Rua João Pessoa, 08 – Centro Ibitiara/BA CEP: 46.700-000 Fone/Fax: (77) 3647-2151 - CNPJ: 13.781.828/0001-76
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LEI MUNICIPAL Nº 188/2018 DE 18 DE JUNHO DE 2018
“Autoriza ao Poder Executivo Municipal a firmar convênio com o HPAC – HOSPITAL PADRE ALDO COPPOLA para transferência de recursos financeiros, a título de subvenção social, e dá outras providências.”
O Prefeito Municipal de Ibitiara – Estado da Bahia, no uso de suas atribuições
legais, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprova e eu sanciono a seguinte Lei.
Art. 1º - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado, para fins do disposto no art. 26
da Lei Complementar n.º 101, de 4 maio de 2000, a firmar Convênio com o HPAC –
HOSPITAL PADRE ALDO COPPOLA, para transferência de recursos financeiros, a
título de subvenção social para referida entidade, no valor máximo de R$30.000,00 mensais.
§1º. Os valores repassados serão aplicados exclusivamente para cobrir despesas de
custeio da entidade beneficiada, em conformidade com o plano de trabalho a ser proposto e aprovado.
§2º. Os recursos visam complementar a prestação de serviços essenciais de saúde
pela entidade no âmbito do SUS, considerando que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos, revela-se mais econômica.
§3º. A entidade beneficiada, deverá abrir conta bancária especifica para
movimentação dos recursos recebidos, bem como prestar contas dos recursos recebidos, na forma estabelecida no respectivo instrumento.
Art. 2º - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a promover as modificações
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Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as
disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito de Ibitiara – Bahia, em 18 de junho de 2018.
JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS OLIVEIRA
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LEI MUNICIPAL Nº 189/2018 DE 06 DE JULHO DE 2018
“Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2019.”
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IBITIARA, ESTADO FEDERADO DA BAHIA,
no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores de Ibitiara-BA, APROVOU e ele SANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2o, da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, as diretrizes orçamentárias do Município, compreendendo:
I. Prioridades e Metas da Administração Pública Municipal
II. Das Metas Fiscais e os Riscos Fiscais
III. Da Estrutura e Organização dos Orçamentos
IV. Das Diretrizes para a Elaboração e Execução do Orçamento do Município
e suas Alterações
V. Das Disposições Relativas às Transferências
VI. Das Alterações e da Execução da Lei Orçamentária
VII. As Disposições Relativas às Despesas com Pessoal e Encargos Sociais
VIII. As Disposições Sobre Arrecadação e Alterações na Legislação Tributária
IX. Das Disposições Finais
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METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Art. 2º - As prioridades, em termos de programas, objetivos e metas para os exercícios de 2019/2021, são os previstos no anexo dos Programas de Governo do Plano Plurianual que foram priorizados para o exercício de 2019.
Art. 3º - Os valores constantes no Anexo de que trata o art.2º possuem caráter indicativo e não normativo, sendo atualizados pela lei orçamentária.
Art. 4º - Para efeitos de execução orçamentária os indicadores, os valores, as metas e as iniciativas sem financiamento orçamentário, poderão ser alterados pelo Poder Executivo, devendo este comunicar as alterações ao Legislativo para efeitos de acompanhamento da execução orçamentária prevista na execução orçamentária prevista na Constituição da República, art. 166, §1o, inciso II.
Art. 5º - Os códigos utilizados para os programas no Plano Plurianual serão os mesmos utilizados na lei orçamentária.
CAPÍTULO III
DAS METAS FISCAIS E RISCOS FISCAIS
Art. 6º - As metas fiscais de receitas, despesas, resultado primário, nominal e montante da dívida pública para os exercícios de 2019, 2020 e 2021, de que trata o art. 4º da Lei Complementar nº 101/2000, são as identificadas no Demonstrativo I desta Lei, e que conterá ainda:
DEMONSTRATIVO I
9 Metas Anuais;
DEMONSTRATIVO II
9 Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior
DEMONSTRATIVO III
9 Metas Fiscais Atuais Comparadas com as fixadas nos três exercícios
anteriores
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DEMONSTRATIVO IV
9 Evolução do Patrimônio Líquido
DEMONSTRATIVO V
9 Origem e Aplicação dos Recursos obtidos com a Alienação de Ativos
DEMONSTRATIVO VI
9 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do Regime Próprio de
Previdência dos Servidores
DEMONSTRATIVO VII
9 Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita
DEMONSTRATIVO VIII
9 Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado
DEMONSTRATIVO DOS RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS
CAPÍTULO IV
A ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTO
Seção I
Da Apresentação do Orçamento
Art. 7º - Os orçamentos Fiscal e Seguridade Social compreenderão a programação dos Poderes Executivo e Legislativo do Município, seus fundos, órgãos, mantidas pelo Poder Público Municipal.
