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Percepção dos estudantes universitários sobre o consumo de drogas entre seus pares no ABC Paulista, São Paulo, Brasil.

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Academic year: 2017

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PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES UNI VERSI TÁRI OS SOBRE O CONSUMO DE DROGAS ENTRE

SEUS PARES NO ABC PAULI STA, SÃO PAULO, BRASI L

Her cilio Per eir a de Oliv eir a Júnior1 Br u n a Br an ds2 John Cunningham3 Car ol St r ik e3 Maria da Gloria Miot t o Wright4

Oliv eira HP Júnior, Brands B, Cunningham J, St r ik e C, Wr ight MGM. Per cepção dos est udant es univ er sit ár ios sobr e o consum o de dr ogas ent r e seus par es no ABC Paulist a, São Paulo, Br asil. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2 0 0 9 n ov em br o- dezem br o; 1 7 ( Esp. ) : 8 7 1 - 7 .

O obj et ivo dest e est udo foi analisar a relação ent re o uso de drogas e as norm as percebidas pelos est udant es univer sit ár ios ent r e seus par es. Tr at a- se de est udo t r ansver sal, baseado em um censo. For am avaliados t odos os est udant es dos 2 e 3 anos dos cursos de m edicina e enferm agem . O proj et o incluiu est udant es ent re 18 e 2 4 an os d a Facu ld ad e d e Med icin a d o ABC, em San t o An d r é, Br asil. Os est u d an t es f or am con v id ad os a, v olunt ar iam ent e, r esponder um quest ionár io que av alia, ent r e out r as v ar iáv eis, consum o pr ópr io de dr ogas e p er cep ção sob r e o u so d os p ar es. Hou v e p ar t icip ação d e 2 7 4 est u d an t es. A f im d e an alizar os d ad os, f oi ut ilizado o pacot e SPSS e t écnicas descr it iv as, incluindo- se fr equências e m édias. Houv e super est im at iv a da per cepção do consum o de dr ogas em r elação à fr equência descr it a de uso pr ópr io pelos est udant es.

DESCRI TORES: dr ogas ilícit as; est udant es de ciências da saúde; est udant es de enfer m agem ; est udant es de m ed icin a

UNI VERSI TY STUDENTS’ PERCEPTI ON REGARDI NG DRUG USE AMONG PEERS I N THE ABC

REGI ON OF SÃO PAULO, BRAZI L

This st udy aim ed t o analy ze t he r elat ion bet w een univ er sit y st udent s’ per ceiv ed nor m s and act ual dr ug use am on g t h eir peer s. Th is cr oss- sect ion al st u dy w as based on a su r v ey . Ev alu at ion s in v olv ed all secon d- an d t hird- year st udent s ( ages bet w een 18 and 24 years) of t he nursing and m edicine courses at t he Faculdade de Medicina do ABC, locat ed in t he cit y of Sant o Andr é, Br azil. St udent s w er e inv it ed t o answ er a quest ionnair e t hat evaluat ed several variables, including t heir own drug use and t heir percept ion of t heir peers’ drug use. I n t ot al, 274 st udent s part icipat ed. Dat a analysis w as perform ed using SPSS and descript ive t echniques, including fr equencies and m eans. Ther e w as an ov er est im at ion of t he per cept ion r egar ding dr ug use in r elat ion t o t he act ual fr equency r epor t ed by t he st udent s.

DESCRI PTORS: st r eet dr ugs; st udent s, healt h occupat ions; st udent s, nur sing; st udent s, m edical

