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C - A 1ª REPÚBLICA

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QUEDA DA MONARQUIA

DA 1ª REPÚBLICA À

(2)

5ª AULA - SUMÁRIO

• Crise e queda da monarquia. A

implantação da República.

• A 1ª República: principais realizações e

principais dificuldades.

(3)

CRISE POLÍTICO-SOCIAL

In D. CARLOS, HISTÓRIA DO SEU REINADO, ROCHA MARTINS, 1926

 Grande descontentamento popular resultante do Ultimato Inglês de 1890.

 O Partido Republicano, fundado em 1876, ganha cada vez mais adeptos.

(4)

CRISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

 Défice da balança comercial agravado.

 O Estado não cumpria com o pagamento das suas

dívidas.

 A família real gastava mais do que recebia do estado.  Há falências de empresas

e de bancos.

 Aumento da inflação.  Aumento dos impostos.

(5)

PARTIDO REPUBLICANO PORTUGUÊS

 A partir de 1880, e das comemorações do tricentenário da morte de Camões aproveitadas para divulgação das ideias republicanas, o partido republicano torna-se o mais importante partido da oposição e elege deputados às Cortes.

 Defendia o fim da monarquia, a recuperação económica, o progresso, a liberdade e a justiça.  Constituído por intelectuais, profissionais

liberais, comerciantes, industriais, funcionários e proletariado urbano.

 Entre os seus fundadores destacou-se Teófilo Braga.

(6)

31 DE JANEIRO DE 1891

 A 1ª tentativa de revolução ocorreu no Porto, sem êxito, devido a deficiências conspirativas pois o governo teve conhecimento antecipado da preparação da revolução e esta foi reprimida.

 O rei D. Carlos dissolveu o Parlamento e nomeou João Franco, em 1906, para chefiar o governo em ditadura (1907-08) e as Cortes (Parlamento) foram dissolvidas.

 O rei decreta a permissão de expulsão do país ou deportação para as colónias dos considerados culpados de crime contra a segurança do estado.

(7)

DISCURSO DE AFONSO COSTA NO

PARLAMENTO (1906)

“Todo o país tem trabalhado, desde 1891, para se

desembaraçar da crise, que é a mais profunda que país algum europeu está a atravessar.

E, entretanto, é nesta situação angustiosa, tornada ainda mais aflitiva pela terrível tuberculose, que uma família alcunhada de portuguesa, com uma dotação fixada pela lei na quantia de 525 mil reis – absolutamente fabuloso para o nosso orçamento e para a nossa pobreza – que

esta família, tendo paços e casas, que o estado lhes cede gratuitamente, ousou arrancar aos cofres do Estado,

com a cumplicidade dos respectivos ministros, somas elevadíssimas! (…)”

(8)

O REGICÍDIO - 1908

In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

A família real é alvo

de um ataque, a 1 de

Fevereiro de 1908,

quando regressava a

Lisboa, vinda de Vila

Viçosa, em que

morreu o rei D.

Carlos e o príncipe

herdeiro, D. Luís

Filipe.

(9)

REI D. CARLOS E RAINHA D. AMÉLIA

(10)

D. MANUEL E D. AMÉLIA APÓS O

REGICÍDIO

(11)

ACLAMAÇÃO DO ÚLTIMO REI DE

PORTUGAL EM 1908

In FLAMA, ANO VI, Nº 74, 5 DE AGOSTO DE 1949, pág. 11

 “Real! Real! Real! Pelo Muito Alto, Muito

Poderoso E Fidelíssimo Rei de Portugal, o Senhor D. Manuel II.”

 D. Manuel, com 18 anos, sobe ao trono e demite João Franco.

 De 1908 a 1910 a

monarquia foi incapaz de resolver a grave crise do reino e Portugal

(12)

A CARBONÁRIA

Sociedade secreta fundada em

1882, anticlerical e defensora da

liberdade.

Os seus membros têm que possuir

uma arma e respectivas munições.

Vai ter um importante papel na

implantação da República.

(13)

REVOLUCIONÁRIOS E CIVIS NA ROTUNDA

LISBOA - 5 DE OUTUBRO DE 1910

In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Os revoltosos

republicanos

concentraram-se

na Rotunda, em

Lisboa.

As tropas fieis à

monarquia

concentraram-se

no Rossio.

O Rossio e o

Palácio das

Necessidades são

bombardeados

.

(14)

5 DE OUTUBRO DE 1910

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

 As forças republicanas e monárquicas defrontam-se mas saiem vitoriosas as primeiras.

 A família real foge para a Ericeira e daí para o exílio, em Inglaterra.  José Relvas proclama a

república da varanda da Câmara Municipal de

Lisboa.

 O resto do país aceitou e aderiu aos festejos.

(15)
(16)

DIRIGENTES DO PARTIDO

REPUBLICANO

In Rumos da História 9, Caderno de Actividades do Aluno, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

 Os dirigentes do Partido Republicano formaram um Governo Provisório presidido por Teófilo Braga que tinha como missão preparar as eleições para a

Assembleia Constituinte.  Esta assembleia elaborou

a Constituição de 1911 e elegeu Manuel de Arriaga como primeiro

presidente da República Constitucional.