Art. 8º -
Para fins de integração do planejamento com o orçamento,
assim como de elaboração e execução dos orçamentos e dos seus créditos
adicionais, a despesa orçamentária será especificada mediante a identificação
das classificações institucional e funcional, e segundo sua natureza até o nível de
modalidade de aplicação, além da estrutura programática, discriminada em
programas e ações (projeto, atividade ou operação especial), de forma a dar
transparência aos recursos alocados e aplicados para a consecução dos objetivos
governamentais correspondentes.
§1º. A despesa orçamentária, com relação à classificação funcional e estrutura
programática, será detalhada conforme estabelecido na Lei Federal nº 4.320/64,
segundo o esquema atualizado pela Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do
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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observados os conceitos
estabelecidos nos artigos 1° e 2° da referida Portaria n° 42/99, e descritos nos
itens de I a VII do artigo 9º da presente Lei.
§2º - Para fins de planejamento e orçamento, considera-se categoria de
programação os programas de governo constantes do Plano Plurianual, ou nele
incorporados mediante lei, e as ações orçamentárias (projeto, atividade e
operações especiais) constantes na Lei Orçamentária Anual, ou nela
incorporadas mediante crédito adicional especial.
§3º - Os programas da Administração Pública Municipal a serem contemplados no
Projeto da Lei Orçamentária de 2018 serão compostos, no mínimo, de
identificação, das respectivas ações (projeto, atividade e operações especiais), e
seus recursos financeiros.
§4º - No Projeto de Lei Orçamentária de 2018 deve ser atribuído a cada ação
orçamentária, para fins de processamento, um código sequencial, devendo as
modificações propostas nos termos do art. § 3º do art. 166 da Constituição
Federal preservar os códigos da proposta original.
§5º - As ações orçamentárias que integram as prioridades constantes da Lei
Orçamentária de 2018, além do código a que se refere o parágrafo anterior,
constarão do sistema informatizado de planejamento de forma que possibilite sua
identificação e acompanhamento durante a execução orçamentária.
§6º - As atividades de manutenção que possuem a mesma finalidade devem ser
classificadas sob um único código, independentemente da unidade orçamentária.
§7º - O projeto deve constar de uma única esfera orçamentária, sob um único
programa.
§8º - Cada ação orçamentária estabelecida na Lei Orçamentária de 2018 e em
seus créditos adicionais será associada a uma função e uma subfunção e
detalhará sua estrutura de custo por categoria econômica, grupo de natureza da
despesa e modalidade de aplicação, constante da Portaria Interministerial nº 163,
de 04 de maio de 2001, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento,
Orçamento e Gestão, com suas alterações posteriores.
I - As despesas de capital destinadas a obras públicas e à aquisição de imóveis
serão incluídas na Lei Orçamentária Anual e em seus créditos adicionais somente
na categoria “projeto”.
§9º - A subfunção deverá evidenciar cada área da atuação governamental,
mesmo que a atuação se dê mediante a transferência de recursos a entidade
pública ou privada.
Art. 9º- Para efeito de elaboração, execução e alteração da Lei
Orçamentária Anual, deve-se observar os seguintes parâmetros:
I – função, o maior nível de agregação das diversas áreas da despesa que
competem ao setor público;
II – subfunção, uma partição da função visando a agregar
determinado subconjunto de despesa do setor público.
