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Eurycoma longifolia Jack: uma possibilidade para o tratamento da obesidade

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Revista Brasileira de Nutrição Clínica Funcional - ano 14, nº60, 2014

Eurycoma longifolia

Jack: uma possibilidade

para o tratamento da obesidade

Eurycoma longifolia Jack: a possibility for the treatment of obesity

Resumo

A obesidade está se tornando um dos problemas mais prevalentes de saúde entre todas as populações e faixas etárias em todo o mundo, resultando em um aumento significativo na morbidade e mortalidade relacionadas a doenças coronárias, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, derrame e câncer. A prevenção e tratamento desse problema é uma ação importante para os sistemas de saúde, cujas intervenções no estilo de vida e farmacoterapia têm sido consideradas por especialistas da área de saúde como modalidades de tratamento da obesidade. Portanto, a utilização de fitoterápicos para perda de peso é uma das formas de tratamento mais utilizadas, como tentativa para induzir a perda de peso e prevenir a obesidade. Observando-se uma das vias fisiopatológicas da obesidade, que se relaciona com a queda na produção de testosterona, a planta medicinal Eurycoma longifolia Jack pode ser útil por ter efeitos pró-androgênicos, promovendo melhora na produção de hormônios sexuais, como a testosterona, e ajudando em uma possível redução ponderal.

Palavras-chave: Eurycoma longifolia Jack, obesidade, testosterona.

Abstract

Obesity is becoming one of the most prevalent health problems among all populations and age groups worldwide, resulting in a significant increase in morbidity and mortality related to coronary heart disease, type 2 diabetes, metabolic syndrome, stroke and cancer. The prevention and treatment of this problem is important for health systems, whose interventions in lifestyle and pharmacotherapy have been considered by experts in the health field as treatment modalities of obesity. Therefore, the use of herbal medicines for weight loss is one of the most used forms of treatment in an attempt to induce weight loss and prevention of obesity. Observing one of the pathophysiological pathways of obesity, which is related to the decline in testosterone production, the medicinal plant Eurycoma longifolia Jack can be useful for having pro-androgenic effects, promoting better production of sexual hormones such as testosterone and assisting in a possible weight reduction.

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Revista Brasileira de Nutrição Clínica Funcional - ano 14, nº60, 2014 1999 a 200112. Em 2008, o mercado da Malásia

para produtos fitoterápicos e naturais foi estimado no valor aproximado de 10 bilhões de dólares, aumentando a uma taxa de 8% ao ano. Dessa forma, foi projetado que até 2050 o mercado global de produtos à base de plantas seria em torno de 5 trilhões de dólares americanos13. Exemplos

famosos de plantas medicinais da Malásia são: Eurycoma longifolia Jack (Tongkat Ali), Labisia pumila (Kacip Fatimah), Piper

sarmentosum (Daun kaduk), Ficus deltoidea (Mas

cotek) e Centella asiatica (Pegaga). Estas plantas são conhecidas por exercer atividade antibacteriana, antipirética, antioxidante, anti-inflamatória e antitumoral14-16.

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar os mecanismos de ação e os efeitos da Eurycoma longifolia Jack na produção de testosterona e perda ponderal. Foram levantados artigos referentes ao tema, considerando apenas os periódicos como tipo de publicação. Em relação à procedência, utilizou-se amostras de periódicos internacionais publicados em inglês. Na identificação das fontes bibliográficas foi consultada a base de dados do NCBI, e para identificar as publicações indexadas nessa base de dados foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Eurycoma longifolia Jack, obesity e testosterone.

Resultados e discussão

Será apresentada a seguir uma análise dos artigos segundo o objetivo traçado neste trabalho, com uma descrição da planta em estudo, sua relação com a produção de testosterona e a obesidade, o mecanismo de ação apresentado pelo fitoterápico e uma sugestão de possibilidade de tratamento auxiliar na obesidade.

Eurycoma longifolia Jack

Eurycoma longifolia Jack (EL), da família

Simaroubaceae, é comumente distribuída no sudeste asiático, incluindo Mianmar, Tailândia, Laos, Camboja, Indonésia, China e Malásia. É uma árvore arbusto que cresce até 10 metros de altura, com folhas longas de cor verde. As folhas

A

Introdução

A medicina tradicional é definida pela Organização Mundial de Saúde como a soma de conhecimentos, habilidades e práticas com base nas teorias, crenças e experiências indígenas de diferentes culturas, que são usados para manter a saúde, bem como para prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais1. Abrange inúmeras alternativas que

variam de país para país e é conhecida como medicina “alternativa” ou “complementar”. A medicina tradicional é composta por terapias de base biológica (por exemplo, ervas e suplementos de vitaminas), terapias manipulativas e baseadas no corpo (por exemplo, massagem e reflexologia), medicina mente-corpo (por exemplo, a meditação) e sistemas médicos holísticos, como a acupuntura e ayurveda2.

