• Nenhum resultado encontrado

TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS: TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS 2º SEM/2012 Prof. Angelo Brigato Ésther CATEGORIA / STATUS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS: TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS 2º SEM/2012 Prof. Angelo Brigato Ésther CATEGORIA / STATUS"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

1

CURSO /CÓDIGO / PERÍODO

 GRADUAÇAO EM ADMINISTRAÇÃO (PRESENCIAL)  CAD046  6º Período CATEGORIA / STATUS  Formação Profissional  Eletiva CRÉDITOS / CARGA HORÁRIA  04  60 PRÉ-REQUISITOS  TGA I e TGA II  PSICOLOGIA APLICADA  RH I PROFESSOR / DEPARTAMENTO

 Angelo Brigato Ésther  Ciências Administrativas

SITES INSTITUCIONAIS / E-MAILS  http://www.ufjf.br/angelo_esther/  http://www.ufjf.br/facc/  angelo.esther@ufjf.edu.br  angelo.brigato@terra.com.br TURMA / HORÁRIO  A – Qua 16-18h Qui 16-18h  B – Ter 21-23h Qui 19-21h Objetivos

O conteúdo desta disciplina aborda o gerente nas organizações contemporâneas numa perspectiva alternativa às abordagens tradicionais, as quais geralmente têm como foco as dimensões burocráticas e objetivas do trabalho e da função gerencial, tais como o perfil, habilidades, funções e assim por diante. Nesta disciplina, tomam-se tais dimensões como ponto de partida para avançar nos aspectos mais subjetivos que envolvem a dinâmica cotidiana do trabalho gerencial, bem como aqueles aspectos que ultrapassam sua rotina dentro das organizações.

De modo um tanto simplificado, são premissas fundamentais acerca dos estudos sobre o trabalho gerencial:

Do ponto de vista objetivo, o gerente é um recurso humano das organizações como outro qualquer.

 No entanto, a natureza de sua função exige um papel e uma atuação diferenciados.

 Isto implica um contrato psicológico diferenciado entre a organização e o indivíduo.

Do ponto de vista subjetivo, o gerente é um ser humano como outro qualquer.

Portanto, o objetivo central desta disciplina é fornecer uma base conceitual e empírica acerca das dimensões objetivas e subjetivas acerca do trabalho gerencial, considerando, inclusive, e principalmente, o ponto de vista do indivíduo que exerce a função gerencial, desde aquele que está nos primeiros momentos desta experiência, até aqueles que possuem experiências de décadas de trabalho, seja em organizações privadas ou públicas, de pequeno, médio ou grande porte, no Brasil e no exterior.

Os objetivos específicos são

1. Fornecer os conhecimentos mínimos necessários sobre os temas abordados, demonstrando sua inter-relação e importância no contexto das organizações e do mundo do trabalho;

2. Promover a reflexão crítica e responsável sobre os temas abordados e suas relações teórico-práticas; 3. Fornecer subsídios para que o aluno possa dissertar e discutir os temas abordados;

4. Propiciar, dentro dos limites metodológicos e operacionais, condições de aplicação dos conhecimentos obtidos.

Ementa

Organizações e gerência. Dimensões objetivas e subjetivas da realidade. Natureza do trabalho gerencial. Perspectivas da gestão. Trabalho e dinâmica gerencial. Gerência e subjetividade.

(2)

Programa – Unidades Temáticas

1. Natureza do trabalho gerencial e as perspectivas de gestão 1.1. Função gerencial: uma introdução

1.2. As perspectivas de gestão de Reed: racional, política, crítica e praxeológica 2. Organizações e gerência: o trabalho e a dinâmica gerencial cotidiana

2.1. Os gerentes, suas atividades cotidianas, seus dilemas e suas dificuldades 2.2. Saúde mental e estresse dos gerentes

2.3. O gerente de organizações públicas 3. Organizações e gerência: a subjetividade

3.1. Papel e centralidade das organizações na sociedade contemporânea

3.2. Gerentes e subordinados nas organizações contemporâneas: modelos de gestão, relações de poder e de trabalho

4. Gerência e subjetividade: a identidade 4.1. A construção social da realidade 4.2. O papel da socialização 4.3. A identidade

4.4. A identidade gerencial: os gerentes seniores 4.5. A identidade gerencial: os novos gerentes

(3)

3

UNIDADES REFERÊNCIAS UTILIZADAS

1. Natureza do trabalho gerencial e as perspectivas de gestão

1.1. Função gerencial: uma introdução

a) MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1991. Capítulo 1: A função gerencial no mundo contemporâneo; Capítulo 2: A ciência e a arte de ser dirigente. b) MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: folclore e fato. Coleção Harvard

Business Review. Nova Fronteira, 1996.

c) ESTHER, Angelo Brigato. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração das universidades federais em Minas Gerais. Tese de Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007. Capítulo 2: O trabalho gerencial.(*)

d) AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996.