III – Programa, o instrumento de organização da ação governamental, visando à
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual;
IV - ação orçamentária, como sendo o projeto, a atividade ou a operação especial;
V – projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
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resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de
governo;
VI – atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção
da ação de governo;
VII - operação especial, o instrumento que engloba despesas que não contribuem
para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e
não geram contraprestação direta sob a forma de bens e serviços;
VIII – Programa de Trabalho, a identificação da despesa compreendendo sua
classificação em termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades
e operações especiais;
IX – órgão orçamentário, o maior nível da classificação institucional, que tem por
finalidade agrupar unidades orçamentárias;
X - unidade orçamentária, o órgão, entidade ou fundo da Administração Pública
Municipal, direta e indireta, a que serão consignadas dotações na Lei
Orçamentária Anual ou em seus créditos adicionais para a execução das ações
integrantes do respectivo Programa de Trabalho;
XI – transposição, o deslocamento de uma categoria de programação de um
órgão para outro, pelo total ou saldo;
XII – remanejamento, a mudança de dotações de uma categoria de programação
para outra no mesmo órgão;
XIII – transferência, o deslocamento de recursos no âmbito das categorias
econômicas de despesas estabelecida em um programa de trabalho, com vistas a
priorizações de gastos;
XIV - reserva de contingência, a dotação global sem destinação específica a
órgão, unidade orçamentária, programa, categoria de programação ou grupo de
despesa, que será utilizada como fonte de recursos para atendimento de passivos
contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos, constituindo-se fonte
compensatória para a abertura de créditos adicionais;
XV - passivos contingentes, questões pendentes de decisão judicial que
podem determinar um aumento da dívida pública e, se julgadas procedentes,
ocasionarão impacto sobre a política fiscal, a exemplo de ações trabalhistas e
tributárias; fianças e avais concedidos em empréstimos, garantias concedidas em
operações de crédito e outros riscos fiscais imprevistos;
XVI - créditos adicionais, as autorizações de inclusão de programas e ações não
computadas ou insuficientemente dotadas que modifiquem o valor original da Lei
de Orçamento;
XVII - crédito adicional suplementar, as autorizações de despesas destinadas a
reforçar dotações de ações (projetos, atividades e operações especiais) e a
inclusão ou alteração de categoria econômica e de grupo de natureza da despesa
em projeto, atividade ou operação especial constantes da Lei Orçamentária e de
seus créditos, que modifiquem o valor global dos mesmos;
XVIII - crédito adicional especial, as autorizações que visam à inclusão de novos
programas e ações (projetos, atividades e operações especiais), mediante lei
específica, não computada na Lei Orçamentária;
XIX - crédito adicional extraordinário: as autorizações de despesas, mediante
decreto do Poder Executivo Municipal e posterior comunicação ao Legislativo,
destinadas a atender necessidades imprevisíveis e urgentes em caso de guerra,
comoção interna ou calamidade pública;
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XX - unidade orçamentária: consiste em cada um dos órgãos, secretarias,
entidades ou fundos da Administração Pública Municipal, direta ou indireta, para
qual a Lei Orçamentária Anual consigna dotações orçamentárias específicas;
XXI - unidade gestora: unidade orçamentária ou administrativa investida de
competência e poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou
decorrentes de descentralização;
XXII - quadro de detalhamento da despesa (QDD): instrumento que detalha,
operacionalmente, ações (projetos, atividades e operações especiais) constantes
da Lei Orçamentária Anual, especificando a categoria econômica, o grupo de
despesa, a modalidade de aplicação, o elemento de despesa e a fonte de
recursos, constituindo-se em ferramenta de execução orçamentária e gerência;
XXIII - alteração do detalhamento da despesa: A inclusão ou alteração de grupo
de despesa, modalidade de aplicação, elementos de despesas e ou fontes de
recursos em projeto, atividade ou operação especial constantes da Lei
Orçamentária Anual e de seus créditos adicionais.
Art. 10º - O projeto de lei orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Legislativo será constituído de:
I – tabelas explicativas da receita e da despesa do Município de forma integrada, inclusive metodologia e premissa de cálculos, nos termos do que dispõe o art. 12 da Lei Complementar nº 101/2000 e art. 22 da Lei 4.320/64;
II – Anexos orçamentários 1, 2, 6, 7, 8 e 9 da Lei 4.320, de 1964;
III - Descrição sucinta de cada unidade administrativa e de suas principais finalidades com indicação da respectiva legislação (parágrafo único do art. 22 da Lei no 4.320, de 1964);
IV - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação (inciso III, do §1º, do art. 2º da Lei 4.320/64);
V – Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia da receita (LC no 101, art. 5o, II);
VI - Anexo de compatibilidade do orçamento com o anexo de metas fiscais LRF, Art. 5º, I, contendo:
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b) Compatibilidade com o resultado nominal;
VII – Anexo demonstrativo da receita corrente líquida (LC nº 101, art. 12, §3º);
VIII – Anexo demonstrativo da receita e da despesa por destinação e fonte de recursos.
Seção II
Do Equilíbrio entre Receitas e Despesas
Art. 11 - A Lei orçamentária conterá reserva de contingência constituída de dotação global e corresponderá, na lei orçamentária a, no mínimo, 1% (um por cento) da receita corrente líquida prevista para o Município, destinada ao atendimento:
I - de passivos contingentes
II – de riscos e eventos fiscais imprevistos:
Art. 12 - Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar no 101/2000, §3o, são consideradas despesas irrelevantes aquelas cujos valores não ultrapassarem os limites a que se referem os incisos I, II e parágrafo único do art. 24 da Lei no 8.666, de 1993.
