profissionalização da

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administração. O desenvolvimento da sociedade, até então era basicamente agrária e que aos poucos passava a ter seu polo dinâmico na industrialização, necessitando de pessoal especializado para analisar e planificar as mudanças econômicas que estavam ocorrendo neste período, assim como incentivar a criação de centros de investigação relacionados à análise de temas econômicos e administrativos (MARTINS, C., 1989; NICOLINI, 2003; PINTO; MOTTER JUNIOR, 2012).

As escolas particulares foram as primeiras a ofertarem o curso superior na área de administração, com um início modesto, sem grandes projeções ou repercussões sociais (MARTINS, C., 1989; NICOLINI, 2003; PINTO; MOTTER JUNIOR, 2012).

O reconhecimento e a regulamentação da profissão do administrador no Brasil aconteceram no dia 9 de setembro de 1965 (data que é comemorado o Dia do Administrador), com a sansão da Lei nº 4.769. Este acontecimento foi um marco para o começo de uma nova era, sendo essencial para a modernização e desenvolvimento econômico brasileiro (MENDONÇA, 2015).

O ensino de administração está diretamente relacionado ao processo de desenvolvimento do país. Este processo de desenvolvimento foi marcado por dois momentos históricos distintos: o primeiro, pelos governos de Getúlio Vargas (1930 a 1945 e 1951 a 1954), representativo do projeto “autônomo”, de caráter nacionalista; o segundo momento, pelo governo de Juscelino Kubitschek, evidenciado pelo projeto de desenvolvimento associado, caracterizado pelo tipo de abertura econômica de caráter internacionalista. Este último apresentou- se como um ensaio do modelo de desenvolvimento adotado após 1946 (COUVRE, 1982).

Ainda neste primeiro ciclo houve o surgimento de algumas instituições pioneiras no ensino de administração no Brasil. O governo Vargas em 1944 criou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cujo objetivo principal era impulsionar a pesquisa e o ensino de administração; em janeiro de 1952 a FGV fundou no Rio de Janeiro a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), tornando-se a primeira escola da América Latina a contemplar a Administração Pública; em 1954 FGV instituiu a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), contribuindo desta forma com a formação de novos administradores (ALCADIPANI; BERTERO, 2012; NICOLINI, 2003).

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O primeiro currículo especializado em administração, surgiu com a criação da EAESP, no qual influenciou, de alguma forma, o movimento posterior nas IES do país (ANDRADE; AMBONI, 2002).

No 2º Ciclo, as instituições de ensino preocupadas com o crescimento e a qualidade do curso, buscaram a aprovação de um novo currículo mínimo, mas moderno e adequado a uma nova realidade, sendo conquistado no ano de 1993. Este currículo foi então reestruturado com vistas a uma formação mais generalista e que possibilitasse acompanhar melhor os avanços da ciência e da tecnologia (ANDRADE; AMBONI, 2002; PINTO; MOTTER JUNIOR, 2012).

E no 3º Ciclo do ensino de administração no país é também marcado pela busca da qualidade. O governo neste período passou a investir na melhoria da qualidade da educação no país, criando órgãos reguladores e instituindo procedimentos avaliativos em todos os níveis de educação (ANDRADE; AMBONI, 2002).

Com a elevada demanda do mercado de trabalho por profissionais qualificados, IES públicas e privadas, incorporaram a graduação em administração ao seu programa de ensino. Hoje, os cursos de administração são ministrados por inúmeras IES em diversas regiões do país, sendo 87,9% (2.152 IES) instituições privadas, e 12,1% (296) instituições públicas, deste percentual de instituições públicas, 41,9% são estaduais (124), 36,8% são federais (109) e 21,3% são municipais (63) (INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP, 2017; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB, 2010).

Na medida em que o ensino de graduação se firmou, criaram-se especializações dentro da área de administração, como pós-graduação, mestrados e doutorados, já bastante numerosos e em funcionamento em todas as regiões do país (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB, 2010).

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2.3.1 Os Quatro Pilares da Educação

Nos dias atuas, a formação técnica e científica não é mais suficiente para a integração do indivíduo à sociedade em que vive. Diante disso, a educação, para manter-se no propósito de suas missões, precisa aderir metodologias que incorporem quatro aprendizagens fundamentais que serão constituídas nos pilares de conhecimento dos indivíduos ao longe de suas vidas, sendo elas: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (SOUZA, 2017).

