• Nenhum resultado encontrado

Atuação de auxiliares e técnicos de enfermagem no manejo de perfurocortantes: um estudo necessário.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Atuação de auxiliares e técnicos de enfermagem no manejo de perfurocortantes: um estudo necessário."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ATUAÇÃO DE AUXI LI ARES E TÉCNI COS DE ENFERMAGEM NO MANEJO DE

PERFUROCORTANTES: UM ESTUDO NECESSÁRI O

Elaine Cr ist ina Car v alho Mour a1 Mar ia de Fát im a Sant ana Mor eir a2 Sor aia Mar t ins da Fonseca3

O present e est udo t eve com o obj et ivo analisar o conhecim ent o da equipe de auxiliares e t écnicos de enferm agem no m anej o e segr egação de per fur ocor t ant es, descr ev endo a at uação desses pr ofissionais. Tr at a- se de est udo qualit at iv o descr it iv o, cuj os suj eit os for am t r ês aux iliar es e doze t écnicos de enfer m agem de um a inst it uição de saú de de m édio por t e, t ot alizan do qu in ze su j eit os en t r ev ist ados por m eio de r ot eir o sem iest r u t u r ado. A an álise dos depoim en t os f oi r ealizada pela t écn ica de an álise de con t eú do. Os r esu lt ados apon t ar am qu e, em bor a os suj eit os t enham conhecim ent os t eór icos sobr e cuidados com per fur ocor t ant es, eles não os ut ilizam , in t egr alm en t e, ex pon do- se a div er sos r iscos, o qu e r ev ela con h ecim en t o e at u ação r epr odu t iv ist os. Pr opõe-se, aq u i, im p lem en t ação d e p r og r am as d e ed u cação con t in u ad a, b asead a em ab or d ag en s m et od ológ icas const r ut iv ist as, v isando a pr át ica eficaz no m anej o e segr egação de per fur ocor t ant es. Dessa for m a, pesquisas qu e esclar eçam a apr een são do con h ecim en t o por adu lt os podem apr of u n dar os r esu lt ados descr it os n est e est u d o.

DESCRI TORES: conhecim ent o; r esíduos de ser v iços de saúde; educação em enfer m agem

PERFORMANCE OF NURSI NG AUXI LI ARI ES AND TECHNI CI ANS I N MANAGI NG PI ERCI NG

CUTTI NG MATERI AL: A NECESSARY STUDY

This st udy aim ed t o analyze t he know ledge of nur sing aux iliar ies and t echnicians in handling and disposing of pier cing- cut t ing m at er ial and descr ibe t heir per for m ance. This qualit at iv e- descr ipt iv e r esear ch w as car r ied out wit h t hree nursing auxiliaries and 12 t echnicians at a m edium - size hospit al, t ot aling 15 part icipant s int erviewed t h r ou gh a sem i- st r u ct u r ed scr ip t . Discou r se w as an aly zed t h r ou gh t h e con t en t an aly sis t ech n iqu e. Resu lt s appoint t hat , ev en t hough t he par t icipant s hav e t heor et ical know ledge on t he m anagem ent of pier cing- cut t ing m at er ial, t hey do not t ot ally follow t heir know ledge, w hich ex poses t hem t o sev er al biological r isks, r ev ealing reproduct ive knowledge and perform ance. Thus, we propose t he im plem ent at ion of cont inuing educat ion program s based on const r uct ivist m et hodological appr oach aim ing at effect ive pr act ices in t he m anagem ent and disposal of p ier cin g - cu t t in g m at er ial. I n t h is p er sp ect iv e, r esear ch clar if y in g h ow ad u lt s ap p r eh en d k n ow led g e can deepen t he r esult s descr ibed in t he st udy .

DESCRI PTORS: k now ledge; m edical w ast e; educat ion, nur sing

ACTUACI ÓN DE AUXI LI ARES Y TÉCNI COS DE ENFERMERÍ A EN EL MANEJO DE

PUNZOCORTANTES: UN ESTUDI O NECESARI O

El present e est udio t uvo com o obj et ivo analizar el conocim ient o del equipo de auxiliares y t écnicos de enferm ería en el m an ej o y separ ación de pu n zocor t an t es, descr ibien do la act u ación de esos pr ofesion ales. Se t r at a de est u d io cu alit at iv o d escr ip t iv o, cu y os su j et os f u er on t r es au x iliar es y d oce t écn icos d e en f er m er ía d e u n a inst it ución de salud de port e m edio, t ot alizando quince suj et os ent revist ados por m edio de guión sem iest ruct urado. El análisis de los relat os fue realizado por la t écnica de análisis de cont enido. Los result ados apunt aron que, a p esar d e q u e los su j et os p oseen con ocim ien t os t eór icos sob r e cu id ad os con p u n zocor t an t es, ellos n o los ut ilizan int egr alm ent e, ex poniéndose a diver sos r iesgos, lo que r evela conocim ient o y act uación que se r epit e. Se propone, aquí, la im plem ent ación de program as de educación cont inuada, basados en abordaj es m et odológicos const r uct iv ist as, con el obj et iv o de obt ener una pr áct ica eficaz en el m anej o y separ ación de punzocor t ant es. De esa for m a, las invest igaciones que aclar en la apr ehensión del conocim ient o por adult os pueden pr ofundizar los r esult ados descr it os en est e est udio.