PERCEPCI ONES DE LOS ESTUDI ANTES UNI VERSI TARI OS SOBRE EL CONSUMO DE

DROGAS ENTRE SUS PARES EN EL ABC PAULI STA, EN SAO PAULO, BRASI L

El ob j et iv o d e est e est u d io f u e an alizar la r elación en t r e el u so d e d r og as y las n or m as p er cib id as en t r e est udiant es universit arios. La m uest ra fue de t ipo t ransversal, basada en una encuest a. El est udio evaluó a los est udiant es universit arios de los cursos de enferm ería y de m edicina de la Facult ad de Medicina de la zona del ABC, en Sant o Andr é, en Br asil. Los est udiant es fuer on inv it ados a par t icipar r espondiendo a un cuest ionar io que perm it ió evaluar su propio uso de drogas y el consum o percibido de las drogas ent re sus pares. Part iciparon 2 7 4 en t r ev ist ad os, con ed ad en t r e 1 8 y 2 4 añ os. Par a p r esen t ar los r esu lt ad os se u sar on p r oced im ien t os descr ipt iv os; par a an alizar los dat os se u só el paqu et e est adíst ico SPSS. Se en con t r ó qu e los est u dian t es sobr est im ar on la per cepción de la nor m a de consum o ent r e sus par es.

DESCRI PTORES: dr ogas ilícit as; est udiant es del ár ea de la salud; est udiant es de enfer m er ía; est udiant es de

m ed icin a

1

(2)

I NTRODUÇÃO

O

ab u so d e d r og as car act er iza f en ôm en o

d issem in ad o em t od o o m u n d o com con seq u ên cias gr av es. O consum o de subst âncias é par t icular m ent e p r eocu p an t e n a p op u lação j ov em d ev id o aos alt os cust os sociais. No Brasil, j ovens ent re 18 e 24 anos, especialm ent e est udant es univ er sit ár ios, apr esent am alt as prevalências na vida e no últ im o ano, t ant o para dr ogas lícit as com o ilícit as( 1).

Os f a t o r e s r e l a c i o n a d o s a o p r o c e s s o d e iniciação dos j ovens em relação ao consum o de drogas sã o d e i n t er esse cr escen t e, p o i s a el u ci d a çã o d o p r ocesso p elo q u al essa p op u lação f ica ex p ost a ao c o n s u m o d e s u b s t â n c i a s p o d e p r o p i c i a r o d esen v o l v i m en t o d e est r a t ég i a s m a i s ef i ca zes d e pr ev en ção e t r at am en t o.

Den t r e os f at or es r elacion ados ao pr ocesso d e i n i ci a çã o d o co n su m o d e su b st â n ci a s, n e ssa população, dest acam - se a influência dos par es( 2- 3) e a t eoria das Norm as Sociais. Um dos conceit os dessa t eor ia r ef er e- se ao er r o d e est im at iv a, em in g lês, m isper cept ion, do uso de subst âncias. Esse conceit o

est á r elacion ado à discr epân cia en t r e a n or m a r eal ( a pr ev alên cia do u so de álcool) e a per cepção da norm a ( a frequência percebida do uso de álcool pelos par es)( 4 ).

Há am p la ev id ên cia d a associação en t r e o er r o de est im at iv a, sob a for m a de est im at iv a acim a da prevalência real, e com port am ent o de beber ent re est udant es univ er sit ár ios na Am ér ica do Nor t e e em ou t r os países desen v olv idos. Os est u dan t es t en dem a consider ar a fr equência e quant idade do consum o d e su b st ân cias p or seu s p ar es m aior es d o q u e d e f at o elas o são e, ger alm en t e, acr edit am qu e seu s p a r es ser i a m m a i s p er m i ssi v o s em su a s a t i t u d es pessoais sobre sobre o uso de subst âncias do que na realidade o são( 5- 7). Há evidências de associação ent re su p er st i m at i v a d o u so d e ci g ar r o s( 8 ) e d o u so d e d r og as ilícit as, esp ecif icam en t e a m acon h a( 9 - 1 0 ) e a cocaín a( 8 ).

Con sider an do a alt a pr ev alên cia do u so de dr ogas en t r e est u dan t es u n iv er sit ár ios e a f alt a de est udos sobre esse t em a em países da Am érica Lat ina, est e est udo foi conduzido com o obj et ivo de analisar a relação ent re norm as percebidas e uso de drogas ent re est udant es univ er sit ar ios, com idades ent r e 18 e 24 an os, em in st it u ição especializada n as car r eir as de saúde. Além disso, est a pesquisa focalizou não apenas o álcool m as t am bém a m aconha, o t abaco e a cocaína.

