Um guia de senso omum para uma vida melhor
L. Ron Hubbard
The Way to HappinessFoundation
0 Introdu ~ao 1
0.1 Como usar este livro . . . 1
0.2 Por que lhedei este livro . . . 2
0.3 Feli idade . . . 2
1 Cuide de si mesmo 3 1.1 Pro ure re eber uidados de sa ude quando vo ^e estiver doente . . . 3
1.2 Mantenha o seu orpo limpo . . . 4
1.3 Mantenha os seus dentes embom estado . . . 4
1.4 Coma adequadamente . . . 4
1.5 Des anse . . . 5
2 Seja moderado 5 2.1 N~ao use drogas prejudi iais. . . 5
2.2 N~ao beba al ool emex esso . . . 5
3 N~ao seja proms uo 5 3.1 Seja elao seu par eiro sexual . . . 6
4 Ame e ajude as rian as 7 5 Honre e ajude os seus pais 8 6 D^e um bom exemplo 9 7 Pro ure viver om a verdade 9 7.1 N~ao diga mentiras prejudi iais . . . 10
7.2 N~ao d^e falso testemunho . . . 11
8 N~ao ometa assassinato 11 9 N~ao fa a nada ilegal 11 10 Apoie um governodo povo 13 11 Defenda as pessoas boas 14 12 Proteja e melhore o seu ambiente 15 12.1 Mantenha uma boa apar^en ia . . . 15
13 N~ao roube 17
14 Seja digno de onan a 18
14.1 Mantenha sua palavra uma vez dada. . . 18
15 Cumpra suas obriga ~oes 19
16 Seja diligente 20
17 Seja ompetente 21
17.1 Olhe . . . 22
17.2 Aprenda . . . 22
17.3 Pratique . . . 24
18 Respeite outras religi~oes 26
19 Tente n~ao fazer aos outros aquilo quevo ^e n~ao gostaria que lhe zessem 27
20 Tente tratar os outros omo vo ^e gostaria que eles o tratassem 28
21 Flore a e prospere 31
22 Eplogo 32
0 Introdu ~ao
0.1 Como usar este livro
Vo ^e ertamente deseja ajudar osseus amigos e onhe idos.
Es olhauma pessoa ujasa ~oes possam in uen iar, aindaque remotamente, a sua propria
sobre-viv^en ia.
Es reva o nomedessa pessoa naprimeiralinha da apa.
Es reva ou arimbe oseu proprio nome nasegunda linha da apa.
Ofere a este livroa essa pessoa.
Pe a apessoa que o leia 1
.
Vo ^edes obriraque elatambemesta amea ada pela possvel ma onduta de outraspessoas.
D^e a essa pessoa mais alguns exemplares deste livro, mas n~aoes reva o seu nome neles: deixe a
outra pessoa es rever o nome dela nesses livros. Pe a a ela que ofere a esses exemplares a outras
1
Asvezesaspalavrast^emvariossigni adosdiferentes. Asdeni ~oesdadasnasnotasderodapedestelivroindi am
apenasosigni adodaspalavras onformes~aousadasnotexto. Se,neste livro,en ontraralgumaspalavras quen~ao
Se ontinuar a fazer isto vo ^e aumentara bastante o seu proprio poten ial de sobreviv^en ia e o
dessaspessoas.
Este e um aminhopara uma vida muito mais
segura efeliz para vo ^ee para os outros.
0.2 Por que lhe dei este livro
Sua sobreviv^en ia 2 3
e importantepara mim.
0.3 Feli idade
Feli idade 4
Alegria efeli idade verdadeiras s~aovaliosas.
Se uma pessoa n~ao sobrevive, n~aopode obter alegria nem feli idade.
E dif iltentarsobreviver numa so iedade aoti a 5
, desonesta e geralmenteimoral 6
.
Todas aspessoas ou grupos tentam obter davida todoo prazere aus^en ia de dor que puderem.
2
\Livro de Urantia",pagina1225,Do umento 112: \ASobreviv^en iadaPessoalidade".
3
sobreviv^en ia: Oatodesemanter vivo,de ontinuaraexistir,deestarvivo.
4
feli idade: umestadodebem-estar, ontentamento,prazer;umaexist^en iaalegre,animadaesemperturba ~oes;
area ~aodeuma pessoaquandolhea onte em oisasboas.
5
aoti a: quetemo araterouanaturezadeestaremdesordemou onfus~aototal.
6
imoral: que n~aoemoral; que n~ao segue boas prati asde onduta; que n~ao faz oque esta erto; que n~ao tem
A sua feli idadepode setransformaremtristeza etragedia devido a desonestidade ema onduta
de outros.
Tenho erteza de que vo ^e pode se lembrar de o asi~oes em que isto realmente a onte eu. Estas
mas a ~oes reduzem seu poten ial de sobreviv^en ia ediminuem sua feli idade.
Vo ^ee importantepara outraspessoas. Vo ^ee ouvido. Vo ^e pode in uen iar osoutros.
A feli idadeou infeli idadedas outras pessoas que onhe e e importante para vo ^e.
Sem muito trabalho,usando este livrovo ^e pode ajuda-las asobrevivere ater vidas maisfelizes.
Embora ninguem possa garantir que outra pessoa seja feliz, as possibilidades de sobreviv^en ia e
de feli idade dela podem ser melhoradas. E om as dela, assuas tambemo ser~ao.
Esta aoseu al an eindi ar o aminho para
uma vida menosperigosa e mais feliz.
1 Cuide de si mesmo
1.1 Pro ure re eber uidados de sa ude quando vo ^e estiver doente
Quando est~ao doentes, mesmo om doen as ontagiosas,as pessoas muitas vezes n~aose isolam nem
pro uram tratamentoadequado. Isto, omo vo ^epode fa ilmentever, tem tend^en ia a olo a-loem
1.2 Mantenha o seu orpo limpo
Aspessoas quen~aotomam banhonem lavamas m~aos regularmentepodem transmitirgermes. Elas
o olo am em ris o. Vo ^e tem o direito de insistir para que as pessoas tomem banho regularmente
elavem as m~aos. E inevitavel que uma pessoa se suje quando trabalhaou faz exer ios. Fa a om
queelase lave em seguida.
1.3 Mantenha os seus dentes em bom estado
Dizemqueseas pessoas es ovassem osdentes depoisde ada refei ~ao,os dentes n~ao seestragariam.
Isto,ouumagomade mas arapos adarefei ~ao,ajudaaevitardoen asdabo aemauhalito. Sugira
asoutras pessoas que mantenham seus dentes em bomestado.
1.4 Coma adequadamente
As pessoas que n~ao se alimentam adequadamente, n~ao s~ao de muita ajuda para vo ^e ou para elas
mesmas. T^em a tend^en ia para ter um baixo nvel de energia. As vezes am de mau humor.
Adoe em om mais fa ilidade. Para omer orretamente, n~ao s~aone essarias dietas estranhas, mas
Embora muitasvezes navidaumapessoatenha de ontinuar atrabalhar alemdos perodosnormais
de sono, n~ao des ansar adequadamente, pode fazer om que ela se torne um fardo para os outros.
Pessoas ansadas n~ao est~ao atentas. Podem ometer erros. T^em a identes. Pre isamente quando
maissene essita delas, podem deixar paravo ^e todootrabalhoqueexiste para fazer. Elas olo am
osoutros emperigo. Insista para que as pessoas quen~ao des ansam osu iente, ofa am.
2 Seja moderado
Seja moderado 7
.
2.1 N~ao use drogas prejudi iais
Aspessoasqueusamdrogasnem sempreveem omundorealqueasrodeia. Elasn~aoest~aorealmente
a. Numa estrada, num ontato asual, dentro de asa, elas podem ser muito perigosas para vo ^e.
Essas pessoas pensam equivo adamente que se \sentem melhor" ou \atuam melhor" ou \so est~ao
felizes"quandoest~aosob oefeitode drogas. Istoeapenasoutradelus~ao. Mais edooumaistardeas
drogas as destruir~ao si amente. Desen oraje as pessoas de usarem drogas. Quando elas estiverem
fazendoisso, in entive-as apro urar ajudapara se libertaremdas drogas.
2.2 N~ao beba al ool em ex esso
As pessoas que bebem al ool n~ao est~ao atentas. O al ool diminui a apa idade de rea ~ao delas,
mesmo quando t^em a impress~ao de que am mais alertas por ausa dele. O al ool tem algum
valor medi inal. Este valor pode ser muito superestimado. N~ao deixe alguem que esteve bebendo,
dirigirum automovelou pilotarum avi~ao para vo ^e. A bebidapode tirar vidas de muitas maneiras
diferentes. Um pou o de bebida al ooli a vai longe. Seja moderado. N~ao deixe que o ex esso de
al ool resulteem infeli idadeoumorte. Desen oraje 8
aspessoas de beber emex esso.
Observando os pontosa ima, uma pessoa
se torna si amente mais apaz de desfrutar avida.
3 N~ao seja proms uo
N~ao seja proms uo 9
.
Osexoeomeiopeloqualaespe ieseprojetapara ofuturo atravesdoslhosedafamlia. Osexo
pode propor ionar muito prazer e feli idade: a Natureza assim o quis para que a espe ie pudesse
ontinuar a existir. Mas, se ele for mal usado ou abusado, traz onsigo pesadas onsequ^en ias e
astigos: pare eque a Naturezatambemassim o quis.
7
moderado: quen~ao hegaaextremos;quen~aoexageranas oisas;que ontrolaassuas^ansias.
8
desen orajar: a onselharalgueman~aofazeroun~ao ontinuaralguma oisa,geralmentepor onsidera-laerrada,
dif il,inutil, et . Contribuirparaqueumaa ~ao,atividade,movimento,n~aose on retize,desenvolva,propague,et .