1.2. As perspectivas

de gestão a) REED, Michael. Sociologia da gestão. Oeiras: Celta, 1997. 2. Organizações e gerência: o trabalho e a dinâmica gerencial cotidiana

2.1. Os gerentes, suas atividades cotidianas, seus dilemas e suas dificuldades

a) DAVEL, E., MELO, Marlene C. O. L. Singularidades e transformações do trabalho dos gerentes (capítulo 1). In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

b) TREMBLAY, Diane-Gabrielle. Gerentes e a conciliação entre trabalho e família (Capítulo 3). In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

c) ÉSTHER, Angelo Brigato; MELO, M. C. O. L.. Ambiguidades e dilemas do trabalho gerencial. REAd. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 12, n. 50, p. 1-23, 2006. (*)

d) PAIVA, Kely Cesar Martins de, ÉSTHER, Angelo Brigato, PIRES, Ana Carolina Rodrigues, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Milícias, malícias e delícias da função gerencial: o setor hoteleiro em foco.Turismo em Análise, v.17, número especial, jan. 2006, p.116-141. (*)

2.2. Saúde mental e estresse dos gerentes

a) CHANLAT, Jean-François. Mitos e realidades sobre o estresse gerencial (capítulo 10) In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

2.3. O gerente de organizações públicas

a) KLIKSBERG, Bernardo. A gerência na década de 90. Revista de Administração Pública, v.22, n.1, jan-mar, 1988, p.59-85.

b) KLIKSBERG, Bernardo. A gerência no final do século XX. Revista de Administração Pública, v.27, n.2, abr-jun, 1993, p.183-201.

c) KLIKSBERG, Bernardo. Uma gerência pública para os novos tempos. Revista do Serviço Público, v.118, jan-jul, 1994, p.119-142.

d) CAVALCANTI, Bianor Scelza. O gerente equalizador: estratégias de gestão no setor público. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

e) NEWCOMER, Kathryn E. A preparação dos gerentes públicos para o século XXI. Revista do Serviço Público, Ano 50, n.2, abr-jun, 1999, p.5-18. (*)

f) LONGO, Francisco. A consolidação institucional do cargo de dirigente público. Revista do Serviço Público, Ano 54, n.2, abr-jun, 2003, p.7-33. (*)

g) SCHWELLA, Erwin. Inovação no governo e no setor público: desafios e implicações para a liderança. Revista do Serviço Público, Ano 56, n.3, jul-set, 2005, p.259-276. (*)

h) ÉSTHER, Angelo Brigato. As competências gerenciais dos reitores de universidades federais em Minas Gerais: a visão da alta administração. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 9, p. 648-667, 2011. (*)

(4)

3. Organizações e gerência: a subjetividade 3.1. Papel e centralidade das organizações na sociedade contemporânea

a) CHANLAT, Jean François. Ciências Sociais e Management. São Paulo: Atlas, 1999.

b) DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant. Gestão com pessoas, subjetividade e objetividade nas organizações. In DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. 3.2. Gerentes e subordinados nas organizações contemporâneas: modelos de gestão, relações de poder e de trabalho

a) AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996. Parte 3.

b) DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant. Subjetividade, sensibilidades e estratégias de ação. In DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.

c) MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1991. Capítulo 3: Gerenciando a decisão: razão e intuição e a recuperação do ilógico como recurso gerencial.

d) LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da excelência. Petrópolis: Vozes, 1996, p.23-47.