MÉTODOS

Desen h o e am ost r agem

Trat a- se de est udo quant it at ivo e t ransversal.

A população do est udo foi const it uída por est udant es u n i v er si t á r i o s d o s seg u n d o s e t er cei r o s a n o s d a s

car r ei r as d e saú d e ( m ed i ci n a e en f er m ag em ) . O est udo foi conduzido at rav és de um censo. Todos os

est u d an t es d e seg u n d o e t er ceir o an o, com id ad e en t r e 1 8 e 2 4 an o s, d as car r ei r as d e m ed i ci n a e

e n f e r m a g e m , f o r a m c o n v i d a d o s a p a r t i c i p a r d o est u do. Den t r e os 3 3 0 est u dan t es das car r eir as de m edicina e enferm agem , 274 part iciparam do est udo.

Var iáv eis

As v ar iáv eis abaix o f or am av aliadas.

Ca r a ct e r íst i ca s so ci o d e m o g r á f i ca s: i d a d e , sexo, t rabalho, est ado civil, carreira e ano de est udo. Ca r a c t e r ís t i c a s a m b i e n t a i s : t i p o d e

u n i v e r si d a d e , p o l ít i ca s so b r e u so d e d r o g a s n a s

u n iv er sidades, lu gar es de u so de dr ogas, par ceir os par a uso de dr ogas, condições de acesso às dr ogas. N o r m a s p e r c e b i d a s : d e f i n i d a s c o m o a

per cepção dos est u dan t es sobr e as n or m as de u so de drogas pelos seus pares( 11). As norm as percebidas

f or am av aliad as at r av és d e q u est ões com o: 1 ) n a su a op in ião, q u al é a p or cen t ag em d e est u d an t es

u n iv er sit ár ios q u e j á ex p er im en t ou . . . . 2 ) q u al é a f r eq u ên cia q u e os est u d an t es n a su a u n iv er sid ad e u sa m . . . As q u e st õ e s a ci m a a v a l i a r a m a s n o r m a s

per cebidas par a álcool, t abaco, m aconha e cocaína. Uso de dr ogas: est e est u do av aliou u so n a

v id a, u so n o ú lt im o an o e f r eq u ên cia d e u so p ar a ál co o l , t ab aco , m aco n h a e co caín a e, al ém d i sso ,

av aliou quant idade consum ida par a álcool e t abaco. Algum as consequências do uso de drogas relacionadas

ao cont ex t o univ er sit ár io for am av aliadas.

Pr oced im en t o

O r e c r u t a m e n t o f o i c o n d u z i d o p e l o

inv est igador pr incipal e assist ent es t r einados, após a r ealização de apr esent ação do pr oj et o e obt enção de

per m issão por par t e das aut or idades da univer sidade ( dir et or es e coor den ador es) .

(3)

q u e s t i o n á r i o f o i r e s p o n d i d o p e l a t o t a l i d a d e d o s est u d an t es d e seg u n d o e t er ceir o an os, com id ade ent r e 18 e 24 anos, que concor dar am em par t icipar

d o e s t u d o , d u r a n t e a ú l t i m a h o r a d e u m a a u l a especialm en t e r equ er ida. O in v est igador pr in cipal e

o s assi st en t es d e p esq u i sa r eal i zar am o seg u i n t e pr ocedim ent o par a a colet a de dados: 1) ex plicar am

o pr opósit o do est udo par a os est udant es, 2) t er m o de consent im ent o inform ado, 3) esclareceram dúvidas

sob r e o est u d o, 4 ) d ist r ib u ír am o q u est ion ár io, 5 ) e s c l a r e c e r a m d ú v i d a s s o b r e o q u e s t i o n á r i o , 6 )

colet ar am o q u est ion ár io com p let o, 7 ) q u an t o aos a s p e c t o s é t i c o s f u n d a m e n t a i s , i n c l u i n d o con f id en cialid ad e, v olu n t ar ied ad e e con sen t im en t o

in for m ado, esclar ecer am qu e ser iam con sider ados.