9
Aindelidadeporparte deum par eirosexual pode reduzirbastanteasobreviv^en ia deuma pessoa.
A historia e os jornais apresentam muitos asos da viol^en ia das paix~oes humanas, ausados pela
indelidade. O sentimento de \ ulpa"e o menor dos males. O iume e a vingan a s~aoos monstros
maiores: nun a sesabe quando ser~ao despertados.
E muito bonito falar de \ser ivilizado",
\desini-bido"e \ ompreensivo";mas nenhuma onversa irare omporvidas destrudas. Um\sentimentode
ulpa"estalonge de ser t~ao ortante quantoum punhalnas ostasou vidromodonasopa.
Alem disso, ha a quest~ao da saude. Se n~ao insistir na delidade de um par eiro sexual, vo ^e
se exp~oe a doen as. Por um breve perodo de tempo armou-se que as doen as venereas estavam
todas sob ontrole. Istoagora jan~aoe assim, see que alguma vez foi. Atualmenteexistem estirpes
in uraveis dessas doen as.
Os problemas de ma onduta sexual n~ao s~ao novos. A poderosa religi~ao do Budismo, na
India,
desapare eudessaregi~aodomundonose uloVII.Segundo osseus proprioshistoriadores,a ausafoi
apromis uidade sexual em seus mosteiros. Mais modernamente, quando a promis uidade sexual se
tornauma oisa prevale ente numaorganiza ~ao,quer elaseja omer ialoude outrotipoqualquer, a
organiza ~aopodea abarfra assando. Pormais ivilizadasquesejamsuas onversas sobreoassunto,
asfamliasse despeda am diante daindelidade.
O impulso de um momento pode se tornar o desgosto de toda uma vida. Pro ure in utir isto
naquelesque o rodeiame proteja sua propria saude eprazer.
Osexoe um grandepassono aminhopara afeli idade ealegria. N~aoha nadade errado omele
As rian asdehojev~aosetornara iviliza ~aodeamanh~a. Hojeemdia,trazeruma rian aaomundo
assemelha-seum pou oajogaralguemdentrodajaulade umtigre. As rian asn~ao onseguemlidar
omseu ambiente 10
e n~aodisp~oem realmentede re ursos para faz^e-lo. Elasne essitamde amor ede
ajuda para ven er.
Este e um problema deli adode se dis utir. Existem quase tantas teorias sobre o modo de riar
oun~aouma rian a quantoexistem pais. No entanto,se istofor malfeito, pode resultarem muitos
desgostoseapessoapodeate ompli arorestodesuapropriavida. Algumaspessoastentam riaros
lhos omo elas proprias foram riadaseoutras tentam faz^e-loexatamenteao ontrario; muitas t^em
aideiadequesedevedeixarqueas rian as res ampor ontapropria. Nenhumdestesmetodos tem
su esso garantido. O ultimo metodoe baseado numa ideiamaterialista 11
de queo desenvolvimento
da rian aeparaleloahistoriadaevolu ~ao 12
daespe ie;quedealgumaformamagi a,n~aoexpli ada,
os\nervos" da rian air~ao\amadure er" amedidaqueela res er, tendo omoresultadoum adulto
moral 13
e bem omportado. Muito embora se prove fa ilmente que esta teoria e falsa - basta notar
aenormequantidade de riminosos ujos nervos,de algumaforma,n~aoamadure eram - esta e uma
maneirapregui osa de se riar rian as e al an ou alguma popularidade. Com esta teoria, vo ^e n~ao
esta uidando dofuturo de sua iviliza ~aonem de sua propria velhi e.
Uma rian a, de erta forma, e semelhante a uma lousa em bran o. Se vo ^e es rever as oisas
erradas nesta lousa, ela dira as oisas erradas. Mas, ao ontrario de uma lousa, a rian a pode
ome ar a es rever: a rian a tende a es rever aquilo que ja foi es rito. O problema se torna mais
ompli ado pelo fato de que, muito embora a maior parte das rian as seja apaz de uma grande
de ^en ia, algumasnas em insanase, hoje emdia, algumas atenas em vi iadas emdrogas: ontudo
tais asos s~aouma rara minoria.
N~ao faz nenhum bemsimplesmente tentar \ omprar" a rian a om uma enorme quantidade de
brinquedos ebens ousufo ar e proteger a rian a: o resultado pode ser bastante desastroso.
A pessoa tem de de idir o que esta tentando fazer que a rian a se torne: istoe modi ado por
diversas oisas: a)aquiloquea rian abasi amentepodesetornar,devidoasua naturezaepoten ial
inerente; b) aquiloque a rian a quer realmente se tornar; ) aquiloque queremos que a rian a se
torne;d)osre ursosdisponveis. Maslembre-seque,sejaqualfororesultadodetodasestas oisas,a
rian an~aosobrevivera bema menos quese torneindependente etenha uma onduta muito moral.
Deoutra forma,e provavel queo resultado nalvenha aser um ris o paratodos in lusive apropria
rian a.
Qualquer que seja o grau de afei ~aoque vo ^e tenha pela rian a, lembre-se de que ela n~ao pode
sobreviver bem, a longo prazo, se n~ao estiver om seus pes no aminho da sobreviv^en ia. N~aosera
um a idente se a rian a seguir por um mau aminho: a so iedade ontempor^anea esta feita sob
medidapara que a rian a fra asse.
Sera uma imensa ajuda se vo ^e onseguir que uma rian a ompreenda os pre eitos 14
ontidos
neste livroe on orde emsegui-los.
Uma oisa que fun iona muito bem e simplesmente tentar ser amigo da rian a.
E ertamente
verdade que uma rian a ne essita de amigos. Pro ure des obrir qual e realmente o problema da
10
ambiente: aquiloquerodeiaumapessoa;as oisasmateriaisanossavolta; aareaondesevive;as oisasvivas,
osobjetos,osespa oseasfor as omquesevive,querestejamproximosoudistantes.
11
materialista: baseadanaopini~aodequesoexisteamateriafsi a.
12
evolu ~ao: a teoria muito antiga de que todas asplantas e animais sedesenvolverama partir de formas mais
simplesequeforammodelados pelo ambiente,aoinvesdeseremplanejadosou riados.
13
moral: apazdedistinguira onduta orretadain orreta;quetomade is~oeseatuaapartirdessa ompreens~ao.
14
pre eitos: regrasoude lara ~oesquea onselhamouestabele emumprin pioouprin pios,ouum ursodea ao
apli aatemesmo aos beb^es. Es ute oque as rian aslhe ontam sobre a vidadelas. Deixe queelas
ajudem -sen~aozer isso,elas v~ao aroprimidasporum sentimentode obriga ~ao 15
queemseguida
t^em de reprimir.
Sera uma grande ajuda para a rian a se vo ^e onseguir obter sua ompreens~ao e seu a ordo
quanto a este aminho para a feli idade, e leva-la a segui-lo. Isso poderia ter um efeito enorme na
sobreviv^en ia da rian a -e na sua tambem.
De fato, uma rian a n~ao vive bem sem amor. A maior parte das rian as tem uma grande
quantidade de amorpara retribuir.
O aminho para afeli idade tem noseu per urso
oamor e aajuda as rian as, desdeo ber o
ateo ome oda idade adulta.
5 Honre e ajude os seus pais
Honre 16
e ajude os seus pais.
Do ponto de vistade uma rian a, os pais muitas vezes s~aodif eis de serem ompreendidos.
Existem diferen as entre as gera ~oes. Mas isto, na verdade, n~ao e uma barreira. Quando uma
pessoaefra a, tem a tenta ~aode pro urar refugio emsubterfugios e mentiras: e istoque onstroi a
barreira.
15
obriga ~ao: a ondi ~aoouofatodedeveralgoaoutrapessoa,emtro adeobjetos,favoresouservi osre ebidos.
16
pessoapode aomenostentar onversar sobreoassunto om alma. Se a rian aforfran a ehonesta,
este sera ertamente um apelo que sera ouvido. Muitas vezes e possvel hegar a uma on ilia ~ao 17
emque ambas as partes se entendem e om a qual podem on ordar. Nem sempre e fa il onviver
om osoutros, mas devemos tentar.
N~ao se pode desprezar o fato de que os pais agem quase sempre om um desejo muito forte de
fazeraquiloque eles pensam ser omelhor para oslhos.
Oslhosest~aoemdvidapara omospaispelasuaedu a ~ao-no asodeospaisosteremedu ado.
Eemboraalgunspaissejamt~aoindependentes quen~aoa eitemqualquerretribui ~aoparaaliviaressa
obriga ~ao, por outro lado, tambeme verdade que muitas vezes hega um momento em que e a vez
de agera ~ao mais nova uidar dos pais.
Apesar detudo, devemosnos lembrarqueeles s~aoosuni ospaisque temos. E omotal,a onte a
oque a onte er, devemos honra-los eajuda-los.
aminho para afeli idade in luiter
uma boarela ~ao om ospasou
om aqueles que nos riaram.
6 D^e um bom exemplo
D^e um bom exemplo 18
.
Umapessoa in uen ia 19
muita gente. A in u^en ia 20
pode ser boa ouma.
Se vo ^e seguir asua vida de a ordo om estas re omenda ~oes, estara dando um bomexemplo.
As pessoas que nos rodeiam n~ao podem deixar de ser in uen iadas por isto, digam elas o que
disserem.
Qualquerpessoa que tente desen oraja-lo, estafazendo issoporque naverdade quer oseu malou
esta bus ando servir seus proprios interesses. Nofundo, ela respeitaravo ^e.