DESCRI PTORES: conocim ient o; r esiduos de hospit ales; educación en enfer m er ía

1Mest re em Educação, Docent e da Universidade Federal do Piauí, Cam pus Senador Helvidio Nunes de Barros, Brasil, e- m ail: elainecrism @bol.com .br; 2Enferm eira, Especialista em Enferm agem Materno I nfantil, Hospital I nfantil Lucídio Portela, Brasil, e-m ail: fsm fonseca@hotm ail.com ; 3Enferm eira, Especialista

(2)

I NTRODUÇÃO

A

s a t u a i s p r e r r o g a t i v a s b r a si l e i r a s, r e l a ci o n a d a s a o m a n e j o d e r e síd u o s só l i d o s, est abelecem que os resíduos, desde sua geração at é a d e st i n a çã o f i n a l , sã o d e r e sp o n sa b i l i d a d e d a inst it uição ger ador a e que essas dev em apr esent ar um Plano de Gerenciam ent o de Resíduos de Serviços de Saúde ( PGRSS) , sendo necessário ser subm et ido à apreciação pelos órgãos responsáveis. Os Resíduos Sólidos de Saúde ( RSS) são classificados em grupos, identificados por letras. Os perfurocortantes, em razão de su a im por t ân cia, ocu pam u m gr u po específico, denom inado grupo E( 1).

Dent r e os r iscos ocupacionais, r elacionados a o m a n e j o d e r e síd u o s p e r f u r o co r t a n t e s cont am inados com m at erial biológico, dest acam - se: hepat it e B com riscos em t orno de 30% ; hepat it e C, 3% ; AI DS, t ransm it ida pelo vírus HI V, com risco de 0,3% . Quanto à frequência de acidentes, a inoculação per cu t ân ea é a m ais ev iden t e, r epr esen t an do u m t er ço d e su a t o t a l i d a d e, t en d o , co m o p r i n ci p a i s ev ent os, o r eencapam ent o de agulhas e cat et er es i n t r a v e n o so s e o d e sca r t e i n a d e q u a d o d e per fur ocor t ant es, lançados em lix o com um , ou em caixas colet or as, er r oneam ent e m ont adas( 2).

No co n t e x t o h o sp i t a l a r, a e q u i p e d e e n f e r m a g e m e st á m a i s e x p o st a a o s r i sco s ocupacionais e a lesões decorrent es do acident e de t rabalho, pelo fat o de perm anecerem 24 horas j unt o a o p a ci e n t e , e x e cu t a n d o o “ cu i d a r ” d e n t r o d a perspect iva do “ fazer”( 3).

Acrescent ar m ais um a pesquisa na ár ea de aciden t es, en v olv en do a equ ipe de en fer m agem e perfurocort ant es, pode parecer redundant e um a vez que existem vários estudos tratando da caracterização de t r abalh ador es con t am in ados por aciden t e e as af ecções r elacion ad as( 4 - 5 ), b em com o p r át icas d e

ed u cação con t in u ad a, com f oco n o con h ecim en t o so b r e p r e ca u çõ e s p a d r ã o( 6 - 7 ), d e m o n st r a n d o a

relevância da t em át ica.

Est u d o s q u e p a r t e m d a a t u a çã o d o s profissionais da equipe de enferm agem e a construção de conhecim entos sobre o m anej o de perfurocortante d e sse s, co n t u d o , a i n d a sã o e sca sso s. “ Os t r abalhador es de saúde conhecem os r iscos à sua saúde de um a form a genérica [ ...] apontando para a necessidade de um a at uação que venha a m odificar essa sit uação”( 8).

Desse m o d o , a p r esen t e i n v est i g ação se j ust ifica, sobret udo, para a com preensão do m anej o adequado de perfurocortante, na redução da frequência de acidentes e riscos de contrair doenças infecciosas, a l é m d o s p r o b l e m a s a m b i e n t a i s o ca si o n a d o s, co n t r i b u i n d o p a r a a co n st r u çã o d e sa b e r e s d o s p r o f i ssi o n ai s d e en f er m ag em a p ar t i r d a p r át i ca cot idiana.

Nesse sent ido, foi invest igados a at uação e gr au de con h ecim en t o de au x iliar es e t écn icos de enferm agem frente à tem ática em foco, principalm ente por refletirem a atuação dos profissionais enferm eiros no processo de const rução desse conhecim ent o.

A perspect iva global do est udo se concent ra na educação cont inuada dos profissionais da equipe de enferm agem e na relação de saberes const ruídos n o m an ej o d e p er f u r o co r t an t es, t en d o em v i st a aproxim ar os result ados encont rados com os at uais achados na área de Educação de Adultos. “Na form ação cont ínua de adult os se v alor iza, cada v ez m ais, as m odalidades que favorecem a capacidade de os atores pr odu zir em seu pr ópr io con h ecim en t o, a par t ir da revisão de at it udes próprias do indivíduo e dos seus valores em função de t oda sua aprendizagem ”( 9).

Assim , os result ados apresent ados repousam n as segu in t es in qu iet ações: com o é a at u ação de auxiliar es e t écnicos de enfer m agem no m anej o de perfurocort ant es? Qual o conhecim ent o de auxiliares e t écn i co s d e en f er m a g em q u a n t o a o m a n ej o e segregação de perfurocortantes? Tendo com o obj etivo analisar o conhecim ent o de auxiliares e t écnicos de en fer m agem n o m an ej o e segr egação de r esídu os perfurocort ant es, descrevendo sua at uação.