Descr ição do qu est ion ár io

Est e est udo ut ilizou quest ionário de 30 it em s q u e f o i c r i a d o a p a r t i r d e d o i s i n s t r u m e n t o s f r eq u en t em en t e u t ilizad os p ar a a av aliação d o u so

de drogas e norm as percebidas sobre o uso de drogas

ent re os pares no cont ext o universit ário ( Core Survey, 1 9 8 9 ; Can adian Su r v ey, n . d) . Esse in st r u m en t o f oi const it uído consider ando- se car act eríst icas específicas

d a p o p u l a ç ã o d e e s t u d a n t e s u n i v e r s i t á r i o s . O q u e st i o n á r i o é d i v i d i d o e m q u a t r o se ssõ e s: 1 ) a

pr im eir a sessão av alia dados sociais e dem ogr áficos, 2 ) a seg u n d a sessão av al i a p er cep ção d o u so d e

dr ogas ent r e os par es, 3) a t er ceir a sessão av alia o con su m o de dr ogas dos pr ópr ios est u dan t es e 4 ) a qu ar t a sessão av alia polít icas r elat iv as ao con su m o

d e d r o g a s n o ca m p u s, co n se q u ê n ci a s d o u so d e dr ogas e acesso às dr ogas.

O quest ionário foi t raduzido do idiom a inglês para o idiom a port uguês. Um grupo de est udant es com

língua nat iva port uguês e caract eríst icas sem elhant es à população do est udo foram convidados a responder

o quest ionár io de m aneir a fict ícia, com o obj et ivo de p r op or cion ar av aliação d a com p r een sib ilid ad e e d o t em po necessário para o preenchim ent o. As quest ões

q u e n ã o f o r a m c o n s i d e r a d a s c l a r a s o u q u e n ã o p r o p o r ci o n a r a m m e d i d a a d e q u a d a d a s v a r i á v e i s

descr it as for am m odificadas.

D a d o s

Os d a d o s p e r t i n e n t e s a o s r e s u l t a d o s d a pesqu isa f or am ar m azen ados n o pr ogr am a EpiDat a

v 3.1. e depois os m esm os for am expor t ados par a o St at ist ical Pack age for t he Social Sciences ( SPSS) .

An álise est at íst ica

A an álise dos dados f oi f eit a com o pacot e e s t a t ís t i c o SPSS (S t a t i s t i c a l Pa c k a g e f o r S o c i a l

Sciences) for Window s v er são 14.0. I nicialm ent e, foi

u t i l i z a d a a e s t a t ís t i c a d e s c r i t i v a p a r a a v a l i a r a

fr equência, m édia e desv io padr ão das v ar iáv eis de int eresse. Os dados quant it at ivos foram apresent ados

n a f o r m a d e m é d i a ± d e s v i o p a d r ã o . E o s d a d o s qualit at iv os na for m a de fr equência e por cent agem .

Aspect os ét icos

Est e est udo seguiu as r ecom endações ét icas f u n d a m e n t a i s p a r a g a r a n t i r s e g u r a n ç a a o s

par t ipant es. Todos os pr ocedim ent os foram r ev isados e apr ov ados pelo Com it ê de Rev isão I nst it ucional do CAMH e pelos órgãos com pet ent es em cada um a das

u n i v e r s i d a d e s . El e m e n t o s i m p o r t a n t e s s ã o a

par t icipação v olu n t ár ia, o con sen t im en t o in f or m ado e o supor t e em caso de desconfor t os.

RESULTADOS

D u r a n t e o p e r ío d o d e a p l i c a ç ã o d o

qu est ion ár io, f or am av aliados 2 7 7 est u dan t es. Esse núm ero indica que 83,93% dos est udant es dos cursos de m edicin a e en f er m agem aceit ar am par t icipar do

est u d o. Tr ês est u d an t es aceit ar am p ar t icip ar, m as en t r eg ar am o q u est ion ár io an ôn im o em b r an co e,

desse m odo, f or am con sider ados 2 7 4 par t icipan t es. Pr ov av elm en t e o absen t eísm o às au las r equ isit adas

possa t er sido o fat or r elacionado a esse núm er o. A am ost r a foi com post a por 274 est udant es com idade

m édia de 2 9 , 3 7 an os e desv io padr ão igu al a 2 , 4 0 a n o s . A Ta b e l a 1 d e s c r e v e o s d a d o s sociodem ogr af icos dos est u dan t es.