No ano de 1996 Jacques Delors contribui com o seu relatório “Educação, um Tesouro a descobrir” destinado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI, em que se exploram os quatro pilares principais da aprendizagem (RODRIGUES, s.d).

Neste contexto, os quatro pilares da educação estão relacionados ao atendimento às exigências sociais e econômicas, no qual os sistemas de ensino devem dar condições de estrutura e funcionamento do sistema educacional, propondo-se a formar indivíduos capazes de se adaptarem a essas transformações, havendo a necessidade de que esses indivíduos possuam habilidades e capacidades de forma flexível (ACCORSI, 2012).

É de competência da educação “fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele” (DELORS, 2003, p. 89).

Desta forma, não basta apenas que o indivíduo acumule uma determinada quantidade de conhecimento pensando que este lhe fosse o suficiente pelo resto da vida. É visto que, para evoluir e se adaptar a um mundo de constantes mudanças é necessário aproveitar e explorar todas as oportunidades que lhe são dadas e que somem conhecimentos, aprofundando-se e atualizando-se frequentemente (DELORS, 2003).

A educação tem por objetivo principal buscar o constante desenvolvimento humano, proporcionando uma educação de qualidade para o pleno desenvolvimento do educando, por este motivo a comissão presidida por J. Delors chegou à conclusão de que a educação deve ser organizada com base em quatro pilares de aprendizagens, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender

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a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser (WERTHEIN; CUNHA, 2005).

O primeiro pilar é o aprender a conhecer que envolve o domínio dos instrumentos do conhecimento, despertando e promovendo habilidades de pensar, raciocinar, compreender e encontrar respostas para os desafios que surgem diariamente. É um processo e, como consequência, nunca está acabado, podendo enriquecer-se com outras experiências (ANDRADE, s.d.; SOUZA, 2017).

O segundo pilar está relacionado com o aprender a fazer, que está intimamente ligado a aprender a conhecer, envolve saber aplicar os conhecimentos adquiridos. Embora, no mundo moderno, o fazer está cada vez mais sendo executado por máquinas e computadores, por este motivo deve-se mobilizar as habilidades cognitivas possuindo a capacidade de resolver problemas, atuando de forma competente em situações de incerteza. Aprender a fazer pode ser definido como ter a capacidade de fazer escolhas, pensar criticamente, além de não confiar ou depender somente de modelos já existentes (ROCHA, 2016).

No terceiro pilar encontra-se o aprender a conviver, que é um dos maiores desafios para os educadores, pois se trata dos valores e do respeito que se deve ter com o próximo, desenvolvendo o aprendizado de saber conviver, aceitar e respeitar as diferenças de cada indivíduo (CARDIM, 2012; DELORS, 2003).

Aprender a conviver com outros indivíduos é muito mais do que dividir o mesmo espaço, ou conviver na sociedade, se refere ao “desenvolvimento da compreensão do outro e a percepção das interdependências, realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos, no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz” (DELORS, 2003, p. 102).

O quarto pilar da educação é o aprender a ser, que integra os três outros pilares. Aprender a ser está diretamente relacionando ao desenvolvimento do indivíduo de maneira mais ampla, envolvendo a criatividade, inteligência, sensibilidade e responsabilidades. Aprender a ser visa tornar o indivíduo capaz de elaborar pensamentos autônomos e críticos, como também de formular seus próprios juízo de valor, podendo decidir por si mesmo, como agir nas diversas circunstâncias da vida (LOPES, 2010; ROCHA, 2016).

Neste contexto, considerando o desenvolvimento total do indivíduo, mais do que o preparar para uma sociedade em constante mudança, deve-se fornecer a eles referências intelectuais e forças, para que possam compreender melhor o mundo onde

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vivem, como também para que se comportem nele, de maneira responsável, justa e com respeito (DELORS, 2003).

2.4 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

O Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior, na Resolução nº. 4, de 13 de julho de 2005, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, Bacharelado, e dá outras providências (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – CNE/CES, 2005).