PROCEDI MENTOS METODOLÓGI COS

Tr at a- se de pesquisa qualit at ivo- descr it iva, aprovada e subm etida ao Com itê de Ética e Pesquisa da Faculdade NOVAFAPI , fundam ent ada inicialm ent e n u m a pesqu isa bibliogr áf ica acer ca do m an ej o de per f u r ocor t an t es, t en do a at u ação de au x iliar es e t écnicos de enferm agem com o alvo.

(3)

e n f e r m e i r o s, 4 4 t é cn i co s d e e n f e r m a g e m , 7 9 auxiliares de enferm agem e 21 at endent es.

Os su j eit os do est u do f or am selecion ados aleat or iam en t e den t r e os au x iliar es e t écn icos de e n f e r m a g e m ci t a d o s, a d e r i n d o a o e st u d o t r ê s auxiliares e doze técnicos de enferm agem , totalizando quinze ent r ev ist ados, denom inados pelos seguint es có d i g o s: – a u x i l i a r ( d e A1 a A3 ) e t é cn i co d e enferm agem ( de T1 a T12) . Para proceder a colet a de dados ut ilizou- se ent r ev ist as sem iest r ut ur adas, r ealizadas pelas aut or as, de set em br o a nov em br o de 2006, gr avadas com o conhecim ent o pr évio dos ent revist ados* e t ranscrit as com a m áxim a fidelidade

possív el, r esgu ar dan do a au t en t icidade do diálogo espont âneo.

Os d a d o s co l h i d o s f o r a m su b m e t i d o s a t r iagem , dando or igem a duas cat egor ias ger ais e r esp ect iv as su b cat eg or ias. Pr oced eu - se a an álise inst rum ent alizada pelo referencial t eórico da análise de cont eúdo, abr angendo as seguint es fases: “ pr é-an ál i se, ex p l or ação d o m at er i al , t r at am en t o d os result ados obt idos e int erpret ação”( 10).

A prim eira cat egoria, at u ação da equ ipe de e n f e r m a g e m n o m a n e j o d e p e r f u r o c o r t a n t e s, d escr ev eu a f or m a com o au x iliar es e t écn icos d e enferm agem m anipulam os resíduos perfurocortantes, co n f o r m e o co n h e ci m e n t o t e ó r i co - p r á t i co d o s p e sq u i sa d o s. As su b ca t e g o r i a s g e r a d a s f o r a m : cuidados no m anej o de perfurocortantes e segregação d o s r e síd u o s p e r f u r o co r t a n t e s p e l a e q u i p e d e en f er m agem .

Em conhecim ent o da equipe de enfer m agem n o m a n e j o d e p e r f u r o c o r t a n t e s, t r a t o u - se d o s aspect os r elacionados às infor m ações incor por adas no m anej o de r esíduos per fur ocor t ant es e at uação f r e n t e a e sse s m a t e r i a i s, g e r a n d o a s se g u i n t e s subcat egor ias: significado de per fur ocor t ant es pela e q u i p e d e e n f e r m a g e m e m a n e j o d e p er f u r o co r t a n t es: p r o p o si çõ es p a r a m el h o r i a d a pr át ica.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

At u ação da equ ipe de en f er m agem n o m an ej o de per fur ocor t ant es

A fim de caracterizar a atuação de auxiliares e t écn icos d e en f er m ag em q u an t o ao m an ej o d e resíduos perfurocort ant es, discut e- se a form a com o se pr ocessa essa m anipulação, r elacionando- a não só à im port ância da segregação at ribuída por esses su j e i t o s, m a s, t a m b é m , à s r e co m e n d a çõ e s d o Minist ério da Saúde quant o ao m anej o adequado.

Nesse sent ido, t orna- se pert inent e descrever o p e r f i l d o s su j e i t o s e st u d a d o s co n f o r m e o s p a r â m e t r o s i d a d e , se x o , t e m p o d e se r v i ço e escolaridade, respect ivam ent e: 53,4% t inham ent re 35 e 45 anos de idade; 33,3% , entre 45 e 55 anos; e 1 3 , 3 % , d e 2 5 a 3 5 an o s, p r ed o m i n an d o o sex o fem inino com 86,7% . Quant o ao t em po de t rabalho na inst it uição, 46,7% t inham ent re 20 e 30 anos de serviço; 40,0% , de 10 a 20 anos; e apenas 13,3% , de 0 a 10 anos. Com relação à escolaridade, 74,4% dos ent revist ados possuíam Ensino Médio com plet o e 26,6% t inham form ação superior.

Na su b cat eg o r i a cu i d a d o s n o m a n e j o d e per fu r ocor t an t es foram ut ilizados, com o parâm et ros de análise, as recom endações do Ministério da Saúde par a a m anipulação e descar t e desses r esíduos, a fim de estabelecer com paração com as respostas dos suj eit os sobre os cuidados exist ent es para o m anej o adequado dos r esíduos per fur ocor t ant es, dos quais 46,7% afirm aram não reencapar agulhas ( T1, T2, T4, T5, T6, T10, T12) e 73,3% separação e descart e dos per fur ocor t ant es em caix a colet or a ( T1, T2, T3, T5, T8, A2, T7, A3, T9, T10, T12) .