Durante séculos, as plantas medicinais (fitoterapia) têm sido uma parte do patrimônio cultural. Foram relatadas mais de 35.000 espécies de plantas usadas em várias culturas ao redor do mundo para fins medicinais3. Apesar dos grandes

avanços observados na medicina moderna nas últimas décadas, as plantas ainda trazem uma importante contribuição à saúde. Na atualidade, as plantas medicinais têm um papel significativo como medicina alternativa contra os efeitos nocivos do processamento de alimentos, meio ambiente e os efeitos deletérios secundários ao uso prolongado de medicamentos4,5.

O primeiro relatório sobre a investigação de plantas medicinais na Malásia foi na triagem fitoquímica de 205 plantas em Sabah6,7, seguido

alguns anos mais tarde pela triagem de 200 espécies de plantas na península da Malásia para a presença de alcaloides8. Posteriormente, mais

plantas foram selecionadas quimicamente para alcaloides, saponinas, triterpenos e esteroides9,

a ponto de tornar-se o foco de maior atenção em todo o mundo atualmente. A Malásia é classificada como um dos 12 países do mundo com megadiversidade de plantas10,11.

De acordo com um relatório de pesquisa global da OMS, a Malásia foi um dos nove países que contribuíram para uma grande quantidade de vendas em fitoterapia em todo o mundo entre os anos de

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são pinuladas (isto é, os folhetos são dispostos em pares) e as flores são dioicas, enquanto seus frutos ovoides com coloração marrom-escura quando estão maduros17,18. Devido aos seus

benefícios, a demanda por essa planta está muito alta, assim, há várias formas de preparação e ampla disponibilidade no mercado de alimentos saudáveis na forma de pó bruto (café e bebidas) – em que a raiz é seca e moída, sem envolver quaisquer outras etapas de processamento químico –, ou disponível em cápsula19,20. Tem

sido recomendado que a EL deve ser administrada por via oral. A administração por outros meios, tais como intraperitoneal poderia aumentar a sua toxicidade em cerca de 100 vezes21.

Essa planta é mais conhecida na Malásia como Tongkat Ali, recebendo o codinome de

Malaysian ginseng por possuir propriedades de

um adaptógeno que ajuda aos idosos malaios a diminuir a fadiga causada pelo envelhecimento, além de melhorar o humor e a libido sexual15,22-25.

Ganhou grande atenção devido a suas propriedades medicinais: é utilizada tradicionalmente como um coagulante do sangue para as complicações durante o parto, como um tratamento para a diarreia e como afrodisíaco, por estimular a produção de testosterona e a melhora dos níveis de energia física e mental; promove redução do cortisol; apresenta atividades antiplasmódica, antitumoral, antibacteriana e antioxidante, entre outras aplicações15,22-31.

Obesidade e testosterona

Vários estudos têm evidenciado uma relação inversa entre os indicadores de obesidade (índice de massa corporal e circunferência da cintura, um indicador confiável de obesidade visceral), e os níveis de testosterona, em todas as faixas etárias32-34.

A síntese de globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e da testosterona é um processo bioquímico altamente correlativo. Hiperinsulinismo, associado com a adiposidade, suprime a síntese de SHBG e, assim, níveis circulantes de testosterona35,36. Além

disso, a insulina37 e a leptina38 exercem efeitos

supressores sobre a esteroidogênese testicular e podem contribuir para a ruptura adicional de amplitude de pulso do hormônio luteinizante (LH),

que diminui a estimulação da esteroidogênese testicular. Além disso, a conversão de testosterona em estradiol no tecido adiposo pode contribuir para a inibição da biossíntese de androgênio por meio do mecanismo de feedback central, envolvendo o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal39. É bem

reconhecido que os adipócitos segregam uma série de adipocitocinas, que regulam uma variedade de processos metabólicos no sistema endócrino, de forma autócrina e parácrina. Assim, adipocitocinas, secretadas por gordura visceral, modulam o eixo hipotálamo-hipófise-testicular e inibem a produção de testosterona40. A modulação

da secreção de gonadorelina hipotalâmica (GnRH) por kisspeptina, produzida pelo tecido adiposo, provoca redução significativa dos níveis circulantes de testosterona41.