(17)

A CONSTITUIÇÃO DE 1911

PODER LEGISLATIVO

Congresso da República

(eleito por sufrágio directo)

2 câmaras – a dos Deputados eleita por 4 anos e a do Senado por 6 anos

PODER EXECUTIVO

Presidente da República

(eleito por 4 anos pelo Congresso; tem funções

representativas)

Governo

(nomeado e demitido pelo

Presidente da República; formado por um presidente e ministros)

PODER JUDICIAL

(18)

“A PORTUGUESA”

In Rumos da História 9, Ficheiro de Actividades, Aníbal Barreira E Mendes Moreira, EDIÇÕESA

 “A portuguesa” foi

composta no rescaldo do Ultimato Inglês e foi tocada pela primeira

vez em Lisboa.

 Tem letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil.  Foi adaptada e

adoptada como Hino Nacional, depois da implantação da

(19)

REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA

A NÍVEL ECONÓMICO

 Agricultura – maior mecanização e maior

utilização de adubos mas a agricultura permanece atrasada e pouco produtiva.

 Indústria – desenvolvimento do setor têxtil,

moagem, metalurgia, conservas, cortiça, química e cimentos.

 Transportes – desenvolvimento das vias de

comunicação, nomeadamente os caminhos-de-ferro e meios de comunicação como os automóveis, camionetas e camiões.

 A economia permanece atrasada e a balança comercial deficitária.

(20)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

produções agrícolas

comércio externo (em milhares de contos)

(21)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

(22)

INFLAÇÃO

(23)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

(24)

PROBLEMAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(25)

INFLAÇÃO E POBREZA

(26)

REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA AO NÍVEL

DA INSTRUÇÃO E DA CULTURA

Instituiu-se a escolaridade obrigatória

dos 7 aos 10 anos.

Desenvolveu-se o ensino técnico.

Criaram-se as universidades de Lisboa e

Porto e reorganizou-se a de Coimbra.

Abriram-se jardins-escola, museus e

bibliotecas.

Apesar destas medidas a taxa de

analfabetismo pouco se alterou.

(27)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

ANALFABETISMO / ENSINO

(28)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

INSTABILIDADE POLÍTICA

(16 ANOS – 45 GOVERNOS)

(29)

INSTABILIDADE POLÍTICA

PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS

In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira,

(30)

REALIZAÇÕES DA 1ª REPÚBLICA A

NÍVEL SOCIAL

In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

 Instituiu-se o direito à greve em 1910.

 O trabalho infantil foi proibido.

 O horário de trabalho foi fixado, em 1919, em 8

horas por dia, seis dias por semana.

 Foi instituído o divórcio.  O casamento civil passou a

ser o único válido.

 Criaram-se instituições de proteção à infância e à

velhice.

 Reconheceu-se a igualdade dos direitos da mulher.

(31)

INSTABILIDADE SOCIAL

(32)

AFONSO COSTA (1871-1937)

 Deputado republicano que desempenhou um

importante papel na 1ª República.

 Foi por diversas vezes chefe do governo.

 Assinou a Lei da

Separação da Igreja e do Estado.

 Assinou leis contra as ordens religiosas.

 Assinou a lei do divórcio.  Em 1916 defende a

entrada de Portugal na Grande Guerra.

 Foi destituído, em 1917, pelo golpe de Sidónio Pais

(33)

DIFICULDADES DA 1ª REPÚBLICA

 Instabilidade política (em 16 anos tivemos 45 governos e dois períodos de ditadura imposta por golpes militares: 1915 com Pimenta de Castro e em 1917 a 1918 com Sidónio Pais).

 Insegurança pública e agitação social: greves, atentados, agressões várias, ataques bombistas, assassinatos (Sidónio Pais, Machado dos Santos, António Granjo).

 Graves problemas financeiros agravados pela participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial.

(34)

ATAQUES BOMBISTAS

In ABC, Revista Portuguesa, 1ª série, 2º semestre, 1922

“A barbearia da rua de S. Nicolau onde explodiu uma bomba de grande potência causando prejuízos totais e estilhaçando os vidros dos prédios fronteiros – Um

(35)

DESCONTENTAMENTO COM A REPÚBLICA

 Católicos – descontentes com todas as medidas

tomadas contra a Igreja Católica que incluíram o corte de relações com a Santa Sé, a nacionalização dos bens da igreja, a expulsão das ordens religiosas.

 Monárquicos – querem restaurar a monarquia e

em 1919 chegam a instaurar a Monarquia do Norte durante quase um mês.

 Classes Médias (industriais, comerciantes,

membros do exército e funcionários públicos) – descontentes com o agravamento das condições de vida, a insegurança que faz parte do dia a dia da república e a instabilidade política.

(36)

28 DE MAIO DE 1926

 Em 1926 as instituições republicanas estavam completamente desprestigiadas.

 Em 28 de Maio de 1926 deu-se o golpe militar comandado pelo general Gomes da Costa que teve o seu início em Braga e se estendeu a Lisboa onde se constitui uma junta revolucionária chefiada pelo comandante Mendes Cabeçadas.

 O governo republicano foi derrubado;

 Instituiu-se uma ditadura militar até 1928 (estabelecimento da censura, dissolução do Congresso da República, extinção da Carbonária).

(37)

O MARECHAL CARMONA

In FLAMA,ANO V, Nº 59, 22 DE ABRIL DE 1949, pág.12

António Óscar de

Fragoso Carmona

foi eleito

Presidente da

República em

1928.

Nesse mesmo ano

chama para

ministro das

Finanças António

de Oliveira

(38)

BIBLIOGRAFIA

Diniz, Maria Emília; Tavares, Adérito; Caldeira, Arlindo M., História 9, Editorial o Livro

Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Rumos da História 9, Edições Asa

Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Sinais da História 9, Edições Asa

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AUTORIA

Referências

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