Alongoprazosuaspossibilidadesdesobreviv^en iair~aoaumentar,vistoqueosoutros,in uen iados
porvo ^e,v~aose tornaruma amea amenor. Haoutros benef ios.
N~aomenosprezeosefeitos quepode produzirnos outros simplesmentepor men ionarestas oisas
epor dar um bomexemplo.
O aminhopara o feli idade requer que
se d^eum bomexemplo aos outros.
7 Pro ure viver om a verdade
Pro ure viver om a verdade 21
.
17
on ilia ~ao: umajustedediferen asemque adaumdoslados edeemalgumpontoenquantomantemoutros,
hegandoassimauma ordomutuo.
18
exemplo: alguemoualgoquemere eserimitadooudupli ado;umpadr~ao;ummodelo.
19
in uen iar: produzirumefeitosobrealguemoualgo.
20
in u^en ia: oefeitoresultante.
21
verdade: aquiloqueestadea ordo omosfatoseobserva ~oes;respostaslogi asresultantesdoexamedetodos
assimilardados verdadeiros.
So e possvel resolveros problemas daexist^en ia quando setem dados verdadeiros.
Se as pessoas ao nosso redor mentem para nos, somos levados a ometer erros e nosso poten ial
de sobreviv^en ia a reduzido.
Osdados falsos podem vir de muitas fontes: a ad^emi a, so iale prossional.
Muitos desejam que vo ^e a redite em ertas oisas apenas para servir aos interesses deles.
Oquee verdadee aquiloquee verdadepara vo ^e.
Ninguem tem o direito de for a-lo a a eitar dados e de ordenar que a redite neles, ou sofra as
onsequ^en ias. Se uma oisa n~aoeverdade para vo ^e,ent~ao n~aoeverdade.
Pense porsiproprio,a eite oqueeverdadepara vo ^e edes arte oresto. N~aohanadamais triste
doque uma pessoa quetenta vivernum aos de mentiras 22
.
7.1 N~ao diga mentiras prejudi iais
As mentiras prejudi iais s~ao o resultado de medo, maldade e inveja. Podem levar as pessoas a
ometerem atos desesperados. Podem arruinar vidas. Criam uma espe ie de armadilha em que
ambos podem air, o autor e o alvo. Isso pode resultar num aos interpessoal e so ial. Muitas
guerras ome aram por ausa de mentiras prejudi iais.
fatoinevitavel,semimportar omose hegouaele.
22
mentira: de lara ~aoou informa ~aofalsa apresentada deliberadamente omo sendo verdadeira; falsidade; tudo
7.2 N~ao d^e falso testemunho
Existem penalidades onsideraveis rela ionadas om jurar ou dar testemunho de \fatos" falsos;isto
e hamado de \perjurio": tem penalidades pesadas.
O aminhapara afeli idade en ontra-se
aolongo daestrada para averdade.
8 N~ao ometa assassinato
N~ao ometa assassinato 23
.
Amaiorpartedas ra as,desde ostemposmaisremotosateopresente, temproibidooassassinato
eotem punidoseveramente. Algumasvezes istofoiampliadopara \N~aomataras", embora emuma
tradu ~ao mais re ente damesma obra tenhasido veri ado queesta dizia: \N~ao assassinaras".
Hauma diferen a onsideravelentre estas duas palavras: \matar"e \assassinar". Uma proibi ~ao
ontra toda e qualquer a ~ao de matar eliminaria a legtima defesa; tenderia a tornar ilegal a abar
om uma serpente que se preparasse para ata ar um beb^e; poria uma espe ie inteira numa dieta
vegetariana. Tenho erteza de quevo ^e pode imaginarmuitos exemplos das di uldadesque seriam
riadaspor uma proibi ~ao ontratodaa a ~aode matar.
\Assassinar" e uma oisa inteiramentediferente. Por deni ~ao, signi a: \A morte ilegal de um
(ou mais) ser humano, por outro, espe ialmente quando realizada om premedita ~ao".
E fa il ver
quenestestemposde armas violentas, seria muitofa il ometer assassinato. N~aopoderamosexistir
numaso iedadeemquenosounossafamliaouamigosestivessemamer ^edeuns quantosindivduos
queandassem pora tirandovidas aoa aso.
Oassassinato, om muita raz~ao,o upa amais altaprioridade na preven ~aoe retalia ~aoso ial.
Osestupidos,osperversos eoslou os,pro uramresolverseus problemasreaisouimaginarios om
oassassinato. E sabe-se que eles o t^emfeitosem ter qualquer motivo emabsoluto.
Apoiequalquerprogramademonstravelmentee azquelide omesta amea aahumanidadeelhe
d^e for a. A sua propria subreviv^en ia pode depender disso.
O aminho para afeli idade n~aoin lui assassinar
ouo assassinato dos seus amigos, dasua
famliaou oseu proprio.
9 N~ao fa a nada ilegal
\Atos ilegais"s~ao aqueles que s~aoproibidos pelalei ouporregras o iais. Estas s~ao o resultado do
trabalhode governantes, orpos legislativose juzes. Geralmente se en ontram es ritas sob a forma
de odigos legais. Numa so iedade bem organizada, s~ao publi ados e tornados onhe idos de um
23
assassinato: amorteilegaldeum(oumais)serhumano,poroutro,espe ialmente quandorealizada om
umadvogadoouter umaforma ~aoespe ial parase onhe er todasasleis: umaso iedadeassim, dira
que\aignor^an ian~aoedes ulpa paratransgredir a lei".
No entanto, qualquer membro da so iedade, seja ele jovem ou idoso, tem a responsabilidade de
saber o que essa so iedade onsidera ser um \ato ilegal". Para ar sabendo disso, ha pessoas a
quem sepode onsultar eexistem bibliote as onde estes podem ser pro urados.
Um\ato ilegal" n~ao signi adesobede er a algumaordemsuper ial, omo\va dormir".
E uma
a ~aoque,quando ometida, pode resultar empuni ~aopelos tribunaisepeloEstado -ser exposto ao
es arnio 24
publi o pelamaquina de propaganda 25
do Estado, ser multado eate mesmopreso.
Quando uma pessoa faz alguma oisa ilegal, grande ou pequena, ela a sujeita a ser ata ada
peloEstado. Quando uma pessoa ometeum ato ilegal, quer seja pega ou n~ao, elaenfraque e suas
defesas.
Quasetodas as oisasque valema pena equetentamosrealizar,podemmuitas vezesser feitasde
uma formaperfeitamentelegal.
O aminho \ilegal"e um atalhoperigosoe que faz perder tempo. As \vantagens"imaginadas ao
ometer atos ilegais, normalmentea abam n~aovalendo apena.
OEstadoeogovernotendemaserumamaquinaumtantoquantoirra ional. Existemefun ionam
om base em leise odigos legais. Estes est~ao ajustados para esmagar a ilegalidadeatraves de seus
anais. Assim, podem se tornar um inimigo impla avel 26
e in exvel 27
quanto ao tema de \atos
ilegais". O erto e o errado das oisas n~ao ontam para nada perante as leis e os odigos legais.
Somenteas leis ontam.
Quando vo ^e per eber ou des obrir que as pessoas a sua volta est~ao ometendo \atos ilegais",
devefazertudooquepuderparadesen orajar isso. Atevo ^eproprio,mesmosemtomarpartenesses
atos,pode vir a sofrer por ausa disso. O ontador darma falsi a oslivros: emqualquer tumulto
resultante, armapoderiafalirevo ^epoderiaperder oemprego. Taisa onte imentospodemafetar
bastantea sobreviv^en ia de uma pessoa.
Naqualidade de membro de qualquer grupo sujeito aleis,en oraje apubli a ~ao lara dessas leis,
para que elas possam ser onhe idas. Apoie quaisquer esfor os legais ou polti os para simpli ar,
lari are odi ar as leis que se apli am a esse grupo. Adote o prin piode que todos os homens
s~aoiguaisperantealei,um prin pioque,emsua propriaepo a-osdias tir^ani os 28
daaristo ra ia 29
-foi um dos maioresavan os so iais nahistoriadahumanidade equen~aodeve ser perdidode vista.
Certique-se de que as rian as e as pessoas sejam informadas sobre o que e \legal" e o que e
\ilegal" e mostre-lhes, nem que seja so atraves de uma testa franzida, que vo ^e n~ao aprova \atos
ilegais".
24
es arnio: ato de zombar de alguem ou de alguma oisa, de tro ar ou es arne er; oque e objeto de tro a ou
zombaria.
25
propaganda enganosa: espalhar ideias, informa ~oes ou rumores para fazer avan ar uma ausa propria e/ou
prejudi ara ausa de outrapessoa,muitas vezes semlevarem onta averdade;oato defazer ir ular mentiras na
imprensa,noradioenatelevis~aoparaqueumapessoaseja ondenadaassimqueforaotribunal;oatodeprejudi ar
omfalsidades areputa ~ao de alguempara queessa pessoan~aoseja ouvida. (Propagandista: uma pessoaque faz,
produzouprati apropaganda.)
26
impla avel: quen~aoesus etveldesera almadoouabrandado; impiedoso.
27
in exvel: duro; quen~ao ede; quen~aodesiste;algo quen~ao sequebra;persistente;que re usaqualqueroutra
opini~ao;quen~aoserendeanada.
28
tir^ani o: ousodopoderabsoluto, rueleinjusto;esmagador;opressivo,duro;severo.
29
aristo ra ia: governo exer ido por um pequeno numero de indivduos om privilegios, posi ~oes ou patentes
espe iais; domnio por uma pequena elite queestaa imadas leisgerais; umgrupoque,pornas imentoou posi ~ao,
onsidera-se\superioratodososoutros",quepodefazerouapli arleisaosdemais,masquen~aose onsideraafetado
Estado.