A obesidade visceral está associada com resistência à insulina (RI), hiperglicemia, dislipidemia aterogênica, hipertensão, bem como estados pró-trombóticos e pró-inflamatórios. O tecido adiposo é atualmente considerado um órgão endócrino que secreta vários fatores bioquímicos conhecidos como adipocitocinas. As adipocitocinas atuam de forma parácrina, autócrina e endócrina, influenciando o metabolismo dos lipídios, a homeostase da glicose, podendo impactar sobre fatores de risco cardiovasculares, tais como hipertensão arterial, assim como processos trombóticos e inflamatórios. Fator de necrose tumoral-α (TNF-α) e interleucina-6 (IL-6) são marcadores inflamatórios secretados pelos adipócitos e contribuem para o desenvolvimento de RI42. A redução dos níveis de hormônios sexuais

está associada com aumento de marcadores inflamatórios (essa relação inversamente proporcional foi observada em idosos), testosterona plasmática baixa e marcadores inflamatórios altos43-45. No estudo de Corrales et al.43,

observou-se que abstinência aguda de testosterona em pacientes jovens com hipogonadismo, saudáveis, promovia aumentos significativos na expressão de IL-6 e TNF-α em duas semanas após cessar o tratamento com testosterona.

Mecanismo de ação da Eurycoma

longifolia Jack

A farmacodinâmica dessa planta consiste na ação de um grupo de peptídeos (“europeptídeos”,

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Revista Brasileira de Nutrição Clínica Funcional - ano 14, nº60, 2014 uma vasta gama de compostos químicos a partir

da raiz de EL que incluem: eurycomanone, eurycomanol, eurycomalactone, canthine-6-ona alcaloide, 9-hydroxycanthin-6-canthine-6-ona, 14,15 β-dihydroxyklaineanone, componentes fenólicos quassinoides, taninos, e triterpenos). Os europeptídeos atuam aumentando a concentração de testosterona livre por meio do aumento da taxa de liberação de testosterona ligada pelas SHBG. Além disso, estimulam a produção de dehidroepiandrostenediona (DHEA), que atuará em receptores androgênicos, promovendo a conversão de androstenediona e androstenediol em testosterona44-52.

A recomendação de doses de EL para o uso em seres humanos foi inicialmente estabelecida nos estudos experimentais em ratos e, posteriormente, em ensaios clínicos. Essa recomendação foi baseada na fórmula de tradução de doses de animais para seres humanos53. Doses de 200mg/

dia foram descritas em alguns estudos com homens inférteis54-56.

Possibilidade de tratamento na obesidade A obesidade está se tornando um dos problemas mais prevalentes de saúde entre todas as populações e grupos de idade em todo o mundo, resultando em um aumento significativo na mortalidade e morbidade relacionada a doenças coronárias, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, derrame e câncer. A prevenção e tratamento desse problema é uma ação importante para os sistemas de saúde, cujo objetivo é reduzir a obesidade e prevalência de sobrepeso e complicações relacionadas a essa doença. Ambas as intervenções de estilo de vida e farmacoterapia têm sido consideradas por médicos e outros profissionais de saúde como modalidades de tratamento da obesidade57.

Estudos têm verificado que um dos fatores que impactam diretamente sobre a obesidade é a relação inversa entre os seus indicadores e os níveis de testosterona nas diferentes faixas etárias32-34.

Portanto, a utilização de suplementos de ervas para perda de peso está entre os tratamentos mais comuns nas modalidades de terapias complementar e alternativa. Uma vasta gama desses produtos naturais e plantas medicinais, incluindo extratos brutos e compostos isolados a partir de plantas, pode ser utilizada para induzir a perda de peso e reduzir os riscos de obesidade. Nas últimas décadas, têm sido utilizados no tratamento da obesidade devido à grande variedade de componentes com diferentes efeitos antiobesidade e antioxidante sobre o metabolismo do corpo e a oxidação das gorduras. As plantas medicinais foram investigadas e relatadas como úteis para o tratamento da obesidade, diabetes e outras doenças crônicas57.

Dessa maneira, observando-se uma das vias fisiopatológicas da obesidade, que se relaciona com a queda na produção de testosterona e outras discrasias sanguíneas, aqueles fitoterápicos que promovem melhora na produção de hormônios sexuais masculinos, como a EL, podem tornar-se importantes coadjuvantes no tratamento da obesidade.

Considerações finais

Através deste trabalho pode-se verificar o mecanismo de ação da planta Eurycoma

longifolia Jack e a sua possibilidade de atuar

em uma das vias fisiopatológicas da obesidade, que é a redução dos níveis de testosterona, podendo, assim, fazer parte do tratamento auxiliar nutricional para a redução de peso.

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