Para todo e qualquer curso de graduação, as Diretrizes Curriculares Nacionais contemplam recomendações previstas no Parecer CNE/CES nº 67/2003, tendo como principal recomendação conferir maior autonomia às IES na definição dos currículos de seus cursos, a partir da explicitação das competências e das habilidades que se deseja desenvolver, através da organização de um modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das demandas da sociedade (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2003).

De acordo com o Artigo 2º da Resolução n˚4, de 13 de julho de 2005, ao desenvolver o projeto pedagógico do curso, as instituições de ensino devem abranger o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curricular supervisionado, as atividades complementares, o sistema de avalição, o projeto de atividade, como também o Trabalho de Curso, sendo este opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros elementos que tornem consistente o projeto pedagógico (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005).

Além da clara concepção do curso de graduação em administração, o projeto pedagógico deverá conter os elementos estruturais apresentados no Art. 2º da referida Resolução do inciso 1º (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005):

a) objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social;

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b) condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

c) cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso; d) formas de realização da interdisciplinaridade;

e) modos de integração entre teoria e prática;

f) formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

g) modos de integração entre graduação e pós-graduação, quando houver; h) incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de

ensino e como instrumento para a iniciação científica;

i) concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento;

j) concepção e composição das atividades complementares;

k) inclusão opcional de trabalho de curso sob as modalidades monografia, projeto de iniciação científica ou projetos de atividades, centrados em área teórico-prática ou de formação profissional, na forma como estabelecer o regulamento próprio (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005).

Segundo a Resolução nº 4 e com base no princípio de educação contínua, as IES nos Projetos Pedagógicos do Curso de Graduação poderão oferecer cursos de pós-graduação, nas diversas áreas da administração, atendendo da melhor maneira as demandas institucionais e sociais (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005).

O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, e para atender a essas demandas, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estipulou as diretrizes curriculares do curso de graduação em administração, estabelecendo várias características desejadas do formando (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005).

Essas características desejadas do formando são: a capacitação e aptidão para compreender as questões cientificas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observando níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como desenvolvendo o gerenciamento qualitativo e adequado, mostrando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações distintas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do

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administrador (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005).

Durante a formação acadêmica as competências e habilidades desenvolvidas estão comtempladas no Artigo 4º da referida Resolução (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005, online). São elas:

I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;

II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;

III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;

IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional;

VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações;

VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais.

Tendo em vista o contido nos artigos da Resolução n⁰ 4, fica evidente que ao aprovar as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Administração, o objetivo é garantir a flexibilidade, criatividade e responsabilidade das IES ao prepararem suas propostas curriculares, garantindo melhores níveis de qualidade, de legitimidade e de competitividade (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2003).

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2.4.1 Currículo

Desde o surgimento do primeiro curso de administração no Brasil, o currículo vem sendo atualizado e reformulado constantemente. Essas atualizações curriculares são de grande relevância, visto que buscam alinhar aquilo que é oferecido pelos cursos, às necessidades da sociedade (WITTE, 2006).

O administrador na Lei Federal nº 4.769/65 teve definidos seus direitos, prerrogativas e deveres, sendo regulamentada pelo Decreto nº 61.934/67. Após a regulamentação, o Conselho Federal de Educação - CFE fixou através do Parecer CFE nº 307/66 o primeiro currículo mínimo para o Curso de Graduação de seus profissionais, entendido como o núcleo de matérias indispensável para a adequada formação do profissional de administração (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 1993).

Anos após o surgimento do currículo mínimo, a Resolução do Conselho Federal de Educação nº 2, de 4 de outubro de 1993, estabeleceu o novo currículo do curso de administração contendo os mínimos de conteúdo e duração do curso de graduação em administração, sendo publicada em data de 14 de outubro de 1993 pelo Diário Oficial da União (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2013).

No Parecer nº 433/93, no caso específico de administração, o currículo além de responder as necessidades do mercado de trabalho, deve promover novas relações produtivas e sociais, ampliando seu foco e não se limitando a atender somente as necessidades do mercado (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 1993).