A adoção das precauções padrão t em com o objetivo m inim izar os riscos de exposições acidentais e enfatizar os cuidados específicos durante a manipulação e descarte de resíduos perfurocortantes. Nas respostas obtidas, a maioria dos cuidados foi mencionada.

D e n t r e a s r e co m e n d a çõ e s a se r e m obser v adas, dest acam - se: t er a m áx im a at en ção, durant e a realização dos procedim ent os, não ut ilizar o dedo com o ant epar o, não r eencapar, ent or t ar ou retirar, com as m ãos, as agulhas, não utilizar agulhas p a r a f i x a r p a p é i s e d e sp r e za r t o d o o m a t e r i a l perfurocortante em recipiente com tam pa e resistente à perfuração( 11).

A sim ples m enção dos cuidados, ent ret ant o, não indica, necessar iam ent e, essa pr át ica cot idiana no trabalho dos auxiliares e técnicos em estudo. Fato

* O t erm o de consent im ent o livre e esclarecido foi assinado por t odos os suj eit os est udados em consonância com o dispost o no Decret o nº 93933, de 14 de

(4)

esse observado em declarações que negligenciam os cuidados no uso de luv as e r eencape de agulhas e escalpes, com o se per cebe nas seguint es falas: eu

tenho m ania de encapar, m as sei que é errado. Nós que trabalham os

com pacient e no dia- a- dia, ainda não nos adapt am os ao uso de

luvas, principalm ent e na hora de puncionar veia ( A2) . A gent e sabe o que não pode fazer, m as esquece. Não pode reencapar

agulha, escalpe, no caso não pode est ar j ogando em lixo com um ,

t em que ser colocado na caixinha própria pra esse fim ( T5) .

A m aioria dos acident es percut âneos ocorre e x a t a m e n t e q u a n d o e sse s cu i d a d o s sã o n e g l i g e n ci a d o s, o u se j a , d u r a n t e o d e sca r t e inadequado e reencape de agulhas e escalpes. Esse p r o ced i m en t o i n f r i n g e as n o r m as d e p r ecau çõ es padr ão. Nesse caso, os t écnicos e os aux iliar es de en f er m agem são apon t ados com o os pr of ission ais q u e , co m m a i s f r e q u ê n ci a , r e a l i za m e sse pr ocedim ent o inadequadam ent e( 3).

Na su b ca t e g o r i a s e g r e g a ç ã o d e p e r f u r o c o r t a n t e s p e l a e q u i p e d e e n f e r m a g e m ,

r efer ent e aos cuidados com a caix a colet or a, 60% dos depoentes disseram obedecer à recom endação de não

ult rapassar o lim it e de preenchim ent o ( T3, A2, T4, T6, T7, A3, T10, T11, T12) e 66% indicaram a m ont agem e fecham ent o

adequado da caixa colet ora ( A1, T1, T2, T3, T5, T7, A3, T8, T9, T1 0 ) . Os cu i d a d o s a p o n t a d o s co n t r i b u em p a r a o adequado m anej o, quando r ealizados.

É im portante, no entanto, ater- se ao fato de que os resíduos perfurocortantes devem ser descarta-dos, separ adam ent e, no local de sua ger ação, logo após o uso, ou necessidade de descart e. I sso deve ser feit o em recipient es rígidos, resist ent es à perfu-r ação e com t am pa, dev idam en t e iden t ificados. O preenchim ent o do depósit o não deve ult rapassar os 2/ 3 da sua capacidade, sendo expressam ent e proibi-do o seu esvaziam ent o para reaproveit am ent o( 12).

Ou t r o d a d o i m p o r t a n t e d i z r e sp e i t o à disponibilidade de caixas colet oras ut ilizadas para o descart e de resíduos perfurocort ant es, vist o que, na m aioria das vezes, não se encontram disponíveis para a pront a subst it uição em local de fácil acesso. I sso p e r m i t e q u e e l a s f i q u e m co m e x ce sso d e pr eenchim ent o( 3).

A falta de acessibilidade à caixa coletora para a p r o n t a su b st i t u i ção , assi m co m o a m o n t ag em incorreta dela, sem a colocação dos reforços internos, ou d o saco p lást ico, t em , com o con seq u ên cia, o au m en t o d o r i sco d e ex p o si ção p er cu t ân ea p el a superlot ação e fragilidade da caixa em razão de sua m ont agem inadequada( 13).

Ob se r v o u - se , e n t r e o s d e p o e n t e s, a ocorrência de sit uações conflit ant es, relacionadas ao lim it e de pr eenchim ent o da caix a colet or a. Apesar de argum ent arem que não se deve preenchê- la at é sua super lot ação, for am per cebidas dúvidas quant o a esse lim it e, com o se pode depreender da seguint e fala: eu não sei se est ou cert a, ouço falar que quando est iver na

m et ade, a gent e t em que fechar ( T3) .

Em seguida, no ent ant o, a m esm a depoent e r e l a t a q u e , n a ca i x a co l e t o r a , e st ã o t o d a s a s inst ruções relat ivas à m ont agem e ao lim it e de seu preenchim ento e com enta: [ ...] vem um a ’inst ruçãozinha’

na caixa dizendo com o você fecha. Eu acho que quem sabe ler não

vai t er dificuldade, a não ser que você não queira t er o t rabalho de

l e r ( T3 ) . No t o u - se q u e , a p e sa r d e sa b e r q u e a s inst ruções est avam cont idas na caixa, a depoent e se cont r adiz.