4. Gerência e subjetividade: a identidade 4.1. A construção

social da realidade

a) BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

4.2. O papel da socialização

a) DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto, 1997. Capítulo 4: A socialização como construção social da realidade.

b) SAINSAULIEU, Renaud, KIRSCHNER, Ana Maria. Sociologia da empresa: organização, poder, cultura e desenvolvimento. No Brasil Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

4.3. A identidade

a) DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto, 1997. Capítulo 5: Para uma teoria sociológica da identidade.

b) CIAMPA. Antonio da Costa. Identidade. In LANE, Silvia T. M., CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

4.4. A identidade gerencial: os gerentes seniores

a) ESTHER, Angelo Brigato. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração das universidades federais em Minas Gerais. Tese de

Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007. Capítulo 3: Identidade. (*)

b) ÉSTHER, Angelo Brigato, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração de universidades federais em Minas Gerais: o caso dos reitores. Rio de Janeiro: Cadernos EBAPE,VI, n.1, mar/2008. (*)

c) ÉSTHER, Angelo Brigato; SILVA, Faviane Teixeira; MELO, Beatriz Assis. A identidade gerencial de chefes de departamento de universidades federais em Minas Gerais. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 3, p. 213-222, 2010. (*)

d) ÉSTHER, Angelo Brigato; SCHIAVON, Marcos Paulo B.; PEREIRA, Lucas F.. A Identidade gerencial de diretores de unidades acadêmicas em uma universidade federal mineira.. Gestão & Planejamento (Salvador), v. 9, p. 37-55, 2008. (*)

4.5. A identidade gerencial: os novos gerentes

a) HILL, Linda. Os novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo: Makron Books, 1993.

b) ÉSTHER, Angelo Brigato; SALOMAO FILHO, A. Tensões e desafios na construção da identidade de novos gerentes. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 7, p. 139-153, 2012. (*)

(5)

5

BIBLIOGRAFIA GERAL

AKTOUF, Omar. A administração da excelência: da deificação do dirigente à reificação do empregado (ou os estragos do dilema do Rei Lear nas organizações). In DAVEL & VASCONCELOS. “Recursos” Humanos e subjetividade. Petrópolis: Vozes, 1996.

AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996. BARNARD, Chester I. As funções do executivo. São Paulo: Atlas, 1979.

BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

CAVALCANTI, Bianor Scelza, OTERO, Roberto Bevilacqua. Novos padrões gerenciais no setor público: medidas do governo americano orientadas para o desempenho e resultados. Cadernos EBAP, n.86. Rio de Janeiro: FGV/EBAP, dezembro, 1997.

CAVALCANTI, Bianor Scelza. O gerente equalizador: estratégias de gestão no setor público. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

CIAMPA. Antonio da Costa. Identidade. In LANE, Silvia T. M., CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.

DAVIES, Annette, THOMAS, Robyn. Gendering and gender in public service organizations: changing professionals identities under new public management. Public Management Review, v.4, n.4, 2002, p.461-484. DRUCKER, Peter. O gerente eficaz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto, 1997. ÉSTHER, Angelo Brigato. As competências gerenciais dos reitores de universidades federais em Minas Gerais: a visão da alta administração. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 9, p. 648-667, 2011.

________. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração das universidades federais em Minas Gerais. Tese de Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007.

________; MELO, Marlene Catarina O. L.. Ambiguidades e dilemas do trabalho gerencial. REAd. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 12, n. 50, p. 1-23, 2006.

_________; MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração de universidades federais em Minas Gerais: o caso dos reitores. Rio de Janeiro: Cadernos EBAPE,VI, n.1, mar/2008.

_________; SALOMAO FILHO, A.. Tensões e desafios na construção da identidade de novos gerentes. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 7, p. 139-153, 2012.

_________; SCHIAVON, Marcos Paulo B.; PEREIRA, Lucas F.. A Identidade gerencial de diretores de unidades acadêmicas em uma universidade federal mineira. Gestão & Planejamento (Salvador), v. 9, p. 37-55, 2008.

_________; SILVA, Faviane Teixeira; MELO, Beatriz Assis. A identidade gerencial de chefes de departamento de universidades federais em Minas Gerais. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 3, p. 213-222, 2010.

FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas, 1990.

HALES, Colin P. What do managers do? A critical review of the evidence. Journal of Management Studies, vol.23, n.1, January 1986, p.88-115.

HILL, Linda. Os novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo: Makron Books, 1993.

HOGG, Michael A., TERRY, Deborah J. Social identity and self-categorization processes in organizational contexts. Academy of Management Review, v.25, n.1, 2000, p.121-140.

KATZ, Robert. As habilitações de um administrador eficiente. Coleção Harvard de Administração. Vol. 1. São Paulo: Nova Cultural, 1986, p.57-92.

KLIKSBERG, Bernardo. A gerência na década de 90. Revista de Administração Pública, v.22, n.1,jan-mar, 1988, p.59-85.