Os est u d a n t es sã o , n a m a i o r i a , m u l h er es ( 70,4% ) e não t rabalham at ualm ent e ( 83,2% ) . Ainda,

ent r e os par t icipant es, 96% são solt eir os e per cebe-se o pr edom ín io do cu r so de m edicin a ( 7 5 , 2 % ) em

r elação aos d em ais. Con sid er an d o o an o d o cu r so, 98,9% dos est udant es encont ram - se ent re o segundo

(4)

Tabela 1 - Frequência e percent ual de est udant es em r elação aos dados sociodem ogr áf icos

n= 274

Na Tab el a 2 en co n t r a- se a p er cep ção d o s est u d an t es seg u n d o a f r eq u ên ci a d a u t i l i zação d e dr ogas nos últ im os 12 m eses pelos seus colegas de faculdade. Not e que os est udant es acr edit am que a m aior frequência do uso de t abaco pelos seus colegas de faculdade é a diária ( 63,2% ) , a do álcool é de 2 a 3 v ezes por sem ana ( 53,7% ) , a da m aconha é um a v ez por sem ana ( 29, 2% ) e a da cocaína é um a v ez por m ês ( 33,5% ) .

A Tabela 3 indica a fr equência de ut ilização de dr ogas n os ú lt im os 1 2 m eses. Den t r e os alu n os qu e f u m ar am t abaco pelo m en os u m a v ez n a v ida, 5 0 , 7 % deles n ão fu m ar am n os ú lt im os 1 2 m eses e 9, 2% afir m am t er fum ado t abaco t odos os dias nos ú lt im os 1 2 m eses. Den t r e os alu n os q u e b eb er am álcool pelo m enos um a vez na vida, 27,4% t om aram álcool u m a v ez n a sem an a d u r an t e os ú lt im os 1 2 m eses. Cer ca de 4 , 2 % dos est u dan t es af ir m am t er t om ado álcool t odos os dias n os ú lt im os 1 2 m eses. Em r e l a ç ã o à m a c o n h a , 1 6 , 9 % d o s e s t u d a n t e s d escr ev er a m u so a t é u m a v ez p o r m ês e p a r a a cocaína a fr equência descr it a foi de 12,5% ao m ês.

Tabela 2 - Per cepção dos est udant es, segundo a fr equência da ut ilização de dr ogas nos últ im os doze m eses