O aminhopara feli idaden~aoin lui
o medo de vir aser des oberto.
10 Apoie um governo do povo
Apoie um governo planejado e administrado para o povo.
Homens egruposperversos e sem es rupulos podem usurparo poder dogoverno eusa-lopara os
seus proprios ns.
Um governo organizado e onduzido somente em fun ~ao dos interesses de ertos indivduos e
grupos,faz om que aso iedadetenha um tempo de vida urto. Istop~oeem perigo asobreviv^en ia
de todo o mundo nessa terra e ate mesmo daqueles que tentam fazer isso. A Historia esta heia de
mortesgovernamentais omo essas.
Geralmente, a oposi ~aoa taisgovernos so traz mais viol^en ia.
Masalguempode levantarsuavozemsinaldealertaquandohaabusosdessetipoportodoolado.
E n~ao e pre iso apoiar ativamente um governo assim; sem fazer nada ilegal, ainda e possvel,
sim-plesmenteretirando sua oopera ~ao, leva-loauma reforma subsequente. Nomomentoemque estas
palavras est~ao sendoes ritas, ha varios governos pelomundo aforaque est~ao falhandosomente
por-queseus povos est~ao expressando silen iosamente seu desa ordo atravesdasimples n~ao oopera ~ao.
trabalhando duro para TODOS os seus idad~aos, e n~ao para algum grupo de interesse ou ditador
insano.
Existeum assunto hamado\governo". Nases olas ensina-se prin ipalmente\Edu a ~aoCvi a",
que e meramente omo a organiza ~ao atual esta estruturada. O verdadeiro assunto, \governo",
apare e sob diversos nomes: E onomia Polti a, Filosoa Polti a, Poder Polti o, et . Todo o
assunto de \governo", e de omo governar, pode ser bastante exato, quase uma i^en ia te ni a. Se
vo ^eestainteressadoemter umgovernomelhor,um governoquen~ao auseproblemas,ent~aodeveria
sugerirqueesta materia sejaensinadanas es olas,desdemuito edo. Alemdisto,tambempodelera
respeitodoassunto: esten~aoeumtemamuitodif ildesdeque onsulteum di ionariopara lari ar
aspalavrasdif eis.
Anal de ontas e o povo e seus lderes de opini~ao que suam e lutam e d~ao o sangue pelo seu
pas. Um governo n~aopode sangrar,nem sequer pode sorrir: um governo e apenasuma ideiaqueos
homenst^em.
E somente oindivduo queesta vivo - vo ^e.
O aminhopara afeli idadee dif ilde seguir
quando obs ure ido pelaopress~ao datirania. Um
governo benignoque e planejadoe administrado
para TODAS aspessoas,e onhe ido por fa ilitaro
aminho: quando issoa onte e, elemere eapoio.
11 Defenda as pessoas boas
N~ao prejudique uma pessoa de boa vontade 30
.
Apesardainsist^en iadaspessoasperversasemdizerquetodasaspessoass~aomas,tambemhapor
a muitos homens emulheresque s~aoboas pessoas. Vo ^epode ter tido a sorte de onhe er algumas
pessoas assim.
De fato, a so iedade fun iona gra as aos homens e mulheres de boa vontade. Os fun ionarios
publi os, os lderes de opini~ao, as pessoas no setor privado que fazem seu trabalho s~ao, em sua
grandemaioria,pessoas de boavontade. Se n~ao ofossem, teriamdeixado de servir ha muito tempo.
Estas pessoas s~aofa eis de ata ar: sua propria de ^en ia as impedede se protegerememdemasia.
Noentanto, asobreviv^en ia damaior parte dos indivduosnuma so iedadedepende delas.
O riminosoviolento,opropagandista, aimprensasensa ionalista,todostendemadesviaranossa
aten ~ao do fato real e otidiano de que a so iedade n~ao fun ionaria em absoluto se n~ao houvesse
indivduos de boa vontade. Enquanto eles guardam as ruas, d~ao onselhos as rian as, medem
a temperatura das pessoas, apagam in ^endios e dizem oisas sensatas om uma voz alma, nos
orremosoris o denegligen iarofatode ques~aoestaspessoasde boavontadequemant^emomundo
fun ionando eo ser humano vivo nestaTerra.
Apesar de tudo, estas pessoas podem ser ata adas, por isso, medidas severas para defend^e-las e
proteg^e-las domaldevemser advogadasetomadas, uma vez queasua propria sobreviv^en ia, eada
sua famliaeamigos, depende delas.
30
boa vontade: disposi ~aofavoravelparaqualquerpessoaou oisa. Tradi ionalmente,\terboavontade"signi a
fa ilmenteseguidoquando se da apoio
as pessoas de boavontade.
12 Proteja e melhore o seu ambiente
Proteja 31
e melhore o seu ambiente.
12.1 Mantenha uma boa apar^en ia
As vezes n~ao o orre a alguns indivduos - visto que eles n~ao t^em de passar o dia olhando para si
mesmos-queeles fazemparte do enarioedaapar^en iados outros. Ealgunsn~ao ompreendemque
s~ao julgados pelos outros om base emsua apar^en ia.
Enquantoroupaspossamser aras, sab~aoeoutrosutensliosde uidadopessoaln~aos~aodif eisde
seremobtidos. As te ni as,as vezes, s~ao dif eis de ser en ontradas, mas podem ser desenvolvidas.
Em algumas so iedades, quando s~ao barbaras ou se tornaram muito degradadas, pode ate ser
moda ter um aspe to desagradavel em publi o. Na verdade, isto e um sintoma de uma falta de
autoestima.
Ao fazerexer io outrabalhar, a pessoa pode ar bemsuja. Masisso n~aoa impede de se lavar
e limpar. E alguns operarios ingleses e europeus, por exemplo, onseguem manter erta lasse na
apar^en ia,mesmoenquantotrabalham. Pode serobservadoquealgunsdosmelhoresatletast^emboa
apar^en ia apesar de estarem banhados emsuor.
Umambientedesguradoporpessoas omum ardesleixadopodeter umefeitosutil edeprimente
sobreo moral 32
de ada um.
En oraje as pessoas a sua volta a manterem uma boa apar^en ia, elogiando-as quando o fazem,
ou mesmo ajudando-as gentilmente a resolver seus problemas, quando n~ao o fazem. Isto poderia
aumentara autoestima delas e aomesmo tempo levantar-lheso moral.
12.2 Cuide de sua propria area
Quando as outras pessoas t^em as oisas e areas delas sujas e desarrumadas, isso pode se espalhar
paraa sua area.
Quando as pessoas pare em n~ao ser apazes de uidar de suas oisas e areas, issoe um sintoma
de que elas sentem que, naverdade, n~ao perten em a esse lugar e que realmente n~ao possuem suas
proprias oisas. Quando eram jovens, as oisas que lhes foram \dadas" estavam ondi ionadas por
pre au ~oes e limita ~oes emdemasia,ou lhes foramtiradas porirm~aos oupais. E possivelmenteelas
n~ao sesentiam bem-vindas.
Os perten es, os quartos e areas de trabalho, os ve ulos dessas pessoas, mostram que estes n~ao
s~ao realmente propriedade de ninguem. Pior ainda, as vezes pode ser observado uma espe ie de
raiva ontraas oisas. Ovandalismo 33
e uma manifesta ~ao disso: a asa ouo arro \sem dono"s~ao
31
proteger: preservardomal; defender;so orrer.
32
moral: a atitude mental e emo ional de um indivduo ou de um grupo; sentimento de bem-estar; vontade de
seguiremfrente,uma sensa ~aodeexist^en iadeumproposito omum.
33
vandalismo: adestrui ~aomaldosa edeliberadadapropriedadepubli aouprivada,espe ialmentealgoqueseja
Aspessoas que onstroemetentammanter ashabita ~oes parapessoas depou osre ursos, muitas
vezes am onsternadas om a rapidez om que estas ome am a se deteriorar. Os pobres, por
deni ~ao, possuempou oounada. Atormentados de variasmaneiras, eles tambema abamsentindo
quen~aoperten em aesse lugar.
Mas quer sejam ri as ou pobres e por qualquer que seja a raz~ao, as pessoas que n~ao uidam de
seus perten es e areas podem ausar desordem as pessoas que as rodeiam. Estou erto de que vo ^e
selembra de algunsexemplos disso.
Pergunte a taispessoas o queeque elas realmente possuemna vidae serealmenteperten em ao
lugar onde est~ao, e vo ^e re ebera algumas respostas surpreendentes. E tambem lhes tera prestado
uma grandeajuda.
A apa idade de organizar e manter em ordem os bens e areas pode ser ensinada. Para alguem
pode ser uma ideia nova de que um objeto, depoisde tirado de um lugar e usado, deva voltar aser
olo ado no mesmo lugar para que possa ser en ontrado de novo: algumas pessoas passam metade
de seu tempo justamente pro urando as oisas. Um pou o de tempo gasto em se organizar pode
ser re ompensado pormaior rapidezno trabalho: isto n~ao e um desperd iode tempo omo alguns
a reditam.
Para proteger seus proprios bens e areas, fa a om que osoutros uidem dos deles.
12.3 Ajude a uidar do planeta.
A ideiade que ada um de nostem uma parte no planeta,e de que pode e deveria ajudar a uidar
dele, pode pare er muito abrangente e, para alguns, totalmentefora da realidade. Porem, hoje em
dia, o que a onte e no outro lado do mundo, mesmo a uma dist^an ia muito grande, pode afetar o
quea onte e noseu proprio lar.