Percebe- se o dist anciam ent o do profissional d e e n f e r m a g e m d a ca i x a co l e t o r a e d a d e v i d a im port ância da segregação, conform e dem onst ra A3, ao se referir a ela com o um obj et o dist ant e de sua prática, evidenciado pelo term o “ aquela”. Não sei m ont ar

aquela caixa, m as eu acho que o cuidado que m ais se deve t er com

aquela caixa é m ont ar ela direit inho [ ...] na gincana, nosso grupo

perdeu porque não soubem os m ont ar a caixa ( A3) .

Na prát ica, a frequência de caixas colet oras er r on eam en t e m on t adas, ex põe os pr of ission ais a riscos acidentais, com o expressam as falas seguintes:

o que m ais acont ece nest e hospit al é que se ult rapassa, e m uit o,

o volum e de m at erial cont am inado. E vej o colegas que pegam

um a seringa, puxam o êm bolo e ficam “ socando” na caixa acho

aquilo perigoso ( T6) . Algum as colegas pegam um a seringa e ficam assim [ ...] ( dem onst ra) “ socando” , às vezes é at é m esm o por preguiça de pegar e m ont ar out ra caixa, ou porque não sabem

m ont ar a caixa ( A3) .

(5)

Conhecim ent o da equipe de enferm agem no m anej o de per fur ocor t ant es

Neste item , o foco do estudo se volta para o conhecim ent o dos profissionais sobre a com preensão d o m an ej o d e p er f u r ocor t an t es e d a seg r eg ação, partindo do significado desses resíduos para auxiliares e t écnicos de enferm agem , a fim de verificar o grau de incor por ação dos conhecim ent os específicos da ár ea d o sab er, d a f or m ação d esses su j eit os e as cont ribuições da educação cont inuada.

Dessa f or m a, em r elação à p r est ação d e cu i d a d o s, co m p e t e a o t é cn i co d e e n f e r m a g e m desenv olv er a pr át ica pr ofissional sem r iscos par a consigo, par a a equipe de saúde e par a o client e, utilizando, para tanto, protocolos de biossegurança( 14).

Nesse sent ido, na Mat riz Curricular do Curso Técnico de Enfer m agem , as quest ões r elacionadas à saúde d o t r a b a l h a d o r e a o s p r i n cíp i o s g e r a i s d e biossegur ança est ão incluídas nos blocos t em át icos de Pr om oção de Saúde e Segurança no Trabalho e Prom oção da Biossegurança nas Ações de Saúde, com t rint a e quarent a horas, respect ivam ent e( 15).

Na su b cat eg or i a: si g n i f i ca d o d e r e síd u o s p er f u r ocor t an t es for am ut ilizados os conceit os e a classif icação d as Resolu ções n . 3 0 6 e n . 3 5 8 , a fim de com par á- los com as r espost as dos suj eit os s o b r e s e u en t en d i m en t o a r esp ei t o d e r esíd u o s p er f u r ocor t an t es( 1 , 1 6 ). For am ob t id os os seg u in t es

resultados: são m at eriais que cort am e furam , com o lâm inas de

bisturi, agulhas, vidros e outros (T1, T2, T8, T11); são agulhas, lâm inas de bisturi, gilete, vidros e lâm inas de vidros (T3, T5, T6, T7, T9, T10, T12); são m ateriais capazes de causar acidentes (A2, T4, A3, T12); esses resíduos são restos de sangue, secreções que

ficam dentro das agulhas ou nas lâm inas de bisturi (A1).

An alisan do as r espost as, obser v ou - se qu e a p e n a s 2 6 , 7 % d o s su j e i t o s d e f i n i r a m r e síd u o s perfurocort ant es, 46,7% conseguiram exem plificá- los, 26,6% associar am - nos ao r isco de cont am inação e a ci d e n t e s. A1 , e sp e ci f i ca m e n t e , co n f u n d i u co m m at ér ia or gânica. Desse m odo, per cebeu- se que a m aioria dos suj eitos tem algum a noção sobre resíduos p e r f u r o co r t a n t e s, se j a e l a d e co n ce i t u a çã o , d e exem plificação ou de relação com o risco de exposição ocupacional.

Na su b ca t e g o r i a : m a n e j o d e per fur ocor t ant es: pr oposições par a m elhor ia da pr

á-t ica buscou- se ident ificar o conhecim ent o dos suj

ei-t o s so b r e a m a n i p u l a çã o d o s r e síd u o s per fur ocor t ant es, por m eio de sugest ões que pos-sam cont ribuir para a m elhoria da sua at uação. Eis

os depoim ent os: usar luv a ( A1, A2, T8) ; m ais infor m ação

( T2, A2, T4, T5, A3, T9) ; caixa colet ora na enferm aria ( T3, T8) ;

local ideal som ent e para punção venosa ( T3, T12) ; m ais at enção

( A2, T6) ; m ais conscient ização ( A2, A3) ; m ais cuidado ( T5, T6) ; levar m ais a sério o risco ( T7) ; m aior im port ância na

segre-gação ( A3) ; fixação de fluxogram a e form ação de equipe para orient ação em caso de acident e ( T11) .