a d a z il i t u a i c n ê u q e r F a g o r D o c a b a

T Álcool Maconha Cocaína

N % N % N % N %

o n a o n z e v a m

U 8 2,9 0 0 26 9,6 90 33,5

s ê m o n z e v a m

U 14 5,1 3 1,1 63 23,2 63 23

s ê m m u n s e z e v 3 a

2 10 3,7 15 5,5 67 24,7 25 9,3

a n a m e s a n z e v a m

U 10 3,7 87 32 79 29,2 14 5,1

a n a m e s a n s e z e v 3 a

2 51 18,8 146 53,7 24 8,9 3 1,1

s a i d s o s o d o

T 172 63,2 20 7,4 2 0,7 0 0

s e s e m 2 1 s o m it l ú s o n u o s u o ã

N 7 2,6 1 0,4 10 3,7 74 27

a i c n ê u q e r

F (%) Total

o r e n ê G o n il u c s a

M 81 29,6

o n i n i m e

F 193 70,4 274

o n A o r i e m ir

P 3 1,1

o d n u g e

S 98 35,8

o r i e c r e

T 118 43,1

o t r a u

Q 55 20,1 274

o s r u C a n i c i d e

M 206 75,2

m e g a m r e f n

E 67 24,5

a i g o l o t n o d

O 1 0,3

o ã ç a c u d

E 0 0 274

l a g u j n o c o ã ç i d n o C l a u s n e s n o c o ã i n

U 6 2,2

o d a s a

C 5 1,8

o d a i c r o v i d / o v ú i v / o d a r a p e

S 0 0

o r i e tl o

S 263 96 274

n= 274

Tabela 3 - Fr equência da ut ilização de dr ogas nos últ im os doze m eses

a d a z il i t u a i c n ê u q e r F a g o r D o c a b a

T Álcool Maconha Cocaína

N % N % N % N %

o n a o n z e v a m

U 20 13,2 41 15,6 33 37,1 3 37,5

s ê m o n z e v a m

U 14 9,2 66 25,1 15 16,9 1 12,5

s ê m m u n s e z e v 3 a

2 9 5,9 56 21,3 4 4,5 0 0

a n a m e s a n z e v a m

U 7 4,6 72 27,4 4 4,5 0 0

a n a m e s a n s e z e v 3 a

2 11 7,2 17 6,5 1 1,1 0 0

s a i d s o s o d o

T 14 9,2 11 4,2 0 0 0 0

s e s e m 2 1 s o m it l ú s o n u o s u o ã

N 77 50,7 41 15,6 32 36 4 50

n= 274

Na Tabela 4 en con t r am - se as com p ar ações das est im at iv as do uso de t abaco, álcool e m aconha pelo m en os u m a v ez n a v ida com a per cepção dos

(5)

percent ual de usuários de cocaína ent re os est udant es ent r ev ist ados é o m enor de t odos ( 3,3% ) . Os dados descrit os foram conclusivos para a verificação de que r e a l m e n t e e x i s t e p e r c e p ç ã o a u m e n t a d a d o s est u dan t es em r elação ao con su m o de su bst ân cias, quando com parada aos níveis reais de consum o, pois, d e a c o r d o c o m o m o d e l o t e ó r i c o , c o n s i d e r a - s e per cepção m aior que 10% , acim a do uso r eal, com o er r ô n ea.

s a g o r

D Proporçãona ) % ( e d a d i s r e v i n u

a n o ã ç p e c r e P

) % ( e d a d i s r e v i n

u Dfierença(%)

o c a b a

T 55,7 73,2 -17,5

l o o c l

Á 96,7 93,6 3

a h n o c a

M 31,3 48,8 -17,5

Tab ela 4 - Com p ar ação d as p r op or ções d e u so d e dr ogas pelos est udant es com a per cepção do uso de dr ogas pelos par es, pelo m enos um a v ez na v ida

n= 274

Desse m odo, a análise dos result ados perm it e ident ificar o er r o de est im at iv a dos est udant es par a o t abaco e a m aconha.

DI SCUSSÃO

O ingr esso das pessoas j ov ens no am bient e u n iv er sit ár io con st it u i im p or t an t e p er íod o d a v id a. Tr a t a - s e d e o p o r t u n i d a d e i n e g á v e l d e d e s e n v o l v i m e n t o , m a s q u e t a m b é m p o d e s e r r elacionada a fat or es de r isco div er sos. Dent r e eles o consum o de subst âncias.

Ent re os fat ores de risco para o consum o de dr ogas. pode- se cit ar o acesso f ácil às su bst ân cias por m eio de t raficant es que as vendem nos arredores das univ er sidades. associado à cult ur a que pr om ov e o uso por m eio de rit os de iniciação e de fest as( 12). A in f lu ên cia dos par es en t r e est u dan t es u n iv er sit ár ios const it ui out r o fat or de r isco im por t ant e par a o uso d e d r o g a s co m o t e m si d o i d e n t i f i ca d o e m v á r i o s est udos( 2- 3).