Des obertas re entes, efetuadas por sondas espa iais enviadas a V^enus, mostraram que o nosso
proprio mundo poderia se deteriorar ate um ponto em que ja n~ao poderia manter a vida. E isso
possivelmente poderiaa onte er ainda durante anossa vida atual.
Derrubem muitas orestas, poluam muitos rios e mares, daniquem a atmosfera e estaremos
perdidos. A temperatura da superf ieterrestre pode ar es aldante, a huva pode transformar-se
ema ido sulfuri o. Todas as oisas vivaspoderiam morrer.
Alguem podeperguntar: \Mesmoqueissofosseverdade, oqueeupoderiafazerarespeito disso?".
Bem,mesmo seele simplesmente franzissea testa aopresen iar alguemqueestivesse fazendo oisas
para estragar o planeta, ele ja estaria fazendo alguma oisa sobre o assunto. Mesmo se a pessoa se
limitassea ter a opini~aode quedestruir o planetan~aoe uma oisa boae men ionasse essa opini~ao,
elaja estariafazendo alguma oisa.
A atividadede uidar doplaneta ome aemseu proprio quintal. Prolonga-se pelaarea por onde
vo ^epassapara iraes olaouaotrabalho. In luilugares omoonde vo ^efaz umpiqueniqueouonde
vai de ferias. O lixo que suja o terreno e fontes de agua, as matas se as que fa ilitamos in ^endios,
estas s~ao oisas para as quaisvo ^e n~aodeve ontribuir e sobre as quaispode fazer alguma oisa em
momentosde lazer. Plantar uma arvore pode pare er muito pou o, mas jae alguma oisa.
Emalgunspases,osidososeosdesempregados,n~ao amsimplesmentesentadossedespeda ando:
eless~ao utilizadospara uidar dos jardins, parques e orestas, para apanhar o lixoea res entar um
pou o de beleza ao mundo. N~ao ha ar^en ia de re ursos para se uidar do planeta. Os re ursos
existentes s~aoprin ipalmenteignorados. Umapessoapode notarque oCorpo de Conserva ~aoCivil,
nos Estados Unidos, organizado durante a de ada de 1930 para aproveitar a energiade o iais ede
valiosasque uidaram dessaparte doplaneta queeos EstadosUnidos. Pode-senotar que oCCC ja
n~ao existe. Alguem pode fazer algot~ao pequeno quanto dar a opini~ao de que taisprojetosvalem a
pena e pode apoiar os lderes de opini~ao e as organiza ~oes que realizam o trabalho de onserva ~ao
doambiente.
N~ao ha ar^en ia de te nologia. Porem, a te nologia e sua apli a ~ao ustam dinheiro. Odinheiro
torna-sedisponvel quando s~ao seguidaspolti as e on^omi as sensatas, polti as que n~ao penalizam
todo o mundo. Tais polti as existem. Ha muitas oisas que as pessoas podem fazer para ajudar a
uidardoplaneta. Elas ome am oma ideiade que deveriamfaz^e-lo. Elas progridemao sugeriras
outraspessoas que tambemdeveriam faz^e-lo.
O ser humano atingiu opoten ial de destruir o planeta. Ele pre isa ser onduzido rumo a
apa- idadee atividadespara salva-lo.
Este e, analde ontas, o lo alonde estamos vivendo.
Se os outrosn~ao ajudarem a proteger e amelhorar
o meio ambiente, o aminhopara afeli idade
poderia n~ao ter um leito sobre o qualviajar.
13 N~ao roube
est~ao emris o.
Umapessoa que, poralgumaraz~ao,n~aofoi apazde a umular bens honestamente, pode fazerde
onta que, de qualquer forma, ninguem e dono de oisa alguma. Mas n~ao tente roubar os sapatos
dele!
Um ladr~ao semeia o ambiente om misterios: o que a onte eu om isto, o que a onte eu om
aquilo? Um ladr~ao ausa perturba ~oes muito maiores queo valor das oisas que elerouba.
Diante de anun ios de oisas desejaveis, destro ados pela in apa idade de fazer algo
su iente-mentevaliosoque lhes permitaadquirir bens, ousimplesmentelevados porum impulso,aqueles que
roubamimaginamqueest~aoadquirindoalgovaliosoabaixo usto. Masessaeadi uldade: o usto.
Opre oreal para o ladr~aoe in rivelmente alto. Os maioresladr~oes da historiapagaram pelos seus
roubospassando oresto desuas vidasemes onderijos miseraveisouempris~oes, om somentealguns
rarosmomentosde\boavida". Nenhumaquantiadevaloresroubados ompensataldestinohorrvel.
Os bens roubados perdem grande parte de seu valor: eles t^em de ar es ondidos e s~ao sempre
uma amea aa propria liberdade.
Ate mesmo em pases omunistas,o ladr~aoe enviadopara a pris~ao.
Narealidade, roubar oisaseuma admiss~aode quen~aosee su ientemente apaz para onseguir
essas oisas por meioshonestos. Ou re onhe er que setem uma erta dose de insanidade. Pergunte
aum ladr~aoqual desseseo aso dele: sera um ou ooutro.
O aminhopara a feli idaden~aopode ser
per orrido om bens roubados.
14 Seja digno de onan a
Seja digno de onan a.
Amenosqueumapessoa onenaquelesquearodeiam,elapropriaestaemris o. Quando aqueles
om quem onta a de ep ionam, sua vida pode ar desordenada e mesmo sua sobreviv^en ia pode
ser olo ada emris o.
A onan a mutuae a base mais rme das rela ~oes humanas. Sem ela, toda a estrutura ai por
terra.
Ser digno de onan a e uma oisa muito respeitada. Quando alguem e digno de onan a,
onsidera-sequeeleemuitovalioso. Quandoalguemtiverperdidoisso,elepode ser onsiderado sem
valor.
Apessoadevelevarosoutrosquearodeiamademonstrarques~aodignosde onan aeamere er
essa onan a. Dessemodoeles ir~aosetornar muito mais valiosos para si mesmose para osoutros.
14.1 Mantenha sua palavra uma vez dada
Quando uma pessoa da a erteza ou faz uma promessa ou um juramento de sua inten ~ao, ela deve
umpriro queprometeu. Se alguemdizque vaifazer uma oisa, deveria faz^e-la. Se diz que n~ao vai
fazeruma oisa, n~ao deveria faz^e-la.
A opini~aoqueos outros t^emde alguembaseia-se, emgrande parteno fatode essa pessoa manter
As pessoas que mant^ema palavradada inspiram onan ae s~aoadmiradas. As que n~ao ofazem
s~ao onsideradas omo lixo.
Aquelas que quebrama palavra,raramente v~aoter outra oportunidade.
Uma pessoa que n~ao mant^em sua palavra pode, ao m de pou o tempo, dar por si envolvida e
aprisionadaem todaaespe iede \restri ~oes"eexig^en iasde \garantias", epodemesmoser ex luda
dasrela ~oes normais om osoutros. N~aoexiste um autoexliomais ompleto de seussemelhantes do
quen~ao umprir aspromessas uma vez feitas.
N~ao devemos permitir que os outros deem sua palavra levianamente. E devemos insistir que
quandoumapromessaefeita,eladevaser umprida. Tentarseasso iaraindivduosquen~aomant^em
apalavra pode trazer muita desordem a vida de uma pessoa. Este aspe to emuito importante.
O aminhopara a feli idadeemuito, muito
mais fa ilde per orrer ao lado de pessoas
em quem se pode onar.
15 Cumpra suas obriga ~oes
Cumpra suas obriga ~oes 34
.
34
obriga ~ao: um dever, ontrato, promessa ouqualquer outra exig^en ia so ial, moral oulegal que obrigue uma
om ertasobriga ~oeseestas tendemasea umulardaemdiante. Iston~aoenovoenemsetratade
umaideianovaofatodeuma pessoater uma dvida om ospaisporestes ateremtrazidoaomundo
epor aterem riado.
E um pontoa favor dos pais queeles n~aofa am valer esse fatomais doque ja
fazem. Mas, mesmoassim, estaeuma obriga ~ao: ate mesmoa rian asenteisso. E amedida quea
vidasegue seu urso, a pessoa a umulaoutrasobriga ~oes - om outras pessoas, amigos,a so iedade
eatemesmo om o mundo.
E um grande desservi o prestado a uma pessoa n~ao lhe permitir que umpra suas obriga ~oes,
ou que pague o que deve. Uma boa parte da \revolta da inf^an ia" e ausada pela re usa dos
outros em a eitar a uni a \moeda" que um beb^e, uma rian a ou um jovem pode usar para aliviar
o \peso da obriga ~ao": os sorrisos do beb^e, os esfor os desastrados da rian a para ajudar, os
onselhosqueoadoles entepodedarousimplesmenteseusesfor osparaserumbomlho,geralmente
passam desper ebidos ou n~ao s~ao a eitos; estes esfor os podem ser mal dirigidos, muitas vezes s~ao
malplanejados; desvane em-se rapidamente. Quando, om esses esfor os, eles falhamem reduzir o
montantedadvida,essas tentativaspodemser substitudas porqualquer numerode me anismosou
ra ionaliza ~oes: \na verdade, ninguemdeve nada a ninguem", \para ome ar, eles me deviam tudo
isso", \eu n~ao pedi para nas er", \meus pais ou tutores n~ao s~ao bons" e \de qualquer maneira, a
vidan~ao vale a pena ser vivida", so para indi aralguns. E, noentanto, as obriga ~oes ontinuam a
seamontoar.