Art. 13 - O Poder Executivo elaborará e publicará, até trinta dias após a publicação da lei orçamentária, cronograma de desembolso mensal para o exercício, nos termos do art. 8o da Lei Complementar no 101 de 2000, com vistas a manter durante a execução orçamentária o equilíbrio entre as contas e a regularidade das operações orçamentárias, bem como garantir o atingimento das metas de resultado primário e nominal.
§1º Para fins de elaboração da Programação Financeira e Cronograma de Desembolso do Poder Executivo, o Poder Legislativo e as entidades da Administração Indireta, em até dez dias da publicação da Lei Orçamentária.
§2º As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas mensais de arrecadação por destinação de recursos com a especificação, em separado, das
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medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para a cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.
Seção III
Dos Recursos Correspondentes às Dotações Orçamentárias Compreendidas os Créditos Adicionais Destinados ao Poder Legislativo
Art. 14 - O Poder Legislativo do Município terá como limite de despesas em 2019, para efeito de elaboração de sua respectiva proposta orçamentária, a aplicação do percentual de até 7% (sete por cento) sobre a receita tributária e de transferências tributárias do Município arrecadadas em 2018, nos termos do art. 29-A da Constituição da República.
Art. 15 - O repasse financeiro relativo aos créditos orçamentários e adicionais ao Legislativo será feito diretamente em conta bancária indicada pelo Poder Legislativo até o dia 20 de cada mês.
Art. 16 - Ao final do exercício financeiro o saldo de recursos em caixa ou equivalente de caixa do Legislativo será devolvido ao Poder Executivo, deduzidos os valores correspondentes ao saldo do passivo financeiro, considerando-se somente as contas do Poder Legislativo, podendo, ainda, ser contabilizados como adiantamento de repasses para o próximo exercício.
Art. 17 - A Execução orçamentária do Legislativo será executada em unidade gestora independente, sendo integrada ao Executivo para fins de contabilização das entidades contábeis.
Seção IV
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programas financiados com recursos dos orçamentos
Art. 18 - A administração deverá instituir sistema de custos que evidencie o custo dos programas e das ações da administração em termos de serviços prestados aos cidadãos.
Art. 19 - A avaliação dos programas de governo, nos termos da Lei Complementar no 101, de 2000, art. 4o, I, alínea “e”, se dará através da internet, no sítio oficial do Município, até 31 de janeiro do exercício seguinte.
Seção V
Da Disposição Sobre Novos Projetos
Art. 20 - Além da observância das prioridades e metas de que trata esta Lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais, somente incluirão projetos novos após:
I - tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento com recursos necessários ao término ou a obtenção de uma unidade completa;
II – estiverem assegurados os recursos de manutenção do patrimônio público e, efetivamente, o Poder Público estiver adotando as medidas necessárias para tanto.
Parágrafo único. Não constitui infração a este artigo o início de novo projeto, mesmo possuindo outros projetos em andamento, caso haja suficiente previsão de recursos orçamentários e financeiros para o atendimento dos projetos em andamento e novos.
Seção VI
Da Transferência de Recursos para outros Entes
Art. 21 - O repasse de recursos para outros Entes deverá possuir autorização legislativa específica e convênio.
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Seção VII
Da Transferência de Recursos para as Entidades da Administração Indireta
Art. 22 - O Município poderá efetuar transferências financeiras, autorizadas em lei específica, conforme a Constituição da República, art. 167, VIII, a entidades da Administração Indireta até os limites necessários à manutenção das entidades ou investimentos previstos e que não haja suficiente disponibilidade financeira, respeitados os limites orçamentários das entidades.
Art. 23 - A lei orçamentária reservará recursos para a transferência financeira a consórcios públicos que fizer parte em conformidade com o respectivo contrato de rateio.
Seção VIII
Das Transferências de Recursos para o Setor Privado
Art. 24 - A transferência de recursos às organizações da sociedade civil ocorrerá de acordo com a Lei no 13.019, de 31 de julho de 2014.
Art. 25 - Somente será autorizada a transferência de recursos a título de auxílios ou contribuições a entidades privadas ou a pessoas físicas, nos casos que não se aplicar a Lei nº 13.019/2014, se observadas as seguintes condições:
I - declaração de funcionamento regular pelo período mínimo de seis meses;
II - plano de aplicação dos recursos solicitados;
III - comprovação que a entidade não visa lucro e que os resultados são investidos para atender suas finalidades;
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IV – comprovação de que os cargos de direção não são remunerados; V - balanço e demonstrações contábeis do último exercício;
VI – comprovação de regularidade para com a Fazenda Municipal, a previdência social e o Fundo de Garantia.