De acordo com as respostas, a sugestão m ais r ecor r en t e f oi a n ecessidade de m ais in f or m ações relacionadas ao m anej o de resíduos perfurocort ant es, abor dando os fat or es de r iscos, os m ecanism os de prevenção e as condut as a serem adot adas em caso de acident es com esses m at eriais. Deixando claro a necessidade de educação cont inuada.

Um a das depoent es suger e a colocação de caixas colet oras próxim as aos leit os nas enferm arias. Essa prática j á é realizada, em São Paulo, no Hospital Alem ão Osv aldo Cr u z, com pr ov an do- se, por m eio dela, redução no núm ero de acident es no t ocant e ao transporte de perfurocortantes( 13). A m esm a depoente

reconhece que, em se tratando de hospital pediátrico, essa m edida deve ser repensada: um a caix a em cada

enferm aria seria o ideal, m as nós t rabalham os com crianças,

onde vam os deixar? Não podem os colocar alt o, j á houve um caso

de um a funcionária que respondeu processo j udicial porque colocou

a caixa no alt o e um a funcionária baixinha se furou ( T3) .

A despeit o de ser em const ant es os cur sos de aperfeiçoam ento ou treinam ento sobre segregação e m anej o de per fur ocor t ant es par a os pr ofissionais na inst it uição pesquisada, as m udanças efet ivas de at it udes não se fizeram sent ir, segundo ex põe A2:

sem pre que t em curso, quem dá as aulas bat e na m esm a t ecla. Eu

acho que é só um pouco m ais de at enção da gent e que t rabalha na

área porque se t em a caixa, as luvas, ent ão porque não é usado?

Os cu r so s d e a p e r f e i ço a m e n t o , n a s i n st i t u i çõ e s h o sp i t a l a r e s, sã o , n o r m a l m e n t e , con du zidos por en f er m eir os. I sso lev a a cr er qu e ex ist em deficiên cias fu n dam en t ais n o en sin o e n a aprendizagem dos profissionais em quest ão. Assim , é deficiente a form ação de raciocínios m ais com plexos, en v olv en d o au t or r ef lex ão e con st r u ção d e sab er cr ít ico. “ Hist or icam en t e, t em - se o pessoal t écn ico form ado para fazer sem pensar, alienados que est ão em com pilar técnicas e aplicá- las acriticam ente, assim que a ordem lhes é dada” (17).

(6)

cont em plando: planej am ent o, conhecim ent os prévios, l i n g u a g e m a d e q u a d a , a v a l i a çã o , su p e r v i sã o e acom panham ent o no am bient e de t rabalho.

Aliados a esses fatores, a cultura e a história da profissão de enferm agem reflet em t am bém essa pr oblem át ica, “ cabe ao enfer m eir o diplom ado, cuj a f o r m a çã o se v o l t a p a r a o e n si n o e p a r a a a d m i n i st r a çã o d a a ssi st ê n ci a d e e n f e r m a g e m , gerenciar essa assist ência, dist ribuindo e delegando para os dem ais trabalhadores de enferm agem tarefas específicas”( 18).

As at uais pr opost as de ensino par a cur sos t é cn i co s e m sa ú d e a p o i a m - se n a s D i r e t r i ze s Curriculares Nacionais, com novas perspect ivas para a f o r m a çã o d e sse s t r a b a l h a d o r e s, e x i g i n d o : “ h a b i l i d a d e s co g n i t i v a s, d e a b st r a çã o e a n á l i se sim b ólica, com u n icacion ais, d e in t er - r elação com cl i e n t e s e d e m a i s t r a b a l h a d o r e s; i n i ci a t i v a e cr i a t i v i d a d e ; ca p a ci d a d e d e t r a b a l h a r cooperativam ente em grupo e para a form ação m útua no próprio local de trabalho, com petência para avaliar o pr odu t o do seu t r abalh o e t om ar m edidas par a m elhorar a sua qualidade, o dom ínio de t écnicas de planej am ent o e organização do t rabalho”( 14).

As p e r sp e ct i v a s a t u a i s a p o n t a m g r a n d e desafio par a o enfer m eir o r esponsáv el pelo ensino desses pr of ission ais, u m a v ez qu e elas pr ov ocam dicot om ias ent re a form ação de enferm eiros e a de t é cn i co s, p o i s “ e sse s t r a b a l h a d o r e s ‘ m a n u a i s’ e x e cu t a m f u n çõ e s e m q u e n ã o h á co n t r o l e d o p r o ce sso n e m d o p r o d u t o f i n a l , p e r m a n e ce n d o alienados [ ...] o enferm eiro é um trabalhador tam bém assalar iado, su a f or m ação é do t ip o in t elect u al e gerenciador da assist ência”( 18).

A p r o p o st a d e e n si n o , p r e co n i za d a n o s Pa r â m e t r o s e D i r e t r i ze s Cu r r i cu l a r e s, e n v o l v e n ecessid ad e d e p r om ov er m u d an ças n o p r ocesso ensino- aprendizagem , um a vez que busca sensibilizar o s su j ei t o s p ar a a p r át i ca seg u r a e, m esm o em sit u ações d e est r esse e sob r ecar g a d e t r ab alh o, privilegiem as m edidas de precaução padrão na sua prot eção e acent uem a im port ância da aut oest im a e do aut ocuidado( 18).