O\pesodaobriga ~ao"podeserumfardoesmagadorseumapessoan~aov^eamaneiradedes arreg
a-lo. Isto pode ausar todo o tipode onfus~oes e perturba ~oes emnvelindividual ou so ial. Quando
estefardon~aopode ser des arregado, aspessoas paraquem sedevetornam-se alvo dasrea ~oes mais
inesperadas, muitas vezes sem o saberem.
Pode-se ajudar uma pessoa que se en ontre no dilema das obriga ~oes e dvidas a ser pagas,
simplesmente revendo om ela todas as obriga ~oes em que in orreu e que n~ao umpriu - morais,
so iaise nan eiras-earranjandoalgumamaneiraparades arregar todas asqueapessoa sintaque
aindadeve.
Deve-se a eitar os esfor os de uma rian a ou de um adulto para pagar as obriga ~oes de ordem
n~ao nan eira que eles sintam que podem estar devendo: deve-se ajudar a arranjar uma solu ~ao
mutuamentea eitavelpara o pagamentode dvidas nan eiras.
Desen oraje uma pessoa de in orrer em mais obriga ~oes do que aquelas que ela pode realmente
umpriroupagar.
O aminhopara a feli idadee muito
dif ilde per orrer quando arregamos
opeso de obriga ~oes que nos s~ao
devidas ouque n~aopagamos.
16 Seja diligente
Seja diligente 35
.
Otrabalhonem sempree agradavel.
35
diligente: queseapli a omenergiaaoestudo ouaotrabalho;quefazas oisasdeformaativaeempenhada;o
e sem proposito: as rian as olham entriste idas para a m~ae quando n~ao t^em nada para fazer;
a prostra ~ao de esprito dos desempregados, mesmo quando re ebem \ajuda so ial" 36
ou \seguro
desemprego" 37
,e lendaria; oaposentado,que jan~aotem mais nada paraal an ar navida,morrede
inatividade, omomostram asestatsti as.
Ate mesmo o turista, atrado pelo onvite ao des anso feito por uma ag^en ia de viagens, da
trabalhopara oguia tursti o seeste n~ao lhearranjar algopara fazer.
Ate mesmo opesar pode ser aliviado sea pessoa simplesmentese o upar fazendo alguma oisa.
Omoral sobe a grandes alturas por meio darealiza ~aode oisas. De fato, pode ser demonstrado
quea produ ~ao 38
e abase do moral.
Osindivduosquen~aos~aodiligentesdes arregamotrabalhoem imadas pessoasqueosrodeiam.
Elestendema sobre arregar os outros.
E dif il onviver om pessoas pregui osas. Alem de elas serem deprimentes, podem tambemser
um pou o perigosas.
Umasolu ~aofun ionalepersuadi-lasaes olheremalgumaatividadeefazer omquesemantenham
o upadas om esta. Sera veri ado que os benef ios mais duradouros prov^em do trabalhoque leva
auma produ ~ao real.
O aminhopara a feli idadee uma viarapida
quando in lui trabalhodiligenteque
leva auma produ ~ao palpavel.
17 Seja ompetente
Seja ompetente 39
.
Numaepo ade equipamentos omplexos,maquinaseve ulosde altavelo idade,asobreviv^en ia
deuma pessoa, de sua famliae de seus amigosdepende, emgrandeparte,da ompet^en iageraldos
outros.
No mundo dos nego ios, nas i^en ias, nas humanidades e no governo, a in ompet^en ia 40
pode
amea ar asvidas eo futuro de algumasoumesmo de muitas pessoas.
Tenho erteza de quevo ^e pode se lembrarde muitos exemplos disto.
O ser humano sempre teve um impulso para ontrolar seu destino. A supersti ~ao, a propi ia ~ao
aosdeuses ertos,asdan asrituaisantesda a ada,todasestas oisaspodemservistas omoesfor os
para ontrolar o destino,n~aoimporta qu~ao fra os ouine azes sejam.
Foi so quando o ser humano aprendeu a pensar, a dar valor ao onhe imento e a apli a-lo om
ompet^en ia, que ele ome ou a dominar o seu ambiente. A verdadeira \dadiva do eu" pode ter
sido opoten ialpara ser ompetente.
36
ajudaso ial: bensoudinheirodadosporumainstitui ~aodoEstadoaspessoasporestasteremne essidadedisso
ouporserempobres.
37
seguro desemprego: quantiaouauxilioqueoEstado on edeadesempregados.
38
produ ~ao: oatode ompletaralguma oisa;terminarumatarefa,projetoouobjetoqueeutilouvalioso,ouque
simplesmentevale apenaserfeitooupossudo.
39
ompetente: apazde fazerbem aquiloque faz;e iente; habil nasuaatividade; estaraaltura dasexig^en ias
dassuasatividades.
40
in ompet^en ia: aus^en ia de onhe imentos, ignor^an ia; in apa idade para desempenhar onvenienientemente
emum heroi ouatleta, s~aoquase veneradas.
A verdadeira provada ompet^en iaeo resultado nal.
Umhomemsobrevive namedidaemquee ompetente. Ele su umbe namedidaemquee
in om-petente.
En oraje a ompet^en ia em qualquer o upa ~ao que valha a pena. Elogie e re ompense a
om-pet^en ia sempre que aen ontrar.
Exija elevados padr~oes de desempenho. O teste de uma so iedade e se vo ^e, sua famlia e seus
amigos,podemou n~aovivernela emseguran a.
Osingredientes da ompet^en ia in luema observa ~ao, o estudoe aprati a.
17.1 Olhe
Veja o quevo ^e mesmov^e,n~aoo que alguemdizque vo ^e v^e.
O que vo ^e observa e o que vo ^e observa. Olhe para as oisas, para a vida e para os outros
diretamenteen~aoatravesdeumanuvemdepre on eitos,deuma ortinademedooudainterpreta ~ao
de outra pessoa.
Emvezdedis utir omosoutros,fa a omqueelesolhem. Asmentiras mais agrantespodemser
despeda adas, osmaioresngimentospodemser expostos, osquebra- abe as maisintri adospodem
serresolvidoseasrevela ~oes maisin rveispodemo orrer,simplesmenteporinsistirgentilmenteque
alguemolhe.
Quando outra pessoa a har que as oisas s~ao onfusas demais e dif eis de suportar, quando ela
estiver om a abe a girando,fa a om que elasimplesmente pare e olhe.
Geralmente, o que as pessoas des obrem e muito obvio quando elas o veem. Elas podem ent~ao
seguir em frente e resolver as oisas. Mas se as proprias pessoas n~ao veem, n~ao observam por si
mesmas, aquilo pode ser muito pou o real para elas e nem todas as diretivas, ordens e astigos no
mundoir~ao resolveras onfus~oes que elas t^em.
Podemos indi ar a dire ~ao para onde olhar e sugerir a outra pessoa que olhe: as on lus~oes t^em
de ser dela.
Seja rian aouadulto, apessoa v^e oque elamesma v^e eessa ea realidade para ela.
A verdadeira ompet^en ia baseia-se na propria apa idade da pessoa para observar. Tendo isso
omosua realidade, soent~aoeque apessoa onsegue ser habile segura.
17.2 Aprenda
Algumavezjaa onte euquealguemtivessedadosfalsosaseurespeito? Issolhe ausoudi uldades?
Isto pode lhe dar uma ideiado aos que os dadosfalsos podem ausar.
Vo ^etambempoderiater algunsdados falsos sobre outraspessoas.
Separaro verdadeiro dofalso traz ompreens~ao.
Ha muitos dados falsos pora. Indivduos mal inten ionados inventam esses dados para servir a
seus proprios ns. Uma parte dessas informa ~oes vem da simples ignor^an ia dos fatos. Os dados
falsospodembloquear aa eita ~aode dados verdadeiros.
apli adas. Se zer isto, a pessoa esta bem a aminho de se tornar ompetente.
O teste de qualquer \verdade" e se ela e verdade para vo ^e. Se, na posse de um onjunto de
dados,vo ^e lari ou todas as palavrasdesse onjuntoque n~aohavia ompreendido ompletamente
eexaminoua ena,eaindaassimoassunton~aolhepare iaverdadeiro,ent~ao,noquelhedizrespeito,
o assunto n~ao e verdadeiro. Rejeite-o. E, se quiser, leve a quest~ao mais longe e on lua o que e a
verdade para vo ^e. Anal de ontas, e vo ^e quem vai ter de usar ou n~ao os dados e pensar ou n~ao
pensar omeles. Seumapessoaa eita egamente\fatos"ou\verdades"soporquelhedizemquedeve
a eita-los,quandoesses\fatos" e\verdades" n~aolhepare emverdadeiros,ouatelhepare emfalsos,
oresultado nal pode ser bastanteinfeliz. Essee um be o que onduz alixeirada in ompet^en ia.
Outra parte da aprendizagem onsiste simplesmenteem reter oisas na memoria - oisas omo a
ortograa das palavras, as tabelas e formulas matemati as, ou a sequ^en ia dos bot~oes que se deve
pressionar. Mas, mesmo na simples memoriza ~ao, a pessoa tem de saber para que serve o material
e omo e quando usa-lo.
Opro esso de aprendizagem n~aoeso empilhardados em ima de mais dados.
E um pro esso de
obternovas ompreens~oes emelhores maneirasde fazer as oisas.
Aqueles que sed~ao bem navida nun a param realmentede estudare de aprender. O engenheiro
ompetentese mantema par das novas te ni as;o bomatleta rev^e ontinuamente os progressos de
seu esporte; qualquer prossional mantem uma pilha dos seus textos a m~aoe os onsulta.