Seção IX
Dos Créditos Adicionais
Art. 26 - Os projetos de lei relativos a créditos adicionais serão apresentados com a classificação da estrutura programática da mesma forma que apresentado na lei orçamentária anual, observado o art. 12 da Lei Complementar no 101, de 2000.
§ 1o Acompanharão os projetos de lei relativos a créditos adicionais:
I - as exposições dos motivos que os justifiquem;
II – memória de cálculo em caso de excesso de arrecadação ou superávit financeiro do exercício anterior, separando os recursos conforme sua destinação e fonte.
§ 2o No Poder Legislativo os créditos adicionais suplementares com indicação de recursos compensatórios, nos termos do art. 43, § 1o, inciso III, da Lei no 4.320, de 1964, serão abertos por Resolução.
§ 3o A abertura ou reabertura de crédito adicional importa automática modificação do Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD), a ser editada por Decreto ou Resolução, conforme o Poder.
Seção X
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Art. 27 - Fica o Poder Executivo, mediante decreto, autorizado a efetuar transposição, remanejamento e transferências de dotações orçamentárias.
§ 1o A transposição, remanejamento e transferência são instrumentos de flexibilização orçamentária, diferenciando-se dos créditos adicionais que têm a função de corrigir o planejamento.
§ 2o Para efeitos desta Lei entende-se como:
I – Transposição – o deslocamento de excedentes de dotações orçamentárias de categorias de programação, até o nível de modalidade
de aplicação, totalmente concluídas no exercício para outras incluídas como prioridade no exercício;
II – Remanejamento – deslocamento de créditos e dotações relativos à extinção, desdobramento ou incorporação de unidades orçamentárias à nova unidade ou, ainda, de créditos ou valores de dotações relativas a servidores que haja alteração de lotação durante o exercício;
III – Transferência – deslocamento permitido de dotações atribuídas a créditos orçamentários de um mesmo programa de governo.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DE CARÁTER CONTINUADO
Seção I
Do Aproveitamento da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado
Art. 28 - A compensação de que trata o art. 17, § 2o, da Lei Complementar no 101, de 2000, quando da criação ou aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado, no âmbito dos Poderes Executivo e Poder Legislativo, poderá ser realizada a partir do aproveitamento da respectiva margem de expansão de cada órgão ou entidade.
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Seção II
Das Despesas com Pessoal
Art. 29 - Os projetos de lei sobre criação ou transformação de cargos, bem como os relacionados a aumento de gastos com pessoal e encargos sociais deverão ser acompanhados, além de previsão específica nesta Lei, de impacto orçamentário e financeiro com as seguintes informações:
I - demonstrativo do cálculo de impacto orçamentário e financeiro que demonstre a situação orçamentária e financeira antes e depois da tomada de decisão sobre a nova despesa, para o exercício e os dois seguintes;
II - declaração do ordenador de despesas de que existe dotação suficiente e recursos financeiros para atendimento da despesa, com as premissas e metodologias de cálculos utilizadas, conforme estabelece o art. 16 da Lei Complementar no 101, de 2000;
III - comprovação da não-afetação das metas fiscais para o exercício;
IV – medidas de compensação ou comprovação do aproveitamento da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Art. 30 - Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1o, inciso II, o planejamento da despesa com pessoal obedecerá ao anexo VI a esta Lei.
Art. 31 - No exercício de 2019 a realização de serviço extraordinário, quando a despesa houver ultrapassado os 51,3% (cinqüenta e um inteiros e três décimos por cento) e 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento), respectivamente, no Poder Executivo e Legislativo, somente poderá ocorrer quando destinada ao atendimento de relevantes interesses públicos que ensejam situações emergenciais, de risco ou de prejuízo para a sociedade, dentre estes:
I – situações de emergência ou calamidade pública;
II – situações em que possam estar em risco à segurança de pessoas ou bens;
III – a relação custo-benefício se revelar favorável em relação à outra alternativa possível em situações momentâneas;
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CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A POLÍTICA TRIBUTÁRIA DO MUNICÍPIO
Art. 32 - Na política de administração tributária do Município ficam definidas as seguintes diretrizes para 2019, devendo legislação específica dispor sobre:
a) concessão de anistia parcial aos contribuintes inscritos em dívida ativa do Município;
b) concessão de desconto para pagamento em parcela única do IPTU.