D e n t r o d e s s e c o n t e x t o , i n s e r e - s e e s t e e s t u d o . A a v a l i a ç ã o d a s c a r a c t e r ís t i c a s sociod em og r áf icas p er m it iu ev id en ciar id ad e m éd ia de 22,37 anos, com desv io padr ão de 2,4 anos. Em r elação ao gên er o, per cebe- se clar a pr edom in ân cia do sexo fem inino, com 70,4% dos part icipant es. Essa predom inância era fat or esperado, pois a procura por c u r s o s c o m o d e e n f e r m a g e m o c o r r e a i n d a

p r e d o m i n a n t e m e n t e p o r m u l h e r e s . D e n t r e o s par t icipant es, encont r a- se m aior ia de solt eir os, 96% , f at o p r ev isív el p ela id ad e d os p ar t icip an t es e p ela escolha de cur sos int egr ais que im possibilit am a sua aut onom ía e ex er cício de at iv idades pr ofissionais. A a m o st r a f o i co n st i t u íd a p r e d o m i n a n t e m e n t e p o r est udant es de m edicina ( 75,2% ) e os dem ais do curso d e en f er m ag em .

Em r elação ao consum o de dr ogas ao longo d a v id a, en con t r a- se est im at iv a au m en t ad a p ar a o álcool 96,7% , t abaco 55,7% e reduzida para m aconha 3 1 , 3 % , co n si d e r a n d o - se est u d o p r é v i o e m n o sso m e i o( 1 ). Esse s n ú m e r o s p o d e m se r co n si d e r a d o s alar m ant es, j á que o álcool é dr oga com im por t ant e pot encial de abuso para essa população e relacionada a ex t en sos pr ej u ízos. Do m esm o m odo, em r elação a o t a b a co , e n q u a n t o h á p e r sp e ct i v a d e r e d u çã o p r o g r essi v a d o co n su m o d e t a b a co n a p o p u l a çã o br asileir a, encont r a- se est im at iv a aum ent ada, sendo que 14% dos est udant es fum a de m odo diário. Cerca d e 4 0 % d os est u d an t es u sa álcool com m éd ia d e con su m o de cin co ou m ais doses n os ú lt im os doze m eses.

Con sid er an d o- se os p r ej u ízos d o álcool em r elação ao desem penho dos alunos, esse padr ão de b in ge d r in k in g r ep r esen t a p r eocu p ação im p or t an t e.

Em r elação à ut ilização da cocaína, ident ifica- se uso ao longo da v ida em 3,3% dos est udant es, fat o que cham a at enção, pois r epr esent a est im at iv a acim a da população br asileir a( 1 3 ).

Em r elação à per cepção sobr e con su m o de d r o g a s e n t r e o s s e u s p a r e s , o s v a l o r e s m é d i o s en con t r ad os, r esp ect iv am en t e p ar a t ab aco, álcool, m acon h a e cocaín a, f or am 7 3 , 1 9 , 9 3 , 6 5 , 4 8 , 8 3 e 18,62% , ao longo da vida.

Esses v alor es clar am en t e sin alizam q u e os e st u d a n t e s t ê m p e r ce p çã o d e q u e o s se u s p a r e s ut ilizam m ais drogas ou em m aior quant idade do que a r eal pr ev alên cia. A lit er at u r a v em m ost r an do, de f o r m a co n si st e n t e , q u e e st u d a n t e s u n i v e r si t á r i o s super est im am a quant idade e a fr equência que seus pares usam álcool( 5- 7), assim com o a porcent agem de e s t u d a n t e s q u e u s a m t a b a c o( 8 ), m a c o n h a( 9 - 1 0 ) e cocaín a( 8 ).

(6)

que o uso real e essa percepção errônea influencia o seu pr ópr io u so de dr ogas. As per cepções er r ôn eas das norm as dos pares se desenvolvem a part ir de um processo elucidado pela Teoria da At ribuição. De acordo com essa t eoria, as pessoas t endem a perceber o uso de dr ogas de seus par es com base na per cepção de su a s p r ó p r i a s d i sp o si çõ e s i n t e r n a s, a o i n v é s d e considerar as caract eríst icas do cont ext o devido à falt a de infor m ação sobr e o uso r eal de seus par es( 11- 14). Além disso, quant o m aior a dist ância social ent r e os indivíduos m ais errônea é a percepção( 15).