O novo modelo de batedeira eletri a ou de maquina de lavar, o ultimo modelo de arro, todos
exigem algum estudo e aprendizagem para poderem ser operados om ompet^en ia. Quando as
pessoas omitemisso, ha a identes na ozinhae pilhas de destro os sangrentos nas estradas.
So um indivduo muito arrogante pensa que n~ao ha nada mais para aprender na vida. So um
indivduoperigosamente egon~ao onseguedes artar seuspre on eitosedadosfalsos,esubstitu-los
om fatose verdades que podem mais adequadamenteajuda-loemsua vidae nados outros.
Ha maneiras de estudar para realmente aprender e poder usar o que foi aprendido. Em resumo,
onsiste em ter um professor e/ou textos que saibam do que est~ao falando; em lari ar todas as
palavrasquen~ao ompreenda ompletamente; em onsultaroutrasrefer^en iase/oua enadoassunto
estudado;emen ontrarosdadosfalsosquepoderiater: separaroverdadeirodofalso ombasenoque
eagoraverdadeparasimesmo. Oresultadonalseraa ertezaea ompet^en iapoten ial. Estapode
ser, na verdade, uma experi^en ia brilhante e ompensadora.
E quase omo es alar uma montanha
trai oeira atraves de espinheiros, mas hegar ao topo om uma nova vis~ao domundo inteiro.
Uma iviliza ~ao, para sobreviver, tem de promover em suas es olas os habitos e as habilidades
paraestudar. Umaes olan~aoeumlugarondeas rian as s~aodeixadasparaquen~aonosatrapalhem
durante o dia. Seria dispendioso demais ter es olas so para isso. N~aoe um lugar onde se fabri am
papagaios. A es ola e onde se deveria aprender a estudar e onde as rian as podem ser preparadas
paraenfrentararealidade,ondeaprendemalidar omestadeumaforma ompetentees~aopreparadas
para tomar onta do mundo de amanh~a, omundo emque os adultosde hoje estar~aona meia-idade
ounavelhi e.
O riminosoinveteradonun aaprendeuaaprender. Ostribunaistentamlheensinarrepetidamente
que se voltar a ometer o rime, ele regressara a pris~ao: a maioria deles volta a ometer o mesmo
rime e regressa a pris~ao. De fato, s~ao os riminosos que ausam a aprova ~ao de ada vez mais e
mais leis: o idad~ao de ente e o que obede e as leis; os riminosos, por deni ~ao, n~ao o fazem: os
riminosos n~ao onseguem aprender. Nemtodas as ordens,diretivas,puni ~oes e oa ~ao fun ionar~ao
num ser que n~aosabe omo aprender eque n~ao onsegue aprender.
Uma ara tersti a de um governo que se tornou riminoso - omo as vezes tem a onte ido na
omeles ouumaSegundaGuerraMundialparanoslivrardeum Hitler,eessesforama onte imentos
muito infelizes para aHumanidade. Tais pessoas n~aotinham aprendido.
Deli iavam-se om dados falsos. Re usaram todas as evid^en ias e as verdades. Elas tiveram de
ser eliminadas.
Osinsanosn~ao onseguemaprender. Compelidosporinten ~oesmalignaso ultasouesmagadosate
opontode jan~aoterem apa idade dera io inar,osfatos,a verdadee arealidade est~aomuito alem
doal an e deles. Elespersoni am os dados falsos. Elesn~ao querem, ourealmente n~ao onseguem,
per eber ouaprender.
Uma grande quantidade de problemas pessoais e so iais surge da in apa idade ou re usa em
aprender.
As vidas de algumas pessoas a sua volta des arrilaram porque elas n~ao sabem omo estudar,
porque n~aoaprendem. Provavelmentevo ^e onsegue pensar emalguns exemplos disto.
Seumapessoan~ao onseguelevaraqueles quea er amaestudareaprender, seupropriotrabalho
pode se tornar muito mais dif il e ate sobre arregada, e seu poten ial de sobreviv^en ia pode ser
onsideravelmente reduzido.
Uma pessoa pode ajudar os outros a estudar e a aprender, nem que seja apenas olo ando ao
al an e deles os dados de que devem dispor. Pode ajudar simplesmente re onhe endo o que eles
tenhamaprendido. Umapessoapodeajudarnemquesejaapenasapre iandoqualquerdemonstra ~ao
de aumento da ompet^en ia. Se quiser, pode fazer mais do que isso: pode auxiliar os outros - sem
disputas- aoajuda-los aen ontrar osdadosfalsos,aoajuda-los aen ontrar e lari arpalavrasque
elesn~ao ompreenderam,aoajuda-los aen ontrarearesolverasraz~oespelasquaiselesn~aoestudam
eaprendem.
Comoavidaeemgrandepartefeitade tentativaseerros,aoinvesde repreenderoupuniralguem
que ometeu um erro, des ubra por que o erro foi ometido e veja se essa pessoa pode aprender
alguma oisa om isso.
Devezemquandovo ^epodesesurpreender endireitandoavidadealguemsimplesmenteport^e-lo
levado a estudar e a aprender. Tenho erteza que vo ^e pode pensar em muitas maneiras de fazer
isso. E penso que des obrira que as mais suaves fun ionam melhor. O mundo ja e su ientemente
brutalpara as pessoas que n~ao onseguem aprender.
17.3 Pratique
Pratique 41
.
Aaprendizagem dafrutos quando eapli ada.
E laroque sepode pro urar asabedoria poramor
a sabedoria: ate ha uma erta beleza nisso. Mas, verdade seja dita, ninguem sabe se realmente e
sabio oun~ao,ate que vejaos resultados das tentativas de apli a ~aodessa sabedoria.
Qualquer atividade, per ia ou pross~ao - seja ela es ava ~ao de valas, advo a ia, engenharia,
ulinaria ou qualquer outra oisa - por mais bem estudada que seja, a aba olidindo om o teste
de isivo: sera que apessoa onsegue FAZ ^
E-LA? E essa a ~aoexige prati a.
Os dubl^es do inema que n~ao prati am primeiro se ma hu am. O mesmo a onte e as donas de
asa.
Aseguran an~aoerealmenteum assuntopopular. Porque esta normalmenteea ompanhada por:
\Tenha uidado" ou\va devagar", as pessoas sentem que lhes est~ao impondorestri ~oes. Porem, ha
41
que n~ao t^em de \ir devagar" nem de \ter uidado". O movimento seguro em alta velo idade so se
tornapossvel om a prati a.
A apa idade e destreza devemser desenvolvidas para a ompanharem a velo idade daepo aem
quevivemos. E istoe onseguido om aprati a.
Uma pessoa pode treinar os olhos, o orpo, as m~aos e os pes ate que, om a prati a, estes
am omo que \sabendo". Elajan~ao pre isa\pensar" para a ender o fog~aoouesta ionar o arro:
simplesmenteoFAZ.Emqualqueratividade,muitodoquesepassapor\talento"erealmenteapenas
prati a.
Sem analisar ada movimentoque alguemexe uta ao fazer alguma oisa e depois fazer esse
mo-vimento vez apos vez, ate ser apaz de faz^e-lo om rapidez e pre is~ao sem sequer pensar nele, uma
pessoa pode estar preparandoo terreno para ter a identes.
As estatsti as tendem a onrmar que aspessoas que menos prati ams~ao asque t^em amaioria
dos a identes.
Omesmoprin pioseapli aaosof iosepross~oes queusamprin ipalmenteamente. Oadvogado
quen~aoseexer itou,inumerasvezes nospro edimentos dotribunalpoden~aoteraprendido amudar
de tati a mental om a rapidez su iente para rebater as voltas que um aso da e assim o perde.
Um orretor dabolsanovato esem prati a poderiaperder umafortuna emquest~aode minutos. Um
vendedor inexperientequen~aoensaiou omo vender oisaspodemorrerde fomeporfaltade vendas.
Aresposta ertae prati ar,prati are prati ar!
As vezes uma pessoa se da onta de que n~ao onsegue apli araquilo queaprendeu. Se assim for,
afalha se deve ao estudo in orreto, ao professor ou ao texto. Uma oisa e ler as instru ~oes e outra
oisa,as vezes totalmentediferente, e tentar apli a-las.
As vezes, quandouma pessoa n~ao esta hegando a nenhum lugar om aprati a,ela tem de jogar
olivroforae ome ar daesta azero. Umexemplo distoera o quesepassava no ampodagrava ~ao
desompara lmes;seapessoaseguisseostextosdooperadordesom, n~ao onseguiafazer omqueo
antode um passaro soassemelhordoqueumasirene de nevoeiro -eeporissoqueemalgunslmes
n~ao se onsegue per eber aquilo que os atores dizem. O bom operador de som teve de desenvolver
tudo sozinho, para onseguir fazer seu trabalho. No entanto, dentro do mesmo ampo do inema,
existe asitua ~aototalmente ontrariaaesta: havarios textos sobre ilumina ~ao inematogra aque
s~ao ex elentes: seforem seguidos om exatid~ao, obtem-se uma bela ena.
Elamentavel,espe ialmentenumaso iedadete ni adealtavelo idade,quenemtodasas
ativida-des estejamadequadamentetratadasemtextos ompreensveis. Mas isson~aodeveria fazer ninguem
parar. Quando existem bons textos, valorize-os e estude-os bem. Quando n~ao existem, junte todos
osdados disponveis, estude-os e desenvolva o resto.
Porem, a teoriae os dadosso ores em quando apli ados, e apli ados om prati a.
Umapessoa orre ris os quando aqueles que a er am n~ao prati am seus of ios ate onseguirem
realmente FAZ ^
E-LOS. Existe uma enorme diferen a entre \su ientemente bom" e a habilidade e
destreza prossionais. Oespa o entre uma oisa e outraeatravessado om aprati a.