_________. A gerência no final do século XX. Revista de Administração Pública, v.27, n.2, abr-jun, 1993, p.183-201.

_________. Uma gerência pública para os novos tempos. Revista do Serviço Público, v.118, jan-jul, 1994, p.119-142.

(6)

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da excelência. Petrópolis: Vozes, 1996, p.23-47. LIKERT, Rensis. Novos padrões de administração. Pioneira.

LONGO, Francisco. A consolidação institucional do cargo de dirigente público. Revista do Serviço Público, Ano 54, n.2, abr-jun, 2003, p.7-33.

MARRA, Adriana Ventola. A prática social do trabalho do gerente na Universidade Federal de Viçosa: um estudo de caso sobre professores universitários com cargo de chefia intermediária. Belo Horizonte: CEPEAD/FACE/UFMG (dissertação de Mestrado), 2003.

MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: folclore e fato. Coleção Harvard Business Review. Nova Fronteira, 1996.

MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1991.

NEWCOMER, Kathryn E. A preparação dos gerentes públicos para o século XXI. Revista do Serviço Público, Ano 50, n.2, abr-jun, 1999, p.5-18.

PAIVA, Kely Cesar Martins de, ÉSTHER, Angelo Brigato, PIRES, Ana Carolina Rodrigues, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Milícias, malícias e delícias da função gerencial: o setor hoteleiro em foco.Turismo em Análise, v.17, número especial, jan. 2006, p.116-141.

PAVLICA, Karel, THORPE, Richard. Manager´s perceptions of their identity: a comparative study between the Czech Republic and Britain. In British Journal of Management, v.9, 1998, p.133-149.

REED, Michael. Sociologia da gestão. Oeiras: Celta, 1997.

SAINSAULIEU, Renaud, KIRSCHNER, Ana Maria. Sociologia da empresa: organização,

poder, cultura e desenvolvimento. No Brasil Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

SCHWELLA, Erwin. Inovação no governo e no setor público: desafios e implicações para a liderança. Revista do Serviço Público, Ano 56, n.3, jul-set, 2005, p.259-276.

(7)

7 DINÂMICA DAS AULAS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Dinâmica de aprendizagem

Aulas expositivas e debates Seminários e painéis

Estudos de caso Vídeos

Os textos em pdf estarão disponíveis em um CD da disciplina e/ou no site do professor.

Forma de avaliação

Individual

TVC – dissertação sobre um tema ou questão a definir

Entrevistas com gerentes e ex-gerentes de empresas juniores

Coletiva

Seminários temáticos – temas complementares à disciplina

Atividades em sala de aula (estudos de caso, exercícios etc.)

Depoimento de um gerente convidado (Vídeo ou ao vivo)

Composição das notas

NOTA 1 Dissertação

(40%)

Atividade sala de aula (30%)

Seminário temático (30%)

NOTA 2 Dissertação

(40%)

Atividade sala de aula (25%)

Depoimento de gerente (35%)

NOTA 3 Dissertação

(40%)

Atividade sala de aula (20%)

Entrevistas (40%)

(8)

Dissertação sobre tema ou questão

Ao invés de ser elaborada uma prova no formato tradicional, será elaborada uma pergunta ou questão a ser desenvolvida pelo aluno, em sala de aula, durante o tempo de uma aula germinada (cerca de 1 hora e meia). O aluno deverá dissertar sobre o tema, podendo fazer uso de seus resumos previamente elaborados, conforme abaixo:

Cada aluno poderá levar, no dia da dissertação, um resumo de anotações, na seguinte formatação:

Papel A4, frente e verso Fonte Times New Roman 10

Espaço entrelinhas 1

Uma cópia será entregue ao professor no dia da avaliação. O aluno pode fazer a avaliação sem o resumo, não precisando entregar depois. Neste caso, fará a avaliação sem consulta a qualquer material.

Cada aluno deverá ter elaborado o seu próprio resumo. Em caso de cópia de resumo alheio, e se percebida tal ocorrência, a nota poderá ser reduzida. A adoção deste critério é de decisão exclusiva do professor, pois a avaliação é individual.

A dissertação a ser elaborada será avaliada conforme os seguintes critérios:

Entendimento e articulação dos conceitos Fornecimento de exemplos claros e bem fundamentados

Redação clara e objetiva, em “bom português”, ou seja, o professor pode diminuir a nota em caso de escrita mal formulada. Também não será aceita mera transcrição de autores citados n o

resumo. Neste sentido, a transcrição deve ser mínima. Ao mesmo tempo, autores devem ser devidamente citados.