CAPÍTULO VII DAS METAS FISCAIS
Art. 33 - As metas de resultado fiscal nominal e primário, fixadas nesta lei: I – serão atualizadas pela lei orçamentária anual;
II – em sua execução admite-se variação em seu cumprimento em até 20% (vinte por cento) das metas fixadas.
Art. 34 - A limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9o da Lei Complementar no 101, de 2000, será efetivada, separadamente, por cada Poder do Município.
§ 1o Constitui critérios para a limitação de empenho e movimentação financeira, a seguinte ordem de prioridade:
I – No Poder Executivo:
a) Diárias;
b) Serviço extraordinário;
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d) Redução de despesas com aquisição de equipamentos e material permanente;
II – No Poder Legislativo
a) Diárias;
b) Realização de serviço extraordinário;
§ 2o Em não sendo suficiente ou inviável sob o ponto de vista de administração, a limitação de empenho poderá ocorrer sobre outras despesas, com exceção:
I – das despesas com pessoal e encargos;
II – das despesas necessárias para o atendimento à saúde da população e ao atendimento do mínimo constitucional na manutenção e desenvolvimento do ensino;
§ 3o Na hipótese da ocorrência do disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo comunicará ao Legislativo, até o vigésimo dia dos meses subsequentes ao final do bimestre, acompanhado dos parâmetros adotados e das estimativas de receitas e despesas, o montante que caberá a cada um na limitação do empenho e da movimentação financeira.
§ 4o O Legislativo, com base na comunicação de que trata o parágrafo anterior publicará ato, até o final do mês em que ocorreu a comunicação, estabelecendo os montantes a serem limitados de empenho e movimentação financeira.
§ 5o Cessada a causa da limitação referida neste artigo, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados serão de forma proporcional às reduções efetivadas.
CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 35 - Os Poder Executivo e Legislativo manterão sistema integrado de execução, fiscalização e acompanhamento do orçamento que permita o cumprimento do art. 166, § 1o, II da Constituição da República e art. 48, §6º da LC nº 101.
Art. 36 - Para fins de cumprimento do art. 62 da Lei Complementar no 101, de 2000, o Município poderá contribuir com despesas de custeio de outro ente da federação, de forma motivada em projeto de lei para cada específico.
Art. 37 - Art. 36 – Se o projeto de lei orçamentária não for votado até 31 de dezembro de 2018 ou, nesta mesma data, não houver sido promulgado ou publicado, por qualquer motivo, até que isto ocorra, a programação dele constante, poderá ser executada integralmente a Proposta Orçamentária para atendimento de despesas correntes da Administração do Poder Executivo e Legislativo, bem como da apresentada por entidades da Administração Direta, para a manutenção dos serviços essenciais e que estejam contemplados nas ações de que trata esta Lei, inclusive quanto as necessárias alterações orçamentárias, até o limite consignado na proposta orçamentária.
Art. 38 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Prefeito de Ibitiara, em 05 de julho de 2018.
JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS OLIVEIRA Prefeito Municipal
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LEI MUNICIPAL Nº 190/2018 DE 06 DE JULHO DE 2018
“Regula a concessão dos benefícios
eventuais da política de Assistência
Social no Município de Ibitiara e da
outras providências."
O PREFEITO MUNICIPAL DE IBITIARA, ESTADO DA BAHIA, no uso de uma
de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a concessão dos benefícios eventuais como direito
garantido na Lei Federal nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da
Assistência Social – LOAS, em seu art. 22, § 1º.
Art. 2º O benefício eventual é uma modalidade de provisão de proteção social
básica, de caráter suplementar e temporário, que integra organicamente as
garantias do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, com fundamentação
nos princípios de cidadania e nos direitos sociais e humanos.
Parágrafo único. Na comprovação das necessidades para a concessão do
benefício eventual são vedadas quaisquer situações de constrangimento ou
vexatórias.
Art. 3º O benefício eventual destina-se aos cidadãos e às famílias com
impossibilidade de arcar, por conta própria, com o enfrentamento de
contingências sociais, cuja ocorrência provoca riscos e fragiliza a manutenção do
indivíduo, a unidade da família e a sobrevivência de seus membros.
Art. 4º
O critério de renda mensal per capita familiar para acesso aos benefícios
eventuais é igual ou inferior a ½ do salário mínimo devendo a família estar
inserida no Programa de Cadastro Único para Programas Sociais – CADUNICO.