Sendo assim , o enferm eiro, na condição de e d u ca d o r e m sa ú d e , d e v e r á se v a l e r d a s recom endações do Minist ério da Educação, a fim de cont ext ualizar as condições de ensino- aprendizagem de técnicos e auxiliares de enferm agem , por m eio da educação cont inuada, t ornando possível a prát ica de estratégias de form ação que perm itam aos form andos passarem de um a prát ica em pírica a cient ífica, sem q u e e ssa se p e r ca n u m a e x p e r i ê n ci a i n t u i t i v a , p r i n ci p al m en t e em co n d i çõ es d e r i sco , co m o n o m anej o de per fur ocor t ant es.

CONCLUSÕES

Este estudo aponta a necessidade de aj ustes ao t rabalho, em equipe de enferm agem , com vist as à const rução de conhecim ent os crít icos e reflexivos sobre a prát ica cot idiana. Para t ant o, o enferm eiro, co m o ed u cad o r e g er en ci ad o r d a assi st ên ci a d e enferm agem , deverá conduzir o processo de educação continuada, levando em consideração o conhecim ento de au x iliar es e t écn icos de en fer m agem bu scan do um a pr át ica t r ansfor m ador a.

Dest ar t e, se f az n ecessár io in v est im en t o pessoal e inst it ucional que valorize a experiência dos t rabalhadores e fort aleça a at uação desses, a fim de proporcionar prát icas cot idianas efet ivas, diant e dos inúm eros e pot enciais riscos ocupacionais no m anej o inadequado de per fur ocor t ant es, pr ov ocando am pla adesão às m edidas de biossegurança.

Nesse cont ex t o, t or na- se essencial a iden-t if icação d e siiden-t u ações p r ob lem a p assív eis d e ser em ser esolv idas poser m eio da f oser m ação, en f ser en t an -do os desaf ios e as alt er n at iv as n ecessár ias par a r om per as am ar r as do en sin o t ecn icist a. Tor n a- se u r gen t e o desen v olv im en t o de pesqu isas qu e dis-cu t am o por qu ê de as est r at égias, at é en t ão de-sen v olv idas, n ão pr ov ocar em m u d an ças sign if ica-t iv as n a pr áica-t ica pr of ission al em saú de, f ocalizada n est e est u d o. Hav er á p er sp ect iv as, n esse sen t i-do, nos at uais est udos r elacionados com a educa-ção de adu lt os.

REFERÊNCI AS

1. ANVI SA. Minist ério da Saúde ( BR) . Resolução n.306, de 07 de dezem bro de 2004. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 10 dez 2004. Seção 1, p. 49. 2. Silva CER, edit ores. O processo de t rabalho da lim peza e colet a int erna do lixo hospit alar na em ergência do Hospit al

Municipal Paulino Werneck [ dissert ação da I nt ernet ] . Rio de Janeir o ( RJ) : Escola Nacional de Saúde Pública, Cent r o de Est u d o s d e Sa ú d e d o Tr a b a l h a d o r e Eco l o g i a Hum ana; 1999. [ Acesso em 02 abr il 2006] . Disponív el em : ht t p: / / por t alt eses.cict .fiocr uz.br / t ransf.php.

(7)

t r a b a l h a d o r e s d e e n f e r m a g e m . Re v La t i n o - a m Enferm agem [ serial online] 2002 Jul- Ago [ Acesso em 21 abril 2 0 0 6 ] 1 0 ( 4 ) : 5 7 1 - 7 ; D i sp o n ív e l e m : w w w . sci e l o . b r / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d = S 0 1 0 4 -1 -1 6 9 2 0 0 2 0 0 0 4 0 0 0 -1 5 .

4 . Mar ziale MHP, Nish im u r a KYN, Fer r eir a MM. Riscos de cont am inação ocasionados por acident es de t r abalho com m aterial pérfuro- cort ant e ent re t rabalhadores de enferm agem . Re v La t i n o - a m En f e r m a g e m 2 0 0 4 j a n e i r o / f e v e r e i r o ; 1 2 ( 1 ) : 3 6 - 4 2 .

5. Canini SRMS, Gir E, Hayashida M, Machado AA. Acident es perfurocort ant es ent re t rabalhadores de enferm agem de um h ospit al u n iv er sit ár io do in t er ior pau list a. Rev Lat in o- am Enfer m agem 2002 m ar ço/ abr il; 10( 2) : 172- 8.

6. Melo DS, Souza ACS, Tipple AFV, Neves ZCP, Pereira MS. Com pr eensão sobr e pr ecauções padr ão pelos enfer m eir os d e u m h osp it al p ú b lico d e Goiân ia - GO. Rev Lat in o- am Enfer m agem 2006 set em br o/ out ubr o; 14( 5) : 720- 7. 7. Brevidelli MM, Cianciarullo TI . Análise dos acident es com agulhas em um hospit al universit ário: sit uações de ocorrência e t endências. Rev Lat ino- am Enferm agem 2002 novem bro/ dezem br o; 10( 6) : 780- 6.

8. Oliveira BRG, Murofuse NT. Acident es de t rabalho e doença ocupacional: est udo sobr e o conhecim ent o do t r abalhador hospit alar dos riscos à saúde de seu t rabalho. Rev Lat ino- am Enfer m agem j aneir o/ fev er eir o 2001; 9( 1) : 109- 15.