Preenchimento de, no mínimo, 2 páginas escritas à caneta e, no máximo 4. Não se trata de mera quantidade de páginas, mas espera-se que o aluno tenha espaço e condição de responder

(9)

9 Entrevistas com gerentes de empresa júnior da UFJF

Cada aluno deverá entrevistar membros e ex-membros de empresa júnior da UFJF, conforme abaixo. O roteiro e a metodologia serão

fornecidos em anexo.

2 ocupantes de cargo/função gerencial

2 ex-ocupantes de cargo/função gerencial, que ainda esteja cursando a faculdade, e que não ocupem cargo/função gerencial fora da UFJF. 1 ocupante de cargo gerencial que tenha ocupado cargo/função gerencial em

empresa júnior da UFJF.

A avaliação se dará da seguinte forma:

Realização das entrevistas. Transcrição das entrevistas, na íntegra.

Apresentação e análise preliminar das respostas, segundo metodologia definida. O professor fará a análise final, a luz do referencial teórico.

O objetivo é elaborar um artigo a ser publicado oportunamente. Os nomes dos entrevistadores serão mencionados na publicação, em forma de agradecimento, pois é impossível autoria de artigo com mais de 5 autores.

Empresas Juniores da UFJF

Base Três – Consultoria em Informática Ecofarma Júnior

Campe Consultoria Jr.

Unidata – Universidade Dados e Pesquisa Acesso – Assessoria e Consultoria em Comunicação

Rumos – Empresa Jr. de Turismo Reativa – Empresa Jr. de Química Mais Consultoria em Engenharia de Produção

APSI – Empresa Jr. de Psicologia PORTE Engenharia e Arquitetura Jr.

(10)

Seminários temáticos

Será realizado um encontro de seminários temáticos, os quais poderão ser apresentados ao longo da disciplina , em datas diferentes, previamente agendadas, ou em um único dia, ou em dois dias consecutivos, dependendo do número de matriculados na disciplina.

O tema e o material a serem apresentados serão definidos, em parte, pelo professor. A escolha do tema por grupo será mediante sorteio.

Critérios do seminário temático

Conteúdo

Fontes fornecidas pelo professor e pelo grupo

Tempo de

apresentação Entre 20 a 50 minutos, dependendo do número de matriculados.

Forma de

avaliação Formulário abaixo

Critérios de dinâmica e avaliação dos seminários MEMBRO DO GRUPO:

Conteúdo 1. Domínio de conceitos, definições e aplicações 1-3 4 5 6 7 8 9 10 2. Esclarecimento de dúvidas com precisão e clareza

3. Fornecimento de exemplos claros e adequados ao tema Didática 4. Apresentação visual

5. Capacidade de transmissão dos conceitos, definições e aplicações

6. Capacidade de manter a atenção da turma NOTA

Como se pode perceber, a nota do grupo será a média da nota dos membros. O professor poderá arguir individualmente.

(11)

11 Depoimento de um gerente convidado

Cada grupo formado deverá obter um depoimento de um gerente de qualquer tipo de organização, conforme sugestões abaixo. O depoimento deverá ser gravado em vídeo e apresentado em sala de aula. Caso o entrevistado não autorize o vídeo, deverá ser solicitada a gravação de um áudio. Em ambos os casos, uma versão – áudio ou vídeo – deverá ser entregue ao professor.

No entanto, o ideal é que o gerente (ou a gerente) possa dar seu depoimento em sala de aula, de modo que possa haver interação entre os participantes. Se o convidado permitir, o vídeo/áudio será gravado em sala de aula. Se não houver a permissão, o grupo responsável por sua visita deverá entregar, em data a ser marcada, um resumo com as principais afirmações do convidado sobre as questões abordadas e sugeridas em anexo.

Sugestões de convidados para depoimento: gerentes – homens ou mulheres – de:

Multinacional

Empresa de grande porte Empresa de médio porte Empresa de pequeno porte Prefeitura

Órgão de Estado da federação Órgão federal

Universidade Correios Time de futebol Escola de Samba

Departamento de polícia ... e outros

Só não é permitido que o gerente convidado seja aquele oriundo de empresa júnior da UFJF, relativo à outra atividade de avaliação.