A matriz curricular do Curso de Graduação em Administração da Faculdade Educacional de Medianeira proporciona conhecimentos, competências e habilidades em torno de um conjunto de conteúdos considerado essenciais para a formação do profissional desta área. É integrada por componentes curriculares obrigatórios, componentes curriculares optativos, estágio curricular obrigatório e pelas atividades complementares (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Nesse sentido, incluem-se também os conteúdos de diferentes áreas de conhecimento, entendidas como fundamentais para a criação de uma sólida formação generalista, humanista e crítica, além de conteúdos específicos e instrumentais da

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área de administração (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Atualmente o curso de administração possui integralização mínima de 8 semestres (4 anos) e integralização máxima 14 semestres (7 anos) com carga horária do curso de 3.640 horas, divididas em 3.000 horas em aula, 200 horas de atividades complementares e 440 horas de estágio supervisionado (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

O projeto político pedagógico do curso foi idealizado e desenvolvido seguindo quatro grandes eixos, nos quais cada eixo corresponde a uma etapa de formação do acadêmico (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

O primeiro eixo apresenta os conteúdos de formação básica, as disciplinas que contemplam e formam o conhecimento básico dos acadêmicos, não sendo conhecimentos específicos ligadas à profissão, mas que embasam a compreensão e surgimento dos conceitos (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Disciplina CH Período Pré – requisito

Comunicação Empresarial 40 1º Nenhum

Filosofia, Ética e Direitos Humanos 40 1º Nenhum

Direito Empresarial 40 1º Nenhum

Psicologia Organizacional 40 2º Nenhum

Sociologia das Organizações 40 2º Nenhum

Contabilidade Financeira 80 2º Nenhum

Ciência Jurídica 40 2º Direito Empresarial

Ciência Política 40 3º Ciência Jurídica

Antropologia e Relações Étnico

Raciais 40 4º Nenhum

Diagnóstico Organizacional 40 5º Teoria da Administração II

Administração de Custos 40 5º Contabilidade Financeira

Responsabilidade Social e Educação 40 6º Nenhum

Ambiental

Mercado Financeiro e Capitais 40 7º Introdução à Economia

Administração Publica 40 7º Nenhum

Administração de Negócios

Internacionais 80 7º Nenhum

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019)

QUADRO 1 - CONTÉUDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA (EIXO 1)

No segundo eixo é apresentado os conteúdos de formação profissional, conhecimentos específicos à profissão de administrador, bem como suas origens,

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aplicação e embasamento para compreensão e atuação no mercado (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Disciplina CH Período Pré – requisito

Teoria da Administração I 80 1º Nenhum

Teoria da Administração II 40 2º Teoria da Administração I

Gestão de Pessoas I 80 3º Teoria da Administração II

Administração de Processos 40 3º Administração de Processos

Gestão de Pessoas II 80 4º Gestão de Pessoas I

Administração Mercadológica I 80 3º Teoria da Administração II

Administração Mercadológica II 80 4º Administração Mercadológica I

Administração de Serviços 40 4º Teoria da Administração II

Administração da Produção e Operações I 80 3º Teorias da Administração II Administração da Produção e Operações II 80 4º Administração da Produção e Operações I

Administração Financeira 80 3º Matemática Financeira

Orçamentária I

Administração Financeira 80 4º Administração Financeira

Orçamentária II Orçamentária I

Administração de Sistemas de 80 5º Teoria da Administração II

Informação

Administração de Logística e Materiais

80 6º Administração da Produção

e Operações II

Estratégias Empresariais 80 6º Teoria da Administração II

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019)

QUADRO 2 - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (EIXO 2)

No terceiro eixo estão os conteúdos de estudos quantitativos e suas tecnologias, que irão subsidiar o acadêmico na elaboração de projetos, análise quantitativa e em seguida a execução do trabalho de conclusão de curso (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Disciplina CH Período Pré – requisito

Métodos Quantitativos 80 1º Nenhum

Pesquisa em Administração 40 2º Nenhum

Estatística 40 2º Métodos Quantitativos

Matemática Financeira 40 2º Métodos Quantitativos

Pesquisa Operacional 40 6º Nenhum

Consultoria Empresarial 40 6º Diagnóstico Empresarial

Pesquisa de Mercado 40 6º Administração Mercadológica II

Gestão da Inovação 40 6º

Administração de Sistemas de Informação

Jogos de Empresas 40 8º Todas as disciplinas até o 7º semestre

Gestão de Projetos 40 8º Nenhum

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019)

QUADRO 3 - CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS (EIXO 3)