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Parágrafo único. As famílias ou indivíduos requerentes devem estar
referenciados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de seu
território.
Art. 5º São formas de benefícios eventuais:
I - auxílio natalidade;
II - auxílio-funeral;
III - vulnerabilidade temporária;
IV - calamidade pública;
Parágrafo único. A prioridade na concessão dos benefícios eventuais será para
a criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, gestantes, a nutriz e os
casos de situações de emergência e estado de calamidade pública.
Art. 6º O benefício eventual, na forma de auxílio natalidade, constitui-se em uma
prestação temporária não contributiva, de assistência social, em bens de
consumo, para reduzir vulnerabilidade provocada por nascimento de membro da
família.
Art. 7° O auxilio natalidade ocorrerá na forma de bens de consumo.
§ 1º Os bens de consumo consistem no enxoval do recém-nascido, incluindo
itens de vestuário, utensílios para alimentação e de higiene, observada a
qualidade que garanta a dignidade e o respeito à família beneficiária.
§ 2º O requerimento do auxilio natalidade deve ser realizado até trinta dias
após o nascimento.
§ 3º O benefício natalidade deve ser atendido até trinta dias após o
requerimento.
§ 4º a gestante deverá comprovar atendimento de Pré-Natal através da carteira
de acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde.
Art. 8º O auxílio natalidade é destinado à família e deverá alcançar,
preferencialmente:
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II – apoio à mãe no caso de morte do recém- nascido;
III – apoio à família no caso da morte da mãe;
IV - outras providências que os operadores da política de assistência social
julgarem necessárias.
Art. 9º O benefício eventual, na forma de auxílio funeral, constitui-se em uma
prestação temporária não contributiva, de assistência social, em bens ou em
prestação de serviço para reduzir vulnerabilidade provocada por morte de
membro da família.
Art. 10° O alcance do beneficio funeral, preferencialmente, será distinto em
modalidade de:
I – custeio das despesas de urna funerária, transporte ou sepultamento;
II – custeio de necessidades urgentes da família para enfrentar os riscos e
vulnerabilidades advindas da morte de um de seus provedores ou membros;
Art. 11º Auxilio funeral ocorrerá na forma de prestação de serviços.
§ 1º Os serviços devem cobrir o custeio de despesas de urna funerária, velório e
sepultamento, incluindo transporte funerário, que garantam a dignidade e o
respeito à família beneficiária.
§ 2º O auxilio requerido em caso de morte, deverá ser atendido em serviço, em
unidade da Assistência Social, devendo ser comprovado o critério de renda para
acesso.
§ 3º O requerimento e a concessão do benefício funeral deverão ser prestados
diretamente pelo órgão gestor.
§ 4º Após a concessão do beneficio, será realizado o estudo social para
verificação e comprovação das vulnerabilidades e dos critérios para o seu acesso,
não sendo comprovada, implicará na devolução ao erário público dos gastos
gerados.
§ 5º O transporte funeral (translado) somente será concedido a pessoas
domiciliadas no município, ou em caso de falecimento de pacientes do SUS
ocorrido em outra cidade.
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Art. 12º Os benefícios natalidade e funeral serão devidos à família em número
igual ao das ocorrências desses eventos.
Art. 13º Os benefícios natalidade e funeral devem ser requeridos diretamente por
integrante da família beneficiária: mãe, pai, parente até segundo grau ou pessoa
autorizada mediante procuração.
Parágrafo único. O requerimento dos benefícios natalidade e funeral deverão ser
apresentados, por membro da família, no prazo de até 30 (trinta) dias após o
parto ou funeral.
Art. 14º A situação de vulnerabilidade temporária caracteriza-se pelo advento de
riscos, perdas e danos a integridade pessoal e familiar, assim entendidos:
I - riscos: ameaça de sérios padecimentos;
II – perdas: privação de bens e de segurança material; e
III - danos: agravos sociais e ofensa.
Parágrafo único: os riscos, as perdas e os danos podem decorrer:
I – Da falta de:
a) acesso a condições e meios para suprir a reprodução social cotidiana do
solicitante e de sua família, principalmente a de alimentação;
b) documentação; e
c) domicilio;
II – da situação de abandono ou da impossibilidade de garantir abrigo aos filhos;
III – da perda circunstancial decorrente da ruptura de vínculos familiares, da
presença de violência física ou psicológica na família ou de situações de ameaça
a vida;
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V – de outras situações sociais que comprometam a sobrevivência mediante
estudo social pelo profissional de referência.