Out r a ex plicação, que pode esclar ecer com o as p er cep ções er r ôn eas se d esen v olv em , r ef er e- se ao fat o de que os est udant es t endem a se lem brar de for m a m ais v ív ida do uso de dr ogas por seus par es quando eles observam experiências do uso ou quando con v er sam sob r e elas. Com u m en t e, os est u d an t es f a l a m m a i s s o b r e a s o c a s i õ e s e m q u e s e em bebedaram que sobre os m om ent os de sobriedade, p o i s , a o f a z e r e m i s s o , s ã o “ p o s i t i v a m e n t e r ecom pensados por um cer t o or gulho e at enção” de seus par es. Mesm o aqu eles que são abst êm ios t êm p ap el a d esem p en h ar n esse p r ocesso p or m eio d a c o m u n i c a ç ã o d e s u a s p e r c e p ç õ e s e r r ô n e a s d a s nor m as a seus par es( 15).

Est e est udo apont a a m agnit ude significat iva do consum o de drogas ent re est udant es universit ários e r essalt a fat or es im por t ant es em nosso m eio sobr e o processo de iniciação do consum o de drogas nessa p op u lação.

CONCLUSÃO

Es t e e s t u d o p o s s i b i l i t o u a d e s c r i ç ã o d e fr equências de consum o de dr ogas ent r e est udant es de u m a das u n iv er sidades localizadas n a r egião do A B C Pa u l i s t a . A l é m d i s s o , o e s t u d o i d e n t i f i c o u per cepções er r ôn eas dos est u dan t es em r elação ao c o n s u m o d e d r o g a s e n t r e o s s e u s p a r e s . Es s e s r esu lt ad os r ep licam ach ad os d e ou t r os cen t r os d e pesquisa, no ent ant o, const it uem infor m ação or iginal

p a r a o c o n t e x t o b r a s i l e i r o . O e s t u d o d e s c r e v e u im por t an t es in f or m ações r elacion adas aos pr ej u ízos associados ao consum o de drogas ilícit as no cont ext o u n iv er sit ár io.

Pr ogr am as de pr ev en ção do u so de dr ogas n as u n iv er sidades podem u t ilizar essas in for m ações a f i m d e d e s e n v o l v e r e s t r a t é g i a s e f i c a z e s q u e con sid er em a p er cep ção d os est u d an t es com o u m elem en t o cr ít ico, n o pr ocesso de ex per im en t ação e u so d e d r o g a s p o r p a r t e d o s e st u d a n t e s. No v o s est udos serão im port ant es para replicar os result ados e, além disso, relacionar os program as desenvolvidos à cor r eção d as p er cep ções er r ôn eas p or p ar t e d os est u d an t es.

LI MI TAÇÕES

Alg u m as lim it ações in clu em a am ost r ag em realizada por conveniência, a ut ilização de inst rum ent o que necessit a de avaliações m ais aprofundadas sobre v alidade e confiabilidade e, ainda, a par t icipação no est udo de alunos de curso apenas da área da saúde. Segundo o conhecim ent o da aut or ia dest e t r abalho, em nosso m eio, não foram ident ificados na lit erat ura ou t r os est u dos da m esm a n at u r eza. Nov os est u dos s e r ã o i m p o r t a n t e s p a r a r e p l i c a r o s r e s u l t a d o s en con t r ad os, b em com o p ar a av aliar o im p act o d e p r o g r a m a s d e p r e v e n ç ã o d e s e n v o l v i d o s n a s u n iv er sid ad es.

AGRADECI MENTOS

Est a p e sq u i sa f o i r e a l i za d a co m o a p o i o , assessor ia e p at r ocín io d o g ov er n o d o Can ad á, d a Or g a n i z a çã o d o s Est a d o s Am e r i ca n o s ( OEA) , d a Com issão I n t er - Am er ican a par a o Con t r ole e Abu so de Dr ogas ( CI CAD) , e do Cent r o de Dr ogas e Saúde Ment al ( CAMH) , Canadá. Agr adecem os a colabor ação de out r os colegas que cont r ibuír am de for m a dir et a ou indir et a na r ealização dest e est udo.

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Referências

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