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No quarto e último eixo é apresentada as disciplinas de formação complementar, objetivando: despertar o interesse pelos assuntos atuais; abordar assuntos que não constam, necessariamente ou explicitamente, nos conteúdos curriculares das disciplinas do curso; fomentar a busca por informações extraclasse; capacitar a pesquisa em órgãos de comunicação escrita; incentivar a interpretação das situações cotidianos; associar os acontecimentos do mercado com a gestão das organizações (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

Disciplina CH Período Pré – requisito

Empreendedorismo 40 1º Nenhum

Administração II Gestão da Qualidade e

Produtividade 80 5º Teoria da Administração II

Administração de Micro e

Pequena Empresa 40 5º

Teoria da Administração II Análise Micro e Macroeconômica 80 5º Fundamentos da Economia

Auditoria e Controladoria

Empresarial 40 7º Teoria da Administração II

Gestão de Empresas em

Agronegócios 40 8º Nenhum

Tópicos Especiais em

Administração I (Optativa) 40 8º Nenhum

Tópicos Especiais em

Administração II (Optativa) 40 8º Nenhum

Tópicos Especiais em

Administração II (Optativa) 40 8º Nenhum

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019)

QUADRO 4 - CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (EIXO 4)

2.4.1.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UDC MEDIANEIRA ]

No quadro 5 a seguir pode-se verificar como está modulada a matriz curricular do curso de Administração da Faculdade Educacional de Medianeira – UDC Medianeira (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

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1º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Comunicação Empresarial 2 40 Direito Empresarial 2 40 Fundamentos da Economia 4 80 Empreendedorismo 2 40

Filosofia, Ética e Direitos Humanos 2 40

Métodos Quantitativos 4 80 Teorias da Administração I 4 80 Subtotal 20 400 2º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Estatística 2 40 Ciência Jurídica 2 40 Contabilidade Financeira 4 80 Matemática Financeira 4 80 Pesquisa em Administração 2 40 Psicologia Organizacional 2 40

Sociologia das Organizações 2 40

Teoria da Administração II 2 40 Subtotal 20 400 3º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

Administração da Produção e Operações

I 4 80

Administração Financeira Orçamentária I 4 80

Administração Mercadológica I 4 80

Administração de Processos 2 40

Ciência Política 2 40

Gestão de Pessoas I 4 80

Subtotal 20 400

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019) continua

QUADRO 5 - MATRIZ CURRICULAR DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA - UDC

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4º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Administração da Produção e Operações II 4 80

Administração Financeira Orçamentária

II 4 80

Administração Mercadológica II 4 80

Antropologia e Relações Étnico Raciais 2 40

Gestão de Pessoas II 4 80 Administração de Serviços 2 40 Subtotal 20 400 5º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Administração de Sistema de Informação 4 80 Administração de Custos 4 80 Diagnóstico Organizacional 2 40

Análise Micro e Macroeconômica 4 80

Administração de Micro e Pequena

Empresa 2 40

Gestão da Qualidade e Produtividade 4 80

Subtotal 20 400 6º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Consultoria Empresarial 2 40 Estratégias Empresariais 4 80 Pesquisa de Mercado 2 40 Pesquisa Operacional 2 40

Administração de Logística e Materiais 4 80

Educação, Gestão Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável 2 40

Subtotal 16 320

Estágio Supervisionado em

Administração - 440

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019) continua

QUADRO 5 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA - UDC

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7º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

Auditoria e Controladoria Empresarial 4 80

Gestão da Inovação 4 80

Mercado Financeiro e Capitais 2 40

Administração de Negócios

Internacionais 4 80

Gestão Publica 2 40

Trabalho de Conclusão de Curso I 4 80

Subtotal 20 400 8º. Semestre COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Gestão de Projetos 2 40

Tópicos Especial em Administração I

(Optativa) 2 40

Tópicos Especial em Administração

II(Optativa) 2 40

Tópicos Especial em Administração III

(Optativa) 2 40

Jogos de Empresas 2 40

Gestão de Empresas em Agronegócios 2 40

Trabalho de Conclusão de Curso II 2 40

Subtotal 14 280

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019) continua

QUADRO 5 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA - UDC

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COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