Art. 15° São benefícios eventuais de vulnerabilidade temporária:
I - auxílio alimentação;
II - auxílio aluguel social.
Art. 16° O auxílio alimentação consiste na concessão de alimentação básica para
famílias em situação de vulnerabilidade social que comprometa a sobrevivência
de seus membros integrantes, sobretudo criança, pessoa idosa, pessoa com
deficiência, gestante e nutriz, e mediante parecer técnico social de Assistente
Social.
§ 1 ° O valor do auxílio alimentação será de cestas alimentação definida pelo
órgão gestor da política de assistência social.
§ 2° A concessão de auxílio alimentação é suplementar e temporária embasada
em parecer social por técnico responsável, em casos de extrema vulnerabilidade
social.
Art. 17° O auxílio aluguel social atenderá com valor a ser custeado de até 30% do
salário mínimo e será concedido às famílias nas seguintes situações:
I - famílias removidas em decorrência de vulnerabilidade social;
II - famílias vítimas de Infortúnio Público, (enchentes, incêndios, desabamentos e
outros) que tenham sido removidas de áreas sem condições de retorno mediato,
comprovadas por laudo técnico do órgão municipal competente;
§ 1º Serão utilizados, sob forma de auxílio para locação social, recursos do Fundo
Municipal de Assistência Social para a locação de imóvel habitacional vacante.
§ 2º O auxílio será concedido às pessoas que se encontrem nas situações
excepcionais e temporárias descritas neste artigo, pelo período de 3 (três) meses,
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prorrogáveis por igual período na forma do regulamento.
Art. 18° Poderão ser concedidos outros benefícios eventuais de vulnerabilidade
social, na condição de excepcionalidade, desde que pertinente à política de
assistência social e sejam concedidos para salvaguardar a sobrevivência familiar
e/ou de seus membros, tendo analisada a sua pertinência pela equipe técnica do
CRAS.
Art. 19° As provisões relacionadas a programas, projetos, serviços e benefícios
afetos ao campo da saúde, educação e demais políticas setoriais não se incluem
na condição de benefícios eventuais da assistência social.
Parágrafo único. O fornecimento do serviço ou auxílio dependerá sempre da
existência de dotação orçamentária.
Art. 20° Caberá ao órgão gestor da política de Assistência Social do Município:
I – a coordenação geral, a operacionalização, o acompanhamento, a avaliação da
prestação dos benefícios eventuais, bem como o seu financiamento;
II – a realização de estudos da realidade e monitoramento da demanda para
constante ampliação da concessão dos benefícios eventuais; e
III – a expedição de instruções e instituição de formulários e modelos de
documentos necessários à operacionalização dos benefícios eventuais.
Art. 21° Caberá ao Conselho Municipal de Assistência Social fornecer ao
Município informações sobre irregularidades na execução dos benefícios
eventuais bem como avaliar e propor, a reformulação dos valores dos benefícios
eventuais de auxílio-natalidade e auxílio-funeral.
Art. 22° As despesas decorrentes desta lei ocorrerão por conta de dotação
orçamentária própria, prevista, a cada exercício financeiro, na Lei Orçamentária
Anual.
Parágrafo único. Os recursos financeiros destinados ao custeio dos benefícios
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Art. 23° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as
disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO, 06 DE JULHO DE 2018.
José Roberto dos Santos Oliveira
Prefeito Municipal.
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LEI MUNICIPAL Nº 191/2018 DE 06 DE JULHO DE 2018
“Dispõe sobre a concessão de estágio remunerado para estudantes que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, e dá outras providências.”
O PREFEITO MUNICIPAL DE IBITIARA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a conceder estágio
remunerado ou não, aos estudantes que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental.
Art. 2º - A concessão do estágio remunerado pelo Município deverá observar as
disposições da Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Art. 4º - Os estagiários selecionados para estágio remunerado, farão jus a uma
bolsa auxílio no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo vigente no país, para estudantes de nível superior, e em no máximo 80% (oitenta por cento) do salário mínimo para os demais estudantes.
§1º. Será obrigatória a concessão da Bolsa Auxílio, para estágios de caráter não
obrigatório, facultada a sua concessão para os estágios obrigatórios.
§2º. Para os estágios não obrigatórios, será concedido, além da bolsa, o
auxílio-transporte, no percentual de 5% sobre a bolsa auxílio, apenas quando o Município não prover os meios de deslocamento do estudante.
Art. 5º. As dotações para execução desta Lei são as fixadas na Lei Orçamentária
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Art. 6º –A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Prefeito, em 06 de julho de 2018.
José Roberto dos Santos Oliveira