OBSERVAÇÃO: é uma premissa básica da disciplina e da teoria de que a função gerencial é aprendida não apenas em sala de aula, mas, sobretudo, NA PRÁTICA cotidiana. Daí a exploração das entrevistas e depoimentos, de modo a se conhecer mais de perto um tipo de trabalhado (e de trabalhador) r com características diferenciadas dentro das organizações.

(12)

ANEXO 1

ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GERENTE SENIOR

OU QUESTÕES QUE ELE DEVE ABORDAR NO SEU DEPOIMENTO EM SALA DE AULA 1. Qual o seu cargo.

2. Quais suas responsabilidades.

3. Quais as competências esperadas para seu cargo?

4. Por que assumiu a função gerencial? Quais seus motivos? 5. Descreva seu dia a dia de trabalho.

6. O que lhe dá mais satisfação no seu trabalho? 7. O que lhe dá mais insatisfação?

8. Quais suas maiores dificuldades? Aponte ao menos duas.

9. Quais as maiores facilidades do seu trabalho? Aponte ao menos duas. 10. De suas atividades, qual lhe desgasta mais? Por quê?

11. De suas atividades, qual lhe toma mais tempo? Por quê?

12. Se você pudesse delegar totalmente parte de suas atividades, o que você delegaria? Por quê? 13. Que atividade que você não desempenha que lhe agradaria desempenhar? Por quê?

14. Descreva ao menos dois dilemas que você já teve de enfrentar na função gerencial e como o fez. 15. Qual a sua formação e como ela lhe ajuda no desempenho da função gerencial?

16. O que a faculdade deveria ensinar a um futuro gerente? Por quê?

17. O que você faria de diferente se assumisse o posto máximo gerencial da sua organização? Por quê? 18. O que um gerente não deve fazer?

19. O que você sugere para aqueles que pretendem ocupar uma função gerencial um dia?

20. Se você encontrasse uma lâmpada mágica e o gênio lhe concedesse um desejo, o que você, como gerente, pediria?

21. Obrigado.

ANEXO 2

ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GERENTE DE EMPRESA JÚNIOR E EX-GERENTE DE EMPRESA JÚNIOR

OU QUESTÕES QUE ELE DEVE ABORDAR NO SEU DEPOIMENTO EM SALA DE AULA 1. Qual o seu cargo.

2. Quais suas responsabilidades.

3. Quais as competências esperadas para seu cargo?

4. Por que assumiu a função gerencial? Quais seus motivos? 5. Descreva seu dia a dia de trabalho.

6. O que lhe dá mais satisfação no seu trabalho? 7. O que lhe dá mais insatisfação?

8. Quais suas maiores dificuldades? Aponte ao menos duas.

9. Quais as maiores facilidades do seu trabalho? Aponte ao menos duas. 10. De suas atividades, qual lhe desgasta mais? Por quê?

11. De suas atividades, qual lhe toma mais tempo? Por quê?

12. Se você pudesse delegar totalmente parte de suas atividades, o que você delegaria? Por quê? 13. Que atividade que você não desempenha que lhe agradaria desempenhar? Por quê?

14. Descreva ao menos dois dilemas que você já teve de enfrentar na função gerencial e como o fez. 15. De que forma seu curso ajuda no desempenho de sua função?

16. O que o curso não oferece em termos de formação gerencial?

17. O que você faria de diferente se assumisse o posto máximo gerencial da sua organização? Por quê? 18. O que um gerente não deve fazer?

19. O que você sugere para aqueles que pretendem ocupar uma função gerencial um dia?

20. Se você encontrasse uma lâmpada mágica e o gênio lhe concedesse um desejo, o que você, como gerente, pediria?

Referências

Documentos relacionados

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

Em seu íntimo, Catalina pensava em conseguir um emprego para ajudar nas despesas da casa. Percebia que a mãe precisava de ajuda. Também sonhava crescer logo, e

Clinicamente, não pode ser distinguida de le- sões como o tumor testicular, infecção aguda (bacteriana ou vírica), infecção granulomato- sa (como a sarcoidose) ou enfarte, podendo

a) Figuras ou motivos - são formas ou conjunto de formas não-interrompidas, portanto consideradas em primeiro plano (leis de percepção), invocando tensão e alternância visual

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Se o que esta pesquisa considera como objeto de leitura é propriamente o texto escrito, o pesquisador, ao operar sobre esse recorte, não deixa de lado uma visão mais ampla do ato