9 . Ber n ar d o ASS, Gom es I D, Alm eid a MPP. An álise d as Práticas: um a est rat égia de const rução de saberes na prát ica dos cuidados de enferm agem . Form ar: Rev Form adores 2004 m ar ço; 4 6 ( 5 0 ) : 4 2 - 5 2 .

1 0 . Mi n a y o MCS. Pe sq u i sa So ci a l : Te o r i a , m é t o d o e cr iat ividade. 21ª ed. Pet r ópolis ( RJ) : Vozes; 2002.

1 1 . M i n i s t é r i o d a S a ú d e ( B R) . Re c o m e n d a ç õ e s p a r a at endim ent o e acom panham ent o de ex posição ocupacional a m a t e r i a l b i o l ó g i co : HI V e HEPATI TE B e C. Br a síl i a

( DF) ; 2 0 0 4 .

1 2 . Ag en cia Nacion al d e Vig ilân cia San it ár ia [ Pág in a d a I n t e r n e t ] . Br a síl i a : Mi n i st é r i o d a Sa ú d e . Ma n u a l d e Ger en ciam en t o d e Resíd u os d e Ser v iços d e Saú d e[ ser ial online] ; 2006; [ Acesso em 03 dezem bro 2006] . Disponível e m : h t t p : / / w w w . a n v i sa . g o v. b r / se r v i co sa u d e / m a n u a i s/ m anual_ger enciam ent o_r esiduos.pdf.

1 3 . Lopes MHBM, Mor om izat o SS, Veiga JFFS. Adesão às m edidas de pr ecaução- padr ão: r elat o de ex per iência. Rev Lat ino- am Enferm agem [ serial online] 1999 out ubro; [ Acesso em 11 dezem bro 2006] . 7( 4) : 83- 88. Disponível em : ht t p: / / w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? p i d = S 0 1 0 4 -1 -1 6 9 -1 9 9 9 0 0 0 4 0 0 0 -1 -1

1 4 . Mi n i st é r i o d a Sa ú d e ( BR) . D i r e t r i ze s Cu r r i cu l a r e s Nacion ais par a o En sin o Técn ico Ár ea da Saú de. Br asília ( DF) ; 1 9 9 9 . [ Acesso em 1 2 dezem br o 2 0 0 6 ] . Dispon ív el e m : h t t p : / / w w w . o p a s. o r g . b r / r h / a d m i n / dir et r izes_ cur r icular es. pdf

15. Serviço Nacional de Aprendizagem Com ercial[ hom epage na I nt er net ] . Rio Gr ande do Sul: SENAC. [ Acesso em : 07 ab r il 2 0 0 7 ] . Disp on ív elem : h t t p : / / w w w . sen acr s. com . b r / passodar eia/ t ec_lab_enfer m agem . asp

16. Conselho Nacional do Meio Am bient e ( BR) . Resolução da Diret oria Colegiada n. 358, de 29 de abril de 2005. Diário Oficial da República Feder at iv a do Br asil. Br asília, 04 m ai. 2005. Seção 1, p.63.

1 7 . Andrade LS, Pinho CC, Sant ana MMV. O. Pesquisa no Currículo do Curso de Técnico em Enferm agem : Um Relat o de Experiência. Sit ient ibus, Feira de Sant ana. [ serial online] 2005 j ul./ dez [ Acesso em 11 dezem bro 2006] ; 33( 1) : 53-60 Disponível em : ht t p: / / www. uefs.br / sit ient ibus / pdf/ 33/ pesquisa_no_cur so_t ecnico_de_enfer m agem . pdf.

18. Br ut scher SM. Análise da At uação da Enfer m agem em Am bulat ório: à dist ância ent re ser e dever Ser. São Paulo: Edit or a Univ er sidade de Br asília; 2000.

Referências

Documentos relacionados

1 Trabalho ext raído de m onografia de conclusão de curso de especialização; 2 Especialist a em Enferm agem em Cardiologia, e- m ail: karina.azzolin@ig.com .br; 3 Mest re em

1 Enferm eira, Mestre em Enferm agem , Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Brasil, e-m ail: m fck@yahoo.com.. 2 Enferm

da Universidade de São Paulo, Brasil, e- m ail: m ariacel@usp.br, e- m ail: leilaneag@yahoo.com .br; 3 Enferm eira Executiva do Hospital 9 de Julho, Brasil,.. e-m ail:

1 Enferm eira, Professor Adj unt o da Universidade Federal de São Paulo, Brasil, e- m ail: solandic@denf.epm .br; 2 Enferm eira do Hospit al Sírio Libanês, aluna de m estrado

1 Enferm eira, Universidade Est adual de Cam pinas, aluna de dout orado, e- m ail: rosangelahiga@bol.com .br; 2 Enferm eira, Livre- docent e, Professor Associado, e- m ail:

1 Mestre em Enferm agem , Enferm eira da Secretaria de Saúde de Maringá, Brasil, e- m ail: analuferrer@hotm ail.com ; 2 Doutor em Filosofia da Enferm agem , Docent e

do Prêm io “ Enferm eira Jane da Fonseca Proença” ; 2 Enferm eira no Hospit al Casa de Saúde Cam pinas, e- m ail: rubi.rc@bol.com .br; 3 Dout or, Professor, Faculdade

1 Trabalho extraído da Tese de Doutorado; 2 Enferm eira, Professor Dout or da Faculdade de Medicina de Marília, Brasil, e- m ail: etakeda@terra.com .br; 3 Enferm eira