Leve as pessoas a olhar, estudar, ompreender e depois fazer. E quando elas souberem issobem,
fa a om que pratiquem,pratiquem,pratiquem, ate onseguiremfaz^e-lo omoum prossional.
Ha muita alegriana habilidade, nadestreza e em mover-se rapidamente: so om a prati ae que
isso pode ser feito om seguran a. Tentar viver num mundo de alta velo idade om pessoas lentas
n~aoemuito seguro.
18 Respeite outras religi~oes
Respeite as ren as religiosas dos outros.
A toler^an ia e uma boa pedra angular sobre a qual onstrumos as rela ~oes humanas. Quando
olhamos para os massa res e sofrimentos ausados pela intoler^an ia religiosa ao longo da historia
do ser humano ate os tempos modernos, podemos ver que a intoler^an ia e uma atividade bastante
ontrariaa sobreviv^en ia.
Atoler^an iareligiosan~aoquer dizer queapessoa n~aopossa expressarsuas proprias ren as. Mas
signi a que pro urar minar ou ata ar a fe e as ren as religiosas dos outros tem sido sempre um
aminhodiretopara os on itos.
Desde os tempos da Gre ia antiga que os losofos dis utem uns om os outros sobre a natureza
deDeus,doser humanoedoUniverso. As opini~oes dasautoridadest^emseus uxosere uxos: neste
momentoest~aona modaas losoas do\me ani ismo" 42
e do\materialismo" 43
- que remontam ao
42
me ani ismo: Opontodevista dequetodaavidaeapenasmateriaem movimento equepodesertotalmente
expli adapelasleisfsi as. ApresentadoporLeu ipoeDemo rito(460-370a.C.),quepodemt^e-loobtidodamitologia
egp ia.Osdefensoresdestalosoapensavamquetinhamdenegligen iarareligi~aoporn~ao onseguiremreduzida-la
a matemati a. Foram ata ados pelos interesses religiosos e estes por sua vez, ata aram a religi~ao. Robert Boyle
(1627-1691),que desenvolveua leide Boylena Fsi a,refutou essalosoa ao olo ar aquest~aoquanto anatureza
poderoun~aoterumplano, omoporexemplonamateriaemmovimento.
43
materialismo: qualquer de um grupo de teorias metafsi as que veem o universo omo formado por objetos
solidostais omoaspedras,muito grandes oumuito pequenas. Estas teoriastentamexpli ar oisas omo amente,
dizendo que estas podem ser reduzidas a oisas fsi as ou aos seus movimentos. O Materialismo uma ideia muito
que,pormaisperfeitasquesejamsuasexpli a ~oesdaevolu ~ao,estasexpli a ~oesaindan~aoex luram
osfatores adi ionaisque poderiam estar em jogoe que poderiam estar simplesmente seservindo de
oisas omo a evolu ~ao. Nos dias de hoje, estas s~ao as losoas \o iais" e ate s~ao ensinadas nas
es olas. Elas t^em seus proprios fanati os que ata am as ren as e religi~oes dos outros: o resultado
disso pode ser aintoler^an ia ea dis ordia.
Se nem as mentes mais brilhantes desde o se ulo V a.C., ouantes disso,foram apazes de hegar
a um a ordo quanto ao assunto da religi~aoou da anti-religi~ao, esta e uma arena de ombate entre
indivduos emque seria melhorn~ao entrar.
Deste mar de dis ordias emergiu um prin piobrilhante: o direito de a reditar naquilo que uma
pessoa es olher.
A \fe" e a \ ren a" n~ao se rendem ne essariamente a logi a: nem sequer se pode dizer que s~ao
ilogi as. Podem ser oisas ompletamentediferentes.
O onselho maisseguroque sepoderiadar aalguemsobre esteassuntoeaquele quesimplesmente
arma o direito de a pessoa a reditar naquilo que es olher. Uma pessoa e perfeitamente livre de
apresentarsuas proprias ren aspara quesejama eitas. Apessoa estaemris oquandotentaata ar
as ren as dos outros, e mais ainda quando ata a os outros e pro ura lhes fazer mal por ausa das
suas onvi ~oes religiosas.
O ser humano, desde o alvore er da espe ie, tem en ontrado grande onsolo e alegria nas suas
religi~oes. Atemesmoos\me ani istas"e\materialistas"dehojesepare emmuito omossa erdotes
dopassadoenquantoespalham seus dogmas.
As pessoas sem fe s~ao um grupo muito triste. Poderamos lhes dar alguma oisa em que ter fe.
Masquando as pessoas t^em ren as religiosas,respeite-as.
O aminhopara a feli idadepode tornar-se
on ituoso quando n~aose respeitam
as ren as dos outros.
19 Tente n~ao fazer aos outros aquilo que vo ^e n~ao gostaria que lhe
zessem
Entre muitos povos, em muitas terras e atraves de muitas epo as, tem havido diferentes vers~oes do
quee onhe ido omo \A Regra de Ouro" 44
. Ottulo a ima e uma formula ~ao dessa regra queesta
rela ionada om os atos prejudi iais.
So um santo poderia passar atraves de toda uma vida sem nun a prejudi ar alguem. Porem, so
um riminosofaz malaqueles queo er am sem pensar duas vezes.
Completamente a parte dos sentimentos de \ ulpa", \vergonha" ou \ ons i^en ia", oisas que
podem ser bastante reais e bastante mas, tambem a onte e ser verdade que o mal que alguem faz
aos outros pode voltar para si mesmo.
44
\A Regrade Ouro": sebemqueseja onsideradapelos rist~aos omo rist~a,eseen ontrenoNovoenoAntigo
Testamentos,muitasoutrasra asepovosfalaramdela. Tambemapare enosAnale tosdeConfu io(se . VeVIa.C.)
queeleproprio itavadeobras maisantigas. En ontra-setambememalgumas tribosprimitivas. Sobuma ououtra
formaapare enasobrasdePlat~ao,Aristoteles,Iso rateseS^ene a. Durantemilharesde anostemsidomantidapelo
serhumano omo umpadr~aode ondutaeti a. As vers~oesdadasnestelivrot^em, noentanto, umanovaformula ~ao,
n~ao possa ser deixado de lado, nem esque ido. O assassinato eum ato desse tipo. Pode-se al ular
omo uma viola ~ao grave de quase qualquer um dos pre eitos neste livro poderia se tornar um ato
prejudi ialirreversvel ontra outra pessoa.
Arruinar a vidade outra pessoa pode estragar a vida doproprio ofensor. A so iedade reage - as
pris~oes e os mani ^omiosest~ao heios de pessoas que zerammal aseus semelhantes. Mas ha outras
penalidades: querapessoasejapegaoun~ao, ometeratosprejudi iais ontraosoutros,espe ialmente
quando s~ao o ultados, pode fazer om que ela propria sofra mudan as severas em sua atitude para
omos outros epara onsigomesma, sendo quetodas estas s~ao mudan as infelizes. A feli idade ea
alegriade viver desapare em.
Esta vers~aode \A Regra de Ouro"tambemeutil omoum teste. Quando persuadimos alguem a
apli a-la,essapessoa pode obterumarealidadedoquesejaumato prejudi ial. Istolhedaaresposta
sobreo quee prejudi ial. A quest~ao loso a a respeito doquee uma ma a ~ao,a dis uss~ao sobre o
queeerradoerespondidaimediatamentenuma basepessoal: vo ^egostariaqueissolhea onte esse?
N~ao? Ent~aodeve ser umaa ~aoprejudi iale, dopontode vistadaso iedade, uma a ~aoerrada. Esta
regra pode despertar a ons i^en ia so ial. Pode ent~ao permitir que ada um deduza o que deveria
fazere oque n~aodeveria fazer.
Numaepo aemquealgumaspessoasn~aosentemquaisquerrestri ~oesaprati adeatosprejudi iais,
opoten ial de sobreviv^en ia do indivduo des epara um nvel muito baixo.
Se vo ^e onseguir persuadir as pessoas a apli arem isto, tera dado a elas um pre eito por meio
doqual podem avaliar suas proprias vidas e, emalguns asos, tera aberto a porta para que elas se
juntem de novo ara ahumana.
O aminhopara a feli idadeesta fe hado
para aqueles que n~ao serefreiam
de ometer atos prejudi iais.
20 Tente tratar os outros omo vo ^e gostaria que eles o tratassem
Estae uma vers~aopositiva de \A Regra de Ouro".
N~ao que surpreso se alguempare e se ressentir quando lhe dizem para \ser bom". No entanto,
oressentimentopode nem sequer vir da ideiade \ser bom": pode ser devido a pessoa ter realmente
um mal-entendidosobre o que issosigni a.
Umapessoa pode entrar em muitas onfus~oes e opini~oes ontraditorias sobre o que poderia ser o
\bom omportamento". A pessoa poderia nun a ter per ebido - mesmoqueo professorper ebesse
-porquere ebeu naes ola anota quelhederampor\ omportamento". Elapoderiaateter re ebido
ouassumido dados falsos a esse respeito: \As rian as deveriam ser vistas, mas n~ao ouvidas", \ser
bomsigni a ar quieto".
No entanto, ha uma forma de es lare er tudo isto de uma maneira ompletamente satisfatoria
paraa pessoa.
Emtodasasepo ase namaioriados lugares,aHumanidadetem respeitadoereveren iado ertos
valores. Estes s~ao hamados virtudes 45
. As virtudes t^em sido atribudas aos sabios, aos homens
sagrados, aos santos e deuses. Essas virtudes t^em mar ado a diferen a entre um barbaro e uma
pessoa ulta, entre o aos euma so iedadede ente.
45