SEMANAL

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

Controle Estatístico da Qualidade 2 40

Processo e Decisão Gerencial 2 40

Gestão de Negócios na Internet 2 40

Gestão de Cooperativas 2 40

Inovação e Competitividade Empresarial 2 40

Gestão de Marcas 2 40

Teorias dos Jogos 2 40

Economia das Organizações 2 40

Perspectivas Críticas nas Organizações 2 40

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 2 40

Princípios da Administração Pública 2 40

Gestão do Conhecimento 2 40

Internacionalização das Empresas 2 40

Coaching 2 40

Políticas Públicas 2 40

Gestão e Negociação de Conflitos 2 40

QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA EM HORA AULA CARGA HORÁRIA EM HORA RELÓGIO H/A H/R Componentes Curriculares 3000 2500 Atividades Complementares 200 200 Estágio Supervisionado 440 440

Carga Horária Total do Curso 3640 3140

FONTE: Faculdade Educacional de Medianeira – UDC (2019) conclusão

QUADRO 5 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA - UDC

Observa-se que as Atividades Extracurriculares e o Estágio Supervisionado consideram a hora integral de 60 (sessenta) minutos (FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA – UDC MEDIANEIRA, 2019).

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2.4.2 Estágio

O Estágio Curricular Supervisionado está previsto na Lei n⁰ 11.788, de 25 de setembro de 2008. De acordo com o Artigo 1º da referida lei, o estágio é o ato educativo escolar supervisionado na qual é desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos educandos que estejam frequentando o ensino regular nas IES (BRASIL, 2008).

O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme Artigo 2º da Lei nº 11.788, sendo o obrigatório aquele definido no projeto pedagógico do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. Já o estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (BRASIL, 2008).

Segue no Art. 3º da mesma lei, estabelecendo que indiferente da modalidade de estágio, ambas não criam vínculos empregatício de qualquer natureza (BRASIL, 2008).

Segundo o Art. 7º da Resolução de nº 4, de 13 de julho de 2005, o Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado a consolidar os desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando, tendo que cada instituição por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o regulamento, com suas diferentes modalidades operacionais (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2005, online):

§ 1º O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria instituição de ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências da Administração.

§ 2º As atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos, gradualmente reveladas pelo aluno, até que os responsáveis pelo acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio curricular possam considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão. § 3º Optando a instituição por incluir no currículo do Curso de Graduação em Administração o Estágio Supervisionado de que trata este artigo deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, observado o disposto no parágrafo precedente.

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O estágio curricular tem por objetivo a reflexão teórico-prática das disciplinas estudadas no curso para que haja a consolidação da formação do profissional, ou seja, o estágio visa complementar a formação do graduando. Além de proporcionar o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias na sua área de atuação, também oportuniza o intercâmbio de informações e conhecimentos em situações reais preparando o estagiário para exercer sua profissão (PASSINI, s.d.).

2.5 OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

O profissional de administração além de possuir grande importância para o crescimento da empresa no qual está inserido, se destaca por conseguir atuar em diversos segmentos do mercado (GUERRA, 2016).

Segundo o Conselho Regional de Administração do Paraná os principais campos de atuação do administrador são as áreas de: Administração e Seleção de Pessoal/ Recursos Humanos; Organização e Métodos/ Análise de Sistemas; Orçamento; Administração de Material/Logística; Administração Financeira; Administração Mercadológica/Marketing; Administração de Produção e Desdobramento ou Conexos (CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PARANÁ – CRA/PR, s.d.).

No Brasil, a busca por profissionalização vem sendo cada vez maior devido à crescente demanda das empresas por profissionais qualificados e capacitados. O curso superior de Administração no ano de 2017 tiveram 682.555 matrículas, sendo o terceiro curso que detêm o maior número de alunos, estando atrás dos cursos de Direito (879.234 matrículas) e Pedagogia (714.345 matrículas) (INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA, 2017).

A profissão de administrador completou 54 anos neste ano de 2019. Criada em 09 de setembro de 1965 pela Lei nº 4.769, e regulamentada pelo Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967 (BRASIL, 1965; BRASIL, 1967).

Conforme a Lei nº 4.769, Artigo 1⁰, “o desempenho das atividades de administração, em qualquer de seus campos, constitui o objetivo da profissão liberal de administrador, de nível superior” (BRASIL, 1965, online).

Referências

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